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Conteúdo

• Introdução
• Aplicações
– Sistemas de Informação em Saúde;
– Prontuário Eletrônico do Paciente x Registro Eletrônico de
Saúde;
– Sistemas Especialistas;
– Telessaúde.
• O Profissional da Informática em Saúde
• Certificações e Questões Éticas
Terminologias
– Informática Médica = Informática em Saúde
– Biomédico: profissional que pesquisa as doenças humanas,
seus fatores ambientais e ecoepidemiológicos, com o objetivo
de compreender as causas, efeitos, mecanismos e desenvolver
e/ou aprimorar diagnósticos e tratamentos.
Informática em Saúde
• “Um campo de rápido desenvolvimento científico que
lida com armazenamento, recuperação e uso da
informação, dados e conhecimento biomédicos para a
resolução de problemas e tomada de decisão".
(Blois e Shortliffe, 1990)
• “A Informática Médica é o campo científico que lida com
recursos, dispositivos e métodos para otimizar o
armazenamento, recuperação e gerenciamento de
informações biomédicas.”
(http://www.thenewmedicine.med.br/sobre.htm)
Informática em Saúde
• É uma ciência que tem raízes na história e nas idéias da
teoria da informação.
• É caracterizada por seu objeto (medicina) e seus
métodos (os de gerenciamento de informação)
utilizando TICs.
• Problemas são solucionados através de uma maneira
metódica, seguindo princípios científicos de abstração e
generalização.
Histórico da Informática na Saúde (IS)
• 1890: Uso das máquinas tabuladoras para processar
informação médica, no projeto de automatização das
estatísticas de altas hospitalares do estado de NY;
• Final da década de 40: uso de um dos primeiros
computadores digitais para automatizar o registro de
tumores de um hospital na Alemanha;
• 1959: Proposta de Sistemas de Informação de Apoio à
Decisão Médica;
Histórico da Informática na Saúde (IS)
• 1962: Hospital Computer Project, o primeiro projeto de
informatização hospitalar, realizado em Massachusetts;
– Fomentou programas de admissão e alta, relatórios de
laboratórios e resumos de prescrições.
• 1966: MEDLARS (IndexMedicus, um índice da literatura
médica mundial), primeiro sistema de informação on‐
line disponível publicamente;
• Década 70: Importância da Informática Médica por Peter
Reichertz
Histórico da Informática na Saúde (IS)
• 1972: criação da linguagem MUMPS (Massachussetts
General Hospital Utility for Multiprogramming Systems) ,
voltada aos bancos de dados médicos, que teve um
papel fundamental nos primeiros sistemas de
informação hospitalar e laboratorial, pelo Dr. A. Octo
Barnett da Universidade Harvard;
• 1974: formalização da disciplina de Informática Médica,
e esta passou a ser crescentemente reconhecida como
um componente importante da prática global de
medicina.
Histórico da Informática na Saúde (IS)
• 1974: criação do MYCIN (um dos primeiros sistemas
especialistas de apoio à decisão), desenvolvido pelo Dr.
Edward Shortlife de Stanford;
• 1986: Dr. Donald Lindberg, um dos "pais" da informática
médica americana, tornou‐se o diretor da Biblioteca
Nacional de Medicina (NLM):
– o refinamento adicional do MEDLINE (a base de dados
bibliográficos do MEDLARS);
– desenvolvimento da base de imagens "Ser Humano Visível";
– financiamento de conexões à Internet para hospitais rurais
– projetos de telemedicina.
Histórico IS no Brasil
• Década 70: pequenos grupos de pesquisa e uso dos
primeiros microcomputadores e calculadoras programáveis
comercializados no país.
– UFRJ: Núcleo de Tecnologia de Educação em Saúde (sistemas de
apoio ao ensino), COPPE (sistema de controle de farmácia);
– USP (1972): primeiras aplicações na análise de dados fisiológicos,
simulações aplicadas ao ensino e pesquisa e bancos de dados;
– USP (1975): maior sistema hospitalar na América Latina
(computadores de grande porte e centenas de terminais em vários
hospitais do sistema)
– Incor (1976): primeiros sistemas de monitoração fisiológica digital e
de apoio aos testes hemodinâmicos do país;
Histórico IS no Brasil
• Década 80: novos grupos de pesquisa
– UFRGS (1982): curso de informática voltado para alunos e pós‐
graduandos de medicina;
– Unicamp (1983): Núcleo de Informática Biomédica;
– FM/USP (1984): Disciplina Informática Médica;
– EPM/Unifesp (1988): Centro de Informática em Saúde;
– Fundação da SBIS (1986): Congresso Brasileiro de Informática
em Saúde em Brasília
Histórico IS no Brasil
• A partir da década 90:
– 1998: a SBIS e vários centros de pesquisa desenvolvem
projetos com o MS (DATASUS): o Cartão do SUS, a
padronização de componentes de software e linguagens.
– Vários centros de pesquisa se envolveram com projetos na
Internet: Hospital Virtual Brasileiro, e‐pub do NIB/UNICAMP),
a Universidade Virtual do CIS/EPM, etc.
– Cursos de Pós‐graduação (Mestrado e Doutorado)
– 2000: Prontuário Eletrônico, DataSUS, Cartão Único, redes
• Hoje: Grau médio de informatização, com 100% dos
laboratórios, 50% dos hospitais.
Informática em Saúde como Disciplina
• Avanços nas TICs;
• Recente convicção de que o conhecimento médico e as
informações sobre os pacientes são ingerenciáveis por
métodos tradicionais baseados em papel;
• Certeza de que os processos de acesso ao conhecimento
e tomada de decisão desempenham papel central na
Medicina moderna.
(http://www.thenewmedicine.med.br/sobre.htm)
Áreas de Atuação da IS
• Softwares de apoio ao diagnóstico, prognóstico e
terapia;
• Prontuário Eletrônico do Paciente e RES;
• Informatização operacional e administrativa
(consultórios, clínicas, hospitais, laboratórios, centros de
saúde);
• Telemedicina, telessaúde, educação à distância;
• Processamento de imagens e sinais, equipamentos
computadorizados;
• Aplicações na internet, acesso à informação.
Sistemas de Informação
• Conjunto de elementos ou componentes inter‐
relacionados que coletam (entrada), manipulam
(processamento) e disseminam (saída) os dados e
informação e fornecem um mecanismo de feedback
para atender a um objetivo.
Feedback

