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A Obsessão do Meu Irmão Adotivo (Meu Meio-

Irmão #1)
Nadia Dantes

Traduzido por Kara NIght


“A Obsessão do Meu Irmão Adotivo (Meu Meio-Irmão #1)”
Escrito por Nadia Dantes
Copyright © 2015 Nadia Dantes
Todos os direitos reservados
Distribuído por Babelcube, Inc.
www.babelcube.com
Traduzido por Kara NIght
“Babelcube Books” e “Babelcube” são marcas comerciais da Babelcube Inc.
Índice Analítico
Página do Título
Página dos Direitos Autorais
A Obsessão do Meu Irmão Adotivo
Prólogo: Obsessão Proibida
Capítulo 1: Fruto Proibido
Capítulo 2: Casa de Deus
A Obsessão do Meu Irmão Adotivo
(Meu Meio-Irmão #1)
Nadia Dantes

Na primeira vez que nos encontramos ela me chamou de seu príncipe, e eu jurei protegê-la
sempre, não importava o quê.
Mas como posso protegê-la de mim mesmo?

Este livro é uma obra de ficção. Nomes, personagens, lugares e incidentes são produtos da imaginação
do autor ou são usados ficticiamente.
Copyright
Copyright 2012 Nadia Dantes. All rights reserved.
Cover Stock Copyright Yurok Aleksandrovic - Fotolia.com
Fontes: Aquiline Two, EB Garamond, e Nymphette da Font Squirrel. Copyright para os artistas
individuais.
Copyright da Capa 2012 Nadia Dantes.

***

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Prólogo: Obsessão Proibida

Boémia, República Tcheca, 1315

***

Hansel
EU PERCEBI ISSO PELA PRIMEIRA VEZ quando tínhamos doze anos. Eu estava chegando de um
dia de trabalho nos campos para beber da fonte da aldeia. Minha meia-irmã e melhor amiga
sentava-se na borda e olhava para a água. Sua cesta de maçãs estava a seus pés. Quase todas
tinham sido vendidas.
Ninguém poderia resistir ao sorriso dela, então ela sempre vendia tudo. Eu comecei a andar
mais rápido, pensando em me sentar ao seu lado, segurando sua mão, e pagando por uma de suas
maçãs com a parte do dinheiro que eu tinha ganhado essa semana.
Três meninos se encostavam na janela de uma loja na minha frente. Cada um deles tinha uma
maçã. Eles riam enquanto as passavam para lá e para trás, esfregando os polegares
obscenamente sobre a superfície rosada da fruta, falando sobre como elas estavam maduras. Um
deles lambeu a sua, e em seguida deu uma mordida. Ele disse que era doce, que mal podia
esperar para comprar mais de suas maçãs.
Eu me virei, agarrei a maçã da mão dele, e a esmaguei contra seu rosto.
Ele gritou quando seu sangue jorrou sobre a fruta. Vazou para sua boca e pelo queixo. Um de
seus amigos perguntou qual era a porra do meu problema e agarrou o meu ombro, me puxando
para longe do outro. Eu joguei os braços sem ver e o conectei com sua mandíbula. Seu outro amigo
tentou me atacar, mas eu me esquivei e o chutei na parte de trás de seus joelhos.
Não me lembro muito do que aconteceu em seguida. Eu não senti quando um deles quebrou
meu nariz, ou quando eu fraturei minha mão no processo de bater nos dentes da frente de Johan,
ou mesmo quando eles me seguraram e se revezaram me chutando. Eu mal notei quando um lojista
interrompeu a luta e gritou com os três rapazes por se juntarem contra mim, mesmo que eu é que
tivesse começado. Mas eu me lembro do momento em que eu vi o rosto de Gretel acima de mim.
A luz do sol fez seus cabelos dourados brilharem como um halo em torno de seu rosto pálido.
Nossa aldeia tinha adquirido recentemente uma imagem da Virgem Maria, e os olhos de Gretel
eram do mesmo azul cobalto que o seu manto celestial. Ela parecia um anjo quando olhava para
mim desolada. E eu a observava, igualmente devastado, enquanto ela colocava as mãos embaixo
da minha cabeça para movê-la para o seu colo, e me perguntava o porquê.
Eu não podia dizer a ela por que fiz isso. Eu não queria que ela soubesse o que eles
pensavam quando compravam suas maçãs - o que pensavam quando olhavam para seu corpo.
Então eu me levantei e corri o mais rápido que pude na direção oposta, até que eu já não podia
mais ouvi-la gritando freneticamente o meu nome enquanto tentava me alcançar.
Meu pai me chamou de lado naquela noite para falar sobre o acontecido. Eu contei para ele
sobre a maneira como eles tocaram as maçãs que compraram de maneira grosseira e com
condescendência, como se estivessem tocando nela. Meu pai apertou os lábios, também irritado,
mas disse que eu precisava ignorar esse tipo de coisa. Ele disse que Sara era bonita, como a
minha madrasta, e que os meninos iam começar a olhar cada vez mais para ela, e que eu nunca
deveria começar outra briga.
Percebi, então, que aqueles meninos que não a amavam - que pensavam nela como nada mais
do que um fruto que podia ser comprado quando maduro - tinham mais direitos sobre ela do que
eu. Eu percebi que todos ao meu redor considerariam os sentimentos que vinham silenciosamente
crescendo dentro de mim mais sujos do que as intenções daqueles rapazes. E eu sabia que ela
nunca seria minha.
Capítulo 1: Fruto Proibido

