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Programa
Detalhamento do Programa
ÚLTIMA ATUALIZAÇÃO: 15/09/2012 11:16
Atribuições
Reclamações
SAC e Ouvidoria
O Correspondente no País
2 - Mercado financeiro
Conceito de risco
Risco de crédito
Risco de mercado
Risco operacional
Risco de reputação
Capital
Juros
Taxas
Descontos
Prestações
Custo de Empréstimo
Cálculos de prestações
Risco legal sobre o crédito
Finanças pessoais
Orçamento
Controle de gastos
3 - Produtos e serviços
Conceito de produtos de financiamento
Consignado
1. Definição
2. Papel do Banco Central
3. Aposentados e pensionistas
Crédito imobiliário
4 - Crime de lavagem de dinheiro
Combate ao crime de lavagem de dinheiro
Definição
Fases do processo
Combate ao crime
Fraudes, detecção e prevenção
Legislação brasileira
Compliance
Controles internos
Fraudes, detecção e prevenção
Sigilo bancário
Definição
Quebra de sigilo
Penalidades
princípios
endividamento
uso consciente do crédito
https://www.certificacaoaneps.com.br/Public/ConteudoProva.aspx
Este programa de ensino contém o programa completo de estudo para o exame de certificação de
correspondente no país, conforme consta do Edital do Programa.
Conforme informado quando da inscrição, você tem 40 dias corridos para aprender com este
Curso.
Use uma hora por dia. Fica fácil para você assimilar todo o conteúdo.
Legislação e Bibliografia
Ementa da legislação básica da área, mais a bibliografia básica consultada
ÚLTIMA ATUALIZAÇÃO: 24/04/2013 13:23
Legislação:
Bibliografia
1. EnFin - Enciclopédia de Finanças, edição on line, em www.enfin.com.br, autoria de Luiz Fernando
Rudge
2. EnCred - Enciclopédia de Crédito, edição on line, em fase de produção, autoria de Wanderley dos
Santos Martins
3. Mercado de Capitais, edição Campus Elsevier, 7a. edição, em co-autoria com Francisco Cavalcante e
Jorge Misumi
ANEPS
O que é a ANEPS
ÚLTIMA ATUALIZAÇÃO: 23/10/2012 17:32
Desde então, a entidade tem obtido o reconhecimento de uma parcela expressiva do mercado,
através de sua participação em alguns dos principais eventos ligados ao setor do crédito e ao
estabelecimento progressivo de canais de diálogo com entidades representativas de diversos segmentos
da economia.
Principais objetivos
Veja a seguir o documentário que foi produzido pela ANEPS com a colaboração de associadas e
instituições financeiras com o objetivo de expressar a importância dos serviços prestados pelos
Correspondentes no País, sua abrangência territorial e sobretudo, sua importância social
http://www.youtube.com/watch?feature=player_embedded&v=Vr5H0z5bVD8
As instituições Financeiras
Estrutura institucional do SFN
Descreve os sistemas normativo e operativo do SFN
ÚLTIMA ATUALIZAÇÃO: 26/04/2013 16:57
O subsistema normativo regula e controla o subsistema operativo. Regulação e controle são exercidos
através de normas legais, expedidas pela autoridade monetária, ou pela oferta seletiva de crédito
levada a efeito pelos agentes financeiros do governo;
O subsistema operativo é constituído pelas instituições financeiras públicas ou privadas, que atuam no
mercado financeiro.
As instituições Financeiras
A instituição financeira é a empresa intermediária entre aqueles que têm recursos financeiros
disponíveis (doadores finais de recursos) e aqueles que necessitam de recursos financeiros(tomadores
finais de recursos).
Para exercer suas funções como intermediária, a instituição financeira realiza atividades
financeiras específicas para viabilizar a transferência de recursos dos ofertadores finais para os
tomadores finais.
As instituições financeiras, para efeito legal, são pessoas jurídicas, públicas ou privadas, que
tenham como atividade principal ou acessória, a coleta, intermediação ou aplicação de recursos
financeiros, próprios ou de terceiros, em moeda nacional ou estrangeira, e a custódia de valores de
propriedade de terceiros.
Para os efeitos da lei, equiparam-se às instituições financeiras as pessoas físicas que exerçam
qualquer das atividades referidas de forma permanente ou eventual.
Organização do SFN
Mostra como se organiza o SFN do Brasil
ÚLTIMA ATUALIZAÇÃO: 26/04/2013 12:55
Fundos de investimento
Clubes de investimento
Carteiras de investidor estrangeiro
Administrador de ativos financeiros
As instituições Financeiras
Emitir dinheiro;
Executar os serviços de circulação do dinheiro;
Executar os recolhimentos compulsórios, encaixes obrigatórios e depósitos voluntários das instituições
financeiras;
Realizar operações de redesconto e empréstimos a instituições financeiras;
Controlar e fiscalizar o crédito;
Controlar e fiscalizar o capital estrangeiro;
Ser depositário de reservas oficiais de ouro e moedas estrangeiras no país;
Fiscalizar as instituições financeiras e aplicar as penalidades previstas;
Todos os atos relativos à instalação, funcionamento, fusões etc, de instituições financeiras;
Administrar a dívida interna.
Desde agosto de 2004, o cargo de Presidente do Banco Central do Brasil foi transformado em
cargo de Ministro de Estado.
Funcionam junto ao BACEN Conselhos e Comitês com funções específicas, dentre os quais se
destacam:
O Banco do Brasil, pessoa jurídica de direito privado, sociedade anônima aberta de economia
mista, tem como acionista controlador a União e como principal acionista minoritário a Caixa de
Previdência dos Funcionários do Banco do Brasil (Previ).
O Banco tem por objeto a prática de todas as operações bancárias ativas, passivas e acessórias, a
prestação de serviços bancários, de intermediação e suprimento financeiro sob suas múltiplas formas e
o exercício de quaisquer atividades facultadas às instituições integrantes do Sistema Financeiro
Nacional.
Compete à CVM:
É o órgão responsável pelo controle e fiscalização dos mercados de seguro, previdência privada
aberta, capitalização e resseguro. Autarquia vinculada ao Ministério da Fazenda, faz parte do Sistema
Nacional de Seguros Privados.
Tem a missão de atuar na regulação, supervisão, fiscalização e incentivo das atividades de seguros,
previdência complementar aberta e capitalização, de forma ágil, eficiente, ética e transparente,
protegendo os direitos dos consumidores e os interesses da sociedade em geral.
Outras entidades
Além dessas, funcionam ainda como instituições públicas ou de economia mista empenhadas em
atividades dos mercados financeiros as seguintes instituições:
Banco da Amazônia
As instituições Financeiras
1. Bancos comerciais. Os bancos comerciais são classificados como instituições monetárias, por
terem o poder de criar moeda escritural, resultante do acúmulo de depósitos. São instituições
financeiras que recebem depósitos à vista em contas de movimento e efetuam empréstimos a
curto prazo, principalmente para capital de giro das empresas.
2. Bancos Múltiplos. São bancos que podem operar simultaneamente, com autorização do Banco
Central, carteiras de banco comercial, de investimento, de crédito imobiliário, de crédito,
financiamento e investimento, de arrendamento mercantil (leasing) e de desenvolvimento,
constituindo-se em uma só instituição financeira de carteiras múltiplas, com personalidade jurídica
própria, e que pode selecionar com o que deseja operar, dentre as modalidades referidas. Uma das
carteiras será sempre de banco comercial ou de banco de investimento.
3. Bancos de Investimento. Os bancos de investimentos são entidades especializadas na montagem e
colocação no mercado de operações de participação ou financiamento a médio e longo prazos, para
suprimento de capital fixo ou de giro, mediante a aplicação de recursos próprios e/ou captação,
intermediação e aplicação de poupanças de terceiros. Além do capital próprio, os bancos de
investimentos contam com uma ampla pauta de alternativas para captar recursos. Podem fazê-lo
oferecendo aos investidores os recibos e os certificados de depósitos a prazo. Também operam
como agentes financeiros do BNDES.
4. Companhias de Crédito, Financiamento e Investimento (Financeiras): Instituição financeira
privada, constituída sob a forma de companhia, realiza o financiamento ao consumo através do
CDC - Crédito Direto ao Consumidor, e financiamento de vendas. ode captar recursos de público
mediante aceite e colocação de letras de câmbio. Desde maio de 2007 pode ainda captar recursos
mediante a emissão de RDB - Recibo de Depósito Bancário. As SCFI devem dirigir os recursos
provenientes de suas captações para as seguintes operações:
a) no mínimo 60% para o financiamento de bens e serviços a pessoas físicas ou jurídicas
b)no máximo 40% para o financiamento de capital de giro a pessoas jurídicas, com prazo
mínimo de 3 meses, admitidas as operações sob a forma de crédito rotativo.
5. Sociedades de Crédito Imobiliário: Instituição financeira constituída sob a forma de companhia,
realiza financiamentos habitacionais e imobiliários. Pode operar com recursos próprios ou captar
recursos de terceiros em cadernetas de poupança, letras hipotecárias, letras de crédito imobiliário,
repasses e financiamentos contraídos no país, inclusive os provenientes de fundos nacionais,
empréstimos e financiamentos contraídos no exterior
6. Empresa de Leasing: Empresa que tem como objeto social principal a prática de operações de
arrendamento mercantil, com o próprio vendedor do bem ou com pessoas jurídicas a ele coligadas
ou interdependentes.
7. Companhia hipotecária: Companhia que tem por objeto social: conceder financiamentos
destinados à produção, reforma ou comercialização de imóveis residenciais ou comerciais e lotes
urbanos;
8. Companhia Administradora de consórcios: Empresa que administra fundos providos por futuros
adquirentes de bens móveis ou imóveis, mediante sistema de liberação parcial de recursos. Tem
sua atividade fiscalizada pelo Banco Central;
9. Bolsas de Valores e de Mercadorias. São instituições administradoras de mercados, que funcionam
como local físico ou virtual para a realização de negócios com títulos e valores mobiliários,
mercadorias e cereais, em mercados livres e abertos, com operações à vista, a termo e a futuro.
Desta forma, investidores têm acesso a sistemas de negociação adequados, transparentes e
líquidos, para realizarem suas transações com todos esses tipos de ativos.
O Brasil dispõe ainda de diferentes instituições e agentes que realizam tarefas diferenciadas no
mercado financeiro, entre as quais destacam-se as seguintes instituições:
1. Bancos e Companhias de Desenvolvimento: instituição pública não federal, constituída sob a forma
de companhia, com sede na Capital do Estado da Federação que detiver seu controle acionário;
2. Companhias de Seguros: Empresa financeira que administra riscos, com obrigação de pagar
indenizações se ocorrerem perdas e danos nos bens segurados. Opera em dois ramos básicos:
ramos elementares (incêndio, transporte, acidentes pessoais e eventos que possam afetar pessoas
e bens, responsabilidades, obrigações, garantias e direitos); e ramo vida (benefícios ou rendas).
3. Sociedade de propósito exclusivo: Sociedade auxiliar, mero instrumento de sua controladora,
constituída para prestar um serviço específico, cumprir a etapa de um projeto, ou desenvolver um
projeto para a controladora. Cumprido seu propósito, seu destino é a liquidação; empresa formada
com o objetivo único de transformar os recebíveis em títulos securitizados;
4. Empresa de factoring: Empresa comercial, opera na aquisição incondicional de faturamento de
empresas industriais ou comerciais.
