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ISSN: 1413-8123
cecilia@claves.fiocruz.br
Associação Brasileira de Pós-Graduação em
Saúde Coletiva
Brasil
Cintra, Renato Fabiano; Amâncio Vieira, Saulo Fabiano; Hall, Rosemar José; Rodrigues Fernandes,
Cristiano
A informação do setor de faturamento como suporte à tomada de decisão: um estudo de caso no
Hospital Universitário da UFGD
Ciência & Saúde Coletiva, vol. 18, núm. 10, octubre, 2013, pp. 3043-3053
Associação Brasileira de Pós-Graduação em Saúde Coletiva
Rio de Janeiro, Brasil
Abstract The public sector is the main financing Resumo O setor público é o principal financiador
agent of hospital admissions and the information das internações hospitalares e as informações ge-
generated constitutes the input for the hospital radas vão constituir o sistema de informação hos-
information network of the Unified Health Sys- pitalar do Sistema Único de Saúde (SUS). O obje-
tem (SUS). This paper seeks to design a report tivo deste artigo é estruturar um modelo de relató-
template to be used for decision-making in both rio visando à utilização em hospitais universitá-
public and university hospitals. The theoretical rios, para a tomada de decisão. Como referencial
approach sought inspiration in discussions about teórico, buscou-se suporte nas discussões acerca
the SUS, hospital institutions, hospital informa- de: SUS, instituição hospitalar, sistemas de infor-
tion systems and decision-making. The method- mações hospitalares e tomada de decisão. Quanto
ological procedures used are characterized as qua- aos procedimentos metodológicos, o mesmo carac-
litative-descriptive methods and were conducted teriza-se como qualitativo-descritivo, sendo de-
in a single case study and action research. The senvolvido por meio de um estudo de caso único e
primary data analysis was carried out in two stages pesquisa-ação. As análises dos dados primários fo-
from January through December 2007 and from ram realizadas em dois momentos: de janeiro a
January through December 2008. Based on these dezembro de 2007 e de janeiro a dezembro de 2008.
periods, the findings were described and the elab- Baseado nestes períodos é descrito o que foi consta-
oration of new reports was presented, with the tado e apresentado para a construção de novos re-
importance and need for each being duly empha- latórios, explicando a importância e a necessidade
sized. Lastly, a structured report template was cre- de cada. Por fim, é estruturado um modelo de rela-
ated for the case study that includes information tório sintético para o caso das informações discu-
1
Universidade Federal da discussed in the article. The conclusion reached is tidas no artigo serem contempladas. Conclui-se que
Grande Dourados. R.
that the hospital information system can become o sistema de informação hospitalar pode se tornar
Leônidas Além 3130/52,
Residencial Itapiri. a potential support tool, as the necessary adjust- uma potencial ferramenta de suporte, à medida
79.813-252 Dourados MS. ments are made and the report is structured to que se façam ajustes e que o relatório estruturado
renatocintra@ufgd.edu.br
2
furnish the institution with an objective commu- possa prover a instituição à tomada de decisão com
Departamento de
Administração, Centro de nication tool for decision-making. uma comunicação objetiva.
Estudos Sociais Aplicados, Key words Information system, Decision-making, Palavras-chave Sistema de informação, Tomada
Universidade Estadual de
Hospital institution, Unified Health System de decisão, Instituição hospitalar, Sistema Único
Londrina
3
Fundação Universidade de Saúde
Regional de Blumenau.
3044
Cintra RF et al.
do um centro de medicina e de pesquisa bio-so- produtos e processos3, mas a atual prática “in-
cial14. Na instituição hospitalar atual “a meta pri- formacional em saúde se constitui em uma limi-
mordial são os cuidados médicos, cuja provisão tante aos avanços necessários para ampliar a ca-
é norteada por normas científico-tecnológicas e pacidade de resposta do Estado brasileiro, na
por requisitos de racionalidade e economia or- busca pela melhoria da situação de saúde”3. Po-
ganizacional”15. dem ser categorizados em: de eficiência (otimizar
Complementar, o hospital pode ser classifi- a utilização dos recursos da melhor maneira pos-
cado quanto à natureza da assistência em: geral e sível; de eficácia (alcançar melhores resultados);
especializado. O primeiro auxilia várias especia- e, de efetividade (obter transformações concre-
lidades na clínica médica e cirúrgica, de forma a tas da situação)2.
