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Prólogo

12 anos antes

Mirella

Estamos voltando de viagem e está chovendo muito papai está


muito sério olhando para a estrada mamãe disse que ele tem que
ter uma atenção redobrada pois está chovendo muito eu estou
brincando com a minha boneca nova que o papai comprou na
viagem e a única coisa que eu me lembro é do grito da mamãe e
meu pai desacordado e então eu me encolho no banco de trás
abraçada a minha boneca enquanto o carro capota várias vezes até
que tudo se apaga.

Capítulo 1

Mirella

- Acorda filha ou vai se atrasar para a faculdade. - Mamãe grita e


bate na porta.

- Já estou acordada mãe. - Corro e abro a porta para minha mãe.

- Como você está? - Me olha preocupada pois hoje está fazendo


doze anos que nós sofremos aquele acidente.

- Sonhei com o papai. - Sento na cama com os olhos marejados.


- Oh filha não fique assim. - Se senta na cama ao meu lado e me
abraça.

- Sinto muita falta dele. - Escondo o rosto em seu ombro e me


permito chorar.

- Também sinto falta dele mas ele está lá em cima cuidando de


você. - Olho para ela e sorrio.

- Mas agora eu preciso terminar de me arrumar ou vou me atrasar


para a faculdade. — Levanto da cama e vou até o closet.

- Vou preparar o seu café. - Fala e sai do quarto.

— Tá bom mãe.

Eu tinha falado para a minha mãe que eu não queria fazer faculdade
mas ela me contou que o meu pai sempre quis me ver formada em
algo então só estou fazendo por causa dele mas não posso negar
que eu estou gostando bastante e lá eu conheci a minha grande
amiga a Eloise que me ajudou muito quando eu quase fui internada
por causa da depressão e descobri que ela tinha depressão também
mas que já esteve internada numa clínica e falou que não queria
isso para mim então para deixa - lá feliz eu me esforcei para me
recuperar pelo menos um pouco.
Não sou nenhuma nerd na faculdade mas dificilmente eu tiro uma
nota vermelha sempre que posso estou estudando pois quero ser
uma ótima profissional e deixar meu pai orgulhoso dá onde ele
estiver.

***
Agora é a aula de direito penal é o professor já está um pouco
atrasado abro o meu caderno para estudar um pouco até que um
homem lindo entra na sala colocando suas coisas na mesa do
professor.

- Bom dia pessoal sou o novo professor de direito penal e me chamo


Gabriel. - Sorri e que sorriso lindo.

- O que aconteceu com o outro professor? - Pergunto e nessa hora


ele olha para mim e eu esqueço até de onde estou.

- Precisou deixar a faculdade mas não se preocupem que vocês não


terão problemas por conta disso. — Pisca para mim e eu coro na
hora.

- Espero que não tenha mesmo porque senão o meu pai processa
essa faculdade. — Ryan sempre dando uma de metido.

- Não liga para o Ryan não professor ele é sempre idiota se acha só
porque o pai dele é um advogado muito famoso. - Cindy sorri para
Gabriel e não sei porque mas não gostei disso.

- Agora vamos começar a aula. - Gabriel fala e se vira para a lousa


e meu olhar vai automaticamente para a sua bunda.

***

- Você viu Mi o novo professor de direito penal é muito gato da até


um calor. - Eloise se abana com as mãos.
- Não é tudo isso não. - Falo e evito olhar para ela para ela não
perceber que estou mentindo.

- Como não é tudo isso? - Me olha como se tivesse nascido um


chifre no meio da minha testa. - Ele é muito gostoso e quem sabe
talvez eu não tenha a sorte de lamber cada pedacinho dele. — Sorri
maliciosamente.

- Eloise para de falar essas coisas. - Olho séria para ela que me
observa atentamente.

- Está com ciúmes do novo professor.

- Não fale besteira eu só falei isso porque provavelmente ele tenha


namorada ou até já seja casado.

- Não vi aliança nenhuma no dedo dele. - Eloise da de ombros.

- E mesmo que ele seja solteiro ele não iria se relacionar com uma
aluna.

- Já sou maior de idade então não ia ter nenhum problema.

- E como você pode ter certeza que ele ficaria com você? - Encaro
Eloise e vejo seus olhos se encherem de lágrimas.

- Eu sei que o Michael não me quis mas o Gabriel pode me querer


mas você não acha que eu sou boa o bastante para fazer um
homem gostar de mim. — Eloise pega as suas coisas e sai correndo
sem me dá a oportunidade de se desculpar.

Resolvo não ir atrás de Eloise melhor deixá-la um pouco sozinha


depois eu falo com ela pego um livro e começo a estudar.

- Não me diga que você está estudando agora. - Congelo na hora


que eu escuto a voz de Gabriel atrás de mim. - Nunca vi um aluno
estudando na hora do intervalo.

- Eu não sou como os outros alunos eu quero estudar muito para ser
uma ótima advogada. — Olho para Gabriel e na mesma hora eu me
arrependo.

- Calma eu não quis te deixar brava apenas é a primeira vez que eu


vejo um aluno estudando agora.

- Me desculpe se eu fui grossa. - Dou um sorriso sem graça.

- Não se preocupe com isso. — Sorri. — E poderíamos ser amigos


claro se você quiser.

- Podemos ser amigos sim. — Sorrio e vejo Gabriel corar e ele


consegue ficar ainda mais lindo do que já é.

- Bom nós nos falamos depois e quando precisar de ajuda com


qualquer matéria pode me procurar. - Gabriel vai embora e então eu
solto o ar que estava segurando.
Vou pedir ajuda para o Gabriel com direito civil porque é a matéria
que não consigo entender de jeito nenhum.
O intervalo acaba e eu volto para a aula e percebo que a Eloise não
voltou e acabo me sentindo mais culpada ainda não devia ter falado
aquilo depois do que aconteceu no passado a Elo ficou muito mal
precisou até passar um tempo numa clínica espero que ela não
tenha tentado se matar de novo porque isso eu não iria me perdoar
nunca.

- Senhorita Jones. - A professora Suzanne me chama e eu olho para


ela a ponto de começar a chorar achando que algo aconteceu a Elo.
- Tem um professor lá fora chamando a Senhorita.

- Vou poder sair da aula? - Pergunto pois achei muito estranho ela
ter liberado assim já que ela não libera nem se o reitor pedir ela fala
que um segundo perdido de aula você perdeu a aula inteira.

- Pode sim e pode demorar o tempo que precisar. - Olho para ela
perplexa como assim eu posso demorar o tempo que precisar?

- Tudo bem então tentarei não demorar muito. - Saio da sala


fechando a porta atrás de mim e antes de me virar a professora
Suzanne também sai da sala sorrindo para a pessoa atrás de mim.

Capítulo 2
- Obrigado Suzanne. - Gabriel sorri para ela que cora.

- Não precisar agradecer sempre que precisar de alguma coisa pode


pedir. - Fica parada como uma estátua olhando para Gabriel quase
babando.
- Será que poderia me deixar a sós com a aluna? - Gabriel pergunta
achando graça da cara de Suzanne.

- Si.sim claro. - Sorri. - Vou começar a minha aula. - Entra na sala


fechando a porta.

- Então a Suzanne disse que o senhor queria falar comigo.

- Não me chame de senhor porque eu não sou nenhum velho eu só


tenho vinte e cinco anos. - Sorri.

- Me...me desculpe porque você pediu para me chamar?

- É que eu disse que se você precisasse de ajuda em alguma


matéria poderia falar comigo e aí eu pensei bem e seria mais facil se
eu tivesse o seu número talvez nós podemos conversar pelo
whatsapp sabe eu também poderia tirar as suas dúvidas por lá. - Aí
meu Deus ele quer o meu número de telefone. - E então?

- Cla...claro que sim anota aí. - Ele pega o celular e anota o meu
número.

- Obrigado e boa aula.

- De nada. - Gabriel sorri e vai embora e eu volto para a aula.

Gabriel

Depois de pegar o número da Mirella eu vou para a sala dos


professores eu quero muito ajudar ela pois quando eu fazia
faculdade eu sempre quis que alguém me ajudasse e quando eu a
vi estudando na hora do intervalo eu não tive dúvidas que valerá a
pena ajudá-la estou revisando algumas coisas quando o meu celular
toca.

- Alô. - Atendo sem olhar no visor. — Ah oi amor. - Sorrio. - Sim sim


te encontro em uma hora. - Desligo e arrumo minha coisas e vou
embora.

***

- Oi amor como você está? - Mel me cumprimenta com um selinho.

- Estou bem e você?

- Estou bem também. - Sorri. - Como foi a sua primeira aula com a
sua nova turma?

- Foi boa. - Sorrio. - Tem uma aluna que eu me comprometi a ajudá-


la porque eu a vi estudando na hora do intervalo.

- Nossa isso é muito legal essa sim quer ser uma ótima profissional.

- Quando eu fazia faculdade eu sempre quis que alguém me


ajudasse assim mas não tive e quero muito fazer isso por alguém.

- Isso é muito legal da sua parte. - Sorri. - E quantos anos essa


aluna tem?
- Não se preocupe amor eu amo você essa aluna eu só quero ajudá-
la.

- Eu confio em você. - Sorrio e a beijo.

- Mas e você já falou com a sua filha sobre mim?

- Ainda não hoje mesmo a Mimi estava me contando que sonhou


com o pai dela. - Olha para as mãos. - Você sabe que desde que o
pai dela morreu eu não namorei ninguém e então ela irá reagir
quando souber de você.

- Você acha que ela pode não me aceitar?

- Sinceramente eu não sei.

- Ela tem dezoito anos né?

- Sim mas a idade não é problema o problema é que eu nunca tive


com alguém depois da morte do Don porque a Mi era tão pequena e
precisava muito de mim e eu não queria que nenhum homem
atrapalhasse isso mas agora ela já é adulta logo vai começar a
namorar e eu tbm preciso de alguém.

- Ela pode não gostar por eu ter apenas vinte cinco anos.

- Você diz isso como se eu fosse uma velha. - Ri. - Não se esqueça
que eu tenho apenas trinta anos.

- Sim eu sei mas mesmo assim.


- Ela vai aceitar o nosso relacionamento e se não aceitar ela não
pode nos separar. - Depois do almoço nós poderíamos ir para a sua
casa o que acha?

- Sua filha não vai estranhar se você chegar tarde em casa?

- Eu deixei um bilhete para ela dizendo que eu saí com uma amiga.

- Então hoje eu só vou te liberar bem tarde. - Pago a conta do


restaurante e vamos embora para a minha casa.

Mirella

As aulas acabam e eu vou embora para casa quando chego em


casa vejo um bilhete da minha mãe:

Fui almoçar com uma amiga é seu almoço está na geladeira.

Mel

- Que ótimo mais uma vez minha mãe saí com uma amiga e eu fico
aqui sozinha justo hoje que é um dia muito difícil para mim.

Subo para o quarto pois não estou com fome tomo um banho e deito
na cama para dormir um pouco e olhos azuis acinzentados vem em
minha mente.

***
Acordo e já é de noite levanto da cama vou no banheiro faço minhas
higienes e desço para a cozinha comer algo e minha mãe ainda não
voltou mas tudo bem já estou mesmo acostumada com isso.

- Boa noite filha. - Minha mãe aprece na cozinha toda feliz.

- Onde você estava?

- Eu deixei um bilhete eu saí com uma amiga.

- É você falou que ia almoçar com uma amiga mas e depois?

- Nós fomos ao shopping.

- E as compras? - Cruzo os braços no peito.

- Não fizemos compras apenas andamos pelo shopping fomos ao


cinema e só.

- Tudo bem não vou ficar te interrogando porque você já não é mais
nenhuma criança sabe o que faz da vida.

- Filha eu não quero brigar com você hoje.

- Eu também não quero por isso vou para o meu quarto.

***
Enquanto eu espero o o professor Gabriel chegar estou estudando
direito civil e anotando as minhas dúvidas para tirar com o Gabriel
na hora do intervalo.

- Bom dia pessoal vamos começar a aula pela página trezentos e


dez. - Gabriel fala ao entrar na sala e ele está muito lindo nessa
camiseta preta colada ao corpo.

- Olha que lindo ele nessa camiseta preta. - Elo fala baixo para que
somente eu ouça.

- Nem reparei. - Dou de ombros e pego meu livro abrindo na página


pedida.

- Já estou vendo você "caidinha" por ele. - Sorri maliciosamente. -


Você adoraria estar sendo abraçada por aqueles braços.

- Não fale besteira. - Mostro a língua pra ela.

- Deixa para mostrar a língua para o Gabriel para ganhar um


beijinho dele.

- Você andou bebendo hoje antes de vim para a faculdade.

- Só estou dizendo a verdade.

- Eu não gosto dele.

- Quero ser a madrinha do casamento.


- Isso não vai acontecer porque eu ja falei que eu não gosto dele.

- Eu reparei na sua baba quando ele entrou na sala. - Ri.

- Eu não me sinto atraída por ele.

- Você não me engana eu te conheço muito bem.

- Eu não me sinto atraída pelo Gabriel. — Falo alto atraindo olhares


de toda a sala principalmente de Gabriel.
Capítulo 3
Gabriel não diz nada apenas me encara com uma expressão
impassível no rosto só falta ele não quiser mais me ajudar a estudar.

— Olha aí ele está olhando para você. — Elo fala baixinho do meu
lado e eu a cutuco com o braço e Gabriel se vira para a sala.

— Como eu disse abram na página trezentos e dez e comece a ler


Mirella. — O que, eu vou ler essa não eu sou péssima para ler em
voz alta. — Comece a ler. — Gabriel me olha sério e então começo
a ler e a tropeçar nas palavras.

— A Mirella não aprendeu a ler na escola. — Marcelo diz fazendo


toda a sala ri.

— Marcelo já para fora da minha aula. — Gabriel vai até a porta a


abre.
— Professor eu preciso assistir a aula.

— Pensasse nisso antes de falar essas coisas. — Cruza os braços


no peito. — Anda logo porque eu quero dar a minha aula.

— Você me paga Mirella. — Marcelo fala e sai da sala.

— Nunca mais a ameace. — Gabriel fala e fecha a porta. — Bom


podemos continuar a aula por favor Mirella continue.

***

— Você viu o professor Gabriel gosta de você ele te defendeu do


Marcelo. — Eloise sorri.

— Ele fez o que qualquer professor faria. — Dou de ombros.

— Tudo bem se você acha isso.

— Não tenho mais nenhuma aula hoje então eu vou para a


biblioteca estudar, até depois. — Me despeço de Eloise e vou até a
sala dos professores eu vou estudar mas não na biblioteca eu irei
tirar umas dúvidas com o professor Gabriel.

Bato na porta e começo a ficar nervosa ao ver a porta sendo aberta


pode ser que seja algum outro professor mas mesmo assim não
consigo me acalmar.

— Mirella? — Gabriel me olha e eu acho que vou desmaiar de tanto


nervoso.
— É..que...bom você lembra que me falou que se eu precisasse de
ajuda era para te procurar?

— Lembro sim e pode entrar. — Entro na sala dos professores e


Gabriel fecha a porta. — Pode se sentar. — Me sento numa das
pontas da mesa e Gabriel senta ao meu lado. — Quais são as
dúvidas? — Mostro para ele o papel onde eu anoto todas as minhas
dúvidas. — Então vamos começar. Gabriel pega o papel da minha
mão e nossos dedos se tocam e nessa hora sinto uma corrente
elétrica passando por todo o meu corpo e sei que ele também sentiu
pois ficou me encarando por um tempo.

— Essas são as minhas dúvidas. — Falo e Gabriel olha para o


papel e eu me sinto uma idiota por ter dito isso sendo que ele já
sabe o que tem no mesmo.

— Espera um pouco que eu vou na biblioteca buscar uns livros. —


Gabriel sai da sala e logo o celular dele começa a tocar e aparece a
foto de uma linda menininha loirinha que parece ser filha dele eu
sabia ele é casado e ainda tem uma filha o celular não para de tocar
eu até penso em atender mas logo mudo de ideia não quero que a
mulher dele ache que ele está traindo ela.

Um tempo depois Gabriel volta para a sala com alguns livros.

— O seu celular não parou de tocar. — Assim que termino de falar o


celular dele começa a tocar novamente e logo ele atende e pela sua
expressão a notícia não é boa.

— O que? O que ela tem? Já deu um banho nela para ver se


abaixa? Sim estou indo praí agora mesmo. — Gabriel desliga o
celular e me olha e eu posso ver o pavor no olhar dele. — Desculpe
Mi mas a minha empregada acabou de me ligar e falou que a minha
filha está queimando em febre e eu preciso ir para a casa correndo.

— Eu entendo. — Sorrio. — Não se preocupe que logo ela estará


melhor.

— Assim espero ela quase morreu na última vez bom eu vou indo e
fica com esses livros que amanhã nós estudamos. — Gabriel me
entrega os livros e eu percebo que ele está tremendo muito ele pega
as chaves do carro e quando ia saindo da sala eu o paro.

— Gabriel deixa que eu dirijo você está muito nervoso. — Falo e


logo me arrependo porque o que eu vou falar para a mulher dele ao
me ver chegando com ele lá mas não posso deixar ele ir sozinho ele
está muito nervoso. — Pego as minhas coisas e a chave da mão
dele e saio da sala sem dar tempo de Gabriel dizer alguma coisa.

***

Chegamos em sua casa que apesar de muito nervoso ele conseguiu


me explicar o caminho paro o carro e Gabriel sai correndo do carro
e entra na casa desesperado enquanto eu fico no carro não quero
correr o risco de encontrar a esposa dele.

— Mirella entre também está muito quente para ficar no carro. —


Fala e some novamente para dentro da casa.

Gabriel
Corro até o quarto de Kathleen e a encontro deitada na cama com
Gail sentada ao seu lado.

— Como ela está? — Pergunto e me sento do outro lado da cama.

— Dei um banho nela e parece que está abaixando.

— Obrigado Gail. — Gail sorri e sai do quarto.

Mirella

Como essa casa é grande olho para todos os lados e nessa hora
alguém desce as escadas e me viro para ver quem é e vejo uma
mulher loira será que essa é a esposa dele.

— Desculpe senhora eu sou uma das alunas do senhor Gabriel eu


vim dirigindo pois ele estava muito nervoso por causa da filha de
vocês. — Falo rápido tropeçando nas palavras.

— Eu sou a empregada dele me chamo Gail. — Ri. — A senhora


Miller morreu ao dar a luz a pequena Kathleen.

— Aí desculpa que vergonha. — Sorrio sem graça.

— Não se preocupe com isso. — Sorri. — Venha vou te levar até o


quarto da pequena. — Vou com ela até uma porta toda rosa e Gail a
abre e eu vejo um quarto todo rosa e vejo Gabriel sentado na cama
com uma menininha loirinha deitada ao lado com os olhinhos
fechados enquanto Gabriel acaricia seus cabelos.
— Senhor eu encontrei a senhora... — Gail me olha.

— Mirella. — Dou um sorriso sem graça.

— Pode deixar ela entrar. — Entro no quarto e Gail fecha a porta. —


Essa é a minha filha Kathleen. — Nessa hora a menininha abre os
lindos olhinhos e olha pra mim.

— Quem é essa papai?

Capítulo 4
— E...eu so... — Tento dizer quem eu sou mas não sei porque não
sai.

— Essa é a Mirella uma amiga do papai. — Gabriel me dá um


sorriso tranquilizador.

— Então você é amiga do meu papai? Eu sou a Kathleen a filha


mas todos me chamam de Kath.

— Sou sim. — Sorrio.

— Senta aqui do meu lado e vamos ter uma conversa de mulher


para mulher. — Gabriel ri e eu me sento na cama ao lado dela.

— Parece que não tem mais ninguém doente por aqui.

— Eu ainda estou doente papai mas isso não impede de ter uma
conversa séria com a Milera.
— É Mirella lindinha. — Falo e Kathleen sorri sem graça.

— Seu nome é muito difícil.

— Me chame de Mimi.

— Mimi?

— Sim é o meu apelido mas somente algumas pessoas podem me


chamar assim pois esse apelido é muito especial para mim então só
pessoas especiais sabem desse apelido. — Sorrio.

— Então eu sou especial?

— É especial sim.

— Já vi que eu estou sobrando aqui então vou sair e deixar você e a


Mimi conversarem a sós.

— Você não pode chamar ela de Mimi.

— E porque não?

— Porque ela falou que só pessoas especiais podem chamar ela


assim.

— E eu não posso ser uma dessas pessoas especiais? — Gabriel


sorri para mim me fazendo corar.
— É se eu sou especial e sou sua filha então você é o especial
master. — Kathleen fala fazendo Gabriel e eu rimos.

— Não vamos deixar a Mirella com mais vergonha ainda. — Ri. —


Mi eu vou estar no escritório quando terminar a conversa de mulher
para mulher é só pedir para a Gail me chamar.

— Tá bom. — Digo sem encarar Gabriel.

— Sai logo papai. — Kathleen fala e Gabriel ri.

— Tá bom tá bom já estou indo. — Gabriel sai e então eu começo a


rir.

— Você gosta do meu papai. — Kathleen fala e eu olho para ela


assustada.

— Sim nós somos amigos. — Sorrio.

— Não estou falando de gostar assim eu estou falando de gostar de


outro jeito.

— Como você sendo tão pequena entende dessas coisas?

— Primeiro eu já tenho cinco anos já tenho uma grande experiência


de vida e segundo minha titia olha para o namorado dela com o
mesmo olhar que você olha para o meu papai. — Fico calada pois
não sei o que responder. — Eu não gosto da namorada do meu
papai porque ela não gosta de mim e me trata mal mas você é boa
então eu quero que você seja a namorada do meu papai.

— Seu papai já tem uma namorada e gosta dela.

— Ela é feia e você parece uma princesa de contos de fadas.

— Se o seu papai está namorando essa mulher é porque ele acha


ela bonita.

— Mas ela não combina com ele já você combina. — Sorri.

— Pelo jeito você está melhor. — Tento mudar de assunto.

— Não me sinto mais tão mal como antes.

— Deixa eu ver se ainda está com febre. — Coloco a mão na


testinha dela.

— A febre está diminuindo. — Sorrio.

— Mas minha cabeça ainda dói. — Faz uma caretinha.

— Então é melhor você deitar e descansar. — Levanto da cama e


Kathleen volta a se deitar.

— Não vai embora fica aqui comigo até eu dormir.

— Eu fico não se preocupe. — Sorrio.


— Deita do meu lado por favor. — Olho para ela e sem poder dizer
não tiro meu tênis e deito ao seu lado.

— Você será uma ótima mamãe. — Fala e fecha os olhos e eu faço


o mesmo.

***

Gabriel

Olho para o relógio e estranho Mirella ainda estar lá com Kathleen e


então vou até o quarto e quando abro a porta vejo as duas dormindo
juntas parece que a Kathleen gostou mesmo dela o que é estranho
já que a Kathleen não gosta de nenhuma mulher que chega perto de
mim até da Mel que sempre aparece com algum presente ela gosta.

Sem coragem de acordar Mirella e separar as duas eu saio do


quarto em silêncio e vou para o meu.

***

Acordo com batidas na porta e corro para atender.

— Desculpe o incômodo mas queria saber o que o senhor gostaria


de fazer para o jantar.

— Você escolhe Gail. — Sorrio. — Só não esqueça que hoje


teremos mais alguém para jantar também.
— Sim senhor. — Sorri e vai para a cozinha.

Fecho a porta e vou direto para o banheiro tomar um banho e


depois vou chamar a Mi e Kath.

Saio do banho coloco uma jeans e uma camiseta branca e saio do


quarto indo para o quarto de Kathleen e quando entro vejo as duas
ainda dormindo e mesmo não querendo eu preciso acorda-las.

Chego perto da Mi e falo baixinho próximo ao ouvido dela para não


assusta-la.

— Hora de acordar bela adormecida. — Falo brincando e sorrio.

— Só mais um pouquinho. — Mi responde sem acordar.

— Acho que você já dormiu demais. — Mi acorda e olha para o


quarto e se vira para mim e arregala os olhos.

— Gabriel eu não acredito que eu dormir aqui me desculpa é que a


Kathleen queria que eu esperasse ela dormir e acabei dormindo
também. — Fala rápido atropelando as palavras.

— Calma não se preocupe com isso eu vim chamar vocês porque


logo o jantar estará pronto.

— Eu preciso ir embora já está tarde. — Mirella levanta da cama já


colocando o tênis.

— Você só vai embora depois do jantar.


— Eu agradeço o convite mas eu preciso ir mesmo.

— Eu só vou sair daqui depois que eu jantar. — Cruzo os braços na


frente do peito.

— Não precisa me levar eu posso ir sozinha não está longe da


minha casa.

— Até parece que eu vou deixar você ir andando por aí sozinha a


essa hora da noite eu te levo depois do jantar e ponto final. — Mi
suspira se dando por vencida.

— Ninguém pode dormir nessa casa. — Kathleen acorda olhando


séria de mim para a Mi.

— A outra bela adormecida já acordou. — Sorrio e Mi cora.

— Porque outra bela adormecida papai?

— Porque a Mirella também estava dormindo.

— Obrigado por ter ficado aqui comigo. — Kathleen fala e abraça


Mirella.

— Já chega de melação e já para o banho baixinha.

— Não precisa ficar com ciúmes papai tem abraço para você
também. — Kathleen pula da cama e me abraça.
— Que bom que a minha pequena já está melhor. — Sorrio e beijo a
bochechinha dela. — Agora já para o banho. — Coloco Kathleen no
chão que corre para o banheiro.

— Eu quero que a Mi me ajude no banho. — Kathleen fala da porta


do banheiro olhando para a Mi.

— A Mi não p... — Começo a falar mas Mi me interrompe.

— Pode deixar eu ajudo ela. — Sorri.

— Está bem então se precisar eu estarei na sala.

— Tá bom. — Mirella sorri e vai para o banheiro.

Capítulo 5
Mirella

Ajudo Kathleen a tomar banho e a se vestir e uma hora depois nós


descemos e encontramos Gabriel andando de um lado para o outro
na sala.

- Tá querendo fazer um buraco no chão? - Kathleen pergunta para


Gabriel.

- Ah as noivas estão prontas.


- Papai você já quer se casar com a Mimi? - Gabriel me olha
espantado e eu coro.

- Ela ainda está com isso de casamento na cabeça.

- Filha eu não vou me casar com a Mi.

- Vai sim vocês formam um casal muito bonitinho igual a Barbie e o


Ken.

- Desculpe por isso Mi - Gabriel fala e cora.

- Não tem problema é só uma criança.

- Uma criança com muita experiência de vida. - Cruza os braços no


peito.

- Acho melhor nós irmos comer porque se não vai ficar muito tarde
para levar a Mi para a casa.

- Ela pode dormir aqui. - Sorri. - Sua cama é grande eu deixo ela
dormir lá.

- Vamos parar de conversa e ir jantar. - Gabriel fala e pega Kathleen


pela mão a levando para a mesa e eu os sigo. - Desculpe pela
minha filha ela fala tudo que vem na cabeça.

- Eu entendo como eu disse ela é só uma criança. - Sorrio.


- Ela não gosta de nenhuma mulher que esteja próximo de mim mas
de você ela gostou.

- Ela só quer uma mãe e todas as mulheres que vem aqui em casa
só querem saber de ficar com você por isso que ela não gosta.

- Na verdade ela puxou a mim ela é extremamente ciumenta.

- Papai será que dá pra você me devolver a Mimi?

- Não falei. — Gabriel ri.

- Pronto bonequinha o que você quer?

- Vem senta aqui do meu lado. - Me puxa pela mão até uma cadeira
do outro lado da mesa.

- Mas vamos deixar o seu papai ali do outro lado sozinho? -


Pergunto mas me arrependo na mesma hora quando Kathleen me
olha com uma carinha de que está tramando algo.

- É você tem razão. - Kathleen vai até Gabriel e o pega pela mão o
fazendo se sentar numa cadeira ao meu lado.

- Agora eu me sento no meu lugar do outro lado da Mimi e agora


estamos todos felizes. - Sorri e logo a comida é colocada na mesa.

***
- Mimi dorme aqui em casa? - Kathleen pede pela milésima vez.

- Não posso princesa. - Me ajoelho ficando na altura dela.

- Porque não pode? - Pergunta com os olhos vermelhos pelas


lágrimas.

- O seu papai não ia gostar.

- Ele ia gostar sim.

- Na próxima vez eu fico. - Paro de falar assim que percebo o que


eu acabei de dizer.

- Então na próxima você vai dormir aqui? - Pergunta com os


olhinhos brilhando.

- Durmo. - Agora eu preciso vim dormir nem que seja só uma noite. -
Mas agora eu preciso ir embora porque já está muito tarde.

- Você é muito legal. - Kathleen me abraça forte. - Pela primeira vez


na minha vida eu me senti com uma mamãe. - Sorri e eu começo a
chorar com as suas palavras.

- Eu já gosto muito de você. - Dou um beijo na bochecha dela.

- Mi é melhor nós irmos. - Gabriel fala e só então eu lembro que ele


está em pé do nosso lado.
- Cuida dela papai. - Kathleen olha séria para Gabriel que sorri.

- Prometo que cuidarei e você mocinha vai ir dormir agora.

- Papai antes de ir a Mimi pode me colocar para dormir?

- A Mi quem sabe. - Kathleen me olha com um olhar de gato de


botas.

- Claro que coloco. - Sorrio. - Venha. - Pego Kathleen pela mão e a


levo para o quarto a ajudo a colocar o pijama e deita na cama a
cubro e dou um beijo de boa noite em sua testa. - Boa noite
princesa.

- Boa noite Mimi. - Sorri e fecha os olhinhos.

Saio do quarto sem fazer barulho e desço as escadas e encontro


Gabriel sentado no sofá vendo televisão.

- Pronto ela já está dormindo. - Sorrio sem graça.

- Qual foi a mágica? - Olho para ele sem entender a pergunta.

- Que mágica?

- A Kathleen não dorme tão facil assim.

- Acho que ela ficou cansada da nossa conversa de mulher para


mulher. - Rio e Gabriel me acompanha
Pego minhas coisas tomando cuidado para não esquecer nada.

- Não se preocupe se esquecer algo amanhã eu te devolvo.

- Assim fico mais tranquila porque são muitas coisas.

- Se quiser deixar os livros comigo amanhã eu levo para a faculdade


a não ser que você vai chegar em casa e vai estudar mais hoje.

- Eu durmo também, viu? - Rio.

- Pelo menos você faz mais uma coisa que não seja estudar. - Ri e
eu mostro a língua para ele.

- Não se esqueça de que eu ainda sou o seu professor e você não


deve me mostrar a língua. - Abre a porta e eu saio na frente.

- Fora da faculdade você não é meu professor. - Rio e coloco as


coisas no carro e entro no mesmo logo depois.

- E então eu sou o que? — Pergunta e entra no carro do lado do


motorista.

- Um amigo ué. - Coro. - A não ser que você não me considere uma
amiga.

- Eu te considerava uma amiga.


- Considerava?

- Depois que você e Kathleen se conheceram eu acho que perdi a


minha amiga. - Faz bico.

- Bem que você falou que é extremamente ciumento. - Rio.

- Eu estava brincando não sou ciumento. — Olha para o lado


oposto. — Vai que você se junta a Kathleen e usa isso contra mim.
— Fala baixinho mas eu escuto.

- Nós três rimos muito hoje.

- Nós três? Pelo que eu percebi juntou vocês duas e eu fiquei


sobrando.

- Ah Gabriel também não é assim a Kathleen te ama muito da pra


ver mas...

- Mas ela me expulsou do quarto para ficar a sós com você sem se
importa com o coração ferido do pai dela.

- Nossa como você foi dramático agora. - Rio.

- Mas agora é sério eu fiquei um pouco mal porque ela falou que
queria ficar a sós com você ela nunca tinha me deixado de lado
assim.

- Eu entendo sempre foi só você e ela você nunca precisou dividir a


atenção dela com ninguém.
- Será que ela se sente assim por isso que não gosta de nenhuma
mulher que está comigo?

