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CENTRO DE FORMAÇÃO, APERFEIÇOAMENTO PROFISSIONAL E PESQUISA EM SAÚDE

E EDUCAÇÃO INCLUSIVA.

PROJETO FINAL DE CONCLUSÃO DE CURSO

PÓS-GRADUAÇÃO lato sensu DE ENFERMAGEM EM TERAPIA INTENSIVA

Acompanhantes em unidades de terapia intensiva


pediátrica e suas contribuições

AUTORES: FERNANDA BATISTA ESTEVES;


MELÂNIA BEATRIZ DA SILVA LUCENA

ORIENTADOR: RAPHAELLA PRESBYTERO REIS

NOTA FINAL:

_________________________________________
Docente responsável pela correção
PERNAMBUCO, 2023
FERNANDA BATISTA ESTEVES;
MELÂNIA BEATRIZ DA SILVA LUCENA

Acompanhantes em unidades de terapia


intensiva pediátrica e suas contribuições

Projeto de conclusão do curso de pós-graduação lato


sensu de Enfermagem em Terapia Intensiva,
certificada pela FACESF e coordenado pela Profa.
Raphaela Presbytero Reis Van Lume
GRUPO CEFAPP
Pernambuco, 2023
Índice

Resumo.............................................................................................................. 4
Abstract..............................................................................................................5
Projeto de Pesquisa..........................................................................................7
1.1 Razões e objetivos da pesquisa.............................................................7
1.1.1 Introdução........................................................................................7
1.1.2 Hipótese........................................................................................ 10
1.1.3 Objetivo......................................................................................... 10
1.2 Plano de trabalho e métodos...............................................................11
1.2.1 Tipo de estudo...............................................................................11
1.2.2 Local..............................................................................................11
1.2.3 Amostra.........................................................................................11
1.2.3.1 Critérios de inclusão...................................................................11
1.2.3.2 Critérios de exclusão..................................................................11
1.2.3.3 Procedimentos...........................................................................11
1.2.4 Variáveis........................................................................................12
1.2.4.1 Variável primária........................................................................12
1.2.4.2 Variáveis secundárias................................................................12
1.2.5 Método estatístico..........................................................................13
1.2.5.1 Cálculo do tamanho da amostra.................................................13
1.2.5.2 Análise estatística......................................................................13
1.2.5.2.1 Testes Estatísticos..................................................................13
1.2.5.2.2 Apresentação dos resultados..................................................13
1.3 Etapas da pesquisa e cronograma.......................................................14
1.3.1 Etapas da pesquisa.......................................................................14
1.3.2 Cronograma...................................................................................15
1.4 Relação de materiais necessários.......................................................16
1.5 Orçamento........................................................................................... 17
1.6 Monitorização da pesquisa...................................................................18
1.6.1 Medidas de monitorização da coleta de dados.............................18
1.6.2 Medidas de proteção à confidencialidade.....................................18
1.7 Referências utilizadas..........................................................................19
1.8 Anexo I - Termo de consentimento livre e esclarecido.........................20
2.1 Anexo IV - Curriculum Lattes dos pesquisadores envolvidos..............23
4