Boémia, 1321
Seis anos depois...

***

Hansel
OUVI A PORTA DA COZINHA SE ABRINDO e levantei os olhos do meu prato de pão e
manteiga.
A garota olhou para baixo enquanto alisava amassados invisíveis em sua saia. Eu não podia
ver seu rosto, mas examinei a curva delicada de seus tornozelos, aqueles quadris redondos feitos
para serem agarrados pelas mãos de um homem, e seus cachos dourados.
Droga. Gretel tinha chegado em casa mais cedo.
Minha mãe morreu ao dar à luz ao meu irmão dez anos atrás. Ele não sobreviveu. Alguns anos
mais tarde, meu pai se casou com a mãe de Gretel. Ela perdeu o marido em um incêndio na
fábrica da cidade mais próxima.
Você está bem com isso? Meu pai tinha perguntado. Eu ainda amo a sua mãe. Ninguém nunca vai
tomar o lugar dela.
Eu tinha sorrido. Está tudo bem, eu disse a ele. E mesmo se não estivesse, quem era eu para
ficar no caminho da felicidade do meu próprio pai? Mal sabia eu quanta dor o meu consentimento
infligiria sobre todos nós.
Meu pai tinha suspirado, aliviado. Que bom. Você vai adorar sua nova família - seu novo lar.
E eu adorei. Eu adorei tudo... demais.
A primeira vez que encontrei Gretel, ela estava sentada no campo perto da casa nova que
chamaríamos de lar. Ela olhou por cima do ombro, sorrindo. Você é o Hansel?
Eu não podia dizer nada, então eu apenas balancei a cabeça. Alguma coisa estava errada
com o meu peito. Parecia que um punho estava se fechando ao redor do meu coração.
Ela se levantou, ainda sorrindo. Oi, Hansel. Eu tenho uma coisa para você.
Foi então que eu percebi que ela estava segurando algo - uma coroa de margaridas. Eu nunca
me importei com flores antes. Eu nunca nem reparei nelas.
Aqui. Ela levantou-se na ponta dos pés, seus olhos atentos enquanto me coroava com as flores
que tinha colhido.
Ela deu um passo para trás, sorrindo e apontando para a coroa em sua própria cabeça.
Pronto. Agora você é o meu príncipe, e eu sou sua princesa.
Como algo tão simples poderia me fazer sentir tantas coisas? Pela primeira vez desde que
minha mãe morreu, eu estava feliz, porque eu me tornaria seu irmão, o que significava que
ficaríamos sempre juntos. Eu jurei protegê-la para sempre.
Eu ainda não sabia que um dia eu teria que protegê-la de mim mesmo.
Eu cerrei os dentes enquanto Gretel passeava ao redor de nossa cozinha simples. Ficar perto
dela era uma agonia, e os costumes desta cidade não ajudavam. Todas as pessoas não casadas
viviam sob o mesmo teto que seus pais ou responsáveis até encontrarem um cônjuge. Não
importava que eu já tivesse dezoito anos; ninguém nunca se mudava antes de casar. Mas também,
que eu soubesse, ninguém mais cobiçava a sua meia-irmã.
Recentemente eu estava tentando evitá-la – correndo para casa depois do trabalho para que
eu pudesse comer e tomar um banho antes dela chegar. E então eu sumia antes do jantar, e só
retornava quando sua mãe e meu pai chegavam em casa. Nada matava o meu tesão mais rápido
do que ouvir sua mãe pedindo para passar as batatas, ou um dos trocadilhos terríveis do meu pai,
nas poucas vezes quando ele estava em casa. Quando eles estavam por perto, ouvir sua risada
sexy não me fazia querer jogá-la sobre a mesa para foder sua bocetinha doce até que tudo o
que ela pudesse fazer era gritar o meu nome.
Por baixo da mesa, minhas mãos se fecham em punhos. Eu não deveria pensar nela assim. O
amor não devia ser obscuro. Não devia ser cru. Não devia deixar um homem insano desta
maneira. Mas meu amor por ela era assim.
Eu odiava o som de sua risada inocente. Eu odiava seu belo sorriso. Eu odiava a facilidade com
que ela o mostrava a todos, até mesmo para os homens que a observavam lascivamente quando