limitar sua ação a determinada faixa etária, a um Portanto, os indicadores, seguidos ao longo
grupo da sociedade ou a uma finalidade específi- do tempo, compõem parâmetros pelos quais são
ca. Já o especializado busca assistir aos pacientes comparados continuamente entre si e identificam
com patologias mais específicas ou que predo- o tamanho do problema ou da normalidade. As-
minam em uma região16. É possível ainda reali- sim, o cruzamento dos dados de saúde com os
zar uma diferenciação de objeto entre os hospi- socioeconômicos e os de produção permitem con-
tais universitários e os demais. Esta consiste na clusões importantes para a solução de proble-
promoção à pesquisa e ao ensino, quase que de mas12. Por fim, os processos de produção de sen-
forma indissociável. Neste sentido, um hospital tido e de comunicação “são olhados, porém, como
universitário (HU) é reconhecido como centro questões ex post, para serem tratadas e resolvidas
de pesquisa em ciências da saúde e sociais, para o após existirem as informações e os registros, na
desenvolvimento de pesquisas essenciais ou pu- fase de sua disseminação ou divulgação”3.
ras, focadas para o ensino de graduação, pós-
graduação e educação continuada, abrangendo Tomada de Decisão
profissionais e servidores.
O aparelho de tomada de decisão é compos-
Sistemas de Informações Hospitalares to de um complexo de burocracias que operam
de modo relativamente autônomo e que têm suas
O SIH do SUS é caracterizado como um mo- competências, clientelas e percepções próprias dos
delo do tipo prospectivo, fundamentado na esti- problemas17. Para que as decisões organizacio-
mativa de custos médios aplicados a uma unida- nais sejam tomadas com rapidez e qualidade é
de determinada e tendo uma base de cálculo pré- “importante que as organizações disponham de
definida apoiada no conceito de que os pacientes um sistema de comunicação eficiente, que per-
apresentam características homogêneas quanto mita a rápida circulação da informação e do co-
às variáveis demográficas, sociais e clínicas. Logo, nhecimento, sendo para isso indispensável o su-
reúnem os pacientes em grupos conforme suas porte da tecnologia”18.
semelhanças e características2. Diante disto, a decisão deve ser fruto de um
Estas características tornam o sistema mais processo sistematizado, que envolva o conheci-
previsível no quesito financiamento, permitindo mento do problema a partir do levantamento de
um maior controle e avaliação do faturamento dados, da produção de informação, do estabele-
da rede hospitalar. Além disso, o MS vem adi- cimento de propostas de soluções, da escolha da
tando controles ao sistema como “o tempo mí- decisão e da viabilização, implementação da de-
nimo de internação por tipo de patologia, esta- cisão e análise dos resultados obtidos6. Deste
belecimento de um número máximo de interna- modo, para que haja uma tomada de decisão na
ções de acordo com a população”1, bem como as organização, é necessário ter elementos funda-
que visam redução de fraudes e se valem do cru- mentais como: dados, informações e conheci-
zamento das informações de outros sistemas. mento.
Assim, a combinação das variáveis disponí- Dados “são correntes de fatos brutos que re-
veis permite a construção de um conjunto de in- presentam eventos que estão ocorrendo nas or-
dicadores, cuja utilização será balizada pela ne- ganizações ou no ambiente físico, antes de terem
cessidade do que se almeja avaliar, de acordo com sido organizados e arranjados de uma forma que
a necessidade da instituição e o grau de utilização as pessoas possam entendê-los e usá-los”19 ou
do SIH1. Os indicadores dotam o sistema de saú- “qualquer elemento identificado em sua forma
de de maior e melhor capacidade de diagnóstico/ bruta que, por si só, não conduz a uma compre-
intervenção sobre a realidade, agregando valor a ensão de determinado fato ou situação”20.
3047
Tabela 2. Quantidade e Valor das Internações por Especialidade no HU-UFGD (Ano 2007).
Especialidade Qtde. ano Média mensal Valor R$ ano Média R$ mensal
Clínica Cirúrgica 2.369 197 1.323.033,86 110.252,82
Clínica Médica 2.552 213 1.477.322,77 123.110,23
Clínica Psiquiátrica 221 18 65.402,97 5.450,25
Pneumologia Sanitária 1 0,1 847,04 70,59
Clínica Pediátrica 753 63 698.233,32 58.186,11
Total 5.896 491 3.564.839,96 297.070,00
Fonte: Resultados da Pesquisa, 2009.
Tabela 4. Quantidade e Valor das Internações por Especialidade no HU-UFGD (Ano 2008)
Especialidade Qtde. ano Média mensal Valor R$ ano Média R$ mensal
Clínica Cirúrgica 2.700 225 1.725.288,61 143.774,05
Clínica Médica 2.484 207 1.730.405,54 144.200,46
Clínica Psiquiátrica 245 20 73.682,69 6.140,22
Pneumologia Sanitária 6 0,5 30.420,71 2.535,06
Clínica Pediátrica 831 69 868.924,86 72.410,41
Total 6.266 522 4.428.722,41 369.060,20
Fonte: Resultados da Pesquisa, 2009.