Resumo

1. Título. Acompanhantes em unidades de terapia intensiva pediátrica e suas


contribuições.
2. Autor. Fernanda Batista Esteves; Melânia Beatriz da Silva Lucena.
3. Pergunta de Pesquisa. Quais as contribuições dos acompanhantes em
unidade de terapia intensiva pediátrica?
4. Objetivo. Analisar as contribuições dos acompanhantes em unidade de
terapia intensiva pediátrica.
5. Hipótese: Acompanhantes em unidades de terapia intensiva pediátrica e
suas contribuições 50%1.
6. Tipo de estudo. Transversal, prospectivo, de campo, explicativo, descritivo,
observacional, utilizando o método quantitativo.
7. Local. Unidades de terapia intensiva pediátrica em um hospital público na
Cidade do Recife-PE.
8. Amostra. Pacientes pediátricos na UTI de um hospital público na Cidade do
Recife-PE.
9. Variáveis. Primária: Acompanhantes em unidades de terapia intensiva
pediátrica e suas contribuições Secundárias: sexo, idade, parentesco, tempo
de internação do paciente, acolhimento e esclarecimento.
10. Método estatístico. Escolheu-se a amostra por conveniência, sendo a
mesma denominada censitária. Análise estatística: Utilizar-se-á estatística
descritiva.
11. Procedimentos: Após ser aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa
com Seres Humanos (CEP), será realizado um acompanhamento na rotina do
setor em questão, será observada a equipe de saúde, o comportamento dos
mesmos e dos acompanhantes e das crianças durante os períodos das visitas
hospitalares, sem interferir no ambiente ou no processo de atendimento à
saúde. Serão realizados esclarecimentos sobre a pesquisa e aos que
concordarem em participar será entregues o Termo de Consentimento Livre e
Esclarecido (TCLE) para leitura e assinatura antes do início das entrevistas. As
entrevistas serão realizadas no lugar de espera na entrada da UTI do hospital
em estudo, no horário menos movimentado para evitar interrupção, portanto a
coleta de dados ocorrerá após os horários de visita estabelecidos na instituição
sendo: das 10 horas às 11 horas da manhã, das 16 horas às 17 horas da tarde
e das 20 horas às 21 horas da noite.
12. Descritores. Acompanhantes de Pacientes. Hospitalização. Unidade de
Terapia Intensiva Pediátrica.
5

Abstract

1. Title. Companions in pediatric intensive care units and their contributions.


2. Author. Fernanda Batista Esteves; Melânia Beatriz da Silva Lucena.
3. Research Question. What are the contributions of companions in a pediatric
intensive care unit?
4. Objective. Analyze the contributions of companions in a pediatric intensive
care unit.
5. Hypothesis: Companions in pediatric intensive care units and their
contributions 50%1.
6. Type of study. Cross-sectional, prospective, field, explanatory, descriptive,
observational, using the quantitative method.
7. Location. Pediatric intensive care units in a public hospital in the city of
Recife-PE.
8. Sample. Pediatric patients in the ICU of a public hospital in the city of Recife-
PE.
9. Variables. Primary: Companions in pediatric intensive care units and their
contributions Secondary: gender, age, relationship, length of stay of the patient,
reception and clarification.
10. Statistical method. The sample was chosen for convenience and is called
census. Statistical analysis: Descriptive statistics will be used.
11. Procedures: After being approved by the Human Research Ethics
Committee (CEP), routine monitoring of the sector in question will be carried
out, the health team will be observed, their behavior and that of companions
and children during the periods of hospital visits, without interfering with the
environment or the health care process. Clarifications will be provided about the
research and those who agree to participate will be given the Free and Informed
Consent Form (ICF) to read and sign before the interviews begin. The
interviews will be carried out in the waiting area at the entrance to the ICU of the
hospital under study, at the least busy time to avoid interruptions, therefore data
collection will take place after the visiting hours established at the institution:
from 10 am to 11 am, from 4pm to 5pm in the afternoon and from 8pm to 9pm
at night.
12. Descriptors. Patient Companions. Hospitalization. Pediatric Intensive Care
Unit.
6

Informações Gerais

a) Instituição:

FACESF. NÚCLEO DE PÓS-GRADUAÇÃO: GRUPO CEFAPP

b) Pesquisador principal:

Fernanda Batista Esteves


enfasteves40@gmail.com
Graduada em Enfermagem pela FAESC – Faculdade da Escada-PE
Pós Graduanda em Urgência Emergência e Unidade de Terapia Intensiva, pela
FACESF – GRUPO CEFAPP.