5. Entidades de Previdência Complementar: as entidades fechadas são sociedades limitadas ou
fundações, sem fins lucrativos, com objeto social de instituir planos privados de concessão de
pecúlios ou de rendas, de benefícios complementares ou assemelhados aos da previdência social,
mediante contribuição de seus participantes, dos respectivos empregadores ou de ambos.
6. Sociedade de Crédito ao Microempreendedor: Empresa constituída sob a forma de companhia
fechada, ou sob a forma de sociedade limitada. Destina-se a conceder financiamentos e prestar
garantias a pessoas físicas, com vistas a viabilizar empreendimentos de natureza profissional,
comercial ou industrial, de pequeno porte, e a pessoas jurídicas classificadas como microempresas
na forma da legislação e regulamentação em vigor.
7. Auditor independente: Perito-contador que presta serviços de auditoria independente a
empresas. Para exercer atividade no âmbito do mercado de valores mobiliários, está sujeito ao
registro na CVM - Comissão de Valores Mobiliários. Pode ser pessoa física ou jurídica, sociedade
profissional, constituída sob a forma de sociedade limitada.
Reclamações
Define procedimentos para reclamações
ÚLTIMA ATUALIZAÇÃO: 26/04/2013 12:56
Cópia eletrônica da resposta e dos respectivos anexos, além de relato das providências adotadas e
dos esclarecimentos cabíveis, devem ser encaminhados ao Banco Central do Brasil, por meio do sistema
RDR, no prazo mencionado acima.
(Circular 3.289)
Ouvidoria
Descreve os procedimentos da ouvidoria do Banco Central
ÚLTIMA ATUALIZAÇÃO: 26/04/2013 12:55
Ouvidoria da ANEPS
Descreve a Ouvidoria da ANEPS
ÚLTIMA ATUALIZAÇÃO: 26/04/2013 12:55
Contato: ouvidoria@aneps.org.br
O COPOM
Descreve as atividades do COPOM
ÚLTIMA ATUALIZAÇÃO: 29/05/2013 00:36
O COPOM foi instituído com o objetivo de estabelecer diretrizes da política monetária e definir a taxa de
juros.
A criação do Comitê tem objetivos semelhantes aos do Federal Open Market Committee (FOMC),
do FED - Federal Reserve System, do Central Bank Council do banco central da Alemanha e do Monetary
Policy Committee (MPC) do banco central da Inglaterra.
Os objetivos do COPOM são "estabelecer diretrizes de política monetária, definir a meta da taxa
SELIC e seu eventual viés, e analisar o Relatório de Inflação".
A taxa de juros fixada na reunião do COPOM é a meta para a taxa SELIC para o período entre
reuniões ordinárias do Comitê.
O COPOM é composto por oito diretores do Banco Central, com direito a voto, e é presidido pelo
Presidente do Banco Central, que tem o voto de qualidade.
No último dia dos meses de março, junho, setembro e dezembro, o COPOM publica o Relatório de
Inflação, que explicita as condições da economia que orientaram as decisões do COPOM.
O Sistema de Informações de
Crédito
Definiçao do SCR
Descriçao geral do SCR - Sistema de Informaçoes de crédito
ÚLTIMA ATUALIZAÇÃO: 25/05/2013 17:48
Paulatinamente, esse valor foi sendo diminuído, inicialmente para o patamar de R$ 20.000,00
(vinte mil reais), depois para R$ 5.000,00 (cinco mil reais), e atualmente, são armazenadas no banco de
dados do SCR as operações dos clientes com responsabilidade total igual ou superior a R$ 1.000,00 (mil
reais) a vencer e vencidas, e os valores referentes às fianças e aos avais prestados pelas instituições
financeiras a seus clientes, além de créditos a liberar contabilizados nos balancetes mensais.
A base legal para o sistema coletar e compartilhar informações entre as instituições participantes
do Sistema Financeiro Nacional e o respeito à privacidade do cliente quanto ao sigilo e à divulgação de
informações obedecem às condições previstas na Lei Complementar 105/01 e na Resolução 2.724/00.
Entidades participantes
Bancos Múltiplos;
Bancos Comerciais;
Caixa Econômica Federal;
Bancos de Investimento;
Bancos de Desenvolvimento;
Sociedades de Crédito Imobiliário;
Sociedades de Crédito, Financiamento e Investimento;
Companhias Hipotecárias;
Agências de Fomento ou de Desenvolvimento;
Associações de Poupança e Empréstimo;
Sociedades de Arrendamento Mercantil;
Cooperativas de Crédito
O SCR armazena dados sobre as operações contratadas por todas as instituições, de forma que o
Banco Central pode adotar medidas preventivas com o objetivo de proteger os recursos que os cidadãos
confiam às instituições integrantes do sistema.
O outro objetivo do SCR é auxiliar as instituições financeiras na gestão de suas carteiras de crédito,
preenchendo uma lacuna na obtenção de informações sobre as características e avaliação da
capacidade de pagamento dos devedores, com impactos positivos na diminuição dos índices de
inadimplência.
O sistema fomenta a competição entre os agentes pela possibilidade de oferta de taxas de juros
menores nas operações que oferecem menor risco.
O acesso ao SCR pode ser feito pelas instituições financeiras participantes do sistema, pelos
tomadores de empréstimos e financiamentos e pelas áreas especializadas do Banco Central.
Para as instituições financeiras, é necessária a autorização expressa dos clientes. A inobservância
desse requisito sujeitará os implicados às penalidades previstas na lei.
As pessoas físicas e jurídicas podem se cadastrar no Banco Central para acessarem, gratuitamente,
por meio da internet, seus dados porventura cadastrados no SCR.
Se conveniente, podem obter relatórios com informações detalhadas a seu respeito, diretamente
nas Centrais de Atendimento ao Público, mantidas pelo Banco Central em dez capitais do país, mediante
apresentação dos documentos exigidos.
O correspondente e seus
agentes
Atributos do bom agente
Descreve os principais atributos profissionais dos agentes dos correspondentes e o que um
cliente leva em consideraçao ao avaliar uma oferta de negócio
ÚLTIMA ATUALIZAÇÃO: 26/04/2013 17:01
Todos os itens a seguir formam um conjunto de atributos que bons agentes apresentam.
As principais qualidades que um agente deve desenvolver para dar qualidade ao seu sistema de
atendimento ao cliente são:
Saber o que está fazendo Conhecer produtos e serviços é fundamental para transmitir
informações corretas, precisas e concisas ao cliente
Estimular a curiosidade Será que o cliente precisa apenas daquilo que ele próprio
do cliente definiu? Será que nossa carteira de produtos não tem algo mais
adequado, algo que chame mais a atenção do cliente, algo que
ele queira além do que já está pedindo?
Estar disponível com O agente mal-humorado tem poucas chances de sucesso com
bom humor, motivação e clientes
alto astral
Praticar todas essas Com isso se evitam demoras, atrasos e duplicidade nos
qualidades também no serviços. Tratar os chefes e companheiros de trabalho como se
atendimento interno eles também fosse clientes
E o cliente?
O que uma pessoa leva em consideração para se transformar em cliente? Eis alguns pontos em
que ele pensa:
Preços, para Custos que não reflitam aumento significativo no total a pagar.
pagamento a prazo O consumidor tem noção do valor, à vista, do que é oferecido
pelos concorrentes
Condições adequadas O valor da prestação deve estar de acordo com as suas condições de
pagamento.
Para a maioria dos clientes de crédito, em função da renda da
população brasileira, o mais importante é o enquadramento da
prestação no orçamento do cliente do que efetivamente o custo do
financiamento.
Não ter qualquer tipo Todos os detalhes do negócio devem ser explicados. Seja na
de constrangimento obtenção do crédito como no decorrer do prazo, evitando
a cobrança agressiva ou inadequada
O correspondente atua por conta e sob as diretrizes da instituição financeira contratante, que
assume inteira responsabilidade pelo atendimento prestado aos clientes e usuários por meio do
contratado.
exigência de que o contratado mantenha relação formalizada mediante vínculo empregatício ou vínculo
contratual de outra espécie com as pessoas naturais integrantes da sua equipe, envolvidas no
atendimento a clientes e usuários;
vedação à utilização, pelo contratado, de instalações cuja configuração arquitetônica, logomarca e
placas indicativas sejam similares às adotadas pela instituição contratante em suas agências e postos de
atendimento;
divulgação ao público, pelo contratado, de sua condição de prestador de serviços à instituição
contratante, identificada pelo nome com que é conhecida no mercado, com descrição dos produtos e
serviços oferecidos e telefones dos serviços de atendimento e de ouvidoria da instituição contratante,
por meio de painel visível mantido nos locais onde seja prestado atendimento aos clientes e usuários, e
por outras formas caso necessário para esclarecimento do público;
realização de acertos financeiros entre a instituição contratante e o correspondente, no máximo, a cada
dois dias úteis;
utilização, pelo correspondente, exclusivamente de padrões, normas operacionais e tabelas definidas
pela instituição contratante, inclusive na proposição ou aplicação de tarifas, taxas de juros, taxas de
câmbio, cálculo de Custo Efetivo Total (CET) e quaisquer quantias auferidas ou devidas pelo cliente,
inerentes aos produtos e serviços de fornecimento da instituição contratante;
permissão de acesso do Banco Central do Brasil aos contratos firmados ao amparo desta resolução, à
documentação e informações referentes aos produtos e serviços fornecidos, bem como às
dependências do contratado e respectiva documentação relativa aos atos constitutivos, registros,
cadastros e licenças requeridos pela legislação;
possibilidade de adoção de medidas pela instituição contratante, por sua iniciativa ou por determinação
do Banco Central do Brasil;
observância do plano de controle de qualidade do atendimento, estabelecido pela instituição
contratante e das medidas administrativas nele previstas;
declaração de que o contratado tem pleno conhecimento de que a realização, por sua própria conta,
das operações consideradas privativas das instituições financeiras ou de outras operações vedadas pela
legislação vigente sujeita o infrator às penalidades previstas em lei.
O pastinha
Descreve sua existência e ressalta suas fraudes
ÚLTIMA ATUALIZAÇÃO: 25/01/2013 19:10
Os riscos
Conceito de risco
Descreve o conceito de risco em geral
ÚLTIMA ATUALIZAÇÃO: 27/04/2013 11:39
Normalmente, o risco tem relação direta com o nível de renda do investimento ou com o custo de
um financiamento: quanto maior o custo ou nível de renda exigidos, maior o potencial de risco.
Portanto, risco é algo que a maioria das pessoas – físicas e jurídicas – está disposta a pagar
para não ter.
Gestão do risco
Descreve a abordagem gerencial do risco
ÚLTIMA ATUALIZAÇÃO: 27/04/2013 11:39
É o conjunto de técnicas que visa a avaliar, de acordo com um padrão estatístico ou determinista,
as perdas causadas por variações nas condições de mercado, operacionais, de crédito etc.
A gestão do risco deve começar com uma compreensão dos fatores que o definem.
Refere-se não somente às práticas destinadas à limitação dos riscos individuais, como também aos
métodos sistemáticos e quantitativos para identificar, monitorar e controlar os riscos agregados, que
envolvem todas as áreas de atividades da instituição.