ela não estava olhando. Eu odiava isso tanto que cada vez que eu a via, parte de mim queria
destruí-la, para que ela não fosse mais linda e inocente - para que ela nunca mais sorrisse para
ninguém.
Eu sabia que estes pensamentos eram ruins. Uma pessoa jamais devia possuir outra pessoa em
sua totalidade, e eu tinha ainda menos direitos do que os outros, já que o conselho tinha decidido
que eu e ela nunca poderíamos ficar juntos.
Eu deveria ter seguido o exemplo do meu pai e ido para uma viagem, ou ainda me mudado
para outra vila. Como eu tinha sido estúpido. Eu queria tanto não ser seu meio-irmão. Se eu tivesse
nascido um dia mais cedo, ou mais tarde, talvez esses sentimentos não fossem tão proibidos.
"Olá, Hansel", ela cantarolou, deixando sua cesta no balcão. "Eu vendi todas hoje."
Eu olhei para a cesta vazia, imaginando todos os sorrisos que ela deu para os outros. Todas as
maçãs. Eu respirava com dificuldade, tentando esconder as emoções obscuras que estavam perto
demais da superfície.
"Você está bem, Hansel? Você parece meu doente ultimamente." Ela se inclinou, me dando uma
visão de seus seios. Eles eram tão firmes e... Meu Deus, eles sempre foram assim? Desde que
tínhamos completado dezoito anos, eu estava ainda mais consciente dela. Seu corpo sempre
parecia estar muito próximo do meu, como se ela estivesse respirando na minha pele nua. Como se,
independentemente de sua posição na sala, ela estivesse constantemente me tocando.
Ela encostou a bochecha na minha testa. Sua pele era tão macia e cheirava de flores. Como
ela podia cheirar assim, sendo tinha passado a manhã inteira na cidade discutindo com lojistas
entre toda aquela fumaça e sujeira?
Seus lábios roçaram meu cabelo. Eles eram macios, macios demais. Devia ser impossível para
alguém ter lábios tão macios, e ela devia saber que não era certo tocar certas coisas com eles.
"Você está quente", ela sussurrou. Meus olhos se concentraram em seus lábios enquanto ela os
molhava com a língua.
Meu sangue ferveu. Eu queria empurrá-la sobre a mesa e montar em cima dela, tomando
aqueles lábios entre meus dentes, mordendo até sangrar. Eu queria marcar sua boca para que
nenhum outro homem jamais sonhasse em beijá-la.
"Eu estou bem", eu disse. Minha voz parecia tensa até mesmo aos meus próprios ouvidos.
Ela franziu a testa. "Você está trabalhando muito duro nos campos de novo, não é? Ontem você
não voltou até depois do jantar. Estava escuro."
Não escuro o bastante, eu queria dizer. Nunca era escuro o suficiente. Estes meus pensamentos
pareciam se reproduzir no escuro. À noite, quando me deitava na cama, eu forçava meu corpo a
permanecer perfeitamente imóvel para que eu pudesse ouvir sua respiração rítmica no quarto ao
lado. Aqueles pequenos sons que ela fazia inconscientemente em seu sono me deixavam maluco. Eu
rolava para o meu lado, pressionava minha testa contra a parede, e tomava a minha ereção em
minhas mãos. Eu começava a me tocar com força, tentando me livrar desses demônios.
Isso nunca funcionava. Quanto mais eu fazia isso, mais eu a queria, até que eu não confiava em
mim o bastante só para olhar diretamente para ela.
Então eu não a olhava mais.
"Me desculpe por perguntar", ela sussurrou, a voz trêmula. Meu peito doía, mas eu não fiz
nada para confortá-la. Era melhor colocar uma distância entre nós. Se ela estava com medo,
ficaria longe.
"Eu vou encher a banheira. Você pode usar a água quando eu terminar", disse ela.
Meu pau se contraiu. Ainda bem que eu estava sentado e a mesa cobria o meu colo, porque se
não, ela iria ver o quanto eu queria entrar na água quente que havia tocado cada parte do seu
corpo nu.
Sem outra palavra, ela subiu as escadas.