Melânia Beatriz da Silva Lucena


melania.1@hotmail.com
Graduada em Enfermagem pelo Centro Universitário-UNIFAVIP-Caruaru-PE
Pós-Graduada em Saúde Pública com Ênfase em Enfermagem do Trabalho –
pela FAVENI
Pós Graduanda em Urgência Emergência e Unidade de Terapia Intensiva, pela
FACESF – GRUPO CEFAPP.

c) Orientador:

Raphaela Presbytero Reis


raphapresbyteroreis@gmail.com
Enfermeira, especialista em saúde da criança, terapia intensiva, urgência e
emergência, educação em saúde, metodologia científica, Mestre em Ciências
da Saúde- UNIFESP, Doutora em Biotecnologia da Saúde – UFAL, pós-doitora
em ciências, pesquisadora da Havard Scholl online, Pós-Doutoranda em
Neurociências em autismo – UFPE. Atua atualmente como docente de pós-
graduação dos núcleos da FACESF – GRUPO CEFAPP, como pesquisadora
de grupo do CnPq, pesquisadora voluntária em temas relacionados ao autismo,
palestrante e conferencista. Fone: 81 98568 5651
7

Projeto de Pesquisa

1.1 Razões e objetivos da pesquisa

1.1.1 Introdução

O processo de hospitalização na infância gera na família diversos


sentimentos como estresse, aversão e receio, como também, culpa, pois os
mesmo se responsabilizam pela situação clínica da criança. Na proporção que
o estado de saúde destas se agrava, havendo necessidade de uma
transferência para a Unidade de Terapia Intensiva (UTI), normalmente
manifesta-se um pressentimento de espanto, incapacidade, frustração e medo,
tanto para os pais, quanto para as crianças1.
Sabe-se que a internação é uma ocorrência crítica e difícil na vida de
qualquer indivíduo, principalmente quando se refere à criança, uma vez que
este processo pode acarretar diversas transformações na rotina diária do
contexto familiar, chegando há muitas vezes interferir no relacionamento
destes2.
A criança hospitalizada é exposta a situações desagradáveis, em
consequência da piora do seu estado de saúde exacerbando sentimentos
negativos relacionados à insegurança causada pela necessidade da realização
de novos exames e aparelhos sofisticados. Sendo assim, quando a situação da
criança se agrava e a família é notificada da necessidade de uma unidade de
tratamento intensivo, surge uma sensação de estranheza e impotência,
carreada de stress, ansiedade e temor na criança e nos pais, devido à analogia
imediata entre UTI e morte, associada à separação temporária do filho3.
O acompanhamento durante o intervalo de tempo de internação dos
indivíduos por um acompanhante é fundamental, visto que dessa maneira pode
se diminuir os problemas psíquicos e físicos decorrentes da hospitalização.
Logo, é de suma importância salientar que as vantagens e os benefícios
facultados por meio do acesso e existência do acompanhante em qualquer
serviço de saúde são preconizados e assegurados por meio da Organização
Mundial de Saúde (OMS)1.
O acompanhante pode ser qualquer membro da família ou outros desde
que receba da equipe de enfermagem um atendimento humanizado.
8