A gestão de risco exige múltipla abordagem gerencial, envolvendo diversas áreas de tomada de
decisão da empresa:
O risco de crédito
Conceitua e descreve o risco de crédito
ÚLTIMA ATUALIZAÇÃO: 27/04/2013 11:39
Entre estas situações, uma exposição a um maior risco de mercado pode redundar num aumento
do risco de crédito.
Alguns dos principais fatores de risco de crédito se transformam em risco ou sub-riscos, que
devem ser monitorados separadamente, como:
risco de inadimplência
risco de deterioração de crédito
risco de garantia real
O risco de crédito é uma parte inevitável do processo de venda a prazo para os estabelecimentos
industriais e comerciais, de financiamentos e empréstimos para as instituições financeiras.
Desse modo, o risco de crédito consiste não somente em risco de a contraparte ficar totalmente
inadimplente com suas obrigações, mas também em apenas poder pagar uma parte de seus
compromissos, após a data combinada.
Normalmente, nas instituições financeiras, para minimizar o risco de crédito, são constituídas
garantias adicionais.
Levantando o máximo de informações sobre o cliente ou financiado, definindo, com elas, a curva
de probabilidade de risco dos eventos contratados naquela situação. As empresas comerciais, industriais
ou prestadoras de serviços poderão ou não ter interesse em assumir o risco na concessão de crédito nas
vendas a prazo para seus clientes.
Transferência Parceria com uma instituição financeira que assume todo o risco, concedendo
do risco o crédito dentro dos seus padrões.
Desta forma, com custos operacionais menores (despesas operacionais de
crédito e de perda eliminadas), a empresa busca a competitividade no preço,
beneficiando-se no fluxo de caixa com as vendas vista.
O grau de informaçoes
Descreve a importância das informaçoes no risco de crédito
ÚLTIMA ATUALIZAÇÃO: 27/04/2013 11:39
Existe uma correlação entre o risco e o grau de informações obtidas pelo observador para
determinada contingência.
Quanto mais informado estiver o observador sobre determinado evento futuro, as probabilidades
que compõem a curva de contingência ou riscos possíveis do evento podem ser alteradas, para melhor
ou para pior, de acordo com a qualidade das informações.
Assim, o conhecimento básico sobre a quem está sendo concedido crédito engloba as seguintes
informações em relação aos candidatos a crédito:
Esta análise, não raramente, e é feita de forma superficial, tornando o crédito vulnerável e
arriscado, não criando a relação nível de informação x nível de risco x nível de sinistro de crédito, básica
para qualquer processo de gerenciamento de carteira de crédito no varejo.
A gestão do risco deve começar com o conhecimento da natureza das várias tendências do risco e
a diferença entre elas.
Particularmente, o risco de crédito, para as empresas que necessitam vender a prazo, sofre a
influência de inúmeras variáveis, algumas controláveis e outras externas (fora de seu controle), cuja
mitigação depende do acompanhamento e monitoramento dos acontecimentos nas diversas áreas
envolvidas – processo interno, governo, mercado, economia mundial e outras.
O risco de mercado
Descreve e particulariza este tipo de risco
ÚLTIMA ATUALIZAÇÃO: 27/04/2013 11:39
decorrentes da flutuação adversa do valor de ajuste diário de mercado financeiro durante o período
necessário para liquidação;
em função de flutuação desfavorável do valor de ativos, valores mobiliários ou qualquer outro
instrumento utilizado pelo mercado financeiro;
decorrente da má utilização de instrumentos financeiros, como hedge e swap, diversificação excessiva
ou insuficiente, etc.
risco cambial mesma situação relatada acima, agora em Exemplo: capta com dólar
relação a variações nas taxas de câmbio a R$ 2,00, financia com
dólar a R$ 1,70
O administrador de recursos busca gerenciar suas carteiras focado no objetivo de mitigar o risco.
Quando ele constata movimento de preço de ativos, esse fato representa risco e a perda deve ser
quantificada diariamente, através da marcação a mercado do investimento.
A perda decorrente deste risco caracteriza-se pela redução do valor de mercado do ativo.
O risco de mercado é maior em situações que apresentam maior variação de valor nos preços, ou
seja, quando há maior oscilação de preço em relação à sua média.
O risco de liquidez
Descreve e particulariza este tipo de risco
ÚLTIMA ATUALIZAÇÃO: 27/04/2013 11:39
Outras características apontam situações em que uma entidade não consegue cumprir com seu
objeto social porque não consegue achar outra entidade interessada em assumir o lado contrário da
operação a um preço de mercado.
Uma instituição pode perder acesso à liquidez se o sua classificação de crédito cair, ou se um
outro evento levar outras contrapartes a evitar operar com a companhia. Pequeno volume de negócios
podem aafetar a liquidez da empresa.
Uma firma também está exposta a risco de liquidez se os mercados do qual ela depende estiverem
sujeitos a possível perda de liquidez.
Quanto mais desenvolvido for um mercado tanto mais ele será líquido. Mercados poucos
desenvolvidos, ao contrário, podem ser um obstáculo à compra ou à venda de ativos financeiros,
ocasionando quase sempre alteração nos preços de cotação.
Esta situação não beneficia mercados de ativos não financeiros, como os mercados imobiliário e o
mercado de arte.
São ativos, recursos financeiros, direitos, contratos e outros instrumentos depositados para
assegurar o cumprimento das obrigações dos participantes de uma operação financeira.
Tipos de garantias
Relaciona os diferentes tipos de garantias da legislação brasileira
ÚLTIMA ATUALIZAÇÃO: 27/04/2013 11:39
real Garantia que constitui um direito real sobre os direitos patrimoniais de outrem
garantia hipotecária ou pignoratícia.
Tipos de garantias
Relaciona os diferentes tipos de garantias da legislação brasileira
ÚLTIMA ATUALIZAÇÃO: 27/04/2013 11:39
real Garantia que constitui um direito real sobre os direitos patrimoniais de outrem
garantia hipotecária ou pignoratícia.
A alienação fiduciária
Descreve como funciona esta garantia, para automóveis e imóveis
ÚLTIMA ATUALIZAÇÃO: 27/04/2013 11:39
A alienação fiduciária em garantia é:
O não-pagamento das prestações contratuais constitui esbulho possessório, o que abre ao credor
a possibilidade da retomada imediata do bem.
A atualização da legislação prescreve que o credor fiduciário faz a busca e apreensão, pede uma
liminar e, se em cinco dias o devedor não pagar, o banco poderá tomar o bem.
Para evitar este procedimento, o devedor fiduciante poderá pagar a integralidade da dívida
pendente, segundo os valores apresentados pelo credor fiduciário na inicial da ação, hipótese na qual o
bem lhe será restituído livre do ônus.
Gravame
É a situação que ocorre quando se financia um veículo, até que o mesmo seja totalmente quitado,
junto ao um banco ou uma financeira, ou então quando o veículo não está corretamente documentado.
Esta decisão permite que os bancos médios e pequenos modifiquem por completo seus esforços
de captação, oferecendo títulos e depósitos de renda fixa em valores desligados da taxa DI, podendo
chegar a 1% ao mês – ou até mais – sobre investimentos que interessam à quase totalidade dos
investidores em renda fixa no país.
Apenas para raciocinar, um investidor com esposa e dois filhos passa a ter capacidade de investir
até um milhão de reais totalmente garantidos, desde que todos os membros da família tenham CPF
diverso. Com isso, a renda fixa “referenciada DI” praticada pelos bancos de rede pode sofrer um rude
golpe, especialmente nos fundos que captam com essa forma de rendimento, porque as aplicações em
fundo não são cobertas pelo FGC.
Estes novos valores de garantia (a garantia anterior era de R$ 70 mil) modificam o perfil de
operação de grande parte dos bancos de médio e pequeno porte, bem como das financeiras, que atuam
diretamente sobre o crédito massificado, crédito direto ao consumidor e operações consignadas.
Conceitos básicos
Define os conceitos básicos da Matemática Financeira
ÚLTIMA ATUALIZAÇÃO: 17/01/2013 18:43
Payback Tempo decorrido entre o investimento inicial e o momento no qual o lucro líquido
acumulado se iguala ao valor desse investimento.
Desconto Abatimento que o devedor faz jus quando antecipa o pagamento de um título ou
quando o mesmo é resgatado antes de seu vencimento
Juro cobrado por um intermediário para antecipar o recebimento de um título
Pode ser desconto simples ou desconto composto (também chamado de racional)
Nota: Se a taxa de juros for mensal, trimestral ou anual, os períodos deverão ser respectivamente,
mensais, trimestrais ou anuais, de modo que os conceitos de taxas de juros e períodos sejam
compatíveis, coerentes ou homogêneos.
O juro
Conceitua o juro em suas diferentes definiçoes
ÚLTIMA ATUALIZAÇÃO: 17/01/2013 18:44
taxa básica de menor taxa de juros vigente em um país, funcionando como taxa de
juro referência para todos os contratos.
É também a taxa nas operações interbancárias.
taxa de juro taxa porcentual cobrada como remuneração do capital para empréstimos,
crédito ou financiamentos de dinheiro
taxa de juro Juro autorizado por lei. Está previsto no novo Código Civil, fixado
legal segundo a taxa que estiver em vigor para a mora do pagamento de
impostos devidos à Fazenda Nacional
O juro simples
Define e demonstra cálculo de juro simples
ÚLTIMA ATUALIZAÇÃO: 26/04/2013 17:10
o regime dos juros simples, a taxa de juros é aplicada sobre o principal (valor emprestado) de
forma linear, ou seja, não considera que o saldo da dívida aumenta ou diminui conforme o passar do
tempo.
Exemplo:
F = P (1 + i.n)
Onde:
Teremos:
F = 1.000 (1 + 0,02 x 6) =
= 1.000 (1 + 0,12) =
O juro composto
Define e demonstra o cálculo do juro composto
ÚLTIMA ATUALIZAÇÃO: 26/04/2013 17:11
No regime de juros compostos (também chamado de regime de juros sobre juros), os juros de
cada período são somados ao capital para o cálculo de novos juros nos períodos seguintes.
Nesse caso, o valor da dívida é sempre corrigido e a taxa de juros é calculada sobre esse novo
valor, como mostra a planilha abaixo.
Exemplo
Se fossem juros simples, o valor final seria de 1.120. No juro composto, esse valor torna-se
1,126,16
F= valor futuro
P = valor presente
i = taxa de juros em decimais
n = período
Teremos:
F = 1.000 (1 + 0,02)6=
= 1.126,16
qual é a taxa de juro nominal, entre as taxas Selic, taxa futura ou a taxa de juros que atrai o investidor
estrangeiro;
qual é o índice de preços que mais convém à análise (IPCA ou IGP-M, ou ainda outro indicador
relevante);
qual é a taxa de inflação a ser descontada: inflação que já ocorreu ou a inflação projetada;
qual o prazo a levar em conta na análise: seis meses, doze meses ou outro prazo.
No modelo brasileiro, adiciona-se o conceito do juro real ex-ante, que resulta do desconto da
expectativa de inflação projetada para um ano à frente, ou do juro ex-post, quando ele é calculado
sobre a inflação passada.
Exemplo:
consta de um contrato o juro nominal de 12% ao ano e conhece-se a taxa Selic de 7,25% ao ano.