- Provavelmente sim.

- Vou conversar com ela sobre isso. - Sorri. - Obrigado pela ajuda.

- Amigos são para isso. - Sorrio e Gabriel fica me encarando por um


tempo até que eu começo a me sentir mais envergonhada ainda.

Capítulo 6
- O que foi? - Pergunto baixinho mas sei que ele me ouviu porque
ele ri.

- Tem uma remela no seu olho. - Olha para frente e coloca o carro
em movimento. - Desculpa mas eu não consegui segurar - Ri mais
ainda. - Agora é sério me fale onde é a sua casa.

Explico o caminho para o Gabriel e peço para ele parar um pouco


antes da minha casa.

- Eu quero que você pare uns dois quarteirões antes.

- Porque?

- Não quero que nenhum vizinho me veja chegando com você ainda
mais a essa hora esses vizinhos são muito fofoqueiros e vão
correndo contar para a minha mãe e dizer que eu ando aprontando.
- Mas é perigoso você ficar andando sozinha por ai a essa hora.

- Eu prefiro isso a ter os vizinhos falando coisas ruins sobre eu estar


a essa hora com um homem.

- Tudo bem então se você prefere assim eu não vou insistir. - Sorri.

- Obrigada. - Sorrio.

Gabriel para o carro onde eu peço.

- Eu vou ficar mais um pouco aqui então se precisar corre aqui. —


Gabriel me olha com uma expressão séria.

- Pode deixar. — Pego minhas coisas e quando vou sair do carro


Gabriel segura a minha mão.

- Obrigado pelo que você fez para a Kathleen nunca vi a minha filha
tão feliz assim.

- Não precisa agradecer ela é uma fofa. - Sorrio.

- Final de semana se você puder e quiser ir lá em casa a Kathleen


iria adorar.

- Vou sim. - Sorrio.

- Leve um biquíni porque será dia de piscina.


- Bom então até amanhã. - Sorrio e Gabriel dá um beijo em minha
bochecha me fazendo sentir uma corrente elétrica passando por
todo o meu corpo. - Eu preciso ir mesmo. - Pego minhas coisas e
vou correndo para a casa.

Chego em casa super cansada por ter corrido muito mas não podia
correr o risco dele vim me acompanhando não posso correr o risco
de que os vizinhos vejam e contem a minha mãe que a filha saiu do
carro de um homem a essa hora da noite.

Subo para o meu quarto e me deito na cama colocando uma mão


em meu rosto no lugar em que Gabriel beijou e um sorriso bobo
aparece em meus lábios mas logo ele some quando eu me lembro
que ele tem namorada.

- Eu nunca consigo ninguém para mim todos já tem dona e mesmo


que ele não tivesse ele nunca iria olhar para mim ele só me chamou
para ir na casa dele sábado por causa da filha ele me vê como a
amiguinha da filha dele ele é um homem que pode ter qualquer
mulher que ele quiser nunca iria olhar para uma adolescente igual a
mim. - Falo baixinho e fecho os olhos.

***

- Acorda filha você vai se atrasar. - Acordo assustada com a minha


mãe batendo na porta olho para o relógio e percebo que dormir
demais.

- Já acordei. - Levanto da cama correndo e vou para o banheiro e


percebo que dormir com a roupa de ontem me arrumo rápido pego
minhas coisas e saio correndo de casa quando chego na sala
Gabriel já tinha começado a aula. - Com licença. - Olho para ele
sem graça.

- Pode entrar Mirella.

- Desculpe o atraso eu perdi a hora.

- Você estava mesmo com uma carinha de cansada então e você


esqueceu esse caderno no meu carro. - Para de falar ao se lembrar
de onde estamos.

- Obrigada professor. - Olho para Elo que está me olhando com um


sorriso malicioso.

- Esqueceu o caderno no carro do professor né safada. - Fala baixo


para que somente eu escute.

***

- E então ele é bom de cama? - Estamos no intervalo e eu estou


sendo interrogada pela Elo.

- Não é o que você está pensando.

- Aham sei sua casa é perto da faculdade não tem porque ter
pegado carona com ele.

- A filha dele estava doente e ele estava muito preocupado e eu não


podia deixar ele ir dirigindo para a casa então eu fui com ele. - Elo
sorri maliciosamente. - Não aconteceu nada então tire esse
sorrisinho do rosto.

- A mulher dele estava em casa?

- A mulher dele morreu ao dar a luz a filha dele.

- Então ele está livre leve e solto para você.

- Ele tem namorada. - Suspiro. - Não que eu queira nada com ele.

- Mas e a filha dele?

- Ela é linda tem cinco anos mas é muito inteligente é super fofa

- E ela gostou de você?

- Ela me adorou queria ter uma conversa comigo de mulher para


mulher. - Rio.

- Já conquistou a enteada agora só falta dar um jeito de ele dar um


pé na bunda da namorada e pronto.

- Será que da para você entender que ele não gosta de mim.

- Você é muito tapadinha ele gosta de você até te defendeu na sala


de aula.

- Aquilo não quer dizer nada.


- Então continue sem ver o que está na cara.

- Ele nunca olharia para uma adolescente.

- A diferença de idade é pequena e já pensou se a namorada dele


não é da sua idade.

- Homens gostam de mulheres mais velhas mulheres que tem corpo


bonito.

- E seu corpo é perfeito deixa qualquer homem babando.

- Não fale besteira.

- Esqueceu aquele cara na balada que você ficou? Você mesmo me


disse que ele falou que você tem um corpo perfeito e isso foi a dois
anos. - Vou responder mas Gabriel chega na hora.

- Oi Mi você vai mesmo lá em casa no sábado né? - Fala e então se


da conta de que Elo está comigo. - É...vou indo. - Gabriel cora e vai
embora correndo.

- E então safada o que vai ter amanhã lá na casa dele?

- Nada demais.

- Conte tudo agora mesmo. - Lá vai mais interrogatório.


- A filha dele quer que eu vá lá amanhã.

- A filha sei. - Me olha desconfiada.

- É a filha sim.

- Mas me conta o que vocês vão fazer.

- Até onde eu sei iremos ficar na piscina.

- Aí meu Deus. - Coloca as mãos na boca.

- O que foi?

- Essa é a sua chance de conquistar de vez o professor.

- O que?

- Sim sim você irá usar aquele biquíni amarelo que você tem ele é
perfeito. - Sorri.

- Você endoidou só pode.

- Se você quiser conquistar ele use o biquíni amarelo agora eu vou


indo tchau amiga e boa sorte.

***
Acordo bem cedo no dia seguinte depois do interrogatório da minha
mãe querendo saber onde eu estava ontem que cheguei tão tarde
depois de inventar uma histórinha ela acreditou.

Faço as minhas higienes e vou até o closet e então a voz da Eloise


me vem na minha mente.

- Vou com o biquíni amarelo ou não? - Falo para mim mesma como
se estivesse tentando criar coragem para usar esse biquíni tão
pequeno. - Quer saber eu vou usar ele o Gabriel não vai nem
prestar atenção mesmo ainda mais se a namorada dele estiver lá.

Termino de me arrumar e arrumo uma bolsa com tudo que eu


preciso e por sorte minha mãe não está em casa porque ela falou
que ia sair com uma amiga e que não voltaria cedo.

Vou até a casa do Gabriel andando mesmo pois não é longe de


casa e nem preciso tocar a campainha pois Gail estava no portão.

- Bom dia menina. - Sorri.

- Bom dia Gail. - Sorrio.

- Eles estão na piscina. - Gail fecha o portão. - Venha comigo.

- Obrigada. - Acompanho Gail até os fundos da casa. - Aí meu


Deus. - Fico parada no lugar ao ver a cena.

Capítulo 7
Gabriel está somente com um short azul e eu não devia ter vindo
não sei se vou conseguir ver tanta perfeição e não tocar ainda mais
se a namorada dele vim hoje que provavelmente ele chamou ela.

Sou tirada do meus pensamentos pela Kathleen gritando o meu


nome e correndo até mim.

- Mimi você veio. - A pego no colo enchendo a sua bochecha de


beijos.

- Eu disse que ia vim.

- O papai está ali. - Mimi aponta para Gabriel que está vindo em
nossa direção.

- Oi Mi. - Sorri. - Vai até o banheiro colocar o biquíni para aproveitar


o dia.

- É Mimi vamos para a piscina.

- Está bem eu já volto. - Sorrio.

- Aeeee. - Coloco Kathleen no chão e a mesma começa a pular e


bater palminhas.

Gabriel

Kathleen ficou muito feliz na hora que viu Mirella nunca imaginei que
ela fosse gostar tanto assim da Mi.
- Papai, a Mimi está demorando. - Senta no meu colo.

- Calma meu amor daqui a pouco ela volta. - Acaricio os cabelos


dela.

- MIMIIII. - Kathleen grita e pula do meu colo e na hora que eu olho


na direção em que ela correu eu vejo Mirella com um biquíni
minúsculo e que corpo perfeito me mexo na cadeira sentindo um
incômodo não posso esquecer que eu tenho namorada e sou fiel
odeio traição.

- Vem Mimi vamos para a piscina. - Kathleen fala puxando Mi pela


mão até a piscina.

- A água deve estar muito fria agora.

- Quer que eu peço para a Gail esquentar a água igual ela faz
quando faz café?

- Filha não dá para aquecer a água da piscina assim. - Sorrio. - Mi a


água da piscina não está muito fria eu entrei um pouco antes de
você chegar.

- Então eu entro um pouco.

- Pula. - Kathleen fala e pula na piscina e eu faço o mesmo.

- Entra logo. - Falo e Mi coloca a mão dentro da piscina e faz uma


careta.
- Calma que eu vou entrar. - Senta na borda da piscina com os pés
dentro da água e então eu mergulho e nado até ela é a puxo pelos
pés para dentro da piscina.

- GABRIEL EU VOU TE MATAR. - Grita enquanto Kathleen e eu


rimos muito.

- Você não me pega. - Saio nadando pela piscina com Mi atrás de


mim.

- Papai cuidado ela tá perto de você. - Kathleen grita e tapa os olhos


com as mãos.

- Peguei. - Mi segura um dos meus braços e nessa hora sinto uma


corrente elétrica passando por todo o meu corpo. - Pede desculpa. -
Começa a jogar água no meu rosto.

- Tá bom desculpa. - Mi para de jogar água no meu rosto.

- Promete nunca mais fazer isso?

- Vou pensar com carinho no seu caso. - Rio e Mi me olha séria.

- Prometa agora senão vou jogar mais água em você.

— Tenta jogar mais água. — Falo e seguro os dois braços dela.


— Assim não vale você é muito mais forte que eu. — Morde o lábio
inferior ao fazer força para liberar os braços e nessa hora eu não
consigo me segurar e ataco seus lábios num beijo urgente passo a
língua nos lábios dela pedindo passagem e ela logo cede e eu
aprofundo o beijo cada vez mais libero os seus braços e coloco as
mãos em sua cintura acariciando o local e as vezes acariciando a
sua bunda enquanto ela passa os braços pelo meu pescoço
acariciando minha nuca e quando o ar falta eu desço os beijos para
o seu pescoço e aperto a sua bunda com força a trazendo mais para
perto fazendo nossos corpos colarem mais ainda um no outro chupo
aquela pele branca e macia tirando um gemido dela e isso me deixa
mais excitado ainda. — A Kathleen. — Fala baixinho próximo do
meu ouvido me arrepiando. — Gabriel para que a Kathleen está
aqui. — Coloca as mãos no meu peito e me empurra e então eu
olho para o lado e me lembro da minha filha que está nos olhando
com os olhinhos brilhando e um enorme sorriso.

— Ebaaaa. — Bate palminhas.

— Desculpa Mi. — Olho para ela sem graça pelo que aconteceu e a
mesma continua sem me encarar.

— Eu vou tomar um pouco de sol. — Mi fala e sai da piscina


rapidamente e eu me seguro para não olhar para o seu corpo.

Mirella

Eu não acredito que o Gabriel me beijou e que beijo bom quero que
ele me beije outra vez não Mi você não pode querer isso esqueceu
que ele tem namorada.
Eu preciso ficar longe dele nesse momento saio da piscina e deito
numa cadeira para tomar sol e coloco os óculos de sol.

— Eu não posso desejar ele não posso ser a outra. — Falo baixinho
enquanto vejo Gabriel brincando com Kathleen.

***

Acordo com alguém me chamando e quando abro os olhos me


deparo com a perfeição quer dizer Gabriel me olhando preocupado.

— Desculpa te acordar Mi mas é que eu vi que você dormiu e o sol


está muito forte agora e também porque a Kathleen só quer comer
se você estiver junto.

— Não tem problema eu também não quero ficar com a pele


ardendo. — Faço uma careta e levanto da cadeira e acompanho
Gabriel até onde Kathleen está e ela está radiante como se tivesse
ganhado um presente que ela queria muito.

***

— Gabriel a sua namorada não vem hoje? — Crio coragem para


perguntar.

— Não chamei ela pois hoje eu sou da minha filha.

— Mas porque você me chamou?


— Porque a Kathleen adora você e você não iria querer ficar colado
em mim e não deixar eu dar atenção a Kathleen.

— Entendi. — Coro e volto a comer em silêncio.

— Você agora é a minha mamãe? — Kathleen me pergunta e eu


coro mais ainda.

— Kathleen esqueça isso. — Gabriel fala e olha sério para a


Kathleen que abaixa a cabeça.

— Já terminei e vou brincar. — Kathleen fala e sai correndo.

— Sem entrar na piscina agora. — Gabriel grita.

— Vou brincar com a minha boneca. — Kathleen grita de volta.

— Não sei o que fazer com a Kathleen ainda mais agora que ela viu
o beijo.

— Logo ela esquece você vai ver vai ser só hoje e amanhã ela nem
vai lembrar mais.

— Você não a conhece como eu ela não vai esquecer disso tão facil
e também preciso conversar com você sobre esse beijo.

— Sim eu sei que foi um erro.

Capítulo 8
- Sim foi um erro você é uma mulher muito bonita qualquer homem
gostaria de ficar com você mas eu tenho namorada não posso fazer
isso com você e com ela.

- O erro foi meu eu não devia ter vindo aqui.

- O erro foi meu eu devia ter me controlado e se você não tivesse


vindo a Kathleen iria ficar triste.

- Não se preocupa que o que aconteceu naquela piscina nunca mais


vai acontecer novamente.

- Não se sinta mal se eu não tivesse namorada até poderia pensar


em você e eu...

- Gabriel vamos esquecer isso e vamos aproveitar o dia que está tão
lindo. - Corto Gabriel porque não quero mais ficar discutindo sobre
isso.

Gabriel

Eu não posso negar que eu gostei muito daquele beijo e se a


Kathleen não estivesse ali eu não iria parar eu transaria com a Mi na
piscina mesmo que depois eu me sentisse culpado.

No dia que eu a conheci eu percebi que ela tinha um corpo bonito


mas ve-lá só com aquele biquíni tão pequeno só me fez ficar muito
excitado eu ainda estou mas não posso eu tenho namorada e não
sou um homem que trai.
- Vamos brincar de uno papai.

- Já estou indo. - Olho e vejo que Mi colocou a roupa de volta e eu


me sinto mais tranquilo.

***

- Mi dorme aqui hoje. - Kathleen implora para a Mi

- Não posso princesa.

- Mas você falou que ia dormir aqui. - Faz bico.

- E eu vou mas hoje não vai dar.

- Então na próxima vez você vai dormir aqui?

- Ser der eu durmo na próxima vez. - Sorri.

- Promete?

- Prometo.

- Você quer que eu te leve para a casa? - Pergunto para a Mi.

- Não precisa a minha casa não é longe.

- Toma cuidado. - Olho sério para ela.


- Gabriel eu não sou nenhuma criança.

- Mas eu me preocupo com você. - Olho para ela que está me


encarando como se tivesse nascido uma segunda cabeça em mim. -
Sabe você minha amiga então eu me preocupo com você.

- Obrigada pela preocupação e tudo bem terei cuidado. - Sorri.

- Tchau Mi. - Dou um beijo na bochecha dela que cora na mesma


hora.

- Tchau Gabriel. - Sorri sem graça.

- Tchau Mimi. - Kathleen abraça as pernas da Mi.

Mi vai embora e Kathleen começa a chorar e então me ajoelho na


frente dela.

- O que aconteceu filha?

- Eu não queria que a Mi fosse embora. - Limpa o rosto com as


costas da mão.

- Ela vai voltar outro dia.

- Ela não vai voltar. - Começa a chorar mais.

- Porque você diz isso?


- Porque eu sei.

- Tira isso da sua cabeça a Mi vai voltar sim você vai ver. - Sorrio.

- Eu não quero que ela me abandone nunca.

- Ela não vai te abandonar.

- Ela é a minha mamãe.

- Kathleen nós já conversamos sobre isso.

- Papai eu sinto aqui dentro. - Coloca a mãozinha em cima do


coração. - Eu gosto dela do mesmo jeito que eu gosto de você.

- Você a conhece somente a alguns dias.

- Eu já senti isso quando eu vi ela entrar no meu quarto quando eu


estava doente e ela cuidou de mim ficou do meu lado até eu
melhorar.

- Eu teria ficado com você mas você me expulsou do quarto.

- Não é nesse sentido que eu estou falando e sim porque não era
obrigação dela ficar comigo mas ela ficou mesmo assim e isso é
coisa de mamãe.

- Filha eu as vezes acho que você é uma anã disfarçada de criança.


- Não entendi papai.

- Esquece filha e o papai vai tomar um banho.

- Eu vou para o meu quarto.

Subo para o meu quarto indo direto para o banheiro.

Quando estou quase terminando o banho eu me lembro da Mi


naquele biquíni e o meu 'amiguinho' se anima e então eu começo a
me acariciar imaginando que é as mãos da Mi e não demora muito
eu gozo me lavo novamente e saio do banheiro um pouco mais
tranquilo mas é só pensar nela de novo que eu já começo a ficar
excitado novamente.

- Eu preciso tirar a Mi minha cabeça eu não posso ficar pensando


nela não é justo nem com ela e nem com a Mel. - Falo para mim
mesmo.

Batem na porta do quarto e eu vou ver quem é e me deparo com Mi


e Gail.

- Senhor a Senhorita Mirella...

- Obrigada Gail. - Mi sorri para Gail que vai embora. - Eu não


aguento mais eu quero terminar o que nós começamos na piscina
pelo menos uma vez. - Mi pula no meu colo passando as pernas ao
redor da minha cintura e ataca minha boca num beijo urgente e não
penso duas vezes cedo passagem para a língua dela aprofundando
o beijo e fecho a porta a trancando e vou caminhando até a cama e
com cuidado coloco a Mi deitada e tiro as suas roupas a deixando
somente com aquele biquíni amarelo é tão pequeno tiro as minhas
roupas e me deito por cima dela e começo a beijar e chupar o
pescoço dela descendo para os seios onde tiro o sutiã do biquíni e
coloco um dos seios na boca o chupando com vontade enquanto
apertava o outro com as mãos e depois fazendo a mesma coisa
com o outro fazendo Mi gemer alto continuo descendo e chupando a
pele da barriga deixando uma trilha bem vermelha do pescoço até
onde eu mais queria chegar tiro a calcinha do biquíni e passo o nariz
na intimidade dela.

- Cheirosa demais agora vamos ver se o gosto também é bom. -


Sorrio e ataco a sua intimidade a chupando com vontade e de vez
em quando penetrando minha língua abro bem os lábios da
intimidade dela e enfio o meu rosto chupando bem forte tirando um
grito da Mi. - Quieta porque senão a Kathleen pode ouvir. - Volto a
chupar a intimidade dela com vontade e não demora muito e ela
goza na minha boca e eu lambo até não sobrar mais nada. - O gosto
também é ótimo. - Me posiciono em cima dela e a penetro e nessa
hora percebo que Mi está chorando. - Porque não me contou que
era virgem?

- Ficou bravo? Desculpa.

- Não estou bravo mas você devia ter me contado eu penetraria com
cuidado para não te machucar.

- Pode continuar a dor já passou.

- Certeza. - Mi faz que sim com a cabeça e então eu começo a me


movimentar devagar e aumentando aos poucos. - Mi eu não vou
aguentar goza comigo. - Acelero mais ainda e em poucas estocadas
gozamos juntos e eu caio por cima dela e ficamos assim até as
nossas respirações se nomalizarem.

- Foi perfeito. - Mi sorri e começa a acariciar os meus cabelos.

- Foi sim. - Fecho os olhos e fico quieto sentindo o carinho em meus


cabelos.

Capítulo 9

Acordo em um sobressalto olhando para os lados e percebo que foi


apenas um sonho e sinto algo molhado na cama e quando eu olho
para baixo vejo que eu gozei e muito e tudo isso por culpa do sonho
que eu tive com a Mi eu não tinha um sonho assim desde que era
adolescente.

Essa menina vai me deixar louco preciso arrumar um jeito de tirar


essa mulher da minha cabeça vou chamar a Mel estou precisando
de uma boa foda agora.

***

No dia seguinte eu acordo bem cedo me arrumo e infelizmente terá


duas aulas seguidas para a sala da Mi e não sei se terei coragem de
olhar para ela depois do que aconteceu e depois do sonho que eu
tive.

Mirella
Acordo cedo e me arrumo para a faculdade não queria ir hoje mas
não posso faltar não sei como vou olhar para o Gabriel depois do
que aconteceu naquela piscina se a Kathleen não estivesse ali eu
teria perdido a minha virgindade porque eu não iria parar mesmo
que depois eu me arrependesse e nunca mais tivesse coragem de
olhar na cara dele.

Me arrumo e desço para tomar café.

— Nossa filha caiu da cama? — Minha mãe me pergunta rindo mas


se ela soubesse que sonho que eu tive com um dos meus
professores ela infartaria na hora.

— Tenho que ir mais cedo para a faculdade. — Minto.

— Entendi. — Sorri.

— Estou indo. — Como o último pedaço de bolo pego minhas coisas


e saio de casa.

Enquanto estou andando pela rua um carro preto para ao meu lado
e nem precisa abaixar a janela para eu saber que é o Gabriel.

— O que você quer? — Falo seca mas na hora eu me lembro que


ele não fez nada para que eu ficasse brava.

— Nossa o que eu fiz para te deixar tão brava?

— Desculpa você não me fez nada.


— Entra aí que eu te dou uma carona para a faculdade.

— Não precisa mesmo assim obrigada. — Dou um sorriso sem


graça.

— Entra no carro estamos indo para o mesmo lugar não custa nada
te dar uma carona.

— Está bem. — Falo me dando por vencida e entro no carro.

Passamos o caminho todo até a faculdade em silêncio ninguém


tinha coragem de falar nada.

***

— Amiga me conte como foi. — Eloise me pergunta animada.

Que foi o que? — Faço de desententida.

— Você sabe do que eu estou falando de você e o Gabriel teve


muita pegação?

— Não teve pegação nenhuma a Kathleen estava junto.

— Então se já teve esse chupões no pescoço com a Kathleen junto


imagina quando ela não estiver junto. — Sorri maliciosamente.

— Chupões? Aí meu Deus. — Cubro o pescoço com as mãos e


corro para o banheiro mas antes de chegar no meu destino eu
esbarro em algo ou alguém. — Me desculpa. — Levanto o olhar e
vejo Gabriel parado sorrindo para mim.

— Toma cuidado pode se machucar ou machucar alguém mas


porque você estava correndo assim? — Gabriel olha o meu
pescoço. — Sinto muito pelo seu pescoço. — Gabriel passa as
pontas dos dedos pelas marcas me arrepiando.

— Gabriel para com isso por favor. — Minha voz falha e eu tento
não fechar os olhos mas acabo falhando.

— O que você está fazendo comigo. — Me Pergunta com a voz


rouca.

— E eu digo o mesmo. — Gabriel segura a minha nuca e olha para


os meus lábios.

— Gabriel por favor alguém pode nos ver. — Falo e nessa hora
Gabriel lembra que estamos na faculdade e se distância de mim.

— Me desculpa eu não sei o que deu em mim acho melhor eu ir


embora tchau Mi. — Gabriel começa a andar apressadamente.

— Gabriel. — Grito e Gabriel olha para trás.

— Precisamos conversar melhor sobre o que aconteceu.

— Melhor nós fingirmos que nada aconteceu e esquecer aquilo. —


Se vira para ir embora mas eu o chamo novamente.
— Eu não quero esquecer o que aconteceu. — Coro e Gabriel me
olha sem dizer nada.

— Me encontre na sala dos professores na hora da saída — Fala e


vai embora.

Vou para o banheiro e não paro de pensar no que o Gabriel me


pediu será que ele vai mandar eu esquecer de tudo que aconteceu
ou ele vai querer fazer tudo aquilo e mais ainda e sobre perder a
virgindade eu estou preparada sempre quis esperar a pessoa certa
para isso e eu sinto que o Gabriel é a pessoa certa mesmo ele
tendo namorada eu sei que isso não é certo eu não gostaria que um
namorado meu me traisse mas não posso mais esconder isso o
meu sonho foi tão real que até me assusta.

Saio do banheiro e vou até onde Elo está e resolvo contar para ela o
que aconteceu.

— Aí meu Deus. — Tapa a boca com as mãos. — Ele queria te


beijar de novo amiga. — Sorri. — Ele quer você aproveita como se
diz em todo mundo odeia o Chris ele está tão na sua.

— Amiga se eu te contar uma coisa você promete que vai me ouvir


calada? — Pergunto antes pois sei que ela vai começar a falar eu
sabia, viu, você não me escutou e etc.

— Está bem eu prometo.

— Você sabe que eu sou virgem né?

— Sim e o que tem?


— Eu quero perder com o Gabriel. — Falo e coro.

— Ah safadinha não era você que não queria nada com o Gabriel?

— Amiga você prometeu ouvir calada.

— Desculpa amiga mas converse com ele fale como se sente não
esconda nada e se ele quiser ele vai te procurar e vai falar com você
e não pressione ele homens não gostam de ser pressionados.

— Agora vamos voltar para as aulas porque eu fiquei de ir na sala


dos professores conversar com ele na hora da saída.

— A sala dos professores vai pegar fogo hoje. — Elo ri e se abana


com as mãos.

— Como você é palhaça. — Rio.

***

As aulas terminam eu me despeço de Eloise e vou para a sala dos


professores estou muito nervosa será que sempre será assim
quando eu me encontrar com o Gabriel? Bato na porta e logo
Gabriel abre a porta e eu me seguro para não pular no colo dele e
começar a beija-lo.

— Entre. — Fala e eu logo entro e ele tranca a porta. — Não se


preocupe é só para ninguém atrapalhar a nossa conversa. —
Concordo com a cabeça e coloco minhas coisas em cima da mesa.
Capítulo 10
— E então porque me chamou? — Me sento na mesa ao lado das
minhas coisas.

— Precisamos conversar. — Suspira. — Precisamos conversar


seriamente.

— Isso está me dando medo.

— Eu sonhei com você ontem. — Solta de uma vez.

— Sonhou comigo?

— Sim e não foi um sonho de um professor com um aluno qualquer.

— Como assim? — Gabriel olha para todos os lados e então me


encara.

— Eu sonhei que nós estávamos transando. — Gabriel fala e cora.

— O que?

— Você ouviu. — Se vira para a janela.

— E então? — Olho para o outro lado.

— Eu chamei a minha namorada para ver se eu conseguia tirar você


da minha cabeça mas não adiantou quando eu dormi de novo eu
sonhei com você novamente.

— Eu também sonhei que estava transando com você. — Falo


rápido quase atropelando as palavras.

— Perai fala devagar. — Gabriel olha para mim e eu coro.

— Eu também sonhei que estava transando com você. — Falo


devagar e tenho certeza que eu estou mega vermelha.

Gabriel se aproxima da mesa e fica entre as minhas pernas.

— Eu pensei em perguntar para você se você aceitaria passar uma


noite comigo.

— Eu?

— Não, a sua vó. — Ri.

— Engraçadinho. — Mostro a língua para ele que ri.

— Só uma vez só para passar essa vontade que aliás não é só


minha.

— Mas e a sua namorada?

— Ela não precisa saber.

— Você vai trair a sua namorada?


— Será só uma vez porque se eu não tirar essa vontade de mim eu
vou enlouquecer.

— Mas...

— Por favor eu sei que você também quer e será somente uma vez
e ninguém precisa ficar sabendo. — Gabriel passa os braços ao
redor da minha cintura chegando mais perto de mim.

— Eu sou virgem. — Falo baixo mas Gabriel me ouve.

— Sério? — Concordo com a cabeça. — Desculpa eu achei que...

— Eu quero perder com você. — Falo no meu segundo de coragem.


— Só gostaria que fosse especial. — Gabriel abaixa as mãos e
acaricia o começo da minha bunda e da um beijo molhado em meu
pescoço.

— Prometo ser carinhoso. — Abraço Gabriel colocando a cabeça


em seu ombro e fecho os olhos. — Não esquece que vai ser
somente uma vez e nada mais. — Suspiro e tiro a cabeça de seu
ombro.

— Não se preocupe eu sei eu não vou me apaixonar por você. —


Mais do que eu acho que já estou mas ele não precisa saber disso.
— Forço um sorriso e Gabriel me beija mordiscando o meu lábio
inferior até que o ar falta e ele cola a sua testa na minha.

— Acho que eu já vou embora. — Fala e me dá um último selinho.


— Já vai? — Olho para o chão com vergonha de encara-lo.

— Não precisa ter vergonha de mim. — Pega o meu queixo e


levanta me fazendo olhar em seus olhos. — Gosto de olhar para
esses olhos eles são lindos. — Sorri e logo depois fica sério
novamente. — É melhor eu ir tchau. — Pega a suas coisas e sai da
sala rapidamente me deixando sem entender nada.

Gabriel

Gabriel que porra foi aquela que você falou eu realmente gosto dos
olhos dela mas não precisava ter dito isso seu idiota agora ela vai
achar que você está apaixonado por ela.

Entro no meu carro e aperto o volante com tanta força que os meus
dedos chegam a ficar brancos.

— Você está sendo o pior homem da face da terra você vai tirar a
virgindade dela só porque você quer comer ela uma vez e sim
comer porque você não a ama só quer transar com ela uma vez
para conseguir tirar ela da cabeça. — Falo para mim mesmo e bato
a minha testa no volante. Eu estou sendo um cafajeste com a Mel e
com ela mas não dá não consigo tirar a Mi da cabeça e se eu
transar só uma vez com ela talvez eu pare de pensar naquele corpo
tão perfeito.

***

— Você está louco de aparecer aqui em casa. — Mel olha para mim
séria mas eu não estou ligando para nada. — Minha filha pode
chegar a qualquer momento.

— Eu não estou nem aí se a sua filha vai aparecer eu só preciso


transar agora eu preciso muito.

— E você acha que eu vou transar com você aqui em casa correndo
o risco da minha filha ver você.

— Seria uma boa hora para a sua filha me conhecer. — Entro na


casa e fecho a porta e prenso Mel contra a parede e começo a
beija-lá e nessa hora me imagino beijando Mirella e então desço os
beijos para o seu pescoço e vou caminhando para o sofá sem parar
os beijos.

Mirella

Gabriel sai da sala correndo me deixando ali sozinha sem entender


nada acho que ele se arrependeu de querer transar comigo só
porque eu sou virgem se eu não fosse virgem nós teríamos transado
nessa sala mesmo.

Eu sei que a primeira vez tem que ser especial eu também quero
que seja especial eu queria que fosse com o homem que seria meu
pelo resto da vida mas já desisti disso porque eu quero que seja
com o Gabriel e sei que ele não me pertence e nunca irá me
pertencer mas a primeira vez a gente nunca esquece e eu nunca
esquecerei dele o primeiro homem por quem eu me apaixonei de
verdade e sim eu o amo mesmo sabendo que ele nunca irá
corresponder aos meus sentimentos.
Pode parecer masoquista mas eu sinto que tem que ser com ele a
minha primeira vez e será com ele se ele não se arrependeu é claro.

