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UNIVERSIDADE DE MOGI DAS CRUZES

CINTHIA SANTANA QUINTINO

(TEMA)

Mogi das Cruzes, SP


2023
UNIVERSIDADE DE MOGI DAS CRUZES
CINTHIA SANTANA QUINTINO

(TEMA)

Projeto de pesquisa do curso de Enfermagem


apresentado ao Programa Institucional de Bolsas
de Iniciação Científica da Universidade de Mogi
das Cruzes.

Prof. Orientador: Priscila Vautier

Mogi das Cruzes, SP


2023
SUMÁRIO

1) INTRODUÇÃO………………………………………………………………………………….. 4
2) OBJETIVO GERAL.……………………………………………………………………………. 6

2.1 Objetivos específicos……………………………………………………………………..6

3) METODOLOGIA………………………………………………………………………………... 7
4) RESULTADOS ESPERADOS..………………………………………………………………..8
5) CRONOGRAMA DE EXECUÇÃO...…………………………………………………………..9
6) REFERÊNCIAS………………………………………………………………………………...10
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1. INTRODUÇÃO

A Atenção Primária à Saúde (APS) se caracteriza por ter um papel de muita


relevância dentro do Sistema Único de Saúde (SUS), pois nela é estabelecido o
primeiro nível de atenção à saúde, em estabelecimentos de saúde denominados
Unidade Básica de Saúde (UBS) estabelecimento este que não possui equipe de
Saúde da Família e a Unidade de Saúde da Família (USF) estabelecimento com
pelo menos uma equipe de Saúde da Família, As USF e UBS são vistas como
possíveis locais de educação, pesquisa, integração ensino-serviço, inovação e
avaliação tecnológica. Segundo Starfield (2002), os usuários do sistema de saúde
que acreditam possuir uma condição de enfermidade precisam se dirigir a um
profissional capaz de oferecer uma atenção correspondente a sua necessidade
além de auxiliá-los a compreender se sua condição realmente necessita ser
examinada por profissionais mais especializados ou é um assunto ao qual a
atenção básica à saúde e capaz de solucionar. Assim evitando uma sobrecarga
com as demandas de saúde aos demais setores de atenção, com a finalidade de
impedir uma superlotação de usuários nos hospitais, por exemplo.

Os serviços prestados pelo SUS devem ser dispostos em níveis de complexidade


crescente no caso atenção primária, secundária e terciária, onde as Unidades
Básicas de Saúde (UBS), instalação da APS que desempenham ações e
atendimentos voltados à prevenção e promoção da saúde, ela obtém um contato
local mais próximo das pessoas, devendo ser o contato preferencial dos usuários,
a principal porta de entrada do SUS e o centro de atenção das Redes de Atenção à
Saúde, que coordena os fluxos e contrafluxos em toda a RAS (PNAB, 2018).

A motivação para a realização deste estudo veio por intermédio do aprendizado


adquirido durante o curso de Bacharel em Enfermagem na Universidade de Mogi
das Cruzes, onde se obteve a oportunidade de entender a importância do princípio
da hierarquização dos níveis de atenção à saúde do Sistema Único de saúde no
Brasil, da importância que a atenção básica tem como porta de entrada do usuário,
além de buscar entender se realmente ocorre uma demanda desnecessária nas
unidades emergenciais e especializadas, por que isso ocorre, o que leva o usuário
a tomar essa decisão e como isso pode comprometer o seu atendimento, e
acarretar consequências ao fluxo na Rede de Atenção à Saúde (RAS).

É pela atenção básica que a população deve estar vinculada e cadastrada com o
propósito de garantir uma transição entre os níveis de atenção, por exemplo, no
caso de um paciente com hipertireoidismo que é encaminhado pelo médico da APS
para um médico endocrinologista. Mas a um fenômeno mundial que ocorre nos
Serviços de Emergência Hospitalar (SEH), a superlotação, onde a maioria dos
leitos dos níveis secundário e terciário estão lotados, consequentemente a também
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uma demanda de pacientes acamados nos corredores e o tempo de espera para o


atendimento pode levar horas. sendo assim “a relação entre o serviço ofertado pela
organização de saúde e os resultados obtidos” ( Bittencourt, 2009).