O juro real da operação será 12% - 7,25% = 4,75% ao ano
Num contrato de financiamento, podem ser fixadas duas formas de cobrança de juros:
Exemplos:
Taxa nominal parâmetro de comparação entre operações financeiras, o seu valor não é
aplicado nos cálculo. O mesmo que taxa proporcional
Taxa efetiva taxa apurada durante todo o prazo da operação financeira. Ela é construída
pelo processo de formação exponencial da taxa nominal ao longo dos
períodos de capitalização.
Pagamento de prestaçoes
Define e remete ao sistema de Cálculo Cidadao, do Banco Central
ÚLTIMA ATUALIZAÇÃO: 17/01/2013 18:59
Prestação é:
https://www3.bcb.gov.br/CALCIDADAO/publico/exibirFormFinanciamentoPrestacoesFixas.do?
method=exibirFormFinanciamentoPrestacoesFixas
Indices de preços
Relaciona os principais índices utilizados em operaçoes de crédito
ÚLTIMA ATUALIZAÇÃO: 17/01/2013 19:00
Classificados como Índices Agregados Ponderados, são utilizados basicamente para determinar
variações no custo de vida, sob diferentes condições de oferta de bens e serviços e demanda por faixas
de renda da população.
Podem ser orientados a partir de preços de atacado praticados entre comerciantes ou preços de
varejo pagos por consumidores finais.
IGP – DI (Índice Geral de Preços – Disponibilidade Interna, da FGV): média ponderada do IPC (30%) do
Rio de Janeiro, IPA (60%) e INCC (10%), apurados no mês civil;
IGP – M (Índice Geral de Preços de Mercado da FGV): o mesmo que IGP – DI, apurado entre 21 e 20 de
cada mês;
INPC (Índice Nacional de Preços ao Consumidor, do IBGE): apurado por quatro vezes, durante o mês
civil, entre famílias de faixas de renda de um a oito salários mínimos, cujo chefe é assalariado em sua
ocupação principal e residente nas áreas urbanas das regiões metropolitanas de São Paulo, Rio de
Janeiro, Porto Alegre, Belo Horizonte, Recife, Belém, Fortaleza, Salvador, Curitiba, Goiânia e Brasília. O
índice nacional é apurado a partir dos índices regionais, utilizando a média aritmética ponderada, onde a
variável de ponderação é a população residente urbana;
IPCA: (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Ampliado, do IBGE): utilizado pelo Banco Central para
acompanhamento dos objetivos estabelecidos no sistema de metas de inflação. Semelhante ao INPC,
mas referindo-se a famílias com rendimentos mensais compreendidos entre um e quarenta salários-
mínimos, qualquer que seja a fonte de rendimentos, e residentes nas áreas urbanas das mesmas
regiões. O índice nacional é apurado a partir dos índices regionais, utilizando a média aritmética
ponderada, onde a variável de ponderação é o rendimento total urbano.
O site do Banco Central oferece uma Calculadora do Cidadão com procedimentos de cálculo e
exemplos dos principais índices brasileiros, no endereço:
https://www3.bcb.gov.br/CALCIDADAO/publico/exibirFormCorrecaoValores.do?method=exibi
rFormCorrecaoValores
Finanças pessoais
Controle de qualidade do cadastro
Relaciona os itens mais comuns para manter limpo um cadastro das pessoas que precisam
de crédito bancário
ÚLTIMA ATUALIZAÇÃO: 17/01/2013 19:03
A pessoa que procura uma empresa correspondente para realizar uma operação de crédito deve
ter em mente a necessidade de estar com sua situação cadastral livre de problemas.
O agente de correspondente deve orientar seus clientes a fim de ter sempre um cadastro à prova
de problemas.
Um check list dessa situação pode ser observado nos itens a seguir:
Dados pessoais Nome e identificação pessoal (RG, CPF, carteira de trabalho), devem estar à
mão.
CP deve estará em dia com as anotações da empresa
Se solicitadas, certidões (casamento, óbito, registro de imóveis) e
comprovantes de endereço devem estar à mão e atualizados, quando for o
caso
Endereços tipo “rua 1”, ou “rua A”, devem ser melhor caracterizados
Emprestar Nunca empreste seu nome para terceiros abrirem linhas de crédito.
nome
Para isso é necessário planejar, eleger prioridades, controlar seus recursos. Assim se garante
maior estabilidade das finanças no presente, visando prevenir o futuro.
A administração das receitas e despesas familiares deve ser uma atividade constante das famílias,
em face da inflação, das necessidades familiares e das novas demandas que acontecem durante a vida
das pessoas.
Cabe ao agente do correspondente orientar seus clientes para uma boa administração de
orçamento.
Despesas Lance despesas que não ocorrem sempre, como remédios, consertos em geral,
eventuais cabeleireiro, oficina mecânica, lazer, vícios, cheques pré datados e outras.
Lembre-se dos impostos e taxas.
Considere as despesas que só acontecem em datas certas: volta às aulas, IPVA,
licenciamento, Dia dos Pais, das Mães, dos Namorados, da Criança, Natal, Páscoa,
e férias para a família
Aumento de Busque aumentar sua renda realizando novas tarefas, que possam ser cumpridas
receitas sem afetar seus compromissos com seu patrão.
Digitação de apostilas, serviços de pesquisa pela internet – há diversas formas
pelas quais você pode aumentar suas receitas.
Corte de Evite novos empréstimos para quitar dívidas antigas. Procure renegociá-las, se
despesas elas estouram seu orçamento.
Envolva a família no corte de despesas – seja transparente, é mais fácil obter
reconhecimento e compreensão.
Evite criar dissensões na vida pessoal, porque piora as coisas
Se o aluno desejar aprofundar as leituras sobre finanças pessoais, pode utilizar-se deste endereço
na Internet:
http://financaspessoais.blog.br/financaspraticas/
[1] Parcela da renda de um investidor que não sofre restrições, que não está submetida a
condições ou compromissos de outra natureza.
O orçamento familiar
Descreve como se monta um orçamento familiar e um fluxo de caixa
ÚLTIMA ATUALIZAÇÃO: 26/04/2013 17:16
http://www.bmfbovespa.com.br/pt-br/educacional/iniciantes/mercado-de-
acoes/planilha-de-orcamento-pessoal/planilha-de-orcamento-
pessoal.aspx?idioma=pt-br
O programa Microsoft Excel também possui modelos básicos de orçamento pessoal. Basta buscar
nos exemplos.
Fluxo de caixa
Para um assalariado existe apenas uma entrada mensal e dezenas de saídas, quando movimenta
dinheiro.
A diferença entre estes dois fluxos gera um resultado no final de mês, que pode ser investido ou
financiado.
O fluxo de caixa pode ser obtido a partir de uma planilha, fixando-se um prazo para o futuro (um
ano, dois anos), e inserindo as receitas e as despesas mensais ou periódicas (como tributos sobre
automóvel).
No fluxo de caixa, pode-se provisionar essas despesas não-mensais, de modo a manter um saldo
mais constante no final de cada mês.
estruturar um orçamento exige um mínimo de dedicação e pode parecer custoso – ou chato – demais
para valer a pena. Por isso, Márcia sugere que os interessados em colocar as finanças em dia enxerguem
"Quantas pessoas só descobrem nessa hora o quanto realmente estão devendo na praça? E por que
será que deixam para fazer esse balanço apenas uma vez por ano?", questiona. "Minha sugestão é que a
declaração sirva como o pontapé para começar um controle, mês a mês, dos ganhos e dos gastos".
Um orçamento mensal, é claro, não precisa seguir todo o detalhamento exigido pela Receita
Federal. Márcia recomenda anotar os gastos diários em uma planilha. Para facilitar esse trabalho, a
consultora sugere pagar as contas com cartão, de crédito ou débito, sempre que for possível. "Ao fim de
cada mês, bastará somar, a partir dos registros da fatura, todas as despesas feitas e separá-las em
O ideal, na visão da planejadora financeira, é usar dinheiro em espécie apenas para fazer as
pequenas compras corriqueiras. "O valor de cada saque de dinheiro pode ser totalmente contabilizado
numa linha de 'diversos'. É mais fácil e mais estimulante do que se obrigar a anotar cada cafezinho
comprado na rua".
Controlar os gastos é o que permite às pessoas evitar entrar em armadilhas financeiras, como
recorrer ao crédito para dar conta do consumo do dia a dia, um alerta que Márcia dá sempre que tem
uma oportunidade. "Dívidas costumam custar caro e é necessário ter consciência desse preço antes de
Conceito de crédito
Descreve as noções fundamentais do crédito
ÚLTIMA ATUALIZAÇÃO: 06/06/2013 14:08
A palavra crédito vem do latim creditum – confiança, crença, dívida a receber – possui ampla
significação econômica e estreito sentido jurídico.
Confiança
A apreciação, o juízo favorável que o possuidor do capital ou bem material faz de uma pessoa ou
um grupo delas (empresa) é o que permite a operação de crédito.
O juízo favorável - confiança - é fundamentado pela garantia material que o devedor oferece para
o resgate do compromisso assumido ou pelo conceito moral que goze.
Ninguém que possua capital está disposto em a privar-se dele senão com a garantia de sua
restituição em data determinada.
O crédito nada mais é do que a troca de uma riqueza presente por uma riqueza futura.
Bem financiado
O elemento material da operação de crédito é o capital ou dinheiro fornecido, o bem que está
sendo financiado, ou a venda a prazo de mercadorias em geral.
Envolve o consumidor, como usuário do crédito, e uma instituição financeira ou uma loja, onde
esse consumidor realiza suas operações e as suas compras.
Tempo
Custo (juros)
É o preço estipulado para cada transação em relação ao tempo para sua liquidação.
Risco
De uma maneira geral, é a probabilidade de determinado evento na relação que envolve o crédito
não acontecer. Conheça os principais riscos neste tópico deste Curso.
Características do crédito
Descreve as características básicas do crédito
ÚLTIMA ATUALIZAÇÃO: 26/04/2013 17:20
Interesse ou juro (no caso do o preço estipulado para cada transação em relação ao tempo
comércio, aumento da para sua liquidação.
margem) No caso de venda a prazo, normalmente o juro está embutido
no preço da mercadoria.
Vários golpistas do crédito fácil utilizam contas de depósito e, também, o nome de instituições
financeiras e administradoras de consórcios regularmente constituídas.
Assim, o interessado deve verificar inicialmente com a própria instituição financeira sobre a oferta
do crédito.
Por isso, o Banco Central recomenda os cuidados que a população deve ter, ao contratar
empréstimos ou financiamentos:
cabe ao interessado em levantar crédito que procure sempre uma instituição autorizada pelo Banco
Central e certifique-se de estar tratando, de fato, com a instituição em questão;
não fornecer dados pessoais nem cópia de documentos para desconhecidos;
nunca fazer nenhum depósito inicial para obter empréstimos, principalmente, em contas de pessoas
físicas;
evitar fazer empréstimos com empresas desconhecidas que veiculam anúncios em jornais, internet ou
outros meios de comunicação e que não possuam uma sede física, ou seja, um endereço conhecido;
desconfiar de ofertas de crédito muito vantajosas ou facilitadas que dispensem avalista ou que não
façam consultas a cadastros restritivos (SPC e Serasa, por exemplo);
nunca assinar um documento sem ler.
Modalidades de crédito
Relaciona as modalidades de crédito existentes para pessoas físicas e jurícias
ÚLTIMA ATUALIZAÇÃO: 03/07/2013 12:44
Diversos fatores como o prazo e o volume da operação, bem como as garantias oferecidas,
explicam as diferenças entre as taxas de juros.