Entrada Processamento Saída

(Stair, 2005) 15
Sistemas de Informação em Saúde
• Um SIS é um conjunto de componentes que atuam de
forma integrada, através de mecanismos de coleta,
processamento, análise e transmissão da informação
necessária e oportuna para implementar processos de
decisões no Sistema de Saúde.
• Seu propósito é selecionar dados pertinentes e
transformá‐los em informações para aqueles que
planejam, financiam, proveem e avaliam os serviços de
saúde.
(OPAS e OMS citado por NESCOM/FM/UFMG, 1998) 16
Importância dos SIS
• No setor saúde a informação deve ser entendida como
um redutor de incertezas, um instrumento para
detectar focos prioritários, levando a um planejamento
responsável e a execução de ações de que condicionem
a realidade às transformações necessárias.
Datasus
• Objetivos:
– Controle Social sobre a utilização dos recursos disponíveis na
Saúde.
– Auxilia na criação dos programas do SUS
• TABNET: Disponibiliza informações que podem servir
para subsidiar análises objetivas da situação sanitária,
tomadas de decisão baseadas em evidências e
elaboração de programas de ações de saúde.
– Indicadores de saúde, assistência à saúde, epidemiológicas e
morbilidade, estatísticas vitais, socioeconômicas e
demográficas, etc.
Datasus
• Principais SIS Ambulatoriais:
– SIASUS: Sistema de Informações Ambulatoriais do SUS;
Datasus
– GIL ‐ Gerenciamento de Informações Locais;
Datasus
• Principais SIS Hospitalares:
– HOSPUB ‐ Sistema Integrado de Informatização de Ambiente
Hospitalar
Datasus
– SIHSUS ‐ Sistema de Informações Hospitalares do SUS
Datasus
• SIS de Eventos Vitais
– SIM ‐ Sistema de Informações de Mortalidade
Datasus
– SINASC ‐ Sistema de Informações de Nascidos Vivos
Prontuário Eletrônico do Paciente
• Prontuário médico: documento único constituído de um
conjunto de informações, sinais e imagens registradas,
geradas a partir de fatos, acontecimentos e situações
sobre a saúde do paciente e a assistência a ele prestada,
de caráter legal, sigiloso e científico, que possibilita a
comunicação entre membros da equipe
multiprofissional e a continuidade da assistência
prestada ao indivíduo.

