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YNOVAPÓS GRADUAÇÃO

CUIDADOS DE ENERMAGEM NA PREVENÇÃO DA VIOLÊNCIA


OBSTÉTRICA NA ESTRATÉGIA DE SAÚDE DA FAMÍLIA.

DAIANY COSTA SANTOS OLIVEIRA


JULLÁYNE RODRIGUES PASSOS
ROSINEIDE NUNES COSTA

IMPERATRIZ-MA
2024
SUMÁRIO

1- INTRODUÇÃO.........................................................................3

2- OBJETIVOS.............................................................................4

3- JUSTIFICATIVA.......................................................................5

4- REVISÃO TEÓRICA................................................................6

5- METODOLOGIA......................................................................7

6- CRONOGRAMA.......................................................................8

7- BIBLIOGRAFIA.........................................................................9

8- ANEXOS.................................................................................
INTRODUÇÃO
A violência obstétrica é vista como caso persistente e complexo na área da
saúde da mulher. Assim, requer medidas para mudar as práticas vivenciadas durante a
assistência no período clínico do ciclo gravídico e puerperal, com finalidade de
amenizar as condutas médicas irrelevantes, que pode causar dor e sofrimento evitáveis
a saúde da mulher (Silva, et al, 2020).
Contudo, a violação desses direitos, consiste em qualquer ato de desrespeito,
maus tratos pelos os profissionais da saúde, agressões verbais, psicológicas e físicas.
Vale ressaltar, quanto a perca de autonomia da parturiente em decidir livremente sobre
seu corpo (Paiva, et al, 2023).
Diante do assunto mencionado, um dos fatores que estar presente entre as
gestantes é a falta de conhecimento o receio em perguntar sobre os processos que irão
ser realizados durante o trabalho de parto. Dessa maneira pode levá-las a se
conformarem com a exploração de seus corpos por diferentes pessoas, aceitando
diversas situações incômodas sem reclamar. Segundo a OMS (2014), gestantes do
mundo todo sofrem abusos, desrespeito, negligência e maus-tratos durante o parto nas
instituições de saúde ( zarnard et al, 2017)
Diante disso, faz-se necessários ações, e análise sobre essa temática visando
identificar fatores de risco associados a violência obstétrica, dando a importância a falta
de conhecimento acerca o que perpetuam a violência na assistência ao parto. Assim
como das implicações que essas condutas podem gerar em termos de saúde materno e
infantil. As evidências são embasadas por políticas públicas e atividades de educação
permanente em saúde na qual tenham como foco estratégias de mudanças nos
padrões que perpetuam a violência na assistência ao parto, melhorando o acolhimento,
a assistência e a experiência da gestante no seu período gravídico-puerperal.
2- OBJETIVOS

2.1. Geral
 Apresentar os cuidados de enfermagem da ESF diante da violência
obstétrica, assim como os fatores que estimulam a proporção de atos inapropriados
durante o ciclo gravídico puerperal.
2.2. Específicos
 Identificar os fatores associados a violência obstétrica
 Listar as formas de violência obstétrica
 Propor ações a ser desenvolvida por profissionais de enfermagem no
combate a violência obstétrica.