Com isso este estudo tem como objetivo apresentar e discutir as intervenções
voltadas para solucionar o problema de superlotação dos serviços de emergência,
que contém casos não urgentes de pessoas hospitalizadas por razões que a
atenção básica à saúde é capaz de atender, percebendo esse fenômeno como
evidência, dentre outras, de baixa efetividade da atenção básica. Neste cenário é
necessário estudar o que leva essas pessoas a procurarem a emergência na
atenção terciária e secundária ao invés das Unidades de Atenção Básica (UBS) na
atenção primária. Com isso, a relevância desse estudo torna-se justificada uma vez
que a superlotação das unidades de emergência sobrecarrega os profissionais de
saúde além de sobrecarregar a própria unidade mantendo filas de espera imensas
e por muitas vezes desnecessária, além dos pacientes estarem suscetíveis a uma
exposição a agentes infecciosos presente no âmbito hospitalar, quando poderiam
desfrutar do atendimento integral na atenção básica, um acompanhamento
longitudinal e a prevenção e promoção da saúde.

Então sobre essas considerações a questão que orienta este estudo é:

Quais são os motivos pelos quais pacientes não urgentes buscam o serviço de
emergência ao invés da Atenção Básica?
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2. OBJETIVO GERAL

Analisar os motivos pelos quais os pacientes não urgentes buscam o serviço de


emergência ao invés da Atenção Básica.

2.1. objetivos específicos

Identificar os principais sintomas dos pacientes que buscam o serviço de


emergência que poderiam ser atendidas na Atenção Básica.
Verificar quais são os pontos de fragilidades no atendimento da atenção básica.
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3. MÉTODOS

O dado estudo terá seu percurso metodológico baseado em uma revisão uma
revisão integrativa da literatura, do tipo qualitativo e de natureza descritiva,
realizado a partir de pesquisas de artigos científicos da literatura acerca do assunto
e delimitação do tema deste projeto.
Primeiramente foi então definido o tema do estudo e feita a elaboração da questão
norteadora para a revisão integrativa, além de se identificar as palavras chaves
para a busca em sites de pesquisa. A questão norteadora foi: Quais são os motivos
pelos quais pacientes não urgentes buscam o serviço de emergência ao invés da
Atenção Básica?

A pesquisa será realizada a partir de uma busca de artigos em base de dados,


como: Scientific Eletronic Library Online (Scielo), Biblioteca virtual de saúde (BVS)
e Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde ( Lilacs), com a
finalidade de selecionar artigos científicos para compor a amostra deste estudo, por
meio de palavras chaves como: Superlotação, Atenção Primária à Saúde, Níveis
de atenção à saúde.
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4. RESULTADO ESPERADO

Espera-se com esse estudo a obtenção de respostas acerca do assunto abordado e


questões feitas ao decorrer da pesquisa, adiante do diagnóstico do tema, a articulação de
soluções realistas para o problema levantado, e entender, o porquê a sua ocorrência no
território definido como local de estudo, para entender os seus impactos socioeconômicos
em nossa sociedade e contribuir para a comunidade científica com uma pesquisa tecnico-
cientifica a fim de nortear e explicar esse fenômeno intrínseco na sociedade brasileira
atual.
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5. CRONOGRAMA DE EXECUÇÃO

Fases Setembro à Janeiro à Abril á Julho á


novembro Março Junho Agosto

Elaboração avançada do x
projeto de pesquisa

Entrega do Relatório Parcial x

Execução da pesquisa x

Levantamento de dados x x
complementares

Análise dos dados x

Redação do relatório final x

Revisão x

Apresentação do relatório final x


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6. REFERÊNCIAS

1 - FIOCRUZ. atenção básica à saúde. Disponível em: <https:\\


pensesus.fiocruz.br/atencao-basica>. Acesso em: 15 abr. 2023.

2 - FERNANDES, Viviane Braga Lima et al. Internações sensíveis na atenção


primária como indicador de avaliação da Estratégia Saúde da Família. Revista de
Saúde Pública, [s.l.], v. 43, n. 6, p.928-936, dez. 2009. Disponível em:
<http://www.scielo.br/scielo.php?
pid=S003489102009000600003&script=sci_abstract&tlng=pt>. Acesso em: 15 abr.
2023.

3 - BITTENCOURT, Roberto José; HORTALE, Virginia Alonso. Intervenções para


solucionar a superlotação nos serviços de emergência hospitalar: uma revisão
sistemática. Cadernos de Saúde Pública, v. 25, n. 7, p. 1-16, 2009.

4 - BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de atenção à saúde; Departamento de


atenção básica; Ministério da saúde. PNAB: Política nacional de atenção básica.
Brasília: Ministério da saúde, 2012. p.110.

5 - STARFIELD, B. Atenção Primária: equilíbrio entre necessidades de saúde,


serviços e tecnologia. Brasília: UNESCO, Ministério da Saúde, 2002. 726 p.

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