A CCB
Define e descreve os requisitos de emissão da CCB - Cédula de Crédito Bancário
ÚLTIMA ATUALIZAÇÃO: 03/07/2013 12:44
A CCB é o título de crédito emitido, por pessoa física ou jurídica, em favor de instituição financeira
ou de entidade a esta equiparada, representando promessa de pagamento em dinheiro, decorrente de
operação de crédito, de qualquer modalidade.
A CCB poderá ser emitida, com ou sem garantia, real ou fidejussória. A garantia constituída será
especificada na Cédula de Crédito Bancário
A CCB é título executivo extrajudicial e representa dívida em dinheiro, certa, líquida e exigível, seja
pela soma nela indicada, seja pelo saldo devedor demonstrado em planilha de cálculo, ou nos extratos
da conta corrente,
Na CCB poderão ser pactuados os diferentes itens relacionados a contratos de empréstimo, com
destaque para:
os juros sobre a dívida, capitalizados ou não, os critérios de sua incidência e, se for o caso, a
periodicidade de sua capitalização, bem como as despesas e os demais encargos decorrentes da
obrigação e os critérios de atualização monetária;
os casos de ocorrência de mora e de incidência das multas e penalidades contratuais, bem como as
hipóteses de vencimento antecipado da dívida;
quando for o caso, a modalidade de garantia da dívida, sua extensão e as hipóteses de substituição de
tal garantia;
a obrigação do credor de emitir extratos da conta corrente ou planilhas de cálculo da dívida, ou de seu
saldo devedor, de acordo com os critérios estabelecidos na própria Cédula de Crédito Bancário;
outras condições de concessão do crédito, suas garantias ou liquidação, obrigações adicionais do
emitente ou do terceiro garantidor da obrigação, desde que não contrariem as disposições legais em
vigor.
A CCB será emitida por escrito, em tantas vias quantas forem as partes que nela intervierem,
assinadas pelo emitente e pelo terceiro garantidor, se houver, ou por seus respectivos mandatários,
devendo cada parte receber uma via.
Somente a via do credor será negociável, devendo constar nas demais vias a expressão "não
negociável".
Títulos executivos
Descreve os principais títulos executivos judiciais e extrajudiciais
ÚLTIMA ATUALIZAÇÃO: 03/07/2013 12:44
Título executivo é o documento que o credor deve apresentar ao órgão judicial para obter a
execução. É semelhante ao "bilhete de passagem" que o viajante apresenta na "estação do trem".
Segundo a norma legal, toda execução tem por base título executivo judicial ou extrajudicial.
As partes não podem pretender conferir a qualidade de título executivo a outros atos que não os
estabelecidos pela lei.
Entre os títulos extrajudiciais estão a letra de câmbio, a nota promissória, a duplicata, a debênture
e o cheque.
Portanto, tal débito agora possui expressa previsão normativa como sendo título executivo
extrajudicial.
Garantias em empréstimos
Descreve as diferentes formas de garantir operaçoes de crédito e financiamentoi
ÚLTIMA ATUALIZAÇÃO: 03/07/2013 12:44
Garantias fidejussórias
I - O aval
Declaração de garantia pessoal, plena e solidária que consiste na assinatura do declarante lançada
em título de crédito, em razão da qual o declarante se compromete a garantir, de forma autônoma, as
obrigações de outra pessoa que figure no título.
Caracterizam o aval:
II - A fiança
Obrigação acessória assumida por terceira pessoa para garantir o pagamento da obrigação
assumida pelo devedor, se a obrigação não for por este cumprida no tempo e nas condições
formalmente estabelecidas.
Caracterizam a fiança:
Os contratos de empréstimo ainda acolhem outras formas de garantia, das quais se destacam:
Alienação fiduciária
Descreve a alienação fiduciária em garantia nas operações de crédito
ÚLTIMA ATUALIZAÇÃO: 03/07/2013 12:44
É também a extensão dessa forma de garantia para operações no SFI – Sistema Financeiro
Imobiliários.
Dá-se pela transferência para o credor do domínio resolúvel e a posse indireta da coisa móvel
alienada, independentemente da tradição efetiva do bem.
O devedor, como depositário do bem, não pode revendê-lo.
O não-pagamento das prestações contratuais constitui esbulho possessório [2], o que abre ao
credor a possibilidade da retomada imediata do bem.
A atualização da legislação prescreve que o credor fiduciário faz a busca e apreensão, pede uma
liminar e, se em cinco dias o devedor não pagar, o banco poderá tomar o bem.
[1] Ato ou efeito de transferir para outrem o domínio de um bem. Cessão de bens. A Receita Federal do
Brasil utiliza normalmente o termo alienação para se referir a uma transação de venda de um bem ou
ativo financeiro.
[2] Ato violento pelo qual uma pessoa, contra a sua vontade, é privada de coisa de que tenha
propriedade ou posse.
A liquidação antecipada pode ser feita com a utilização de recursos próprios ou por transferência
de recursos a partir de outro banco.
O banco deve conceder desconto pela antecipação do pagamento, de acordo com o prazo de
antecipação das parcelas.
Podem ser liquidadas antecipadamente, com redução proporcional do saldo devedor, dívidas
caracterizadas como operações de crédito ou de arrendamento mercantil contratadas com bancos,
cooperativas de crédito e outras instituições financeiras, exceto administradoras de consórcios.
Saldo devedor
Em caso de concessão de novo crédito para amortizar ou quitar a operação original, as condições
da nova operação devem ser negociadas entre o próprio cliente e a instituição que lhe concederá o novo
crédito, a qual efetivará a transferência para a amortização ou quitação. Entretanto, a transferência dos
recursos para a instituição originalmente credora será feita direta e exclusivamente pela instituição com
a qual o novo contrato será firmado.
É vedada a cobrança de tarifas relativas aos custos da transferência de recursos de uma instituição
para outra, para fins de quitação antecipada de contratos de operações de crédito e de arrendamento
mercantil.
Para os contratos assinados a partir de 10.12.2007, é proibida a cobrança de tarifa por liquidação
antecipada.
Consórcios são uma forma de aquisição de bens e serviços sem pagamento de juros (exceto juros
moratórios, no caso de prestações em atraso).
Por isto, não é possível a redução proporcional de juros, pois não há juros nessas operações.
A liquidação antecipada, com quitação total do saldo devedor, é possível apenas para o
consorciado contemplado que tenha utilizado o crédito. As condições para a antecipação têm que estar
definidas no contrato. Nesse caso, o consorciado encerra sua participação no grupo, com a consequente
liberação das garantias oferecidas, se for o caso.
Os custos dessa operação de transferência de recursos não podem ser repassados ao cliente, nem
sob a forma de tarifa.
Entretanto, para operações contratadas antes de 10.12.2007, pode ser cobrada tarifa pela
liquidação antecipada, se estiver regularmente estabelecida em contrato.
A portabilidade do crédito
Define como se processa a portabilidade nas operações de crédito
ÚLTIMA ATUALIZAÇÃO: 03/07/2013 12:44
É a capacidade de o devedor de empréstimo bancário transferir a dívida de uma instituição
financeira para outra.
Operação é viável mediante o pré-pagamento do saldo devedor, que pode ser realizada pela nova
instituição, escolhida pelo devedor.
O consumidor transfere seu relacionamento para outra instituição – que melhor atenda a seus
interesses.
Os custos relacionados à transferência da operação não podem ser repassados pelas instituições
ao consumidor e não há pagamento de IOF se a operação não superar o valor da dívida transferida.
O cliente que deseja transferir sua operação tem direito de solicitar um extrato de sua dívida.
Operações de portabilidade de crédito imobiliário devem ser analisadas com cuidado, em função
de custos cartoriais e no registro de imóveis, além das taxas de juros.
Por causa desses questionamentos dos órgãos do Sistema Nacional de Defesa do Consumidor, o
BACEN publicou a Resolução n.º 3.518/07, que trata das tarifas que podem ser cobradas a partir de
30/04/2008.
As palavras TAC – Tarifa de Abertura de Crédito – não constam explicitamente da Resolução entre
as tarifas autorizadas, e avisos posteriores do Banco informam que apenas as tarifas listadas nessa
Resolução podem ser cobradas.
Finalmente, entende-se que "a cobrança de remuneração pela prestação de serviços por parte das
instituições financeiras e demais instituições autorizadas pelo Banco Central do Brasil, conceituada
como tarifa para fins desta resolução, deve estar prevista no contrato firmado entre a instituição e o
cliente ou ter sido o respectivo serviço previamente autorizado ou solicitado pelo cliente ou usuário".
(Resolução 3.919)
O CET (Custo Efetivo Total) é uma ferramenta para auxiliar o consumidor pessoa física na hora de
contratar um empréstimo ou realizar uma compra a prazo. Não é exigido em operaações com pessoas
jurídicas.
O CET representa o custo total de uma operação de empréstimo ou de financiamento e deve ser
informado ao cliente pela instituição financeira.
O CET deve ser expresso na forma de taxa percentual anual, incluindo todos os encargos e
despesas das operações. O CET torna a demonstração dos custos envolvidos na operação mais
transparente para o cliente.
A informação do CET deve estar disponível nas publicidades (jornais, revistas televisão, rádio,
internet), nas ofertas (terminais eletrônicos, internet, folhetos entregues em financeiras, mala
direta, etc.) e no contrato.
Para cada plano de financiamento há apenas um valor de CET correspondente, o qual deve incluir todos
os gastos. Para fazer uma comparação é importante que o consumidor confronte o mesmo valor
financiado, observando o mesmo número de parcelas. Estes fatores podem alterar o CET.
O consumidor deve observar todos os itens constantes no CET já que algumas cobranças, mesmo que
informadas na oferta ou na contratação, como tarifa de boleto bancário, por exemplo, podem ser
abusivas e, portanto, proibidas pelo Código de Defesa do Consumidor.
Embora os bancos possam oferecer, no empréstimo ou financiamento, a contratação de seguro, o
consumidor é livre para escolher a seguradora de sua preferência. A imposição de seguradora ou de
qualquer outro fornecedor é tipificada como venda casada, prática abusiva e proibida pelo Código
de Defesa do Consumidor. Se, por um lado, na concessão do crédito o CET é cobrado, na eventual
liquidação antecipada da dívida, o consumidor terá direito à redução proporcional referente à taxa de
juros e demais acréscimos.
Previamente e no momento da contratação da operação de crédito e de arrendamento mercantil, o
CET e seus componentes, expressos em reais, devem ser apresentados ao cliente Pessoa Física.
Administração de um cadastro
Conceitua os diferentes tipos de cadastro
ÚLTIMA ATUALIZAÇÃO: 03/07/2013 12:44
CCF – cadastro de Banco de dados com rol dos emitentes de cheques sem fundos, que
emitentes de cheques abrange todas as praças do País, distribuídas de acordo com a
sem fundo jurisdição divulgada pelo executante.
Ingressam no CCF os responsáveis pela emissão de cheques: sem
provisão de fundos; que contenham impedimento ao pagamento;
contendo irregularidades; em caso de apresentação indevida.
Cerca de 50 alíneas diferentes são listadas pelo Banco Central para
caracterizar o ingresso no CCF.