3- JUSTIFICATIVA
Diante do contexto de violência obstétrica, conceituada muito relevante no
âmbito da atenção integral à saúde da mulher, ainda necessita ser esclarecida quanto
às implicações para a qualidade de vida e direitos da mulher e inutilizações que
intervêm na saúde da mulher e no núcleo familiar como um todo.
Sabemos que, nas maternidades são realizados partos naturais, e partos que
necessitam de intervenções cirúrgicas. Com isso, infelizmente ainda assim é realizada a
manobra Kristeller, aplicada sob a justificativa de adiantar o trabalho de parto, embora
seja um procedimento não indicado pela literatura médica por estar relacionada a
sofrimentos maternos e neonatais.
No que se refere à participação do enfermeiro na realização desse tipo de
desumanidade, entende-se que o Conselho Federal de Enfermagem considera a
mesma inapropriada durante o trabalho de parto e não deve ser realizada por ser
considerada uma violência obstétrica.
Diante de tais fundamentações, a temática violência obstétrica objeto deste
estudo, referencia extremamente relevante para agregar complementos de
conhecimentos, sobre a atenção à saúde da mulher e o enfrentamento às violências
sofridas a ela. Portanto, este estudo se justifica enquanto oportunidade de ampliação de
conhecimentos significativos no contexto dessa realidade e na perspectiva da
necessidade de maior compreensão sobre a importância de atendimento de qualidade
à população feminina nos espaços de saúde, voltados para garantir maior acesso e
resolutividade das situações relacionadas à violência obstétrica.
4- REVISÃO TEÓRICA
A VO abrange engloba uma grande quantidade de atos e dentre as elas as mais
encontradas estão as prática rotineiras de violência física, inclui situações como toques
vaginais dolorosos e repetitivos, manobras de Kristeller (aplicação de pressão na parte
superior do útero durante o período expulsivo), cesáreas desnecessárias, episiotomias,
intervenções sem anestesias, imobilizações desnecessárias (Viella,2023)
De acordo com (Viella 2023) a também a violência não consentimentos engloba
a realização de procedimentos ou escolha de tratamento sem que a paciente ou o
representante legal tenha conhecimento e consentimento. A episiotomias também pode
enquadrar-se nessa categoria, além de não seguimento do plano de parto e não
explicação sobre as consequências das escolhas feitas para o tratamento. Já A não
confidencialidade do cuidado, refere-se à falta de privacidade no momento do parto e o
compartilhamento de informações relacionadas a parturiente.
Ademais a não dignidade do cuidado são as ações de humilhação, xingamentos,
a comunicação de forma desrespeitosa, a ridicularizarão da dor, além da
desvalorização dos pedidos de ajuda como também discriminação baseada em certos
atributos, exemplifica o tratamento diferencial com base nos atributos pessoais da
paciente, os mais comuns são relacionados a etnia, idade, estado civil, status
econômico, além de grau de escolaridade e dentre outras formas de agressões
(Fraga,2022).
De modo geral, as ações recomendadas discorrem sobre a atenção integral à
mulher, do compartilhamento de informações com a gestante e acompanhante e
tratamento da dor. As diretrizes buscam a redução de intervenções médicas
desnecessárias, onde as equipes de prestação de assistência, médica e de
enfermagem, não devem interferir no trabalho de parto e parto de forma a acelerá-lo,
exceto quando existir riscos reais de complicações (Fraga,2023).

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5- METODOLOGIA
Trata-se de um estudo bibliográfico e natureza qualitativa. A pesquisa
bibliográfica é o levantamento ou revisão de obras publicadas sobre a teoria que irá
direcionar o trabalho científico o que necessita uma dedicação, estudo e análise pelo
pesquisador que irá executar o trabalho científico e tem como objetivo reunir e analisar
textos publicados, para apoiar o trabalho científico (Brito, et al, 2021).
Pesquisa qualitativa é fundamentalmente interpretativa, ou seja, o pesquisador
faz uma interpretação dos dados partindo de uma visão holística dos fenômenos social.
“Isso explica por que estudos de pesquisa qualitativa aparecem como visões amplas em
vez de microanálises (Brito et al 2021).

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6- CRONOGRAMA

MES/ETA M M M M M M M M M M M
PAS ês/ano ês ês ês ês ês ês ês ês ês ês
Escolha X
do tema
Levanta X X X
mento
bibliográfico
Elaboraç X
ão do
anteprojeto
Apresent X
ação do projeto
Coleta de X X X X
dados
Análise X X X
dos dados
Organiza X
ção do
roteiro/partes
Redação X X
do trabalho
Revisão X
e redação final
Entrega X
da monografia
Defesa X
da monografia
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7-BIBLIOGRAFIA
BRITO, A. P. G.; OLIVEIRA, G.S.; SILVA, B. A. a importância da pesquisa
bibliográfica no desenvolvimento de pesquisas qualitativas na área de educação.
Cadernos da Fucamp, v.20, n.44, p.1-15/2021.
FRAGA, A.R. atuação do enfermeiro no enfrentamento à violência
obstétrica: revisão integrativa. Goiânia, 2022.
FRANCISCO, et al. Experiência e percepção de puérperas sobre violência
obstétrica. Minas Gerais, 2023, vol 27.
SANTOS ALM, SOUZA MHT DE. elaboração de novas tecnologias em
enfermagem: utilização de uma cartilha para prevenção. Rev enferm UFPE on line.,
Recife, 11(10):3893-8, out., 2017.
TERMO DE CONSENTIMENTO LIVRE E ESCLARECIDO