O cuidar humanizado presume que o profissional de saúde escute não


apenas as principais queixas referidas pela criança hospitalizada, como
também dê atenção ao seu acompanhante que, muitas vezes, se angustia, tem
dúvidas sobre o tratamento e sofre com o medo de uma provável perda de seu
ente querido, conforme a gravidade da doença, pois sua rotina doméstica e de
trabalho é alterada em função da internação da criança e suas emoções podem
estar afloradas, dificultando as relações no ambiente hospitalar4.
A presença de um acompanhante, principalmente sendo da família e em
especial a mãe motiva e mantém uma relação interpessoal entre o profissional,
a criança e respectivamente com seu cuidador, diminuindo os impactos
negativos consequentes da separação familiar e dessa forma auxiliando a
criança há se adaptar ao serviço de saúde, como também proporcionando uma
melhor aceitação ao tratamento e atenuando os motivos estressantes
referentes à patologia, aos procedimentos e ao processo da hospitalização5.
Sendo assim são notáveis os benefícios que o acompanhamento trás,
minimizando o estresse da criança frente à internação, promovendo uma
melhor resposta ao tratamento. Mesmo sendo estabelecida por lei a presença
de um acompanhante para criança na internação, esta não é uma realidade
vista nas instituições principalmente nas UTI’s6.
Levando em consideração as consequências no bem estar
biopsicossocial da falta de um atendimento humanizado às crianças durante os
períodos de hospitalização, e das repercussões psíquicas aos acompanhantes,
faz-se necessário destacar a importância do acompanhante na UTI pediátrica.
Portanto, o presente estudo objetivou avaliar a importância de acompanhantes
em unidades de terapia intensiva pediátrica7.
Hoje em dia observa-se uma alteração na atenção à saúde,
especialmente aquela proporcionada por profissionais que trabalham em
departamentos críticos como a UTI pediatra. Devido ao progresso tecnológico,
estes profissionais terminam se tornando dependentes modificando seus
procedimentos, absolvendo as crenças e esquecendo da humanização da
assistência proporcionada se tornando somente técnicos no desempenho. Tal
caso vem passando por reforma, com transformações no projeto da assistência
e alterações nas táticas da prestação do cuidado mais humano, procurando
retomar a humanização8.
9

A humanização tem sido empregada firmemente no setor da saúde. É o


apoio de um vasto conjunto de ações, mas não tem um significado mais claro,
na maioria das vezes instituindo a forma de assistência que dar valor a
qualidade do cuidado no entendimento técnico, agregada à importância dos
direitos do paciente, de sua subjetividade e tradição, além do prestígio do
profissional. Tal opinião espera-se nortear um novo modo de assistência no
cuidado em saúde9. A compreensão pelos profissionais de saúde de como os
pais encara a internação de um filho em UTI pediatra, de como o lugar se torna
temível, por causa da relação com o desconhecido, evidencia a valorização de
um enfoque acolhedor a essa família, transformando a visão desse lugar, ou
diminuindo o medo10.
Entretanto, comover o profissional quanto à importância do
comparecimento da família para a confiança nessa situação, adicionar valores,
dividir a responsabilidade, é entrar em uma confusão acusado, onde a família
consente ser coadjuvante no procedimento de recuperação e cura tornando-se
parte complementar e principal do mesmo1.
O entendimento equipe/família é indispensável e direciona essa
afinidade, se atende esse paciente de forma diferenciada, a família sente-se
com mais segurança. Já que existe um entendimento efetivo, a assistência se
torna mais humanizada se colocando no lugar do outro11.
Os pais avaliam o fato de os profissionais mostrarem consideração e
atenção para com eles e com a criança, instituindo elos de afetividade e
certeza, além de reconhecimento pelo cuidado1.
O cuidado humanizado em UTI pediatra precisa ter como objetivo
fundamental a conservação da dignidade do paciente e a importância aos seus
direitos. E para que esta seja conseguida são imprescindíveis conceitos, tais
como: agilidade de acolhimento, melhoria dos espaços para o profissional de
saúde e familiares e o fornecimento de dados acessíveis e adequados,
avaliando o paciente e a família. Evidencia-se ainda que a visita dos familiares,
o toque, a fala de um membro da família com o paciente que está nesse lugar é
de suma importância não apenas na sua recuperação como também na
certeza de que o mesmo se encontra sozinho e sim com pessoas que o amam
e proporcionam um carinho sem medição, tão expressivo na ocasião de
angústia12.
10