***

Gretel
SENTEI-ME NA PONTA da minha cama e sequei meu cabelo. Hansel ainda não estava falando
comigo. Eu odiava o quanto esta distância entre o meu meio-irmão e eu tinha crescido
recentemente. Antes, ele fazia de tudo por mim, até demais, algumas pessoas diriam, mas eles
simplesmente não entendiam o nosso amor um pelo outro.
Mas também... talvez eles estivessem certos. Às vezes, enquanto ele trabalhava nos campos, eu
me escondia na floresta para ver seus músculos brilhando ao sol. Ele não era o homem mais forte
em nossa cidadezinha, mas ele era bonito. E eu não era a única que tinha percebido isso, ou a
única que o observava. Até a minha melhor amiga Rosalind não era imune. Desde o verão
passado, ela vinha passando muito tempo com Hansel, e quando eu perguntava a ela sobre isso
ela apenas sorria.
Eu não gostava nada disso. Eu odiava ainda mais quando eu tinha que mentir sobre quem eu
olhava. Otto, eu dizia, e as meninas riam quando minhas bochechas coravam. Eles pensavam que
era porque eu gostava dele, mas na verdade era porque eu tinha vergonha.
Eu ainda não entendia por que eu não podia admitir que era Hansel que eu vinha olhar. Ele
era o meu meio-irmão. Eu não deveria querer vê-lo? Mas nenhuma das outras meninas queria
saber tudo sobre o seu irmão, como eu. Elas não corriam para casa mais cedo só para vê-lo, com
tanta pressa que até caiam.
Eu respirei fundo quando endireitei meus joelhos esfolados. Eu não me importava com a dor.
Qualquer quantidade de dor valia a pena se eu conseguisse falar com Hansel. E, além disso, a dor
dava um sentido de permanência ao nosso encontro. Hoje à noite, eu tocaria a minha pele crua e
me lembraria de que o tinha visto, e por um tempo eu não sentiria o vazio que sempre me consumia
quando ele sumia.
As molas na minha cama saltaram quando eu caí de costas. Por que ele não me dizia o que
havia de errado? Tudo que eu queria era estar perto dele. Quando fui olhar sua temperatura,
permiti que meus lábios tocassem seu couro cabeludo. Eu o provei naqueles segundos - terra, suor e
poeira. Eu gostei. Era duro e amargo e seco, assim como ele.
Assim que esse pensamento entrou na minha cabeça, uma sensação estranha e poderosa
preencheu o espaço entre as minhas pernas. Engoli em seco, tentando respirar.
Não, eu pensei. De novo não.
Meu corpo não me deu ouvidos. Doía como uma contusão, e quando eu esfreguei minhas pernas
juntos, tentando fazer isso parar, a sensação era maravilhosa, mesmo que piorasse a dor.
Eu apertei minhas mãos contra aquele lugar secreto e prendi a respiração. Por que o meu
coração estava batendo tão rápido? Por que meu rosto estava tão quente? Por que isso acontecia
toda vez que eu pensava em Hansel e imaginava seu corpo longo, magro, seu silêncio e a
escuridão em seu olhar quando ele olhava para mim? Senti minhas partes acordando quando ele
fazia isso, como se estivessem chamando-o para fazer alguma coisa.
Deus, o que havia de errado comigo? Eu estava doente?
Eu queria contar a alguém sobre isso, mas eu não sabia quem. Minha mãe me disse que eu não
deveria pensar na minha área proibida. Era errado, ela disse. Pecaminoso. E, no entanto, uma
parte de mim gostava. Eu nunca queria que a dor fosse embora. Eu queria que ela crescesse e
crescesse, até virar algo mais. Meu corpo ansiava por isso.
Minha respiração era superficial, e meu corpo estava tão quente e tenro que parecia que até
mesmo respirar era demais para ele. Empurrei-me para cima e cambaleei até a porta. Limpei
minhas mãos nas minhas coxas. Elas estavam escorregadias. Escorregadias e...
Eu estava morrendo. Tinha que ser isso. Minha visão ficou turva, e tudo o que eu conseguia
pensar era em Hansel. Eu precisava que ele me pegasse em seus braços. Que me dissesse que eu
estava bem. Se eu fosse morrer, pelo menos eu queria vê-lo. Eu queria que ele me dissesse algo
doce, que não me odiava.