Pego minhas coisas e vou para a minha casa saio da sala e


encontro Marcelo que me lança um olhar de cima a baixo.

— Olha só quem eu encontro aqui ainda. — Da um sorriso


malicioso.

— Eu estou com pressa agora. — Aumento a velocidade dos meus


passos mas Marcelo me alcança e puxa o meu braço com força me
fazendo ficar de frente para ele tento soltar meus braços do seu
aperto mas ele é mais forte que eu e então ele passa o nariz no meu
pescoço e em seguida passa a língua lambendo toda a extensão
mas eu somente sinto nojo e tenho que me segurar para não
vomitar em cima dele. — Eu já disse que estou com pressa. —
Junto toda a minha força e puxo os meus braços e consigo me
soltar dele e então vou correndo para minha casa.

Capítulo 11
Chego correndo em casa e pelo silêncio minha mãe não está em
casa vou para o meu quarto e deito na cama logo pegando no sono.

***

Gabriel

— Obrigado por ter aceitado vim para a sua casa. — Mel diz e beija
o meu peito.
— Não precisa agradecer. — Sorri. — Só aceitei vim para cá porque
você estava muito preocupada que a sua filha pudesse chegar
porque por mim nós teríamos transado na sua casa e ainda por
cima no sofá da sala.

— Mas agora nós poderíamos brincar de novo. — Sorri


maliciosamente e me deita na cama ficando por cima de mim e
beijando meu pescoço quando escuto Kath me chamar.

— Agora não dá a minha filha está me chamando. — Tiro Mel de


cima de mim e levanto da cama coloco a calça e a camiseta
rapidamente e vou até a porta. — Se cobre porque não quero que a
minha filha te veja sem roupa. — Mel se cobre com o lençol e eu
abro a porta.

— Papai brinca comigo? — Kathleen olha para o quarto e vê Mel e


então olha para mim. — Eu vou ver se a Gail quer brincar comigo.

— O papai e a titia Mel brincamos com você só espera um pouco


que eu vou avisar a Gail que a Mel vai ficar para o jantar.

Kathleen

Papai desce para a cozinha e eu fico parada na porta do quarto e a


Mel me chama e eu entro devagar com medo.

— Você adora acabar com a minha alegria né pirralha?

— des. desculpa. — Mel enrola o lençol ao redor do corpo e levanta


da cama vindo em minha direção.
— Vem aqui pirralha. — Segura um dos meus braços com muita
força eu reclamo que está me machucando mas ela não solta. —
Assim que eu me casar com o Gabriel minha filha e eu faremos ele
te colocar num internato e não te tirar de lá nunca e você nunca irá
se aproximar dos meus filhos porque você é uma bastarda filha de
uma vadia que graças a Deus morreu.

— Me solta. — Meus olhos se enchem de lágrimas e então ela


escuta passos na escada e me solta e eu saio correndo para o meu
quarto.

Melanie

A pirralha sai correndo do quarto para o dela e tenho certeza que


não vai sair de lá tão cedo então estou livre da presença irritante
dela.

— Ué cadê a minha filha?

— Ela quis ir para o quarto amor. — Sorrio e vou até ele acariciando
seu rosto com a mão direita.

— Ela falou que queria brincar comigo.

— Vai ver ela mudou de ideia. — Dou um selinho nele. — Se ela


quer ficar no quarto vamos respeitar.

— É tem razão. — Sorrio e o beijo.

***
Mirella

Acordo no dia seguinte e vou para a faculdade e na hora da saída


encontro Gabriel nos corredores e corro até ele.

— Gabriel. — Grito e Gabriel se vira e então vejo um chupão em


seu pescoço e nessa hora meus olhos se enchem de lágrimas mas
me seguro para não chorar porque ele tem namorada e com certeza
ontem eles aproveitaram bem o dia e então respiro fundo. — Hoje a
tarde eu estava pensando em ir no cinema e pensei em chamar a
Kathleen para ir comigo é claro se você autorizar.

— Claro que pode mas não sei se ela vai querer.

— Porque?

— Porque ela está trancada no quarto dela e não quer sair para
nada.

— O que aconteceu com ela. — Pergunto preocupada.

— Não sei, eu já tentei fazer ela abrir a porta mas ela não quer só
abre para a Gail.

— Eu vou na sua casa agora mesmo.

— Vem eu te levo eu estou indo para casa também.


Pego uma carona com o Gabriel e chegando lá eu saio do carro e
entro correndo na casa sei que a casa não é minha e eu não posso
ir entrando assim mas não penso em nada só penso em Kathleen
nesse momento.

Chego no quarto dela e bato na porta implorando para que ela abra
e então escuto o barulho da chave e assim que ela abre a porta eu
entro fechando a porta atrás de mim.

— O que aconteceu minha linda?

— A namorada do papai. — Fala e os olhinhos se enchem de


lágrimas.

— O que ela falou para você?

— Ela falou que quando se casar com o meu papai ela e a filha vão
fazer ele me colocar num internato e que eu nunca vou poder
chegar perto dos filhos dela porque ela não quer uma bastarda filha
de uma vadia por perto.

— Não acredito que ela disse isso. — Sinto o meu ódio crescer cada
vez mais como nunca imaginei que poderia odiar tanto uma pessoa
sem conhecê-la. — Seu papai te ama muito e nunca te colocaria
num colégio interno. — Acaricio seus cabelos e sorrio para Kathleen
que me olha com o rosto banhado em lágrimas.

— Uma vez o papai brigou comigo por causa de uma mentira dela.

— Mas eu estou aqui e não vou deixar ela colocar o seu papai
contra você.
— Eu te amo muito. — Kathleen pula no meu colo me abraçando
apertado.

— Eu também te amo muito princesa. — Sorrio e aperto mais ainda


meus braços ao redor dela.

— Eu posso te perguntar uma coisa? — Me olha receosa.

— Claro que pode. — Sorrio.

— Eu posso te chamar de mamãe mas o meu papai não pode saber


porque senão ele vai brigar.

— Claro que pode pequena se isso te fará feliz por mim não tem
problema.

— Então será o nosso segredinho. — Sorri.

— Será sim. — Dou um beijo na testa dela. — E agora vamos


esquecer da namorada do seu pai e vamos se arrumar para ir no
cinema.

— Nós vamos no cinema? — Pergunta com os olhinhos brilhando.

— Vamos sim mas você precisa se arrumar logo porque o filme vai
começar as duas e meia e já são uma e meia.
— O papai vai com a gente? — Pergunta e corre para o closet. —
Ajuda aqui mamãe. — Grita do closet e eu vou até ela.

— Eu não chamei ele princesa. — Ajudo ela a pegar a roupa e a se


vestir. — Você está linda. — Sorrio e termino de arrumar o
vestidinho dela.

— Chama ele para ir com a gente. — Coloca o chinelinho rosa.

— Seu papai deve ter coisas para fazer.

— Você não perguntou para ele. — Me olha séria com os bracinhos


cruzados. — Vai lá perguntar para ele.

— Está bem eu vou perguntar para ele. — Saio do quarto e desço


para procurar Gabriel e encontro Gail. — Onde o Gabriel está?

— Está no quarto dele senhorita.

— Obrigada Gail. — Sorrio e subo indo até o quarto dele bato na


porta e ele logo abre a porta revelando o seu corpo perfeito sem
camisa e com uma calça jeans com a cintura bem baixa e eu não
consigo me segurar e acabo descendo o olhar para o caminho da
felicidade a mostra e então desço mais e vejo o volume na calça e
minha boca seca e eu não consigo dizer nada.

Capítulo 12
— Vai ficar aí me comendo com os olhos ou vai falar o que você
quer? — Respiro fundo.
— Vim perguntar se você quer ir no cinema com Kathleen e eu.

— Você quer que eu vá com vocês?

— Na verdade é a Kathleen que...

— É feio contar mentira Mimi. — Kathleen aparece do meu lado me


olhando séria e depois se vira para o pai. — Te chamar para ir com
a gente foi ideia dela sim. — Kathleen fala e eu coro.

— Então eu vou me arrumar para ir com vocês. — Sorri.

— Papai não demora senão vamos nos atrasar. — Gabriel fecha a


porta do quarto e eu pego Kathleen no colo e a levo até o quarto
dela.

— Que ideia foi essa de ter falado que eu que queria chamar ele
para ir no cinema com a gente?

— Se ele pensar que você quer que ele vá junto com a gente
significa que você gosta dele e quer ficar pertinho dele e assim será
mais facil para a gente ser uma família. — Sorri e eu resolvo ficar
quieta não posso falar que nós nunca seremos uma família e deixá-
la triste.

— Vem vamos esperar ele lá na sala. — Descemos e logo depois


Gabriel desce lindo com sempre.

— Papai você está lindão. — Sorri. — Não é verdade Mimi?


— É sim. — Falo sem pensar e dou um sorriso sem graça evitando
encarar Gabriel.

— Bom, vamos? — Gabriel fala e pisca pra mim me deixando mais


sem graça ainda.

— Vamos porque a Mimi está com vergonha. — Ri e eu olho séria


para ele.

***

Chegamos no shopping e Kathleen sai do carro e começa a pular de


felicidade gritando que está passeando no shopping com a sua nova
família me deixando completamente corada.

— Kathleen. — Gabriel a repreende e ela para olhando para ele


com uma cara triste e nesse momento eu gostaria que ela ainda
estivesse pulando e gritando.

— Não fala assim com ela. — Sorrio. — Ela é só uma criança.

— Você ouviu a Mimi. — Kathleen fala e Gabriel suspira e não fala


nada. — Obrigada mamãe. — Kathleen fala baixinho só pra mim
ouvir.

— Mas não se esqueça que você deve obedecer o seu papai


também. — Kathleen movimenta a cabeça concordando e eu sorrio.

— O shopping está muito cheio então Kathleen você vai andar de


mãos dadas comigo. — Gabriel fala e Kathleen o olha como se
estivesse tramando algo.

— Mas papai e a Mimi? Ela pode se perder de nós. — Da um


sorriso travesso. — Vamos fazer assim a Mimi da a mão para você
desse lado— Kathleen pega a minha mão me fazendo segurar a de
Gabriel. — E eu fico desse outro lado. — Vai para o outro lado e
segura na outra mão de Gabriel.

— Você não quer ir no meio assim você da a mão para a Mi


também.

— Quando a gente for embora eu seguro na outra mão dela. —


Sorri e Gabriel suspira se dando por vencido.

— Então vamos. — Falo e coro olhando para as nossas mãos


juntas.

— Eu também sinto. — Gabriel fala baixinho só pra mim ouvir.

— O que? — Olho para ele sem entender.

— Eu também sinto essa corrente elétrica passando pelo meu


corpo. — Meu rosto se aquece e sei que eu devo estar mais
vermelha que um pimentão.

***

— Eu quero assistir esse filme. — Kathleen aponta para o filme dos


Smurfs.
— Então será esse. — Sorrio.

— Vou comprar os ingressos enquanto vocês compram a pipoca. —


Gabriel ia me passar o dinheiro mas e não aceito pois foi eu que
convidei eles.

— Eu convidei vocês então eu pago.

— Nada disso Mi eu pago tudo e ponto final.

— Mimi o homem que deve pagar tudo pelo menos é assim quando
eu saio com a minha titia e o namorado dela.

— Okay. — Pego o dinheiro da mão de Gabriel e vou comprar


pipoca.

Entramos na sala de cinema e como sempre Kathleen e suas ideias.

— O papai senta aqui a Mimi do lado dele e eu fico do lado da Mimi.

— Filha é melhor você sentar no meio. — Gabriel tenta mas


Kathleen finge não ouvir e se senta do meu outro lado.

O filme começa e logo Gabriel começa a acariciar a minha mão e


então crio coragem e coloco minha mão por cima da dele e ele
segura minha mão apertado.

Gabriel
Eu sei que eu não devia estar fazendo isso mas não posso evitar
quando a Kathleen me fez segurar a mão da Mi eu me senti tão bem
como nunca me senti em toda a minha vida e eu necessito sentir
isso de novo.

Olho para Mi e sorrio e ela dá um sorriso sem graça e cora e ela fica
linda demais coradinha e não me seguro e dou um selinho nela que
me olha assustada e tenta tirar sua mão da minha mas eu a seguro
forte.

— Desculpa pelo selinho. — Sorrio e Mi olha para baixo mas deixa


escapar um sorriso tímido e então eu pego seu queixo com a outra
mão e levanto o seu rosto fazendo ela olhar em meus olhos. — Já
disse que não precisa ter vergonha de mim. — Olho fixamente para
os olhos dela e então desço o olhar para os seus lábios e então
novamente lhe dou um selinho e chupo o lábio inferior dela.

Se a minha filha não estivesse junto com certeza eu iria beija-la com
toda a vontade que eu estou de provar esses lábios novamente.

— Eu queria tanto poder te beijar igual eu beijei na piscina. — Mi


encosta sua testa na minha e fecha os olhos.

— Eu também queria. — Nessa hora eu esqueço aonde estamos e


só existe eu e ela nessa sala olho em seus olhos que estão abertos
me encarando sorrio e então a beijo.

O beijo começa calmo mas logo ganha intensidade e minha vontade


é colocar ela sentada no meu colo e como se Mi lesse os meus
pensamentos ela para o beijo ofegante.
— Estamos no cinema e a Kathleen está aqui do meu lado. — Mi
olha para Kathleen mas a mesma está olhando para a tela de
cinema tão concentrada que nem percebe o que está acontecendo
do seu lado.

— Te adoro. — Falo e sorrio apertando a mão dela na minha.

Capítulo 13
Não posso mais ficar assim eu preciso terminar com a Mel eu já não
a amo mais se é que eu amei ela alguma vez eu não posso ficar me
enganando eu gosto muito de ficar perto da Mi me sinto bem
quando estou com ela e está decidido amanhã mesmo eu irei
terminar com a Mel.

O filme acaba e então paro de acariciar a mão da Mi antes que a


Kathleen veja é tenha esperanças que eu me case com a Mi.

- O filme foi muito legal. - Kathleen sorri. - Obrigada por me trazer


Mimi. - Abraça Mi e eu não posso impedir de sentir um pouco de
ciúmes.

- Bom vamos indo. - Levanto da cadeira e Mi faz o mesmo e então


reparo que Mi está olhando para algo no chão e então sigo o seu
olhar e vejo um enorme volume na minha calça e então olho para Mi
novamente e ela começa a ri e Kathleen a olha sem entender nada.
- Vamos esperar os créditos acabarem já que nós pagamos por isso.
- Me sento novamente colocando os braços em cima da ereção e Mi
também se senta sem parar de ri.

- Mimi do que você está rindo? - Kathleen pergunta e Mi a olha.


- Nada não princesa.

- Papai porque você não quer ir mais embora?

- Eu pensei melhor e vamos assistir os créditos porque nós


pagamos por isso.

- Senta no seu lugar de novo. - Mi fala e olha para mim.

- Você bem que podia me ajudar aqui. - Falo baixo e aponto para a
minha ereção.

- Eu? - Mi cora.

- Essa ereção foi por culpa sua então nada mais justo.

Mirella

Eu não pude deixar de ri na hora que o Gabriel levantou eu vi a


ereção dele e eu só não esperava ele me falar que eu bem que
poderia ajudá-lo eu nunca peguei em um pau aliás nem sei como
fazer aquelas coisas.

- E então vai me ajudar? - Gabriel pergunta e eu não sei o que


responder eu gostaria de ajudá-lo mas não sei se teria coragem
para isso.

- Não. - O meu não saiu meio como uma pergunta e Gabriel pega a
minha mão e coloca em cima da sua ereção e então eu sinto algo
grande e bem duro e começo a sentir coisas diferentes e minha
calcinha fica completamente molhada.

Olho para Kathleen que está distraída vendo os créditos do filme e


então começo a acaricia-lo por cima da calça e Gabriel fecha os
olhos e geme baixinho.

- Isso é muito bom. - Sorri maliciosamente.

- Pena que os créditos acabaram. - Tiro minha mão da ereção dele


rindo e ele pragueja baixinho e cobre a ereção com os braços.

- Papai porque você está tão suado? - Kathleen pergunta.

- Eu estou com calor. - Gabriel fala e a voz sai rouca.

- Você deve está com febre vai ficar gripado até a sua voz está
rouca.

- Não se preocupa filha papai vai ficar bem. - Gabriel força um


sorriso.

- Mimi você cuida do meu papai. - Kathleen fala e cruza os


bracinhos no peito me olhando séria.

- Você está ouvindo a minha filha né? - Gabriel me olha rindo e eu


tenho vontade de bater nele.

- Está bem eu cuido. - Kathleen sai pulando e eu chego bem


próximo da orelha dele. — Você vai ver quando eu tiver cuidando de
você. - Sorrio levanto e saio andando atrás da Kathleen.

Saímos do cinema e Gabriel vai no banheiro da um jeito na ereção e


então passeamos um pouco pelo shopping tomamos sorvete e
Kathleen brincou um pouco numa piscina de bolinhas e ficamos
sentados esperando ela e então uma mãe sentou do nosso lado e
começou a conversar comigo e com o Gabriel e tudo estava
tranquilo até que ela diz para o Gabriel que Kathleen era muito linda
e então olhou para mim e falou ela é a cara da mãe eu coro na hora
e não consigo dizer nada e Gabriel somente agradece sorrindo.

***

- Papai você vai para o quarto agora mesmo. - Kathleen fala séria e
Gabriel sobe sem falar nada. - Mimi você vai junto com o papai para
cuidar dele. - Me olha séria e eu não me atrevo a contraria-la e subo
atrás do Gabriel. - E eu ficarei no meu quarto.

- Pode ficar a vontade. - Gabriel fala e fecha a porta do quarto e tira


a camiseta.

- Filho da mãe. - Falo baixinho e olho para o outro lado.

- O que foi não está gostando do que está vendo? - Se ele soubesse
que eu estou gostando e muito.

- Tá calor hoje. - Gabriel tira a calça ficando só com a boxer.

- Coloca uma roupa agora mesmo. - Falo séria e Gabriel sorri.


- Esqueceu que eu estou com febre então quanto menos roupa
melhor.

- Você sabe que não está com febre de verdade. - Encosto na


parede com os braços cruzados no peito.

- Ah é verdade então podemos brincar um pouco. - Gabriel sorri


maliciosamente e levanta da cama vindo em minha direção.

- Nem pense nisso.

- Achei que você quisesse passar uma noite comigo. - Gabriel faz
uma cara de cachorro que caiu do caminhão da mudança.

- Eu quero mas também quero que seja especial. - Gabriel me


prensa contra a parede e segura os meu braços em cima da
cabeça.

- E agora não pode ser especial? - Fala bem próximo ao meu


pescoço e passa o nariz por toda a extensão do mesmo me
arrepiando. - Cheirosa demais. - Gabriel lambe e chupa a pele do
meu pescoço me fazendo gemer. - Viu como você me quer agora. -
Gabriel esfrega os lábios em meu pescoço e morde a minha orelha
e então me derreto em seus braços. - Podemos brincar agora. -
Gabriel estica uma das mãos e tranca a porta do quarto e volta e
ataca a minha boca num beijo urgente com a mão livre ele passa na
minha bunda e a aperta forte tirando um gemido alto de mim e então
ele solta as minhas mãos que vão para o pescoço dele e o puxo
para mais perto de mim e gemo em sua boca ao sentir sua ereção
muito perto da minha intimidade.
Capítulo 14
Pulo em seu colo passando as pernas ao redor de sua cintura ele
caminha devagar até a cama onde me coloca sentada tira a minha
blusa chupando a pele do meu ombro tira o meu sutiã e pega um
dos meus seios com a boca o chupando com força enquanto aperta
o outro com uma das mãos. - Preciso estar dentro de você logo. -
Fala e eu sinto minha calcinha ficar mais encharcada ainda e
Gabriel me deita na cama e tira a minha calça e a calcinha e cheira
a minha intimidade. - Tão cheirosa. - Esfrega o nariz na minha
intimidade me fazendo suspirar. - Agora eu vou te fazer gozar só
usando a minha boca. - Sorri e cai de boca na minha intimidade
lambendo devagar passando por cada pedacinho dela me fazendo
gemer alto e Gabriel vai chupando cada vez mais forte penetrando a
língua em mim e então penetra dois dedos em fazendo movimentos
rápidos de vai e vem e chupa o meu clitóris com muita força que eu
não aguento mais e acabo gozando em sua boca e Gabriel lambe
tudo depois me olha sorrindo e fica por cima de mim e me beija me
fazendo sentir o meu gosto. - Sinta o seu gosto e veja como você é
gostosa. - Sorri e mordisca o meu lábio inferior. - Agora eu vou
começar a te penetrar e já aviso que irá doer um pouco mais logo
passa. - Fica de joelhos na cama e abre a gaveta do criado mudo e
pega um pacotinho coloca a camisinha e se posiciona na minha
entrada. - Não precisa ficar preocupada porque vai caber. - Fala ao
ver a minha cara de preocupação e me dá um selinho e começa a
me penetrar devagar e eu não imaginava que fosse doer tanto que
chega até a sair lágrimas dos meus olhos. - Quer que eu pare? -
Nego com a cabeça e sorrio. - Jaja passa eu prometo. - Sorri e me
penetra por inteiro. - Posso começar a me movimentar? - Abraço a
cintura dele com as pernas como resposta e ele começa a se
movimentar devagar para eu ir me acostumando e vai aos poucos
aumentando a velocidade tirando muitos gemidos dos dois. - Eu vou
gozar. - Fala e chupa o meu pescoço com força me fazendo gozar
com um gemido alto e me beija abafando o gemido e eu caio na
cama sem forças e Gabriel goza logo em seguida e cai em cima de
mim e então ficamos deitados até nossas respirações se
normalizarem.

- Foi perfeito. - Sorrio e faço carinho nos cabelos dele.

- Foi sim. - Sorri e fecha os olhos. - Não foi igual o meu sonho mas
essa parte de ficarmos assim juntinhos foi. - Fala me dá um selinho
e cai para o meu lado na cama.

- Acho melhor eu ir embora. - Falo e quando vou levantar da cama


Gabriel segura o meu braço.

- Fica aqui. - Gabriel me pede com uma carinha de cachorro que


caiu do caminhão da mudança.

- Isso é golpe baixo. - Me deito novamente e Gabriel abraça a minha


cintura me puxando para perto e logo dormimos.

***

Gabriel

Acordo e olho para o lado e vejo Mi dormindo como um anjo me


sinto tão bem quando ela está ao meu lado dou um beijo em seu
pescoço e ela geme abrindo aqueles lindos olhos.

- Vamos para o segundo round? - Falo e Mi me olha assustada.

- Você já está preparado para transar de novo?


- Veja você mesmo. - Descubro a minha ereção que já está bem
dura de novo.

- Posso tentar fazer aquilo? - Pergunta e cora.

- Aquilo o que? - Coloco uma mecha do cabelo dela atrás da orelha.

- Você sabe. - Cobre os olhos com as mãos me fazendo sorri.

- Eu não sei. - Na verdade eu ja sabia mas queria ouvir da boca


dela.

- Queria dar prazer para você do mesmo jeito que você deu para
mim.

- Você está querendo dizer que você quer me chupar? - Pergunto e


Mi fica mais vermelha ainda.

- Mi olha para o outro lado antes de responder. - Sim. - Seguro o


queixo dela com uma das mãos e viro seu rosto para mim e sorrio.

- Eu ia adorar. - Me ajeito na cama deixando a minha ereção a


mostra e explico para a Mi como ela deve fazer. - Isso começa a
movimentar a mão assim. - Faço o movimento com as mãos.

- Tá bom. - Mi sorri e segura o meu pau com aquela mãozinha tão


gostosa e delicada e começa a fazer os movimentos me fazendo
gemer e então quando eu menos espero Mi o coloca todo na boca o
chupando com vontade cada vez mais rápido e não demora muito
eu gozo em sua boca e ela engole tudo e sorri.

- Fiz certinho? - Pergunta sorrindo travessa.

- Você fez incrivelmente certo. - Espero até minha respiração se


normalizar ela sabia como fazer então ela já deve ter feito isso mas
a ideia dela já ter feito isso para alguém não me agrada nada e eu
balanço a cabeça para espantar esses pensamentos. - Onde você
aprendeu?

- Assisti uns vídeos. - Cobre os olhos com as mãos.

Mirella Jones assistindo porno. - Sorrio e tiro as mãos dela dos


olhos. - Você foi incrível. - A beijo e quando vou deitando ela na
cama ouvimos umas batidas na porta nos vestimos rapidamente e
vou abrir a porta dando de cara com Kathleen.

- Gail e eu fizemos um bolo para a Mimi. - Sorri e corre até a cama


se sentando no colo da Mi que a abraça e da um beijo em sua
bochecha.

- E para o papai você não fez nada? - Pergunto fingindo estar triste.

- O bolo também é para você papai mas é mais para a Mimi.

- Fui trocado pela minha própria filha. - Coloco a mão no peito. -


Acho que vou precisar me deitar. - Deito na cama e Kathleen pula
em cima de mim e me abraça.
- Eu não troquei não eu amo os dois igual. - Kathleen me olha triste
e então eu sorrio.

- Não fica triste filha o papai está brincando. - Dou um beijo na


pontinha do nariz dela que sorri.

- Então vamos ir comer o bolo.

- Vai descendo que nós já vamos. - Kathleen se levanta e sai


correndo do quarto.

- Eu acho que o nosso divertimento acabou. - Reclamo e Mi sorri.

- Sua filha está precisando da nossa atenção agora. - Se levanta e


me puxa pelo braço. - Vamos descer logo antes que ela volte aqui. -
Mesmo não querendo eu me levanto e descemos para a cozinha.

Capítulo 15
- Espero que você goste do bolo. - Kathleen fala enquanto Gail corta
um pedaço de bolo para cada um. - O meu é grandão.

- Kathleen eu já falei nada de comer muito doce.

- Ah papai mas o bolo está tão bom.

- Mas você pode comer aos poucos.

- Escuta o seu papai. - Mimi fala e Kathleen sorri para ela.


- Gail eu vou querer só um pedacinho e quero um moranguinho

- Pode deixar senhorita Kathleen. - Sorri.

***

Mirella

Comemos o bolo que estava ótimo e fomos para a sala pois


Kathleen queria que eu brincasse de boneca com ela.

- Você fica com essa e eu fico com essa. - Me dá uma das bonecas
e fica com a outra.

- Vai brincar de boneca? - Gabriel ri e se senta ao meu lado.

- Papai você vai ser o papai da Ivanildes.

- Eu o que? - Gabriel pergunta assustado me fazendo ri.

- A Mimi será a mãe da Ivanildes e você o pai.

- Eu não vou ter uma filha com um nome feio desses?

- Gabriel tadinha da sua filha. - Rio e entrego a boneca para ele.

- Tadinha de você tão linda mas com um nome tão feio. - Fala com a
boneca enquanto eu fico vermelha de tanto ri.
- Fui eu que escolhi esse nome. - Kathleen faz bico e eu chamo ela
para o meu colo que vem correndo.

- Seu papai está brincando. - Abraço ela e dou um beijo em seus


cabelos.

- Desculpa filha. - Gabriel consegue falar depois de tanto ri. - Tá


bem filha eu serei o pai da Ivanildes.

- Aee. - Kathleen pula do meu colo e vai para o seu lugar e pega a
outra boneca na mão.

***

Depois de brincar muito Kathleen vai tomar um banho enquanto


Gabriel e eu ficamos conversando na sala.

- Você será uma ótima mãe. - Gabriel fala e eu o olho assustada. -


Futuramente porque a Kathleen gosta muito de você.

- Ah eu também gosto muito dela. - Sorrio sem graça.

- E a mulher lá no shopping falando que ela se parece com você. -


Ri.

- Ela achou que eu fosse a mãe dela. - Rio.

- É eu vi isso. - Ri.
- E você nem para corrigir ela.

- Porque se ela comparou a minha filha com você que é uma mulher
linda.

- Mas eu não sou a mãe dela e você deixou aquela mulher


acreditando que era.

- Deixe ela achar. - Da de ombros. - Você quer dormir aqui hoje?

- A Kathleen que pediu para você perguntar isso né?

- Na verdade não eu perguntei porque eu que queria que você


dormisse aqui hoje.

- O que?

- E então?

- Não acho que a sua namorada iria gostar disso.

- Mas ela não precisa saber.

- E se ela aparecer aqui de surpresa?

- Eu vou avisar a Gail para não deixar ela entrar.


- Mas eu não tenho nenhuma roupa para dormir.

- Pode usar uma camiseta minha.

- Tá bom eu durmo aqui. - Sorrio. - Só vou ligar para a minha mãe e


dizer que eu vou dormir na casa da Elo.

- Enquanto você liga para ela eu vou ver uma camiseta para você.

Gabriel sobe e eu ligo para a minha mãe e digo que vou dormir na
casa da Elo ela reclama mas no fim aceita.

Subo para o quarto de Gabriel e o encontro no closet segurando


uma camiseta branca.

- Pode usar essa camiseta. - Me entrega a camiseta.

- E onde eu vou dormir?

- Na minha cama.

- Como é?

- Não precisa ficar assustada porque não será a primeira vez que
você vai dormir na minha cama segundo nós já fizemos muitas
coisas hoje e terceiro eu durmo na sala para você se sentir mais
confortável.
- Obrigada. - Sorrio sem graça e vou para o banheiro tomar um
banho.

Vinte minutos depois eu saio do banho e coloco a camiseta e então


me lembro de que eu só tenho a calcinha que eu estava usando e
quando vou colocar me vem uma ideia na cabeça abro a porta do
banheiro e olho para os lados para ver se o Gabriel está no quarto e
eu vejo que ele não está eu vou direto para o closet e pego uma
boxer preta e coloco me olho no espelho e a camiseta fica como um
vestido em mim então não preciso me preocupar saio do quarto e
desço para a sala e encontro Kathleen e Gabriel brincando.

- Eu posso entrar na brincadeira? - Pergunto sorrindo.

- Claro que pode. - Kathleen sorri e Gabriel me olha de cima a baixo


e vem até mim.

- Minha camiseta ficou melhor em você do que em mim. - Gabriel


fala baixinho bem próximo a minha orelha e morde o lóbulo da
mesma me fazendo arrepiar. - Vem brincar com a gente. - Gabriel e
Kathleen me atacam com cócegas e então eu caio no sofá rindo.

- Para por favor. - Começo a chorar de tanto ri.

- Cansei. - Gabriel para de fazer cócegas em mim e se senta no


sofá e então eu vou para cima dele mas ele é mais rápido e me
derruba no sofá ficando por cima de e então eu começo a sentir a
respiração dele em meu rosto e então olho para os seus lábios e
vou me aproximando até colar o meu lábio no dele e começamos
um beijo calmo que logo foi ganhando velocidade e termino com
uma mordiscada no lábio inferior dele.
- Não esperava esse ataque. - Sorri e eu não resisto e lhe dou um
selinho sorrindo esquecendo de tudo e de todos.

Kathleen

Meu papai fala que está cansado e senta no sofá e a mamãe Mimi
pula em cima dele mas o meu papai é mais rápido e a derruba no
sofá ficando por cima dela e eles começam a se olhar e a mamãe
vai aproximando o rosto do rosto do papai acho que eles vão dar um
beijo sorrio e vou correndo para a cozinha porque não quero
atrapalhar os pombinhos.

- Que sorriso é esse senhorita Kathleen? - Gail sempre curiosa.

- A Mimi é o meu papai estão se beijando e eu não quero atrapalhar


eles então vim para cá.

- Você gosta muito da senhorita Mirella né?

- Gosto sim e muitão assim. - Abro bem os braços mostrando o


quanto eu gosto da mamãe Mimi.

- Da pra ver que ela também gosta muito de você.

- Ela falou que me ama muito. - Sorrio. - Tive uma ideia.

- Qual?