Com tantas esperanças a respeito dos melhoramentos desenvolvido no


uso das tecnologias na assistência de enfermagem era de se esperar que
esses recursos amenizem o sofrimento e a dor do paciente. Porém, isso nem
sempre é verídico e é nesse tempo que a máquina proporciona seus limites
atribuídos pela condição não humana de ser, que o aprendizado profissional da
equipe de enfermagem tem que se mostrar empenhado com a atenção
humanizada e fazendo valer uma assistência necessariamente humana13.
O cuidado voltado à criança vem passando por diversas e significativas
modificações em alguns países, especialmente depois do século XIX, em
consequência das alterações na assistência à saúde, na importância e
relevância que a criança possui para a população e na atenção com os
assuntos pertinentes ao processo de humanização durante o processo de
cuidar. Para tal, foi necessário suceder mudanças na categorização da
definição de criança, entendida como um ser humano em desenvolvimento nos
âmbitos psicossocial e físico1.
Diante disso, este processo é mais intensificado, quando está
relacionada à criança, devido à dificuldade desta se adaptar à nova rotina, bem
como seus sentimentos são mais intensos e há uma maior proporção de
alterações nas suas dimensões psicológica, física e social12.
Portanto considerando a inexistência de uma pesquisa que determine o
número de acompanhantes em unidades de terapia intensiva pediátrica e suas
contribuições ou em partes dele, faz-se relevante responder a pergunta de
pesquisa: Quais as contribuições dos acompanhantes em unidade de terapia
intensiva pediátrica?

1.1.2 Hipótese

Acompanhantes em unidades de terapia intensiva pediátrica e suas


contribuições de 30%1.

1.1.3 Objetivo

Analisar as contribuições dos acompanhantes em unidade de terapia

intensiva pediátrica.
11

1.2 Plano de trabalho e métodos

Este projeto de pesquisa será encaminhado, para avaliação, em um


Comitê da Cidade do Recife. A pesquisa terá início após a aprovação deste
comitê.

1.2.1 Tipo de estudo

Transversal, prospectivo, de campo, explicativo, descritivo,


observacional, utilizando o método quantitativo.

1.2.2 Local

Transversal, prospectivo, de campo, explicativo, descritivo,


observacional, utilizando o método quantitativo.

1.2.3 Amostra

Pacientes pediátricos na UTI de um hospital público na Cidade do


Recife-PE.
1.2.3.1 Critérios de inclusão

Acompanhantes de pacientes pediátricos na UTI.

1.2.3.2 Critérios de exclusão

Os que não são acompanhantes de pacientes pediátricos e os que não


aceitarem a participar do estudo em questão.

1.2.3.3 Procedimentos

Após ser aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa com Seres


Humanos (CEP), será realizado um acompanhamento na rotina do setor em
questão, será observada a equipe de saúde, o comportamento dos mesmos e
dos acompanhantes e das crianças durante os períodos das visitas
hospitalares, sem interferir no ambiente ou no processo de atendimento à
saúde. Serão realizados esclarecimentos sobre a pesquisa e aos que
concordarem em participar será entregues o Termo de Consentimento Livre e
Esclarecido (TCLE) para leitura e assinatura antes do início das entrevistas. As
entrevistas serão realizadas no lugar de espera na entrada da UTI do hospital
em estudo, no horário menos movimentado para evitar interrupção, portanto a
coleta de dados ocorrerá após os horários de visita estabelecidos na instituição
sendo: das 10 horas às 11 horas da manhã, das 16 horas às 17 horas da tarde
e das 20 horas às 21 horas da noite.
12

1.2.4 Variáveis

Será utilizado um formulário de coleta de dados padronizado para a


coleta das variáveis primária e secundárias.

1.2.4.1 Variável primária

Acompanhantes em unidades de terapia intensiva pediátrica e suas


contribuições.

1.2.4.2 Variáveis secundárias

Sexo, idade, parentesco, tempo de internação do paciente, acolhimento


e esclarecimento.
13

1.2.5 Método estatístico

1.2.5.1 Cálculo do tamanho da amostra

Foi realizado o cálculo formal de tamanho da amostra, através do


instrumento específico do Laboratório de Epidemiologia e Estatística.