Eu cheguei ao corredor. Estava estranhamente quente para setembro, mas o ar era frio na
minha pele corada. Andei o mais rápido que pude até o banheiro. Hansel estava lá, se lavando.
Eu abri a porta. Ela bateu contra a parede.
Hansel estava na banheira, fazendo algo com as pernas. Não, com algo entre as pernas. Algo
que cutucava para fora da água, dentro de sua mão.
"Jesus Cristo!" Ele gritou, pulando para cima.
Ele soltou a coisa enorme entre as pernas e, pela primeira vez, eu a vi na sua totalidade. O
que era aquilo?
"Hansel..." eu murmurei, implorando por algo que eu não entendia. Eu não conseguia tirar os
olhos daquele estranho objeto, e a febre voltou, ainda maior, crescendo dentro do meu peito,
deixando meus mamilos duros e minhas pernas cambaleantes.
"Saia daqui!" Ele parecia desesperado. Algo estava errado. Por que ele me odiava tanto?
Minha cabeça estava girando. Eu caí para a frente, na banheira.
"Hansel", eu sussurrei. "Por favor me ajude."
Quando eu levantei minha cabeça, minha bochecha roçou a coisa entre as pernas dele. Aquilo
se contorceu, movendo-se sobre a minha bochecha até minha boca, deixando um rastro fino de
algo úmido e -passei a minha língua nos lábios - salgado.
"Você precisa ir embora agora." Sua voz era tão baixa. Perigosa. No entanto, eu não podia
me mover.
"O que é isso?", Eu sussurrei, medo e curiosidade aumentando dentro de mim. Eu sabia,
instintivamente, que eu não devia ver isso. O aviso da mãe ecoou em minha mente. Eu não deveria
pensar nessas coisas entre nossas pernas - essas áreas pecaminosas onde ficava a diferença real
entre homens e mulheres.
Mas a minha mãe não estava aqui, e sua voz foi abafada pela pulsação na minha cabeça e
corpo.
Estendi a mão e o toquei.
Hansel gemeu e caiu contra a parede.
"O que é isso?", Perguntei, indo até a borda da banheira. Meu joelho pousou na água. Ela
espirrou no meu peito, e no lugar proibido entre as minhas pernas. Seu calor me fez doer ainda
mais.
"Dê o fora daqui", ele sussurrou. Ele estava respirando com mais dificuldade do que antes.
"Há algo errado comigo." Eu olhei para cima, implorando-lhe para ver a dor dentro de mim,
que eu estava com medo de articular. "Eu acho que estou morrendo."
Seu rosto se suavizou. "O quê?"
"Há uma sensação entre as minhas pernas sempre que penso em você. Dói, e parece fogo, um
fogo que eu não consigo apagar. Eu quero tocá-lo, mas é proibido. Eu não posso tocá-lo, Hansel.
Você dói também, quando você pensa de mim?"
Seus olhos estavam arregalados. Seus lábios se separaram, e seu peito subia e descia ao ritmo
acelerando batendo dentro de mim.
"Você se sente como se tivesse uma febre quando está ao meu redor, Hansel? É por isso que me
evita?"
Ele olhou para o teto. Suas mãos se flexionaram aos seus lados. "Eu não posso fazer isso."
"Eu sempre quero me tocar lá, mas eu não posso," eu continuei.
Ele gemeu.
"Talvez eu deva tocar o seu. Talvez se eu fizer isso, e você tocar o meu, ambos vamos nos sentir
melhor."
Lancei-me para a frente antes que ele pudesse responder. A ponta dessa coisa entre as pernas
dele bateu no meu olho. Doeu, mas eu não me importei. Agarrei-a e a pressionei suavemente. Eu
tinha medo de machucá-la. Eu tinha medo de tocá-la. Mas Hansel estava com febre, a mesma
febre que eu tinha. Ele a estava tocando quando eu entrei. Talvez essa era a forma de diminuir a
febre.
Ele gemeu de novo, e murmurou outro xingamento. Deus iria odiá-lo se ele continuasse
xingando. Eu teria dito isso a ele, mas meu coração estava batendo tão rápido que eu mal podia
pensar. Então, eu só continuei esfregando aquela coisa com o meu punho trêmulo. "Não se
preocupe. Eu vou te salvar! Vou acabar com sua febre, Hansel!"
"Que porra é essa que estou pensando?" Ele gritou e me empurrou para trás.
Eu caí na água, espirrando. "Hansel!"
"Estou saindo, e não se atreva a me seguir."
Segurei a borda da banheira de cerâmica enquanto ele batia a porta.
Capítulo 2: Casa de Deus