IV - CONSENTIMENTO LIVRE E ESCLARECIDO - Resolução 196/96 CONEP


O respeito devido à dignidade humana exige que toda pesquisa se processe
após consentimento livre e esclarecido dos sujeitos, indivíduos ou grupos que por si
e/ou por seus representantes legais manifestem a sua anuência à participação na
pesquisa.
IV.1 - Exige-se que o esclarecimento dos sujeitos se faça em linguagem
acessível e que inclua necessariamente os seguintes aspectos:
a) a justificativa, os objetivos e os procedimentos que serão utilizados na
pesquisa;
b) os desconfortos e riscos possíveis e os benefícios esperados;
c) os métodos alternativos existentes;
d) a forma de acompanhamento e assistência, assim como seus responsáveis;
e) a garantia de esclarecimento, antes e durante o curso da pesquisa, sobre a
metodologia, informando a possibilidade de inclusão em grupo controle ou placebo;
f) a liberdade do sujeito se recusar a participar ou retirar seu consentimento, em
qualquer fase da pesquisa, sem penalização alguma e sem prejuízo ao seu cuidado;
g) a garantia do sigilo que assegure a privacidade dos sujeitos quanto aos dados
confidenciais envolvidos na pesquisa;
h) as formas de ressarcimento das despesas decorrentes da participação na pesquisa;
e
i) as formas de indenização diante de eventuais danos decorrentes da pesquisa.
IV.2 - O termo de consentimento livre e esclarecido obedecerá aos seguintes
requisitos:
a) ser elaborado pelo pesquisador responsável, expressando o cumprimento de cada
uma das exigências acima;
b) ser aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa que referenda a investigação;
c) ser assinado ou identificado por impressão dactiloscópica, por todos e cada um dos
sujeitos da pesquisa ou por seus representantes legais; e
d) ser elaborado em duas vias, sendo uma retida pelo sujeito da pesquisa ou por seu
representante legal e uma arquivada pelo pesquisador.
IV.3 - Nos casos em que haja qualquer restrição à liberdade ou ao
esclarecimento necessários para o adequado consentimento, deve-se ainda observar:
a) em pesquisas envolvendo crianças e adolescentes, portadores de perturbação ou
doença mental e sujeitos em situação de substancial diminuição em suas capacidades
de consentimento, deverá haver justificação clara da escolha dos sujeitos da pesquisa,
especificada no protocolo, aprovada pelo Comitê de Ética em Pesquisa, e cumprir as
exigências do consentimento livre e esclarecido, através dos representantes legais dos
referidos sujeitos, sem suspensão do direito de informação do indivíduo, no limite de
sua capacidade;
b) a liberdade do consentimento deverá ser particularmente garantida para aqueles
sujeitos que, embora adultos e capazes, estejam expostos a condicionamentos
específicos ou à influência de autoridade, especialmente estudantes, militares,
empregados, presidiários, internos em centros de readaptação, casas-abrigo, asilos,
associações religiosas e semelhantes, assegurando-lhes a inteira liberdade de
participar ou não da pesquisa, sem quaisquer represálias;
c) nos casos em que seja impossível registrar o consentimento livre e esclarecido, tal
fato deve ser devidamente documentado com explicação das causas da impossibilidade
e parecer do Comitê de Ética em Pesquisa;
d) as pesquisas em pessoas com o diagnóstico de morte encefálica só podem ser
realizadas desde que estejam preenchidas as seguintes condições:
- documento comprobatório da morte encefálica (atestado de óbito);
- consentimento explícito dos familiares e/ou do responsável legal, ou manifestação
prévia da vontade da pessoa;
- respeito total à dignidade do ser humano sem mutilação ou violação do corpo;
- sem ônus econômico financeiro adicional à família;
- sem prejuízo para outros pacientes aguardando internação ou tratamento;
- possibilidade de obter conhecimento científico relevante, novo e que não possa ser
obtido de outra maneira;
e) em comunidades culturalmente diferenciadas, inclusive indígenas, deve-se contar
com a anuência antecipada da comunidade através dos seus próprios líderes, não se
dispensando, porém, esforços no sentido de obtenção do consentimento individual;
f) quando o mérito da pesquisa depender de alguma restrição de informações aos
sujeitos, tal fato deve ser devidamente explicitado e justificado pelo pesquisador e
submetido ao Comitê de Ética em Pesquisa. Os dados obtidos a partir dos sujeitos da
pesquisa não poderão ser usados para outros fins que os não previstos no protocolo
e/ou no consentimento.

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