1.2.5.2 Análise estatística

Os dados serão coletados em um formulário padronizado (anexo III) e os


dados armazenados em uma planinha eletrônica de dados (Microsoft Excel ®
2003. Redmond, WA, EUA). Na qual, cada linha corresponderá a um formulário
de coleta de dados e cada linha aos dados coletados.
A análise estatística será realizada com o teste do qui-quadrado.
Associada a inferência estatística para cada ponto estimado das variáveis, será
calculado o intervalo de confiança de 95% (Gardner, 1989). Os cálculos serão
realizados com o auxílio do aplicativo SPSS® (Versão 13.0).

1.2.5.2.1 Testes Estatísticos

Será utilizada a análise pelo teste do qui-quadrado, para testar a


freqüência da diferença de acurácia.

1.2.5.2.2 Apresentação dos resultados

Serão utilizados tabelas e gráficos para a apresentação dos dados e os


valores de alfa serão apresentados com até quatro casas decimais.
14

1.3 Etapas da pesquisa e cronograma

1.3.1 Etapas da pesquisa

Etapa I – Projeto de Pesquisa. Plano de trabalho para verificar se a hipótese

pode ser negada ou não e para pormenorizar os procedimentos de execução e

divulgação da pesquisa.

Etapa II – Entrega em um Comitê de Ética e Pesquisa da cidade do Recife.

Etapa III – Coleta de dados. Obtenção dos dados previstos.

Etapa IV – Armazenamento dos dados. Registro e organização dos dados

coletados.

Etapa V – Tabulação dos dados. Tabulação e construção de gráficos.

Etapa VI – Análise dos dados. Tentativa de evidenciar as relações expostas

entre os resumos e as variáveis.

Etapa VII – Interpretação dos dados. Procura dar significados mais amplos às

respostas, vinculando-as a outros conhecimentos e explicitação dos resultados

finais, considerados relevantes.

Etapa VIII – Relatório final e Artigo Original. Exposição geral da pesquisa e

elaboração do artigo original.


06/2023
05/2023
04/2023
03/2023
02/2022
01/2022
11/2022
10/2022
09/2022
08/2022
07/2022
06/2022
Mês/Ano
Elaboração do projeto

O|

O = Planejado
1.3.2 Cronograma

Entrega e recebimento

O
O
do Comitê de Ética

O
O
O
Coleta de dados

O| = Planejado e realizado
Armazenamento dos

O
dados

O Tabulação dos dados


Etapas da pesquisa

O
Análise dos dados

Interpretação dos
O
O

dados

Relatório final e Artigo


O
O

Original
15
16

1.4 Relação de materiais necessários

Item Material Quantidade


1 Cópias xerográficas 200
2 Marcador Permanente 2
3 Caneta 04
4 Transporte 01
17

1.5 Orçamento

Item Material Valor em R$


1 Cópias xerográficas 150,00
2 Marcador Permanente 10,00
3 Caneta 8,00
4 Transporte 150,00
Valor Total 318,00

*valores pesquisados em 30/10/2023

OBSERVAÇÃO: O Pesquisador arcará com todo ônus da pesquisa.


18

1.6 Monitorização da pesquisa

1.6.1 Medidas de monitorização da coleta de dados

A qualidade dos dados das fichas de coleta será conferida pela


comparação de observadores. A conferência será realizada por dois
observadores e as discordâncias serão resolvidas por reunião de consenso. Os
dados coletados serão armazenados em uma planilha eletrônica (Microsoft
Excel 2010 para Windows, Microsoft Inc., Redmond, WA).