Pontos-chave de um cadastro
Menciona os pontos mais importantes de um cadastro
ÚLTIMA ATUALIZAÇÃO: 03/07/2013 12:44
Exemplos de pontos-chave para o crédito massificado em geral:
Nível de renda
Finalidade do financiamento
Emprego – tempo de trabalho, característica da empresa empregadora (atividade, tamanho), e tipo de
vínculo de trabalho
Estado civil
Dependentes – quantidade
Endereço - casa própria, alugada, funcional ou de favor (pai/mãe, sogra)
Nível de instrução
Natureza do bem adquirido
Outros
Crime de lavagem de
dinheiro
As origens
Mostra como começou o combate ao crime de lavagem de dinheiro
ÚLTIMA ATUALIZAÇÃO: 09/07/2013 03:28
Money laundering (lavagem de dinheiro) é um típico crime moderno, perto de fazer um século
desde que a Máfia dos Estados Unidos disfarçava seus lucros em lavanderias automáticas.
Mas, custou mais de 50 anos até que as leis começassem a enquadrá-lo como contravenção.
Desde então, o crime de lavagem do dinheiro ganhou dimensão internacional, com muitos países
baixando suas normas legais e assinando tratados de cooperação mútua, a fim de pôr cobro ao tráfico
internacional de moeda produzida pelo crime organizado.
No Brasil, a lei que criou o COAF - Conselho de Controle das Atividades Financeiras - inaugurou a
preocupação oficial com o combate ao crime de lavagem de dinheiro.
Desde então, a legislação sobre a matéria cresceu bastante, chegando à ampliação das atividades
sujeitas ao controle das movimentações financeiras com fins ilícitos.
A lei abrange ainda a ocultação do produto de qualquer delito ou contravenção penal, para punir
o crime organizado.
O crime
Define o crime de lavagem do dinheiro e relaciona os principais delitos
ÚLTIMA ATUALIZAÇÃO: 09/07/2013 03:28
Nova lei de lavagem do dinheiro foi baixada em 10 de julho de 2012, complementando a lei
9.613/1998.
Entre as principais especificações da nova lei, está a possibilidade de punição para lavagem de
dinheiro proveniente de qualquer origem ilícita.
Nos termos da lei, o crime de lavagem de dinheiro significa “ocultar ou dissimular a natureza,
origem, localização, disposição, movimentação ou propriedade de bens, direitos ou valores
provenientes, direta ou indiretamente, de infração penal”.
Incorre nesta mesma pena quem utiliza, na atividade econômica ou financeira, bens, direitos ou
valores provenientes de infração penal.
A Lei altera dispositivos que criam o COAF - Conselho de Controle de Atividades Financeiras,
ampliando os tipos de profissionais obrigados a enviar informações sobre operações suspeitas,
alcançando doleiros, empresários que negociam direitos de atletas, comerciantes de artigos de luxo,
pessoas físicas que trabalham com compra e troca de moeda estrangeira, etc.
Também torna-se possível apreender bens em nomes de laranjas e vender bens apreendidos
antes do final do processo, cujos recursos ficarão depositados em juízo até o final do julgamento.
O patrimônio apreendido poderá ser repassado a estados e municípios, e não apenas à União.
No tocante à "delação premiada", já prevista na Lei anterior, poderá ser feita "a qualquer tempo",
ou seja, mesmo depois da condenação.
Crime de lavagem de
dinheiro
Para disfarçar os lucros ilícitos sem comprometer os envolvidos, a lavagem de dinheiro realiza-se
por meio de um processo dinâmico que requer:
O distanciamento dos fundos de sua origem, evitando uma associação direta deles com o crime;
O disfarce de suas várias movimentações para dificultar o rastreamento desses recursos; e
A disponibilização do dinheiro novamente para os criminosos depois de ter sido suficientemente
movimentado no ciclo de lavagem e poder ser considerado "limpo".
Os mecanismos mais utilizados no processo de lavagem de dinheiro envolvem teoricamente essas
três etapas independentes que, com freqüência, ocorrem simultaneamente:
Tipificação do crime
Detalha atividades típicas do processo de lavagem de dinheiro
ÚLTIMA ATUALIZAÇÃO: 09/07/2013 03:28
Lei tipifica o crime de lavagem como aquele em que se oculta ou dissimula a natureza, origem,
localização, disposição, movimentação ou propriedade de bens, direitos e valores provenientes, direta
ou indiretamente, dos crimes antecedentes.
http://www.cosif.com.br/mostra.asp?arquivo=camb_transfintern2
Instituições financeiras: No Brasil controladas pelo Banco Central (BACEN), compõem um dos setores
mais visados pelas organizações criminosas para realização de operações de lavagem de dinheiro. A
razão disso é que as novas tecnologias e a globalização dos serviços financeiros imprimem uma
velocidade sem precedentes à circulação do dinheiro. Recursos em busca de taxas de juros mais
atraentes, compra e venda de divisas e operações internacionais de empréstimo e financiamento
misturam-se num vasto circuito de transações complexas. Nessas transações, o dinheiro sujo se mistura
com quantias que essas instituições movimentam legalmente todos os dias, o que favorece o processo
de dissimulação da origem ilegal. As redes mundiais que interligam computadores, a exemplo da
Internet, favorecem amplamente este processo, ampliando as possibilidades de movimentação dos
recursos, conferindo maior rapidez e garantindo o anonimato das operações ilegais. Este setor é,
portanto, o mais afetado e o mais utilizado nos processos de lavagem de dinheiro, mesmo quando as
operações criminosas não são realizadas pelas próprias instituições financeiras. Elas acabam sendo o
"meio" por onde transitam os recursos até a chegada ao mercado – ocorrendo a integração, última
etapa do processo de lavagem.
Paraísos fiscais e centros off-shore: tanto os paraísos fiscais quanto os centros off-shore compartilham
de uma finalidade legítima e certa justificação comercial. No entanto, os principais casos de lavagem de
dinheiro descobertos nos últimos anos envolvem organizações criminosas que se aproveitaram, de
forma generalizada, das facilidades oferecidas por eles para realizarem manobras ilegais.
Bolsas de valores: As bolsas de valores visam a facilitar a compra e venda de ações e direitos. Para
fechar uma operação na bolsa, qualquer pessoa, banco ou empresa tem que usar os serviços de uma
corretora, que recebe uma taxa de corretagem por realizar essa transação. As bolsas de valores
oferecem condições propícias para se efetuarem operações de lavagem de dinheiro, tendo em vista que
permitem a realização de negócio com características internacionais; possuem alto índice de liquidez; as
transações de compra e venda podem ser efetuadas em um curto espaço de tempo; as operações são
realizadas, em sua grande maioria, por intermédio de um corretor; e existe muita competitividade entre
os corretores.
Companhias seguradoras: O mercado de seguros, capitalização e previdência privada aberta, fiscalizado
no Brasil pela Superintendência de Seguros Privados (SUSEP), é outro setor vulnerável à lavagem de
dinheiro. Quer em relação aos acionistas, quer em relação aos segurados, subscritores, participantes e
intermediários pode haver a tentativa de "limpeza" de recursos: os acionistas podem usar seu poder de
deliberação realizando investimentos que possibilitem a prática de lavagem de dinheiro; os segurados,
por sua vez, podem lavar recursos mediante a apresentação de avisos de sinistros falsos ou
fraudulentos, o mesmo ocorrendo com os subscritores e participantes, os quais podem,
respectivamente, transferir a propriedade de títulos de capitalização sorteados e inscrever pessoas
inexistentes ou falecidas em planos de previdência privada aberta; e a intermediação, materializada na
corretagem, também pode ensejar a malfadada lavagem nas transações envolvendo terceiros ou
clientes não residentes.
Mercado imobiliário: A lavagem de dinheiro é uma prática muito freqüente no setor imobiliário. Por
meio da transação de compra e venda de imóveis e de falsas especulações imobiliárias, os agentes
criminosos lavam recursos com extrema facilidade, principalmente se eles utilizam recursos em espécie.
A criatividade das organizações criminosas faz com que suas atuações no setor sejam extremamente
dinâmicas, dificultando o trabalho de detecção das ilegalidades. A ausência de controle do setor
imobiliário também facilita a ação dos criminosos.
Jogos e sorteios: São conhecidos os casos de lavagem de dinheiro por meio de jogos e sorteios, como
bingos e loterias. As principais características dos processos criminosos envolvem a manipulação das
premiações e a realização de alto volume de apostas em uma determinada modalidade de jogo,
buscando fechar as combinações. Em muitos casos, o agente criminoso não se importa em perder uma
parte dos recursos, contanto que consiga finalizar o processo de lavagem com êxito.
Há diversas outras operações comerciais realizadas internacionalmente que facilitam a lavagem de
dinheiro e, por essa razão, merecem exame permanente e detalhado.
Entre essas operações estão, por exemplo, a compra e venda de jóias, pedras e metais preciosos e
objetos de arte e antigüidades.
Esse comércio mostra-se muito atraente para as organizações criminosas, principalmente por
envolverem bens de alto valor, que são comercializados com relativa facilidade.
Além disso, essas operações podem ser realizadas utilizando-se uma ampla gama de instrumentos
financeiros, muitos dos quais garantem inclusive o anonimato.
Nos gráficos, um exemplo de lavagem em operação internacional. Para conhecer o processo por
inteiro acesse:
http://www.cosif.com.br/publica.asp?arquivo=leasebackcaixa2
Penalidades
Descreve as penalidades aos agentes que descumprirem a lei
ÚLTIMA ATUALIZAÇÃO: 09/07/2013 03:28
As pessoas sujeitas à lei, bem como aos administradores das pessoas jurídicas, que deixem de
cumprir as obrigações previstas na Lei serão aplicadas, cumulativamente ou não, pelas autoridades
competentes, as seguintes sanções:
Advertência;
multa pecuniária variável não superior ao dobro do valor da operação; ou ao dobro do lucro
real obtido ou que presumivelmente seria obtido pela realização da operação; ou ao valor de R$
20.000.000,00 (vinte milhões de reais);
Inabilitação temporária, pelo prazo de até dez anos, para o exercício do cargo de administrador das
pessoas jurídicas sujeitas à Lei;
cassação ou suspensão da autorização para o exercício de atividade, operação ou funcionamento.
Constatações observadas
Relata algumas observações importantes relacionadas à lavagem de dinheiro
ÚLTIMA ATUALIZAÇÃO: 09/07/2013 03:28
Autoridades, na maioria das vezes, apuram apenas a fase de ocultação do dinueiro proveniente de
crime anterior. Não vão muito além disso.
Ao mesmo tempo, a experiência demonstrou que a maioria dos criminosos esconde o produto do
crime, e só uma minoria se dedica ao processo de lavagem.
dispensar especial atenção às operações que, nos termos de instruções emanadas das autoridades
competentes, possam constituir-se em sérios indícios dos crimes previstos na Lei de Lavagem de
Dinheiro, ou com eles relacionar-se;
comunicar tais operações ao Coaf, abstendo-se de dar ciência de tal ato a qualquer pessoa, inclusive
àquela à qual se refira a informação, no prazo de 24 (vinte e quatro) horas.
As comunicações de boa-fé, feitas na forma prevista na Lei, não acarretarão responsabilidade civil
ou administrativa.
