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Saúde da mulher
Área predominante:
Violência na gestante
Motivação
A motivação pela escolha na área surgiu ao cursar a disciplina no ensino clinico pratico de saúde da
mulher, nos despertou para essa área, o qual obtivemos os primeiros conhecimentos acerca da temática
e sendo marcante a influência da equipe de docentes, na maternidade Fernandes Magalhães, ali nos fez
refletir sobre a importância que o nascimento de um filho tem para uma mulher.
Justificativa
(Aguiar, 2010; Milbrath et al., 2010) (Oliveira et al., 2010; Santos, 2012; Carneiro, 2015;
Oliveira, 2015; Regis, 2016)
Foi realizada uma pesquisa através do portal regional da biblioteca virtual em saúde (BVS) nas bases de dados Índice da Literatura Científica e
Técnica da América Latina e Caribe,.BASES 3 MEDLINE, BDENF E LILACS no período de MARÇO de 2019, utilizando os descritores: GESTANTE,
VIOLÊNCIA OBSTÉTRICA, ENFERMAGEM . Utilizamos como critérios e inclusão e exclusão artigos entre os anos de 2006 a 2017.
Foi realizada uma busca inicial, utilizando os descritores individualmente, apresentado na tabela 1.
Descritores
7 5 5
GESTANTE+VIOLÊNCIA OBSTÉTRICA
ENFERMAGEM+VIÔLENCIA OBSTÉTRICA 33 30 6
2016 Sadler, Michelle; Santos, Mário Jds; Ruiz-Berdún, Dolores; Rojas, Indo além do desrespeito e abuso: abordando MEDLI
Gonzalo Leiva; Skoko, Elena; Gillen, Patricia; Clausen, Jette A. as dimensões estruturais da violência
obstétrica. NE
2017 Cardoso, Ferdinand José da Costa; Costa, Ana Carla Marques da; Violência obstétrica institucional no parto: BDENF
Almeida, Mayron Morais; Santos, Thiago Sampaio dos; Oliveira, Percepção de profissionais da saúde
Francisco Braz Milanez.
Revisão de Literatura
Com o decorrer dessa pesquisa, foi possível observar que diversas questões e situações históricas e que se repetem no cotidiano atual influenciam no tratamento recebido pela mulher gestante e parturiente nos hospitais, e que a violência obstétrica não é de
modo algum um fenômeno que ocorre sem relações ou bases externas ou que este é ainda, de responsabilidade apenas da área da saúde, tampouco é apenas uma questão social, se apresentando assim como um misto das questões que atravessam os dois
campos, a medicina e a sociedade, e pelas situações que pertencem ou transitam por ambas.
(Diniz, et al. 2015).
Gestante
A violência obstétrica se baseia são a já vista questão de gênero que naturaliza a violência sofrida pela mulher, a violação de direitos nas instituições como a privação ao acompanhante, a negligência dos cuidados em saúde e a diferença no cuidado oferecido de
acordo com a classe social do paciente, as hierarquias estabelecidas nas instituições que dificultam a realização de práticas humanizadas pelos profissionais que acreditam nelas, definições de Dalberg et al. (2007)
Violência obstétrica
É a prática de procedimentos e condutas que desrespeitem e agridam a mulher na hora do gestação, parto, nascimento ou pós-parto. Na prática, se considera violência obstétrica os atos agressivos tanto de forma psicológica quanto física.
(Hemmerson Magioni, 2014)
"Violência obstétrica ainda é um conceito em construção. Transita entre o desrespeito humano durante o cuidado ao nascimento até a prática de condutas médicas sem respaldo científico", explica (Hemmerson Magioni 2014), médico
obstetra fundador do Instituto Nascer.
As práticas violentas com gestantes e mães que estão dando a luz também podem consistir em rotinas e normas que já se sabe que são desnecessárias, mas são feitas mesmo que não respeitem os seus corpos.(Hemmerson Magioni, 2014).