1.6.2 Medidas de proteção à confidencialidade

A confidencialidade dos sujeitos da pesquisa será mantida, em nenhum


momento ou por quaisquer meios existirá a possibilidade de divulgação pública
dos resultados que permita identificar os dados do sujeito da pesquisa.
19

1.7 Referências utilizadas

1. Almeida CRV. Leite, ICO. Ferreira CB. Corrêa, VAC. O cotidiano no contexto
do adoecimento e da hospitalização. Cadernos de Terapia Ocupacional da
UFSCar. 2016

2. Bernal SCZ, Raimondi DC. Oliveira JLC. Inoe KC. Matsuda LM. Práticas de
identificação do paciente em Unidade de Terapia Intensiva Pediátrica. Cogitare
Enfermagem, 2018.

3. Martins MS. Direitos dos pacientes requeridos em um serviço público de


ouvidoria. Rev da Rede de Enf do Nord. 2015.

4. Peres MA. Wegner W. Kantorski KJC. Gerhardt LM. Magalhães AMM.


Percepção de familiares e cuidadores quanto à segurança do paciente em
unidades de internação pediátrica. Revista Gaúcha de Enfermagem 2018.

5. Oliveira GF. O impacto da hospitalização em crianças de 1 a 5 anos de


idade. Rev da Soc Bra de Psi Hosp. 2015.

6. Rodrigues EM. Assistência em unidade de terapia intensiva pediátrica:


percepção do acompanhante. Rev Interd. 2016.

7. Silva FR. Grupo de acompanhantes de crianças internadas em Unidade de


Terapia Intensiva. Cad de Terapia Ocup UFSCar. 2015.

8. Pauli CM, Bousso SR. Crenças que permeiam a humanização da assistência


em unidade de terapia intensiva pediátrica, Ver de Enf. 2017.

9. Deslanes FS. Análise do discurso oficial sobre a humanização da assistência


hospitalar Instituto Fernandes Figueira, Ciência & Saúde Coletiva, Rio de
Janeiro/ 2019.

10. Lamy ZC. Gomes R. Carvalho MA. Percepção de pais sobre a internação
de seus filhos em unidade de terapia intensiva neonatal, Jornal de Pediatria,
Rio de Janeiro/2017.

11. Faguinello P. Higarashi IH. Marcon SS. O atendimento humanizado em


unidade de terapia intensiva pediátrica: percepção do acompanhante da
criança hospitalizada, Texto Contexto Enf, Florianópolis,/2018.

12. Gequelin J. Percepção de acompanhantes sobre a criança intubada em


UTI pediátrica. Cog Enf. 2017.

13. Pelassalacia JDR. et al. Atuação da equipe de enfermagem em UTI


pediátrica: um enfoque na humanização, Rev. Enf./2018.
20

ANEXOS

1.8 Anexo I - Termo de consentimento livre e esclarecido


Termo de Consentimento Livre e Esclarecido

1 – Título do estudo
Acompanhantes em unidades de terapia intensiva pediátrica e suas
contribuições.

2 – Objetivo do estudo

Analisar as contribuições dos acompanhantes em unidade de terapia


intensiva pediátrica.

2 – Descrições dos procedimentos

Após ser aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa com Seres Humanos
(CEP), será realizado um acompanhamento na rotina do setor em questão,
será observada a equipe de saúde, o comportamento dos mesmos e dos
acompanhantes e das crianças durante os períodos das visitas hospitalares,
sem interferir no ambiente ou no processo de atendimento à saúde. Serão
realizados esclarecimentos sobre a pesquisa e aos que concordarem em
participar será entregues o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido
(TCLE) para leitura e assinatura antes do início das entrevistas. As entrevistas
serão realizadas no lugar de espera na entrada da UTI do hospital em estudo,
no horário menos movimentado para evitar interrupção, portanto a coleta de
dados ocorrerá após os horários de visita estabelecidos na instituição sendo:
das 10 horas às 11 horas da manhã, das 16 horas às 17 horas da tarde e das
20 horas às 21 horas da noite.

