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Janeiro, 2016.
1- IMPORTÂNCIA DA CLASSIFICAÇÃO COMERCIAL DOS PRODUTOS PÓS-
COLHEITA.
INTRODUÇÃO
Frutas e legumes são produtos perecíveis e, por isso, requerem tecnologia adequada e
eficiência operacional no manejo pós- colheita, com a utilização de técnicas que reduzam as
perdas e aumentem a conservabilidade, para garantir a qualidade e o abastecimento contínuo da
fruta ao longo do ano.
A adequação aos padrões de classificação e embalagem, associada à oferta de frutas
frescas, com menor quantidade de produtos químicos, livre de patógenos e substâncias
contaminantes são fundamentais para competitividade nos mercados globalizados.
As ações de classificação visão a evolução dos sistemas de produção e comercialização,
que valorizam a qualidade das frutas e legumes, e preservação da saúde dos consumidores.
A) CATEGORIA EXTRA
A apresentação da embalagem por sua vez, deve sugerir uma qualidade muito boa do
produto, e por isso deve ser diferenciada das embalagens das demais categorias.
Dentre as categorias de classificação essa é a que possui alto valor no mercado, devido
ao alto padrão de qualidade.
C) CATEGORIA 2 ( CAT2) / COMERCIAL.
São frutos inteiros, livre de podridões, e insetos, bem formados fisiologicamente, isentos
de doenças, e que mantêm as características normais da variedade em forma, e desenvolvimento.
Toleram-se defeitos não muito graves, pequenas deformações, mas preservando a boa
apresentação visual dos frutos.
A apresentação da embalagem por sua vez, deve sugerir deve uma qualidade boa, porém
com pequenos defeitos, que não inibam o consumo in natura, e por isso também deverá ser
diferenciada das demais.
Dentre as categorias de classificação essa é a que possui valor no mercado mais baixo se
comparado com as categorias Extra e 1.
D) CATEGORIA 3 ( CAT3)
São frutos inteiros, livre de podridões, e insetos, bem formados fisiologicamente, isentos
de doenças. Toleram-se defeitos de epiderme, deformações, cor, desenvolvimento, bem como
exposição da polpa da fruta, desde que esses defeitos não sejam acentuados e nem modifiquem
as características das frutas.
A aparência geral dos frutos e da embalagem deve determinar uma qualidade aceitável
para consumo in natura.
- Malke - Cat 1 – caixa preta // Cat 2 - Caixa Verde // Cat 3- caixa laranja
verde.
MARCA DE MELÃO
- Caj – Cat 1 – Caj Não trabalha com 2º linhas, (com exceção das uvas - Cat 2 Melimax)
No caso de frutas de caroço, por exemplo, como pêssego, ameixa, nectarinas, a classe
está diretamente relacionada ao calibre da fruta, que deverá ser medido pelo equipamento
Paquímetro, portanto se na embalagem indicar classe ou calibre 60-65, por exemplo, as frutas
deverão apresentar o calibre em torno de 60-65 mm. O mesmo acontecerá para o Kiwi, uvas caqui,
Pêras (da variedade Rocha), alhos, cebolas, dentre outros.
No caso de maçãs e pêras de todas as variedades, exceto Rocha, a classe ou calibre estará
diretamente relacionadas à quantidade de frutas por caixa, portanto para uma caixa de maçã ou
pêra onde a embalagem indique classe ou calibre 120, por exemplo, a embalagem deverá conter
120 frutas, literalmente e não 120 mm.
UVAS - Raquís seca / Podridão (Botrytis, Penicilium) / Bagas queimadas / Baga aquosa
/ Baga partida / Danos superficiais nas bagas / Bagas miúdas / Degrana.
MAÇÃS NACIONAIS
• Maçã gala – Royal gala, Maxi gala, Imperial gala, Galaxy, Brookfiel, Pink lady.
• Maçã Fuji – Fuji Michima/ Fuja Suprema / Quico.
MAÇÃS IMPORTADAS
PÊRAS IMPORTADAS
• Tommy
• Palmer
• Kate
• Haden
• Rosa
• Carlotinha
• Espada
MELÃO
• Amarelo
• Melão rei
• Pele de sapo
MELÕES ESPECIAIS
• Cantaloupe
• Charantais
• Gália
• Orange
• Matice
MELANCIAS
6. INSPEÇÃO DE RECEBIMENTO
Objetivos
Minimizar a entrada de produtos sem condição de venda ou ainda que tragam
minimização de resultado para o cliente e para a Benassi.
6.1 O recebimento deve ocorrer na área de comercialização e armazenagem, protegida
de chuva, sol, poeira, livre de materiais ou equipamentos inservíveis.
6.2 Assim que a mercadoria der entrada na Benassi, a portaria irá receber a NF nota
fiscal do produto e encaminhará ao setor de entrada de notas fiscais de compra no
intuito de promover a conferência cega.
6.3 O conferente irá preencher o Bono de Entrada assim que a mercadoria chegar,
registrando a data de entrada da mercadoria, a quantidade e o peso. O responsável
pela inserção das notas de entrada no sistema deve conferir o bono de entrada e a nota
fiscal, sendo as divergências passadas para o setor comercial para negociação junto ao
fornecedor.
6.5 Qualquer problema de qualidade encontrado nas frutas e nos legumes, bem como
irregularidades no transporte, deverá ser comunicado primeiramente ao comprador e
somente após sua liberação a carga será descarregada ou não.
6.7 Engenheiro Agrônomo ou função delegada deve fazer uma análise da qualidade das
frutas e legumes tendo em vista os parâmetros estabelecidos em ficha técnica, que
informará os limites de tolerância de defeitos permitidos para cada variedade e
categoria. Os fatores a serem avaliados serão, quando aplicável:
7.1 Frutas
• Temperatura de polpa;
• Firmeza da polpa;
• Calibre;
• Textura;
• Sabor;
• Brix°;
• Classificação e Padronização;
• Estádio de Maturação;
• Peso
7.1.2 Legumes
• Calibre;
• Classificação e Padronização;
• Estádio de Maturação;
• Presença de patógenos
• Sujidade.
• Peso
• Aceita: quando o índice de defeitos leves for de até 10%, defeitos graves 5% e
podridão 1% (em relação à carga total).
Em cargas refrigeradas algumas medidas devem ser tomadas antes dos procedimentos
de análise de qualidade descritos acima.
7.4.1 A primeira medida a ser tomada é a verificação da temperatura da polpa das frutas.
Esta tem que estar em conformidade com a temperatura ideal de transporte da
variedade em questão, sendo estas: