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O programa do Curso

Programa
Detalhamento do Programa
ÚLTIMA ATUALIZAÇÃO: 15/09/2012 11:16

1 - Sistema Financeiro Nacional


Instituições Financeiras

 Conselho Monetário Nacional


 Banco Central do Brasil
 Banco do Brasil
 Demais instituições financeiras públicas e privadas

Banco Central (atribuições e reclamações)

 Atribuições
 Reclamações
 SAC e Ouvidoria

O Correspondente no País

 Atividades que podem executar


 Atividades que não podem executar
 Atributos dos bons agentes

2 - Mercado financeiro
Conceito de risco

 Risco de crédito
 Risco de mercado
 Risco operacional
 Risco de reputação

(definição, tipo de risco, avaliação do risco de crédito)


Elementos básicos de Matemática Financeira

 Capital
 Juros
 Taxas
 Descontos
 Prestações
 Custo de Empréstimo
 Cálculos de prestações
 Risco legal sobre o crédito

Finanças pessoais

 Orçamento
 Controle de gastos

3 - Produtos e serviços
Conceito de produtos de financiamento

 Definição de empréstimo e financiamento


 Tipos de empréstimo
 Tipos de financiamento
 CET – Custo Efetivo Total
 Tarifas

(definições, papel do Banco Central)

Consignado

 Empréstimo pessoal consignado


 Empréstimo pessoal consignado – cartão

1. Definição
2. Papel do Banco Central
3. Aposentados e pensionistas

Crédito Direto ao Consumidor e Arrendamento Mercantil

 Conceitos gerais e diferenças


 Financiamento de veículos
 Leasing (arrendamento mercantil)

Crédito imobiliário
4 - Crime de lavagem de dinheiro
Combate ao crime de lavagem de dinheiro

 Definição
 Fases do processo
 Combate ao crime
 Fraudes, detecção e prevenção
 Legislação brasileira

Compliance

 Controles internos
 Fraudes, detecção e prevenção

(definição, objetivo, informações e comunicação)

Sigilo bancário

 Definição
 Quebra de sigilo
 Penalidades

5 - Ética nos negócios


Código de ética e conduta:

 princípios
 endividamento
 uso consciente do crédito

Código de Defesa do Consumidor

 Direitos básicos do consumidor


 Práticas comerciais
 Proteção contratual
 SAC e Ouvidoria

Objetivos deste Curso


Relaciona os objetivos a serem alcançados pelos alunos
ÚLTIMA ATUALIZAÇÃO: 15/09/2012 11:18

Capacitar os agentes de correspondentes a realizar com sucesso o Exame de Certificação dos


Agentes de Correspondentes no País, segundo o programa constante de edital disponível no sitio da
ANEPS - Associação Nacional das Empresas Promotoras de Crédito e Correspondentes no País.

Detalhes do edital estão descritos no endereço a seguir:

https://www.certificacaoaneps.com.br/Public/ConteudoProva.aspx

Instruções para usar a UNIC


Roteiro para utilização do Programa UNIC
ÚLTIMA ATUALIZAÇÃO: 07/05/2013 11:46

Este programa de ensino contém o programa completo de estudo para o exame de certificação de
correspondente no país, conforme consta do Edital do Programa.

No Assunto 3 - Produtos e Serviços, estão destacados os tópicos do módulo CRÉDITO


CONSIGNADO

Ao responder os questionários, deve responder TODAS as perguntas.

Siga estas instruções:

1. Depois de digitar seu login, abre-se a página do seu curso


2. Clique em Conteúdo, para abrir o conteúdo do programa do curso
3. Leia antes estas instruções, bem como o teor do programa.
4. Acesse os diferentes assuntos e tópicos, chegue aos subtópicos, na ordem que desejar (mas é
aconselhável seguir o roteiro do programa)
5. Procure estudar uma hora por dia, repassando com cuidado os ensinamentos do curso
6. Muitos subtópicos têm ilustrações. Se Você clicar sobre a imagem, ela aparece ampliada
7. Em caso de dúvidas, use o tira-dúvidas, endereçando uma pergunta ao administrador do curso.
Você receberá a resposta no retorno de sua mensagem. Veja esse retorno na página inicial, no
ícone Meu cadastro
8. A qualquer momento, Você pode acessar o questionário, que é organizado para cada assunto do
curso.
9. Você pode responder ao questionário quantas vezes quiser.
10. Lembre-se que avaliações abaixo de 70% podem indicar estudo insuficiente.
11. O resultado das avaliações Você encontra também em Meu cadastro.

Conforme informado quando da inscrição, você tem 40 dias corridos para aprender com este
Curso.
Use uma hora por dia. Fica fácil para você assimilar todo o conteúdo.

Boa sorte e bom estudo.

Legislação e Bibliografia
Ementa da legislação básica da área, mais a bibliografia básica consultada
ÚLTIMA ATUALIZAÇÃO: 24/04/2013 13:23

Legislação:

 Lei 4595 – Lei de Reforma Bancária


 Lei 8078 – Código de Defesa do Consumidor
 Resolução 2309 – define o arrendamento mercantil
 Resolução 2554 – sistemas de controles internos (compliance)
 Resolução 3517 – define o CET – Custo Efetivo Total
 Resolução CMN 3954 – Contratação de correspondentes
 Instrução Normativa RFB 28 – define o empréstimo consignado
 Instrução Normativa INSS/Pres 28/2008 - define o empréstimo consignado para aposentados e
pensionistas

Bibliografia
1. EnFin - Enciclopédia de Finanças, edição on line, em www.enfin.com.br, autoria de Luiz Fernando
Rudge
2. EnCred - Enciclopédia de Crédito, edição on line, em fase de produção, autoria de Wanderley dos
Santos Martins
3. Mercado de Capitais, edição Campus Elsevier, 7a. edição, em co-autoria com Francisco Cavalcante e
Jorge Misumi

ANEPS
O que é a ANEPS
ÚLTIMA ATUALIZAÇÃO: 23/10/2012 17:32

A ANEPS - Associação Nacional das Empresas Promotoras de Crédito e Correspondentes no País,


criada em 2001, é uma entidade representativa que tem por objetivo congregar e defender os
interesses das Promotoras de Crédito e Correspondentes no País.
Desde sua fundação seus esforços são empregados na consolidação da atividade, bem como, na
criação de categoria empresarial profissional que dê suporte as atividades, tanto nos aspectos fiscais e
tributários, quanto do ponto de vista do trabalho e emprego.

Desde então, a entidade tem obtido o reconhecimento de uma parcela expressiva do mercado,
através de sua participação em alguns dos principais eventos ligados ao setor do crédito e ao
estabelecimento progressivo de canais de diálogo com entidades representativas de diversos segmentos
da economia.

Principais objetivos

 Representar os associados e seus interesses;


 Reconhecimento da categoria:
 Constituir sindicato de classe patronal a nível nacional;
 Promover através dos canais adequados a formação de sindicato classe laboral correspondente a nível
nacional;
 Promover o desenvolvimento das empresas e funcionários por meio de cursos, seminários, congressos,
feiras e eventos;
 Oferecer suporte jurídico de maneira coletiva às atividades de seus associados;
 Manter relacionamento e pautas positivas junto aos poderes Executivo, Legislativo e Judiciário, bem
como com os órgãos reguladores, fiscalizadores e de defesa do consumidor;
 Manter relacionamento e pautas positivas com outras associações e entidades que se relacionem com a
categoria através da cadeia produtiva.

Veja a seguir o documentário que foi produzido pela ANEPS com a colaboração de associadas e
instituições financeiras com o objetivo de expressar a importância dos serviços prestados pelos
Correspondentes no País, sua abrangência territorial e sobretudo, sua importância social

http://www.youtube.com/watch?feature=player_embedded&v=Vr5H0z5bVD8

1 - Sistema Financeiro Nacional

As instituições Financeiras
Estrutura institucional do SFN
Descreve os sistemas normativo e operativo do SFN
ÚLTIMA ATUALIZAÇÃO: 26/04/2013 16:57

O SFN do Brasil é a reunião de instituições e instrumentos financeiros que regula, fiscaliza e


executa as operações relativas à circulação da moeda e do crédito, possibilita a transferência de
recursos dos ofertadores finais para os tomadores finais, e cria condições para que os ativos financeiros,
os títulos e valores mobiliários tenham liquidez no mercado.

O SFN é constituído por um subsistema normativo e por outro operativo.

 O subsistema normativo regula e controla o subsistema operativo. Regulação e controle são exercidos
através de normas legais, expedidas pela autoridade monetária, ou pela oferta seletiva de crédito
levada a efeito pelos agentes financeiros do governo;
 O subsistema operativo é constituído pelas instituições financeiras públicas ou privadas, que atuam no
mercado financeiro.

O SFN do Brasil agrupa-se segundo as seguintes funções:

Crédito de Curto Prazo Bancos Comerciais e Bancos Múltiplos,


Caixas Econômicas, Cooperativas de Crédito.

Crédito de Médio Bancos de Investimento e Desenvolvimento.


e Longo Prazo

Crédito ao Consumidor Financeiras, Caixas Econômicas,


Sociedades de Crédito ao Microempreendedor

Crédito Habitacional Caixas Econômicas, Sociedades de


Crédito Imobiliário, Bancos Múltiplos.

Intermediação de Títulos e Bolsas de Valores, Bolsas de Mercadorias e Futuros,


Valores Mobiliários Sociedades Corretoras e Distribuidoras,
Agentes Autônomos de Investimento.

Seguro, Previdência Seguradoras, Fundações de Seguridade Social,


Complementar e Capitalização Companhias de Capitalização, instituições financeiras.

Arrendamento Mercantil Companhias de Leasing.

As instituições Financeiras
A instituição financeira é a empresa intermediária entre aqueles que têm recursos financeiros
disponíveis (doadores finais de recursos) e aqueles que necessitam de recursos financeiros(tomadores
finais de recursos).

Para exercer suas funções como intermediária, a instituição financeira realiza atividades
financeiras específicas para viabilizar a transferência de recursos dos ofertadores finais para os
tomadores finais.

As instituições financeiras, para efeito legal, são pessoas jurídicas, públicas ou privadas, que
tenham como atividade principal ou acessória, a coleta, intermediação ou aplicação de recursos
financeiros, próprios ou de terceiros, em moeda nacional ou estrangeira, e a custódia de valores de
propriedade de terceiros.

Para os efeitos da lei, equiparam-se às instituições financeiras as pessoas físicas que exerçam
qualquer das atividades referidas de forma permanente ou eventual.
Organização do SFN
Mostra como se organiza o SFN do Brasil
ÚLTIMA ATUALIZAÇÃO: 26/04/2013 12:55

O diagrama a seguir descreve a organização do SFN – Sistema Financeiro Nacional:

Órgãos normativos Entidades Operadores


supervisoras

CMN - Conselho Bacen – Banco Captadores de Bancos múltiplos com


depósitos à carteira comercial
Monetário Nacional Central do Brasil vista  Caixa econômica
 Cooperativas de Crédito

Não captadores Outros bancos múltiplos


de depósitos à Bancos de investimento
vista  Bancos de câmbio
 Bancos de
desenvolvimento
 Financeiras
 Crédito imobiliário
 Companhias
hipotecárias
 Crédito ao
microempreendedor
 APEs
 Agências de fomento
 Administradores de
consórcio

CVM – Comissão de Bolsas de Valores


Valores Mobiliários  Bolsas de Mercadorias e futuros
 Corretoras de valores
 Corretoras de câmbio
 Distribuidoras de valores
 Arrendamento mercantil
 Representação de instituições estrangeiras
 Agentes autônomos

 Fundos de investimento
 Clubes de investimento
 Carteiras de investidor estrangeiro
 Administrador de ativos financeiros

BCB + CVM  Selic


 Cetip
 Outras caixas de liquidação e custódia

CNSP – Conselho SUSEP –  Seguradoras, Resseguradoras


Nacional de Seguros Superintendência de  Administradoras de seguro-saúde
Privados Seguros Privados  Sociedades de capitalização
 Entidades abertas de Previdência
complementar

CGPC - Conselho de SPC – Secretaria de  Fundos de pensão (entidades fechadas de


Gestão da Previdência Previdência previdência complementar)
Complementar Complementar

As instituições Financeiras

CMN - Conselho Monetário Nacional


Descreve as principais atribuições do CMN
ÚLTIMA ATUALIZAÇÃO: 26/04/2013 12:55

O CMN é o órgão deliberativo de cúpula do SFN.

Suas principais atribuições são:

 Estabelecer as diretrizes gerais das políticas monetária, cambial e creditícia;


 Regular as condições de constituição, funcionamento e fiscalização das instituições financeiras;
 Disciplinar os instrumentos de política monetária e cambial.

O CMN é constituído pelos seguintes membros:

 Ministro da Fazenda – presidente;


 Ministro do Planejamento;
 Presidente do Banco Central.
Banco Central do Brasil
Descreve as principais funções do Banco Central
ÚLTIMA ATUALIZAÇÃO: 26/04/2013 12:55

O Banco Central, autarquia vinculada ao Ministério da Fazenda, é um órgão executivo.

Tem como missão institucional a estabilidade do poder de compra da moeda e a solidez do


sistema financeiro como um todo.

Suas atribuições privativas são, entre outras, as seguintes:

 Emitir dinheiro;
 Executar os serviços de circulação do dinheiro;
 Executar os recolhimentos compulsórios, encaixes obrigatórios e depósitos voluntários das instituições
financeiras;
 Realizar operações de redesconto e empréstimos a instituições financeiras;
 Controlar e fiscalizar o crédito;
 Controlar e fiscalizar o capital estrangeiro;
 Ser depositário de reservas oficiais de ouro e moedas estrangeiras no país;
 Fiscalizar as instituições financeiras e aplicar as penalidades previstas;
 Todos os atos relativos à instalação, funcionamento, fusões etc, de instituições financeiras;
 Administrar a dívida interna.

Desde agosto de 2004, o cargo de Presidente do Banco Central do Brasil foi transformado em
cargo de Ministro de Estado.

Funcionam junto ao BACEN Conselhos e Comitês com funções específicas, dentre os quais se
destacam:

 COPOM – Comitê de Política Monetária;


 SPB – Sistema de Pagamentos Brasileiro
O Banco do Brasil
Descreve a função do Banco do Brasil
ÚLTIMA ATUALIZAÇÃO: 27/04/2013 01:45

O Banco do Brasil, pessoa jurídica de direito privado, sociedade anônima aberta de economia
mista, tem como acionista controlador a União e como principal acionista minoritário a Caixa de
Previdência dos Funcionários do Banco do Brasil (Previ).

O Banco tem por objeto a prática de todas as operações bancárias ativas, passivas e acessórias, a
prestação de serviços bancários, de intermediação e suprimento financeiro sob suas múltiplas formas e
o exercício de quaisquer atividades facultadas às instituições integrantes do Sistema Financeiro
Nacional.

O Banco poderá, também, atuar na comercialização de produtos agropecuários e promover a


circulação de bens.

A administração de recursos de terceiros será realizada mediante a contratação de sociedade


subsidiária ou controlada do Banco.

Outras instituições financeiras públicas


Menciona outras instituições financeiras do setor público
ÚLTIMA ATUALIZAÇÃO: 26/04/2013 12:55

CVM - Comissão de Valores Mobiliários

Autarquia vinculada ao Ministério da Fazenda.

Compete à CVM:

 Assegurar o funcionamento eficiente e regular dos mercados de bolsa e de balcão;


 Regulamentar, orientar e fiscalizar os fundos de investimento;
 Proteger os titulares de valores mobiliários contra emissões irregulares e atos ilegais de
administradores e acionistas controladores de companhias ou de administradores de carteira de valores
mobiliários;
 Evitar ou coibir modalidades de fraudes ou manipulação destinadas a criar condições artificiais de
demanda, oferta ou preço de valores mobiliários negociados no mercado;
 Assegurar o acesso do público a informações sobre valores mobiliários negociados e às companhias que
os tenham emitido;
 Assegurar a observância de práticas comerciais equitativas no mercado de valores mobiliários;
 Estimular a formação de poupança e sua aplicação em valores mobiliários;
 Promover a expansão e o funcionamento eficiente e regular do mercado de ações e estimular as
aplicações permanentes em ações do capital social das companhias abertas.
SUSEP – Superintendência de Seguros Privados

É o órgão responsável pelo controle e fiscalização dos mercados de seguro, previdência privada
aberta, capitalização e resseguro. Autarquia vinculada ao Ministério da Fazenda, faz parte do Sistema
Nacional de Seguros Privados.

Outras entidades públicas participantes são:

 Conselho Nacional de Seguros Privados - CNSP,


 IRB Brasil Resseguros S.A. - IRB Brasil Re,
 companhias de seguros privados e capitalização,
 entidades de previdência privada aberta
 corretores habilitados.

Tem a missão de atuar na regulação, supervisão, fiscalização e incentivo das atividades de seguros,
previdência complementar aberta e capitalização, de forma ágil, eficiente, ética e transparente,
protegendo os direitos dos consumidores e os interesses da sociedade em geral.

PREVIC – Superintendência Nacional de Previdência Complementar

Autarquia de natureza especial com autonomia administrativa e financeira e patrimônio próprio,


vinculada ao Ministério da Previdência Social (MPS), atua como entidade de fiscalização e de supervisão
das entidades fechadas de previdência complementar (EFPC) e de execução das políticas para o regime
de previdência complementar operados por essas entidades.

SPPC – Secretaria de Políticas de Previdência Complementar

Órgão do Ministério da Previdência Social que assiste o Ministro de Estado na formulação e no


acompanhamento das políticas e diretrizes do regime de previdência complementar operado pelas
entidades fechadas de previdência complementar.

Outras entidades

Além dessas, funcionam ainda como instituições públicas ou de economia mista empenhadas em
atividades dos mercados financeiros as seguintes instituições:

Empresa pública Sociedade de economia


mista

BNDES – Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Banco do Brasil


Social

CEF - Caixa Econômica Federal Banco do Nordeste do


Brasil

Banco da Amazônia
As instituições Financeiras

Instituições financeiras privadas


Descreve as principais instituições financeiras privadas
ÚLTIMA ATUALIZAÇÃO: 26/04/2013 12:56

1. Bancos comerciais. Os bancos comerciais são classificados como instituições monetárias, por
terem o poder de criar moeda escritural, resultante do acúmulo de depósitos. São instituições
financeiras que recebem depósitos à vista em contas de movimento e efetuam empréstimos a
curto prazo, principalmente para capital de giro das empresas.
2. Bancos Múltiplos. São bancos que podem operar simultaneamente, com autorização do Banco
Central, carteiras de banco comercial, de investimento, de crédito imobiliário, de crédito,
financiamento e investimento, de arrendamento mercantil (leasing) e de desenvolvimento,
constituindo-se em uma só instituição financeira de carteiras múltiplas, com personalidade jurídica
própria, e que pode selecionar com o que deseja operar, dentre as modalidades referidas. Uma das
carteiras será sempre de banco comercial ou de banco de investimento.
3. Bancos de Investimento. Os bancos de investimentos são entidades especializadas na montagem e
colocação no mercado de operações de participação ou financiamento a médio e longo prazos, para
suprimento de capital fixo ou de giro, mediante a aplicação de recursos próprios e/ou captação,
intermediação e aplicação de poupanças de terceiros. Além do capital próprio, os bancos de
investimentos contam com uma ampla pauta de alternativas para captar recursos. Podem fazê-lo
oferecendo aos investidores os recibos e os certificados de depósitos a prazo. Também operam
como agentes financeiros do BNDES.
4. Companhias de Crédito, Financiamento e Investimento (Financeiras): Instituição financeira
privada, constituída sob a forma de companhia, realiza o financiamento ao consumo através do
CDC - Crédito Direto ao Consumidor, e financiamento de vendas. ode captar recursos de público
mediante aceite e colocação de letras de câmbio. Desde maio de 2007 pode ainda captar recursos
mediante a emissão de RDB - Recibo de Depósito Bancário. As SCFI devem dirigir os recursos
provenientes de suas captações para as seguintes operações:
a) no mínimo 60% para o financiamento de bens e serviços a pessoas físicas ou jurídicas
b)no máximo 40% para o financiamento de capital de giro a pessoas jurídicas, com prazo
mínimo de 3 meses, admitidas as operações sob a forma de crédito rotativo.
5. Sociedades de Crédito Imobiliário: Instituição financeira constituída sob a forma de companhia,
realiza financiamentos habitacionais e imobiliários. Pode operar com recursos próprios ou captar
recursos de terceiros em cadernetas de poupança, letras hipotecárias, letras de crédito imobiliário,
repasses e financiamentos contraídos no país, inclusive os provenientes de fundos nacionais,
empréstimos e financiamentos contraídos no exterior
6. Empresa de Leasing: Empresa que tem como objeto social principal a prática de operações de
arrendamento mercantil, com o próprio vendedor do bem ou com pessoas jurídicas a ele coligadas
ou interdependentes.
7. Companhia hipotecária: Companhia que tem por objeto social: conceder financiamentos
destinados à produção, reforma ou comercialização de imóveis residenciais ou comerciais e lotes
urbanos;
8. Companhia Administradora de consórcios: Empresa que administra fundos providos por futuros
adquirentes de bens móveis ou imóveis, mediante sistema de liberação parcial de recursos. Tem
sua atividade fiscalizada pelo Banco Central;
9. Bolsas de Valores e de Mercadorias. São instituições administradoras de mercados, que funcionam
como local físico ou virtual para a realização de negócios com títulos e valores mobiliários,
mercadorias e cereais, em mercados livres e abertos, com operações à vista, a termo e a futuro.
Desta forma, investidores têm acesso a sistemas de negociação adequados, transparentes e
líquidos, para realizarem suas transações com todos esses tipos de ativos.