- Abaixa ai. - Peço e Gail se abaixa ao meu lado e eu vou até a sua
orelha contar a minha ideia.
Capítulo 16
Gabriel

Paramos o beijo e levantamos do sofá e Mi está olhando para todos


os lados.

- O que foi? - Pergunto e Mi olha para mim.

- A Kath sumiu. - Ri.

- Vai ver ela foi para o quarto. - Dou de ombros. - Vamos conversar
mais.

***

- Mimi e papai venham comigo. - Kathleen fala da porta da cozinha.

- Estamos indo filha. - Falo e levanto do sofá logo depois da Mi.

- Está um cheiro bom. - Mi fala e sorri.

- Vem. - Kathleen nos pega pela mão e nos leva até a sala de jantar
e a mesa estava preparada para um jantar para dois com velas.

- O que é isso filha? - Pergunto ao ver o ambiente muito romântico.


- É para você e para a Mimi. - Kathleen sorri e Mi cora.

- Kathleen seu papai e eu não...

- Vamos jantar Mi. - Interrompo o que ela ia falar pois não quero que
Kathleen fique triste novamente e se tranque no quarto mas também
iria me fazer mal ouvir o que ela ia falar.

- Então sentem logo porque senão a comida vai esfriar. - Sentamos


na mesa e Kathleen corre para a cozinha.

- Desculpe por isso foi tudo ideia da Kathleen.

- Tudo bem. - Mi sorri.

- Já que ela teve tanto trabalho para fazer tudo isso vamos
aproveitar.

- O jantar romântico?

- Sim. - Mi me olha assustada. - Por favor não quero a minha filha


triste de novo.

- Tudo bem. - Mi da um sorriso tímido e eu tenho que me segurar


para não pegar ela e subir para o quarto e só sair de lá amanhã de
manhã.

- A comida está chegando. - Kathleen volta para a sala de jantar e


Gail vem atrás trazendo a comida e coloca na mesa e vai embora
para a cozinha.
- Essa comida está com uma cara boa. - Mi sorri.

- Eu ajudei a Gail preparar tudo. - Kathleen coloca as mãos atrás


das costas estufando o peito.

- Então a comida está ruim. - Falo e Kathleen faz uma carinha triste.

- Gabriel não fala assim. - Mi me olha séria.

- Tá bom eu não falo mais assim. - Levanto as mãos em rendição.

- Pede desculpas para a sua filha. - Mi manda mas eu irei dar uma
de criança mimada para ver o que a Mi vai fazer.

- Eu não quero pedir desculpas. - Dou de ombros.

- Peça desculpas agora porque eu estou mandando. - Mi me dá um


olhar mortal e eu vou irritar mais ela mas então eu olho para
Kathleen e percebo que ela está chorando eu me levanto e me
ajoelho na frente dela.

- Desculpa o papai eu só estava brincando com você e com a Mimi.


- A abraço bem apertado.

- Eu achei que era sério. - Começa a chorar mais ainda.

- E porquê você chora só porque o papai não pediu desculpas ou


tem mais alguma coisa?
- É que quando alguém pede desculpas para a outra as pessoas
não ficam de mal.

- Vem aqui minha linda. - Mi se abaixa do meu lado e Kathleen corre


para abraça-la.

- Seu papai só quis brincar com a gente e se ele estava brincando


significa que ele não estava de mal. - Mi fala e acaricia os cabelos
dela.

- Então está tudo bem entre eu e você papai?

- Claro que está princesa. - Sorrio e Kathleen me abraça


novamente.

- Agora vou deixar vocês dois comerem. - Kathleen ia saindo da sala


mas eu seguro o seu braço.

- A mocinha não vai comer nada. - Pergunto olhando sério para ela.

- Eu já comi com a Gail na cozinha. - Sorri. - Esse jantar é só para


vocês dois comerem tudinho e depois darem beijinhos. - Junta as
mãos como se estivesse mostrando uma dar beijinho na outra. - E
eu já vou dormir então podem brincar de guerra de travesseiros a
noite toda porque eu não vou ouvir. - Nessa hora eu olho para a Mi e
a vejo mais vermelha que um pimentão.

- Não quer que eu te coloque na cama?


- Não papai a Gail vai fazer isso hoje. - Sorri e vai correndo para o
quarto.

- Da onde a minha filha tira que você e eu vamos fazer guerra de


travesseiros mais tarde?

- Acho que tem dedinho da sua irmã nisso. - Mi ri.

- Eu tenho certeza. - Rio. - Então vamos comer antes que a comida


esfrie que depois nós vamos brincar de guerra de travesseiros. -
Sorrio.

- Gabriel por favor. - Mi cobre o rosto com as mãos e olha para o


chão completamente corada.

- Não precisa ter vergonha você sabe que mais cedo nós brincamos
bastante só vamos continuar mais tarde. - Sorrio. - Eu quero te
recompensar pelas ótimas chupadas que você deu no Júnior.

- E como pretende me recompensar? - Mi pergunta bem baixinho


mas eu escuto.

- Ainda não sei se te recompenso com mais chupadas a sua


bocetinha ou te recompenso com outra coisa.

Mirella

O Gabriel falou que talvez vai me recompensar com chupadas na


minha bocetinha e nessa hora sinto uma dor gostosa e fico toda
encharcada de novo.
Terminamos de jantar e Gail trás a sobremesa que era um bolo de
chocolate e Gail me pediu para comer com cuidado pois teria uma
supresinha no meio do meu pedaço e na hora em que eu corto o
meu pedaço eu encontro um anel de plástico branco e começo a ri.

- O que foi Mi? - Gabriel pergunta e eu mostro o anel para ele que
começa a ri também.

- Desculpe senhor acho que já encontraram o anel. - Gail olha para


mim e sorri. - O anel foi colocado pela senhorita Kathleen para que o
senhor. - Aponta para Gabriel. - Peça a senhorita Mirella em namoro
e de esse anel a ela.

- E você deixou ela fazer isso? - Gabriel olha sério para Gail que fica
com medo.

- Gabriel a Gail não teve culpa de nada as crianças são assim


mesmo e além do mais o anel é muito bonito. - Pego um
guardanapo para limpar o anel.

- Deixe que eu lavo o anel. - Gail pega o anel da minha mão e corre
para a cozinha e voltando segundos depois com o mesmo lavado. -
Agora saiu o cheiro de bolo. - Ri e então olha para Gabriel e fica
séria.

- Não se preocupe Gail o Gabriel não está bravo com você. - Olho
para Gabriel. - Não é verdade?

- Não se preocupe se para a Mi não teve problema essa travessura


então pra mim também não.
- Que bom senhor. - Gail sorri. - E a senhorita Kathleen pediu para o
senhor pedir a senhorita Mirella em namoro com esse anel.

Gabriel ia responder mas Kathleen chega correndo.

- É isso mesmo papai você vai pedir a Mimi em namoro e eu vou


gravar tudo. - Kathleen mostra o celular já na posição de gravar. -
Anda logo papai porque ninguém aqui tem o dia todo.

Capítulo 17
- Desculpa Mi mas eu estou sendo obrigado a fazer isso.

- Não tem problema. - Sorrio.

- Pronto papai eu vou começar a gravar. - Gabriel sai do lugar e se


ajoelha na minha frente e pega a minha mão direita.

- Mirella Jones você aceita ser a minha namorada?

- Sim. - Forço um sorriso e o Gabriel coloca o anel no meu dedo que


por incrível que pareça coube certinho.

- Agora eu quero o beijinho. - Gabriel ri e olha em meus olhos e


depois para a minha boca e não demora muito ele junta os nossos
lábios num beijo intenso que me faz gemer em sua boca e paramos
o beijo com alguns selinhos. - Eba. - Kathleen entrega o celular para
Gail e vem correndo até nós. - Agora só falta o casamento. - Sorri.

- Kathleen. - Gabriel a repreende mas ela nem liga.


- Deixa ela Gabriel. - Sorrio. - Mas agora é hora de certa menininha
ir dormir. - Gabriel sorri e o sorriso de Kathleen morre.

- Logo agora que seria a festa. - Kathleen vai andando em direção


às escadas.

- Terá festa sim mas a festa será somente a dois. - Gabriel fala
baixinho próximo a minha orelha.

- Tadinha da sua filha. - Repreendo Gabriel que faz bico.

- Então chama ela para ver a gente brincar de guerrinha de


travesseiros.

- Engraçadinho. - Rio. - Vou colocar a Kath para dormir e já volto.

- Eu te espero no quarto.

Gabriel

Vou até o quarto de Kath dou boa noite para a minha filha e saio do
quarto e fico um pouco ao lado da porta escutando Mi e Kath
conversando como se fossem mãe e filha.

Vou para o meu quarto pensando em como eu vou terminar com a


Mel amanhã até que Mi chega no quarto.

- Eu vou dormir onde?


- Achei que não teria problema você dormir aqui comigo. - Sorrio.

- Dormir com você? - Pergunta assustada.

- Não seria a primeira vez. - E não seria mesmo já que a gente


dormiu mesmo depois que nós transamos.

- Tá bom então. - Da um sorriso sem graça e deita na cama.

- Vem mais pra perto. - Puxo Mi mais pra perto e passo um dos
braços por cima da sua cintura e eu tento dormir mas não consigo e
então resolvo chamar Mi na esperança de que ela não tenha
dormido ainda.

- Mi? - Acaricio a cintura dela.

- Hm. - Vira para o meu lado.

- Eu estava pensando em como você e a Kathleen parecem mãe e


filha.

- A Kath é uma criança muito fofa.

- Ela gosta muito de você. - Sorrio. - Não sei como ela se aproximou
de você porque ela nunca se aproximou de ninguém assim.

- Ela viu que pode me ver como uma amiga. - Sorrio.


- Agora eu acho melhor ir dormir porque amanhã nós precisamos
acordar cedo porque eu vou dar aula para uma certa turminha logo
cedo.

- É verdade a minha primeira aula de amanhã é com você. - Cora.

- E amanhã você vai comigo para a faculdade e eu não aceito não


como resposta.

- Tudo bem então mas e se alguém nos ver chegando juntos?

- É só falar que eu te encontrei no caminho e dei uma carona. -


Sorri.

- E toma o anel. - Tira o anel do dedo e me entrega. - Depois você


devolve ele para a Kathleen.

- Pelo que eu conheço a minha filha ela não vai querer o anel de
volta.

- Você precisa explicar para ela que você e eu não temos e nem
vamos ter nada.

- Sim eu irei explicar para ela depois mas agora não dá eu não
tenho coragem de negar nada a ela ainda mais hoje que eu aceitei
fazer aquele pedido porque ela fez tudo aquilo na esperança de que
você e eu começássemos a namorar.

- Mas aquilo não foi de verdade você tem uma namorada e deve
amar muito ela.
- Na verdade eu tenho namorada por pouco tempo. - Paro de falar
ao perceber o que eu falei.

- Como assim? - Me olha sem entender.

Porque eu falei isso agora ela vai achar que eu vou terminar com a
minha namorada por causa dela quando na verdade eu vou terminar
com ela porque eu não a amo o suficiente para não a trair mas não
posso negar que me sinto bem ao lado da Mirella.

- Deixa pra lá. - Dou um sorriso forçado e agradeço que a Mi não


perguntou mais nada.

***

Mirella

Acordamos bem cedo pois precisaríamos ir para a faculdade e como


Gabriel tinha falado ele me levou para a faculdade e agora eu estou
aqui com uma Elo super curiosa querendo saber tudo o que
aconteceu.

- Anda Mirella me conta tudo. - Elo me pede pela milésima vez e eu


nego estou com muita vergonha de contar o que aconteceu ontem. -
A sua mãe me ligou perguntando onde você estava e eu tive que
menti e disse que você estava lá em casa e que ia dormir lá e vinha
para a faculdade comigo e agora você não quer me contar tudo o
que aconteceu. - Faz bico me fazendo ri.
- Ok eu vou te contar tudo. - Respiro fundo e conto tudo o que
aconteceu para Eloise que coloca as mãos na boca para abafar o
grito.

- Amiga eu não acredito nisso e cadê esse anelzinho?

- Está guardado na minha bolsa como a Kathleen não estava


acordada quando nós saímos de casa eu não precisei colocar ele.

- Eu nem conheço a Kathleen mas já sou fã dela. - Ri.

- Para de graça porque eu não quero nem pensar quando o pai dela
se casar com outra mas agora eu vou para a minha casa.

***

Gabriel

As aulas terminam e eu ligo para a Mel e combino de ir na casa dela


hoje a tarde eu preciso terminar com ela de uma vez por todas.

Mirella

Chego em casa e encontro minha mãe e ainda tenho que ouvir o


sermão dela que eu não deveria ficar dormindo na casa dos outros e
me manda para o quarto dizendo que hoje eu não vou poder sair
para lugar nenhum então vou aproveitar para dormir um pouco.

Duas horas depois eu acordo faço minhas higienes e saio do quarto


para beber um pouco de água e comer alguma coisa.
Quando estou descendo as escadas eu paro ao escutar a minha
mãe conversando com alguém e quando vou voltar para o quarto eu
escuto a voz do Gabriel acho que eu já estou ouvindo demais o que
ele estaria fazendo aqui?

Desço mais um pouco e vejo que sim é o Gabriel e então eu fico


escondida escutando a conversa.

- Não dá mais. - Gabriel fala balançando a cabeça negativamente.

- Você não pode terminar comigo eu amo você. — Saio de onde


estou escondida completamente chocada com o que eu escuto.

- Não pode ser vocês não podem estar namorando. - Falo e Gabriel
me olha desesperado.

Capítulo 18
- Não é o que você está pensando Mirella. - Gabriel tenta se
explicar.

- Eu não sou surda eu ouvi bem a conversa de vocês. - Me seguro


para não começar a chorar. - Eu não quero mais falar com você
esqueça que eu existo. - Falo é minha mãe me olha sem entender e
eu saio correndo para o meu quarto.

Gabriel

Tento ir atrás da Mirella mas Melanie segura meu braço me


impedindo de ir atrás da Mi.
- Gabriel você não pode me deixar. - Grita.

- Você precisa entender que acabou.

- Mas e o nosso filho?

- Filho? Que filho? - Eu pergunto sem entender.

- Eu estou grávida Gabriel. - Olho para Mel atônito.

- O que você falou?

- Eu estou grávida de um filho seu.

- Porque você não me contou?

- Porque eu queria ter certeza antes mas não deu tempo.

- Eu preciso ir. - Vou ate a porta a abro e me viro para Mel. - Eu


preciso de um tempo. - Falo e vou embora entro no carro pego o
meu celular e mando uma mensagem para a Mirella se ela não quer
falar comigo nunca mais eu aceito porque eu sei que eu mereço
mas ela não pode deixar de ver a Kathleen.

Mirella

Me tranco no quarto não quero ver e nem falar com ninguém agora,
meu celular vibra eu pego e tem uma mensagem do Gabriel coloco
meu celular no lugar que estava mas a curiosidade é maior então o
pego novamente e resolvo ver a mensagem.

Biel: Mirella eu aceito você nunca mais querer falar comigo porque
eu sei que mereço mas não posso permitir que você deixe de ver a
Kathleen ela gosta muito de você por favor não deixe de ver ela por
minha causa.

Vou jogar o meu celular no criado mudo novamente mas resolvo


responder a mensagem.

Mi: Não vou deixar de ver a Kathleen porque ela não tem culpa de
nada quanto a isso pode ficar tranquilo.

Aperto em enviar desligo o celular me deito novamente e fico


chorando até adormecer.

No dia seguinte eu acordo bem cedo me arrumo e vou para a


faculdade minha mãe nem olhou na minha cara e eu agradeço por
isso.

***

- Que bicho te mordeu hein? - Elo me pergunta mas eu não quero


falar disso.

- Por favor eu não quero falar disso.

- Tudo bem eu não vou te pressionar a me dizer nada.


- Obrigada. - Forço um sorriso.

- Oi desculpa atrapalhar é que eu sou nova aqui e não sei onde é a


turma do quarto ano.

- Nós somos do quarto se quiser ficar com a gente depois nós


iremos para a sala. - Falo e a menina sorri.

- Obrigada. - Se senta ao meu lado. - Prazer eu me chamo Leila.

- Eu me chamo Mirela mas pode me chamar de Mi.

- E eu sou a Eloise mas pode me chamar de Elo.

- Gostei de vocês. - Sorri. - Acho que seremos amigas.

Nessa hora Gabriel passa atraindo olhares de todas as mulheres.

- Gente que gato é esse? - Leila pergunta se abanando.

- É o namorado da Mi. - Elo fala.

- Sério que é o seu namorado? - Leila pergunta.

- Ele não é o meu namorado é ou era o meu padrasto. - Falo e as


duas me olham assustadas.

- Perai amiga ele... - Elo começa a falar mas eu a interrompo.


- Sim Elo ele é ou era o namorado da minha mãe.

- Então você transou com o namorado da sua mãe?

- Você vai fazer a Leila sair correndo com medo da gente.

- Porque eu teria medo?

- Porque a Mi transou com o seu padrasto.

— Não precisa ficar repetindo isso. — Olho séria para Elo que ri.

— Vocês são muito engraçadas. — Leila ri.

Mas agora vamos para a sala porque a aula é com aquele pedaço
de mal caminho. — Elo se abana.

— Elo. — A repreendo que ri mais ainda.

— Tá bem tá bem eu não falo mais isso não precisa ficar com
ciúmes.

— Eu não estou com ciúmes.

— Imagina se estivesse né Leila.

— É verdade. — Ri.
— Agora as duas vão se juntar contra mim.

— Não estamos contra você somente estamos falando a verdade.


— Sorri. — E acho que vocês deviam conversar sobre o que
aconteceu.

— Eu já disse que eu não quero mais falar com ele.

— Não sei como você vai fazer isso já que ele é o nosso professor.

— Eu vou falar somente o suficiente vai ser somente uma relação


de aluno e professor.

— E você vai na casa dele.

— Somente para visitar a Kathleen e nada mais.

— Quem é Kathleen? — Leila pergunta.

— É a filha dele. — Respondo.

— É sua irmã?

— Não. — Balanço a cabeça negativamente. — Ela é filha dele com


outra mulher e ainda por cima a minha mãe odeia a pequena.

— Sua mãe odeia ela?


— Depois eu te conto tudo. — Chegamos na sala e o Gabriel já
estava sentado na sua mesa ele me olha mas não diz nada e eu
também não.

— Bom vamos começar a aula. — Suspira e continua me


encarando.

A aula termina e eu saio da sala e Gabriel vem atrás de mim.

— Podemos conversar?

— Gabriel eu já disse que não. — Começo a andar mais rápido mas


Gabriel segura o meu braço e me puxa para perto. — Não temos
nada para conversar.

— Mi por eu preciso que me escute.

— Já estou cansada de ouvir mentiras. — Meus olhos começam a


lacrimejar. Eu me entreguei para você eu era virgem.

— Eu não te contei nenhuma mentira eu te contei que tinha uma


namorada.

— Mas você não me disse quem era.

— E eu iria saber que a minha namorada era a sua mãe.

— Gabriel por favor. — Imploro mas ele não me solta.


— Eu preciso que me escute e só o que eu tenho para te contar
agora.

— Ok eu escuto mas que seja rápido.

— Bom eu não queria nada com você só queria transar com você
uma vez para te esquecer mas aconteceu totalmente o contrário eu
fiquei viciado em você e também me sinto muito bem quando estou
contigo eu achei que isso fosse somente coisa de amigos mas eu vi
o seu olhar quando descobriu que eu namoro a sua mãe e percebi
que você não me vê somente como um amigo e eu queria saber se
você gostaria de tentar algo.

— Mas você e minha mãe acabaram mesmo?

— Sim. — Me olha nos olhos. — Achei melhor terminar eu e ela não


dá mais.

— E só porque você percebeu que eu gosto de você não apenas


como um amigo você quer que nós tentamos algo?

— Quer saber vamos esquecer tudo não aconteceu nada entre nós.
— Suspira. — E eu vou registrar o seu irmão quanto a isso não se
preocupe.

— O que? Meu irmão?

— Sua mãe não te contou ela está grávida ela me contou ontem
mas não será isso que vai me fazer ficar com ela eu vou apenas
registar ele.
— Você não pode fazer isso você precisa se casar com a minha
mãe e dar ao meu irmão uma família essa criança que está vindo
não tem culpa de nada.

— Você quer mesmo isso? — Pergunta me olhando nos olhos.

Capítulo 19
Desvio o olhar antes de responder que sim e nessa hora Gabriel me
puxa para perto e ataca os meus lábios num beijo intenso sua língua
pede passagem e eu cedo colocando os braços ao redor de o seu
pescoço e as mãos dele que estavam em minha cintura vão para a
minha bunda me puxando para mais perto me fazendo gemer em
sua boca.

- Viu como você me quer. - Cola a sua testa na minha.

- Gabriel isso é um erro.

- Eu quero que você olhe em meus olhos e diga que você não me
quer e então eu te deixarei em paz.

- Você sabe que eu não posso fazer isso. - Falo olhando para os
olhos dele que sorri.

- Viu você me quer porque não dá essa oportunidade para nós o


filho que a Mel está esperando vai ter os mesmos direitos que a
Kathleen mas eu não posso ficar com a Mel.

- Gabriel eu preciso pensar. - Suspiro. - Eu preciso ir agora. - Saio


correndo e vou para casa sem esperar Eloise e Leila.
Gabriel

Espero que a Mi aceite ficar comigo eu sei que eu não a mereço


mas não dá não consigo ficar sem ela.

Estou indo para a sala dos professores e uma aluna que deve ser
nova na faculdade me para.

- Oi eu queria te dizer que eu gostei bastante da sua aula na minha


outra faculdade o professor de direito penal era um ogro não sabia
explicar a matéria mas você explica de um jeito que deixa a matéria
bem facil.

- Obrigado. - Sorrio. - Qual o seu nome?

- Eu me chamo Leila. - Sorri.

- Seja bem vinda a faculdade.

- Obrigada.

- Agora eu preciso ir tchau. - Me despeço de Leila e vou para a sala


dos professores.

Mirella

Chego em casa e tenho uma surpresa o meu primo distante Jack


está sentado na sala assistindo televisão.
- Até que enfim resolveu aparecer. - Falo e corro até ele o
abraçando apertado.

- Eu precisava vim ver a minha priminha preferida. - Sorri e da um


beijo em minha bochecha.

- Não sei se eu acredito que eu sou a sua priminha preferida porque


você ficou muito tempo sem me visitar. - Faço bico.

- Eu estava sem tempo para vim pra cá mas eu te amo muito tanto
que estou me mudando pra cá.

- Aí meu Deus não acredito você vai morar aqui?

- E depois você fala que eu não gosto de você porque faz tempo
que eu não venho te ver se eu resolvi vim morar por aqui por causa
de você.

- E você vai ficar aqui em casa né?

- Sim até eu arrumar um apê eu vou ficar aqui.

- Vamos para a cozinha porque eu estou com fome e preciso te


contar umas coisas mas antes de tudo a minha mãe está em casa?

- A tia saiu e falou que não vai voltar para casa.

- Que bom. - Abro a geladeira para ver o que tem para comer.
- Você e a tia sempre brigando. - Ri.

- Você nem acredita o que aconteceu.

- Se você me contar quem sabe eu posso tentar acreditar. - Ri.

- Continua o mesmo engraçadinho. - Mostro a língua para ele.

- Você deve me respeitar porque eu sou mais velho que você.

- Mais velho alguns meses apenas então não conta.

- Conta sim. - Faz bico.

Arrumei algo para comermos e fomos para a sala procurei um filme


na televisão e achei o filme Como eu era antes de você e resolvi
deixar nele.

- E lá vai a casa ser inundada pelas lágrimas de uma certa pessoa


que se encontra do meu lado direito no momento. - Fala e olha para
mim rindo.

- Nem choro tanto assim.

- Isso que eu diga quando éramos pequenos e estávamos assistindo


O rei leão quando o Mufasa morreu você chorou demais.

- Eu era pequena e quando se é uma criança você chora facil.


- Eu não chorei.

- Porque você era um insensível.

- Isso fere os meus sentimentos. - Coloca a mão no peito. - Olha só


dá para sentir o meu coração quebrado no meio.

- Eu queria saber porque eu fui presenteada com um primo tão


doído. - Rio.

- Você me ama.

- Quem falou isso?

- Eu estou falando.

- Não sei da onde você tirou isso. - Dou de ombros.

- Você me ama desde que nasceu não negue.

- Olha só vai começar a parte mais triste do filme. - Encaro a


televisão com os olhos lacrimejando.

- Eu não falei? Já vai começar a chorar.

- Imagina você amar alguém que está falando que irá se matar em
pouco tempo.
- É deve ser cruel algo assim.

- É muito triste amar alguém que você não devia amar. - Olho para o
nada pensando no Gabriel.

- Você está apaixonada por alguém que você não devia? - Jack me
encara esperando uma resposta e eu nunca menti para ele não
posso fazer isso agora.

- Sim eu estou apaixonada por alguém que eu não devia. - Supiro.

- Qual o nome dele? Quem é ele? Quantos anos ele tem? Ele
corresponde aos seus sentimentos? - Jack me enche de perguntas.

- Uma pergunta de cada vez por favor. - Respiro fundo. - O nome


dele é Gabriel ele tem vinte e cinco anos ele é o meu professor de
direito penal é namorado da minha mãe e não sei se os sentimentos
que ele tem por mim são iguais aos que eu tenho por ele.

- Perai você está me dizendo que se apaixonou pelo namorado da


sua mãe?

- Sim. - Olho para as minhas mãos. - Mas não sei se ele sente o
mesmo por mim ou é só desejo porque quando estávamos na cama
eu não vi só desejo no olhar dele...

- Perai você está dizendo que estavam na cama?

- Bem... - Coro.
- Eu não acredito que ele te forçou a dormir com ele você contou
para ele que era virgem?

- Sim eu contei que era virgem e ele não me forçou a dormir com ele
fui eu que quis.

- Mas você sempre falou que queria perder com a pessoa que fosse
ser sua para sempre.

- Eu sei mas algo me falava para perder com ele. - Quando Jack vai
dizer mais alguma coisa alguém bate na porta. - Ué quem será?

- O melhor para descobrir quem é que está batendo é atendendo a


porta.

- Engraçadinho. - Me levanto do sofá e vou até a porta e ao abri-la


eu levo um susto.

Capítulo 20
— Mamãe Mimi. — Kathleen abraça as minhas pernas bem
apertado.

— O que você está fazendo aqui pequena? — A pego no colo


levado ela até o sofá.

— Quem é esse? — Aponta para Jack.

— Esse é um primo meu. — Sorrio.


— O papai não vai gostar nada disso?

— De quem essa menina é filha? — Jack me pergunta mas


Kathleen que responde.

— Eu sou filha do meu papai.

— Todo mundo é filho do seu pai.

— Você tá chamando o meu papai de Catra? — Pergunta fazendo


Jack e eu gargalharem.

— O que ele quis dizer que todo mundo é filho do papai e da


mamãe e não filhos do seu pai.

— Ah então assim sim o meu papai é o Gabriel namorado dela. —


Aponta para mim.

— Mas... — Jack começa a falar mas eu o corto.

— Não diga nada por favor. — Olho para a Kathleen novamente. —


E o que você está fazendo aqui?

— Eu vim morar com você.

— Mas e o seu pai?

— A namorada dele está lá em casa falando que vai se mudar para


lá hoje. — Eu não acredito que o Gabriel mentiu pra mim eu ainda
falei para ele que iria pensar.

— Mas pequena você não pode fugir de casa o seu papai vai ficar
preocupado.

— Ele nem liga pra mim quando a namorada dele está lá em casa e
agora que ela vai morar lá ele nem vai sentir a minha falta.

— Não diz isso o seu papai te ama.

— Você não me quer aqui né? — Olha para o chão.

— Não é isso princesa. — Me ajoelho na frente dela e seguro seu


queixo com os dedos a fazendo olhar pra mim. — É claro que eu
quero eu ia adorar ter você aqui comigo mas ele é o seu pai você
tem que ficar com ele.

— Mas eu escolho ficar com você.

— Infelizmente não pode princesa. — Dou um sorriso triste. — Mas


eu vou sempre te visitar.

— Promete. — Me olha esperançosa.

— Prometo. — Sorrio. — Vem eu te levo de volta pra casa. — Pego


a mão dela. — Vou levar ela até em casa e já volto. — Aviso Jack e
vou com Kathleen até a casa dela e ao entrar dou de cara com a
minha mãe sentada no sofá da sala como se a casa fosse dela que
na verdade vai ser a partir de hoje.
— Ora ora se não é a filha traidora. — Minha mãe me olha como se
estivesse com nojo.

— Você é a filha dela? — Kathleen me olha com medo. — Nunca


mais chegue perto de mim. — Grita e corre para o quarto.

— Kathleen. — Grito em vão.

— Agora a Kathleen te odeia. — Ri.

— Acho bom você ficar quieta porque eu sei como você trata a
Kathleen e eu vou contar tudo para o Gabriel.

— Vamos ver em quem ele vai acreditar se é em mim ou em você.

— Sabe eu sempre achei que você fosse boa porque pra mim até
um tempo você foi uma boa mãe mas me enganei uma pessoa boa
nunca teria coragem de fazer mal a uma criança.

— Ela não tem o meu sangue ela é filha de uma vadia.

— O que a ex mulher do Gabriel fez para você odia-la tanto? Se a


coitada morreu ao dar a luz a Kathleen.

— Eu não vou ficar te falando dos meus problemas porque isso não
te interessa. — Nessa hora a porta se abre e Gabriel entra.

— O que está havendo aqui?


— Nada porque eu já estou de saída e que vocês sejam felizes
agora que vão morar juntos. — Saio correndo de casa para não
chorar na frente deles.

— O que aconteceu? — Jack pergunta preocupado ao me ver


chorando sentada no chão ao lado da porta.

— Quando eu levei a Kathleen para casa a minha mãe estava lá.

— Faz sentido já que ela é namorada do pai da menina.

— Hoje na faculdade o Gabriel pediu para eu voltar com ele e agora


eu percebo que ele mentiu pra mim ele está me iludindo esse tempo
todo. — Abraço Jack e começo a chorar mais ainda.

— Não chore não vale a pena.

— E difícil. — Passo as mãos no rosto limpando as lágrimas.

— Isso limpa essas lágrimas porque ele não merece elas.

— Ainda bem que você está aqui comigo. — Volto a abraça-lo. —


Não sei se eu conseguiria passar por tudo isso sozinha.

— Mas agora vamos lavar esse rosto e você vai deitar um pouco e
eu vou preparar um chá para você.

— Eu não quero nada eu só preciso ficar deitada um pouco e quem


sabe dormir.
— Tá bom vamos lá.

— Eu posso ir sozinha. — Forço um sorriso e subo para o meu


quarto.

Deito na minha cama e fico pensando no Gabriel e em como ele foi


capaz de fazer isso comigo e também penso na Kathleen eu estou
muito preocupada com ela agora com a minha mãe morando lá e a
Kathleen sem querer me ver eu fico de mãos atadas não consigo
proteger ela assim eu preciso arrumar um jeito dela querer falar
comigo novamente.

Ainda não consigo entender como a minha mãe é capaz de


maltratar uma criança mesmo não tendo o sangue dela é uma
criança indefesa e ainda colocar a culpa na mãe morta.

Eu me odeio por pensar que Gabriel, Kathleen e eu poderíamos ser


uma família um dia mas eu estava completamente enganada ele
tem namorada e ama ela sim eu preciso contar para o Gabriel que a
minha mãe maltrata a Kathleen e preciso contar logo é isso que eu
vou fazer quem sabe o Gabriel termina com ela mas isso não é para
ter o caminho livre pra ficar com ele e sim porque não quero a
Kathleen sofrendo mais porque o que eu mais tenho medo é que a
minha mãe machuque Kathleen fisicamente também.

— Não eu não posso permitir mais isso eu preciso falar para o


Gabriel tudo o que eu sei. — Falo para mim mesma e fecho os olhos
logo adormecendo.