Em síntese, 2008 foi melhor que 2007, em to- nenhum está na lista das Altas Complexidades,
das as especialidades, demonstrando que a troca evidenciando as características de hospital geral.
de tabela a partir de janeiro de 2008 não afetou a Vale destacar que ao centrar esforços na melho-
produção, bem como o processo de faturamento ria da qualidade, a economia nestes procedimen-
hospitalar. O acompanhamento dos indicadores tos abrange metade do que é realizado efetiva-
contribuiu para o melhor desempenho em 2008. mente no hospital.
No que se refere aos outros indicadores, a Outro relatório oficial, denominado pela equi-
taxa de permanência do ano de 2008 foi de 9 dias pe do faturamento do HU como Origem dos Pa-
na média anual, bem acima dos 5,7 realizados cientes, demonstra a cidade em que o paciente
em 2007. É justificado este aumento, devido ao reside, bem como apresenta a utilização em quan-
início do credenciamento em alta complexidade tidade, valor total e valor médio das internações
e à contratação de novas especialidades, visando por especialidade. Pode-se constatar que a utili-
a um melhor suporte à macro-região. A taxa de zação ficou da seguinte maneira no ano de 2008:
ocupação do hospital foi em média de 85%, atin- 63% para Dourados e 37% para a Macro-Região
gindo o máximo desejável pelo MS, e apontando no quesito quantidade; enquanto que no quesito
um crescimento de 6% em relação ao ano anteri- valor, 55% para Dourados e 45% para a Macro-
or. Os dias de permanência foram de 2.875 e a Região. Isto demonstra uma maior complexida-
taxa ociosa caiu para 15%. Nota-se uma evolu- de nos pacientes encaminhados da Macro-Re-
ção nos indicadores como um todo, melhoran- gião, aumentando os valores gastos nos proce-
do a utilização-aproveitamento do recurso pú- dimentos e materiais.
blico aportado ao HU, o qual qualifica o gasto
em saúde no município de Dourados (MS). Estrutura do Relatório Modelo
O modelo oficial elaborado pela equipe do
Departamento de Informática do Ministério da Com o intuito de atender ao ponto central
Saúde (DATASUS-MS) e implantado a partir da deste artigo, que é apresentar uma síntese das
competência de fevereiro de 2008 mostra a fre- informações trabalhadas até o momento, a Ta-
quência em quantidade e percentual dos proce- bela 5 contempla a proposta. Importante ressal-
dimentos realizados no HU. Descreve ainda o tar que as informações selecionadas para com-
nome dos procedimentos, conforme Tabela SUS, por o relatório não foram escolhidas de forma
junto com a especialidade (Clínica). Este relató- aleatória, mas sim em virtude da quantidade de
rio mensal foi transportado em planilha eletrô- vezes que estes itens são utilizados pela institui-
nica com o objetivo de consolidar os dados do ção, bem como a importância que os mesmos
ano, para ter o rol e a complexidade (Tabela SUS) somam no cumprimento das metas quantitati-
dos procedimentos realizados no hospital. A par- vas e qualitativas do contrato de gestão firmado
tir deste relatório pode-se constatar que foram com a SMS.
realizados 391 procedimentos diferentes, ao lon- A Tabela 5 está centrada em dois grandes ei-
go de 2008. Esta informação só pôde ser obtida a xos, a internação e o ambulatório. Apresenta de
partir da implantação deste relatório, demons- uma forma sucinta, tanto o valor total produzi-
trando o rol de procedimentos ofertados pelo do como as quantidades, com uma coluna da
hospital. Do total de 391 procedimentos, 50% média mensal, no caso acima se tem o ano de
das quantidades realizadas em 2008 estão con- 2007 e 2008. Assim, ao longo do ano, o gestor
centradas em apenas 25 procedimentos, os quais pode acompanhar mês a mês a variação do ano
3051
com a base que se pretende analisar. Há ainda, calculado o produzido em 2008 e dividido por
dois indicadores (TOH e TMP) essenciais à aná- 2007 (ano base).