Outras instituições do mercado


Descreve outras instituições que operam nos mercados financeiros
ÚLTIMA ATUALIZAÇÃO: 26/04/2013 12:56

O Brasil dispõe ainda de diferentes instituições e agentes que realizam tarefas diferenciadas no
mercado financeiro, entre as quais destacam-se as seguintes instituições:

1. Bancos e Companhias de Desenvolvimento: instituição pública não federal, constituída sob a forma
de companhia, com sede na Capital do Estado da Federação que detiver seu controle acionário;
2. Companhias de Seguros: Empresa financeira que administra riscos, com obrigação de pagar
indenizações se ocorrerem perdas e danos nos bens segurados. Opera em dois ramos básicos:
ramos elementares (incêndio, transporte, acidentes pessoais e eventos que possam afetar pessoas
e bens, responsabilidades, obrigações, garantias e direitos); e ramo vida (benefícios ou rendas).
3. Sociedade de propósito exclusivo: Sociedade auxiliar, mero instrumento de sua controladora,
constituída para prestar um serviço específico, cumprir a etapa de um projeto, ou desenvolver um
projeto para a controladora. Cumprido seu propósito, seu destino é a liquidação; empresa formada
com o objetivo único de transformar os recebíveis em títulos securitizados;
4. Empresa de factoring: Empresa comercial, opera na aquisição incondicional de faturamento de
empresas industriais ou comerciais.
5. Entidades de Previdência Complementar: as entidades fechadas são sociedades limitadas ou
fundações, sem fins lucrativos, com objeto social de instituir planos privados de concessão de
pecúlios ou de rendas, de benefícios complementares ou assemelhados aos da previdência social,
mediante contribuição de seus participantes, dos respectivos empregadores ou de ambos.
6. Sociedade de Crédito ao Microempreendedor: Empresa constituída sob a forma de companhia
fechada, ou sob a forma de sociedade limitada. Destina-se a conceder financiamentos e prestar
garantias a pessoas físicas, com vistas a viabilizar empreendimentos de natureza profissional,
comercial ou industrial, de pequeno porte, e a pessoas jurídicas classificadas como microempresas
na forma da legislação e regulamentação em vigor.
7. Auditor independente: Perito-contador que presta serviços de auditoria independente a
empresas. Para exercer atividade no âmbito do mercado de valores mobiliários, está sujeito ao
registro na CVM - Comissão de Valores Mobiliários. Pode ser pessoa física ou jurídica, sociedade
profissional, constituída sob a forma de sociedade limitada.

Reclamações
Define procedimentos para reclamações
ÚLTIMA ATUALIZAÇÃO: 26/04/2013 12:56

O Banco Central do Brasil mantém o RDR - Sistema de Registro de Denúncias, Reclamações e


Pedidos de Informações, destinado ao registro e ao tratamento de denúncias, reclamações e pedidos de
informações a ele apresentados por usuários de produtos e serviços das instituições financeiras, demais
instituições autorizadas a funcionar pela referida autarquia e administradoras de consórcios.

Considera-se denúncia os fatos que caracterizem indícios de descumprimento de dispositivos


legais e regulamentares cuja fiscalização esteja afeta ao Banco Central.

As denúncias e as reclamações registradas no sistema RDR serão disponibilizadas às instituições e


às administradoras na página do Banco Central do Brasil na internet (www.bcb.gov.br).

As instituições e as administradoras devem responder ao interessado em até dez dias úteis,


contados da data de disponibilização do registro no sistema RDR.

Cópia eletrônica da resposta e dos respectivos anexos, além de relato das providências adotadas e
dos esclarecimentos cabíveis, devem ser encaminhados ao Banco Central do Brasil, por meio do sistema
RDR, no prazo mencionado acima.

(Circular 3.289)

Ouvidoria
Descreve os procedimentos da ouvidoria do Banco Central
ÚLTIMA ATUALIZAÇÃO: 26/04/2013 12:55

A missão da Ouvidoria do Banco Central é garantir que a manifestação do cidadão sobre os


serviços prestados pelo Banco seja apreciada pela Instituição.

Encontra-se localizada no Edifício-Sede, em Brasília, e exerce sua função em todo o território


nacional, em virtude da competência legal da Instituição.

A atuação da Ouvidoria do Banco Central do Brasil ocorre da seguinte forma:

 recebe as manifestações do cidadão sobre os serviços prestados pelo Banco Central;


 envia as manifestações às áreas do Banco Central do Brasil responsáveis pelo assunto;
 acompanha as providências e cobra soluções;
 responde no menor prazo possível com clareza e objetividade;
 sugere/recomenda mudanças de procedimentos internos e adequações de normas e serviços;
 avalia o grau de satisfação do cidadão.

Ouvidoria da ANEPS
Descreve a Ouvidoria da ANEPS
ÚLTIMA ATUALIZAÇÃO: 26/04/2013 12:55

Existem procedimentos na ANEPS que disciplinam a Ouvidoria e os Processos Disciplinares.

Em linhas gerais, o fluxo de encaminhamento e julgamento de ocorrências é o seguinte:

 Recebimento da denúncia fundamentada no Código de Ética e Conduta


 Avaliação da pertinência e designação de um relator para o caso
 Informação ao denunciado e ao denunciante sobre abertura do processo
 Coleta de informações adicionais
 Parecer final do relator e comunicação às partes envolvidas (1ª instância)
 Oportunidade para apelação
 Decisão final da Comissão de Ética (2ª instância)
 Aplicação das penalidades (conforme decidido pela 1ª ou 2ª instância)

Contato: ouvidoria@aneps.org.br

O COPOM
Descreve as atividades do COPOM
ÚLTIMA ATUALIZAÇÃO: 29/05/2013 00:36

Comitê encarregado de formular a política monetária do País.


Estabelece diretrizes de política monetária, e define a meta da taxa de juros primária (SELIC) que
remunera os títulos da dívida pública federal

O COPOM foi instituído com o objetivo de estabelecer diretrizes da política monetária e definir a taxa de
juros.

A criação do Comitê tem objetivos semelhantes aos do Federal Open Market Committee (FOMC),
do FED - Federal Reserve System, do Central Bank Council do banco central da Alemanha e do Monetary
Policy Committee (MPC) do banco central da Inglaterra.

Posteriormente, o Banco Central Europeu instituiu sistema semelhante para a administração do


euro.

Os objetivos do COPOM são "estabelecer diretrizes de política monetária, definir a meta da taxa
SELIC e seu eventual viés, e analisar o Relatório de Inflação".
A taxa de juros fixada na reunião do COPOM é a meta para a taxa SELIC para o período entre
reuniões ordinárias do Comitê.

O COPOM é composto por oito diretores do Banco Central, com direito a voto, e é presidido pelo
Presidente do Banco Central, que tem o voto de qualidade.

No último dia dos meses de março, junho, setembro e dezembro, o COPOM publica o Relatório de
Inflação, que explicita as condições da economia que orientaram as decisões do COPOM.

O Sistema de Informações de
Crédito

Definiçao do SCR
Descriçao geral do SCR - Sistema de Informaçoes de crédito
ÚLTIMA ATUALIZAÇÃO: 25/05/2013 17:48

O SCR - Sistema de Informações de Crédito do Banco Central - é um sistema completo, amigável,


consistente e ágil e de acesso fácil pela internet.

O SCR é um banco de dados alimentado mensalmente pelas instituições financeiras,


mediante coleta de informações sobre as operações concedidas.

Paulatinamente, esse valor foi sendo diminuído, inicialmente para o patamar de R$ 20.000,00
(vinte mil reais), depois para R$ 5.000,00 (cinco mil reais), e atualmente, são armazenadas no banco de
dados do SCR as operações dos clientes com responsabilidade total igual ou superior a R$ 1.000,00 (mil
reais) a vencer e vencidas, e os valores referentes às fianças e aos avais prestados pelas instituições
financeiras a seus clientes, além de créditos a liberar contabilizados nos balancetes mensais.

A base legal para o sistema coletar e compartilhar informações entre as instituições participantes
do Sistema Financeiro Nacional e o respeito à privacidade do cliente quanto ao sigilo e à divulgação de
informações obedecem às condições previstas na Lei Complementar 105/01 e na Resolução 2.724/00.

Entidades participantes

 Bancos Múltiplos;
 Bancos Comerciais;
 Caixa Econômica Federal;
 Bancos de Investimento;
 Bancos de Desenvolvimento;
 Sociedades de Crédito Imobiliário;
 Sociedades de Crédito, Financiamento e Investimento;
 Companhias Hipotecárias;
 Agências de Fomento ou de Desenvolvimento;
 Associações de Poupança e Empréstimo;
 Sociedades de Arrendamento Mercantil;
 Cooperativas de Crédito

O SCR armazena dados sobre as operações contratadas por todas as instituições, de forma que o
Banco Central pode adotar medidas preventivas com o objetivo de proteger os recursos que os cidadãos
confiam às instituições integrantes do sistema.

Assim, o principal objetivo do SCR é o de reforçar os mecanismos de supervisão bancária, com


aumento da eficácia de avaliação dos riscos inerentes à atividade.

O outro objetivo do SCR é auxiliar as instituições financeiras na gestão de suas carteiras de crédito,
preenchendo uma lacuna na obtenção de informações sobre as características e avaliação da
capacidade de pagamento dos devedores, com impactos positivos na diminuição dos índices de
inadimplência.

O sistema fomenta a competição entre os agentes pela possibilidade de oferta de taxas de juros
menores nas operações que oferecem menor risco.

Acesso às informaçoes do SCR


Como se realiza o acesso a essas informaçoes
ÚLTIMA ATUALIZAÇÃO: 17/01/2013 10:22

O acesso ao SCR pode ser feito pelas instituições financeiras participantes do sistema, pelos
tomadores de empréstimos e financiamentos e pelas áreas especializadas do Banco Central.
Para as instituições financeiras, é necessária a autorização expressa dos clientes. A inobservância
desse requisito sujeitará os implicados às penalidades previstas na lei.

As pessoas físicas e jurídicas podem se cadastrar no Banco Central para acessarem, gratuitamente,
por meio da internet, seus dados porventura cadastrados no SCR.

Se conveniente, podem obter relatórios com informações detalhadas a seu respeito, diretamente
nas Centrais de Atendimento ao Público, mantidas pelo Banco Central em dez capitais do país, mediante
apresentação dos documentos exigidos.

Documentaçao exigida para consulta


Relaçao dos documentos exigidos para realizaçao de consultas
ÚLTIMA ATUALIZAÇÃO: 17/01/2013 10:22

Os documentos exigidos para consulta ao SCR são:

 Pessoa física: identidade e CPF.


 Pessoa jurídica: contrato social (original ou cópia autenticada), certidão da Junta Comercial, declaração
atestando que os documentos apresentados são atuais e fidedignos, bem como documento de
identificação do representante legal (original ou cópia autenticada).

As instituições financeiras são responsáveis pelo encaminhamento sistemático de dados sobre as


operações de crédito.

Cumpre a elas também corrigir ou excluir as informações imprecisas.

Eventuais questionamentos judiciais devem ser encaminhados diretamente à instituição financeira


que informou os dados sobre a operação.

O correspondente e seus
agentes
Atributos do bom agente
Descreve os principais atributos profissionais dos agentes dos correspondentes e o que um
cliente leva em consideraçao ao avaliar uma oferta de negócio
ÚLTIMA ATUALIZAÇÃO: 26/04/2013 17:01

Todos os itens a seguir formam um conjunto de atributos que bons agentes apresentam.

Um bom agente potencializa um bom cliente.

As principais qualidades que um agente deve desenvolver para dar qualidade ao seu sistema de
atendimento ao cliente são:

Cortesia É item fundamental no atendimento.

Agilidade É essencial para que o cliente obtenha rapidamente a solução


para seus problemas

Comunicação Quem se comunica bem sabe ouvir melhor, para estabelecer um


diálogo cortês e profissional

Saber o que está fazendo Conhecer produtos e serviços é fundamental para transmitir
informações corretas, precisas e concisas ao cliente

Entrar na realidade do Para poder atendê-lo adequadamente, o agente deve buscar


cliente entender as necessidades dele, ter empatia com o cliente à sua
frente

Estimular a curiosidade Será que o cliente precisa apenas daquilo que ele próprio
do cliente definiu? Será que nossa carteira de produtos não tem algo mais
adequado, algo que chame mais a atenção do cliente, algo que
ele queira além do que já está pedindo?

Estar disponível com O agente mal-humorado tem poucas chances de sucesso com
bom humor, motivação e clientes
alto astral

Praticar todas essas Com isso se evitam demoras, atrasos e duplicidade nos
qualidades também no serviços. Tratar os chefes e companheiros de trabalho como se
atendimento interno eles também fosse clientes

E o cliente?

O que uma pessoa leva em consideração para se transformar em cliente? Eis alguns pontos em
que ele pensa:

Preços, para Custos que não reflitam aumento significativo no total a pagar.
pagamento a prazo O consumidor tem noção do valor, à vista, do que é oferecido
pelos concorrentes

Agilidade no complementada por instrumento adequado para a transformação


atendimento do cliente em cliente fidelizado

Condições adequadas  O valor da prestação deve estar de acordo com as suas condições de
pagamento.
 Para a maioria dos clientes de crédito, em função da renda da
população brasileira, o mais importante é o enquadramento da
prestação no orçamento do cliente do que efetivamente o custo do
financiamento.

Não ter qualquer tipo Todos os detalhes do negócio devem ser explicados. Seja na
de constrangimento obtenção do crédito como no decorrer do prazo, evitando
a cobrança agressiva ou inadequada

Controles adequados Os controles da empresa devem ser adequados, para não


ocorrerem cobranças indevidas.
O contrato do correspondente
Relaciona os principais tópicos do contrato do correspondente
ÚLTIMA ATUALIZAÇÃO: 17/01/2013 10:28

Os correspondentes estabelecidos no País prestam serviços em atividades de atendimento a


clientes e usuários da instituição contratante.

O correspondente atua por conta e sob as diretrizes da instituição financeira contratante, que
assume inteira responsabilidade pelo atendimento prestado aos clientes e usuários por meio do
contratado.

A instituição contratante, para celebração ou renovação de contrato de correspondente, deve


verificar a existência de fatos que, a seu critério, desabonem a entidade contratada ou seus
administradores, estabelecendo medidas de caráter preventivo e corretivo a serem adotadas na
hipótese de constatação, a qualquer tempo, desses fatos, abrangendo, inclusive, a suspensão do
atendimento prestado ao público e o encerramento do contrato.

O contrato de correspondente pode ter por objeto as seguintes atividades de atendimento,


visando ao fornecimento de produtos e serviços de responsabilidade da instituição contratante a seus
clientes e usuários:

 recepção e encaminhamento de propostas referentes a operações de crédito e de arrendamento


mercantil de concessão da instituição contratante
 realização de recebimentos, pagamentos e transferências eletrônicas visando à movimentação de
contas de depósitos de titularidade de clientes mantidas pela instituição contratante;
 recebimentos e pagamentos de qualquer natureza, e outras atividades decorrentes da execução de
contratos e convênios de prestação de serviços mantidos pela instituição contratante com terceiros;
 recepção e encaminhamento de propostas de abertura de contas de depósitos à vista, a prazo e de
poupança mantidas pela instituição contratante;
 execução ativa e passiva de ordens de pagamento cursadas por intermédio da instituição contratante
por solicitação de clientes e usuários;
 recepção e encaminhamento de propostas referentes a operações de crédito e de arrendamento
mercantil de concessão da instituição contratante;
 recebimentos e pagamentos relacionados a letras de câmbio de aceite da instituição contratante;
 recepção e encaminhamento de propostas de fornecimento de cartões de crédito de responsabilidade
da instituição contratante; e
 realização de operações de câmbio de responsabilidade da instituição contratante, observado o
disposto no art. 9º.

Pode ser incluída no contrato a prestação de serviços complementares de coleta de informações


cadastrais e de documentação, bem como controle e processamento de dados.
O atendimento prestado pelo correspondente em operações de câmbio deve ser contratualmente
restrito às seguintes operações:

 execução ativa ou passiva de ordem de pagamento relativa a transferência unilateral do ou para o


exterior;
 recepção e encaminhamento de propostas de operações de câmbio.

Determinados tipos de correspondentes realizam ainda operações de compra e venda de moeda


estrangeira em espécie, cheque ou cheque de viagem, bem como carga de moeda estrangeira em cartão
pré-pago, desde que sejam;

 instituição financeira ou instituição autorizada a funcionar pelo Banco Central do Brasil;


 pessoas jurídicas cadastradas no Ministério do Turismo como prestadores de serviços turísticos
remunerados, na forma da regulamentação em vigor;
 a Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos (ECT);
 os permissionários de serviços lotéricos.

Outras exigências contratuais


Relaciona mais itens que devem constar dos contratos
ÚLTIMA ATUALIZAÇÃO: 17/01/2013 10:53

O contrato de correspondente deve estabelecer ainda:

 exigência de que o contratado mantenha relação formalizada mediante vínculo empregatício ou vínculo
contratual de outra espécie com as pessoas naturais integrantes da sua equipe, envolvidas no
atendimento a clientes e usuários;
 vedação à utilização, pelo contratado, de instalações cuja configuração arquitetônica, logomarca e
placas indicativas sejam similares às adotadas pela instituição contratante em suas agências e postos de
atendimento;
 divulgação ao público, pelo contratado, de sua condição de prestador de serviços à instituição
contratante, identificada pelo nome com que é conhecida no mercado, com descrição dos produtos e
serviços oferecidos e telefones dos serviços de atendimento e de ouvidoria da instituição contratante,
por meio de painel visível mantido nos locais onde seja prestado atendimento aos clientes e usuários, e
por outras formas caso necessário para esclarecimento do público;
 realização de acertos financeiros entre a instituição contratante e o correspondente, no máximo, a cada
dois dias úteis;
 utilização, pelo correspondente, exclusivamente de padrões, normas operacionais e tabelas definidas
pela instituição contratante, inclusive na proposição ou aplicação de tarifas, taxas de juros, taxas de
câmbio, cálculo de Custo Efetivo Total (CET) e quaisquer quantias auferidas ou devidas pelo cliente,
inerentes aos produtos e serviços de fornecimento da instituição contratante;
 permissão de acesso do Banco Central do Brasil aos contratos firmados ao amparo desta resolução, à
documentação e informações referentes aos produtos e serviços fornecidos, bem como às
dependências do contratado e respectiva documentação relativa aos atos constitutivos, registros,
cadastros e licenças requeridos pela legislação;
 possibilidade de adoção de medidas pela instituição contratante, por sua iniciativa ou por determinação
do Banco Central do Brasil;
 observância do plano de controle de qualidade do atendimento, estabelecido pela instituição
contratante e das medidas administrativas nele previstas;
 declaração de que o contratado tem pleno conhecimento de que a realização, por sua própria conta,
das operações consideradas privativas das instituições financeiras ou de outras operações vedadas pela
legislação vigente sujeita o infrator às penalidades previstas em lei.

Assuntos vedados nos contratos


Relaciona assuntos que nao podem ser exercidos pelo correspondente
ÚLTIMA ATUALIZAÇÃO: 17/01/2013 10:57

As normas impõem uma série de vedações à atividade de correspondente bancário.

Por estas normas é vedado ao correspondente:

 a celebração de contrato de correspondente que configure contrato de franquia.


 a contratação, para o desempenho das atividades de atendimento de entidade cuja atividade principal
seja a prestação de serviços de correspondente.
 a contratação de correspondente cujo controle seja exercido por administrador da instituição
contratante ou por administrador de entidade controladora da instituição contratante.
 a cobrança, pela instituição contratante, de clientes atendidos pelo correspondente, de tarifa,
comissão, valores referentes a ressarcimento de serviços prestados por terceiros ou qualquer outra
forma de remuneração, pelo fornecimento de produtos ou serviços de responsabilidade da referida
instituição, ressalvadas as tarifas constantes da tabela adotada pela instituição contratante,
 emitir, a seu favor, carnês ou títulos relativos às operações realizadas, ou cobrar por conta própria, a
qualquer título, valor relacionado com os produtos e serviços de fornecimento da instituição
contratante;
 a realização de adiantamento a cliente, pelo correspondente, por conta de recursos a serem liberados
pela instituição contratante;
 a prestação de garantia, inclusive coobrigação, pelo correspondente nas operações a que se refere o
contrato;
 a realização, pelo contratado, de atendimento aos clientes e usuários relativo a demandas envolvendo
esclarecimentos, obtenção de documentos, liberações, reclamações e outros referentes aos produtos e
serviços fornecidos, as quais serão encaminhadas de imediato à instituição contratante, quando não
forem resolvidas pelo correspondente.

O pastinha
Descreve sua existência e ressalta suas fraudes
ÚLTIMA ATUALIZAÇÃO: 25/01/2013 19:10

Pessoa que atua irregularmente como intermediário entre instituições bancárias e


correspondentes bancários, através de empresas promotoras de crédito.