Jack
Eu vou matar esse cara ninguém faz isso com a minha Mi ele vai se
arrepender muito por ter feito a minha gatinha chorar ou eu não me
chamo Jack Jones.

Capítulo 21
Gabriel

Chego em casa e encontro Mi e Mel discutindo.

— O que está havendo aqui? — Pergunto e Mi me fala que Mel e eu


iremos morar juntos e sai correndo da minha casa.

Olho para Mel que me encara com medo e algo me diz que eu não
vou gostar nada do que ela tem a dizer.

— Pode ir me contando o porque a Mi disse que nós vamos morar


juntos?

— Aí amor eu pensei e tomei a decisão eu vou vim morar com você


já que vamos ter um bebê.

— Pelo que eu me lembro eu pedi um tempo e não que a gente


começasse a brincar de casinha.

— Gabriel o nosso filho precisa de uma família unida e feliz.

— Você disse bem ele precisa de uma família unida e feliz mas eu
não sei se vou ser feliz com você.
— Mas imagina o quanto ele será uma criança problemática se tiver
os pais separados.

— Se os pais forem juntos e não ter um bom casamento ele será


problemático do mesmo jeito.

— Você está querendo dizer que vai preferir ficar com aquela
pirralha a ficar comigo?

— Olha como você fala dela não se esqueça de que ela é a sua
filha.

— Ela era a minha filha agora ela não é nada.

— Como você pode falar assim da sua própria filha.

— Ela roubou você de mim.

— Ela não me roubou de ninguém porque a gente não manda no


coração.

— Você está querendo dizer que está apaixonado por ela?

— Eu simplesmente disse que ninguém manda no coração.

— Você vai ficar comigo e com o nosso filho. — Grita.


— Eu vou registrar o bebê mas isso não significa nós dois ficarmos
juntos.

— Está querendo dizer que não me quer de volta?

— A única coisa que eu quero é que você vá embora porque eu


estou muito cansado.

— Eu não tenho para onde ir agora e para a minha casa eu não vou.

— Fique essa noite aqui em casa mas longe de mim. — Subo para
o meu quarto tomo um banho e me deito na cama e Mirella me vem
na cabeça estou distraído e nem percebo que estão batendo na
porta.

— Já vai. — Corro até a porta e a abro dando de cara com a Gail. —


O que houve?

— A senhorita Mirella está lá embaixo querendo falar com o senhor.

— Avise que eu já vou descer. — Gail ia descendo mas eu a chamo


novamente. — Onde a Melanie está?

— Ela deu uma saída senhor.

— Obrigado. — Sorrio e desço encontrando Mirella na sala perdida


nos pensamentos. — Oi.

— Ah oi. — Me olha sem graça. — A Kathleen está bem? — Me


olha preocupada.
— Sim está. — Respondo estranhando a sua pergunta. — O que
você quer?

— Eu preciso falar com você.

— Sobre?

— A Kathleen.

— Sobre a Kathleen?

— Não necessariamente dela e sim sobre o que estão fazendo com


ela.

— Fazendo? — Pergunto ainda sem entender nada.

— Tem alguém fazendo muito mal a ela.

— O que? Quem é que está fazendo mal a minha filha?

— A minha mãe ela fala coisas que não deve se falar nunca para
uma pessoa ainda mais uma criança.

— Pode parar não é possível isso você está tentando me jogar


contra a Mel. — Rio. — Eu achei que você fosse diferente mas me
enganei.

— O que?
— Parabéns foi bem convincente eu quase acreditei.

— O que eu estou dizendo é verdade.

— A Mel sempre tratou a Kathleen muito bem sempre dá presentes


a ela. — Nessa hora a Mel chega e nos encara sem entender. —
Vamos resolver isso agora. — Vou até o quarto de Kathleen e desço
com ela até a sala.

— Kathleen eu quero que você me responda uma coisa.

— O que papai? — Olha pra mim.

— A Mirella veio aqui e falou que a Mel te trata mal isso é verdade?
— Kathleen olha para a Mirella depois para Mel e volta a olhar para
mim.

— Não papai a Mel não me trata mal.

— Obrigado princesa pode voltar para o seu quarto. — Kathleen vai


correndo para o quarto. — Viu só Mirella como a Mel não trata mal a
Kathleen.

— Tem algo de errado. — Mirella fala com um olhar desconfiado.

— Não tem nada de errado Mirella vai embora da minha casa. —


Falo já perdendo a paciência.
— O que?

— Eu não esperava que você inventasse mentiras só para me


colocar contra a Mel.

— Mas eu não. — Tenta se explicar.

— Vai embora agora Mirella não me faça falar novamente. — Olho


para o chão pois não posso encarar os olhos vermelhos pelas
lágrimas que ela está tentando segurar nunca pensei que ela fosse
esse tipo de mulher.

Mirella

Gabriel me expulsa da casa dele enquanto Mel me encara vitoriosa


saio da casa dele batendo a porta atrás de mim e vou correndo para
a minha casa preciso da minha cama agora mesmo.

— Tem algo muito errado nisso tudo a Kathleen ter negado tudo. —
Falo para mim mesma.

Será que ela mentiu porque está brava comigo não não isso não faz
sentido.

— Aí meu Deus será que ela ficou com medo da minha mãe fazer
algo contra ela com certeza é isso porque ela olhou para a minha
mãe antes de responder eu juro que a mato se ela fizer algo de mal
contra a Kathleen eu juro que a mato. — Grito e Jack aparece e
assustado no meu quarto.
— O que aconteceu?

— Eu fui na casa do Gabriel.

— O que você foi fazer lá Mirella já não chega o que tanto que você
chorou hoje mais cedo. — Me olha sério.

— Eu precisava falar com ele sobre o que a minha mãe faz com a
Kathleen eu precisava alertá-lo.

— E como foi?

— A Kathleen negou tudo e ele não acreditou em mim.

— Viu? Esquece dele isso é problema dele e não seu.

— Eu não posso deixar ela fazer mal para a Kathleen.

— Mirella essa menina não é sua filha deixa ele que é o pai se
preocupar.

— Jack você não entende eu gosto dessa menina como se fosse a


minha filha e se algo acontecer com ela eu nunca vou me perdoar.
— Começo a chorar e Jack me abraça.

— Viu é por isso que eu não quero você indo lá você volta desse
jeito. — Acaricia os meus cabelos até que eu me acalmo. — Agora
você vai dormir porque precisa descansar porque amanhã tem aula.
— Eu não vou para a faculdade amanhã aliás vou ficar uns dias sem
ir.

— Você precisa ir para a faculdade.

— Eu preciso de um tempo para colocar a cabeça no lugar para


encarar o Gabriel novamente.

Capítulo 22
Dias depois

Gabriel

Pedi perdão a Mel por tê-la traído e que nunca farei isso novamente
ela me perdoou e voltamos.

Eu prometi que não ia querer saber mais nada da Mirella mas não
posso deixar de ficar preocupado porque faz dias que ela não vem
para a faculdade e ela não é de ficar faltando vejo Eloise no
corredor e corro até ela.

— Bom dia professor. — Eloise sorri mas eu continuo sério. —


Aconteceu alguma coisa?

Sim. — Respiro fundo. — Eu queria saber da Mirella.

— Depois de tudo o que você fez para ela? — Cruza os braços no


peito.
— Não fale dela como se ela fosse uma santa porque ela não é.

— E eu posso saber o que ela fez de mal?

— Ela inventou que a mãe dela maltratava a Kathleen tudo isso


somente para tentar colocar eu contra a Mel.

— A Mi nunca faria uma coisa dessas ela nunca seria capaz.

— Mas foi.

— Tudo bem que você não conhece a Mi como eu conheço mas o


que você conhece dela você acha que ela seria capaz de fazer algo
assim? — Olho para ela em silêncio. — Pense bem nisso e tchau
professor. — Sai andando me deixando sozinho com os meus
pensamentos.

Será que a Mi seria capaz de fazer algo assim? Será que a Mel
seria capaz de maltratar a minha filha? São tantas perguntas sem
respostas.

Vou para a sala dos professores hoje eu vou embora mais cedo isso
é bom porque estou muito cansado e preciso pensar no que a Eloise
me falou.

Pego minhas coisas e vou correndo para o carro e enquanto dirijo


eu lembro do que Eloise me disse.

Sinceramente eu não sei se ela seria capaz eu acho que não mas a
minha filha mesmo falou que a Mel não a maltrata e olha que ela
não gosta da Mel quer saber eu vou esquecer isso a Mi já é
passado e mesmo que me doa muito eu vou viver sem ela vou ter o
meu filho com a Mel e ele vai ter uma família unida e feliz e a
Kathleen vai ter uma mamãe.

Chego em casa e saio do carro correndo quero a minha cama


preciso ficar um pouco deitado pois sinto minha cabeça muito
pesada.

E quando estou subindo as escadas escuto choro vindos do quarto


da Kathleen corro até lá e escuto Melanie falando mal da Nicole
dizendo que a mãe preferiu morrer a ter que cuidar dela que ela
devia ter morrido com a mãe e que mandaria Kathleen para um
colégio interno antes que o filho nasça pois não quer a Kathleen
chegando perto do filho.

— Não pode ser Mirella tinha razão mas porque a Kathleen negou
aquele dia isso que eu não entendo. — Entro no quarto
completamente irado e Mel me olha com medo. — O que é isso que
você estava falando para a minha filha? — Grito como Mel e
Kathleen da um pulo para trás.

— Não é nada. — Força um sorriso.

— Eu ouvi muito bem você estava maltratando a minha filha o pior é


que eu foi injusto com a Mi aquele dia ela tentando abrir os meus
olhos e eu fui muito cego. — Respiro fundo. — Melanie eu quero
que você dê o fora da minha casa agora mesmo e não volte nunca
mais. — Mel sai correndo do quarto e eu vou até Kathleen e me
ajoelho na frente dela. — Você perdoa o papai por ele ter sido tão
cego?
— Eu perdoou sim papai. — Me dá um beijo na bochecha e eu
sorrio.

— Eu preciso pedir desculpas para a Mi ela não merecia aquilo eu a


proibir de vim aqui.

— Não papai eu não quero a Mirella aqui. — Fala e eu a olho sem


entender.

— Porque não?

— A Mirella é a filha dessa bruxa velha.

— Mas o que isso tem haver?

— A bruxa falou que ela e a filha iam me mandar para um colégio


interno. — Passa as mãos no rosto secando as lágrimas. — A
Mirella é a bruxa nova.

— A Mirella já te mostrou o quanto gosta de você e você vai


acreditar nela ou na "bruxa velha"? — Faço aspas com os dedos.

Mirella

— Você precisa comer. — Jack diz isso pela milésima vez mas eu
continuo de olhos fechados fingindo não ouvir. — Mirella você
emagreceu mais de cinco quilos esses dias você vai ficar doente. —
Não falo nada e então ele continua. — Você precisa esquecer esse
cara e a filha dele você precisa voltar para a sua vida normal. —
Viro a cabeça para o outro lado da cama e continuo em silêncio. —
Eu vou deixar a comida aqui se quiser você come. — Sai batendo a
porta.

Eu sei que eu preciso voltar a minha vida normal mas eu não


consigo dói muito.

Com muito esforço eu levanto da cama e vou olhar o que tem de


comida não vou comer mas a curiosidade falou mais alto o Jack fez
novamente a minha comida preferida mas não vou comer eu não
consigo segurar nada no estômago.

Volto para cama e fico deitada em posição fetal.

Jack

Já não sei mais o que fazer para Mirella comer e sair do quarto
voltar a rotina normal ela já emagreceu muito esses dias e se
continuar assim ela vai ficar doente eu preciso fazer algo mas já não
sei o que nem a comida preferida ela come.

Gabriel

Mel arruma as coisas e sai de casa dizendo que vai ficar na casa de
uma amiga já que para a casa dela ela não vai voltar porque
segundo ela não quer morar com uma traíra.

Deixo Kathleen com a Gail e vou direto para a casa da Mi eu preciso


conversar com ela preciso que ela me perdoe pelo jeito que eu a
tratei e não acreditei nela.
Eu sei que será difícil convencer ela a me ouvir mas eu não saio de
lá até que ela escute tudo o que eu tenho para dizer.

Antes eu me sentia muito mal pelo que aconteceu mas agora que eu
sei que foi eu o causador de tudo isso faz eu me sentir o pior idiota
do mundo.

Chego em frente a casa dela respiro fundo e bato na porta.

Capítulo 23
Chego em frente a casa dela respiro fundo e bato na porta e logo
um cara de uns vinte e poucos anos atende.

O que quem é ele? O que ele é da Mi? A Mi está com outro? Ela já
me esqueceu?

- Oi será que eu poderia falar com a Mi? — Falo seco.

- Da parte de quem? - Cruza os braços no peito.

- Diga que eu Gabriel preciso muito conversar com ela.

- Veio fazer mais mal a ela mas isso eu não vou deixar.

- Olha aqui eu preciso falar com ela então se me der licença. - Vou
entrar mas ele me impede.

- Olha aqui você se pensa que eu vou deixar você entrar aqui é falar
com ela você está muito enganado.
- E quem você achar que é pra mandar em alguma coisa?

- Eu sou o namorado dela. - Nessa hora eu não vejo nada na minha


frente apenas dou um soco na cara dele que anda para trás com o
soco eu entro na casa e quando vou passar por ele sou recebido
com um soco e eu não deixo por menos e o jogo no chão desferindo
vários socos no rosto e no estômago dele ele dá um soco forte em
meu estômago me fazendo cair no chão e ele vem para cima de
mim sem parar os socos.

- Jack para agora. - Mirella grita assustada e Jack sai de cima de


mim e eu me levanto me recompondo apesar de estar todo
machucado.

- Eu não quero saber de brigas na minha casa e Gabriel. - Olha para


mim. - Não sei o que você veio fazer aqui mas eu não quero falar
com você então pode ir embora.

- Mi é muito importante o que eu tenho para falar com você.

- Primeiro para você é Mirella e segundo tudo que nós tínhamos


para conversar nós já conversamos.

- Eu quero te pedir desculpas por não ter acreditado em você.

- Acho meio tarde para isso.

- Por favor ouve o que eu tenho para falar.


- Quer que eu coloque ele para fora? - Jack fala e eu já tinha
esquecido que ele estava aqui.

- Eu estava querendo te colocar contra a minha mãe então agora eu


dou o maior apoio seja feliz com ela eu só sinto mesmo pela
Kathleen que merece uma mãe de verdade e não alguém que não
gosta dela.

- Kathleen e eu precisamos de você. - Falo e Mi me olha em


silêncio.

- Gabriel por favor. - Começa a chorar e eu não penso duas vezes e


subo as escadas correndo a pego pelo braço e a levo para o quarto
trancando a porta atrás de mim enquanto Jack tenta arrombar a
porta.

- Mirella por favor nós precisamos conversar.

- Não tenho nada para falar com você. - Deita na cama e cobre até a
cabeça.

- Você não vai fugir do que eu tenho a dizer.

- Me mata de uma vez. - Senta na cama chorando e eu vou até a


cama e a abraço apertado.

- Por favor só ouve o que eu tenho a dizer e depois se você não


quiser me ver mais eu juro que sumo da sua vida e você nunca mais
irá me ver. - Falo próximo a sua orelha a arrepiando olho para Mi e
ela fica olhando para as mãos. - Posso falar? - Mi concorda com a
cabeça sem me encarar. - Primeiro eu preciso que você olhe nos
meus olhos. - Pego o queixo dela com os dedos e o levanto a
fazendo olhar em meus olhos.

- Eu sei que eu fui um idiota em não ter acreditado em você naquela


hora eu estava muito nervoso e chamei a Kathleen pedi para ela me
dizer se é verdade e ela tinha negado eu fiquei sem saber em quem
acreditar.

- Você não pensou que a Kathleen poderia estar mentindo por


medo?

- Na hora eu fui um idiota eu devia ter investigado isso antes de falar


tudo aquilo que eu te disse.

- E o que te fez mudar de ideia?

- Hoje eu cheguei mais cedo em casa e vi a Mel maltratando a


Kathleen falando coisas horríveis para ela. - Coloco uma mecha de
cabelo dela atrás da orelha. - Eu expulsei a Mel de casa na mesma
hora.

- Eu não vou aceitar ela aqui em casa de novo.

- Ela falou que vai para a casa de uma amiga.

- Ela sempre com essa "amiga" que eu nem conheço.

- Você me perdoa por eu não ter acreditado em você?


- Eu pensei bem e vi que você também poderia não acreditar em
mim pois a Kathleen mesmo tinha negado o que me deixou mal foi o
jeito que você falou comigo e me expulsou da sua casa.

- Me perdoa eu não vou mais duvidar de você.

- Eu te perdoo. - Sorrio. - Mas isso não quer dizer que eu quero


voltar a ter o que nós tínhamos antes.

- Mas...

- Se você veio aqui pra tentar me fazer voltar para você já vou
avisando que você perdeu o seu tempo.

- Kathleen e eu gostamos de você.

- Gabriel por favor.

- Promete pra mim que você vai pensar nisso.

- Gabriel...

- Por favor me prometa que vai pensar nisso.

- Está bem eu prometo que pensarei nisso e de um jeito logo nesses


cortes.

- Você não quer fazer isso por mim porque se eu fizer é capaz de eu
me machucar mais ainda.
- Mais é uma criança mesmo vem senta aqui. — Se senta na cama
e eu sento ao lado dela.

- Vou até a cozinha pegar a caixa de primeiros socorros e já volto. -


Mi sai do quarto. - Demorei um pouco porque o Jack estava usando.
- Fecha a porta e se senta na cama.

- O Jack falou que era seu namorado. - Falo e Mi ri.

- O Jack é o meu primo.

- Mas ele gosta de você.

— Claro ele é o meu primo.

— Eu não digo gostar como primo e sim de outro jeito.

- Gabriel vamos cuidar desses cortes e parar de falar no Jack. - Mi


molha a gaze com água oxigenada e começa a passar nos meus
cortes.

- Ai. - Gemo e Mi ri.

- Nem doeu.

- Doeu sim agora só vai parar de doer depois que você der um
beijinho.
- Sei sei. - Ri.

- É verdade. - Faço uma carinha triste.

- Está bem só um beijinho. - Beija o corte no meu supercílio.

- O outro também está doendo. - Sorrio.

- O outro não precisa de beijinho.

- Você está falando isso só porque é bem do lado da boca? - Mi fica


em silêncio só me observando. - Sabe que eu não vejo problema
nenhum até porque é só um beijinho e pronto.

Capítulo 24
Mirella

Dou o beijinho no corte do canto da boca dele o fazendo sorri.

Tem uma coisa que está me incomodando muito não queria


perguntar pra ele e voltar naquilo mas eu preciso perguntar.

- Gabriel? - Ele olha para mim. - Eu posso te perguntar uma coisa?

- Claro que pode. - Sorri.

- Naquele jantar que a Kathleen fez para nós e você me pediu em


namoro. - Pego o anel em cima do criado mudo. - Isso daqui
pertence a sua filha.
- Ele é seu agora.

- Gabriel aquele pedido não tem nenhuma validade foi só uma


brincadeira e esse anel pertence a sua filha.

- Aquele pedido não foi só uma brincadeira para mim.

- Mas Gabriel você estava namorando e não poderia namorar duas


ao mesmo tempo.

- Naquele dia eu já estava decidido a terminar com a Mel.

- Você já pode ir embora.

- Ainda é cedo.

- Eu quero ficar sozinha Gabriel.

- Eu gosto muito de você.- Suspira. - Pense com carinho em tudo o


que eu disse.

- Vou pensar mas por favor vai embora.

***

No dia seguinte eu me levanto cedo me arrumo para a faculdade e


desço encontrando Jack na cozinha.
- Vou voltar para a faculdade. - Sorrio.

- É assim que eu gosto de ver. - Sorri. - E quanto ao cara?

- Eu perdoei ele. - Suspiro.

- Perdoou?

- O perdoei por não ter acreditado em mim pois aquele dia foi a
minha palavra contra a da filha dele e é claro que ele iria confiar na
filha mas sobre ter brincado comigo enquanto estava com a minha
mãe eu não perdoei e acho que nunca perdoarei.

- Toma um café.

- Não quero nada. - Dou um beijo na bochecha dele. - Já estou indo


para a faculdade.

Chego correndo na faculdade e na entrada eu esbarro em alguém.

- Me desculpe eu devia olhar para onde eu ando. - Dou um sorriso


sem graça.

- Eu que não devia ficar parado no caminho. - Sorri. - Me chamo


José.

- Eu me chamo Mirella. - Sorrio.

- Você é de qual ano?


- Do quarto e você?

- Sou do sexto.

- Agora eu preciso ir para a minha sala.

- Claro pode ir até porque eu também preciso ir para a minha. - Ri. -


Te vejo por aí.

Vou correndo para a sala pois não queria correr o risco de encontrar
Gabriel por aí.

- Olha quem voltou. - Elo fala e Leila sorri.

- Nós estávamos com saudades. - Leila fala e Eloise concorda com


a cabeça. - E como você está?

- Estou mal ainda mas não posso ficar faltando na faculdade não
posso perder o ano.

- Isso mesmo amiga. - Elo sorri. - E nós estamos aqui sempre que
você precisar. - Dou um abraço nas duas.

- Bom dia pessoal. - Gabriel fala e nós sentamos nos nossos


lugares. - Vejo que alguém resolveu voltar para a aulas. - Gabriel
sorri para mim e volta seu olhar para a sala e continua a aula me
tratando como uma aluna qualquer e eu o agradeço por isso.
***

As aulas terminam e eu estou indo para a casa e vejo minha mãe


conversando com um homem e então eu me escondo para não ser
vista eu não consigo ouvir o que estão dizendo mas minha mãe se
despede dele com um beijo no rosto.

Quando vejo que eles vão embora saio de onde estou escondida e
continuo o meu caminho até em casa.

Chego lá e Jack sorri me esperando com um super almoço sim ele


cozinha bem teve que aprender na marra pois vinha morar sozinho
aqui.

- Fiz esse almoço especial para a minha priminha mais linda do


mundo. - Sorrio e ele me dá um beijo na bochecha.

- Eu amo você.

- Só porque eu fiz esse almoço especial?

- Eu amo você até quando você é um idiota. - Rio.

- Obrigado eu acho. - Ri.

Almoçamos entre brincadeiras e risos e depois eu subo para dormir


um pouco pois estou com muito sono acho que me acostumei a ficar
sem ir para a faculdade.

- Vou dormir um pouco estou muito cansada.


- Pode ir descansar que eu limpo tudo. - Sorri e eu o abraço
agradecendo pelo almoço especial e por ele ser um primo tão legal.

Melanie

O Gabriel disse que não quer me ver nunca mais mas ele vai voltar
para mim eu sei que vai.

Falo com o Leonardo sobre a minha ideia e ele gosta bastante então
acertamos tudo porque quanto mais rápido melhor.

Pego uma foto do Gabriel e fico olhando.

- Você vai voltar para mim e sem a pirralha e a minha filha para
atrapalhar. - Dou um beijo na foto e acaricio a minha barriga. - Logo
será somente nós três. - Sorrio.

Gabriel

Vou para a minha casa feliz pois Mi voltou para a faculdade mesmo
ela querendo distância de mim eu estou feliz por ela não quero que
ela perca o ano por minha causa.

- Oi Gail. - Sorrio.

- Oi senhor. - Sorri.

- O que tem para o almoço? - vou para a sala de jantar.


***

Mirella

Duas horas depois eu acordo tomo um banho e desço para a sala


mas não encontro Jack vou até a cozinha e nada subo para o quarto
dele e o encontro dormindo.

- Fazer o meu almoço especial o cansou demais. - Falo baixinho


para não acorda-lo e vou para a sala assistir televisão quando
escuto alguém tocar a campainha e corro para atender pois não
quero acordar Jack. - Pronto. - Na hora que abro a porta eu vejo um
homem totalmente de preto e encapuzado que me pega a força e
tapa a minha boca com um pano até que tudo se apaga.

***

Acordo e estou num quarto que tem somente uma janela bem alta.

Olho para os lados e vejo que tem uma criança aqui comigo e
quando chego bem perto me assusto ao ver que é Kathleen.

- Kathleen, Kathleen. - A chamo desesperada. - Por favor que ela


esteja viva. - Kathleen acorda devagar e olha para mim e depois
olha ao redor.

- Onde eu estou? Eu só lembro de um homem ter falado que era um


grande amigo do meu pai ter me dado um sorvete.
- Não se pode aceitar nada de estranhos.

- Eu já tinha visto ele conversando com o meu pai só não sei o


nome dele.

- Será que é alguma vingança? - Penso alto.

- Vingança? Esse homem vai nos matar? Eu quero o meu papai -


Começa a chorar e eu a abraço.

- Calma vai ficar tudo bem eu estou aqui com você.

- Eu quero sair daqui. - Me olha com o rosto coberto de lágrimas.

- Nós iremos sair. - A abraço mais apertado. - Como te pegaram? -


Pergunto para ela já que a casa dela é cheia de seguranças e tem a
Gail aposto que não iriam permitir que ela aceitasse o sorvete.

Capítulo 25
- Eu estava indo na sua casa sozinha.

- O que? Porque estava sozinha?

- Eu queria conversar com você para saber se você é mesmo má e


não gosta de mim igual a sua mãe.

- E porquê não pediu para o seu papai te levar?


- Porque ele falou que não era para eu te procurar porque você
poderia ficar mais triste.

- Entendo e respondendo a sua pergunta eu gosto muito de você. -


Sorrio. - E então acredita em mim? - Kathleen continua olhando nos
meus olhos e sorri. - Você está falando a verdade. - Kathleen me
abraça e então se lembra de onde estamos.

- Como vamos sair daqui mamãe? - Sorrio ao ouvi-la me chamar de


mamãe novamente isso foi o que eu mais senti falta esses dias.

- Vamos arrumar um jeito e você não tenha medo pois eu estou aqui
e vou te proteger. - Ficamos abraçadas por um tempo quando
ouvimos a porta se abrir e um homem entrar.

- As belas adormecidas acordaram. - Olho para ele e não pode ser é


o homem com quem a minha mãe estava conversando ela deve
estar por trás disso eu tenho certeza.

- O que você quer com a gente? - Pergunto e ele segura o meu


pescoço.

- Acho que é melhor você ficar quietinha porque eu não deixei você
me perguntar nada.

- Solta a minha mãe. - Kathleen que estava quieta no canto com


medo grita para o homem que olha para ela.

- Olha se não é a menininha chata. - O homem me solta e vai na


direção dela.
- Não chega perto dela. - O homem para e se vira para mim.

- Quer que eu desconte tudo em você?

- Sim mas por favor não encoste nela.

- Você pediu. - O homem sorri e me dá um tapa bem forte no meu


rosto. - Agora eu não quero ouvir nada se eu ouvir alguma coisa eu
volto aqui e você apanha mais. - O homem sai batendo a porta.

- Mamãe. - Kathleen corre até mim e me abraça. - Ele te machucou.


- Passa a mãozinha no meu rosto onde homem bateu e eu sorrio
com o carinho.

- Não foi nada pequena. - Sorrio.

- Quando o papai souber ele vai machucar esse homem.

- Por falar no seu papai ele vai ficar muito preocupado com você.

Gabriel

Almoço e Gail que tinha ido ver como Kathleen está já que a mesma
depois do almoço disse que iria ficar brincando no quarto volta com
um olhar preocupado.

- O que foi Gail? Porque demorou?

- Senhor a senhorita Kathleen não está no quarto.


- E onde ela está?

- Eu a procurei pela casa toda mas não a encontrei.

- Não pode ser. - Me levanto e começo a andar de um lado para o


outro até que eu me lembro de que ela queria falar com a Mi mas eu
não a levei. - Acho que eu sei onde ela está. - Falo e saio correndo
indo até a casa da Mi.

Chego lá e toco a campainha várias vezes até que aquele cara


idiota que me bateu outro dia abre com uma cara de sono.

- O que você quer aqui? - Me olha sério mas eu nem ligo.

- Eu vim falar com a Mi.

- Acho que ela está no quarto. - Fala e quando eu me preparo para


subir Jack me para.

- Eu vejo se ela está no quarto. - Não falo nada e me sento no sofá


e não demora muito Jack volta.

- Ela não está. - Me levanto do sofá.

- Veio uma garotinha loirinha aqui?

- Não sei cara eu estava dormindo pode ser que tenha vindo e ela
saiu com ela.
- É pode ser. - Me sento de novo no sofá. - Vou esperar ela aqui. -
Jack revira os olhos mas não fala nada e se senta ao meu lado.

***

Horas mais tarde já estava de noite e nada da Mi aparecer.

- O que será que aconteceu? - Levanto do sofá andando de um lado


para o outro.

- Já faz tempo que ela saiu e não avisou se ia demorar. - Jack sobe
correndo para o quarto dela.

- O celular dela está em casa. - Jack fala ofegante por ter voltado
correndo. - Ela nunca sai sem o celular.

- Você acha que... - Olho para ele com medo.

- Que alguém pode ter sequestrado ela.

- Não não pode ser. - Passo as mãos nos cabelos. Não pode ser
isso ela precisa estar bem e a minha filha também.

- Calma cara eu posso ter se enganado e ela somente esqueceu o


celular.

- Espero que seja isso. - Me sento no sofá novamente e esperamos.


***

Mirella

Já anoiteceu e Kathleen e eu estamos aqui trancadas ainda sem


comida.

- Eu estou com fome. - Kathleen fala baixinho.

- Eu também estou. - Respondo no mesmo tom que ela.

Meia hora depois a porta se abre e o homem joga dois pratos de


comida para dentro do quarto e fica nos olhando.

- Tem comida. - Kathleen fala e me olha.

- Não vamos comer não sabemos o que é. - Falo para ela e o


homem ri.

- Não está envenenada não nós iremos sim matar vocês duas mas
não será agora antes vocês irão sofrer muito. - O homem vai
embora batendo a porta novamente.

- Mamãe ele vai matar a gente. - Kathleen começa a chorar e eu a


abraço.

- Seu papai vai nos encontrar antes. - Forço um sorriso. - Vem


vamos comer.
Gabriel

- Não dá mais eu não vou ficar aqui esperando elas chegarem eu


vou na delegacia agora mesmo.

- Eu vou com você. - Fomos até a minha casa e pegamos o carro e


fomos para a delegacia.

- Senhor Miller o que lhe trás aqui?

- Minha filha e a minha na...amiga sumiram.

- Tem quanto tempo?

— Umas cinco horas.

-Lamento mas só podemos entender como sumiço depois de vinte e


quatro horas.

- Você não me ouviu bem. - Pego o delegado o segurando pelo


colarinho.

- Calma Gabriel desse jeito você não vai resolver nada. - Jack fala e
eu solto o delegado.

- Quero que descubram onde elas estão se for necessário eu pago


quanto você quiser. - Saio da sala batendo a porta atrás de mim e
Jack vem atrás. - Eu preciso encontrar elas se algo acontecer com
elas. - Entro no carro e começo a chorar.
- Calma cara nós vamos acha-las logo e vai ficar tudo bem.

- Espero que você tenha razão.

Capítulo 26
As buscas começaram na mesma hora que eu saí da sala do
delegado hoje já fazem quase uma semana que elas estão sumidas
e eu estou cada dia mais nervoso sem nenhuma notícia.

— Recebemos uma ligação anônima que disseram ter visto uma


mulher de cabelos loiros e uma criança loirinha serem levadas para
uma casa abandonada.

— Que casa é essa? — Pergunto desesperado.

— É uma casinha de madeira que fica numa estradinha muito


deserta.

— E como essa pessoa viu?

— Disse que eles moram numa casinha por lá também não é tão
perto mas estava passando por lá naquele momento.

— Vamos lá hoje mesmo.

— Precisamos investigar o local antes.

— Investiguem rápido porque não temos tempo.


Mirella

— Será que essa ideia vai dar certo mamãe? — Kathleen pergunta
acariciando o meu olho roxo.