Tipos de violência obstétrica
Não cumprimento dos padrões profissionais de cuidado (por exemplo, negligência durante o parto)
Discriminação com base em idade, etnia, classe social ou condições médicas.
Impedir livre posição e movimentação durante o trabalho de parto
Más condições do sistema de saúde (falta de recursos)
Abuso físico (bater ou beliscar, por exemplo)
Impedir que a mulher grite ou se expresse
Abuso verbal (linguagem rude ou dura)
Não oferecer métodos de alívio da dor
Restrição de alimentação e bebida
Episiotomia (ou "pique") de rotina
Manobra de Kristeller
Ocitocina sintética
Lavagem intestinal (hermerson Magioni, 2014)
Manobra de kristeller
A manobra de Kristeller é uma manobra obstétrica executada durante o parto que consiste na aplicação de pressão na
parte superior do útero com o objetivo de facilitar a saída do bebê. A manobra foi idealizada pelo ginecologista alemão
Samuel Kristeller (1820–1900), que a descreveu em 1867. É realizada por auxiliar do obstetra, juntando-se as duas mãos no
fundo do útero, sobre a parede abdominal, com os polegares voltados para frente, tracionando-se o fundo do útero em
direção à pelve, no exato momento em que ocorre uma contração uterina durante o parto natural. Pode também ser
utilizada durante a cirurgia cesárea. É importante ressaltar que "A manobra de Kristeller é reconhecidamente danosa à
saúde e, ao mesmo tempo, ineficaz, causando à parturiente o desconforto da dor provocada e também o trauma que se
seguirá indefinidamente”. (REIS, 2005)
Cuidados de enfermagem na manobra de kristeller
Musicoterapia
(enferm. Foco, 2018)
Conclusão
Achamos importante dar oportunidade para as mulheres que dependem do serviço, falarem
tudo que sentem e acham. Afinal, o período gravídico é repleto de dúvidas e inseguranças e
dar essa abertura para elas expressarem suas opiniões seria de tamanha importância.
Destacando que estas práticas precisam incluir todos os atores envolvidos nas situações de
violência, ou seja, as mulheres, os profissionais; a população como um todo e as instituições.
Dessa forma, para que possa transformar a forma de nascer não só no Brasil, mas em todo o
mundo. A mulher merecer parir com dignidade e o bebê merece nascer com tranquilidade e
segurança. (Michel Odent, 2017.)
Referências
https://www.arca.fiocruz.br/bitstream/icict/29744/2/DEIXAR%20DE%20FAZER%20MANOBRA%20DE%20KRISTELLER.pdf
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experiência de violência hospitalar no
GUERREIRO, E. M. et al. O cuidado pré-natal na atenção básica de saúde sob o olhar de gestantes e enfermeiros. Rev. Min. Enferm.;16(3): 315-323, jul./set., 2012.
FIORETTI, Bia. Documentário: Nascer no Brasil: parto, da violência obstétrica
http://www.facene.com.br/wp-content/uploads/2010/11/5.-A-IMPORT%C3%82NCIA-DA-ENFERMAGEM-NO-PARTO_PRONTO.pdf
https://infomedicarascunho.fandom.com/pt-br/wiki/Fisiologia_da_Mulher
AGUIAR, J. M.; OLIVEIRA, A. F. P. L.; SCHRAIBER, L. B. Violência institucional, autoridade médica e poder nas maternidades sob a ótica dos profissionais de saúde. Cad.
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2006. BRASIL. Ministério da Saúde. Violência Obstétrica é Violência Contra a Mulher. Mulheres em luta pela abolição da violência obstétrica. Rio de janeiro, 2019.
LEAL, Maria do Carmo et al . Intervenções obstétricas durante o trabalho de parto e parto em mulheres brasileiras de risco habitual. Cad. Saúde Pública, Rio de
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GALINDO, Rogério. Médicos pedirão a prefeito que vete divulgação de itens de violência obstétrica. Gazeta do Povo. Disponível em Acesso em 20 de maio
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