Está presente especialmente em operações de crédito consignado.

Sua atuação pode originar fraudes como:

 Cobrança de taxas superiores às contratadas;


 Descontos não autorizados;
 Ausência de recebimento de valor, apesar de o contracheque do devedor apresentar o desconto.

Os riscos

Conceito de risco
Descreve o conceito de risco em geral
ÚLTIMA ATUALIZAÇÃO: 27/04/2013 11:39

Em termos legais, risco é a exposição a uma possibilidade de perda, mudanças


adversas ouresponsabilidade por algum dano.

É também a possibilidade da ocorrência de um evento resultar em perdas de toda a espécie


podendo vir comprometer a continuidade das atividades de uma organização.

Normalmente, o risco tem relação direta com o nível de renda do investimento ou com o custo de
um financiamento: quanto maior o custo ou nível de renda exigidos, maior o potencial de risco.

Risco é algo que pode ser evitado.

Portanto, risco é algo que a maioria das pessoas – físicas e jurídicas – está disposta a pagar
para não ter.

Pode-se classificar os riscos em:

 exógenos: riscos não ligados aos negócios financeiros;


 endógenos: ligados - ainda que indiretamente -aos negócios financeiros;
 passíveis de proteção: através de instrumentos financeiros adequados;

Alguns tipos de riscos exógenos estão exemplificados a seguir:


 Riscos políticos: mudança de regime; mudança de governo;
 Riscos econômicos: estatização, alterações em políticas (fiscal, cambial), confiscos;
 Riscos sociais: greves, tensões sociais, criminalidade elevada;
 Riscos tecnológicos: obsolescência de produtos e processos de produção.
 Riscos de desastres: incêndios, inundações;
 Riscos de fraudes: roubo, sabotagem, extorsão, seqüestros.

Já entre os riscos endógenos, citam-se:

 Riscos econômicos: custos, preços, oscilação de demanda, taxa de inadimplência;


 Riscos financeiros: taxa de juros, inflação, taxa de câmbio;
 Riscos operacionais: sistemas internos, qualidade da mão-de-obra, custódia, alavancagem.

Gestão do risco
Descreve a abordagem gerencial do risco
ÚLTIMA ATUALIZAÇÃO: 27/04/2013 11:39

É o conjunto de técnicas que visa a avaliar, de acordo com um padrão estatístico ou determinista,
as perdas causadas por variações nas condições de mercado, operacionais, de crédito etc.

Destinam-se a minimizar a possibilidade de descontinuidade do processo de liquidação de


operações, inclusive mediante a adoção de técnicas, modelos e sistemas reconhecidamente aceitos.

A gestão do risco deve começar com uma compreensão dos fatores que o definem.

Refere-se não somente às práticas destinadas à limitação dos riscos individuais, como também aos
métodos sistemáticos e quantitativos para identificar, monitorar e controlar os riscos agregados, que
envolvem todas as áreas de atividades da instituição.

A gestão de risco exige múltipla abordagem gerencial, envolvendo diversas áreas de tomada de
decisão da empresa:

 financeira (provedora dos recursos);


 operacional (processos e tecnologias operacionais);
 marketing (necessidades do mercado e a concorrência);
 recursos humanos (capacidade da empresa para executar as tarefas necessárias).

O risco de crédito
Conceitua e descreve o risco de crédito
ÚLTIMA ATUALIZAÇÃO: 27/04/2013 11:39

Risco de crédito é a possibilidade de não pagamento por parte:


 do tomador de recursos, ou
 do emitente de um título de crédito;
 do comprador a prazo

Decorre de situações de inadimplência e de insolvência do devedor da obrigação.

Entre estas situações, uma exposição a um maior risco de mercado pode redundar num aumento
do risco de crédito.

Alguns dos principais fatores de risco de crédito se transformam em risco ou sub-riscos, que
devem ser monitorados separadamente, como:

 risco de inadimplência
 risco de deterioração de crédito
 risco de garantia real

O risco de crédito é uma parte inevitável do processo de venda a prazo para os estabelecimentos
industriais e comerciais, de financiamentos e empréstimos para as instituições financeiras.

Existe sempre a possibilidade do tomador de empréstimos ou comprador que utiliza


financiamentos para suas aquisições, não pagar o compromisso na data contratada.

Desse modo, o risco de crédito consiste não somente em risco de a contraparte ficar totalmente
inadimplente com suas obrigações, mas também em apenas poder pagar uma parte de seus
compromissos, após a data combinada.

Normalmente, nas instituições financeiras, para minimizar o risco de crédito, são constituídas
garantias adicionais.

Como evitar o risco de crédito? Ou diminuí-lo?

Levantando o máximo de informações sobre o cliente ou financiado, definindo, com elas, a curva
de probabilidade de risco dos eventos contratados naquela situação. As empresas comerciais, industriais
ou prestadoras de serviços poderão ou não ter interesse em assumir o risco na concessão de crédito nas
vendas a prazo para seus clientes.

No caso de desinteresse na assunção do risco de crédito ou do interesse na sua redução, a


empresa pode buscar caminhos para tal proteção, como:

Redução do  Investir em informações pode representar diminuição do risco de crédito,


risco mas tem seu limite.
 É viável enquanto o custo das informações adicionais for menor que o
benefício proporcionado pela diminuição do risco.

Diluição do Diversificação da concessão de crédito para um determinado perfil de


risco cliente, determinada região ou dependente de determinado segmento de
atividade econômica.

Transferência  Parceria com uma instituição financeira que assume todo o risco, concedendo
do risco o crédito dentro dos seus padrões.
 Desta forma, com custos operacionais menores (despesas operacionais de
crédito e de perda eliminadas), a empresa busca a competitividade no preço,
beneficiando-se no fluxo de caixa com as vendas vista.

O grau de informaçoes
Descreve a importância das informaçoes no risco de crédito
ÚLTIMA ATUALIZAÇÃO: 27/04/2013 11:39

Existe uma correlação entre o risco e o grau de informações obtidas pelo observador para
determinada contingência.

Quanto mais informado estiver o observador sobre determinado evento futuro, as probabilidades
que compõem a curva de contingência ou riscos possíveis do evento podem ser alteradas, para melhor
ou para pior, de acordo com a qualidade das informações.

Assim, o conhecimento básico sobre a quem está sendo concedido crédito engloba as seguintes
informações em relação aos candidatos a crédito:

 Identificação do beneficiário do crédito;


 Fontes de pagamento (rendimentos) e estabilidade dessa fonte;
 Localização do devedor - residência e trabalho.

Esta análise, não raramente, e é feita de forma superficial, tornando o crédito vulnerável e
arriscado, não criando a relação nível de informação x nível de risco x nível de sinistro de crédito, básica
para qualquer processo de gerenciamento de carteira de crédito no varejo.

A capacidade de administrar o risco e de, através dela, atingir a disposição de assumi-lo,


efetuando seleções progressivas, são elementos imprescindíveis à geração de negócios que impulsiona
o crescimento das empresas.

A gestão do risco deve começar com o conhecimento da natureza das várias tendências do risco e
a diferença entre elas.

Particularmente, o risco de crédito, para as empresas que necessitam vender a prazo, sofre a
influência de inúmeras variáveis, algumas controláveis e outras externas (fora de seu controle), cuja
mitigação depende do acompanhamento e monitoramento dos acontecimentos nas diversas áreas
envolvidas – processo interno, governo, mercado, economia mundial e outras.
O risco de mercado
Descreve e particulariza este tipo de risco
ÚLTIMA ATUALIZAÇÃO: 27/04/2013 11:39

Define-se o risco de mercado como sendo a possibilidade de perdas:

 decorrentes da flutuação adversa do valor de ajuste diário de mercado financeiro durante o período
necessário para liquidação;
 em função de flutuação desfavorável do valor de ativos, valores mobiliários ou qualquer outro
instrumento utilizado pelo mercado financeiro;
 decorrente da má utilização de instrumentos financeiros, como hedge e swap, diversificação excessiva
ou insuficiente, etc.

Alguns riscos que compõem o risco de mercado:

risco de quando há descasamento de prazos entre a exemplo: capta a 12 meses,


variação na captação de recursos para a concessão do financia a 36 meses
taxa de juros crédito e sua liquidação

risco cambial mesma situação relatada acima, agora em Exemplo: capta com dólar
relação a variações nas taxas de câmbio a R$ 2,00, financia com
dólar a R$ 1,70

O administrador de recursos busca gerenciar suas carteiras focado no objetivo de mitigar o risco.

Quando ele constata movimento de preço de ativos, esse fato representa risco e a perda deve ser
quantificada diariamente, através da marcação a mercado do investimento.

A perda decorrente deste risco caracteriza-se pela redução do valor de mercado do ativo.

A quantificação do risco de mercado está ligada à volatilidade de mercado ou à volatilidade de


determinado investimento.

O risco de mercado é maior em situações que apresentam maior variação de valor nos preços, ou
seja, quando há maior oscilação de preço em relação à sua média.

O risco de liquidez
Descreve e particulariza este tipo de risco
ÚLTIMA ATUALIZAÇÃO: 27/04/2013 11:39

O risco de liquidez se caracteriza pela possibilidade de perda decorrente da falta de compradores


ou de vendedores para realizar operações com o mínimo de esforço e sem alterações expressivas nos
preços dos ativos.
O risco de liquidez é um risco financeiro devido à incerteza de poder realizar as operações de uma
empresa.

Outras características apontam situações em que uma entidade não consegue cumprir com seu
objeto social porque não consegue achar outra entidade interessada em assumir o lado contrário da
operação a um preço de mercado.

Uma instituição pode perder acesso à liquidez se o sua classificação de crédito cair, ou se um
outro evento levar outras contrapartes a evitar operar com a companhia. Pequeno volume de negócios
podem aafetar a liquidez da empresa.

Uma firma também está exposta a risco de liquidez se os mercados do qual ela depende estiverem
sujeitos a possível perda de liquidez.

Quanto mais desenvolvido for um mercado tanto mais ele será líquido. Mercados poucos
desenvolvidos, ao contrário, podem ser um obstáculo à compra ou à venda de ativos financeiros,
ocasionando quase sempre alteração nos preços de cotação.

E a tecnologia, atualmente, é vital para a criação de mercados modernos e seguros.

O Brasil é um exemplo desse desenvolvimento, através de seus sistemas de registro, compensação


e liquidação de operações, tais como:

SPB Sistema de Pagamentos Brasileiro, conjunto de procedimentos, regras,


instrumentos e sistemas operacionais integrados com a finalidade de transferir
fundos do pagador para o recebedor e, com isso liquidar uma obrigação.
As economias de mercado dependem deste sistema para movimentar fundos
decorrentes das atividades econômicas (produtiva, comercial e financeira), tanto
em moeda local como em moeda estrangeira.

Selic Sistema computadorizado administrado pelo Banco Central.


Destina-se ao registro de títulos e depósitos interfinanceiros por meio de
equipamento eletrônico de teleprocessamento, em contas gráficas abertas em nome
de seus participantes, bem como ao processamento, utilizando o mesmo
mecanismo, de operações de movimentação, resgates, ofertas públicas e respectivas
liquidações financeiras.
Destina-se à custódia de títulos escriturais de emissão do Tesouro Nacional e do
Banco Central, bem como ao registro e à liquidação de operações com os referidos
títulos.

Cetip Sociedade administradora de mercados de balcão organizados, ou seja, de


ambientes de negociação e registro de valores mobiliários, títulos públicos e
privados de renda fixa e derivativos de balcão.
É uma câmara de compensação e liquidação sistemicamente importante, nos termos
definidos pela legislação do SPB – Sistema de Pagamentos Brasileiro, que efetua a
custódia escritural de ativos e contratos, registra operações realizadas no mercado
de balcão, processa a liquidação financeira e oferece ao mercado uma Plataforma
Eletrônica para a realização de diversos tipos de operações online, tais como leilões
e negociação de títulos públicos, privados e valores mobiliários de renda fixa.

CORE Nova câmara de compensação da BM&FBovespa, que unifica os sistemas de


clearing existentes, e permite o exercício da função CCP (contraparte que garante
os pagamentos dos investidores em caso de quebra de um dos participantes do
mercado). Com a adoção do sistema CORE, é possível administrar toda sorte de
riscos envolvendo as negociações com diversos ativos, como ações, câmbio,
instrumentos financeiros, valores mobiliários e commodities, negociados na Bolsa.
A nova plataforma substitui as câmaras de compensação existentes na estrutura da
BM&FBovespa.

Concorrem ainda para mitigar os riscos de liquidez no Brasil:

 a existência de mercados organizados para a transferência de riscos (mercado de derivativos da


BM&FBovespa),
 o grau de confiança nos agentes econômicos e financeiros que regem a Economia,
 e a grande variedade de instrumentos financeiros que permite aos administradores de carteiras
selecionar operações apropriadas para praticamente todos os objetivos de investimento dos
investidores brasileiros.

Esta situação não beneficia mercados de ativos não financeiros, como os mercados imobiliário e o
mercado de arte.

Outros tipos de riscos


Descreve particularidades destes tipos de risco
ÚLTIMA ATUALIZAÇÃO: 27/04/2013 11:39

Outros tipos de risco são os seguintes:

Risco legal  Possibilidade de perda em caso de situações envolvendo modificações na


legislação ou no regime tributário a que se submetem as aplicações financeiras.
 São ainda riscos legais julgamentos desfavoráveis em situações contratuais,
compromissos em contratos omissos, mal redigidos ou sem amparo legal.
 Assinaturas em contratos por pessoa que não representa a instituição, não-
execução de garantias, informalidade na execução de ordens de compra e venda
de investimentos, estão entre as principais situações de risco legal.
 Possibilidade de questionamento jurídico da execução dos contratos, processos
judiciais ou sentenças contrárias ou adversas àquelas esperadas pela Instituição e
que possam causar perdas ou perturbações significativas que afetem
negativamente os processos operacionais
Risco  Risco que compromete todo um sistema.
sistêmico  Risco generalizado
 Também chamado risco sistemático

Risco  Risco legal, ou político, de liquidação e de outros riscos relacionados com


soberano transações com títulos públicos de um país.
 Risco empresarial em outro país, em face de problemas de natureza política ou
econômica, de diversas naturezas
 Quando relacionado a transações internacionais, denomina-se risco de país, ou
risco geográfico.

Moral  Risco moral.


hazard  Risco que a existência de um contrato possa afetar o comportamento de uma ou
mais partes. O exemplo clássico está na indústria de seguros, onde a cobertura
contra uma perda pode modificar para pior o comportamento do segurado, em
relação ao risco. Um motorista de carro com seguro total pode começar a dirigir
de modo afoito, com excesso de velocidade, simplesmente porque "está no
seguro"

Aversão ao O investidor avesso ao risco não participa de um negócio pelo prazer do


risco risco, como faz o jogador, mas sim porque vislumbra um prêmio de risco
adequado.

Prêmio de  Taxa adicional exigida pelo investidor, em função do nível de risco do


risco financiamento oferecido.
 Diferença entre a taxa de juros de uma aplicação com risco e de uma aplicação
sem risco. Constatada a diferença, aceitar o risco merece um prêmio.

Risco de Possibilidade de ocorrência de evento que cause prejuízo direto ou indireto


fraude para a organização, oriundo de ações de pessoas ou empresas que venham
subtrair recursos da conta de um banco participante em favor de terceiros ou
ainda de outras ações que caracterizem ato de má-fé

Risco de Possibilidade de ocorrer publicidade negativa, verdadeira ou não, em relação


reputação à prática da condução dos negócios da Instituição, gerando declínio na base
de clientes, litígio ou diminuição da receita

Risco Possibilidade de perda decorrente da falta de consistência e adequação dos


operacional sistemas de informação, processamento e operações, falhas nos controles
internos, fraudes ou qualquer tipo de evento não previsto
Conceito de garantia
Descreve como se conceitua a garantia oferecida em operações financeiras
ÚLTIMA ATUALIZAÇÃO: 27/04/2013 11:39

São ativos, recursos financeiros, direitos, contratos e outros instrumentos depositados para
assegurar o cumprimento das obrigações dos participantes de uma operação financeira.

É também o documento, compromisso ou assinatura com que se assegura a execução de direito


ou obrigação contratado, ou a satisfação de um crédito.

Tipos de garantias
Relaciona os diferentes tipos de garantias da legislação brasileira
ÚLTIMA ATUALIZAÇÃO: 27/04/2013 11:39

As principais garantias exigidas em operações financeiras estão relacionadas a seguir:

real  Garantia que constitui um direito real sobre os direitos patrimoniais de outrem
 garantia hipotecária ou pignoratícia.

Exemplos: penhor de bens móveis ou direitos (recebíveis), hipoteca de


bens imóveis, anticrese;

pignoratícia  Garantia real conferida ao credor através de penhor mercantil, de direitos, de


títulos de crédito etc, onde o bem ou direito permanece empenhado até o
cumprimento da obrigação garantida, ou por determinado prazo.
 Ela torna a propriedade do bem precária até a liquidação da dívida

fidejussória Garantia por aval, fiança ou cláusula contratual, na forma de


responsabilidade pessoal do garantidor

quirografária Garantia em que o credor concorre com demais credores quirografários no


caso de liquidação da companhia.
 O credor quirografário é aquele destituído de qualquer privilégio ou
preferência.

fiduciária  Garantia de dívida através de alienação fiduciária


 garantia baseada no crédito ou na confiança pública

acessória Garantia adicional, como o seguro do bem adquirido


valores em Valores empenhados pelo devedor em favor do credor, para garantir
garantia adimplemento de obrigações assumidas por aquele perante esse

Tipos de garantias
Relaciona os diferentes tipos de garantias da legislação brasileira
ÚLTIMA ATUALIZAÇÃO: 27/04/2013 11:39

As principais garantias exigidas em operações financeiras estão relacionadas a seguir:

real  Garantia que constitui um direito real sobre os direitos patrimoniais de outrem
 garantia hipotecária ou pignoratícia.

Exemplos: penhor de bens móveis ou direitos (recebíveis), hipoteca de


bens imóveis, anticrese;

pignoratícia  Garantia real conferida ao credor através de penhor mercantil, de direitos, de


títulos de crédito etc, onde o bem ou direito permanece empenhado até o
cumprimento da obrigação garantida, ou por determinado prazo.
 Ela torna a propriedade do bem precária até a liquidação da dívida

fidejussória Garantia por aval, fiança ou cláusula contratual, na forma de


responsabilidade pessoal do garantidor

quirografária Garantia em que o credor concorre com demais credores quirografários no


caso de liquidação da companhia.
 O credor quirografário é aquele destituído de qualquer privilégio ou
preferência.

fiduciária  Garantia de dívida através de alienação fiduciária


 garantia baseada no crédito ou na confiança pública

acessória Garantia adicional, como o seguro do bem adquirido

valores em Valores empenhados pelo devedor em favor do credor, para garantir


garantia adimplemento de obrigações assumidas por aquele perante esse

A alienação fiduciária
Descreve como funciona esta garantia, para automóveis e imóveis
ÚLTIMA ATUALIZAÇÃO: 27/04/2013 11:39
A alienação fiduciária em garantia é:

 a garantia que o devedor dá ao credor, em operações de cfrédito direto ao consumidor;


 a extensão dessa forma de garantia para operações no SFI – Sistema Financeiro Imobiliário;
 transferência para o credor do domínio resolúvel e a posse indireta da coisa móvel alienada,
independentemente da tradição (entrega) efetiva do bem

O devedor, como depositário do bem, não pode revendê-lo.

O não-pagamento das prestações contratuais constitui esbulho possessório, o que abre ao credor
a possibilidade da retomada imediata do bem.

A atualização da legislação prescreve que o credor fiduciário faz a busca e apreensão, pede uma
liminar e, se em cinco dias o devedor não pagar, o banco poderá tomar o bem.

Com isso consolidam-se a propriedade e a posse plena e exclusiva do bem no patrimônio do


credor fiduciário, cabendo às repartições competentes, quando for o caso, expedir novo certificado de
registro de propriedade em nome do credor, ou de terceiro por ele indicado, livre do ônus da
propriedade fiduciária.

Para evitar este procedimento, o devedor fiduciante poderá pagar a integralidade da dívida
pendente, segundo os valores apresentados pelo credor fiduciário na inicial da ação, hipótese na qual o
bem lhe será restituído livre do ônus.

Na sentença que decretar a improcedência da ação de busca e apreensão, o juiz condenará o


credor fiduciário ao pagamento de multa, em favor do devedor fiduciante, equivalente a cinqüenta por
cento do valor originalmente financiado, devidamente atualizado, caso o bem já tenha sido alienado.

Gravame

É a situação que ocorre quando se financia um veículo, até que o mesmo seja totalmente quitado,
junto ao um banco ou uma financeira, ou então quando o veículo não está corretamente documentado.

A baixa no gravame se dá pela extinção da alienação fiduciária em garantia, no cadastro do


Detran/PR, mantendo-se o mesmo proprietário, com a emissão de novo Certificado de Registro de
Veículo (CRV) e Certificado de Registro e Licenciamento do Veículo (CRLV).

A garantia na captação pelos bancos


Descreve como os bancos garantem os títulos que emitem para captar recursos no
mercado
ÚLTIMA ATUALIZAÇÃO: 27/04/2013 11:39
Em maio de 2013, decisão do FGC – Fundo Garantidor de Crédito aumentou a garantia bancária
para R$ 250 mil, valor semelhante ao que é praticado em outros países, como Estados Unidos ou área
do euro, na Europa.