— Temos que torcer para que dê.

— Toma cuidado mamãe. — Me da um beijo na bochecha.

— Você também filha. — Dou um beijo na testa dela que sai do meu
colo e eu vou até a porta e respiro fundo. — Está bem eu vou dar o
que você quer. — Grito é o homem abre a porta sorrindo
maliciosamente.

— Eu sabia que você ia aceitar. — Começa a beijar o meu pescoço

— Mas eu não quero aqui em frente a criança. — O beijo lutando


para não vomitar e vou caminhando para fora do quarto e ele
começa a me beijar com mais desejo e me leva para um outro
quarto sem lembrar de fechar a porta.

Kathleen

O plano da mamãe deu certo saio do quarto devagar vendo se não


tem ninguém e vou até a porta de saída saio da casa e corro para
longe e me encolho atrás de um tronco de árvore caido.

— Agora é só esperar a minha mamãe que vai dar tudo certo. —


Falo baixinho para mim mesma tentando ficar tranquila.
Mirella

O homem me joga em uma cama e volta a beijar o meu pescoço


descendo para a minha camiseta que ele já tinha rasgado outro dia
que não conseguiu continuar o que queria porque bateram na porta
e quando ele começa a chupar meus seios eu vejo um pau ao lado
da cama vou esticando meu corpo devagar sem ele perceber e finjo
que estou gemendo para que ele ache que eu estou movimentando
meu corpo porque estou excitada demora um pouco mas eu consigo
pegar o pau e não penso duas vezes e bato na sua cabeça com
força o fazendo cair na cama com as mãos na cabeça.

— Sua vadia. — Grita e quando ia se levantar de novo eu bato na


sua cabeça de novo e de novo até que ele desmaia e eu jogo o pau
em cima dele e saiu correndo para fora da casa e vejo Gabriel lá
fora corro até ele e o abraço.

— Quem bom que você está aqui. — Começo a chorar.

— Veste isso. — Gabriel tira a sua camiseta e me dá e eu visto na


mesma hora. — Onde está a Kathleen? — Me pergunta
desesperado e eu vou correndo até onde nós combinamos de se
esconder e a pego no colo já que a mesma estava morrendo de
medo.

— O papai e a polícia estão aqui. — Coloco Kathleen no chão que


corre até o pai que a pega no colo chorando. — Jack. — Corro até
meu primo o abraçando.

— Estava muito preocupado com você. — Me abraça apertado.


— Eu estou bem. — Sorrio e ele me dá um beijo na testa.

— O Gabriel está olhando pra cá. — Sorri.

— Ele deve ter ficado muito preocupado com a filha.

— Ele ficou muito preocupado com você e com a filha.

— Comigo?

— Jack balança a cabeça afirmativamente. — Não sei se era com


você ou com a filha que ele estava mais preocupado.

— Vocês estavam me procurando juntos?

— Sim. — Sorri. — E pelo jeito que ele ficou tão preocupado ele
gosta de você de verdade. — Dou um sorriso sem graça.

— Mimi. — Kathleen me chama.

— Vai lá com eles. — Jack sorri e eu vou até Kathleen e a pego no


colo.

— Papai ele bateu na Mimi até deixou o olhinho dela roxo.

— Sério isso? — Kathleen balança a cabeça afirmativamente e


Gabriel vai até o carro da polícia abre a porta e soca o homem
várias vezes até que os policiais conseguem segura-lo.
***

Depois de muita insistência de Kathleen e Gabriel que me pediu


para pelo menos hoje eu aceitar ir para a casa com eles eu aceito
mas antes passamos na minha casa para pegar umas roupas

— As duas já para o banho. — Gabriel fala sério e Kathleen faz


bico.

— Vem vamos. — Pego Kathleen pela mão e subimos para o quarto


dela e a ajudo a tomar banho e depois vou para o quarto do Gabriel
tomar o meu.

Coloco uma roupa limpa e saio do banheiro dando de cara com


Gabriel.

— Vamos dar um jeito nesse corte na sua boca. — Gabriel fala


mostrando a malinha de primeiros socorros na mão.

— O corte já está quase fechado.

— Mas ainda não fechou completamente e não podemos correr o


risco disso piorar.

— Tá bom Gabriel se isso vai ter deixar feliz vamos cuidar desse
corte. — Sento na cama e Gabriel se senta de frente para mim e
começa a limpar o corte.
— Pronto agora só falta um beijinho. — Gabriel dá um beijo no corte
no canto da boca e eu começo a ri me lembrando de que eu fiz isso
com ele.

— Agora eu entendi porque você queria tanto cuidar desse corte.

— Eu quis te recompensar por aquele dia. — Sorri travesso.

— E também foi uma desculpa para o beijinho.

— Desculpa eu me deixei levar você não quer mais nada comigo.

— Eu não vou negar que eu ainda estou chateada pelo que


aconteceu mas eu pensei muito e você sempre deixou claro que
tinha uma namorada só não me contou que era a minha mãe porque
você não sabia eu acho que eu fiquei assim porque me sentia
culpada por ter ficado com o namorado da minha mãe mas depois
do que ela fez sequestrando Kathleen e eu não me sinto mais
culpada...

— Perai a sua mãe tem algo haver com isso?

— Sim eu já vi ela lá no cativeiro ela nem fez questão de se


esconder porque a intenção dela é que Kathleen e eu só sairíamos
de lá mortas.

— Precisamos denunciar ela para as autoridades.

— Vamos esquecer o que aconteceu porque querendo ou não ela é


a minha mãe.
— Mas ela te sequestrou. — Gabriel levanta da cama passando a
mão nos cabelos.

— Kathleen e eu saímos de lá e estamos bem e a minha mãe está


grávida e eu não quero que o meu irmãozinho nasça na cadeia. —
Vou até Gabriel e o abraço.

Capítulo 27
Nos deitamos e ficamos conversando até que eu lembro de quando
eu soube que a minha mãe estava grávida e eu falei para ele se
casar com ela.

— Gabriel?

— Hm? — Sorri.

— Sabe eu tava pensando quando eu falei que você tinha que se


casar com a minha mãe por causa do bebê.

— Não sei porque você queria tanto se sabia que ela maltratava a
Kathleen.

— Eu não estava pensando direito muita coisa aconteceu junto eu


precisava de tempo para colocar a minha cabeça no lugar.

— Mas fala a verdade se não tivesse acontecido esse sequestro


você iria continuar querendo que o seu irmãozinho tivesse uma
família feliz?
— Claro que não a Kathleen não iria ser feliz.

— Se você tivesse comigo a Kathleen ficaria muito feliz.

— É eu sei. — Sorrio.

— Mas você não quer. — Faz uma carinha triste.

— Como você sabe se eu quero ou não? — Dou um sorriso


travesso.

— Eu já pedi e você não quis.

— Mas você pediu quando aconteceu tudo aquilo e minha cabeça


estava super confusa.

— Se eu pedir agora você aceita?

— Não sei porque você não tenta?

— Então vamos lá. — Gabriel respira fundo. — Mirella Jones aceita


ser a minha namorada?

— Sim sim sim mil vezes sim. — Grito sorrindo e vou pra cima dele
enchendo o seu rosto de beijos.

— A Kathleen vai ficar muito feliz. — Sorri.

— Eu o que? — Kathleen pergunta da porta do quarto.


— Estava aí nos espiando? — Gabriel pergunta sério.

— Eu acabei de chegar vim ver o que estava acontecendo porque


eu ouvi a Mimi gritando.

— Eu estava gritando porque estou muito feliz. — Sorrio.

— Temos uma novidade filha. — Gabriel fala e Kathleen encara ele.


— A Mi aceitou ser a minha namorada.

— Sério? — Kathleen pergunta com os olhinhos brilhando.

— Sim. — Sorrio e Kathleen corre para cama e começa a pular na


mesma e depois nos abraça.

— Agora eu tenho uma família um papai é uma Mimi.

***

Melanie

Não acredito que o sequestro não deu certo eu não matei essas
duas eu não iria matar a Kathleen somente manda-la para longe e
muito menos mataria a Mi mas depois daquele maldito vídeo que eu
vi no celular da Kathleen.

— Maldita pirralha. — Grito.


Flashback

Estava passando perto do quarto da Kathleen e escuto Gabriel


pedindo a Mirella em namoro entro no quarto e Kathleen nem
percebe que eu estou aqui e continua olhando para o celular e
falando que o plano dela tinha dado certo.

Nessa hora eu pego o celular da mão dela e coloco o vídeo


novamente e assisto ele todo e não pode ser Gabriel pedindo a
Mirella em namoro e ainda a beija e isso tudo foi ideia da Kathleen.

Ataco o celular nela e a fuzilo com os olhos.

— Você e a Mirella vão se arrepender disso ou não me chamo


Melanie Jones. — Saio do quarto da pirralha e vou para o meu que
infelizmente não é o do Gabriel porque ele falou que ainda não é
certo não somos casados ainda e toda essa frescura entro no quarto
e fecho a porta a trancando e pego o celular e ligo para o Léo.

— Essas duas vão morrer e o Gabriel será somente meu e do nosso


futuro filho. — Falo sozinha.

Fim do flashback

Gabriel

Descemos para a piscina para comemorar que somos uma família


agora.
— Senta no meu colo. — Mi faz o que eu pedi e eu começo a
acaricia suas coxas enquanto Kathleen vai brincar na piscina.

— Te amo. — Falo e beijo as costas da Mi. — Se a Kathleen não


tivesse aqui eu ia transar com você dentro dessa piscina. — Falo
baixinho para que só a Mi ouça.

— Gabriel seu tarado. — Mi fala e ri e nessa hora ela se vira para


mim me olhando atentamente.

— O que foi? — Pergunto sem entender

— Você falou que me ama. — Sorri.

— Sim eu te amo. — E só então eu reparei que eu nunca tinha


falado que a amava.

— Diz de novo?

— Eu te amo, eu te amo, eu te amo, eu te amo. — Sorrio e Mi me


dá um selinho.

— Eu também te amo muito. — Acaricio as costas dela com uma


das mãos a arrepiando. — Está toda arrepiadinha para mim. — Dou
uma lambida em suas costas e Mi geme. — Acho que eu vou te
levar para o quarto agora mesmo.

— Nada disso vamos aproveitar o dia com a Kathleen ela está tão
feliz que é a primeira vez que nós estamos nos divertindo como
família.
— Mas a gente podia ir treinar o aumento da família. — Sorrio
maliciosamente.

— Já está pensando em filhos?

— E porque não?

— Nós começamos a namorar hoje não nos casamos.

— Se o problema for esse nós nos casamos amanhã mesmo. —


Dou de ombros.

— Como você é apressadinho. — Sorri.

— Não sou apressadinho eu apenas já tenho certeza absoluta que é


com você que eu quero me casar e ter filhos.

— Mas você ainda não me conhece direito.

— Conheço o suficiente para querer formar uma família com você.

— Mas...

— Sabe porque eu tenho certeza que é você que eu quero para a


minha vida toda?

— Porque?
— Porque eu amo você e você me ama e você ama a Kathleen e a
Kathleen também te ama muito. — Sorrio e dou um beijinho na
ponta do nariz dela que sorri.

— Sabe eu nunca imaginei que nós dois iríamos estar assim


juntinhos e apaixonados.

— Eu também não imaginava eu nunca iria imaginar que fosse


passar por tudo que eu passei até agora.

— Eu namorando um professor. — Sorri.

— Fora da faculdade eu não sou seu professor eu era apenas um


amigo que se apaixonou pela amiga mais linda que ele tem.

— Você tem muitas amigas é? — Mi me olha séria e eu sorrio


achando lindo o ciúmes dela. — Eu fiz uma pergunta séria então
pare de sorri.

— Estou sorrindo porque achei muito lindo esse seu ciúmes e não
se preocupe não desejo nenhuma amiga você foi a única.

— Acho bom mesmo. — Mi fala e olha para Kathleen que está


brincando na piscina.

— Minha ciumentinha. — Dou vários beijinhos em suas costas


enquanto Acaricio suas coxas com as mãos.

— Mamãe vem brincar comigo na piscina. — Kathleen grita e eu a


encaro como assim ela chamou Mi de mamãe.
Kathleen olha para mim como se estivesse com medo pois ela sabe
que quando eu comecei a namorar a Mel que eu não queria que a
chamasse de mãe somente por um apelido especial pois a mamãe
dela que está no céu ficaria triste achando que roubaram o seu lugar
nas nossas vidas.

Capítulo 28
— Kathleen vem aqui?

— Está bem papai. — Kathleen sai da piscina e vem devagar até


mim.

— Você chamou a Mi de mamãe?

— Desculpa papai foi sem querer eu juro. — Mi nos olha sem falar
nada.

— Você se lembra do que eu falei com você né?

— Não chamar nenhuma outra mulher de mãe.

— Isso mesmo mas você chamou a Mi.

— Gabriel vamos esquecer isso. — Mi fala ao perceber a expressão


triste de Kathleen.

— Então filha eu percebi que eu não posso te proibir de chamar


alguém de mãe se você quiser mas você não pode esquecer da
Nicole.
— Não esquecerei da minha mamãe nunca.

— E eu também não quero roubar o lugar de ninguém.

— Não leve a mal Mi eu só não quero que a filha esqueça da mãe


verdadeira dela a Nicole pediu isso antes de morrer.

— Você está certo Gabriel. — Sorri.

— Então tudo bem filha não tem problema você chamar a Mi de


mamãe.

— Te amo muito papai. — Kathleen me abraça e Mi sorri.

— Também te amo filha. — Dou um beijo na testa dela.

— Vamos brincar na piscina mamãe. — Kathleen corre para a


piscina e Mi me dá um selinho e vai atrás dela.

***

Mirella

Estou brincando com a Kathleen na piscina quando vejo Gabriel em


pé do lado da piscina nos observando e então me lembro de quando
ele me puxou para dentro da piscina e resolvo dar o troco.
Vou andando devagar para o lado que Gabriel está e falo que a
água está uma delícia e ele olha para mim e sorri e ajoelha no chão
colocando uma das mãos dentro da piscina e nessa hora eu seguro
o seu braço e o puxo para dentro da piscina.

— Agora estamos kits. — Sorrio.

— Então isso foi uma vingança né? — Gabriel sorri e se aproxima


mais de mim.

— Foi sim. — Quando eu começo a andar até onde Kathleen está


Gabriel segura o meu braço e me puxa me fazendo ficar frente a
frente com ele.

— E você lembra do que aconteceu depois? — Gabriel pergunta e


passa o nariz em meu pescoço me arrepiando.

— Não lembro. — Na verdade eu lembro muito bem mas gostaria


que ele fizesse de novo. — Se você pudesse refrescar a minha
memória.

— Hm então você quer que eu refresque a sua memória? — Passa


os lábios em meu pescoço e da um chupão no mesmo.

— Quero. — Minha resposta sai como um gemido e Gabriel ataca


meus lábios num beijo intenso e quando o ar falta ele desce os
beijos para o meu pescoço ora mordendo e ora chupando me
fazendo gemer em sua orelha e por fim morde o lóbulo da minha
orelha. — Vamos parar por aqui porque a Kathleen está com a
gente aqui. — Fala baixinho próximo a minha orelha e eu olho para
a Kathleen que estava brincando com os brinquedos dela dentro da
piscina alheia ao que acontecia próximo a ela. — E da um jeito no
Júnior que já ficou animadinho faço um carinho nele por cima da
sunga fazendo Gabriel suspirar.

— Isso daqui é tudo culpa sua. — Gabriel aponta para a ereção e eu


dou um sorriso travesso e coloco a boca bem próxima a orelha dele.

— Se a Kathleen não estivesse aqui eu ia falar para você deitar na


borda da piscina e eu iria te chupar ate você gozar na minha boca
mas como a Kathleen está aqui.

— O que você fez com a minha Mirella? — Gabriel pergunta e eu


olho para ele sem entender a pergunta. — A minha Mirella não teria
coragem de falar assim.

— As coisas mudam. — Sorrio e lhe dou um selinho. — Você me


perverteu. — Dou um chupão em seu pescoço que com certeza
ficaria uma marca bem escura e vou brincar com a Kathleen.

***

Depois do dia na piscina estamos na sala assistindo televisão


enquanto Kathleen estava com a Gail na cozinha preparando um
bolo para o fato do Gabriel ter deixado ela me chamar de mãe.

— Papai, mamãe. — Kathleen vem correndo para a sala gritando.

O que foi filha? — Gabriel a pega no colo e nessa hora ela vê a


marca do chupão no pescoço dele que o mesmo nem tinha
reparado.
— Papai um bicho te picou. — Gabriel olha para ela sem entender e
eu me seguro para não ri. — Mamãe você viu que um bichinho
picou o meu papai no pescoço. — Kathleen aponta para a marca do
chupão e Gabriel olha para mim e eu começo a ri.

— Kathleen o que você queria falar quando nos chamou? —


Pergunto para mudar de assunto.

— É para vocês irem comer porque o bolo já está pronto.

— Vai indo filha que nós já vamos. — Gabriel fala e coloca Kathleen
no chão que sai correndo para a sala de jantar.

— Porque a Kathleen falou que eu fui picado por um bichinho? —


Gabriel me olha sério e eu me seguro para não ri mas não aguento
e começo até a chorar de ri novamente.

— É que você está com a marca do chupão que eu te dei.

— E você nem para me falar. — Continua me olhando sério para


mim e meu sorriso morre.

— Desculpa. — Falo baixinho.

— Brincadeira. — Ri.

— Você me assustou eu achei que você estivesse bravo de


verdade.
— Realmente eu devia ficar como pode eu um homem tão sério com
uma marca de chupão no pescoço o que os professores e alunos
vão pensar.

— Sobre as professoras e alunas é bom que elas vejam porque vai


ver que você já tem dona.

— Que namorada ciumenta que eu tenho. — Ri.

— Eu não sou ciumenta eu sei muito bem o que as mulheres


daquela faculdade pensam sobre você então eu apenas estou
cuidando do que é meu.

— Tem tantas mulheres bonitas lá com um chupão desses nem vou


poder aproveitar para dar em cima delas. — Faz bico.

— Se eu souber que você deu em cima de alguém eu te mato. —


Olho séria para ele.

— Calma aí eu só estava brincando. — Levanta as mãos em forma


de rendição.

***

Passei alguns dias na casa do Gabriel depois do que aconteceu


esses dias foram ótimos tanto para mim quanto para Kathleen e por
falar nela está radiante com o meu namoro com o pai o Jack e o
Gabriel se tornaram amigos mas o Jack já deixou o Gabriel avisado
se ele me fizer chorar de novo ele está ferrado Gabriel por sua vez
diz que se arrependeu muito por ter duvidado de mim.
— Eu até entendo o Gabriel eu também iria acreditar na minha filha
e não em alguem que eu conheci a pouco tempo.

— Mi não adianta defender ele. — Leila me olha séria. — Ele devia


ter desconfiado porque a filha dele não gosta da sua mãe.

— A Leila tem toda razão. — Elo fala pela primeira vez desde que
eu comecei a contar tudo o que aconteceu.

Capítulo 29
- Mas agora está tudo bem e eu não quero mais pensar no que
aconteceu.

- Nós podemos ir fazer compras é ótimo para esquecer dos


problemas. - Leila sorri.

- Mi posso falar com você. - Gabriel fala bem próximo a minha


orelha me arrepiando.

- Elo você lembra que nós temos um lugar para ir? — Leila fala
rapidamente.

- É verdade Leila vamos lá. - Leila e Eloise vão embora deixando


Gabriel e eu sozinhos.

- Eu queria saber se você quer sair comigo hoje a noite poderíamos


ir numa balada.

- Gostei da ideia e posso falar com as meninas para ir com a gente?


- Chame o Jack também e eu vou chamar o meu irmão e a minha
irmã para ir com a gente.

- Seu irmão e sua irmã?

- Sim o Guilherme chega hoje. - Sorri.

- Vai ser legal sairmos em grupo. - Pego o meu celular e vou até o
ZAP e faço um grupo com o nome amigos e adiciono a Eloise a
Leila e o Jack e deixo uma mensagem falando da balada de hoje e
que todos devem ir e eu não aceito não como resposta. - Pronto. -
Sorrio.

- Minha irmã está louca para te conhecer.

- Ela quer ver se eu trato a Kathleen bem.

- Ela sabe que você a trata bem porque a Kathleen falou muito de
você para ela e ela quer conhecer a mulher que a Kathleen tanto
gosta. - Sorri.

***

- Vai se arrumar que daqui a pouco o Gabriel chega. - Grito para


Jack que está deitado no sofá vendo televisão.

- Estou indo. - Jack fala desliga a televisão e vai para o quarto.

Eu opto por um vestido preto e uma sandália de salto bem alto.


***

- Amor você está linda mas esse vestido está muito curto. - Gabriel
me olha sério.

- Eu não acho. - Finjo não ter percebido que ele está com ciúmes. -
E os seus irmãos?

- Eles vão nos encontrar na balada e não mude de assunto.

- Eu não estou mudando de assunto. - Me seguro para não ri.

- Porque um vestido tão curto?

- Ele é bonito. - Dou de ombros me segurando para não ri.

- Vão ficar olhando para a sua perna e eu não gosto disso.

- Como você disse vão ficar olhando mas vão só olhar porque
somente você pode tocar. - Dou um selinho nele.

- Belas pernas priminha. - Jack ri.

- Não piora cara. - Gabriel fala sério e Jack levanta as mãos em


rendição.
- Vamos logo senão vamos chegar atrasado. - Falo já saindo de
casa e Gabriel revira os olhos mas não fala mais nada.

Chegamos na balada e encontramos os irmãos de Gabriel nos


esperando na entrada.

- E aí cara. - Um loiro alto fala e ele deve ser o irmão do Gabriel.

- Oi Guilherme. - Dão um abraço. - Essa é a minha namorada


Mirella.

- Parabéns mano ela é muito linda. - Sorri.

- Muito linda mesmo. - A loirinha sorri para mim. - Oi eu me chamo


Gabriela.

- Prazer Gabriela. - Sorrio.

- A Eloise e a Leila chegaram. - Olho para a direção que Gabriel


está olhando e vejo as minhas duas amigas chegarem arrasando.

- Amiga você está linda. - Leila sorri e me abraça.

- Vocês também estão lindas. - Comprimento Eloise. - Bom o


Gabriel vocês já conhecem agora esse é o meu primo Jack. - Olho
para Jack e percebo que ele está comendo a Leila com os olhos e
ela também está comendo meu primo com os olhos. - E essa é a
Eloise. - Olho para Eloise e ela está encarando Guilherme.
- Eu não vou ficar de vela porque o Ethan daqui a pouco chega. -
Gabriela fala e ri.

- Eu já ia perguntar sobre ele. - Gabriel fala e coloca o braço na


minha cintura e me puxa para perto. - Olha os homens olhando para
você com esse vestido. - Fecha a cara me fazendo ri.

- Larga desse ciúmes eu já falei para você eles só podem olhar já


você pode tocar também.

- Se fosse por mim você usaria uma burca.

- Gabriel larga de ser tão ciumento. - Gabriela ri.

- O Ethan também tem deve ter brigado com você por causa desse
vestido curto.

- Ele não brigou porque ele sabe que isso é tudo dele. - Gabriela da
de ombros.

- E aí pessoal. - Aparece mais um homem loiro.

- Agora podemos entrar. - Gabriel fala e me puxa para mais perto.

***

Estamos nos divertindo muito Leila e Jack sumiram assim como


Eloise e Guilherme a Gabriela e o Ethan estão se pegando na mesa
e eu estou aqui dançando com o Gabriel colado em mim.
— Meu lindo. — Passo os braços ao redor do pescoço dele.

— Minha linda. — Da um beijinho na ponta do meu nariz.

— Te amo muito. — Sorrio.

— Também te amo. — Sorri e gruda os lábios nos meus.

Paramos o beijo e ficamos com as testas coladas olhando um para


o outro sorrindo.

— Desculpa atrapalhar os pombinhos. — Gabriela sorri. — Mas eu


só vim avisar que Ethan e eu estamos indo embora.

— Como vocês irão? — Gabriel pergunta.

— Vamos pegar um táxi não se preocupe maninho e quanto a você


maninha eu adorei te conhecer pena que hoje não deu para nós nos
conhecermos melhor mas terá muitas outras oportunidades mas já
gostei de você logo de cara. — Da um beijo na minha bochecha e
depois na de Gabriel e volta até onde Ethan está que apenas acena
com a mão.

— Agora o resto sumiu. — Falo olhando para os lados.

— Devem estar se pegando por ai. — Ri.

— Provavelmente. — Sorrio.
Nos divertimos por mais algumas horas avisamos os outros que já
íamos embora e acertamos quando dissemos que eles estavam se
pegando por ai.

— A Eloise e o Guilherme formam um casal bonito e o Jack e a Leila


também. — Gabriel me olha sorrindo.

— É verdade. — Concordo sorrindo.

— Mas agora vamos esquecer deles e lembrar somente de nós


dois. — Segura a minha mão e acariciando a mesma.

Assim que chegamos em casa Gabriel me agarrou pela cintura e me


jogou contra a parede beijando e chupando o meu pescoço.

— É melhor nós irmos para o quarto. — Minha voz sai como um


gemido.

— Não sei se eu consigo esperar. — Morde o lóbulo da minha


orelha.

— Mas alguem pode aparecer aqui na sala. — Subo correndo para


o quarto e Gabriel vem correndo atrás entramos no quarto e Gabriel
tranca a porta e pula em cima de mim que perco o equilíbrio e caio
na cama com ele por cima.

Capítulo 30
- Aí. - Falo e Gabriel me olha preocupado.
- Te machuquei?

- Não. - Sorrio. - Foi só o susto.

Gabriel sorri e volta a beijar o meu pescoço enquanto com uma das
mãos tenta levantar o vestido.

- Esse treco não vai sair nunca mais. - Faz bico me fazendo ri.

- Perai que eu tiro ele. - Gabriel sai de cima de mim e eu me sento


na cama e tiro o vestido e sem perder tempo Gabriel me joga na
cama novamente e ataca um dos meus seios com a boca o
chupando com vontade e logo depois faz o mesmo com o outro.

Gabriel desce os beijos pelo meu corpo até chegar onde ele mais
queria tira a minha calcinha e começa a me chupar com vontade.

- Sempre gostosa. - Penetra a língua em mim e começa a fazer os


movimentos de vai e vem e eu pego um travesseiro e coloco no
meus rosto para abafar os gemidos com as pernas eu o puxo mais
para perto e ele dá mais algumas chupadas fortes em meu clitóris
me fazendo gozar com um grito que eu abafo com o travesseiro. -
Amo muito o seu gosto. - Gabriel limpa tudo e me olha com os
lábios úmidos com o meu gozo. - Sinta o quanto você é gostosa. -
Gabriel me beija e eu sinto o meu próprio gosto. - Te amo. - Sorri e
volta a me beijar e começa a me penetrar de uma vez só se
movimentando devagar aumentando a velocidade aos poucos e
volta a atenção para os meus seios os chupando forte.

- Mais rápido. - Falo e Gabriel aumenta ainda mais as estocadas e


não demora muito e eu gozo com a boca em seu ombro abafando
um grito e chupo forte o local e Gabriel goza e ataca os meus lábios
para abafar o gemido alto e cai em cima de mim.

- Você acabou comigo hoje. - Me olha sorrindo e me dá um selinho.

- Foi muito bom. - Falo acariciando as suas costas. - Foi perfeito.

- Com você é sempre perfeito. - Morde o meu queixo.

- Te amo muito. - Sorrio e dou uma mordiscada no lábio inferior dele.

- Quer tomar um banho antes de dormir? - Gabriel fala e sai de cima


de mim e deita do meu lado.

- Eu estou muito cansada só quero dormir agora. - Falo bocejando e


Gabriel sorri e da um beijo em minha testa e dormimos abraçados
logo em seguida.

***

- Bom dia. - Abro os olhos e vejo Gabriel me olhando com um


sorriso enorme no rosto.

- Bom dia meu anjo. - Me da um selinho. - Vamos tomar um banho?

- Vamos. - Gabriel levanta da cama e começa a andar pelo quarto


completamente nu.
- O que você está pensando? - Pergunta ao perceber que eu estou
olhando para o seu pau.

- Estou aqui pensando que esse é um brinquedo só meu. - Mordo o


meu lábio inferior e Gabriel me olha sério.

- Não faça isso porque senão nós não iremos sair desse quarto
hoje.

- Até que é uma boa ideia. - Sorrio maliciosamente e ele se deita por
cima de mim.

- Pena que daqui a pouco uma pessoinha vai bater na porta nos
chamando. - Ri e se joga na cama ao meu lado.

- É verdade a Kathleen não vai deixar a gente ficar trancados no


quarto o dia inteiro.

- Ainda mais porque ela quer você junto dela. - Faz bico.

- Lá vai começar com o ciúmes. - Rio. - Vem vamos tomar banho. -


Me levanto da cama e puxo Gabriel pela mão.

- Sim senhora. - Ri e me abraça por trás e vamos para o banheiro.

***

- Quer fazer o que? - Pergunto para Kathleen.


- Poderíamos brincar de pega pega.

- Você bem que poderia ir brincar de dormir. - Gabriel fala e


Kathleen olha séria para ele.

- Você está muito enganado se acha que eu vou deixar a mamãe


inteirinha só para você.

- Se ferrou. - Falo baixinho só para que Gabriel ouça.

- A noite você será minha. - Gabriel fala no mesmo tom que eu


assim que Kathleen se distrai arrumando as suas bonecas.

- Mas eu vou voltar para a minha casa.

- Você vai ficar hoje também. - Gabriel me olha sério.

- Mas Gabriel eu tenho casa.

- Porque você não trás algumas roupas pra cá quem sabe você
pode trazer todas e dormir todas as noites aqui. - Gabriel me olha
sem graça.

- Você está me chamando para morar aqui com vocês?

- Sim. - Sorri e cora.

- Preciso pensar. - Falo e o sorriso de Gabriel morre. - Não preciso


pensar não a resposta é sim. - Sorrio e vejo se Kathleen não está
por perto e vou para o colo dele. - É claro que eu venho morar com
vocês.

- Te amo muito. - Gabriel fala e me dá um selinho.

- Eu te amo mais. - Sorrio e dou um beijo molhado nele dando


mordidinhas em seu lábio inferior.

- Melhor parar senão eu vou te levar para o quarto agora mesmo. -


Passa a mão pela minha coxa onde a aperta forte me fazendo soltar
um gemido. - Amo ver você assim vestindo apenas uma camiseta
minha. - Passa o nariz pelo meu pescoço e distribui beijos molhados
por toda a região.

- E eu amo usar as suas camisetas. - Mordo o lóbulo de sua orelha


e Gabriel sobe mais a mão até que eu o sinto afastar a calcinha e
esfregar dois dedos em meu clitóris. - Isso é muito bom. - Gemo e
Gabriel começa a massagear com mais força.

- Goza na minha mão. - Fala e da um chupão em meu pescoço me


fazendo estremecer e gozar e Gabriel mostra os dedos sujos com o
meu gozo e os coloca na boca os chupando.

- Delícia. - Sorri e me beija me fazendo sentir o meu gosto. — Agora


deixa eu arrumar essa calcinha. - Gabriel vai arrumar a calcinha e
começa a passar a mão pelo meu clitóris e eu o olho séria.

- Gabriel para com isso.

- Isso o que? - Pergunta rindo sem parar de esfregar o meu clitóris.


- Gabriel a Kathleen só foi arrumar as coisas no quarto e tomar um
banho e logo mais ela volta. - Suspiro e deito a cabeça em seu
ombro.

- Ok eu paro. - Gabriel arruma a calcinha e fica acariciando a minha


coxa e quando ouvimos os passos de Kathleen descendo as
escadas eu pulo para o sofá ao lado dele.

Capítulo 31
Depois de brincar muito Kathleen capota e Gabriel e eu vamos para
o quarto preciso falar com ele sobre vim morar aqui.