Comunicação negativa
Descreve este conceito
ÚLTIMA ATUALIZAÇÃO: 09/07/2013 03:28
É o envio de informação ao órgão regulador ou fiscalizador de determinada atividade acerca
da não ocorrência de operações financeiras suspeitas e demais situações que geram a necessidade de
realizar comunicações, relacionadas à lavagem de dinheiro.
as pessoas que tenham, em caráter permanente ou eventual, como atividade principal ou acessória,
cumulativamente ou não, a custódia, emissão, distribuição, liquidação, negociação, intermediação,
consultoria ou administração de títulos ou valores mobiliários e a auditoria independente no âmbito do
mercado de valores mobiliários;
as entidades administradoras de mercados organizados; e
as demais pessoas referidas no art. 9º da Lei nº 9.613, de 1998, que se encontrem sob disciplina e
fiscalização exercidas pela CVM.
Glossário auxiliar
Agravo Recurso judicial previsto apenas nos regimentos internos dos tribunais
regimental para a revisão de uma decisão, geralmente pelo próprio órgão decisório
que a prolatou.
Apelação Espécie de recurso cabível contra sentença judicial para o seu reexame
em instância superior, de modo que se obtenha nova decisão que
confirme ou modifique a primeira.
Ato de ofício Ato praticado por funcionário público dentro das atribuições da função deste
servidor.
O ato de oficio é pressuposto do crime de corrupção ativa, crime no qual é
oferecida ou prometida vantagem a funcionário público encarregado de
praticar ou omitir ato.
A prática, omissão ou retardamento de ato de ofício motivado por vantagem
indevidamente recebida é também causa de aumento de pena do crime
de corrupção passiva.
Correlação entre Princípio de processo penal que exige que as decisões judiciais considerem
acusação e apenas os fatos e circunstâncias expressamente descritas da denúncia.
sentença É um desdobramento dos princípios do contraditório e ampla defesa, pois
limita o objeto possível da condenação aos fatos expressamente imputados ao
réu na acusação, para que ele possa defender-se com efetividade durante o
processo.
Em outras palavras, o juiz não pode prover diversamente do que lhe foi
pedido e tampouco decidir sobre questões que não foram debatidas pelas
partes no processo.
A decisão da sentença não pode estar além, aquém ou fora do pedido
formulado na denúncia apresentada pela acusação.
Evasão de divisas Crime consistente em efetuar operação de câmbio não autorizada, com
efetiva saída de moeda ou divisas do território nacional
Fato Ilícito Conduta, de ação ou omissão, que é contrária à ordem jurídica e às normas
jurídicas em geral.
Na esfera criminal, o fato ilícito é aquele que constitui infração penal (crime
ou contravenção).
Instrução Fase do processo penal que se inicia logo após o recebimento da peça de
Criminal acusação (denúncia ou queixa), pelo juiz ou tribunal, e antecede o julgamento
da causa.
Durante a instrução, são realizadas as providências relacionadas à produção
de provas que visam a elucidar, com a maior precisão possível, os fatos
ocorridos e a efetiva conduta dos acusados.
Na fase de instrução criminal são produzidas provas como o interrogatório do
réu, a inquirição de testemunhas, a realização de perícias, a juntada de
documentos, entre outras.
Essas provas dão fundamento para que o juiz ou tribunal forme sua convicção
a respeito dos fatos pertinentes à acusação e à defesa.
Peculato Crime cometido por funcionário público que se apropria de valor ou bem
de que tem posse em razão do cargo
Compliance
Compliance
Define as normas de controles internos
ÚLTIMA ATUALIZAÇÃO: 26/04/2013 20:31
Como exemplo desses controles, quem determina uma política de financiamento não pode ser
aquele que a fiscalizará.
Os sistemas de controles internos têm disposições que devem ser acessíveis a todos os
funcionários de uma instituição, de forma a assegurar que sejam conhecidas a respectiva função no
processo e as responsabilidades atribuídas aos diversos níveis da organização.
Sigilo bancário
Sigilo bancárioé um dever legal das instituições financeiras, para manter resguardados os dados
financeiros de seus clientes.
A troca de informações entre instituições financeiras, para fins cadastrais, inclusive por intermédio
de centrais de risco, não constitui violação do dever de manter sigilo. Outras atividades que permitem
abrir o sigilo são:
A quebra de sigilo poderá ser decretada, quando necessária para apuração de ocorrência de
qualquer ilícito, em qualquer fase do inquérito ou do processo judicial.
O juiz para autorizar a quebra do sigilo acolhe pedido de autoridades competentes, como:
Ministério Público
Polícia federal
COAF – Conselho de Controle de Atividades Financeiras
CPI – Comissão parlamentar de Inquérito
Sigilo fiscal
O sigilo fiscal não abrange a troca de informações entre diferentes repartições do Fisco, desde que
existam acordos formais nesse sentido. De qualquer forma, estas informações devem manter-se
sigilosas para terceiros.
Sigilo de correspondência
Faz parte da Declaração Universal dos Direitos do Homem: "Ninguém será sujeito a interferências
na sua vida privada, na sua família, no seu lar ou na sua correspondência, nem a ataques a sua honra e
reputação. Todo o homem tem direito à proteção da lei contra tais interferências ou ataques”.
Esta norma é respeitada no país, incluindo entre a correspondência todos os modernos meios de
comunicação, como telefone.
Diz a Constituição que o segredo das correspondências e das comunicações telegráficas, de dados
e das comunicações telefônicas é inviolável.
Ressalva que há hipóteses em que, por ordem judicial, nas hipóteses e na forma que a lei
estabelecer para fins de investigação criminal e instrução processual penal, o sigilo das comunicações
telefônicas pode não ser obedecido.
A norma legal ainda não abrange os formatos mais recentes de comunicação, como e mails, redes
sociais etc.
Objetivos do Código
Relaciona os objetivos do Código de Ética da ANEPS
ÚLTIMA ATUALIZAÇÃO: 26/04/2013 20:33
A aplicação das normas estabelecidas no Código visa permitir o julgamento de denúncia formal,
por escrito, de qualquer pessoa física ou jurídica, ou por iniciativa da própria ANEPS - quando envolva
questão de ordem relevante, quanto à conduta de um agente de correspondente certificado pela
Certificação ANEPS de Agentes de Correspondente.
Dentre seus princípios norteadores e que devem ser levados em conta na interpretação de sua
aplicabilidade, podem ser citados:
1. Assegurar a transparência e confiança nas relações entre cada um dos participantes da cadeia de
negócios envolvendo crédito (correspondentes e instituições financeiras); respeitando valores e
diversidades;
2. Manter os mais elevados padrões éticos e de credibilidade do Sistema Financeiro Nacional, zelando
pelo benefício da coletividade;
3. Respeitar e cumprir a legislação vigente, agindo com decoro, responsabilidade, lealdade, dignidade
e boa-fé nas relações com clientes, correspondentes e instituições financeiras e demais parceiros
participantes da cadeia de negócios envolvendo crédito;
4. Propiciar condições para a expansão sustentável do mercado de crédito brasileiro;
5. Estimular as boas práticas de mercado, evitando práticas que possam prejudicar a imagem dos
correspondentes e das instituições financeiras.
A ANEPS mantém ainda um regulamento de Ética e de Disciplina, que tem por objetivo fazer
cumprir os princípios éticos e de auto-regulamentação em vigor, aplicável às empresas filiadas à ANEPS.
http://aneps.org.br/main.asp?mexec=simpletext.asp&idpagina=8
Os princípios são:
1. Seguir sempre padrões éticos na condução de suas atividades, incluindo suas relações com clientes
e demais participantes do mercado financeiro;
2. Empenhar-se para o aprimoramento contínuo da competência e do prestígio da profissão de
agente de correspondente, conhecendo e observando todas as resoluções, guias, normas, leis e
regulamentos aplicáveis ao exercício de suas atividades, buscando a minimização dos riscos;
3. Negar participação em negócios ilícitos;
4. Não contribuir para a divulgação de notícias ou de informações inverídicas ou imprecisas sobre o
mercado financeiro;
5. Manter-se constantemente atualizado em relação a notícias e normas relacionadas com a sua
atividade no mercado financeiro;
6. Divulgar dados de sua Certificação ANEPS de maneira a demonstrar sua importância e seriedade;
7. Recusar participação em qualquer negócio que envolva fraude, simulação, manipulação ou
distorção de preços, declarações falsas ou lesão aos direitos dos clientes;
8. Manter sigilo em relação a informações confidenciais a que tenha acesso em razão de sua atividade
profissional, excetuadas as hipóteses em que a sua divulgação seja exigida por lei ou tenha sido
expressamente autorizada;
9. Não fornecer dados imprecisos a respeito dos serviços que é capaz de prestar, bem como com
relação às suas qualificações, aos seus títulos acadêmicos e à experiência profissional;
10. Recusar participação em atividades independentes que concorram direta ou indiretamente com o
Correspondente com o qual possui vínculo, a não ser que obtenha autorização expressa para tanto,
evitando ao máximo interesses conflitantes ou competitivos;
11. Informar ao Correspondente com o qual possui vínculo quaisquer valores ou benefícios adicionais
que receba em sua atividade profissional;
12. Estar sempre atento às restrições impostas pelo Correspondente com o qual possui vínculo em
relação a situações de conflito de interesses;
13. Manter permanente diálogo com o Correspondente com o qual possui vínculo, evitando
comportamentos errôneos;
14. Declarar para o Correspondente com o qual possui vínculo quaisquer relacionamentos que possam
influenciar em suas decisões e na qualidade do serviço prestado como agente de correspondente;
15. Jamais manifestar opinião que possa denegrir ou prejudicar a imagem do Correspondente com o
qual possui vínculo;
16. Jamais manifestar opinião que possa denegrir ou prejudicar a imagem de qualquer instituição que
atue no mercado financeiro;
17. Evitar fornecer informações ou fazer pronunciamentos a respeito de negócios sob a
responsabilidade de outros profissionais certificados, a menos que esteja obrigado a fazê-lo no
cumprimento de suas responsabilidades profissionais;
18. Manter sigilo com relação às informações confidenciais, privilegiadas e relevantes para a atividade
do Correspondente com o qual possui vínculo a que tenha acesso em razão de sua função, exceto
nos casos em que a divulgação seja exigida por lei ou tenha sido expressamente autorizada;
19. Utilizar-se de especial diligência na identificação e respeito aos deveres envolvidos em sua atividade
profissional, priorizando os interesses dos clientes em relação aos seus próprios;
20. Não comunicar intencionalmente informação falsa ou enganosa que possa comprometer a
integridade do processo de recomendação de crédito;
21. Manter independência e objetividade no aconselhamento de produtos e serviços;
22. Utilizar diligência e cuidado na recomendação de produtos e serviços, a qual deve ser respaldada
em estudos, pesquisas e materiais adequados arquivados para futura referência;
23. Não cobrar qualquer incentivo, comissão, presente ou qualquer compensação financeira de seus
clientes, que possam interferir no fechamento do negócio;
24. Sempre considerar e observar a situação particular de cada cliente, com relação ao patrimônio,
objetivos, prazos e experiência, quando da recomendação de determinada modalidade de produto
ou serviço;
25. Distinguir fatos de opiniões, pessoais ou de mercado, com relação aos produtos e serviços
aconselhados;
26. Agir profissionalmente, de forma íntegra, junto a instituições do mercado financeiro,
Correspondente com o qual possui vínculo e junto aos seus clientes de forma geral;
27. Prestar total cooperação com investigações na eventual violação deste Código;
28. Cessar imediatamente o uso do Registro ANEPS em caso de cancelamento da certificação;
29. Consultar periodicamente o site www.aneps.org.br para checagem de alterações nos requisitos da
Certificação.
https://www.certificacaoaneps.com.br/Public/CodigoEtica.aspx
Defesa do consumidor
É norma ética do mercado financeiro, que pode estar expressa ou implícita nos regulamentos das
entidades reguladoras, e relacionada à prática exercida por intermediários financeiros em geral.