Esta decisão permite que os bancos médios e pequenos modifiquem por completo seus esforços
de captação, oferecendo títulos e depósitos de renda fixa em valores desligados da taxa DI, podendo
chegar a 1% ao mês – ou até mais – sobre investimentos que interessam à quase totalidade dos
investidores em renda fixa no país.

Apenas para raciocinar, um investidor com esposa e dois filhos passa a ter capacidade de investir
até um milhão de reais totalmente garantidos, desde que todos os membros da família tenham CPF
diverso. Com isso, a renda fixa “referenciada DI” praticada pelos bancos de rede pode sofrer um rude
golpe, especialmente nos fundos que captam com essa forma de rendimento, porque as aplicações em
fundo não são cobertas pelo FGC.

Estes novos valores de garantia (a garantia anterior era de R$ 70 mil) modificam o perfil de
operação de grande parte dos bancos de médio e pequeno porte, bem como das financeiras, que atuam
diretamente sobre o crédito massificado, crédito direto ao consumidor e operações consignadas.

São objeto da garantia proporcionada pelo FGC os seguintes Créditos:

 Depósitos à vista ou sacáveis mediante aviso prévio;


 Depósitos de poupança;
 Depósitos a prazo, com ou sem emissão de certificado;
 Depósitos mantidos em contas não movimentáveis por cheques destinadas ao registro e controle do
fluxo de recursos referentes à prestação de serviços de pagamento de salários, vencimentos,
aposentadorias, pensões e similares;
 Letras de câmbio;
 Letras imobiliárias;
 Letras hipotecárias;
 Letras de crédito imobiliário;
 Operações compromissadas que têm como objeto títulos emitidos após 8 de março de 2012 por
empresa ligada.

Não são cobertos pela garantia ordinária os demais créditos, incluindo:

 As aplicações em fundos de investimento;


 Os depósitos, empréstimos ou quaisquer outros recursos captados ou levantados no exterior;
 As operações relacionadas a programas de interesse governamental instituídos por lei;
 Os depósitos judiciais;
 Qualquer instrumento financeiro que contenha cláusula de subordinação, autorizado ou não pelo
Banco Central do Brasil a integrar o patrimônio de referência das instituições financeiras e das demais
instituições autorizadas a funcionar pela referida Autarquia.
Básico de Matemática
Financeira

Conceitos básicos
Define os conceitos básicos da Matemática Financeira
ÚLTIMA ATUALIZAÇÃO: 17/01/2013 18:43

Matemática Financeira é uma ferramenta útil na análise de algumas alternativas de investimentos


ou financiamentos de bens de consumo.

As principais definições de Matemática Financeira estão descritas a seguir:

Capital  Valor financeiro que está sendo emprestado ou investido


 Principal,
 Valor Atual,
 Valor Presente
 Valor Aplicado
 Present Value (nas calculadoras financeiras)

Montante  Soma do Capital com os juros.


 Valor Futuro
 Future Value (nas calculadoras financeiras)

Juros  Remuneração do Capital empregado em alguma atividade produtiva.


 Remuneração pelo empréstimo do dinheiro

Taxa de  Remuneração que será paga ao dinheiro emprestado, para um determinado


juros período, expressa da forma porcentual, em seguida da especificação do período de
tempo a que se refere: 8 % a.a. - (a.a. significa ao ano), 10 % a.m. - (a.m. significa
ao mês).

Parcela ou  Valor pago pelo tomador do empréstimo (ou receptor do investimento).


Prestação

Payback  Tempo decorrido entre o investimento inicial e o momento no qual o lucro líquido
acumulado se iguala ao valor desse investimento.

Desconto  Abatimento que o devedor faz jus quando antecipa o pagamento de um título ou
quando o mesmo é resgatado antes de seu vencimento
 Juro cobrado por um intermediário para antecipar o recebimento de um título
 Pode ser desconto simples ou desconto composto (também chamado de racional)

Nota: Se a taxa de juros for mensal, trimestral ou anual, os períodos deverão ser respectivamente,
mensais, trimestrais ou anuais, de modo que os conceitos de taxas de juros e períodos sejam
compatíveis, coerentes ou homogêneos.

O juro
Conceitua o juro em suas diferentes definiçoes
ÚLTIMA ATUALIZAÇÃO: 17/01/2013 18:44

Juro é o valor da remuneração do dinheiro.

É pago pelo financiado ao financiador.

O juro pode ser:

taxa básica de menor taxa de juros vigente em um país, funcionando como taxa de
juro referência para todos os contratos.
É também a taxa nas operações interbancárias.

taxa de juro taxa porcentual cobrada como remuneração do capital para empréstimos,
crédito ou financiamentos de dinheiro

taxa de juro Juro calculado sobre o montante inicial


simples
taxa de juro Juro calculado sobre o montante inicial acrescido de seus próprios juros
composto

taxa de juro valor do juro num contrato de financiamento


nominal

taxa de juro juro nominal menos a taxa de inflação do período.


real

taxa de juro Juro calculado sobre o montante final


pós fixado

taxa de juro Juro calculado sobre o montante inicial


pré fixado

taxa de juro Juro autorizado por lei. Está previsto no novo Código Civil, fixado
legal segundo a taxa que estiver em vigor para a mora do pagamento de
impostos devidos à Fazenda Nacional

O juro simples
Define e demonstra cálculo de juro simples
ÚLTIMA ATUALIZAÇÃO: 26/04/2013 17:10

o regime dos juros simples, a taxa de juros é aplicada sobre o principal (valor emprestado) de
forma linear, ou seja, não considera que o saldo da dívida aumenta ou diminui conforme o passar do
tempo.

No juro simples, a taxa de juros é aplicada sobre o valor principal de um empréstimo ou


financiamento.

Exemplo:

empresta-se R$ 1.000,00, ao juro de 2% ao mês, durante 6 meses.

F = P (1 + i.n)
Onde:

 P = valor presente do empréstimo


 F = valor futuro do empréstimo
 I = taxa de juro em decimais
 N = número de períodos (meses, anos)

Teremos:

F = 1.000 (1 + 0,02 x 6) =

= 1.000 (1 + 0,12) =

= 1.000 x 1,12 = 1.120

O juro composto
Define e demonstra o cálculo do juro composto
ÚLTIMA ATUALIZAÇÃO: 26/04/2013 17:11

No regime de juros compostos (também chamado de regime de juros sobre juros), os juros de
cada período são somados ao capital para o cálculo de novos juros nos períodos seguintes.

Nesse caso, o valor da dívida é sempre corrigido e a taxa de juros é calculada sobre esse novo
valor, como mostra a planilha abaixo.

Exemplo

Seja um empréstimo de 1.000, juro composto de 2% (0,02), prazo de 6 meses.

Este empréstimo seria planilhado na forma a seguir:

período principal juro total

jan 1.000,00 20,00 1.020,00

fev 1.020,00 20,40 1.040,40

mar 1.040,40 20,81 1.061,21

abr 1.061,21 21,22 1.082,43

mai 1.082,43 21,65 1.104,08

jun 1.104,08 22,08 1.126,16

Se fossem juros simples, o valor final seria de 1.120. No juro composto, esse valor torna-se
1,126,16

Esta planilha transforma-se numa fórmula, que define o juro composto:


F = P (1 + i)n
onde:

 F= valor futuro
 P = valor presente
 i = taxa de juros em decimais
 n = período

Teremos:

F = 1.000 (1 + 0,02)6=

= 1.000 x 1,026 = 1.000 x 1,12616 =

= 1.126,16

O juro nominal e o juro real


Define e demonstra o cálculo desses dois juros
ÚLTIMA ATUALIZAÇÃO: 30/05/2013 20:47

Juro nominal é o valor contratado do juro, expresso num documento.

Juro real é a diferença entre o juro nominal e a inflação do período.

A avaliação do juro real depende de diferentes combinações de conceitos.

O analista deve selecionar:

 qual é a taxa de juro nominal, entre as taxas Selic, taxa futura ou a taxa de juros que atrai o investidor
estrangeiro;
 qual é o índice de preços que mais convém à análise (IPCA ou IGP-M, ou ainda outro indicador
relevante);
 qual é a taxa de inflação a ser descontada: inflação que já ocorreu ou a inflação projetada;
 qual o prazo a levar em conta na análise: seis meses, doze meses ou outro prazo.

A partir deste processo de seleção se constrói a taxa de juros real.

No modelo brasileiro, adiciona-se o conceito do juro real ex-ante, que resulta do desconto da
expectativa de inflação projetada para um ano à frente, ou do juro ex-post, quando ele é calculado
sobre a inflação passada.

Exemplo:

consta de um contrato o juro nominal de 12% ao ano e conhece-se a taxa Selic de 7,25% ao ano.
O juro real da operação será 12% - 7,25% = 4,75% ao ano

O juro pré e o juro pós fixado


Descreve e exemplifica os dois tipos de juros
ÚLTIMA ATUALIZAÇÃO: 26/04/2013 17:13

Num contrato de financiamento, podem ser fixadas duas formas de cobrança de juros:

Juro pré-fixado Juro calculado sobre o capitalinicial

Juro pós-fixado Juro calculado sobre o montante final

O juro pré-fixado tem formato simplificado: basta fixá-lo no contrato.

Já o juro pós-fixado é normalmente adicionado a um indexador da economia, denominado no


contrato de financiamento.

Exemplos:

Pré prazo de X meses, juros de 3% ao mês.

Pós prazo de X meses, indexado ao IPCA mais juros de 6% ao ano

Principais taxas do mercado financeiro


Relaciona e conceitua os diferentes tipos de taxas de juros utilizadas neste mercado
ÚLTIMA ATUALIZAÇÃO: 17/01/2013 18:59

As principais taxas do mercado financeiro estão listadas a seguir:

Taxa nominal parâmetro de comparação entre operações financeiras, o seu valor não é
aplicado nos cálculo. O mesmo que taxa proporcional

Taxa efetiva taxa apurada durante todo o prazo da operação financeira. Ela é construída
pelo processo de formação exponencial da taxa nominal ao longo dos
períodos de capitalização.

Taxa aquelas que produzem o mesmo montante ao final de um determinado


Equivalente período, pela aplicação de um mesmo capital inicial
Exemplo de taxa nominal:

 18% ao ano, capitalizado mensalmente;


 3% ao mês, capitalizado diariamente;
 15% ao semestre, capitalizado bimestralmente.

Exemplo de taxa efetiva:

 654,44% ao ano (taxa de cartão de crédito)

Exemplo de taxa equivalente:

 15,99% ao mês, equivalente a 654,44% ao ano (taxa de cartão de crédito)

Pagamento de prestaçoes
Define e remete ao sistema de Cálculo Cidadao, do Banco Central
ÚLTIMA ATUALIZAÇÃO: 17/01/2013 18:59

Prestação é:

 o valor da amortização parcelada e periódica de um débito;


 o que o devedor deve pagar, em um contrato de financiamento.

O Banco Central do Brasil disponibiliza um simulador para livre acesso, no endereço

https://www3.bcb.gov.br/CALCIDADAO/publico/exibirFormFinanciamentoPrestacoesFixas.do?
method=exibirFormFinanciamentoPrestacoesFixas

conforme instruções na tela.

Se o usuário clicar em "Metodologia", logo abaixo do simulador, encontrará a formulação


matemática que calcula as prestações.

Indices de preços
Relaciona os principais índices utilizados em operaçoes de crédito
ÚLTIMA ATUALIZAÇÃO: 17/01/2013 19:00
Classificados como Índices Agregados Ponderados, são utilizados basicamente para determinar
variações no custo de vida, sob diferentes condições de oferta de bens e serviços e demanda por faixas
de renda da população.

Podem ser orientados a partir de preços de atacado praticados entre comerciantes ou preços de
varejo pagos por consumidores finais.

Os índices mais utilizados no Brasil são:

 IGP – DI (Índice Geral de Preços – Disponibilidade Interna, da FGV): média ponderada do IPC (30%) do
Rio de Janeiro, IPA (60%) e INCC (10%), apurados no mês civil;
 IGP – M (Índice Geral de Preços de Mercado da FGV): o mesmo que IGP – DI, apurado entre 21 e 20 de
cada mês;
 INPC (Índice Nacional de Preços ao Consumidor, do IBGE): apurado por quatro vezes, durante o mês
civil, entre famílias de faixas de renda de um a oito salários mínimos, cujo chefe é assalariado em sua
ocupação principal e residente nas áreas urbanas das regiões metropolitanas de São Paulo, Rio de
Janeiro, Porto Alegre, Belo Horizonte, Recife, Belém, Fortaleza, Salvador, Curitiba, Goiânia e Brasília. O
índice nacional é apurado a partir dos índices regionais, utilizando a média aritmética ponderada, onde a
variável de ponderação é a população residente urbana;
 IPCA: (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Ampliado, do IBGE): utilizado pelo Banco Central para
acompanhamento dos objetivos estabelecidos no sistema de metas de inflação. Semelhante ao INPC,
mas referindo-se a famílias com rendimentos mensais compreendidos entre um e quarenta salários-
mínimos, qualquer que seja a fonte de rendimentos, e residentes nas áreas urbanas das mesmas
regiões. O índice nacional é apurado a partir dos índices regionais, utilizando a média aritmética
ponderada, onde a variável de ponderação é o rendimento total urbano.

O site do Banco Central oferece uma Calculadora do Cidadão com procedimentos de cálculo e
exemplos dos principais índices brasileiros, no endereço:

https://www3.bcb.gov.br/CALCIDADAO/publico/exibirFormCorrecaoValores.do?method=exibi
rFormCorrecaoValores

Se acessar "Metodologia" verá a fórmula de cálculo para chegar aos valores.

Finanças pessoais
Controle de qualidade do cadastro
Relaciona os itens mais comuns para manter limpo um cadastro das pessoas que precisam
de crédito bancário
ÚLTIMA ATUALIZAÇÃO: 17/01/2013 19:03

A pessoa que procura uma empresa correspondente para realizar uma operação de crédito deve
ter em mente a necessidade de estar com sua situação cadastral livre de problemas.

O agente de correspondente deve orientar seus clientes a fim de ter sempre um cadastro à prova
de problemas.

Um check list dessa situação pode ser observado nos itens a seguir:

Avalizar Cuide de evitar dar aval e comprometer-se com fiança em operações de


crédito de outra pessoa.

Cartões de  Trabalhe com poucos cartões


crédito  Tenha saldos pré-aprovados de valor baixo
 Procure sempre pagar a fatura integral
 Se não der, pague acima do pagamento mínimo
 Esteja atento para a taxa de juros do rotativo dos cartões
 Deixe cartões em casa. Saia apenas com aquele que você precisará usar
 Esteja atento para ofertas de liquidação parcelada de cartão. O juro costuma
ser menor do que manter o rotativo
 Controle seus cartões pela internet.
 Não empreste seus cartões para ninguém

Cheques  Evite cheques sem provisão de fundos.


 Faça anotações no canhoto a cada cheque emitido.
 Controle seu saldo pela internet.
 Lance os pré-datados no seu Fluxo de Caixa

Compromissos Se tiver dificuldade para honrar um valor a pagar no vencimento,


negocie com o credor outra forma de pagamento

Dados pessoais Nome e identificação pessoal (RG, CPF, carteira de trabalho), devem estar à
mão.
 CP deve estará em dia com as anotações da empresa
 Se solicitadas, certidões (casamento, óbito, registro de imóveis) e
comprovantes de endereço devem estar à mão e atualizados, quando for o
caso
 Endereços tipo “rua 1”, ou “rua A”, devem ser melhor caracterizados
Emprestar Nunca empreste seu nome para terceiros abrirem linhas de crédito.
nome

Administraçao do orçamento familiar


Relaciona as principais atividades em que se dividem as finanças das famílias
ÚLTIMA ATUALIZAÇÃO: 26/04/2013 17:15

O aprendizado da austeridade com o dinheiro familiar e metas realistas compensar os cuidados


que se deve ter com o dinheiro resultante do trabalho.

Para isso é necessário planejar, eleger prioridades, controlar seus recursos. Assim se garante
maior estabilidade das finanças no presente, visando prevenir o futuro.

A administração das receitas e despesas familiares deve ser uma atividade constante das famílias,
em face da inflação, das necessidades familiares e das novas demandas que acontecem durante a vida
das pessoas.

Cabe ao agente do correspondente orientar seus clientes para uma boa administração de
orçamento.

Como administrar o orçamento familiar

Receitas  Relacione salários da família, pelo valor bruto.


 Relacione 13º apenas nos orçamentos dos meses em que ele é pago (novembro e
dezembro)
 Outras receitas, relacione apenas as que estão certas (ou contratadas)

Poupar e  Crie uma reserva de poupança. É como se fosse um colchão de conforto


investir financeiro, para atender ás emergências da família.
 Dê preferência à segurança e à liquidez nos seus primeiros investimentos.
 Casa própria não é investimento especulativo. Planeje sua compra como algo
definitivo.
 Quando possuir uma renda discricionária [1], pode começar a ousar, buscando
investimentos com maior potencial de lucros.
 Planeje sua aposentadoria. Veja planos de previdência complementar, mas
oriente-se bem, para evitar planos caros.
 Tenha os seguros essenciais. Caso contrário, você fica sendo seu próprio
segurador.

Despesas  Lance todas as deduções salariais.


 Lance despesas fixas: luz, gás, água, telefone, aluguel, condomínio, transporte,
fixas educação, assistência médica, alimentação.
 Lance todas as prestações.
 Lembre-se que “juro zero” não existe, mas pagando à vista você pode obter bons
descontos
 Pague integral nos cartões de crédito. Se não der pague o máximo possível.
 Olho vivo nas despesas com o carro (ou os carros).
 Faça sempre pesquisas de preços. As diferenças podem ser muito desfavoráveis
para você.

Despesas  Lance despesas que não ocorrem sempre, como remédios, consertos em geral,
eventuais cabeleireiro, oficina mecânica, lazer, vícios, cheques pré datados e outras.
 Lembre-se dos impostos e taxas.
 Considere as despesas que só acontecem em datas certas: volta às aulas, IPVA,
licenciamento, Dia dos Pais, das Mães, dos Namorados, da Criança, Natal, Páscoa,
e férias para a família

Aumento de Busque aumentar sua renda realizando novas tarefas, que possam ser cumpridas
receitas sem afetar seus compromissos com seu patrão.
 Digitação de apostilas, serviços de pesquisa pela internet – há diversas formas
pelas quais você pode aumentar suas receitas.

Corte de  Evite novos empréstimos para quitar dívidas antigas. Procure renegociá-las, se
despesas elas estouram seu orçamento.
 Envolva a família no corte de despesas – seja transparente, é mais fácil obter
reconhecimento e compreensão.
 Evite criar dissensões na vida pessoal, porque piora as coisas

Se o aluno desejar aprofundar as leituras sobre finanças pessoais, pode utilizar-se deste endereço
na Internet:

http://financaspessoais.blog.br/financaspraticas/

[1] Parcela da renda de um investidor que não sofre restrições, que não está submetida a
condições ou compromissos de outra natureza.
O orçamento familiar
Descreve como se monta um orçamento familiar e um fluxo de caixa
ÚLTIMA ATUALIZAÇÃO: 26/04/2013 17:16

Orçamento é uma fotografia, em determinado instante, de uma situação financeira pessoal.

Permite iniciar um processo de planejamento financeiro familiar, visando a proteger e a aumentar


seu patrimônio e seu bem-estar.

O planejamento financeiro é um processo contínuo, que ajuda a antecipar dificuldades e


problemas, e alcançar objetivos pessoais.

As principais razões para montar periodicamente um orçamento são:

 Medir o alcance real dos rendimentos pessoais


 Montar planejamentos financeiros familiares
 Planejar a contratação de empréstimos e financiamentos
 Evitar desperdícios
 Começar a poupar visando a construir um patrimônio
 Prever as despesas mensais
 Informar aos familiares a situação financeira e propor colaboração de todos
 Reduzir os níveis de stress decorrentes de aflições financeiras

Atualmente, encontra-se nos sites de busca um sem-número de planilhas e pequenos programas


que se propõem a montar esse planejamento financeiro a partir do orçamento.

Um exemplo é a Planilha de Orçamento Pessoal distribuída gratuitamente no site da


BM&FBovespa, no endereço:

http://www.bmfbovespa.com.br/pt-br/educacional/iniciantes/mercado-de-
acoes/planilha-de-orcamento-pessoal/planilha-de-orcamento-
pessoal.aspx?idioma=pt-br

O programa Microsoft Excel também possui modelos básicos de orçamento pessoal. Basta buscar
nos exemplos.

Fluxo de caixa

O fluxo de caixa é uma previsão do comportamento das receitas e despesas pessoais.

Para um assalariado existe apenas uma entrada mensal e dezenas de saídas, quando movimenta
dinheiro.

A diferença entre estes dois fluxos gera um resultado no final de mês, que pode ser investido ou
financiado.
O fluxo de caixa pode ser obtido a partir de uma planilha, fixando-se um prazo para o futuro (um
ano, dois anos), e inserindo as receitas e as despesas mensais ou periódicas (como tributos sobre
automóvel).

No fluxo de caixa, pode-se provisionar essas despesas não-mensais, de modo a manter um saldo
mais constante no final de cada mês.