— Gabriel? — O chamo fazendo carinhos em sua barriga.

— Que foi meu anjo? — Pergunta sorrindo.

— Você quer mesmo que eu venha morar aqui?

— Você não está acreditando em mim?

— Não é isso é que poderia ter sido naquele momento e só.

— Mi eu quero sim que você venha morar comigo e a Kathleen vai


adorar isso.

— Isso eu não duvido. — Rio.

— Nós amamos você.


— Também amo vocês. — Sorrio.

— É sério até a Gail ama você.

— Eu sei até os seus seguranças me amam. — Gabriel me olha


sério

— Que história é essa? — Rio.

— Você falou que até a Gail me ama então os seus seguranças


também.

— Eles não podem te amar eu não deixo.

— E lá volta o ciúmes. — Sorrio e dou um selinho nele.

— Você é só minha. — Morde o meu queixo.

— Sim sou sua. — Dou um beijo na ponta do seu nariz.

— E vou avisar os meus seguranças que você é somente minha.

— Acho que eles já sabem. — Rio.

— Nunca é demais avisá-los.

Dias depois
Gabriel

Mirella se mudou para a minha casa e eu estou muito feliz e a


Kathleen nem se fala ela diz que agora a família dela está completa.

— A aula terminou por hoje. — Saio da sala e encontro Mirella


conversando com um homem.

Fico mais puto quando ele diz algo para ela e ela sorri.

— Eu vou matar esse filho da mãe. — Começo a ir na direção deles


mas me lembro de onde eu estou e não posso ter um ataque de
ciúmes aqui senão eu posso perder o meu emprego e não poderei
cuidar da Mi de perto. — Suspiro e passo por eles pisando duro e
acho que Mi percebeu algo pois ela vem atrás de mim.

— Gabriel espera ai. — Fala e eu paro de frente a uma sala vazia


com a porta encostada entro rapidamente por ela e puxo Mi pelo
braço fechando a porta.

— O que você quer? — Pergunto seco.

— Você está assim porque me viu conversando com o José? — Ah


o nome do idiota é José já irei escrever o nome dele na minha lista
negra. — Ele é só um amigo.

— Vai lá conversar com ele porque se alguém perceber que nós


sumimos pode estranhar e descobrirem nós dois.
— Você está com ciúmes. — Mi ri e eu continuo sério. — Você sabe
que eu te amo. — Fala e tenta passar os braços ao redor do meu
pescoço mas eu me afasto.

— Você estava muito feliz conversando com ele. — Me apoio na


porta e cruzo os braços no peito. — Acha que eu não vi você
sorrindo para ele.

— Gabriel eu sorrio para qualquer pessoa. — Suspira. — Você não


pode querer que eu sorria somente para você.

— Ele ficou dando em cima de você e eu nem podia ir mostrar que


você é minha.

— Ah já entendi você está assim não é tanto pelo ciúmes de eu


estar conversando com ele e sim porque você não podia ir lá e
mostrar que eu sou sua. — Fala e eu continuo em silêncio. — Não
precisa ficar assim ele pode estar me querendo mas eu só quero
você ele dar em cima de mim não vai mudar que eu sou sua.

— Mas eu não gosto de ninguém babando pelo que é meu eu queria


tanto estar ao seu lado e mostrar para todos dessa faculdade que
você é só minha.

— Eu também queria isso mas infelizmente nós não podemos. —


Suspira.

— E eu tenho que aguentar calado esses moleques achando que


você está solteira.
— Se eu estivesse usando uma aliança eles não pensariam que eu
estou solteira. — Me prensa contra a porta e começa a dar beijos
molhados em meu pescoço.

— Você devia estar com aquela aliança do dia do jantar que a


Kathleen preparou. — Me seguro para não gemer.

— Não posso ficar usando aquela aliança ela machuca o meu dedo.
— Fala fazendo carinho em meus cabelos. — Você não me deu
nenhuma aliança de verdade.

Eu a encaro sem falar nada porque ela nem imagina o que eu estou
preparando para o aniversário dela ela acha que eu não sei quando
é mas sem ela perceber eu olhei em suas coisas mas até lá vou
precisar aguentar esses idiotas dando em cima dela.

— Eu vou para a sala dos professores e você precisa ir para a sua


aula.

— Só foi eu falar sobre a aliança de compromisso e você já está


querendo fugir. — Me olha séria.

— Eu não estou fugindo nós precisamos mesmo sair daqui porque a


próxima aula já deve ter começado e logo vão estranhar o nosso
sumiço. — Mi pega o celular do bolso e se assusta ao ver que horas
são.

— É você tem razão o tempo passa muito rápido quando eu estou


com você.
— Já vou indo porque eu preciso passar na sala dos professores
antes da minha próxima aula. — Dou um selinho rápido nela e saio
da sala olhando para todos os lados e por sorte não tem ninguém.

***

As aulas terminam e eu vou para o estacionamento e fico próximo


ao meu carro esperando a Mi.

— Oi Gabriel. — Uma das professoras sorri. — Você pensou na


minha proposta?

— Eu já falei para você não contar comigo. — Falo pela centésima


vez.

— Você tem que ir eu vou visitar a minha mãe esse final de semana
e eu já falei que eu estou noiva e que vou levar o meu noivo para
ela conhecer e nós poderíamos se conhecer melhor e quem sabe a
mentirinha não se tornaria verdade. — Se aproxima de mim e da um
beijo em minha bochecha.

— Eu estou namorando e amo muito a minha namorada. — Falo e


vejo Mi olhando na minha direção com uma cara de poucos amigos.
— Eu preciso ir embora agora. — Entro rapidamente no carro e vou
para a saída do estacionamento e paro esperando Mi que entra
correndo no carro.

Ficamos em silêncio o caminho todo e quando chegamos em casa


Mi sai correndo para o quarto e eu vou até a cozinha avisar Gail que
talvez a Mi não queira comer mas é para insistir sim eu já conheço a
Mi e quando ela chega da faculdade ela vai para a cozinha procurar
algo para comer e hoje eu sei que ela vai querer ficar trancada no
quarto.

Tomo um copo de suco pois eu também perdi a fome e vou buscar


Kathleen no colégio para depois enfrentar a fera que eu tenho lá no
quarto hoje.

Capítulo 32
Mirella

Chego em casa e vou correndo para o quarto o Gabriel não gosta


de me ver conversando com nenhum garoto mas ele pode receber
um beijo de outra mulher.

Deito na cama e começo a chorar e logo alguém bate na porta e eu


vou abrir pois sei que não é o Gabriel já que ele foi buscar Kathleen
na escola.

— Oi menina eu trouxe o seu almoço. — Gail sorri segurando uma


grande bandeja nas mãos.

— Eu não quero nada Gail obrigada. — Falo com os olhos


marejados.

— Você precisa se alimentar e se quiser pode me contar o que


houve.

— Eu só quero ficar sozinha.


— Vou deixar você sozinha mas eu quero que coma pelo menos um
pouco. — Diz me entregando a bandeja que eu pego e coloco no
canto e volto a deitar na cama.

Meia hora depois Gabriel chega e sobe correndo para o quarto entra
e tranca a porta que droga eu esqueci de trancar a porta
novamente.

— O que você quer aqui? — Falo e viro para o outro lado.

— Nós precisamos conversar.

— Sobre a sua amiguinha que você deixa te beijar? — Sento na


cama e olho irritada para ele.

— Primeiro ela me beijou no rosto e segundo isso não significa


nada.

— Se algum garoto da faculdade me desse um beijo na bochecha


você ia ficar louco de ciúmes.

— É você tem razão. — Gabriel se senta na cama ao meu lado


olhando para o chão. — Me desculpa e não se preocupe que aquele
beijo não significou nada porque eu tenho olhos somente para você
e mais ninguém. — Sorri me olhando nos olhos. — Eu amo você
demais.

— Eu te desculpo com uma condição. — Falo olhando séria para


ele.
— Qual?

— Que na próxima vez que isso acontecer com ela ou com qualquer
outra mulher você não fique quieto e fale que você já tem dona.

— Tá bom minha ciumentinha. — Sorri e me dá um selinho.

— Eu deixei você me dá um selinho?

— Achei que estava tudo bem entre nós.

— Nós ainda não terminamos de conversar.

— E então?

— Eu não quero mais que você tenha um ataque de ciúmes ao me


ver conversando com qualquer garoto porque parece que você não
confia em mim.

— É claro que eu confio em você eu não confio é neles.

— O José nunca me forçaria a ficar com ele.

— Como você pode ter tanta certeza assim?

— Eu conheço ele e sei que ele não faria isso.

— Tá bom mas se o Rodriguez fizer algo eu acabo com ele.


— Está bem se ele fizer algo você pode bater nele mas no momento
eu não quero que você tenha mais nenhum ataque de ciúmes.

— E também ele não precisa conversar tão perto de você.

— Ele conversa numa distância normal.

— Ainda acho muito perto. — Faz bico me fazendo ri.

— Você não tem jeito mesmo. — O beijo. — Estou com fome.

— Você ainda não comeu? — Gabriel olha da bandeja em cima da


cômoda e olha de novo para mim.

— Eu estava muito mal com aquela mulherzinha dando um beijo em


você que eu não tinha fome.

— Mas você precisa comer não quero que fique doente e agora nós
vamos descer para almoçar e você vai comer direitinho senão vai
ficar de castigo.

— E qual seria o meu castigo? — Pergunto sorrindo.

— Vai ficar sem esse corpinho lindo por uma semana.

— Eu posso ficar sem ele sem problemas mas você não vai
aguentar ficar sem esse. — Levanto da cama e dou um rodadinha e
Gabriel me puxa para o seu colo.
— Vamos descer logo antes que eu mude de ideia e use esse
corpinho e te coloque de castigo. — Da um selinho demorado em
mim e vamos para a sala de jantar.

— Oba vocês vão comer comigo? — Kathleen pergunta animada.

— Vamos sim filha. — Sorrio e me sento do lado de Gabriel e


começamos a comer.

***

Um mês depois

Mirella

— Não sei o que eu tenho migas. — Falo preocupada. — Eu estou


atrasada. — Cubro os olhos com as mãos.

— Amiga eu acho que você está grávida. — Leila sorri.

— Eu também acho. — Elo fala.

— Eu não posso estar grávida.

— E porque não? Você tem um relacionamento estável e eu aposto


que o Gabriel vai adorar saber que vai ser pai de novo e a Kathleen
vai adorar ter um irmãozinho.
— Eu não queria um filho assim eu nem terminei a faculdade ainda.

— Mas nós já estamos quase acabando e você pode continuar


estudando até o fim da gravidez.

— A Elo tem razão. — Leila sorri. — E nós iremos na farmácia


agora mesmo comprar uns testes para você fazer.

Leila, Eloise e eu vamos até uma farmácia e Elo me faz comprar


cinco testes e quando estamos indo para casa eu sinto alguém me
observando mas não tem ninguém então resolvo deixar isso para lá
pois deve ser paranóia da minha cabeça.

Chegamos em casa e por sorte Gabriel continua na faculdade


subimos para o quarto e eu vou para o banheiro fazer os testes e
minutos depois olho para Leila e Eloise.

— Não tenho coragem de ver o resultado.

— Eu olho para você. — Eloise diz e eu concordo com a cabeça e


ela vai até o banheiro e volta com uma expressão impassível no
rosto.

— E então qual foi o resultado? — Pergunto com medo da resposta


e na hora que a Eloise vai responder escuto a voz de Kathleen. — O
que ela está fazendo aqui mais cedo? — Vou até a sala e encontro
Kathleen quietinha deitada no sofá e Gail arrumando a mochila dela
ao lado.

— Ela não passou muito bem e o colégio mandou buscá-la. —


Gabriel fala vindo da cozinha com um remédio é um copo de água e
entrega para Kathleen que faz uma careta mas toma o remédio.

— O que ela tem? — Pergunto preocupada.

— Está com a garganta inflamada um pouco de febre com dor de


cabeça e no corpo provavelmente é uma gripe pois está espirrando.
— Suspira. — E você não era para estar na faculdade?

— Minha última aula foi prova então vim para casa mais cedo.

— Eu queria muito ficar aqui com vocês mas eu preciso voltar para
a faculdade porque a tarde eu terei uma reunião e não me esperem
para almoçar vou comer por lá mesmo pois a reunião vai acabar
tarde. — Gabriel vai embora e eu vou com a Kathleen para o quarto
dela ela deita e logo dorme e eu volto para o meu quarto onde Leila
e Eloise me esperam.

Capítulo 33
— O que aconteceu? — Eloise pergunta.

— A Kathleen não está muito bem.

— Não é nada de grave né? — Leila me olha preocupada.

— Parece ser só uma gripe. — Sorrio. — E então qual foi o


resultado dos testes?

— Bom dois deles deram negativo e os outros três deram positivo.


— Eloise olha preocupada para mim.
— Mas dois deram negativo. — Falo tentando não pensar que eu
possa estar realmente grávida.

— Os testes não são seguros você tem que ir no médico para ter
certeza. — Eloise diz.

— Então eu posso não estar grávida.

— Sim mas três testes deram positivo. — Leila diz.

— Eu ouvi o Gabriel falando que ele vai ter uma reunião essa tarde
e que irá terminar tarde então podemos ir no médico.

***

As meninas me levaram no médico fiz o exame e o resultado ficará


pronto em cinco dias.

Eu agora estou aqui no quarto deitada e passando a mão sobre a


barriga.

— Se você estiver mesmo aí quero que saiba que eu não queria que
fosse assim mas eu vou te amar muito. — Fico falando sozinha até
que Gabriel entra no quarto.

— Já voltei. — Sorri. — Fez o que na minha ausência?

— Nada demais. — Sorrio. — A Kathleen dormiu e já está melhor.


— Que bom. — Sorri e me dá um selinho demorado. — Preciso de
um banho.

***

Cinco dias depois eu busco o meu resultado e sim eu estou


realmente grávida e isso explica eu estar comendo e dormindo
muito o que eu achei estranho foi que eu não tive nenhum enjoou o
médico disse que é normal algumas mulheres não terem enjoou
logo no comecinho mas depois eles vão aparecer.

Agora eu estou aqui no quarto sentada na cama com o papel do


resultado nas mãos esperando Gabriel terminar o banho e
preocupada com a reação dele quando eu mostrar o papel para ele.

Gabriel termina o banho e sai do banheiro enrolado numa toalha e


vai até o closet se vestir.

— O que houve? — Gabriel pergunta ao voltar para o quarto. —


Você está com uma carinha preocupada.

— O pro... problema é que... — Paro de falar e entrego o papel para


ele que lê com atenção.

— Você está grávida? — Gabriel me encara com a expressão


impassível me deixando mais nervosa ainda.

— Sinto muito não foi intencional não plane...


— Isso é maravilhoso eu serei pai. — Sorri. — O que eu mais quero
é ter uma família com você e isso está se realizando.

— Então você não está bravo?

— E porque eu estaria se ter um filho com você é o que eu mais


quero. — Sorri se aproxima e me beija logo o beijo se intensifica e
Gabriel me deita na cama ficando por cima de mim e começa a
beijar e chupar o meu pescoço e logo nós nos desfazemos das
roupas e Gabriel começa a chupar a minha intimidade com vontade
me fazendo gozar em sua boca e ele limpa tudo e se posiciona
entre as minhas pernas e me penetra e começa a se movimentar
devagar aumentando aos poucos.

— Tão gostosa. — Gabriel fala próximo a minha orelha e morde o


lóbulo dela e eu não aguento mais e gozo com um gemido alto que
é abafado pela boca dele e logo ele também goza e cai para o lado
me abraça e dormimos de conchinha.

No dia seguinte somos acordados por batidas na porta e Kathleen


nos chamando.

— Já vamos filha. — Gabriel grita e coloca a roupa rapidamente


enquanto eu faço o mesmo. — Pronta? — Gabriel me pergunta e eu
concordo com a cabeça e então ele abre a porta e Kathleen entra e
senta na cama.

— Que demora para abrir a porta. — Cruza os braços.

— Nós estávamos dormindo. — Gabriel olha sério para ela mas a


mesma nem liga.
— Já são quase meio dia não vão ficar dormindo o dia inteiro.

— É sábado e nós poderíamos dormir um pouco mais se você


deixasse. — Gabriel fala enquanto eu fico rindo.

— Vamos esquecer isso. — Falo. — Filha nós temos uma notícia


para você. — Kathleen olha para mim em silêncio. — Bom eu não
sei se você vai gostar.

— Vocês não vão terminar né? — Kathleen pergunta com lágrimas


nos olhos.

— É claro que não. — Falo sorrindo.

— E então. — Suspiro criando coragem para dizer pois não sei qual
será a reação dela.

— Você terá um irmãozinho. — Falo e Kathleen me olha com uma


expressão impassível. — Você não gostou né?

— Não é isso. — Kathleen olha para as mãos. — É que você vai ter
um bebê e vai esquecer de mim.

— Porque eu irei esquecer de você? — Pergunto e olho para o


Gabriel que está em silêncio ao meu lado.

— Porque eu não sou sua filha de verdade e esse bebê é.


— Eu posso não ser sua mãe biológica mas você é minha filha do
mesmo jeito que esse bebê vai ser não vai mudar nada.

— Promete? — Kathleen me olha.

— É claro que eu prometo. — Sorrio e Kathleen me abraça e olho


para o Gabriel que sorria.

— E onde o bebezinho está? — Kathleen pergunta.

— Está aqui. — Aponto para a minha barriga.

— E como ele foi parar ai? — Kathleen pergunta e Gabriel arregala


os olhos.

— Acho que devemos ir tomar café da manhã. — Gabriel fala.

— Acho uma ótima ideia. — Falo também querendo terminar aquela


conversa.

***

Dois meses depois

Bem que o médico falou que quando os enjoos viessem eles seriam
fortes eu não parei a faculdade vou até o fim estou no fim da
faculdade e não quero perder o ano.
Nesses meses Leila conheceu Jack e foi amor a primeira vista e
logo começaram a namorar.

— Mi. — Gabriel me chama me tirando dos pensamentos. — O meu


irmão vai vim pra cá amanhã.

— O titio Guilherme vai vim morar aqui? — Kathleen pergunta com


os olhinhos brilhando.

— Vai sim princesa ele está vindo morar aqui perto e enquanto não
arruma uma casa ele vai ficar aqui.

— Não é que eu não queria ele aqui mas o meu primo ficou com a
casa que era minha e ele poderia morar com ele a não ser que o
seu irmão queira morar sozinho. — Sorrio.

— Eu gostei da ideia vou ligar para ele e perguntar se ele aceita.

Capítulo 34
Gabriel

Mi e eu vamos para a casa do Jack porque provavelmente


Guilherme já tenha chegado e será bom ele morar mais perto de
nós pois ele irá poder conviver mais com a Kathleen a sobrinha que
ele tanto ama.

- Oi Jack. - Falo assim que ele abre a porta. - E o Guilherme já


chegou?
- Já sim ele está no quarto dele foi tomar um banho chegou
cansado.

- Imagino onde ele mora é um pouco longe daqui.

Ficamos conversando e logo Guilherme desce e Kathleen corre até


ele e pula em seu colo.

- Nossa como a minha sobrinha está pesada. - Sorri e Kathleen olha


séria para ele.

- Eu não estou gorda. - Cruza os braços no peito.

- Aí desculpa minha linda não está mais aqui quem falou.

- Acho bom mesmo.

- Oi cunhadinha. - Guilherme sorri para Mi.

- Oi. - Sorri.

Passamos o resto do dia conversando e depois fomos para nossa


casa.

***

Dias depois

Mirella
Hoje é o meu aniversário e o Gabriel esqueceu e ainda por cima ele
saiu de manhã e até agora não voltou recebo mensagens de todo
mundo me dando os parabéns mas de quem eu mais quero eu não
recebi nada.

Estou no quarto deitada na cama muito triste sem vontade de fazer


nada.

- Mi coloque isso. - Gabriel fala e me entrega uma caixa.

- Obrigada. - Sorrio esse só pode ser o meu presente de aniversário


então ele não esqueceu mas queria saber o porquê ele não me deu
os parabéns ainda.

- Vou te esperar lá embaixo. - Me da um selinho e sai do quarto.

Abro a caixa e me deparo com um vestido azul aberto nas costas e


uma sandália preta de salto alto.

Me arrumo rapidamente e desço


encontrando Gabriel na sala lindo com um terno bem diferente de
como ele entrou no quarto para me dar a caixa.

- Onde nós iremos?

- É surpresa. - Sorri e segura a minha mão me guiando para o carro.

Não demora muito e chegamos em um hotel.


- O que nós viemos fazer aqui? - Pergunto mas Gabriel não diz nada
apenas sorri estaciona o carro e vai até a recepção enquanto eu
espero no carro.

- Vem comigo. - Gabriel abre a porta do carro e me ajuda a descer e


me guia até um dos chalés e quando eu entro eu me surpreendo a
cama está
Cheia de pétalas de rosa escrito quer namorar comigo e tem um
urso grande do lado e Gabriel sorri e vai até a cama e pega um
buquê de rosas que estava com o urso e me entrega e sem falar
nada volta até onde está o urso e pega uma caixinha preta abre e se
ajoelha na minha frente.

- Bom eu não preciso fazer a pergunta porque está escrito em cima


da cama. - Ri e eu rio junto.

- Sim sim sim. - Falo sorrindo em meio às lágrimas. - Eu aceito


namorar com você. - Gabriel sorri e tira uma das alianças da
caixinha e coloca no meu dedo e eu pego a outra e coloco no seu
dedo e ele levanta e me beija.

- Eu amo você. - Me da um selinho demorado. - Espera ai. - Ele


pega o buquê das minhas mãos e volta até a cama e deixa o buquê
lá e pega o urso.

- E esse é o seu outro presente de aniversário. - Me entrega o urso.


- Feliz aniversário. - Dou um selinho demorado nele.

- Obrigada por tudo isso. - Sorrio. - Eu achei que você estivesse


esquecido do meu aniversário e ainda mais hoje você sumiu o dia
inteiro.

- Nunca iria esquecer eu estava preparando tudo isso para você e


não te dei a aliança antes pois ia te dar de presente no seu
aniversário.

- Eu amo você demais. - Sorrio.

- Eu também te amo.

- Agora vamos deixar o urso aqui em cima. - Gabriel pega o urso e


coloca em cima de uma mesa e vai até a cama e pega o buquê
colocando na mesa junto do urso e vem até mim novamente me
pega no colo e me coloca deitada na cama tira a sua roupa e fica
por cima de mim com cuidado para não me machucar e tira o meu
vestido e as sandálias voltamos a nos beijar e Gabriel desce os
beijos para o meu pescoço o chupando e lambendo vai descendo e
pega um dos meus seios na boca o chupando enquanto aperta o
outro com uma das mãos e em seguida troca de seio chupando o
outro me fazendo gemer alto e enquanto está dando atenção aos
meus seios ele desce umas das mãos até a minha intimidade e a
esfrega por cima da calcinha e a aperta.

- Eu quero você dentro de mim agora. - Gemo.

- Vamos com calma primeiro eu quero passar a minha língua por


toda ela e chupar muito até que o seu gosto fique todo na minha
boca. - Gabriel fala e eu gozo só de ouvir. - Nossa você gozou só de
ouvir o que eu falei.
- Gabriel eu estou grávida sou capaz de gozar com qualquer coisa. -
Falo e Gabriel sorri e volta a me beijar e desce até onde ele mais
queria tira a minha calcinha e começa a me chupar com vontade
penetra dois dedos em mim sem parar de me chupar não demora
muito e eu gozo pela segunda vez Gabriel limpa tudo e me olha
sorrindo.

- Agora sim eu vou penetrar o meu pau em você. - Se posiciona no


meio das minhas pernas e me penetra de uma vez me fazendo
soltar um grito de surpresa. - Minha gostosa. - Me beija e começa a
se movimentar e aos poucos aumentando a velocidade até que nós
gozamos juntos e caímos na cama exaustos. - Você sempre
perfeita. - Sorri e me beija. - Agora vamos dormir ou você quer um
segundo round?

- Segundo round. - Falo e Gabriel sorri para mim e volta a me beijar.

E fizemos amor várias vezes durante toda a noite.

No dia seguinte nós fomos para casa e contamos tudo para a


Kathleen e Gail que ficaram muito felizes e sei que amanhã na
faculdade a Leila e a Eloise vão surtar quando virem a aliança.

Capítulo 35
— Meu Deus que aliança linda. — Eloise fala encarando a minha
aliança.

— O Gabriel me deu de presente de aniversário junto com um


ursão.

— E você contou para ele sobre a gravidez? — Leila pergunta.


— Contei sim no mesmo dia que eu peguei o resultado do exame.

— E ele agiu bem? — Eloise pergunta.

— É claro que agiu bem se ele até deu a aliança de presente para
ela. — Leila responde.

— É verdade disfarça. — Eloise sorri sem graça.

— A gente sabe como as loiras são burras. — Falo e Eloise mostra


a língua fazendo Leila e eu rimos.

***

No fim das aulas eu vou embora a pé já que Gabriel tem que ficar
na faculdade para mais uma reunião e quando estou andando pela
rua eu tenho aquela mesma sensação do outro dia de estar sendo
seguida olho para trás e não vejo ninguém e quando me viro para
continuar o meu caminho me deparo com a minha mãe.

— O que você quer comigo?

— Nós precisamos conversar.

— Eu não tenho nada para falar com você. — Volto a andar mas
minha mãe diz algo que me faz virar de repente.

— Eu não sou a sua mãe.


— Como assim? — Pergunto sem entender porque eu pareço muito
o meu pai mas eu também me pareço com ela. — Não é possível
nós somos parecidas.

— Sim nós somos porque somos irmãs e não mãe e filha.

— Perai me explique isso direito. — Peço.

— A nossa mãe morreu quando você nasceu e o nosso pai não


queria que você sofresse com a falta dela e teve um plano louco que
enquanto você fosse muito pequena eu me passaria pela mamãe e
quando você estivesse mais velha nós iríamos te explicar tudo mas
aí aconteceu aquele acidente onde o papai morreu e então eu
resolvi que não iria te contar que você não era a minha filha porque
não era justo que você sofresse por perder a mãe e depois o pai
sendo tão pequena.

— Mas porque você está me contando tudo isso agora?

— Porque você deve estar pensando em como sua mãe pode ser
tão cruel e a mamãe não merece isso até porque ela queria muito
você ela dizia que eu era a princesa maior e você a princesa menor.

— Então você tinha ciúmes de mim por isso fez tudo isso?

— Eu gostava de você e ainda gosto você é a minha irmã.

— Mas porque você fez tudo isso comigo você me sequestrou e


queria me matar.
— Eu fiquei com muita raiva pelo Gabriel querer você por ser mais
nova e você por ter ficado com ele e agi por impulso.

— Mas a Kathleen você odeia ela fez tanto mal para ela.

— Sim eu sei eu nunca gostei dela por ela ser filha do Gabriel
sempre achei que ele preferisse ela do que a mim eu não queria
dividir ele com mais ninguém e agora que eu vou ter um filho eu
entendo o que você sente pelo filho não é igual ao que você sente
por um namorado ou namorada ou seja todos tem um espaço no
seu coração. — Melanie acaricia a barriga e seguro as minhas
lágrimas quando lembro que esse filho é do Gabriel. — Você será tia
de um menino. — Sorri e quando ela vai falar outra coisa Gabriel
para com o carro ao nosso lado e corre até mim.

— Oi amor está tudo bem? O que ela te fez? Vamos embora não
fique conversando com ela e você. — Gabriel olha para a Melanie
não chegue mais perto da minha família e quanto ao bebê não se
preocupe pois vou registrar ele terá os mesmos direitos que a
Kathleen e o meu filho com a Mirella. — Melanie fica calada por um
estante e então volta a fala.

— Eu ao estava aqui contando toda a verdade para a Mi.

— Que verdade? — Gabriel olha da Melanie para mim.

— Eu não sou a mãe dela.

— Como assim? Vocês são parecidas.


— Nós somos irmãs e sim do mesmo pai e da mesma mãe.

— Me explica isso direito porque eu não estou entendendo nada.

— A nossa mãe morreu quando ela nasceu e o papai teve uma ideia
louca de fazer eu me passar pela mãe dela enquanto ela fosse bem
pequena para que ela não sentisse a falta da mãe mas quando ele
morreu eu resolvi continuar sendo a mãe dela mas a mamãe não
merece que ela a odeie por minha culpa então resolvi contar toda a
verdade para ela.

— Que bom que você percebeu o tanto de mal que fez para ela e
para a minha filha que eu nunca entendi o porquê você a odiava
tanto porque é apenas uma criança que nunca fez mal nenhum a
ninguém.

— Eu tinha ciúmes dela achei que você gostava mais dela do que
de mim e também não queria ter que dividir a sua atenção com mais
ninguém.

— Isso explica o porquê você não queria que eu brincasse com ela
mas a maltratar isso não tem explicação.

— Eu sei o que eu fiz não tem perdão eu queria muito pedir perdão
para ela pessoalmente mas eu sei que eu não posso.

— Gabriel vamos levar ela para ver a Kathleen só para pedir perdão
para ela.

— Mas Mi. — Gabriel me olha por um tempo e então suspira. — Ok


mas só porque a Mi está pedindo.
Entramos no carro e Gabriel vai até o colégio buscar Kathleen e
quando ela nos vê ela abre um grande sorriso mas o seu sorriso
logo se desfaz ao ver a minha mã... quer dizer a Melanie ao meu
lado.

— Mãe a bruxa está do seu lado. — Kathleen fala sem se


aproximar.

— Pode vim aqui com a mamãe não se preocupe. — Kathleen não


fala nada e vem devagar até mim e gruda na minha perna.

— A Melanie quer falar com você. — Gabriel diz para Kathleen que
olha para a Melanie.

— É verdade eu não vou fazer nada para você só quero conversar.

— Eu não tenho nada para conversar com você sua bruxa feia.

— Mais respeito com as pessoas. — Olho séria para ela.

— Desculpa mamãe mas é que ela merece ser chamada de bruxa.

— Mas é falta de educação falar assim de alguém.

— Por favor ouve o que eu tenho a dizer. — Kathleen se aproxima


um pouco mas continua colada em mim. — Eu quero te pedir
perdão por tudo o que eu te fiz eu queria muito que você me
perdoasse.
— Eu te perdoou. — Kathleen fala e Melanie sorri. — Já está
barriguda igual a minha mamãe. — Aponta para a barriga dela.

— Sim será um grande menino. — Melanie sorri enquanto acaricia a


sua barriga com uma das mãos.

— Agora nós temos que ir. — Gabriel fala e se vira para o carro. —
Tchau Melanie.

Capítulo 36
- E uma última coisa antes de eu ir embora. - Melanie fala e Gabriel
se vira para ela. - O bebê que eu estou esperando não é seu não
quero que se preocupe porque esse bebê não é nada seu.

- Ele é algo meu sim ele é sobrinho da minha namorada o que me


faz tio dele e nunca pensei que eu fosse dizer isso mas não quero
que você suma do mapa eu quero ter contato com essa criança e
sei que a Mi também quer isso.

- Eu quero mesmo nós vamos te ajudar com essa criança.

- Eu não mereço tudo isso.

- Não vamos fazer isso por você e sim por essa criança que não tem
culpa de nada. - Falo e Melanie concorda e se vira para ir embora.

- Mi, depois eu te mando uma mensagem com o meu novo número


de celular. - Mel fala e vai embora e eu vou para o carro.

- Que bicho mordeu ela. - Kathleen fala e eu sorrio para ela.


- Será que esse arrependimento dela é sincero? - Gabriel olha pra
mim e eu dou de ombros.

- Pode ser que o bebê fez ela se arrepender de tudo.

- Não sei isso parece muito estranho mas vamos mudar de assunto
e ir para casa.

- Vamos logo porque eu estou com um buracão no estômago. -


Kathleen fala passando a mão na barriga.

- E o meu maninho também deve estar com fome né mamãe?

- Está sim filha está com muita fome.