4 – Garantia de acesso

Em qualquer etapa do estudo, você terá acesso aos profissionais


responsáveis pela pesquisa para esclarecimento de eventuais dúvidas. Os
principais investigadores são: Fernanda Batista Esteves e Melânia Beatriz da
Silva Lucena que podem ser encontradas no endereço: Rua Deputado Paulo
Viana -34 Cortês-PE, fone: (81) 98225-5754 e (81) 9686-5171 e Raphaela
Presbytero Reis Van-Lume que pode ser encontrada no endereço: Avenida
Visconde de Suassuna, 735, Santo Amaro, Recife-PE.
21

5 – Retirada do consentimento
É garantida a liberdade da retirada de consentimento a qualquer
momento e deixar de participar do estudo, sem quaisquer tipos de prejuízo ao
indivíduo.

6 – Direito de confidencialidade
As informações obtidas serão analisadas em conjunto com outros
indivíduos, não sendo divulgada a identificação de nenhum participante.

7 – Garantia de acesso aos dados


Direito de ser mantido atualizado sobre os resultados parciais das
pesquisas, quando em estudos abertos, ou de resultados que sejam do
conhecimento dos pesquisadores.

8 – Despesas e compensações
Não há despesas pessoais para o participante em qualquer momento do
estudo. Também não há compensação financeira relacionada à sua
participação. Se existir qualquer despesa adicional, ela será absorvida pelo
orçamento da pesquisa.

9 – Princípio de especificidade
O pesquisador tem o compromisso de utilizar os dados e o material
coletado somente para esta pesquisa.
Eu discuti com a RAPHAELA PRESBYTERO REIS sobre a minha decisão em
permitir a realização deste estudo na unidade que coordeno. Entendi todas as
explicações que me foram fornecidas de forma clara e simples, inclusive
permitindo que eu realizasse todas as perguntas e fizesse todas as
observações que eu achei pertinente para entender o que ocorrerá comigo
neste estudo, não me ficando dúvidas sobre a entrevista a que serei
submetidas. Ficaram claros para mim quais são os propósitos do estudo, os
procedimentos a serem realizados, seus desconfortos e riscos, as garantias de
confidencialidade e de esclarecimentos permanentes. Ficou claro também que
minha participação é isenta de despesas. Concordo voluntariamente em
participar deste estudo e poderei retirar o meu consentimento a qualquer
momento, antes ou durante o mesmo, sem penalidades ou prejuízo ou perda
de qualquer benefício que eu possa ter adquirido.

Acredito ter sido suficientemente informado a respeito das informações que li a


respeito da pesquisa
_______________________________________________________
Data / /
Assinatura do participante/representante legal
22

Anexo II - Modelo do formulário de coleta de dados

Acompanhantes em unidades de terapia intensiva pediátrica e suas


contribuições.
FERNANDA BATISTA ESTEVES E MELÂNIA BEATRIZ DA SILVA LUCENA

1. Sexo
1. Feminino
2. Masculino

2. Idade
1. 18 a 25 anos
2. 26 a 30 anos
3. 31 a 35 anos
4. 36 a 40 anos
5. Mais de 40 anos

3. Parentesco?
1. Pai
2. Mãe
3. Tia
4. Irmã
5. Outro: ________________________________________________.

4. Tempo de internação do paciente?


1. 5 dias
2. 5 a 10 dias
3. 11 a 15 dias
4. 16 a 20 dias
5. Mais de 20 dias

5. Você se sente esclarecido (a) a respeito do estado de saúde do


paciente?
1. Sim
2. Não

6. Você se sente acolhido pela equipe de saúde?


1. Sim
2. Não
23

2.1 Anexo IV - Curriculum Lattes dos pesquisadores envolvidos

Currículo Lattes do orientador: URL: http://lattes.cnpq.br/6002120685000352


Currículo Lattes do pesquisador: URL: http://lattes.cnpq.br/8443914870582191
Currículo Lattes do pesquisador: URL: http://lattes.cnpq.br/6040093663291656.

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