Hansel
MINHA EREÇÃO FICOU PRESA NAS MINHAS CALÇAS quando as puxei para cima. Doeu pra
caralho. Ouvi-la chamar a minha situação de "febre" era a coisa mais ridícula que eu já tinha
ouvido na minha vida. Mas foi o que me acordou daquele estupor, então eu acho que deveria
estar grato por isso.
O que eu tinha acabado de fazer?
Suas bochechas estavam coradas quando ela abriu a porta. Lábios entreabertos e vermelhos,
como se ela tivesse acabado de ser fodida e estava implorando por mais. Seu cabelo estava
despenteado e não totalmente seca. Mechas se agarravam ao seu rosto, pescoço, os peitos dela.
Oh Deus, aqueles peitos.
Eles eram ainda melhores do que eu pensava que seriam, e quando ela tinha caído na
banheira, sua borda cerâmica os tinha empurrado para cima como se fossem seu espartilho, só que
desta vez eu podia ver seus mamilos pequenos e rosados sobre a borda. Era assim que ficariam se
eu os agarrasse e os empurrasse para cima enquanto transava com ela.
E então ela agarrou meu pau.
Ela nem sabia o que era, mas ela o agarrou. Ela moveu a pele sobre a cabeça suavemente,
com ternura, como se tivesse medo de machucá-lo. Eu mordi meu lábio para me impedir de dizer a
ela para apertá-lo com mais força. Eu tinha fechado meus punhos para não segurar sua cabeça e
empurrá-la sobre o meu pau.
Porque eu queria que seus lábios macios se abrissem para o meu pau. Eu queria enfiar meu
saco no seu rosto, esfregar meu pau sobre o corpo todo dela, enquanto ela gemia e, sem entender,
implorasse pelo que seu corpo queria.
Engoli em seco. Não pense sobre isso, eu disse a mim mesmo, mas meu corpo se recusou a ouvir
minha advertência.
Ela me queria. Era tudo o que eu sonhava. Era um maldito pesadelo. Como diabos eu deveria
me impedir de pensar em foder sua xotinha apertada sempre que ela estivesse por perto, agora
que eu sabia que ela queria exatamente isso?
Corri para fora de casa. O céu estava cor de rosa e violeta, como uma nova contusão. O vento
movia a poeira sobre a estrada de terra, dobrando a grama na direção do sol poente.
Eu mal podia ouvir meus passos enquanto caminhava para a igreja na periferia da cidade.
Não chovia há dias, e o chão estava rachado e duro. Eu não vi mais ninguém enquanto eu andava.
Ninguém vivia por aqui, tão perto da floresta. A maioria tinha medo de sua escuridão completa e
incivilizada. Mas não eu.
Abri a porta da igreja. Fechei os olhos e caminhei pelo corredor central. Estiquei meus braços e
deixei meus dedos tocarem a borda de cada banco enquanto me movimentava em direção ao
altar.
Alguém o tinha coberto com um pano branco. Uma fileira de velas apagadas estavas no chão,
e, acima, uma cruz de madeira estava em pé diante das janelas de vitrais.
Eu fiquei de joelhos, diante de Deus, e tentei pensar em algo que não fosse o meu pau.
"Porque fez isso comigo?" Minha voz era dura. Acusatória. Eu não me importava. "Eu não posso
aliviar essa dor, pois o ato de aliviá-la me traz mais perto da minha obsessão pecaminosa. Por que
você me faz sentir desta forma, se é tão errado? Por que você está me testando?"
Silêncio. E então eu ouvi um movimento.
"Quem está aí?" Eu gritei, girando ao redor.
Minha voz ecoou. Por alguns momentos, não havia nenhum som, e então ouvi o farfalhar
novamente.
"Eu sei que você está aí", eu avisei.
"Hansel".
Não. Meu corpo reagiu imediatamente ao escutar aquela voz baixa. Meu estômago ficou
apertado. Meu pau estava tão duro que eu pensei que ia explodir. Eu não podia me mover - Eu
não confiava em mim o suficiente para fazê-lo. Então eu só observei enquanto ela atravessava as
portas abertas da igreja e andava entre os bancos.
Ela usava uma das minhas camisas grandes sobre seu vestido simples. Não era um bom sinal. Eu