- Ainda deve ter algo do lanchinho que você leva para a faculdade é
impossível você ter comido tudo aquilo. - Gabriel fala e eu dou o
meu melhor sorriso. - Perai não me diga que você comeu tudo
aquilo.

- Digamos que eu estava com um pouquinho de fome.

- Você precisa parar de comer tanto daqui a pouco não vai passar
pela porta. - Gabriel ri sem deixar de olha para a estrada mas o seu
sorriso some ao perceber o meu silêncio. - Acho que eu me ferrei.

- Você acha? - Cruzo os braços na frente do peito.


- Acho que alguém vai ficar de castigo hoje. - Kathleen fala rindo e
Gabriel para em um semáforo e olha para mim e vejo o seu olhar de
medo e me seguro para não ri.

- Em casa conversamos. - Digo e pego o meu celular que estava


vibrando.

***

Estou deitada na cama estudando quando Gabriel entra no quarto.

- Podemos conversar?

- Acho que a gorda aqui não vai conseguir ouvir porque está cheia
de gordura até nas orelhas. - Falo e volto a olhar para o livro.

- Desculpa eu não quis dizer isso. - Gabriel senta na cama ao meu


lado.

- Se eu fosse você manteria distância de uma grávida brava. - Olho


séria para ele que levanta da cama rapidamente.

- Foi só uma brincadeira não quero que fique brava com isso.

- Nunca te disseram para nunca chamar uma mulher de gorda ainda


mais se ela estiver grávida?

- Mas eu não falei que você está gorda apenas disse que se você
continuar comendo muito você não vai mais conseguir passar pela
porta.
- É a mesma coisa. - Volto a atenção para o meu livro. - Agora se
me der licença eu preciso estudar. - Gabriel sai do quarto sem falar
nada.

***

Dias depois

Minha gravidez está ótima já fiz as pazes com o Gabriel não consigo
ficar brava com ele por muito tempo.

Melanie me mandou uma mensagem com o novo número dela e


sumiu mas no momento não estamos preocupados já que o bebê
ainda não nasceu.

E tem uma outra coisa que o Gabriel não pode saber é que eu estou
recebendo ligações ameaçando a Kathleen mas não posso falar
nada para o Gabriel pois não sei o que essa pessoa seria capaz de
fazer e também não sei se é só alguma brincadeira.

Estou deitada lendo um livro quando o meu celular começa a tocar é


um número desconhecido mas resolvo atender.

Ligação on

Mi: Alô

Xx: Oi Mirella sou eu o mascarado de novo.


Mi: O que você quer com a minha família?

Xx: Com a sua família eu não quero nada eu só quero com você.

Mi: O que você quer comigo?

Xx: Eu passei muitos anos querendo me vingar do Gabriel usando a


sua filha mas agora eu tenho uma idéia melhor ainda.

Mi: Que ideia é essa?

Xx: Você vai terminar com o Gabriel e vai ficar comigo e eu vou
cuidar muito bem do seu filho.

Mi: Eu não farei isso nunca porque eu o amo.

Xx: Se você não fizer eu terei o maior prazer de matar essa pirralha
aqui.

Nessa hora eu escuto um grito de Kathleen e logo ela começa a


chorar.

Mi: Solta ela seu desgraçado.

Começo a andar de um lado para o outro se eu soubesse que isso


ia acontecer eu não deixaria a Kathleen ir no supermercado com a
Gail.

Xx: A vida dessa pirralha está nas suas mãos.


Fala e desliga e eu jogo o celular em cima da cama e me sento e
cubro o rosto com as mãos eu não posso ir embora assim não
posso tirar o filho que eu estou esperando dele mas tbm não posso
permitir que nada de mal aconteça com a Kathleen.

- Não eu não posso permitir que a Kathleen pague eu nunca me


perdoaria e depois que o bebê nascer eu arrumo um jeito do Gabriel
vê-lo. - Levanto da cama e arrumo as minhas coisas e pego um
papel e uma caneta e escrevo uma carta para o Gabriel onde omito
o acontecido e pedirei para que Gail não conte nada para ele pois
pode ser perigoso para mim e para Kathleen desço correndo e vejo
Gail entrando em casa chorando muito e eu vou até ela a abraço e
falo que hoje mesmo a Kathleen vai estar aqui em casa e segura
conto tudo o que eu vou fazer e vou embora mesmo com o olhar
repreendedor de Gail.

Chego no endereço da mensagem e o homem que atende é o


mesmo que me sequestrou como é mesmo o nome dele? Ah sim é
Leonardo.

- Eu já estou aqui agora eu quero que solte a Kathleen.

Capítulo 37
Leonardo sorri e vai até um quarto e pega Kathleen pelo braço e a
joga na minha frente.

- Se despeça rapidamente.

Ajudo Kathleen a se levantar me abaixo ficando da altura dela e olho


para aquele rostinho lindo que eu vou ter muita saudade mas não
posso ficar.

- Filha eu quero que você seja uma boa menina não fique triste e
nunca se esqueça que eu sempre vou te amar mesmo não estando
com você vendo você crescer você sempre será a minha filha.

- Mamãe não me deixa. - Kathleen me abraça.

- Infelizmente eu não posso ficar filha. - A abraço mais forte que


posso.

- O tempo acabou. - Leonardo pega Kathleen pelo braço e a arrasta


para fora de casa. - Se você contar o que aconteceu aqui eu mato a
sua mamãe e o seu irmãozinho. - Ele bate a porta na cara de
Kathleen e a tranca. - Agora será só nós três. - Vem até mim e me
puxa para perto me dando um beijo na boca enquanto eu fico
parada no lugar. - Acho melhor você abrir essa boca e me dá um
beijo descente. - Abro a minha boca permitindo que a língua dele
penetre na minha boca mas continuo parada sem fazer nada. - Vou
te ensinar a ser uma boa esposinha.

Kathleen

O homem feio bate a porta e a tranca e eu não posso deixar a


minha mamãe e o meu irmãozinho eu preciso contar pro meu papai
mas e se o homem feio matar a minha mamãe mas se eu não
contar eu nunca mais vou ter a chance de ter a minha mamãe de
volta vou andando até uma rua e fico esperando um carro aparecer
algo que não demora muito e ele para ao meu lado e um homem
alto sai de dentro dele e se ajoelha na minha frente.
- O que uma criança tão linda está fazendo sozinha por aqui?

- Eu me perdi. - Descido omitir a parte em que a minha mamãe está


em perigo porque se esse homem tentar salvar a minha mamãe o
homem feio pode matar ele ou a minha mamãe.

- Vem comigo eu vou te levar para a casa. - O homem abre a porta


do banco de trás e eu entro correndo preciso ir rápido para a casa. -
Sabe chegar na sua casa? - Respondo que sim com a cabeça e o
homem sorri e então me leva para a casa.

- Filha onde você estava? - Papai pergunta sem tira os olhos do


homem que trouxe.

- Ele é bonzinho papai ele me ajudou a voltar para casa. - Olho para
o homem. - Eu desejo uma felicidade desse tamanho para você. -
Abro bem os braços mostrando o tamanho da felicidade e sorrio.

- Obrigado. - O homem sorri me dá um beijo na testa e vai embora.

- Agora nós precisamos conversar.

- Desculpa papai eu nã...

- A Gail me contou o que aconteceu filha e nós precisamos


conversar porque você precisa me contar como era o homem que te
sequestrou.

Conto tudo para o meu papai e peço para ele ter cuidado já que o
homem feio disse que poderia matar a minha mamãe e o meu
irmãozinho.

Gabriel

- Sim senhor a minha filha falou que foi o Leonardo que a


sequestrou novamente e a minha namorada que está grávida está
com ele e ele falou que se a polícia soubesse ele mataria ela.

O delegado tenta me tranquilizar falando que vão ter muita cautela


mas isso não me deixa mais tranquilo.

Mirella

Estou sentada na cama pensando no Gabriel e na Kathleen e então


olho para a aliança em meu dedo e resolvo tirar ela e esconder nas
minhas coisas essa é a única coisa que eu tenho deles e não posso
correr o risco de ficar sem.

Leonardo entra no quarto todo suado e sorrindo maliciosamente.

- Vamos transar agora eu acabei de malhar e estou com muita


energia ainda. - Fala e senta na cama me fazendo deitar sobre ela e
fica por cima de mim eu olho para todos os lados e não há nada que
eu possa usar para bater na cabeça dele.

Começo a sentir beijos molhados pelo meu pescoço e isso me dá


nojo e uma vontade de vomitar aparece.

- Eu preciso ir no banheiro. - Falo mas Léo não para. - Eu preciso


mesmo ir no banheiro agora.
- Você não vai sair daqui eu já disse. - Fala e volta a beijar o meu
pescoço enquanto eu tento me desvencilhar dele sem sucesso.

- Eu estou grávida e estou enjoada. - Léo suspira e me olha com


raiva. - Vai logo para essa merda de banheiro. - Sai de cima de mim
ficando de pé do lado da cama e eu me levanto mas não consigo
segurar e acabo vomitando em cima dos pés dele. - Desculpa. -
Falo sem tirar os olhos do chão.

- Você fez de propósito sua vadia. - Levanta o meu rosto com uma
das mãos e em seguida da um forte tapa em meu rosto.

- Foi sem querer eu juro. - Abaixo a cabeça novamente e começo a


chorar e Léo sai do quarto batendo a porta atrás de si e a trancando.

Gabriel

Volto para casa nós iremos no lugar onde Leonardo está mantendo
Mirella presa amanhã bem cedo já que hoje já está escurecendo e
como o lugar é meio afastado da cidade ficaria muito difícil a
visibilidade.

Me deito na cama mas não consigo dormir fico rolando de um lado


para o outro tenho muito medo do que ele pode fazer para a Mi e
para o meu filho.

- Papai eu não consigo dormir. - Kathleen entra no quarto e pula na


cama.

- Também não consigo filha.


- Será que a minha mamãe e o irmãozinho estão bem?

- Estão sim não se preocupe com isso. - Forço um sorriso e


Kathleen começa a chorar.

- Se alguma coisa acontecer a eles eu não vou me perdoar nunca


porque a mamãe só foi pra lá para me salvar para que o homem feio
não me matasse.

- Não pense mais nisso sua mamãe está bem e amanhã ela já vai
estar em casa.

- Eu já amava muito a minha mamãe mas depois do que ela fez por
mim hoje ela precisou escolher entre deixar você e ir ficar com o
homem feio só para que ele não me matasse.

- A Mirella é muito especial. - Sorrio e abraço Kathleen.

Eu vou entrar com os policiais amanhã não irei ficar esperando no


carro eu vou salvar a Mi nem que eu precise trocar de lugar com ela
ontem mesmo já falei com o meu advogado e se algo acontecer
comigo a guarda da Kathleen ficará para a Mi.

Capítulo 38
Hoje iremos salvar a minha pequena e colocar o Leonardo atrás das
grades de novo eu mesmo estou torcendo para que ele morra pois
da prisão ele pode fugir novamente já morto não nos daria mais
problemas.
Estou na sala esperando a Kathleen que quis se arrumar sozinha
diz que a Mi a ensinou a se arrumar e quer fazer uma surpresa
quando resgatarmos ela.

— Estou pronta papai. — Kathleen desce as escadas correndo e eu


a pego no colo e vamos rápido para o carro entro no carro e ligo
para o delegado.

— Já estamos a caminho. — Desligo o celular e começo a dirigir.

Não demora muito e já estamos na delegacia e o delegado já está


pronto com os seus homens e Jack já está aqui também e antes de
sair da delegacia eu mando uma mensagem no grupo de família
avisando meus irmãos e cunhados que já estamos indo resgatar a
Mi.

Estamos indo até o local e Kathleen está abraçada ao meu braço.

— Não vai acontecer nada filha não se preocupe. — Sorrio e afago


o cabelo dela.

— Não quero ficar de novo sem mamãe.

— Você não vai fica sem mãe de novo filha nem que seja a última
coisa que eu faça eu salvarei a Mi e o seu irmãozinho.

Chegamos ao local e então vejo uma pequena casa não muito


distante da estrada mas é um pouco difícil o acesso por conta do
mato grande ao redor.
Dou um beijo na cabeça da Kathleen e saio do carro mesmo com o
delegado me mandando ficar mas eu não dou ouvidos e saio
andando na frente eu não vou ficar esperando no carro enquanto a
minha Mirella está correndo perigo.

Passo pelo mato com um pouco de dificuldade e paro perto de uma


janela que estava aberta mas estava com grades me abaixo para
não ser visto e me levanto com cuidado para olhar pela janela e vejo
Mirella deitada na cama sozinha e então a chamo baixinho ela me
vê e vem correndo até a janela.

— O que você está fazendo aqui? — Pergunta preocupada.

— Eu vim salvar a mulher que eu amo e mãe dos meus filhos.

— Desculpa ter te abandonado mais eu precisei.

— Vamos deixar a conversa para depois e vamos te tirar dai. —


Olho para trás e vejo os policiais chegando em silêncio e ficando ao
redor da casa.

— Leonardo saia com as mãos na cabeça e não vai acontecer nada.


— O delegado fala e então eu vejo Leonardo entrar no quarto e
pegar a Mi e colocar uma arma apontada em sua cabeça.

— Olha quem está aqui. — Sorri. — Vai ver sua amada morrer hoje.
— Nessa hora eu corro para o outro lado da casa e entro correndo
mesmo com os policiais tentando me segurar corro até o quarto
onde eles estão.

— Não chega perto senão eu a mato.


— Gabriel por favor vai embora. — Mi começa a chorar e os
policiais entram e ficam atrás de mim.

— Solta essa arma para que estragar a sua vida com uma morte. —
Falo para Leonardo que me encara e agora aponta a arma na
direção da barriga da Mi.

— A Mirella é minha e esse filho também é mas eu não ligo de


matar ele se precisar porque no futuro vamos ter muitos.

— Não faz isso esse bebê não tem culpa de nada. — Falo e nessa
hora Mi aproveita a distração do Leonardo e morde o seu braço que
estava ao redor do seu pescoço e quando ele tira o braço por conta
da dor ela corre na minha direção mas é tudo muito rápido e eu
escuto um tiro seguido de muitos outros e meu coração para ao ver
Mirella caindo com as costas sangrando. — Mi. — Grito e corro até
ela e me ajoelho ao seu lado. — Vai ficar tudo bem amor.

— Precisamos de uma ambulância. — Escuto um dos policiais gritar


e logo Jack aparece ao meu lado.

— O que aconteceu? Na hora que eu ouvi os disparos eu vim


correndo pra cá.

— A Kathleen está bem? — Pergunto preocupado pois ela também


deve ter ouvido os disparos.

— Tem uns policiais a tranquilizando.

— A Mi levou um tiro nas costas. — Falo.


— Aí meu Deus espero que o bebê esteja bem.

— Eles precisam ficar bem eu não posso perde-los.

— Gabriel. — Mi me chama baixinho.

— O que foi meu amor? — Pergunto acariciando os cabelos dela.

— Obrigada por tudo por ter me feito a mulher mais feliz desse
mundo e cuide bem dos nossos filhos e diga para a Kathleen que eu
a amo muito e sempre vou estar com ela.

— Mi você não vai morrer. — Falo com a voz embargada. — Eu não


vou deixar você morrer.

— Por favor Gabriel salve o nosso bebê ele está bem eu sinto isso e
também sinto que o meu tempo está acabando meus olhos estão
muito pesados. — Fala cada vez mais baixo e fecha os olhos.

— Amor por favor fique acordada. — Abraço ela e começo a chorar


e vários policiais me tiram de perto dela mesmo contra a minha
vontade.

— A ambulância já está chegando. — Um dos policiais fala para


mim e nessa hora dois paramédicos entram.

— O bebê está se mexendo muito e o pulso dela está muito fraco


ela precisa de uma cesariana urgente senão o bebê também pode
não resistir. — Um dos paramédicos fala e eu me solto dos policiais
e vou até o corpo já sem vida do Leonardo e começo a desferir
vários socos quando vou dar um soco na barriga dele dois policiais
me puxam trás.

— Senhor ele morreu não adianta você ficar batendo porque ele não
vai sentir o que você precisa é manter a calma e pensar que vai
acabar tudo bem.

— Você ouviu o que um dos paramédicos disse que se não fizer


uma cesariana urgente o bebê pode morrer também.

— Mas a sua mulher não morreu e ela vai sair dessa você vai ver.
— Os paramédicos terminam de fazer os primeiros socorros e a
colocam na maca e sai em correndo e eu corro para o carro e peço
para um dos policiais segui a ambulância rápido.

Chego no hospital e Mi já entrou para a sala de cirurgia e já estamos


aguardando mais de duas horas e ninguém aparece para dar
notícias da Mi.

Kathleen está sentada do meu lado com os olhinhos vermelhos de


tanto chorar.

— Responsável pela paciente Mirella? — O médico pergunta.

— Eu sou o namorado dela. — Falo é o médico me olha com o rosto


impassível e isso só me deixa mais nervoso ainda.

Capítulo 39
— A cirurgia foi um sucesso o bebê está ótimo e sobre a mãe. — O
médico faz uma pausa e suspira. — Ela não vai ficar com sequela
nenhuma mas nunca mais poderá ter filhos novamente. — Nessa
hora parece que o chão desaparece debaixo dos meus pés e lembro
da nossa conversa perto da piscina.

Flashback on

Estávamos sentados do lado da piscina a Kathleen tinha ido na casa


de uma amiguinha e estávamos conversando sobre filhos.

— Depois desse bebê eu vou querer mais. — Mi fala sorrindo. —


Você vai querer também né?

— É claro que sim meu amor nós vamos ter quantos filhos você
quiser.

— Um time de futebol também não mas gostaria de ter pelo menos


quatro miniaturas nossa correndo pela casa.

— Quatro contando com a Kathleen ou você quer ter mais quatro?

— Quatro contando com a Kathleen. — Sorri.

— Nós teremos todos eles. — Sorrio e a beijo.

Flashback off

Não pode ser a Mi vai ficar muito mal ao saber disso ela queria tanto
ter quatro miniaturas nossa correndo pela casa não vai poder ter e
por culpa do Leonardo maldito Leonardo que ele esteja sofrendo
muito no inferno.
— O senhor quer vê-la? — O médico pergunta me tirando dos
pensamentos.

— Quero sim.

— Venha comigo. — O médico me leva até o quarto onde Mi está e


a vejo dormindo com uma expressão serena mal sabe ela que
nunca mais poderá ter filhos. — Somente cinco minutos. — O
médico fala e sai do quarto fechando a porta.

— Minha pequena. — Sento na cadeira ao lado da cama e seguro


sua mão. — Eu fiquei com tanto medo de te perder não sei o que
seria de mim se eu não tivesse mais você comigo eu queria que
tudo fosse diferente mas infelizmente não podemos voltar no tempo
mas eu quero que você saiba que você nunca estará sozinha eu
sempre estarei contigo.

Se passa cinco minutos e então dou um beijo na testa da Mi e saio


do quarto e vou atrás do médico.

— Doutor eu gostaria de saber mais sobre o caso da minha


namorada.

— Então a sua namorada e o bebê tiveram muita sorte pela bala


não ter feito um estrago maior mas infelizmente a cirurgia foi muito
difícil.

— Mas porque ela não vai mais poder engravidar?


— Teve complicações na cirurgia e infelizmente as chances dela
conseguir engravidar novamente são quase nulas sinto muito.

— Obrigado doutor. — Passo no berçário e vejo o meu filho e depois


volto até onde Jack e Kathleen estão e Jack entra para ver a Mi e
mesmo Kathleen insistindo que queria ver a Mi eu consigo fazer
com que ela aceite ir para casa e voltar amanhã.

Quando Jack sai eu peço para que ele leve Kathleen para casa pois
eu ficarei no hospital esperando Mi acordar.

Mirella

Acordo num quarto totalmente branco e chamo por Gabriel mas uma
enfermeira que entra no quarto sorri e sai correndo e não demora
muito o médico aparece no quarto.

— Que bom que a senhorita acordou irei chamar o seu namorado


para podermos conversar.

O médico sai e logo volta com Gabriel que sorri pra mim mas posso
ver tristeza em seus olhos e nessa hora eu começo a me
desesperar será que o meu filho não resistiu.

— Fale logo o que aconteceu com o meu filho.

— O seu filho está ótimo. — O médico fala. — Mas...

— Mas o que doutor? — O meu desespero aumenta.


— A senhorita nunca mais vai conseguir ter filhos. — Meus olhos
ficam embasados por causa das lágrimas e Gabriel corre e me
abraça apertado.

— Eu não vou te deixar estou aqui com você e sempre vou estar.

— Você diz isso porque eu já te dei um filho agora se eu não tivesse


te dado nenhum você me deixaria na hora. — Falo e Gabriel me
olha assustado.

— Você acha que eu sou assim?

— Todos os homens querem pelo menos um filho e se a mulher não


pode dar filhos ele a troca por outra. — Gabriel olha para o médico
que balança a cabeça concordando e sai do quarto.

— Não sei o que está acontecendo com você. — Se senta na


cadeira ao meu lado.

— Agora eu sou uma mulher pela metade e os homens não gostam


de mulheres pela metade.

— Quem disse isso?

— Todo mundo sabe disso. — Reviro os olhos.

— Eu só quero que você saiba que mesmo que você não tivesse já
me dado um filho eu não iria ter deixar por algo tão banal assim já
que poderíamos adotar.
— Não seria a mesma coisa porque não teria o seu sangue.

— Quero deixar claro uma coisa. — Gabriel segura o meu rosto com
ambas as mãos e me faz olhar para os olhos dele. — Eu não sou
esse tipo de homem eu não ligo se o meu filho vai ter o meu sangue
ou não e eu não vou te amar menos por causa disso.

— Gabriel eu não quero ser assim eu quero voltar a ser uma mulher
normal. — Falo chorando.

— Você continua sendo uma mulher normal o caso de poder ter ou


não filhos não faz diferença.

— Eu só queria ter tido tempo de ter mais dois filhos. — Gabriel me


abraça apertado. — Podemos adotar se você quiser não serão
miniaturas nossa mas serão nossos filhos. — Suspiro e não falo
nada. — Vou falar com o médico sobre quando você irá receber alta.
— Gabriel sai do quarto e eu fico pensando em tudo o que está
acontecendo. — Porque eu não posso mais ser uma mulher normal
porque me proibiu de ter mais filhos. — Falo com Deus e fico
esperando uma resposta que não vem e então Gabriel volta. — E
então?

— O médico disse que antes você vai ter que passar por vários
exames para ver se está tudo bem mesmo e ele falou que em oito
dias você já poderá ir para casa.

— E quando eu vou poder ver o meu filho?

— Daqui a pouco a enfermeira vai trazê-lo.


— Como a Kathleen está?

— Ela está bem qualquer dia eu vou trazer ela para vê-la.

— E o que aconteceu com o Leonardo?

— Depois que você correu dele ele atirou em você os policiais


atiraram nele e ele morreu na hora.

Capítulo 40
Dias depois

Até que enfim é o dia em que eu irei embora desse hospital quero ir
logo para casa o Gabriel falou que tem uma surpresa me esperando
em casa e eu estou muito curiosa.

Estou me arrumando quando Gabriel entra no quarto com o Damien


no colo e a Kathleen ao lado.

- Olha filho é a sua mamãe. - Gabriel fala para Damien que boceja e
fecha os olhinhos. - Já vai dormir de novo.

- Eu queria um irmãozinho para brincar comigo mas ganhei um


irmãozinho muito preguiçoso. - Kathleen fala e eu sorrio.

- Ele dorme muito porque ainda é muito novinho mas quando for
maior ele não vai te deixar em paz.
- Então amor preparada para a surpresa? - Gabriel pergunta
sorrindo.

- Estou pronta desde o segundo que você me falou que tinha uma
surpresa para mim.

- Então vamos. - Peguei Damien no colo e Gabriel pegou as minhas


coisas enquanto Kathleen carregava a bolsa de Damien.

Quinze minutos depois chegamos em casa Gabriel para o carro e


me olha sorrindo.

- Nós iremos te vendar agora.

- E como eu vou andar vendada?

- Eu vou guiar você mamãe. - Kathleen fala e olha para Damien que
dormia profundamente na cadeirinha. - Com o Damien nem da pra
contar. - Kathleen fala fazendo Gabriel e eu rimos.

Gabriel

Saímos do carro e vendo Mi e pego Damien vou andando na frente


enquanto Kathleen vem andando devagar com a Mi.

Entro em casa e subo as escadas e paro em frente do quarto que


será do Damien.

Abro a porta e dou passagem para Kathleen entrar com a Mi.


- Agora pode tirar a venda. - Falo e Mi tira a venda e olha para o
quarto encantada.

- Nossa Gabriel ficou muito lindo. - Fala com um sorriso de orelha a


orelha. — O quarto todo cinza combina com o Damien.

- Fico feliz em saber que você gostou. - Sorrio feliz por Mi ter
gostado. - Estava muito preocupado que você não fosse gostar já
que eu usei a minha cor preferida nele.

- Eu queria ter ajudado você mas como infelizmente não pude.

- Se não tivéssemos esperado ele nascer para preparar o quartinho


dele você poderia ter ajudado. - Falo olhando para Damien que
dormia em meu colo.

- Eu que quis esperar ele nascer para preparar o quartinho e não me


arrependo disso. - Sorri e me dá um selinho.

- Viu papai não precisava ter medo você tem que parar de ser tão
medroso. - Kathleen fala fazendo Mi ri.

- Eu vou colocar Damien no berço e você vai ver quem é medroso. -


Coloco Damien no berço e corro atrás de Kathleen e quando a
alcanço eu a pego no colo e coloco deitada de barriga para cima no
sofá e começo a fazer cócegas nela.

- Mamãe me ajuda. - Fala rindo e sem parar de se contorcer.


- Se ajudar também vai ganhar um ataque de cócegas. - Continuo o
ataque de cócegas e Mi pula nas minhas costas e tenta segurar os
meus braços e Kathleen consegui fugir e então me viro para Mi e a
empurro com cuidado para o sofá e fico por cima a enchendo de
cócegas.

- Papai para de torturar a mamãe. - Fala de longe e eu finjo não


ouvir e continuo o ataque.

- Aí para. - Mi fala rindo e se contorcendo em baixo de mim.

- Não vou parar essa é a minha vingança. - Nessa hora sinto uma
almofada bater na minha cabeça e eu olho para Kathleen que dá um
sorriso sem graça.

- Ops. - Me levanto e vou até ela que sai correndo para a Mi e a


abraça.

- Agora vocês não me escapam. - Sorrio diabolicamente e corro até


elas. - Montinho. - Falo e me jogo em cima delas com cuidado para
não machucar.

Mirella

Depois de brincar de cócegas aproveitamos que Damien dormia e


fomos assistir um filme.

Olho para o sofá e ao meu lado estão as duas pessoas que eu mais
amo no mundo e logo as três pessoas da minha vida estarão aqui
todos juntos assistindo filme.
Eu nunca iria imaginar que eu estaria super feliz e apaixonada pelo
meu padrasto que na verdade era meu cunhado.

É a vida é cheia de surpresas.

- Agora nós seremos felizes e nada nem ninguém vai nos separar. -
Gabriel fala como se estivesse lendo os meus pensamentos eu
sorrio para ele e ele me dá um selinho.

- Ah papai tem que ser um beijo de verdade. - Kathleen fala e


Gabriel ri e me dá um selinho demorado.

- Pronto. - Sorri.

- Eu quero um beijo de verdade. - Kathleen olha séria para ele.

- Essa minha filha está muito exigente. - Fala me fazendo ri.

- Anda logo que eu não tenho todo o tempo do mundo. - Kathleen


cruza os braços batendo um dos pés no chão.

- Que filha mais exigente que eu tenho. - Gabriel se aproxima mais


de mim e encosta seus lábios nos meus e pede passagem para a
língua dele e eu não penso duas vezes e logo dou e quando sinto a
língua dele em minha boca solto um gemido baixo e Gabriel coloca
as mãos na minha cintura e a aperta continuamos o beijo por não
sei quanto tempo até esquecemos que a Kathleen estava conosco.

- Agora já chega já pode parar se eu não tivesse aqui para parar


vocês ficariam aí se beijando até amanhã. - Sorrimos e Gabriel
encosta a cabeça em meu ombro.

- Na verdade nós iríamos para o quarto ou faríamos aqui no sofá


mesmo sexo perigoso é bom demais. - Gabriel fala baixinho com a
boca próxima a minha orelha me arrepiando.

- Cala a boca Gabriel. - Falo baixinho só para que ele ouça.

- Eu vou falar com a Gail para me ajudar a preparar o bolo de boa


vindas para a mamãe. - Fala e sai correndo para a cozinha.

- Nunca mais fale aquilo quando a Kathleen estiver com a gente. -


Olho séria para Gabriel.

- Eu falei baixinho ela nem ouviu. - Da de ombros.

- E se tivesse ouvido ela iria nos encher de perguntas que


provavelmente você não vá querer respondê-las.

- Tá bom tá bom não falo mais assim perto dela e nem do Damien
futuramente.

- Eu amo você. - Sorri e dou um selinho nele.

- Eu te amo muito mais. - Gabriel sorri e ataca a minha boca em


mais um beijo mas agora mais intenso que o outro.

Fim
Epílogo
Um ano depois

Gabriel

Aqui estamos Mirella e eu casados e felizes.

Dias depois que ela voltou do hospital eu preparei um pedido de


casamento perfeito é claro ela se emocionou muito e agora estamos
nós dois casados e felizes e estamos hoje preparando um
piquenique para fazer com as crianças já que Mi e eu iremos para a
França em lua de mel e as crianças ficaram nas casas de Guilherme
e Eloise, Ethan e Gabriela, Jack e Leila e antes que me perguntem
sim eles se casaram também mas o deles foi um casamento triplo
meses antes de nós e Elo, Gabriela e Leila combinaram de ficar
grávidas juntas.

Já Melanie foi morar em outro país mas quando estava com nove
meses acabou sofrendo um acidente de carro e não sobrou nada já
que o carro explodiu.

Mirella

Estamos aqui no piquenique e as crianças estão correndo pelo


jardim enquanto Gabriel e eu estamos sentados abraçados.

Eu estou muito ansiosa para voltarmos para dentro de casa e ele vê


a surpresa que eu preparei para ele tenho certeza de que ele ficará
muito feliz assim como eu quando vi que o resultado do teste tinha
dado positivo e sim eu estou grávida de novo.
- Sentem aí para tirar uma foto. - Falo para as crianças que se
sentam num pedacinho de madeira e eu tiro uma foto e Gabriel
pede para que Kathleen tire uma foto dele comigo e logo Kathleen
faz o que o pai pediu.

Ficamos mais um pouco curtindo a nossa tarde e quando já estava


escurecendo nós entramos e eu estava muito nervosa ele vai ver a
surpresa.

Gabriel sobe para o quarto e eu subo atrás e quando ele entra no


quarto ele se depara com uma caixa de presentes e o papel do teste
em cima da caixa como eu havia pedido para Gail fazer.

- O que é isso? - Pega o papel na mão e me olha. - Isso é sério?

- Sim é sério. - Sorrio. - Eu estou grávida. - Gabriel deixa o papel na


cama e vem me abraçar.

- Isso é um milagre. - Fala com lágrimas nos olhos.

- Sim eu sei. - Sorri e beijo o seu pescoço.

- Mais um de muitos outros que teremos. - Sorri e me beija e vai


abrir a caixa que está em cima da cama e ao abrir ele vê a camiseta
escrito "Papai estou a caminho" que o faz chorar mais.

- Da minha aluna preferida para a mulher da minha vida. - Gabriel


fala e me abraça forte. - Você me faz o homem mais feliz do mundo.
- E você me faz a mulher mais feliz do mundo. - Sorrio. - Você me
deu essa família linda. - Gabriel me dá um selinho demorado.

- Vamos lá que nós temos uma novidade para dar para Kathleen e
Damien. - Me pega pela mão e saímos do quarto.

Fim

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