Resolução CFM 1638/2002


Prontuário Eletrônico do Paciente
• Principal ferramenta das TICs, utilizada em consultórios,
hospitais, unidades de exames diagnósticos.
• Composto por: Anamnese, exame físico, exames
complementares, diagnóstico e prescrição médica.

(CFM e SBIS, 2012)


Itens obrigatórios no Prontuário
• Identificação do paciente;
• Anamnese, exame físico, exames complementares
solicitados e seus respectivos resultados, hipóteses
diagnósticas, diagnóstico definitivo e tratamento;
• Evolução diária do paciente
– Com data e hora, discriminação de todos os procedimentos
aos quais o mesmo foi submetido e identificação dos
profissionais que os realizaram, assinados eletronicamente
quando elaborados e/ou armazenados em meio eletrônico.
(CFM e SBIS, 2012) 27
Vantagens do PEP
• Médico pode dedicar mais tempo ao paciente;
• Informações mais disponíveis e atualizadas;
• Dados com maior legibilidade, acurácia e exatidão;
• Redução de custos para a instituição;
• Pesquisa clínica;
• Adesão a protocolos clínicos e assistenciais;
• Informações para epidemiologia e estatística.

(CFM e SBIS, 2012) 28


Desvantagens PEP
• Investimento inicial (financeiro/tempo);
• Necessidade de mecanismos de prevenção e socorro às
interrupções;
• Necessidade de treinamento de usuários e suporte
técnico;
• Necessidade de atualizações tecnológicas e conceituais.

(CFM e SBIS, 2012) 29


Certificado Digital
• Para que um documento eletrônico possa ter validade
jurídica, ética e legal, deve‐se necessariamente assiná‐lo
utilizando um certificado digital padrão ICP‐Brasil –
Infraestrutura de Chaves Públicas Brasileiras.

(CFM e SBIS, 2012) 30


Integração das Informações do Paciente
Hospital

Histórico de Imagens
Tratamento Digitais

Paciente
Exame Relatórios
Laboratorial Médicos
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Fonte: própria
Integração de Sistemas
• Arranjo dos sistemas de Hospital
informação da organização, Sistema
de modo que esses possam Farmácia

se comunicar
eficientemente, reunido a Almoxarifado PEP
Sistema
partes relacionadas e Integrado
formando um único sistema
composto por sistemas Sistema de Sistema
laboratório Internação
menores.
(HIMSS, 2013) Fonte: própria 32
Registro Eletrônico do Paciente
• Repositório de dados a respeito da saúde de um
paciente em forma processável eletronicamente,
armazendado e transmitido de forma seguram e
acessível por múltiplos usuários autorizados.
(ISO/TR 20514, 2005 citado por Santos, 2011)

• Possibilita um histórico integrado de atendimento dos


pacientes;
• Componente principal para a criação de um sistema
integrado de saúde.
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Registro Eletrônico do Paciente
• Principais Vantagens:
– Serve como repositório de informações para pesquisa e
melhoria nas condições de tratamento de pacientes;
– Fornece informações que para a definição de políticas de
saúde pública.

(Santos, 2011)

34
35
Integração das Informações do Paciente

Hospital Laboratório
de Imagem

Paciente
Laboratório Clínica
de Análises Médica
Clínicas

36
Fonte: própria
Interoperabilidade de Sistemas
• Habilidade de dois ou
mais sistemas ou
componentes de trocarem
informação e utilizarem a
informação que tenha sido
trocada.
(Santos, 2011)
Fonte:
http://www.diegomacedo.com.br/o‐
que‐e‐interoperabilidade/
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Tipos de Interoperabilidade
• Funcional (Sintática):
habilidade de dois ou mais
sistemas trocarem
informações
• Semântica: A habilidade
da informação
compartilhada entre
sistemas ser entendida em
nível dos conceitos de
domínio formalmente
definidos.
(adaptado de Moreno, 2013) 38
Principais iniciativas mundiais
• Organização ISO , trabalhos do comitê TC215;
• Organização HL7,
• Fundação openEHR;

• Ainda não existe concenso na comunidade científica


internacional com relação a que modelo adotar.
(Santos, 2011)

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Iniciativas brasileiras
• 2000: Cadastro Nacional de Estabelecimentos de Saúde
(CNES):
– Identificação para profissionais e estabelecimentos de saúde.
• 2001: Cartão Nacional de Saúde (CNS):
– Identificação unívoca para pacientes, em nível nacional.