gostava demais de vê-la em minhas roupas.
"O que você está fazendo aqui? Me seguiu?"
Seu rosto caiu. "Hansel".
Eu cerrei os dentes. "Eu disse para não me seguir."
"Hansel, pare", ela implorou. "Por favor, fale comigo. Eu fiz alguma coisa errada? Por que você
me odeia?"
Eu não odeio você.
Eu não podia dizer isso. Se eu o fizesse, poderia deixar escapar outras coisas que eu não
podia admitir. Coisas que tinham que ser mantidas em segredo, porque até mesmo explicá-las seria
um pecado. Como contar para a sua meia-irmã que você gostava de senti-la agarrando seu pau?
Que sua mão tinha se encaixado perfeitamente em torno dele? Que você queria que ela fizesse
mais do que esfregá-lo?
"Hansel, por favor me responda."
Eu olhei para ela. Por que ela tinha que vir até mim agora, quando eu estava tão
desesperado? Meu pau inchava nas minhas calças. Contê-lo assim fazia parecer como se ele
estivesse sendo atingido por um martelo. Eu estava pronto para tirá-lo dali e balançá-lo para fora.
Porra, talvez isso não fosse uma má idei. Ela provavelmente sairia correndo.
Ou talvez não.
Eu não sabia qual era a pior opção.
"Hansel, você está me assustando."
Meus olhos se estreitaram. "Que bom. Você devia ter medo, menininha."
Ela agarrou minha camisa sobre seu corpo, fazendo o decote cair e me dando uma visão
agonizante do topo de seus seios. "Do que você está falando?"
O medo em sua voz me excitava. "Eu estou dizendo para você ir embora agora."
"Isso é pelo que eu fiz na banheira? Sinto muito", ela choramingou. Ela estava bem na minha
frente agora, agarrando meus braços. No começo eu pensei que ela estava tentando ficar em pé,
pois tremia tanto, mas não, ela estava estendendo a mão para mim.
Por que você se apega às coisas que lhe assusta,? Eu me perguntava. Mas de jeito nenhum eu
iria perguntar isso a ela.
"Não é por causa do que você fez na banheira", eu admiti. "É por causa de mim. Pelo que eu
quero fazer com você. Em razão destes sentimentos não posso mais reprimir."
Baixei os lábios para sua garganta. Ela arfou. Sua pele cheirava tão bem, como aquelas
maçãs que continuava vendendo. Sua pele não era bronzeada ou endurecida pelo sol. Era apenas
macia e doce. Perfeita.
"Eu quero você", eu disse, quase para mim mesmo. "Eu quero tomá-la. Eu quero que seja minha.
Eu não quero que mais ninguém toque em você."
Ela estremeceu contra mim. "Do que você está falando?"
Ela gritou quando eu a empurrei para baixo. "Vá embora e não venha mais atrás de mim."
"Eu não posso deixá-lo enquanto está assim."
"Mas você quer?"
"Não, eu não quero."
Olhei para ela. "Você não entende o que está dizendo."
"Eu não me importo! Eu amo você, Hansel. Por que você sempre me afasta?"
Eu podia sentir meus olhos escurecendo, como se eu estivesse drogado - meu sangue correndo
através de mim, se reunindo na minha barriga e meu pau, subindo ainda mais alto, pulsando
enquanto lentamente acabava com a minha sanidade.
"Você quer saber por que eu tenho que te mandar embora Gretel?", Eu sussurrei, abaixando-
me novamente. Eu agarrei a camisa que ela usava - a minha camisa - e a rasguei.
Ela gritou. Suas mãos se trancaram nos meus pulsos, provavelmente tentando me parar
enquanto eu pegava a frente do vestido e a puxava para baixo, expondo aqueles lindos e
perfeito seios. E então eu fiz o que eu sempre quis fazer, especialmente depois de vê-los
pressionados contra a lateral da banheira - me abaixei e os tomei na minha boca.
Ela gemeu e se contorceu embaixo de mim. Sua mão agarrou meu bíceps, e seu aperto
aumentou quando eu rolei a minha língua ao redor de seu mamilo rosa e duro.
Puxei-a para o chão. Minha coxa deslizou entre suas pernas enquanto eu empurrava seu
vestido para cima. Ela usava uma roupa de baixo de seda rosa que era quase transparente. Ela
nunca saía de casa sem ela. Ela era uma menina tão boa, tão inocente. Ela não sabia o que eu
pensava enquanto eu passava minhas mãos sobre ela, mas seu corpo entendia.
Eu empurrei minha mão até sua calcinha. Ela já estava molhada e pronta para mim. Ela
choramingou ao fechar as coxas, fazendo minha mão bater em seu clitóris.
"É isso o que você queria, minha pequena Gretel?" Eu sussurrei. Seu corpo tremia. Cada parte
dela era tão delicada que parecia que qualquer movimento rápido a faria quebrar. Mesmo se isso
fosse verdade, não importava. Eu a cobicei por muitos anos para tratá-la com cuidado.
Seus olhos pareciam vidrados, como piscinas de água sob o céu noturno. Estava escuro na
igreja, e quieto, exceto por seus suspiros assustados.
"Você está com medo?"
Suas unhas se cravaram em meus ombros. Meus músculos se tensionaram com a leve dor.
"Agora você sabe por que eu não posso estar perto de você", eu disse. "Agora você sabe por
que deve sair, por que precisa me afastar."
Gostaria de dizer a mim mesmo depois que a próxima coisa que eu fiz foi para provar o que
eu estava dizendo, que era no seu melhor interesse e eu estava sendo altruísta. Mas, realmente, eu
fiz isso só porque eu queria tocá-la. Lentamente, eu corri minha mão até sua fenda. Ela estava tão
quente e úmida. Seria tão fácil escorregar alguns dedos ali e e despedaçá-la ali mesmo, naquele
momento, sob a cruz.
Uma parte de mim queria tê-la dessa maneira. Se eu fosse pecar, era melhor pecar por
completo. Eu já estava além da redenção. Deus, eu a queria - e Ele podia assistir, por me dar um
fardo que eu não era forte o suficiente para carregar. Especialmente quando ela veio diante de
mim como uma oferta virginal, com cheiro de primavera, enquanto o mundo estava apagado no
final do outono.
"Você não está dizendo nada," eu sussurrei. "Isso significa que você vai me deixar possuí-la?
Você gosta das coisas pervertidas que eu faço com o seu corpo, menina?" Eu corri o dedo para
cima de sua fenda, até que cheguei ao seu clitóris. Ela gritou quando eu passei meu dedo contra
ela. Ela era tão sensível, tão receptiva.
"Hansel," ela choramingou. Seus calcanhares se apoiaram no chão de pedra e ela se empurrou
para a frente. Foi provavelmente inconsciente, mas isso fez meu dedo deslizar para baixo de sua
fenda molhada e para dentro de sua boceta. Sua xotinha se envolveu em torno do meu dedo,
puxando-o até ele bater no seu hímen.
Ela seria tão apertada. Perfeita. Seus pequenos músculos virgens já estavam fazendo seu
trabalho, se preparando para o meu pau. Lembrei-me de seus seios firmes e redondos. Até mesmo
eles eram intocados. Meu pau se contraiu quando eu pensei em agarrar seu cabelo e seus seios
enquanto eu metia o meu pau dentro dela.
"Gretel, eu já nem me lembro de um tempo quando eu não queria te foder. Eu queria possuí-la.
Eu sei que você não entende o que estou dizendo, mas seu corpo entende. E a menos que você saia
agora, vou fazer exatamente isso."
Ela estava respirando pesadamente, seu vestido agarrado ao seu corpo suado. Lentamente, eu
fiz a pergunta que iria selar nosso destino. "Você quer que eu te mostre? Você quer que eu te
possua?"

Continua em A Tentação do Meu Irmão Adotivo (Meu Meio-Irmão #2)

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verdade. Todos os seus amigos são homens de verdade. Nas noites de sexta-feira, eles têm a casa
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ela não enxerga um homem. Ela me vê como... outra coisa. Algo muito embaraçoso para admitir em
voz alta. É vergonhoso, mas eu não posso evitar querer mais. E quando ela me obriga a admitir o
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