O fluxo de caixa positivo auxilia na construção do patrimônio.

Fluxos de caixa constantemente negativos podem reduzir dramaticamente um patrimônio.

Modelos de fluxos de caixa podem ser obtidos nos sites de busca.

A declaração de IR como ferramenta


Sugere a declaração de ajuste anual da pessoa física como instrumento de gestão pessoal
ÚLTIMA ATUALIZAÇÃO: 02/05/2013 12:54

A sugestão é de Marcia Dessen, sócia do Brazilian Management Institute (BMI):Começar a

estruturar um orçamento exige um mínimo de dedicação e pode parecer custoso – ou chato – demais

para valer a pena. Por isso, Márcia sugere que os interessados em colocar as finanças em dia enxerguem

a declaração de Imposto de Renda como uma ferramenta de gestão.

"Quantas pessoas só descobrem nessa hora o quanto realmente estão devendo na praça? E por que

será que deixam para fazer esse balanço apenas uma vez por ano?", questiona. "Minha sugestão é que a

declaração sirva como o pontapé para começar um controle, mês a mês, dos ganhos e dos gastos".

Um orçamento mensal, é claro, não precisa seguir todo o detalhamento exigido pela Receita

Federal. Márcia recomenda anotar os gastos diários em uma planilha. Para facilitar esse trabalho, a

consultora sugere pagar as contas com cartão, de crédito ou débito, sempre que for possível. "Ao fim de

cada mês, bastará somar, a partir dos registros da fatura, todas as despesas feitas e separá-las em

grandes classes de gastos, como alimentação, moradia ou entretenimento", diz.

O ideal, na visão da planejadora financeira, é usar dinheiro em espécie apenas para fazer as

pequenas compras corriqueiras. "O valor de cada saque de dinheiro pode ser totalmente contabilizado

numa linha de 'diversos'. É mais fácil e mais estimulante do que se obrigar a anotar cada cafezinho

comprado na rua".

Controlar os gastos é o que permite às pessoas evitar entrar em armadilhas financeiras, como

recorrer ao crédito para dar conta do consumo do dia a dia, um alerta que Márcia dá sempre que tem

uma oportunidade. "Dívidas costumam custar caro e é necessário ter consciência desse preço antes de

parcelar qualquer compra", afirma.

A orientação está no site “Como investir”, editado pela ANBIMA


O crédito

Conceito de crédito
Descreve as noções fundamentais do crédito
ÚLTIMA ATUALIZAÇÃO: 06/06/2013 14:08

A palavra crédito vem do latim creditum – confiança, crença, dívida a receber – possui ampla
significação econômica e estreito sentido jurídico.

A natureza do crédito – comercial ou financeiro – engloba estes elementos básicos:

Elemento subjetivo confiança

Elemento material capital


dinheiro
bem financiado
venda a prazo

Fator cronológico tempo

Confiança

A confiança, como elemento subjetivo, é a base do crédito.

A apreciação, o juízo favorável que o possuidor do capital ou bem material faz de uma pessoa ou
um grupo delas (empresa) é o que permite a operação de crédito.

O juízo favorável - confiança - é fundamentado pela garantia material que o devedor oferece para
o resgate do compromisso assumido ou pelo conceito moral que goze.

Nas relações de negócios envolvendo crédito está excluída a generosidade.

O crédito deve ser concedido na base da segurança.

Ninguém que possua capital está disposto em a privar-se dele senão com a garantia de sua
restituição em data determinada.

O crédito nada mais é do que a troca de uma riqueza presente por uma riqueza futura.

Bem financiado
O elemento material da operação de crédito é o capital ou dinheiro fornecido, o bem que está
sendo financiado, ou a venda a prazo de mercadorias em geral.

Envolve o consumidor, como usuário do crédito, e uma instituição financeira ou uma loja, onde
esse consumidor realiza suas operações e as suas compras.

Tempo

Finalmente, a operação do crédito envolve um tempo a decorrer, entre a data da concessão do


crédito até a data em que o pagamento é completado e a operação se completa.

Custo (juros)

É o preço estipulado para cada transação em relação ao tempo para sua liquidação.

No caso de venda a prazo, normalmente o juro está embutido no preço da mercadoria.

Risco

De uma maneira geral, é a probabilidade de determinado evento na relação que envolve o crédito
não acontecer. Conheça os principais riscos neste tópico deste Curso.

Características do crédito
Descreve as características básicas do crédito
ÚLTIMA ATUALIZAÇÃO: 26/04/2013 17:20

As características básicas do crédito são:

Confiança elemento imprescindível para ambas as partes (credor e


devedor)

Interesse ou juro (no caso do o preço estipulado para cada transação em relação ao tempo
comércio, aumento da para sua liquidação.
margem) No caso de venda a prazo, normalmente o juro está embutido
no preço da mercadoria.

Prazo tempo entre a concessão do crédito e a restituição dos


recursos equivalentes acrescidos da remuneração durante o
tempo da operação (juros)

Risco a probabilidade de determinado evento esperado não


acontecer
Empréstimo e financiamento

Cuidados ao solicitar crédito


Relaciona os cuidados recomendados pelo Banco Central do Brasil aos interessados em
solicitar empréstimos ou financiamentos
ÚLTIMA ATUALIZAÇÃO: 03/07/2013 12:44

Vários golpistas do crédito fácil utilizam contas de depósito e, também, o nome de instituições
financeiras e administradoras de consórcios regularmente constituídas.

Assim, o interessado deve verificar inicialmente com a própria instituição financeira sobre a oferta
do crédito.

Por isso, o Banco Central recomenda os cuidados que a população deve ter, ao contratar
empréstimos ou financiamentos:

 cabe ao interessado em levantar crédito que procure sempre uma instituição autorizada pelo Banco
Central e certifique-se de estar tratando, de fato, com a instituição em questão;
 não fornecer dados pessoais nem cópia de documentos para desconhecidos;
 nunca fazer nenhum depósito inicial para obter empréstimos, principalmente, em contas de pessoas
físicas;
 evitar fazer empréstimos com empresas desconhecidas que veiculam anúncios em jornais, internet ou
outros meios de comunicação e que não possuam uma sede física, ou seja, um endereço conhecido;
 desconfiar de ofertas de crédito muito vantajosas ou facilitadas que dispensem avalista ou que não
façam consultas a cadastros restritivos (SPC e Serasa, por exemplo);
 nunca assinar um documento sem ler.
Modalidades de crédito
Relaciona as modalidades de crédito existentes para pessoas físicas e jurícias
ÚLTIMA ATUALIZAÇÃO: 03/07/2013 12:44

As principais características das operações de empréstimo e financiamento existentes no Brasil


caracterizam-se como operações subordinadas às taxas de mercado. Em geral, as instituições praticam
taxas diferentes dentro de uma mesma modalidade de crédito. Por esta razão, a taxa cobrada de um
cliente pode diferir da taxa média.

Diversos fatores como o prazo e o volume da operação, bem como as garantias oferecidas,
explicam as diferenças entre as taxas de juros.

São oferecidas no mercado brasileiro as seguintes operações:

Pessoas físicas  Crédito pessoal


 Crédito pessoal consignado
 Financiamento de veículos
 Crédito imobiliário
 Cheque especial
 Aquisição de bens

Pessoas jurídicas  Desconto de duplicatas


 Capital de giro pré-fixado
 Capital de giro flutuante
 Operações com moeda estrangeira
 Conta garantida
 Aquisição de bens, máquinas, equipamentos etc

A CCB
Define e descreve os requisitos de emissão da CCB - Cédula de Crédito Bancário
ÚLTIMA ATUALIZAÇÃO: 03/07/2013 12:44

Quase todas as instituições financeiras substituíram os contratos de abertura de crédito pela


emissão das CCB - Cédulas de Crédito Bancário, cujas características estão descritas a seguir.

A CCB é o título de crédito emitido, por pessoa física ou jurídica, em favor de instituição financeira
ou de entidade a esta equiparada, representando promessa de pagamento em dinheiro, decorrente de
operação de crédito, de qualquer modalidade.

A CCB poderá ser emitida, com ou sem garantia, real ou fidejussória. A garantia constituída será
especificada na Cédula de Crédito Bancário
A CCB é título executivo extrajudicial e representa dívida em dinheiro, certa, líquida e exigível, seja
pela soma nela indicada, seja pelo saldo devedor demonstrado em planilha de cálculo, ou nos extratos
da conta corrente,

Na CCB poderão ser pactuados os diferentes itens relacionados a contratos de empréstimo, com
destaque para:

 os juros sobre a dívida, capitalizados ou não, os critérios de sua incidência e, se for o caso, a
periodicidade de sua capitalização, bem como as despesas e os demais encargos decorrentes da
obrigação e os critérios de atualização monetária;
 os casos de ocorrência de mora e de incidência das multas e penalidades contratuais, bem como as
hipóteses de vencimento antecipado da dívida;
 quando for o caso, a modalidade de garantia da dívida, sua extensão e as hipóteses de substituição de
tal garantia;
 a obrigação do credor de emitir extratos da conta corrente ou planilhas de cálculo da dívida, ou de seu
saldo devedor, de acordo com os critérios estabelecidos na própria Cédula de Crédito Bancário;
 outras condições de concessão do crédito, suas garantias ou liquidação, obrigações adicionais do
emitente ou do terceiro garantidor da obrigação, desde que não contrariem as disposições legais em
vigor.

A CCB deve conter os seguintes requisitos essenciais:

1. a denominação "Cédula de Crédito Bancário";


2. a promessa do emitente de pagar a dívida em dinheiro, certa, líquida e exigível no seu vencimento
ou, no caso de dívida oriunda de contrato de abertura de crédito bancário, a promessa do emitente
de pagar a dívida em dinheiro, certa, líquida e exigível, correspondente ao crédito utilizado;
3. a data e o lugar do pagamento da dívida e, no caso de pagamento parcelado, as datas e os valores
de cada prestação, ou os critérios para essa determinação;
4. o nome da instituição credora, podendo conter cláusula à ordem;
5. a data e o lugar de sua emissão; e
6. a assinatura do emitente e, se for o caso, do terceiro garantidor da obrigação, ou de seus
respectivos mandatários.

A CCB será emitida por escrito, em tantas vias quantas forem as partes que nela intervierem,
assinadas pelo emitente e pelo terceiro garantidor, se houver, ou por seus respectivos mandatários,
devendo cada parte receber uma via.

Somente a via do credor será negociável, devendo constar nas demais vias a expressão "não
negociável".

Títulos executivos
Descreve os principais títulos executivos judiciais e extrajudiciais
ÚLTIMA ATUALIZAÇÃO: 03/07/2013 12:44

Título executivo é o documento que o credor deve apresentar ao órgão judicial para obter a
execução. É semelhante ao "bilhete de passagem" que o viajante apresenta na "estação do trem".

Segundo a norma legal, toda execução tem por base título executivo judicial ou extrajudicial.

Os títulos executivos têm eficácia porque traduzem a probabilidade da existência do crédito.

As partes não podem pretender conferir a qualidade de título executivo a outros atos que não os
estabelecidos pela lei.

Os títulos executivos dividem-se em judiciais ou extrajudiciais

Entre os títulos extrajudiciais estão a letra de câmbio, a nota promissória, a duplicata, a debênture
e o cheque.

O contrato de abertura de crédito, ainda que acompanhado de extrato de conta-corrente, não é


título executivo.

Entretanto, a Medida Provisória 2.160-25, de 23/08/2001, criou a chamada Cédula de Crédito


Bancário, título executivo extrajudicial que consiste em "dívida em dinheiro, líquida, certa e exigível,
seja pela soma nela indicada, seja pelo saldo devedor demonstrado em planilha de cálculo, ou nos
extratos da conta-corrente".

Portanto, tal débito agora possui expressa previsão normativa como sendo título executivo
extrajudicial.

(Condensado de artigo do professor Átila Da Rold Roesler,)

Garantias em empréstimos
Descreve as diferentes formas de garantir operaçoes de crédito e financiamentoi
ÚLTIMA ATUALIZAÇÃO: 03/07/2013 12:44

Garantias fidejussórias

I - O aval

Declaração de garantia pessoal, plena e solidária que consiste na assinatura do declarante lançada
em título de crédito, em razão da qual o declarante se compromete a garantir, de forma autônoma, as
obrigações de outra pessoa que figure no título.

Caracterizam o aval:

 o portador do título avalizado não tem direito a substituição do aval;


 o avalista é devedor solidário até a liquidação do título;
 o credor pode executar o avalista antes mesmo de executar o devedor principal;
 o avalista vincula-se solidariamente ao devedor, no próprio título avalizado;
 a obrigação do avalista é vinculada ao título avalizado;
 exige o comparecimento de ambos os cônjuges.

II - A fiança

Obrigação acessória assumida por terceira pessoa para garantir o pagamento da obrigação
assumida pelo devedor, se a obrigação não for por este cumprida no tempo e nas condições
formalmente estabelecidas.

Caracterizam a fiança:

 pressupõe a existência de um contrato principal, da qual é a garantia do credor;


 é obrigatoriamente assumida na forma escrita;
 pode revestir também as formas de fiança bancária e de fiança locatícia;
 exige o comparecimento de ambos os cônjuges.

Pode ainda constar de cláusula contratual, na forma de responsabilidade pessoal do garantidor.

Outras formas de garantias

Os contratos de empréstimo ainda acolhem outras formas de garantia, das quais se destacam:

Garantia real constitui um direito real sobre os direitos patrimoniais de outrem


garantia hipotecária ou pignoratícia. Exemplos: penhor de bens móveis ou
direitos (recebíveis), hipoteca de bens imóveis,

Garantia Garantia de dívida através alienação fiduciária; garantia baseada no crédito


fiduciária ou na confiança pública

Alienação fiduciária
Descreve a alienação fiduciária em garantia nas operações de crédito
ÚLTIMA ATUALIZAÇÃO: 03/07/2013 12:44

Alienação [1] fiduciária em garantia é a garantia que o devedor dá ao credor, em operações de


Crédito Direto ao Consumidor.

É também a extensão dessa forma de garantia para operações no SFI – Sistema Financeiro
Imobiliários.

Dá-se pela transferência para o credor do domínio resolúvel e a posse indireta da coisa móvel
alienada, independentemente da tradição efetiva do bem.
O devedor, como depositário do bem, não pode revendê-lo.
O não-pagamento das prestações contratuais constitui esbulho possessório [2], o que abre ao
credor a possibilidade da retomada imediata do bem.

A atualização da legislação prescreve que o credor fiduciário faz a busca e apreensão, pede uma
liminar e, se em cinco dias o devedor não pagar, o banco poderá tomar o bem.

Com isso consolidam-se a propriedade e a posse plena e exclusiva do bem no patrimônio do


credor fiduciário, cabendo às repartições competentes, quando for o caso, expedir novo certificado de
registro de propriedade em nome do credor, ou de terceiro por ele indicado, livre do ônus da
propriedade fiduciária. Para evitar este procedimento, o devedor poderá pagar a integralidade da dívida
pendente, segundo os valores apresentados pelo credor fiduciário na inicial da ação, hipótese na qual o
bem lhe será restituído livre do ônus.

Na sentença que decretar a improcedência da ação de busca e apreensão, o juiz condenará o


credor fiduciário ao pagamento de multa, em favor do devedor, equivalente a cinquenta por cento do
valor originalmente financiado, devidamente atualizado, caso o bem já tenha sido alienado.

Na compra e venda de imóvel

No caso de venda de imóveis, é a garantia em que a propriedade do bem imóvel é transferida


temporariamente pelo devedor ao credor, em razão dessa dívida.

Nesta modalidade de garantia o devedor permanece com a posse e o credor adquire a


propriedade do imóvel, não com o propósito de mantê-lo como seu, mas sim para a finalidade de
garantir-se.
Paga a dívida, a propriedade do credor se resolve e passa a ser do devedor, que já está na posse do
bem.

[1] Ato ou efeito de transferir para outrem o domínio de um bem. Cessão de bens. A Receita Federal do
Brasil utiliza normalmente o termo alienação para se referir a uma transação de venda de um bem ou
ativo financeiro.

[2] Ato violento pelo qual uma pessoa, contra a sua vontade, é privada de coisa de que tenha
propriedade ou posse.

Liquidação antecipada de débitos


Define e mostra as condições em que se dá liquidação antecipada
ÚLTIMA ATUALIZAÇÃO: 03/07/2013 12:44
Clientes que tenham tomado empréstimos de bancos podem solicitar a liquidação antecipada do
débito, total ou parcialmente, com redução proporcional dos juros. Normas do Conselho Monetário
Nacional garantem ao cliente o direito à liquidação antecipada com redução proporcional dos juros.

As instituições financeiras devem informar as condições para essa antecipação.

A liquidação antecipada pode ser feita com a utilização de recursos próprios ou por transferência
de recursos a partir de outro banco.

O banco deve conceder desconto pela antecipação do pagamento, de acordo com o prazo de
antecipação das parcelas.

Podem ser liquidadas antecipadamente, com redução proporcional do saldo devedor, dívidas
caracterizadas como operações de crédito ou de arrendamento mercantil contratadas com bancos,
cooperativas de crédito e outras instituições financeiras, exceto administradoras de consórcios.

Saldo devedor

O saldo devedor, na data de uma liquidação antecipada, se obtém da seguinte forma:

 A instituição que originalmente realizou a operação de crédito ou de arrendamento mercantil deve


obrigatoriamente informar ao cliente, sempre que lhe for solicitado, o valor do saldo devedor para
quitação antecipada;
 A instituição também deve prestar os esclarecimentos solicitados pelo cliente e fornecer-lhe planilha de
cálculo que possibilite, de forma simples e clara, a conferência da evolução da dívida, de acordo com as
regras previstas no contrato assinado entre as partes;
 Também é obrigação da instituição fornecer ao cliente, quando da formalização da operação, assim
como mediante solicitação posterior, cópia do contrato firmado entre as partes.

Em caso de concessão de novo crédito para amortizar ou quitar a operação original, as condições
da nova operação devem ser negociadas entre o próprio cliente e a instituição que lhe concederá o novo
crédito, a qual efetivará a transferência para a amortização ou quitação. Entretanto, a transferência dos
recursos para a instituição originalmente credora será feita direta e exclusivamente pela instituição com
a qual o novo contrato será firmado.

É vedada a cobrança de tarifas relativas aos custos da transferência de recursos de uma instituição
para outra, para fins de quitação antecipada de contratos de operações de crédito e de arrendamento
mercantil.

Para os contratos assinados a partir de 10.12.2007, é proibida a cobrança de tarifa por liquidação
antecipada.

O caso dos consórcios

Consórcios são uma forma de aquisição de bens e serviços sem pagamento de juros (exceto juros
moratórios, no caso de prestações em atraso).

Por isto, não é possível a redução proporcional de juros, pois não há juros nessas operações.
A liquidação antecipada, com quitação total do saldo devedor, é possível apenas para o
consorciado contemplado que tenha utilizado o crédito. As condições para a antecipação têm que estar
definidas no contrato. Nesse caso, o consorciado encerra sua participação no grupo, com a consequente
liberação das garantias oferecidas, se for o caso.

O contrato também pode prever a possibilidade de antecipação do pagamento por consorciado


não contemplado. A antecipação pode ser válida para o pagamento de todas ou de parte das parcelas a
vencer. Nesse caso, o consorciado não encerra sua participação no grupo e permanece sujeito ao
pagamento de eventuais diferenças de prestações.

Quitação com recursos transferidos


Descreve como se processa essa quitação
ÚLTIMA ATUALIZAÇÃO: 03/07/2013 12:44

As instituições financeiras e as sociedades de arrendamento mercantil devem garantir a quitação


antecipada de contratos de operações de crédito e de arrendamento mercantil, mediante o
recebimento de recursos transferidos por outra instituição da mesma espécie da instituição com a qual
foi contratada a dívida original.

A instituição que originalmente realizou a operação de crédito ou de arrendamento mercantil


recebe recursos suficientes da nova instituição para garantir a quitação antecipada do contrato.

Os custos dessa operação de transferência de recursos não podem ser repassados ao cliente, nem
sob a forma de tarifa.

Entretanto, para operações contratadas antes de 10.12.2007, pode ser cobrada tarifa pela
liquidação antecipada, se estiver regularmente estabelecida em contrato.

No caso de transferência de operação de crédito ou de arrendamento mercantil de uma


instituição para outra, é necessário que o cliente verifique bem quais são as condições do novo contrato,
com relação a número de prestações, taxas de juros, tarifas, para que essa transferência lhe seja
realmente vantajosa.

A portabilidade do crédito
Define como se processa a portabilidade nas operações de crédito
ÚLTIMA ATUALIZAÇÃO: 03/07/2013 12:44
É a capacidade de o devedor de empréstimo bancário transferir a dívida de uma instituição
financeira para outra.

Operação é viável mediante o pré-pagamento do saldo devedor, que pode ser realizada pela nova
instituição, escolhida pelo devedor.

Tem o propósito de aumentar a concorrência entre as instituições fornecedoras de crédito,


visando à redução nas taxas de juros cobradas do devedor.

A portabilidade aumenta o poder de negociação do cliente, promove a concorrência, e auxilia na


redução do custo do crédito e do spread.

O consumidor transfere seu relacionamento para outra instituição – que melhor atenda a seus
interesses.