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Iniciativas brasileiras
• 2004: Troca de Informação em Saúde Suplementar
(TISS) e a Terminologia Unificada em Saúde Suplementar
(TUSS).
• SBIS, CFM, ANS e ABNT: criação de padrões,
regulamentações e estudos para desenvolvimento de
uma política integrada de RES nacional.

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Desafios para criação de um RES
• Técnicos:
– Interoperabilidade
– Natureza complexa e dinâmica das informações em saúde;
– Vocabulários utilizados na área médica são complexos e, às
vezes, não estruturados;
– Requisitos de segurança e confiabilidade são amplos;
– Sistemas devem ser auditáveis (saber quem acessou, tipo de
transação realizada, quando foi acessado...)
(Santos, 2011; Moreno, 2013 )

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Desafios para criação de um RES
• Éticos e legais:
– A ética e a legislação da privacidade no universo da medicina
não mudaram suas essências, porém é necessário o
desenvolvimento de um hábito de privacidade em relação às
novas técnicas computacionais pelos profissionais de saúde.

(Santos, 2011; Moreno, 2013 )

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Regulamentação
• Portaria no 2.073 de 31/08/2011
– Regulamenta o uso de padrões de informação em saúde e de
interoperabilidade entre os sistemas de informação do SUS,
nos níveis Municipal, Distrital, Estadual e Federal, e para os
sistemas privados e de saúde suplementar no âmbito
brasileiro.

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Exemplos de Implantações de SIS
• SIS em uma UTI de um Hospital Particular de BH
– Contribuições:
• suporte nas decisões gerenciais e assistenciais;
• disponibilidade imediata dos dados;
• agilidade na elaboração e faturamento das contas hospitalares;
• geração de indicadores setoriais relacionados com a assistência
ou com a gerência;
• otimização do tempo de trabalho;
• agilidade na recuperação de dados;
• agente facilitador das análises dos exames laboratoriais e
imagens;
Exemplos de Implantações de SIS
• planejamento das intervenções, alteração de condutas e
promoção da qual idade no cuidado;
• evita erros nas condutas assistenciais;
• legibilidade e padronização das prescrições eletrônicas;
• integração dos setores que dão suporte às UTIs;
• controle de insumos e materiais;
• gestão de custos das UTIs;
• melhoria no processo de comunicação intersetorial;
• estabelecimento de medidas comparativas entre os exames
laboratoriais autonomia profissional;
Exemplos de Implantações de SIS
• autonomia profissional;
• planejamento das rotinas de trabalho da auditoria interna;
• acompanhamento da movimentação do paciente pelo
hospital, bem como sua hi stória clínica;
• segurança no armazenamento e processamento de dados;
• controle de materiais e medicamentos da farmácia satélite
das UTI´s;
• controle de estoque de materiais da farmácia central;
• redução do desperdício de materiais e glosas;
• provisão de insumos para as UTI´s.
Exemplos de Implantações de SIS
– Desafios encontrados:
• coexistência entre o uso do sistema e o uso do papel na
realização de tarefas;
• re‐trabalho e duplicidade de dados;
• resistências ao uso dos sistemas de informação;
• subutilização e desconhecimento das possibilidades do
sistema;
• falta de preparo dos profissionais para a utilização do
sistema.
(Cavalcante, 2009)
Exemplos de Implantações de SIS
• PEP da Unimed em Campinas
– Primeiros médicos do sistema Unimed e do Brasil na categoria
“Consultório‐Operadora‐Laboratórios” a trabalharem
totalmente on‐line e sem papel;
– Estudos mostraram, através de um:
• Todas as consultas foram agendadas pelo sistema;
• O tempo médio de uma consulta atendida com registro on‐
line no sistema foi de 14 min;
• Histórico das internações, medicação e exames do paciente
foi consultado por 70% dos médicos;
– Paciente autoriza a visualização através de biometria ou outro item
de segurança.
Exemplos de Implantações de SIS
• Autenticação e Assinatura eletrônica do médico no
prontuário;
– Autenticação : média de 5 seg
– Assinatura de cada prontuário: média de 10 seg.
» Gerar arquivo PDF com toda a ficha médica, prescrições,
solicitações de exames e criptografa‐lo com todos os
certificados revogados e informações pertinentes a este
processo e armazená‐lo na base de dados.
– Desafio:
• Queda diária de conexão de 5 a 15 minutos...
• Solução: PEP off‐line?
(Júnior e Ermertice, 2011)
Implantação de PEP
• Revisão de Literatura
– O sucesso ou fracasso estão intimamente ligados ao
envolvimento dos usuários no planejamento e diversas fases
de implantação.
– Chama atenção também a preocupação que o uso da
informática não deve eliminar o contato com o paciente.

(Évora, 2012)
Iniciativas do Governo em Minas
• SIS‐REDE: Prontuário Eletrônico (Saúde em Rede)
– Projeto de Informatização da Rede Municipal de Saúde de Belo
Horizonte;
– Seu objetivo é organizar o acesso dos pacientes aos serviços,
agilizar processos, impactar na qualidade do atendimento
prestado e aperfeiçoar mecanismos de gestão da área de
saúde.
– Estruturação de ambiente de Business Intelligence (BI) para
Gestão da Informação em Saúde;

52
Iniciativas de implantação em Minas
• Sistema de Registro de Informações Clínicas (S‐RES) para
o cuidado básico em saúde, no estado de Minas Gerais.
– Toma como ponto de partida a linha de cuidado materno e
infantil‐neonatal buscanado desenvolver um conjunto de
processos necessários à padronização dos dados clínicos desta
área do conhecimento e testa‐los em um software destinado a
gerar indicadores de qualidade da assistência obstétrica e
neonatal.

53
Iniciativas de implantação em Minas
• Registro Eletrônico de Saúde de Minas Gerais (RES)
– Projeto de implantação iniciado em 2008;
– Focado no âmbito da Saúde da Família, mas prevê inserção
futura de outros níveis de atenção à Saúde;
– Adaptação da expertise da iniciativa privada em PEP e RES à
visão da saúde da família e dos modelos de atenção em rede;
– Visa a mobilidade dos pacientes e o fornecimento de
informações para subsidiar a realização de políticas de saúde
pública.

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Iniciativas de implantação em Minas
• Registro Eletrônico de Saúde de Minas Gerais (RES)

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Business Intelligence
• Business Intelligence utilizando tecnologias Web para
análise de fatores de risco na ocorrência de doença arterial
– A partir de uma base de dados relacional referente à pesquisa de
pacientes com diagnósticos de cardiopatias foi elaborado modelo
multidimensional, gerado um cubo e demonstrado os resultados por
meio de uma tabela dinâmica conectada a um servidor OLAP. As
consultas foram disponibilizadas utilizando tecnologias Web.
– Com os resultados obtidos através do cruzamento de informações é
possível a identificação de indivíduos doentes ou com
predisposição para desenvolver a doença arterial coronariana, e
assim, aplicar programas preventivos;
(Morais, Silva e Caritá, 2011)
Computação Ubíqua
• Sistema de computação ubíqua na assistência
domiciliar à saúde
– Sistema com arquitetura flexível que integra uma
infraestrutura de sensores, dispositivos, e serviços inteligentes
para contínua identificação da situação de saúde do paciente e
envio de alertas; envio de notificações e lembretes
direcionados ao paciente e associados ao plano de cuidados,
elaborado pelo profissional de saúde.
– O sistema executa serviços integrados que permitem o
acompanhamento contínuo da evolução do tratamento do
paciente em sua casa.
(Carvalho, Copetti e Filho, 2011)
Desafio para implantação de um SIS
• Preocupações com privacidade, segurança dos
pacientes, qualidade do serviço e eficiência, pelos
usuários médicos.
– Se a decisão sobre a adoção desses sistemas for delegada aos
médicos, eles tenderão a não utilizá‐los.
(Ludwick e Doucette ,2009)

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Conclusões
• Crescimento da adoção de Sistemas de Informação em Saúde;
• Avanço em pesquisas sobre a interoperabilidade de sistemas x
padrão a ser utilizado;
• Segurança da informação ainda é fator crítico;
• A evolução gradual de Minas Gerais no cenário brasileiro.

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Referências
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