O cadastro de clientes deve conter dados sobre outras operações já realizados, conhecimentos
que ele tem sobre o mercado financeiro, situação financeira e expectativas em relação aos
financiamentos que deseja solicitar.
Com estas informações, o profissional buscará oferecer sempre operações que atendam ao
interesse, à tolerância ao risco e às expectativas do cliente, rejeitando operações inadequadas ou
perigosas.
A norma busca proteger tanto o cliente como o profissional, evitando a ocorrência de situações
conflitantes na realização de negócios.
O COAF recomenda que a identificação do cliente deve ser satisfatoriamente estabelecida antes
da concretização da operação.
Caso o possível cliente se recuse a fornecer as informações requeridas, a instituição financeira não
deve aceitá-lo como cliente.
Os melhores documentos de identificação são aqueles cuja obtenção, de maneira lícita, seja difícil.
O COAF recomenda que se utilize um formulário de identificação, cujo modelo pode ser elaborado pelas
próprias instituições, de acordo com as suas necessidades.
É preferencial que cada setor tenha regras similares para elaboração desses formulários.
As instituições devem ainda ter um sistema interno de controle que assegure que as regras de
compliance são obedecidas, indicando um indivíduo responsável por coordenar e monitorar este
sistema.
Proteçao ao consumidor
Descreve as áreas de atuaçao do Procon na defesa do consumidor
ÚLTIMA ATUALIZAÇÃO: 09/05/2013 21:59
Para tanto conta com o apoio de um grupo técnico multidisciplinar que desenvolve atividades nas
mais diversas áreas de atuação, tais como:
A Fundação Procon sugere que os financiados tomem os seguintes cuidados antes de contratar
empréstimos:
Verifique se existe a cobrança de tarifa de cadastro, IOF ou IOC (Imposto de Operações Financeiras e de
Crédito) no financiamento.
Certifique-se que o contrato de financiamento esteja devidamente preenchido com as informações
relativas ao valor do produto ou serviço, os percentuais das taxas de juros mensal e anual, acréscimos
previstos, número e periodicidade das prestações e soma total a pagar , inutilizando todos os espaços
em branco.
Exija a sua via do contrato.
Informações adicionais
Algumas Instituições Financeiras concedem o empréstimo ou financiamento mediante avaliação
cadastral e aprovação do crédito.
Em caso de atraso no pagamento são cobrados multa de 2%, comissão de permanência, juros de mora
e outras despesas
comprovadas, desde que previstos em contrato.
O consumidor que deixar de pagar as parcelas, conforme estabelecido em contrato, poderá ser cobrado
judicialmente e ter seu CPF inscrito na SERASA e no SCPC.
É direito do consumidor a antecipação de pagamento das parcelas, total ou parcialmente.
Não existe a obrigatoriedade de contratação de seguros na assinatura de contratos de crédito.
Direitos do consumidor
Relaciona os principais direitos do consumidor
ÚLTIMA ATUALIZAÇÃO: 09/05/2013 21:59
As reclamações devem ser resolvidas em, no máximo, 5 dias úteis, a contar de seu registro.
Os pedidos de cancelamento devem ser recebidose processados imediatamente.
O consumidor poderá escolher se quer receber o comprovante deste pedido por correspondência ou
meio eletrônico. Ainda que haja prazo para que o cancelamento se efetive, ele será considerado a partir
da data de solicitação do consumidor, independente dele estar em dia com seus pagamentos.
Quando o consumidor questionar sobre serviço não solicitado ou cobrança indevida, a cobrança será
suspensa imediatamente, exceto se o fornecedor comprovar que o valor é devido.
O fornecedor deve informar ao consumidor sobre a solução de sua demanda, no prazo de até cinco
dias, com uma resposta clara, objetiva e contendo todos os pontos ora solicitados ou questionados. O
consumidor pode solicitar qualquer comprovação pertinente a esse retorno.
Durante a ligação:
A opção para falar com um atendente deve estar já no início do atendimento e também em todas as
escolhas que o consumidor
selecionar.
O tempo máximo para o contato direto com o atendente, quando essa opção for selecionada pelo
consumidor, será de 60 segundos.
Os dados do consumidor não podem ser solicitados como condição para falar com o atendente.
Os atendentes devem realizar o atendimento adequadamente e com uma linguagem clara.
É proibida a transferência de ligação para outro setor, quando o consumidor ligar para reclamar ou
cancelar o serviço.
Em outros casos, o atendente pode transferir a ligação, mas essa transferência deve ocorrer em, no
máximo, 60 (sessenta) segundos.
Um número de registro (protocolo), pelo qual o consumidor poderá acompanhar suas solicitações, deve
ser fornecido no início do atendimento.
Após o registro, não poderá mais ser solicitado ao consumidor que repita a sua demanda.
A empresa não pode encerrar a ligação antes de concluir o atendimento.
Durante o tempo de espera para o atendimento não podem ser veiculadas mensagens publicitárias,
exceto se o consumidor autorizar.
O cancelamento do serviço deve ser umas das opções do primeiro menu eletrônico e deve ser efetuado
e confirmado por email, carta ou telefone.
Saiba que:
Os dados pessoais do consumidor devem ser mantidos em sigilo e utilizados exclusivamente para o
atendimento.
A empresa deve fornecer, no início do atendimento, o número de protocolo, com data, horário e
assunto. Se o consumidor desejar, poderá solicitar que o mesmo seja enviado por correspondência ou
por meio eletrônico. O envio deve ser efetuado em, no máximo, 72 horas. Esse registro ficará disponível
por no mínimo dois anos após a solução do que foi solicitado.
O atendimento será sempre gravado e a empresa deverá guardar essa gravação por, no mínimo, 90
dias.
O mais importante é que o consumidor pode solicitar que lhe seja enviada, pela empresa, a gravação de
sua conversa com o SAC, o que poderá servir como prova caso pretenda adotar alguma providência em
relação à mesma. A entrega da gravação deverá ocorrer por meio eletrônico, por correspondência ou
pessoalmente, a critério do solicitante, no prazo de 10 dias.
Orientaçoes ao consumidor
Descreve os cuidados que deve ter o consumidor consciente
ÚLTIMA ATUALIZAÇÃO: 09/05/2013 21:59
1. Cartão de crédito: o consumidor deve conter-se quando decidir ter e utilizar cartões de crédito. O
gasto mensal não deve ultrapassar o valor que pode ser pago de uma só vez, em lugar de postergar
pagamentos através do crédito rotativo oferecido por quase todos os cartões.
2. Caso “entre no rotativo”, o portador de cartão de crédito deve esforçar-se por resgatá-lo o quanto
antes. Ou então recorrer ao banco, tomar um crédito pessoal e liquidar o rotativo, porque o juro do
crédito pessoal é frequentemente menor do que o juro do cartão de crédito.
3. Empréstimos bancários: sempre que possível o correntista deve recusar o conhecido “crédito pré-
aprovado”, que lhe permite obter um empréstimo bancário. Embora o empréstimo tenha custos
menores do que cartões de crédito, ainda assim são muito altos, e deve ser reduzido ou recusado.
4. O consumidor deve analisar se o empréstimo representa uma vantagem comercial efetiva para ele.
Caso contrário, recorra ao Procon ou informe-se junto ao Banco Central.
5. Na compra de lotes de terreno em lançamentos imobiliários, o consumidor deve conferir a situação
legal do loteamento e as consequências de uma suspensão ou atraso nos pagamentos. Na cidade
de São Paulo este serviço é feito pela Secretaria Municipal da Habitação, por meio das
subprefeituras. Na cidade de São Paulo o consumidor deverá primeiramente procurar a
subprefeitura para verificar sobre a possibilidade de regularização do loteamento.
6. O consumidor deve estar atento às consequências da falta de pagamento de prestações a que está
obrigado por contrato.
7. Na compra de carros usados (anunciados hoje em dia como “seminovos”), o consumidor deve
cercar-se de cuidados relacionados à qualificação da empresa vendedora do carro e ao estado real
do veículo, lembrando-se que que, em compras de particular, não há como recorrer ao Procon.
Documentos autênticos, identificação correta do chassis e placas de identificação do veículo,
situação de multas ou bloqueios pelo número do RENAVAM através do site do DETRAN.
8. Compras com juros igual a 0%: na economia brasileira o juro igual a zero é um sinal de que a
compra à vista pode ser feita com desconto, que será maior ou menor quando comparado à
quantidade de prestações. “Juro zero em duas vezes” resulta num desconto muito menor do que
“juro em 15 vezes sem entrada”, quando o consumidor pode pedir maiores descontos sobre o
preço “de tabela”.
É crime fazer afirmação falsa ou enganosa, ou omitir informações sobre a natureza, característica,
quantidade, segurança, desempenho, durabilidade, preço ou garantia de produtos e serviços;
É crime utilizar, na cobrança de dívidas, de ameaça, coação, constrangimento físico ou moral,
afirmações falsas, incorretas ou enganosas, ou de qualquer outro procedimento que exponha o
consumidor, injustificadamente, ao ridículo ou interfira com seu trabalho, descanso ou lazer.
O Cadastro permitirá, ainda, que sejam requisitados às instituições financeiras, por ofício
eletrônico, os dados de agência, número e tipos de contas mantidas pelo cliente.
Questionário
1 - Sistema Financeiro Nacional
Cursos on line não informam gabaritos aos seus alunos. Anote as respostas
em que tem dúvida, e confira no texto do assunto.
1 - Na atual estrutura do sistema financeiro nacional, qual o órgao que tem o
exercício exclusivo da competência da uniao para emitir moeda?
Ministério do Planejamento
Banco Central
Uma estrutura normativa (de governo) e uma estrutura operativa (de mercado)
Mensalmente;
Ministro da Fazenda
RG e título de eleitor
zelar pela solvência e liquidez das instituiçoes financeiras e produzir e emitir a moeda
nacional;
Banco do Brasil
Ministério da Fazenda
recomendar sempre negócios especulativos a novos clientes, mesmo sem ter definido
seu perfil de aversao ao risco
Instituiçao financeira que nao está autorizada a realizar operaçoes especiais de crédito
rural, de câmbio e de comércio exterior;
Instituiçao financeira que administra uma rede de agências bancárias, mas nao está
autorizada a prestar serviços auxiliares como transferência de fundos entre praças e
outros serviços.
21 - As financeiras:
24 - Os bancos múltiplos:
Ali sao armazenadas as operaçoes com clientes com responsabilidade total igual ou
superior a R$ 5 mil, a vencer e vencidas;
Ali sao armazenadas as operaçoes com clientes com responsabilidade total igual ou
superior a R$ 100 mil, a vencer e vencidas;
Ali sao armazenadas as operaçoes com clientes com responsabilidade total igual ou
superior a R$ 10 mil, a vencer e vencidas;
Ali sao armazenadas as operaçoes com clientes com responsabilidade total igual ou
superior a R$ 1 mil, a vencer e vencidas;