Os custos relacionados à transferência da operação não podem ser repassados pelas instituições
ao consumidor e não há pagamento de IOF se a operação não superar o valor da dívida transferida.

A portabilidade do crédito é obrigatória para o banco que detém a operação.

O cliente que deseja transferir sua operação tem direito de solicitar um extrato de sua dívida.

Os seguintes dados devem ser repassados:

 o saldo devedor de sua conta:


 os juros cobrados e o número de parcelas na operação original;
 o histórico das operações de empréstimo, de financiamento e de arrendamento mercantil, contendo a
data da contratação, o valor transacionado e as datas de vencimentos e dos respectivos pagamentos;
 o saldo médio mensal das aplicações financeiras e das demais modalidades de investimento mantidas
na instituição ou por ela administradas.

Operações de portabilidade de crédito imobiliário devem ser analisadas com cuidado, em função
de custos cartoriais e no registro de imóveis, além das taxas de juros.

O Código de Defesa do Consumidor veda operações de venda induzida, para estimular a


transferência.

Controvérsias cobre a TAC


Descreve controvérsias relacionadas à cobrança desta taxa
ÚLTIMA ATUALIZAÇÃO: 03/07/2013 12:44

É matéria controversa a cobrança de TAC - Tarifa de Abertura de Crédito – nas operações de


crédito de qualquer natureza. O mesmo ocorre com a TEB – Tarifa de Emissão de Boletos.
Entende-se, em princípio, que o Banco Central do Brasil autorizava a cobrança da TAC, apesar dos
diversos questionamentos dos PROCONs de todo o País, com base no artigo 51, inciso IV, do Código de
Defesa do Consumidor (CDC). Na verdade, o Código não proíbe taxativamente essa cobrança, mas
condena que se estabeleçam obrigações consideradas iníquas e abusivas.

Por causa desses questionamentos dos órgãos do Sistema Nacional de Defesa do Consumidor, o
BACEN publicou a Resolução n.º 3.518/07, que trata das tarifas que podem ser cobradas a partir de
30/04/2008.

As palavras TAC – Tarifa de Abertura de Crédito – não constam explicitamente da Resolução entre
as tarifas autorizadas, e avisos posteriores do Banco informam que apenas as tarifas listadas nessa
Resolução podem ser cobradas.

Finalmente, entende-se que "a cobrança de remuneração pela prestação de serviços por parte das
instituições financeiras e demais instituições autorizadas pelo Banco Central do Brasil, conceituada
como tarifa para fins desta resolução, deve estar prevista no contrato firmado entre a instituição e o
cliente ou ter sido o respectivo serviço previamente autorizado ou solicitado pelo cliente ou usuário".
(Resolução 3.919)

CET - Custo Efetivo Total


Descreve e demonstra procedimento de cálculo do CET
ÚLTIMA ATUALIZAÇÃO: 03/07/2013 12:44

O CET (Custo Efetivo Total) é uma ferramenta para auxiliar o consumidor pessoa física na hora de
contratar um empréstimo ou realizar uma compra a prazo. Não é exigido em operaações com pessoas
jurídicas.

O CET representa o custo total de uma operação de empréstimo ou de financiamento e deve ser
informado ao cliente pela instituição financeira.

O CET deve ser expresso na forma de taxa percentual anual, incluindo todos os encargos e
despesas das operações. O CET torna a demonstração dos custos envolvidos na operação mais
transparente para o cliente.

A informação do CET deve estar disponível nas publicidades (jornais, revistas televisão, rádio,
internet), nas ofertas (terminais eletrônicos, internet, folhetos entregues em financeiras, mala
direta, etc.) e no contrato.

 Para cada plano de financiamento há apenas um valor de CET correspondente, o qual deve incluir todos
os gastos. Para fazer uma comparação é importante que o consumidor confronte o mesmo valor
financiado, observando o mesmo número de parcelas. Estes fatores podem alterar o CET.
 O consumidor deve observar todos os itens constantes no CET já que algumas cobranças, mesmo que
informadas na oferta ou na contratação, como tarifa de boleto bancário, por exemplo, podem ser
abusivas e, portanto, proibidas pelo Código de Defesa do Consumidor.
 Embora os bancos possam oferecer, no empréstimo ou financiamento, a contratação de seguro, o
consumidor é livre para escolher a seguradora de sua preferência. A imposição de seguradora ou de
qualquer outro fornecedor é tipificada como venda casada, prática abusiva e proibida pelo Código
de Defesa do Consumidor. Se, por um lado, na concessão do crédito o CET é cobrado, na eventual
liquidação antecipada da dívida, o consumidor terá direito à redução proporcional referente à taxa de
juros e demais acréscimos.
 Previamente e no momento da contratação da operação de crédito e de arrendamento mercantil, o
CET e seus componentes, expressos em reais, devem ser apresentados ao cliente Pessoa Física.

No cálculo do CET estarão especificados:

 Taxa de juros: taxa de juros da operação de crédito;


 Taxa Interna de Retorno, no caso de operação de arrendamento mercantil financeiro (Leasing);
 Tributos: valor de todos os tributos incidentes na operação - atualmente no financiamento há apenas a
incidência do IOF;
 Tarifas: valor das tarifas cobradas na operação;
 Seguros: valor do seguro da operação, se houver;
 Outras despesas: valor das despesas cobradas do cliente, inclusive aquelas relativas ao pagamento de
serviços de terceiros.

No cálculo do CET estarão especificados:

 CDC - Crédito Direto ao Consumidor (Financiamento);


 Arrendamento mercantil financeiro (Leasing);
 Crédito Pessoal com Garantia;
 FinAuto entre Particulares

O CET é calculado considerando-se os fluxos referentes às liberações e aos pagamentos previstos,


incluindo a taxa de juros (taxa interna de retorno, no caso das operações de arrendamento mercantil),
tarifas, tributos, seguros e outras despesas, mesmo que relativas ao pagamento de serviços de terceiros
contratados pela instituição financeira, inclusive quando essas despesas forem objeto de financiamento.

Administração de um cadastro
Conceitua os diferentes tipos de cadastro
ÚLTIMA ATUALIZAÇÃO: 03/07/2013 12:44

A administração de um cadastro é função vital nas empresas que dão crédito.

Segue-se abaixo o conjunto de informações essenciais à administração desse cadastro:


Cadastro Conjunto de dados e informações econômicas, financeiras,
comerciais e pessoais ou empresariais, sobre a qualificação de
clientes

Cadastro negativo  Registro de clientes com informações de dívidas vencidas,


inadimplências e atrasos de natureza variada.
 Teoricamente, o acúmulo de cadastros negativos reduz a capacidade
real de crédito por parte dos consumidores.

Cadastro positivo  Criação de um banco de dados cadastrais de clientes bons pagadores


em operações de crédito com instituições financeiras.
 Busca reduzir os juros bancários em operações de crédito, reduzindo a
possibilidade de calote.

CCF – cadastro de  Banco de dados com rol dos emitentes de cheques sem fundos, que
emitentes de cheques abrange todas as praças do País, distribuídas de acordo com a
sem fundo jurisdição divulgada pelo executante.
 Ingressam no CCF os responsáveis pela emissão de cheques: sem
provisão de fundos; que contenham impedimento ao pagamento;
contendo irregularidades; em caso de apresentação indevida.
 Cerca de 50 alíneas diferentes são listadas pelo Banco Central para
caracterizar o ingresso no CCF.

Portabilidade de  Fornecimento de informações cadastrais e de relacionamento


cadastro histórico de cliente de instituições financeiras a terceiros, quando
autorizadas pelo cliente.
 Objetivo é fazer com que as instituições financeiras procurem atrair os
melhores clientes, oferecendo juros menores e tarifas mais baratas aos
melhores clientes.

Pontos-chave de um cadastro
Menciona os pontos mais importantes de um cadastro
ÚLTIMA ATUALIZAÇÃO: 03/07/2013 12:44
Exemplos de pontos-chave para o crédito massificado em geral:

 Nível de renda
 Finalidade do financiamento
 Emprego – tempo de trabalho, característica da empresa empregadora (atividade, tamanho), e tipo de
vínculo de trabalho
 Estado civil
 Dependentes – quantidade
 Endereço - casa própria, alugada, funcional ou de favor (pai/mãe, sogra)
 Nível de instrução
 Natureza do bem adquirido
 Outros

Crime de lavagem de
dinheiro

As origens
Mostra como começou o combate ao crime de lavagem de dinheiro
ÚLTIMA ATUALIZAÇÃO: 09/07/2013 03:28

Money laundering (lavagem de dinheiro) é um típico crime moderno, perto de fazer um século
desde que a Máfia dos Estados Unidos disfarçava seus lucros em lavanderias automáticas.

Mas, custou mais de 50 anos até que as leis começassem a enquadrá-lo como contravenção.
Desde então, o crime de lavagem do dinheiro ganhou dimensão internacional, com muitos países
baixando suas normas legais e assinando tratados de cooperação mútua, a fim de pôr cobro ao tráfico
internacional de moeda produzida pelo crime organizado.

No Brasil, a lei que criou o COAF - Conselho de Controle das Atividades Financeiras - inaugurou a
preocupação oficial com o combate ao crime de lavagem de dinheiro.

Desde então, a legislação sobre a matéria cresceu bastante, chegando à ampliação das atividades
sujeitas ao controle das movimentações financeiras com fins ilícitos.

Atualmente, além das autoridades e entidades já comprometidas com o combate ao crime, as


juntas comerciais, os registros públicos e as agências de negociação de direitos de atletas e artistas
devem comunicar seus registros de transações, o que embaraça diferentes atividades por onde se pode
dar o desvio.

A lei abrange ainda a ocultação do produto de qualquer delito ou contravenção penal, para punir
o crime organizado.

O crime
Define o crime de lavagem do dinheiro e relaciona os principais delitos
ÚLTIMA ATUALIZAÇÃO: 09/07/2013 03:28

O delito de ocultação ou dissimulação da natureza, origem, localização, disposição, movimentação


ou propriedade de bens, direitos ou valores provenientes, direta ou indiretamente, de infração penal.

Nova lei de lavagem do dinheiro foi baixada em 10 de julho de 2012, complementando a lei
9.613/1998.

Entre as principais especificações da nova lei, está a possibilidade de punição para lavagem de
dinheiro proveniente de qualquer origem ilícita.

Nos termos da lei, o crime de lavagem de dinheiro significa “ocultar ou dissimular a natureza,
origem, localização, disposição, movimentação ou propriedade de bens, direitos ou valores
provenientes, direta ou indiretamente, de infração penal”.

A pena para o infrator à lei é de reclusão com prazo de 3 a 10 anos, e multa.

Incorre nesta mesma pena quem utiliza, na atividade econômica ou financeira, bens, direitos ou
valores provenientes de infração penal.

A Lei altera dispositivos que criam o COAF - Conselho de Controle de Atividades Financeiras,
ampliando os tipos de profissionais obrigados a enviar informações sobre operações suspeitas,
alcançando doleiros, empresários que negociam direitos de atletas, comerciantes de artigos de luxo,
pessoas físicas que trabalham com compra e troca de moeda estrangeira, etc.
Também torna-se possível apreender bens em nomes de laranjas e vender bens apreendidos
antes do final do processo, cujos recursos ficarão depositados em juízo até o final do julgamento.

O patrimônio apreendido poderá ser repassado a estados e municípios, e não apenas à União.

No tocante à "delação premiada", já prevista na Lei anterior, poderá ser feita "a qualquer tempo",
ou seja, mesmo depois da condenação.

Os crimes desta categoria são inafiançáveis.

Crime de lavagem de
dinheiro

Fases da lavagem de dinheiro


Descreve os principais mecanismos de lavagem do dinheiro
ÚLTIMA ATUALIZAÇÃO: 09/07/2013 03:28

Para disfarçar os lucros ilícitos sem comprometer os envolvidos, a lavagem de dinheiro realiza-se
por meio de um processo dinâmico que requer:

 O distanciamento dos fundos de sua origem, evitando uma associação direta deles com o crime;
 O disfarce de suas várias movimentações para dificultar o rastreamento desses recursos; e
 A disponibilização do dinheiro novamente para os criminosos depois de ter sido suficientemente
movimentado no ciclo de lavagem e poder ser considerado "limpo".
Os mecanismos mais utilizados no processo de lavagem de dinheiro envolvem teoricamente essas
três etapas independentes que, com freqüência, ocorrem simultaneamente:

1. Colocação: a primeira etapa do processo é a colocação do dinheiro no sistema econômico.


Objetivando ocultar sua origem, o criminoso procura movimentar o dinheiro em países com regras
mais permissivas e naqueles que possuem um sistema financeiro liberal. A colocação se efetua por
meio de depósitos, compra de instrumentos negociáveis ou compra de bens. Para dificultar a
identificação da procedência do dinheiro, os criminosos aplicam técnicas sofisticadas e cada vez
mais dinâmicas, tais como o fracionamento dos valores que transitam pelo sistema financeiro e a
utilização de estabelecimentos comerciais que usualmente trabalham com dinheiro em espécie.
2. Ocultação: a segunda etapa do processo consiste em dificultar o rastreamento contábil dos
recursos ilícitos. O objetivo é quebrar a cadeia de evidências ante a possibilidade da realização de
investigações sobre a origem do dinheiro. Os criminosos buscam movimentá-lo de forma eletrônica,
transferindo os ativos para contas anônimas – preferencialmente, em países amparados por lei de
sigilo bancário – ou realizando depósitos em contas "fantasmas".
3. Integração: nesta última etapa, os ativos são incorporados formalmente ao sistema econômico. As
organizações criminosas buscam investir em empreendimentos que facilitem suas atividades –
podendo tais sociedades prestar serviços entre si. Uma vez formada a cadeia, torna-se cada vez
mais fácil legitimar o dinheiro ilegal.

Tipificação do crime
Detalha atividades típicas do processo de lavagem de dinheiro
ÚLTIMA ATUALIZAÇÃO: 09/07/2013 03:28

Lei tipifica o crime de lavagem como aquele em que se oculta ou dissimula a natureza, origem,
localização, disposição, movimentação ou propriedade de bens, direitos e valores provenientes, direta
ou indiretamente, dos crimes antecedentes.

Entre as principais atividades criminosas denominadas crimes antecedentes estão:


1. De tráfico ilícito de substâncias entorpecentes ou drogas afins
2. De terrorismo
3. De contrabando ou tráfico de armas, munições ou material destinado à sua produção;
4. De extorsão mediante sequestro
5. Contra a Administração Pública, inclusive a exigência, para si ou para outrem, direta ou
indiretamente, de qualquer vantagem, como condição ou preço para a prática ou omissão de atos
administrativos.
6. Contra o sistema financeiro nacional
7. Praticado por organização criminosa
8. Praticado por particular contra a Administração Pública estrangeira

No gráfico, um exemplo de lavagem em operação internacional. Para conhecer o processo por


inteiro acesse:

http://www.cosif.com.br/mostra.asp?arquivo=camb_transfintern2

Setores mais visados


Relaciona os setores mais visados no processo de lavagem de dinheiro
ÚLTIMA ATUALIZAÇÃO: 09/07/2013 03:28

Alguns setores são muito visados no processo de lavagem de dinheiro.

Entre eles destacam-se

 Instituições financeiras: No Brasil controladas pelo Banco Central (BACEN), compõem um dos setores
mais visados pelas organizações criminosas para realização de operações de lavagem de dinheiro. A
razão disso é que as novas tecnologias e a globalização dos serviços financeiros imprimem uma
velocidade sem precedentes à circulação do dinheiro. Recursos em busca de taxas de juros mais
atraentes, compra e venda de divisas e operações internacionais de empréstimo e financiamento
misturam-se num vasto circuito de transações complexas. Nessas transações, o dinheiro sujo se mistura
com quantias que essas instituições movimentam legalmente todos os dias, o que favorece o processo
de dissimulação da origem ilegal. As redes mundiais que interligam computadores, a exemplo da
Internet, favorecem amplamente este processo, ampliando as possibilidades de movimentação dos
recursos, conferindo maior rapidez e garantindo o anonimato das operações ilegais. Este setor é,
portanto, o mais afetado e o mais utilizado nos processos de lavagem de dinheiro, mesmo quando as
operações criminosas não são realizadas pelas próprias instituições financeiras. Elas acabam sendo o
"meio" por onde transitam os recursos até a chegada ao mercado – ocorrendo a integração, última
etapa do processo de lavagem.
 Paraísos fiscais e centros off-shore: tanto os paraísos fiscais quanto os centros off-shore compartilham
de uma finalidade legítima e certa justificação comercial. No entanto, os principais casos de lavagem de
dinheiro descobertos nos últimos anos envolvem organizações criminosas que se aproveitaram, de
forma generalizada, das facilidades oferecidas por eles para realizarem manobras ilegais.
 Bolsas de valores: As bolsas de valores visam a facilitar a compra e venda de ações e direitos. Para
fechar uma operação na bolsa, qualquer pessoa, banco ou empresa tem que usar os serviços de uma
corretora, que recebe uma taxa de corretagem por realizar essa transação. As bolsas de valores
oferecem condições propícias para se efetuarem operações de lavagem de dinheiro, tendo em vista que
permitem a realização de negócio com características internacionais; possuem alto índice de liquidez; as
transações de compra e venda podem ser efetuadas em um curto espaço de tempo; as operações são
realizadas, em sua grande maioria, por intermédio de um corretor; e existe muita competitividade entre
os corretores.
 Companhias seguradoras: O mercado de seguros, capitalização e previdência privada aberta, fiscalizado
no Brasil pela Superintendência de Seguros Privados (SUSEP), é outro setor vulnerável à lavagem de
dinheiro. Quer em relação aos acionistas, quer em relação aos segurados, subscritores, participantes e
intermediários pode haver a tentativa de "limpeza" de recursos: os acionistas podem usar seu poder de
deliberação realizando investimentos que possibilitem a prática de lavagem de dinheiro; os segurados,
por sua vez, podem lavar recursos mediante a apresentação de avisos de sinistros falsos ou
fraudulentos, o mesmo ocorrendo com os subscritores e participantes, os quais podem,
respectivamente, transferir a propriedade de títulos de capitalização sorteados e inscrever pessoas
inexistentes ou falecidas em planos de previdência privada aberta; e a intermediação, materializada na
corretagem, também pode ensejar a malfadada lavagem nas transações envolvendo terceiros ou
clientes não residentes.
 Mercado imobiliário: A lavagem de dinheiro é uma prática muito freqüente no setor imobiliário. Por
meio da transação de compra e venda de imóveis e de falsas especulações imobiliárias, os agentes
criminosos lavam recursos com extrema facilidade, principalmente se eles utilizam recursos em espécie.
A criatividade das organizações criminosas faz com que suas atuações no setor sejam extremamente
dinâmicas, dificultando o trabalho de detecção das ilegalidades. A ausência de controle do setor
imobiliário também facilita a ação dos criminosos.
 Jogos e sorteios: São conhecidos os casos de lavagem de dinheiro por meio de jogos e sorteios, como
bingos e loterias. As principais características dos processos criminosos envolvem a manipulação das
premiações e a realização de alto volume de apostas em uma determinada modalidade de jogo,
buscando fechar as combinações. Em muitos casos, o agente criminoso não se importa em perder uma
parte dos recursos, contanto que consiga finalizar o processo de lavagem com êxito.
Há diversas outras operações comerciais realizadas internacionalmente que facilitam a lavagem de
dinheiro e, por essa razão, merecem exame permanente e detalhado.

Entre essas operações estão, por exemplo, a compra e venda de jóias, pedras e metais preciosos e
objetos de arte e antigüidades.

Esse comércio mostra-se muito atraente para as organizações criminosas, principalmente por
envolverem bens de alto valor, que são comercializados com relativa facilidade.

Além disso, essas operações podem ser realizadas utilizando-se uma ampla gama de instrumentos
financeiros, muitos dos quais garantem inclusive o anonimato.

Nos gráficos, um exemplo de lavagem em operação internacional. Para conhecer o processo por
inteiro acesse:

http://www.cosif.com.br/publica.asp?arquivo=leasebackcaixa2

Penalidades
Descreve as penalidades aos agentes que descumprirem a lei
ÚLTIMA ATUALIZAÇÃO: 09/07/2013 03:28

As pessoas sujeitas à lei, bem como aos administradores das pessoas jurídicas, que deixem de
cumprir as obrigações previstas na Lei serão aplicadas, cumulativamente ou não, pelas autoridades
competentes, as seguintes sanções:

 Advertência;
 multa pecuniária variável não superior ao dobro do valor da operação; ou ao dobro do lucro
real obtido ou que presumivelmente seria obtido pela realização da operação; ou ao valor de R$
20.000.000,00 (vinte milhões de reais);
 Inabilitação temporária, pelo prazo de até dez anos, para o exercício do cargo de administrador das
pessoas jurídicas sujeitas à Lei;
 cassação ou suspensão da autorização para o exercício de atividade, operação ou funcionamento.
Constatações observadas
Relata algumas observações importantes relacionadas à lavagem de dinheiro
ÚLTIMA ATUALIZAÇÃO: 09/07/2013 03:28

O crime de lavagem de dinheiro é, pela sua naturezaa, de difícil investigação.

Autoridades, na maioria das vezes, apuram apenas a fase de ocultação do dinueiro proveniente de
crime anterior. Não vão muito além disso.

Segundo o presidente do Supremo Tribunal Federal, os próprios bancos são "lenientes" na


fiscalização e apuração das irregularidades.