lise da complexidade e utilização da capacidade Foi adicionado neste relatório, até então não
operacional da instituição, bem como a resoluti- discutido, a proporção do valor recebido pelos
vidade do atendimento, que são indicadores apre- entes governamentais, pelo valor global produ-
sentados na Portaria do Ministério da Saúde nº zido (Total Geral da Tabela 5). O cálculo é reali-
1101/0228. O conhecimento da TOH permite cal- zado da seguinte forma: a soma do que foi pro-
cular a TO. Quase que inconscientemente, o ges- duzido pela instituição foi dividida pelos recur-
tor compara os indicadores com o que se pre- sos monetários recebidos. Este item demonstra
tende atingir. O relatório pode ser elaborado ao o retorno do valor investido em saúde, ou seja,
longo do ano (mensal) e comparado com diver- qualifica a aplicação do recurso. Constata-se que
sas bases, verificando a sazonalidade e a variação em 2007 para cada R$ 1 aplicado no HU produ-
de cada item. Permite ainda, que o tomador de ziu-se R$ 0,40 em saúde, enquanto em 2008 ob-
decisão visualize, como um todo e em apenas teve-se R$ 0,47/R$ 1 aplicado, uma melhora de
uma tabela, a produção geral do hospital com os 17%. À primeira vista, este valor pode ser consi-
valores recebidos, podendo conforme for a ne- derado baixo, mas é preciso considerar que a ta-
cessidade, aprofundar em determinado item para bela do SUS não acompanha os reajustes dos
maior compreensão dos fatos. procedimentos particulares ou convênios, que
O relatório expõe a variação das quantida- normalmente representam, em média, de 25 a
des, valores e percentuais e a demonstra de for- 35% do valor de mercado. Desta forma, este va-
ma simples, o que atende ao objetivo da comu- lor salta para R$ 1,35 o que de demonstra um
nicação até o tomador de decisão, principalmen- retorno muito maior do que o aplicado.
te porque no processo de transformação (de)co-
dificação dos dados podem ocorrer distorções.
No item variação (1) 2008-2007 é demonstrado Considerações finais
o valor, a quantidade ou percentual que variou
em relação à base (ano), conforme for o caso. Partindo da perspectiva de que as organizações
Exemplificando, na linha da TOH há a variação devem estar preparadas para suportar o cres-
de 6,11%, ou seja, 85,11% menos 79%. Ao lado cente volume das informações, apresentando es-
direito deste item, há a segunda análise da varia- truturas flexíveis, para que possam tomar deci-
ção (2) 2008/2007, em percentual, para a qual foi sões em tempo hábil, bem como proporcionar
3052
Cintra RF et al.
uma rápida adaptação às mudanças no atendi- recer demandas de análises até então não realiza-
mento das necessidades da população, a presen- das na instituição, motivo pelo qual o gestor
te pesquisa buscou apresentar uma proposta de avançou no conhecimento da instituição. Diante
relatório com o intuito de auxiliar neste proces- disto, o relatório apresentado oferece à institui-
so. Para tanto, foram articulados os seguintes ção uma ferramenta para a tomada de decisão,
objetivos específicos: organizar os indicadores com comunicação e formatação claras e objeti-
hospitalares e ambulatoriais; avaliar a aplicabili- vas, permitindo que as decisões estejam embasa-
dade e a produção de informação desses indica- das no maior número de informações e com co-
dores na gestão hospitalar; e estruturar um mo- nhecimento agregado na análise dos dados, par-
delo de relatório. Em relação a organizar os indi- tindo-se da premissa de que o relatório é confec-
cadores hospitalares e ambulatoriais, foi obser- cionado de forma padrão, disponível em tempo
vada a Portaria 1.101/0228 e outros indicadores hábil ao tomador de decisão na organização.
(como a TO, proporção dos recursos recebidos Vale ressaltar como limitação da pesquisa,
em relação aos recursos devolvidos). que a aplicabilidade do relatório foi testada em
No que tange a avaliar a aplicabilidade e a apenas uma instituição (devido ao objeto de es-
produção de informação desses indicadores na tudo – estudo de caso único e ausência de um
gestão hospitalar, observou-se que são frequen- relatório já testado em outras instituições), sen-
temente utilizados pela direção e gerência. Porém, do que se sugere para futuras pesquisas a utiliza-
anteriormente, a coleta não era realizada de for- ção do mesmo em outros contextos, para que se
ma sistemática, tendo em vista que em geral quem possa vir a ampliar os ganhos institucionais.
coletava os dados na instituição não sabia da Assim, conclui-se que o SIH é uma ferramenta
importância que estes dados trariam no final da potencial, à medida que se façam ajustes, para
cadeia, nem das condições de visibilidade sobre a que os dados possam ser usados de forma regu-
organização do serviço hospitalar, possibilitan- lar e contínua, permitindo, como consequência,
do assim correções e ações futuras. melhor avaliação e controle das informações
No que se refere a estruturar um modelo de prestadas. Afinal, as informações produzidas pelo
relatório para ser utilizado pela instituição, ob- setor de faturamento são de fundamental im-
servou-se que as principais informações foram portância, pois demonstram a produção reali-
sintetizadas em uma tabela, a qual estava organi- zada na instituição, facilitando tanto a verifica-
zada para que as comparações pudessem ser re- ção de pontos de estrangulamento, como a de-
alizadas e ser de fácil visualização, buscando acu- tecção de desperdícios e a correção de procedi-
rar a racionalidade administrativa do gestor e mentos que prejudiquem as ações e os serviços
proporcionar agilidade na tomada de decisão. É de saúde, os quais são voltados à melhoria de
digno de nota que a partir daí, começaram a apa- vida da população.
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