Ao mesmo tempo, a experiência demonstrou que a maioria dos criminosos esconde o produto do
crime, e só uma minoria se dedica ao processo de lavagem.

Comunicação de suspeita de lavagem


Especifica procedimentos de comunicação de suspeitas
ÚLTIMA ATUALIZAÇÃO: 09/07/2013 03:28

As instituições financeiras deverão:

 dispensar especial atenção às operações que, nos termos de instruções emanadas das autoridades
competentes, possam constituir-se em sérios indícios dos crimes previstos na Lei de Lavagem de
Dinheiro, ou com eles relacionar-se;
 comunicar tais operações ao Coaf, abstendo-se de dar ciência de tal ato a qualquer pessoa, inclusive
àquela à qual se refira a informação, no prazo de 24 (vinte e quatro) horas.

As comunicações de boa-fé, feitas na forma prevista na Lei, não acarretarão responsabilidade civil
ou administrativa.

As transferências internacionais e os saques em espécie deverão ser previamente comunicados à


instituição financeira, nos termos, limites, prazos e condições fixados pelo Banco Central do Brasil.

Veja também a comunicação de não ocorrência, neste capítulo.

Comunicação negativa
Descreve este conceito
ÚLTIMA ATUALIZAÇÃO: 09/07/2013 03:28
É o envio de informação ao órgão regulador ou fiscalizador de determinada atividade acerca
da não ocorrência de operações financeiras suspeitas e demais situações que geram a necessidade de
realizar comunicações, relacionadas à lavagem de dinheiro.

Estão sujeitas à obrigação:

 as pessoas que tenham, em caráter permanente ou eventual, como atividade principal ou acessória,
cumulativamente ou não, a custódia, emissão, distribuição, liquidação, negociação, intermediação,
consultoria ou administração de títulos ou valores mobiliários e a auditoria independente no âmbito do
mercado de valores mobiliários;
 as entidades administradoras de mercados organizados; e
 as demais pessoas referidas no art. 9º da Lei nº 9.613, de 1998, que se encontrem sob disciplina e
fiscalização exercidas pela CVM.

Glossário legal resumido


Relaciona termos legais comumente utilizados nos atos de lavagem de dinheiro
ÚLTIMA ATUALIZAÇÃO: 09/07/2013 03:28

Glossário auxiliar

Agravo Recurso judicial previsto apenas nos regimentos internos dos tribunais
regimental para a revisão de uma decisão, geralmente pelo próprio órgão decisório
que a prolatou.

Apelação Espécie de recurso cabível contra sentença judicial para o seu reexame
em instância superior, de modo que se obtenha nova decisão que
confirme ou modifique a primeira.

Ato de ofício  Ato praticado por funcionário público dentro das atribuições da função deste
servidor.
 O ato de oficio é pressuposto do crime de corrupção ativa, crime no qual é
oferecida ou prometida vantagem a funcionário público encarregado de
praticar ou omitir ato.
 A prática, omissão ou retardamento de ato de ofício motivado por vantagem
indevidamente recebida é também causa de aumento de pena do crime
de corrupção passiva.

Correlação entre Princípio de processo penal que exige que as decisões judiciais considerem
acusação e apenas os fatos e circunstâncias expressamente descritas da denúncia.
sentença  É um desdobramento dos princípios do contraditório e ampla defesa, pois
limita o objeto possível da condenação aos fatos expressamente imputados ao
réu na acusação, para que ele possa defender-se com efetividade durante o
processo.
 Em outras palavras, o juiz não pode prover diversamente do que lhe foi
pedido e tampouco decidir sobre questões que não foram debatidas pelas
partes no processo.
 A decisão da sentença não pode estar além, aquém ou fora do pedido
formulado na denúncia apresentada pela acusação.

Corrupção ativa Crime de oferecer ou prometer vantagem indevida a funcionário público,


para fazê-lo praticar, omitir ou retardar ato funcional

Corrupção Crime usualmente cometido por funcionário público ao solicitar ou


passiva receber vantagem indevida ou aceitar promessa de vantagem em razão
da função pública

Evasão de divisas Crime consistente em efetuar operação de câmbio não autorizada, com
efetiva saída de moeda ou divisas do território nacional

Fato Ilícito  Conduta, de ação ou omissão, que é contrária à ordem jurídica e às normas
jurídicas em geral.
 Na esfera criminal, o fato ilícito é aquele que constitui infração penal (crime
ou contravenção).

Instrução  Fase do processo penal que se inicia logo após o recebimento da peça de
Criminal acusação (denúncia ou queixa), pelo juiz ou tribunal, e antecede o julgamento
da causa.
 Durante a instrução, são realizadas as providências relacionadas à produção
de provas que visam a elucidar, com a maior precisão possível, os fatos
ocorridos e a efetiva conduta dos acusados.
 Na fase de instrução criminal são produzidas provas como o interrogatório do
réu, a inquirição de testemunhas, a realização de perícias, a juntada de
documentos, entre outras.
 Essas provas dão fundamento para que o juiz ou tribunal forme sua convicção
a respeito dos fatos pertinentes à acusação e à defesa.

Peculato Crime cometido por funcionário público que se apropria de valor ou bem
de que tem posse em razão do cargo

Prescrição  Encerramento de prazo para o Estado processar ou punir o acusado de um


crime.
 Este prazo varia de acordo com a pena do crime previsto na lei ou daquela
aplicada no caso concreto.
 O prazo prescricional tem início com a ocorrência do crime, e pode ser
interrompido em determinados momentos processuais, como o recebimento
da denúncia ou publicação da sentença, por exemplo.

Quadrilha Crime de associação de mais de três pessoas para o fim de cometer


crimes

Compliance

Compliance
Define as normas de controles internos
ÚLTIMA ATUALIZAÇÃO: 26/04/2013 20:31

Compliance é o conjunto de controles que permitem a uma empresa:

1. Cumprir normas e regulamentos;


2. Políticas e diretrizes estabelecidas para o negócio da empresa;
3. Dar transparência às suas atividades;
4. Detectar, evitar e tratar eventuais desvios de conduta ou de procedimentos.

Como exemplo desses controles, quem determina uma política de financiamento não pode ser
aquele que a fiscalizará.

É necessário que haja uma segregação nas funções.

Os sistemas de controles internos têm disposições que devem ser acessíveis a todos os
funcionários de uma instituição, de forma a assegurar que sejam conhecidas a respectiva função no
processo e as responsabilidades atribuídas aos diversos níveis da organização.

Estes controles devem prever:

 a definição de responsabilidades dentro da instituição;


 a segregação das atividades atribuídas aos integrantes da instituição de forma a que seja evitado o
conflito de interesses, bem como meios de minimizar e monitorar adequadamente áreas identificadas
como de potencial conflito da espécie;
 meios de identificar e avaliar fatores internos e externos que possam afetar adversamente a realização
dos objetivos da instituição;
 a existência de canais de comunicação que assegurem aos funcionários, segundo o nível de atuação
correspondente, o acesso a informações confiáveis, tempestivas e compreensíveis, consideradas
relevantes para suas tarefas e responsabilidades;
 a continua avaliação dos diversos riscos associados as atividades da instituição;
 o acompanhamento sistemático das atividades desenvolvidas, de forma a que se possa avaliar se os
objetivos da instituição estão sendo alcançados, se os limites estabelecidos e as leis e regulamentos
aplicáveis estão sendo cumpridos, bem como a assegurar que quaisquer desvios possam ser
prontamente corrigidos;
 a existência de testes periódicos de segurança para os sistemas de informações, em especial para os
mantidos em meio eletrônico.

Sigilo bancário e fiscal

Diferentes formas de sigilo


Descreve as formas de sigilo garantidas pela lei brasileira
ÚLTIMA ATUALIZAÇÃO: 26/04/2013 20:33

Sigilo bancário

Sigilo bancárioé um dever legal das instituições financeiras, para manter resguardados os dados
financeiros de seus clientes.

A troca de informações entre instituições financeiras, para fins cadastrais, inclusive por intermédio
de centrais de risco, não constitui violação do dever de manter sigilo. Outras atividades que permitem
abrir o sigilo são:

 o fornecimento de informações constantes de cadastro de emitentes de cheques sem provisão de


fundos e de devedores inadimplentes, a entidades de proteção ao crédito
 a comunicação, às autoridades competentes, da prática de ilícitos penais ou administrativos,
abrangendo o fornecimento de informações sobre operações que envolvam recursos provenientes de
qualquer prática criminosa;
 a revelação de informações sigilosas com o consentimento expresso dos interessados;

A quebra de sigilo poderá ser decretada, quando necessária para apuração de ocorrência de
qualquer ilícito, em qualquer fase do inquérito ou do processo judicial.

O juiz para autorizar a quebra do sigilo acolhe pedido de autoridades competentes, como:

 Ministério Público
 Polícia federal
 COAF – Conselho de Controle de Atividades Financeiras
 CPI – Comissão parlamentar de Inquérito

Sigilo fiscal

É a proteção legal constitucional às informações prestadas pelos pagadores de impostos. As


repartições dos Fiscos são impedidas de divulgar informações que constem das declarações fiscais dos
pagadores de impostos.

O sigilo fiscal não abrange a troca de informações entre diferentes repartições do Fisco, desde que
existam acordos formais nesse sentido. De qualquer forma, estas informações devem manter-se
sigilosas para terceiros.

Sigilo de correspondência

Faz parte da Declaração Universal dos Direitos do Homem: "Ninguém será sujeito a interferências
na sua vida privada, na sua família, no seu lar ou na sua correspondência, nem a ataques a sua honra e
reputação. Todo o homem tem direito à proteção da lei contra tais interferências ou ataques”.

Esta norma é respeitada no país, incluindo entre a correspondência todos os modernos meios de
comunicação, como telefone.

Diz a Constituição que o segredo das correspondências e das comunicações telegráficas, de dados
e das comunicações telefônicas é inviolável.

Ressalva que há hipóteses em que, por ordem judicial, nas hipóteses e na forma que a lei
estabelecer para fins de investigação criminal e instrução processual penal, o sigilo das comunicações
telefônicas pode não ser obedecido.

A norma legal ainda não abrange os formatos mais recentes de comunicação, como e mails, redes
sociais etc.

Código de Ética da ANEPS

Objetivos do Código
Relaciona os objetivos do Código de Ética da ANEPS
ÚLTIMA ATUALIZAÇÃO: 26/04/2013 20:33
A aplicação das normas estabelecidas no Código visa permitir o julgamento de denúncia formal,
por escrito, de qualquer pessoa física ou jurídica, ou por iniciativa da própria ANEPS - quando envolva
questão de ordem relevante, quanto à conduta de um agente de correspondente certificado pela
Certificação ANEPS de Agentes de Correspondente.

O descumprimento dos princípios constantes no Código pode interferir no processo de


certificação inicial e renovação da certificação de um agente de correspondente certificado, e a decisão
é tomada pela Comissão de Ética.

Dentre seus princípios norteadores e que devem ser levados em conta na interpretação de sua
aplicabilidade, podem ser citados:

1. Assegurar a transparência e confiança nas relações entre cada um dos participantes da cadeia de
negócios envolvendo crédito (correspondentes e instituições financeiras); respeitando valores e
diversidades;
2. Manter os mais elevados padrões éticos e de credibilidade do Sistema Financeiro Nacional, zelando
pelo benefício da coletividade;
3. Respeitar e cumprir a legislação vigente, agindo com decoro, responsabilidade, lealdade, dignidade
e boa-fé nas relações com clientes, correspondentes e instituições financeiras e demais parceiros
participantes da cadeia de negócios envolvendo crédito;
4. Propiciar condições para a expansão sustentável do mercado de crédito brasileiro;
5. Estimular as boas práticas de mercado, evitando práticas que possam prejudicar a imagem dos
correspondentes e das instituições financeiras.

A ANEPS mantém ainda um regulamento de Ética e de Disciplina, que tem por objetivo fazer
cumprir os princípios éticos e de auto-regulamentação em vigor, aplicável às empresas filiadas à ANEPS.

Este regulamento pode ser consultado no endereço abaixo:

http://aneps.org.br/main.asp?mexec=simpletext.asp&idpagina=8

Princípios éticos do agente


Relaciona os princípios éticos a serem exercidos pelos agentes dos Correspondentes
ÚLTIMA ATUALIZAÇÃO: 26/04/2013 20:34

Os princípios são:

1. Seguir sempre padrões éticos na condução de suas atividades, incluindo suas relações com clientes
e demais participantes do mercado financeiro;
2. Empenhar-se para o aprimoramento contínuo da competência e do prestígio da profissão de
agente de correspondente, conhecendo e observando todas as resoluções, guias, normas, leis e
regulamentos aplicáveis ao exercício de suas atividades, buscando a minimização dos riscos;
3. Negar participação em negócios ilícitos;
4. Não contribuir para a divulgação de notícias ou de informações inverídicas ou imprecisas sobre o
mercado financeiro;
5. Manter-se constantemente atualizado em relação a notícias e normas relacionadas com a sua
atividade no mercado financeiro;
6. Divulgar dados de sua Certificação ANEPS de maneira a demonstrar sua importância e seriedade;
7. Recusar participação em qualquer negócio que envolva fraude, simulação, manipulação ou
distorção de preços, declarações falsas ou lesão aos direitos dos clientes;
8. Manter sigilo em relação a informações confidenciais a que tenha acesso em razão de sua atividade
profissional, excetuadas as hipóteses em que a sua divulgação seja exigida por lei ou tenha sido
expressamente autorizada;
9. Não fornecer dados imprecisos a respeito dos serviços que é capaz de prestar, bem como com
relação às suas qualificações, aos seus títulos acadêmicos e à experiência profissional;
10. Recusar participação em atividades independentes que concorram direta ou indiretamente com o
Correspondente com o qual possui vínculo, a não ser que obtenha autorização expressa para tanto,
evitando ao máximo interesses conflitantes ou competitivos;
11. Informar ao Correspondente com o qual possui vínculo quaisquer valores ou benefícios adicionais
que receba em sua atividade profissional;
12. Estar sempre atento às restrições impostas pelo Correspondente com o qual possui vínculo em
relação a situações de conflito de interesses;
13. Manter permanente diálogo com o Correspondente com o qual possui vínculo, evitando
comportamentos errôneos;
14. Declarar para o Correspondente com o qual possui vínculo quaisquer relacionamentos que possam
influenciar em suas decisões e na qualidade do serviço prestado como agente de correspondente;
15. Jamais manifestar opinião que possa denegrir ou prejudicar a imagem do Correspondente com o
qual possui vínculo;
16. Jamais manifestar opinião que possa denegrir ou prejudicar a imagem de qualquer instituição que
atue no mercado financeiro;
17. Evitar fornecer informações ou fazer pronunciamentos a respeito de negócios sob a
responsabilidade de outros profissionais certificados, a menos que esteja obrigado a fazê-lo no
cumprimento de suas responsabilidades profissionais;
18. Manter sigilo com relação às informações confidenciais, privilegiadas e relevantes para a atividade
do Correspondente com o qual possui vínculo a que tenha acesso em razão de sua função, exceto
nos casos em que a divulgação seja exigida por lei ou tenha sido expressamente autorizada;
19. Utilizar-se de especial diligência na identificação e respeito aos deveres envolvidos em sua atividade
profissional, priorizando os interesses dos clientes em relação aos seus próprios;
20. Não comunicar intencionalmente informação falsa ou enganosa que possa comprometer a
integridade do processo de recomendação de crédito;
21. Manter independência e objetividade no aconselhamento de produtos e serviços;
22. Utilizar diligência e cuidado na recomendação de produtos e serviços, a qual deve ser respaldada
em estudos, pesquisas e materiais adequados arquivados para futura referência;
23. Não cobrar qualquer incentivo, comissão, presente ou qualquer compensação financeira de seus
clientes, que possam interferir no fechamento do negócio;
24. Sempre considerar e observar a situação particular de cada cliente, com relação ao patrimônio,
objetivos, prazos e experiência, quando da recomendação de determinada modalidade de produto
ou serviço;
25. Distinguir fatos de opiniões, pessoais ou de mercado, com relação aos produtos e serviços
aconselhados;
26. Agir profissionalmente, de forma íntegra, junto a instituições do mercado financeiro,
Correspondente com o qual possui vínculo e junto aos seus clientes de forma geral;
27. Prestar total cooperação com investigações na eventual violação deste Código;
28. Cessar imediatamente o uso do Registro ANEPS em caso de cancelamento da certificação;
29. Consultar periodicamente o site www.aneps.org.br para checagem de alterações nos requisitos da
Certificação.

Para uma consulta ao texto original, acessar o endereço abaixo:

https://www.certificacaoaneps.com.br/Public/CodigoEtica.aspx

Defesa do consumidor

Conheça seu cliente


Profissional precisa conhecer diferentes aspectos da operaçao de crédito
ÚLTIMA ATUALIZAÇÃO: 09/05/2013 21:59

É norma ética do mercado financeiro, que pode estar expressa ou implícita nos regulamentos das
entidades reguladoras, e relacionada à prática exercida por intermediários financeiros em geral.

A norma exige que o agente de correspondente conheça as características, os objetivos e as


políticas de crédito dos produtos que oferece a seus clientes.

O cadastro de clientes deve conter dados sobre outras operações já realizados, conhecimentos
que ele tem sobre o mercado financeiro, situação financeira e expectativas em relação aos
financiamentos que deseja solicitar.

Com estas informações, o profissional buscará oferecer sempre operações que atendam ao
interesse, à tolerância ao risco e às expectativas do cliente, rejeitando operações inadequadas ou
perigosas.

A norma busca proteger tanto o cliente como o profissional, evitando a ocorrência de situações
conflitantes na realização de negócios.

O COAF recomenda que a identificação do cliente deve ser satisfatoriamente estabelecida antes
da concretização da operação.
Caso o possível cliente se recuse a fornecer as informações requeridas, a instituição financeira não
deve aceitá-lo como cliente.

Os melhores documentos de identificação são aqueles cuja obtenção, de maneira lícita, seja difícil.
O COAF recomenda que se utilize um formulário de identificação, cujo modelo pode ser elaborado pelas
próprias instituições, de acordo com as suas necessidades.

É preferencial que cada setor tenha regras similares para elaboração desses formulários.

As instituições devem ainda ter um sistema interno de controle que assegure que as regras de
compliance são obedecidas, indicando um indivíduo responsável por coordenar e monitorar este
sistema.

Proteçao ao consumidor
Descreve as áreas de atuaçao do Procon na defesa do consumidor
ÚLTIMA ATUALIZAÇÃO: 09/05/2013 21:59

A Fundação de Proteção e Defesa do Consumidor – Procon tem por objetivo elaborar e


executar a política de proteção e defesa dos consumidores do Estado de São Paulo.

Para tanto conta com o apoio de um grupo técnico multidisciplinar que desenvolve atividades nas
mais diversas áreas de atuação, tais como:

 educação para o consumo;


 recebimento e processamento de reclamações administrativas, individuais e coletivas, contra
fornecedores de bens ou serviços;
 orientação aos consumidores e fornecedores acerca de seus direitos e obrigações nas relações de
consumo;
 fiscalização do mercado consumidor para fazer cumprir as determinações da legislação de defesa do
consumidor;
 acompanhamento e propositura de ações judiciais coletivas;
 estudos e acompanhamento de legislação nacional e internacional, bem como de decisões judiciais
referentes aos direitos do consumidor;
 pesquisas qualitativas e quantitativas na área de defesa do consumidor;
 suporte técnico para a implantação de Procons Municipais Conveniados;
 intercâmbio técnico com entidades oficiais, organizações privadas, e outros órgãos envolvidos com a
defesa do consumidor, inclusive internacionais;
 disponibilização de uma Ouvidoria para o recebimento, encaminhamento de críticas, sugestões ou
elogios feitos pelos cidadão quanto aos serviços prestados pela Fundação Procon, com o objetivo de
melhoria continua desses serviços.
Cuidados antes de contratar
Relaciona os cuidados a tomar antes de contratar empréstimos ou financiamentos
ÚLTIMA ATUALIZAÇÃO: 09/05/2013 21:59

A Fundação Procon sugere que os financiados tomem os seguintes cuidados antes de contratar
empréstimos:

 Recuse fazer empréstimos em seu nome para terceiros.


 Compare entre diversas instituições financeiras as taxas de juros e outros serviços contratados.
 Analise se as parcelas não irão comprometer o seu orçamento.
 Informe-se no Banco Central, fone 0800-9792345 ou pelo site www.bcb.gov.br., se a empresa está
autorizada
 a realizar empréstimos.
 Consulte o Cadastro de Reclamações Fundamentadas da Fundação Procon-SP, fone 151.
 Procure contratar empréstimos pessoalmente na instituição escolhida, evitando a contratação por
telefone
 ou pela internet .
 Evite assinar contratos por impulso.
 Desconfie se houver a exigência de depósitos em contas bancárias de pessoa física para a aprovação do
crédito.
 Guarde todo material publicitário. Ele integra o contrato e suas informações devem ser cumpridas.

Outros cuidados sobre contratos


Cuidados que o financiado deve ter antes de assinar contratos de empréstimos ou
financiamento
ÚLTIMA ATUALIZAÇÃO: 09/05/2013 21:59

Leia o contrato e assine somente depois de tirar todas as dúvidas.

 Verifique se existe a cobrança de tarifa de cadastro, IOF ou IOC (Imposto de Operações Financeiras e de
Crédito) no financiamento.
 Certifique-se que o contrato de financiamento esteja devidamente preenchido com as informações
relativas ao valor do produto ou serviço, os percentuais das taxas de juros mensal e anual, acréscimos
previstos, número e periodicidade das prestações e soma total a pagar , inutilizando todos os espaços
em branco.
 Exija a sua via do contrato.

Informações adicionais
 Algumas Instituições Financeiras concedem o empréstimo ou financiamento mediante avaliação
cadastral e aprovação do crédito.
 Em caso de atraso no pagamento são cobrados multa de 2%, comissão de permanência, juros de mora
e outras despesas
 comprovadas, desde que previstos em contrato.
 O consumidor que deixar de pagar as parcelas, conforme estabelecido em contrato, poderá ser cobrado
judicialmente e ter seu CPF inscrito na SERASA e no SCPC.
 É direito do consumidor a antecipação de pagamento das parcelas, total ou parcialmente.
 Não existe a obrigatoriedade de contratação de seguros na assinatura de contratos de crédito.

Direitos do consumidor
Relaciona os principais direitos do consumidor
ÚLTIMA ATUALIZAÇÃO: 09/05/2013 21:59

O consumidor tem alguns direitos, a saber

 O contrato deve conter informações em língua portuguesa e de fácil compreensão.


 Proteção contra toda publicidade enganosa e práticas comerciais que induzam o consumidor em erro,
informando de modo contrário à realidade.
 Proteção contra toda publicidade abusiva que explora o preconceito, a discriminação e superstição,
influenciando os valores morais e sociais da pessoa e da família.
 É proibida a imposição da venda de outro produto ou serviço para que o crédito seja concedido
(venda casada).
 Os danos morais e patrimoniais ocorridos em razão da contratação e/ou concessão de crédito, devem
ser prevenidos e reparados pelos fornecedores
 Pelo princípio da transparência, é nula a cláusula que não tenha sido conhecida ou que não seja
compreendida pelo consumidor.
 O consumidor inadimplente não pode ser exposto ao ridículo na cobrança de dívidas.
 Qualquer inexatidão ou irregularidade encontrada nos Serviços de Proteção ao Crédito (SPC, SERASA,
CCF) deve ser corrigida em 05 (cinco) dias úteis.

Relacionamento com os SACs


Relaciona as obrigaçoes dos SACs no relacionamento com o consumidor
ÚLTIMA ATUALIZAÇÃO: 09/05/2013 21:59

As informações devem ser prestadas imediatamente:

 As reclamações devem ser resolvidas em, no máximo, 5 dias úteis, a contar de seu registro.
 Os pedidos de cancelamento devem ser recebidose processados imediatamente.
 O consumidor poderá escolher se quer receber o comprovante deste pedido por correspondência ou
meio eletrônico. Ainda que haja prazo para que o cancelamento se efetive, ele será considerado a partir
da data de solicitação do consumidor, independente dele estar em dia com seus pagamentos.
 Quando o consumidor questionar sobre serviço não solicitado ou cobrança indevida, a cobrança será
suspensa imediatamente, exceto se o fornecedor comprovar que o valor é devido.
 O fornecedor deve informar ao consumidor sobre a solução de sua demanda, no prazo de até cinco
dias, com uma resposta clara, objetiva e contendo todos os pontos ora solicitados ou questionados. O
consumidor pode solicitar qualquer comprovação pertinente a esse retorno.

Durante a ligação:

 A opção para falar com um atendente deve estar já no início do atendimento e também em todas as
escolhas que o consumidor
 selecionar.
 O tempo máximo para o contato direto com o atendente, quando essa opção for selecionada pelo
consumidor, será de 60 segundos.
 Os dados do consumidor não podem ser solicitados como condição para falar com o atendente.
 Os atendentes devem realizar o atendimento adequadamente e com uma linguagem clara.
 É proibida a transferência de ligação para outro setor, quando o consumidor ligar para reclamar ou
cancelar o serviço.
 Em outros casos, o atendente pode transferir a ligação, mas essa transferência deve ocorrer em, no
máximo, 60 (sessenta) segundos.
 Um número de registro (protocolo), pelo qual o consumidor poderá acompanhar suas solicitações, deve
ser fornecido no início do atendimento.
 Após o registro, não poderá mais ser solicitado ao consumidor que repita a sua demanda.
 A empresa não pode encerrar a ligação antes de concluir o atendimento.
 Durante o tempo de espera para o atendimento não podem ser veiculadas mensagens publicitárias,
exceto se o consumidor autorizar.
 O cancelamento do serviço deve ser umas das opções do primeiro menu eletrônico e deve ser efetuado
e confirmado por email, carta ou telefone.

Saiba que:

 Os dados pessoais do consumidor devem ser mantidos em sigilo e utilizados exclusivamente para o
atendimento.
 A empresa deve fornecer, no início do atendimento, o número de protocolo, com data, horário e
assunto. Se o consumidor desejar, poderá solicitar que o mesmo seja enviado por correspondência ou
por meio eletrônico. O envio deve ser efetuado em, no máximo, 72 horas. Esse registro ficará disponível
por no mínimo dois anos após a solução do que foi solicitado.
 O atendimento será sempre gravado e a empresa deverá guardar essa gravação por, no mínimo, 90
dias.
 O mais importante é que o consumidor pode solicitar que lhe seja enviada, pela empresa, a gravação de
sua conversa com o SAC, o que poderá servir como prova caso pretenda adotar alguma providência em
relação à mesma. A entrega da gravação deverá ocorrer por meio eletrônico, por correspondência ou
pessoalmente, a critério do solicitante, no prazo de 10 dias.
Orientaçoes ao consumidor
Descreve os cuidados que deve ter o consumidor consciente
ÚLTIMA ATUALIZAÇÃO: 09/05/2013 21:59

A Fundação Procon elabora um conjunto de cadernos do consumidor consciente, com roteiro de


orientações para que o consumidor tome cuidados quando decidir-se por compras ou operações de
crédito.

Um resumo desses cadernos, no que se refere a cartões de crédito, empréstimos bancários,


compra de terrenos ou carros, e atração pelos "juros zero" pode ser lida a seguir:

1. Cartão de crédito: o consumidor deve conter-se quando decidir ter e utilizar cartões de crédito. O
gasto mensal não deve ultrapassar o valor que pode ser pago de uma só vez, em lugar de postergar
pagamentos através do crédito rotativo oferecido por quase todos os cartões.
2. Caso “entre no rotativo”, o portador de cartão de crédito deve esforçar-se por resgatá-lo o quanto
antes. Ou então recorrer ao banco, tomar um crédito pessoal e liquidar o rotativo, porque o juro do
crédito pessoal é frequentemente menor do que o juro do cartão de crédito.
3. Empréstimos bancários: sempre que possível o correntista deve recusar o conhecido “crédito pré-
aprovado”, que lhe permite obter um empréstimo bancário. Embora o empréstimo tenha custos
menores do que cartões de crédito, ainda assim são muito altos, e deve ser reduzido ou recusado.
4. O consumidor deve analisar se o empréstimo representa uma vantagem comercial efetiva para ele.
Caso contrário, recorra ao Procon ou informe-se junto ao Banco Central.
5. Na compra de lotes de terreno em lançamentos imobiliários, o consumidor deve conferir a situação
legal do loteamento e as consequências de uma suspensão ou atraso nos pagamentos. Na cidade
de São Paulo este serviço é feito pela Secretaria Municipal da Habitação, por meio das
subprefeituras. Na cidade de São Paulo o consumidor deverá primeiramente procurar a
subprefeitura para verificar sobre a possibilidade de regularização do loteamento.
6. O consumidor deve estar atento às consequências da falta de pagamento de prestações a que está
obrigado por contrato.
7. Na compra de carros usados (anunciados hoje em dia como “seminovos”), o consumidor deve
cercar-se de cuidados relacionados à qualificação da empresa vendedora do carro e ao estado real
do veículo, lembrando-se que que, em compras de particular, não há como recorrer ao Procon.
Documentos autênticos, identificação correta do chassis e placas de identificação do veículo,
situação de multas ou bloqueios pelo número do RENAVAM através do site do DETRAN.
8. Compras com juros igual a 0%: na economia brasileira o juro igual a zero é um sinal de que a
compra à vista pode ser feita com desconto, que será maior ou menor quando comparado à
quantidade de prestações. “Juro zero em duas vezes” resulta num desconto muito menor do que
“juro em 15 vezes sem entrada”, quando o consumidor pode pedir maiores descontos sobre o
preço “de tabela”.

Outros lembretes do CDC


Enfatiza situações que o agente deve sempre relembrar
ÚLTIMA ATUALIZAÇÃO: 09/05/2013 21:59

É necessário sempre repisar o Código dos Direitos do Consumidor:

 É crime fazer afirmação falsa ou enganosa, ou omitir informações sobre a natureza, característica,
quantidade, segurança, desempenho, durabilidade, preço ou garantia de produtos e serviços;
 É crime utilizar, na cobrança de dívidas, de ameaça, coação, constrangimento físico ou moral,
afirmações falsas, incorretas ou enganosas, ou de qualquer outro procedimento que exponha o
consumidor, injustificadamente, ao ridículo ou interfira com seu trabalho, descanso ou lazer.

O agente deve sempre informar ao cliente, na concessão de financiamento de CDC:

 Qual a soma a pagar, com e sem financiamento.


 Quais os acréscimos legais previstos;
 Número e períodos das prestações;
 Total de juros pelo atraso no pagamento
 CET – custo efetivo total – da operação.
 No caso do inadimplente, multas não podem superar 2% do valor da prestação;
 Cliente tem direito a liquidar antecipadamente a dívida total ou parcial, co m redução proporcional dos
juros e demais acréscimos;
 Cliente deve receber cópia impressa do contrato;
 Contrato tem que conter as remunerações, taxas, tarifas, comissões, multas e quaisquer outras
cobranças;
 Toda publicidade veiculada deve ser identificável e precisa ser cumprida;
 Cliente com idade ou condição física preferencial deve ser atendido com prioridade.

As principais reclamações quando a produtos financeiros são:

 Problema na quitação antecipada das dívidas;


 Cobrança de tarifas e taxas indevidas, que foram aceitas na assinatura do contrato por falta de
informações;
 Envio de cartões de crédito sem a devida solicitação do cliente;
 Juros e valor de dívida muito elevados

O cadastro de clientes do SFN


Descreve como funciona esse cadastro
ÚLTIMA ATUALIZAÇÃO: 09/05/2013 21:59

O Cadastro de Clientes do Sistema Financeiro Nacional é um sistema informatizado, centralizado


no Banco Central do Brasil, que permitirá indicar onde os clientes de instituições financeiras mantêm
bens, direitos e valores, diretamente ou por seus representantes legais e procuradores.
A Lei determinou ao Banco Central a manutenção de um "cadastro geral de correntistas e clientes
de instituições financeiras, bem como de seus procuradores". O legislador considerou que há
dificuldades em identificar contas de depósitos e ativos mantidos no sistema financeiro por pessoas
físicas e jurídicas, o que tem comprometido investigações e ações destinadas a combater a
criminalidade.

O Cadastro não conterá dados de valor, de movimentação financeira ou de saldos de


contas/aplicações, mas apenas os seguintes dados de relacionamento dos clientes com as instituições
do Sistema Financeiro Nacional - SFN:

 A identificação do cliente, seu representante legal e procurador;


 A instituição financeira onde o cliente mantém seus ativos e/ou investimentos;
 As datas de início e fim de relacionamento, se houver.

O Cadastro permitirá, ainda, que sejam requisitados às instituições financeiras, por ofício
eletrônico, os dados de agência, número e tipos de contas mantidas pelo cliente.
Questionário
1 - Sistema Financeiro Nacional

Cursos on line não informam gabaritos aos seus alunos. Anote as respostas
em que tem dúvida, e confira no texto do assunto.
1 - Na atual estrutura do sistema financeiro nacional, qual o órgao que tem o
exercício exclusivo da competência da uniao para emitir moeda?

Superintendência da Moeda e do Crédito

Casa de Moeda do Brasil

Ministério do Planejamento

Banco Central

2 - A Ouvidoria do Banco Central:

Funciona como tribunal para as açoes de clientes contra os bancos

avalia o grau de satisfaçao do cidadao.

Abre processo contra bancos que cobram taxas abusivas de juros

Avalia o grau de satisfaçao dos executivos bancários

3 - Entre as atribuiçoes legais do Banco Central está:

cumprir e fazer cumprir as disposiçoes e as normas expedidas pela Comissao de


Valores Mobiliários

Controlar e fiscalizar o crédito

promover o desenvolvimento integrado das atividades agrícolas, industriais e de


serviços;

promover a integraçao do Mercado de Capitais e dos órgaos reguladores envolvidos;


4 - No alto da hierarquia do SFN - Sistema Financeiro Nacional - estao:

O Banco Central, o Banco do Brasil e o BNDES

O Banco Central e a Secretaria do Tesouro Naciona

l Os órgãos normativos, entre eles o Conselho Monetário Naciona

l O Conselho Monetário Nacional e a Receita Federal do Brasil

5 - O SFN - Sistema Financeiro Nacional - é composto de duas estruturas


diferentes:

Uma estrutura normativa (de governo) e uma estrutura operativa (de mercado)

Uma estrutura oficial e uma estrutura bancária

Uma estrutura de comando e uma estrutura subordinada

Uma estrutura de moeda e outra estrutura de bancos

6 - O COPOM (Comitê de Política Monetária do Banco Central) é responsável


pelo estabelecimento da:

taxa de juros básica do mercado - a taxa SELIC;

taxa de câmbio de equilíbrio da economia

taxa de juros do DI - Depósito Interfinanceiro

taxa de juros do IGP-M.

7 - Existe no Banco Central um Sistema de Reclamaçoes para

Atender a reclamaçoes e pedidos de informaçoes a ele apresentados por usuários de


produtos e serviços das instituiçoes financeiras

Acolher denúncias de clientes contra agentes de correspondentes


Atender às reclamaçoes dos bancos em relaçao a problemas com inadimplência dos
clientes

Acolher denúncias de correspondentes contra clientes

8 - O Relatório de Inflação, emitido e analisado pelo COPOM, é redigido:

Sempre que for solicitado pelo Ministro da Fazenda

Junto com o relatório Anual, uma vez por ano;

Em março, junho, setembro e dezembro;

Mensalmente;

9 - O Conselho Monetário Nacional é presidido pelo

Presidente do Sistema Financeiro Nacional

Diretor presidente da CVM

Ministro da Fazenda

Presidente do Banco Central do Brasil

10 - Entre as funções básicas do Sistema Financeiro Nacional podemos citar

Seguro e capitalização, realizada por bancos comerciais e sociedades corretoras

Arrendamento mercantil, realizado por bancos de investimento, financeiras e bolsas


Crédito de curto prazo, realizado por bancos de investimento, companhias
hipotecárias e agentes autônomos

O crédito habitacional, realizado pela Caixa Econômica Federal, bancos múltiplos e


sociedades de crédito imobiliário
11 - Para consultas ao SCR - Sistema de Informações de Crédito - do Banco
Central, a pessoa física deve apresentar

RG e título de eleitor

CPF e comprovante de conta bancária

identidade e comprovante de endereço

cédula de identidade e CPF

12 - Sao atribuiçoes do CMN - Conselho Monetário Nacional - como órgao


deliberativo de cúpula do Sistema Financeiro Nacional:

legislar sobre as políticas monetária, de crédito e da dívida pública, baixando decretos


executivos e propondo emendas à Constituiçao

regular o valor externo da moeda; e fixar a taxa de câmbio

regulamentar, fixando limites, prazos e outras condiçoes, as operaçoes de redesconto


e de empréstimo, efetuadas com quaisquer instituiçoes financeiras públicas e privadas de
natureza bancária

zelar pela solvência e liquidez das instituiçoes financeiras e produzir e emitir a moeda
nacional;

13 - Administrar as reservas internacionais (moedas e ouro) é atribuição do

Banco Central do Brasil

Banco do Brasil

Conselho Monetário Nacional

Ministério da Fazenda

14 - A instituiçao financeira é a empresa:

cuja atividade principal é tomar recursos financeiros no mercado de capitais


cuja atividade principal é a cobrança de impostos por conta e ordem do Tesouro
Nacional

cuja atividade principal ou acessória é a captaçao, intermediaçao ou aplicaçao de


recursos financeiros, próprios ou de terceiros, em moeda nacional ou estrangeira

cuja atividade acessória é a aquisiçao de faturamento das empresas, como forma de


financiar a atividade produtiva

15 - Os agentes de correspondentes devem seguir, entre outros, estes


princípios:

recomendar sempre negócios especulativos a novos clientes, mesmo sem ter definido
seu perfil de aversao ao risco

cumprir as metas de vendas da instituiçao, mesmo que isso signifique conflito de


interesses com as expectativas de seus clientes

recusar a intermediaçao de negócios que possam ser considerados ilegais ou ilícitos


realizar a intermediaçao de negócios, mesmo sem ter conhecimento atualizado dos
temas e normas relacionados a eles

16 - O Banco Central do Brasil

regulamenta a atividade das autoridades monetárias do Brasil

regulamenta e fiscaliza as políticas financeira, monetária, fiscal e cambial do Brasil

tem autonomia operacional para estabelecer a política financeira do Brasil

Tem como missão institucional a estabilidade do poder de compra da moeda e a


solidez do sistema financeiro como um todo.
17 - O que melhor define o que é um banco comercial?

Instituiçao financeira que nao está autorizada a realizar operaçoes especiais de crédito
rural, de câmbio e de comércio exterior;

Instituiçao financeira que acolhe depósitos a vista em conta bancária de movimento e


efetua empréstimos a curto prazo, principalmente para capital de giro empresarial

Instituiçao financeira que administra uma rede de agências bancárias, e opera no


mercado de atacado junto ao público

Instituiçao financeira que administra uma rede de agências bancárias, mas nao está
autorizada a prestar serviços auxiliares como transferência de fundos entre praças e
outros serviços.

18 - Cabe ao correspondente, entre outras atividades:

emissao e aceite dos títulos de crédito necessários à cobertura das operaçoes de


crédito;

recepçao e encaminhamento de propostas referentes a operaçoes de crédito e de


concessao da instituiçao contratante;

abertura do processo judicial relacionado aos devedores em atraso nas operaçoes de


crédito de sua responsabilidade

confecçao e assinatura dos contratos referentes a operaçoes de crédito de concessao


da instituiçao contratante;

19 - O local de trabalho do agente do correspondente:

Nao é fornecido pelo correspondente, sendo de livre escolha do agente do


correspondente

É fornecido pelo correspondente, sendo vedada a prestaçao de serviços no recinto de


dependências da instituiçao financeira contratante;

É obrigatoriamente nas dependências da instituiçao financeira contratante


É fornecido pelo correspondente, sendo permitida a prestaçao de serviços no recinto
de dependências da instituiçao financeira contratante;

20 - A empresa de Correspondente pode:

realizar operações de leasing em consórcios de clientes

abrir conta de poupança de clientes

fornecer cartões de crédito a clientes e usuários

encaminhar propostas de abertura de contas de poupança

21 - As financeiras:

Financiam o consumo e as vendas a varejo;

Financiam o consumo e o capital fixo das empresas

Financiam as vendas e operações habitacionais

Financiam o leasing e o consórcio de clientes

22 - Quando o correspondente é instituiçao financeira ou autorizada a prestar


serviços financeiros:

É vedado realizar operaçoes de compra e venda de moeda estrangeira, podendo


apenas comprar e vender moeda nacional.

Pode comprar e vender moeda estrangeira em espécie, cheque de viagem ou carga de


cartao pré-pago em moda estrangeira

Pode encaminhar comprador e vendedor de moeda estrangeira a uma instituiçao


financeira, sendo comissionado para isso

Nao pode comprar e vender moeda estrangeira em espécie, cheque de viagem ou


carga de cartao pré-pago em moda estrangeira
23 - A Caixa Econômica Federal:

É uma empresa pública sob controle integral do setor público;

É uma sociedade de economia mista;

É uma subsidiária do Banco Central do Brasil;

Tem todos os Estados do Brasil como acionistas.

24 - Os bancos múltiplos:

Precisam ter carteiras de banco comercial e banco de investimento

Precisam ter carteira de banco de investimento e financeira;

Precisam ter carteira de banco comercial, de câmbio e de desenvolvimento

Precisam ter carteira de banco comercial e financeira;

25 - O agente da empresa correspondente bancário tem suas atividades


reguladas:

pelo CMN - Conselho Monetário nacional

pelo Banco Central do Brasil

pelo Ministério da Fazenda

pelo Banco do Brasil

26 - O Banco Central mantém um SCR Sistema de Informaçoes de Crédito.

Ali sao armazenadas as operaçoes com clientes com responsabilidade total igual ou
superior a R$ 5 mil, a vencer e vencidas;

Ali sao armazenadas as operaçoes com clientes com responsabilidade total igual ou
superior a R$ 100 mil, a vencer e vencidas;
Ali sao armazenadas as operaçoes com clientes com responsabilidade total igual ou
superior a R$ 10 mil, a vencer e vencidas;

Ali sao armazenadas as operaçoes com clientes com responsabilidade total igual ou
superior a R$ 1 mil, a vencer e vencidas;

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