Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Introdução ao
Mercado Financeiro
31 de Agosto de 2022
3. Renda fixa
3.2.3 CDB
4. Renda variável
4.1 O que é renda variável?
4.5.3 Ações
5. Criptoativos
6. LMF Recomenda
7. Quiz
7.1. Perguntas
7.2. Respostas
1.O Mercado Financeiro
Bancos de investimento
Os bancos de investimento são instituições privadas constituídas em
sociedade anônima, cuja principal atividade é alocar o capital de seus clientes nos
diversos tipos de produtos dentro do mercado financeiro, seja por meio de
carteiras de investimentos, que essas instituições possuem, ou pelos fundos de
investimento que gerenciam.
Bancos múltiplos
Os bancos múltiplos são instituições financeiras privadas, públicas ou de
economia mista que realizam as operações ativas, passivas e acessórias de
diversas outras instituições financeiras, ou seja, é o intermediário entre os
clientes e os serviços prestados por outras instituições financeiras. E, como
determinado pelo Banco Central do Brasil (Bacen), essas operações devem ser
realizadas por meio de carteiras. Tais instituições devem ser constituídas por no
mínimo duas carteiras, sendo uma delas obrigatoriamente comercial ou de
investimento, e ser organizado sob forma de sociedade anônima.
Distribuidoras (DTVM) e corretoras (CTVM) de títulos e valores
mobiliários e de futuros
São instituições responsáveis por intermediar as negociações de títulos e
valores mobiliários entre investidores e tomadores de recursos, que podem realizar
a compra e venda de produtos financeiros por conta própria (com os próprios
recursos) ou por solicitação de terceiros (recursos do clientes). Exemplos são:
MODAL, Órama, Ágora, XP Investimentos, Rico e vários outros.
Bolsa de Valores
Podemos definir a bolsa de valores como o local de intermédio das operações,
uma vez que, hoje, o espaço físico não seja o fator mais importante para as
operações, existem várias bolsas ao redor do mundo, pontuamos duas em
específico, BOVESPA ou B3 (Brasil), e a NYSE (EUA).
➔ ÍNDICES
Títulos pré-fixados: os títulos prefixados são aqueles que têm taxa de juros
fixa, ou seja, o investidor já conhece no momento do investimento. É o
investimento ideal para quem quer saber exatamente o valor que receberá ao final
da aplicação, no vencimento do título.
Exemplo: rendimento de 7% ao ano.
Títulos pós-fixados: a remuneração do investimento pós-fixado é atrelada a
algum indicador de referência como a taxa Selic ou a taxa CDI.
Exemplo: rendimento de 110% do CDI ao ano.
Títulos híbridos: nesse tipo de título, uma parcela da remuneração se dá por
juros fixos e a outra é atrelada a um indicador que pode variar ao longo do tempo,
ou seja, se utiliza dos títulos pré e pós-fixados ao mesmo tempo.
Exemplo: Rendimento de SELIC +2% ao ano.
Para saber quais são as entidades asseguradas pelo FGC, os produtos e mais informações,
acesse: https://www.fgc.org.br
Possui o menor risco em Protege o investidor das Ideal para metas de médio e
caso de venda antecipada variações da inflação longo prazo
3.2.3 CDB
O Certificado de Depósito Bancário (CDB) é um título de renda fixa que
consiste no empréstimo de dinheiro para os bancos. Assim, estes poderão financiar
suas inúmeras aplicações. Como o título é emitido por instituições bancárias, o CDB
é - na maioria dos casos - relacionado à taxa CDI.
Um ponto importante para este produto é que ele é garantido pelo Fundo
Garantidor de Crédito (FGC), o que confere uma maior segurança para os
investidores. Entretanto, o investimento não é isento de imposto de renda e a
tributação obedece de alíquota regressiva, como veremos mais adiante.
Além disso, o que deve ser considerado para o investimento em um CDB é a
liquidez. Alguns investimentos possuem liquidez diária durante todo o momento,
outros somente possuem esta vantagem após um período determinado pelo
respectivo banco e enquanto alguns podem somente ser resgatados no vencimento
do papel.
4. Renda variável
Risco x retorno
Podemos considerar o risco de determinado investimento a possibilidade de
não se atingir o retorno esperado. Nesse contexto, há diversos fatores que podem
influenciar, tais como, mudanças políticas, econômicas, nas regras de tributação,
etc. Em fundos de investimentos, o principal risco é inerente aos ativos que
compõem a carteira. Porém, há três riscos principais aos quais o investidor está
invariavelmente sujeito: risco de mercado, risco de crédito e risco de liquidez.
O primeiro é o decorrente das oscilações nos preços dos títulos que
compõem a carteira do fundo. Uma vez que esses ativos são contabilizados por seu
valor de mercado, quanto maior a oscilação nos preços, maior a oscilação no valor
das cotas e mais difícil estimar o valor de resgate ou de venda das cotas.
O risco de crédito refere-se à possibilidade de calote da instituição, ou seja, a
empresa a qual temos investimentos não cumprir com a sua parte na transação e
não pagar o que deve.
Já o risco de liquidez está relacionado tanto nos ativos quanto nas cotas que
compõem o fundo. No caso dos ativos, o risco de liquidez consiste na eventual
dificuldade que o administrador encontre para vender os ativos que compõem a
carteira do fundo ou venda por um preço muito baixo, o que pode impactar
negativamente o desempenho do fundo, além de dificultar os pedidos de resgate
feitos pelos cotistas. Em relação às cotas, o risco de liquidez decorre da dificuldade,
em um fundo fechado, do investidor encontrar alguém para comprá-las,
forçando-o a vender por um valor mais baixo que o esperado, caso queira fazer o
resgate de suas cotas.
4.5.3 Ações
Ação é a menor parte de uma empresa. Ao comprar uma ação, o investidor se
torna sócio da empresa e com isso tem direito a participação dos lucros.
A) Tipo de ação
Existem, basicamente, dois tipos de ações, as ordinárias e as preferenciais.
Ações ordinárias nominativas (ON): com denominação ON, as ações
ordinárias conferem aos seus detentores o direito ao voto nas assembleias gerais da
empresa, sendo que cada ação representa um voto.
Ações preferenciais normativas (PN): com denominação PN, as ações
preferenciais, embora não deem o direito a voto nas assembleias, sua principal
característica é conferir preferência no recebimento de proventos.
É importante lembrar que os detentores das ações ordinárias podem receber
os proventos distribuídos pelas empresas, entretanto as ações preferenciais dão
direito a preferência no recebimento. Boa parte das empresas brasileiras,
costumam, inclusive, distribuir o mesmo valor de proventos para ambas as ações.
Para saber mais sobre a política de distribuição de proventos das empresas, é
necessário acessar seu estatuto, disponível no site Relações com Investidores (RI)
de cada uma delas.
Units: são blocos de ações compostos por mais de um tipo de ações, sendo
que sua composição também é definida no estatuto da empresa. Assim, cada
empresa tem sua própria composição de units. Por exemplo, temos a Sanepar e a
Copel, formadas por 1 ação ON e 4 ações PN, enquanto o Banco Inter conta com 1
ação ON e 2 ações PN.
B) Nomenclatura
As ações são representadas na Bolsa de Valores por meio de códigos
formados por quatro letras maiúsculas, que representam o nome da empresa, e um
número, que indica o tipo de ação. Esses códigos são chamados de ticker, abaixo
seguem dois exemplos e uma tabela que demonstra como se constroem essas
nomenclaturas:
D) Negociações
Um dos principais objetivos do mercado de capitais é proporcionar que as
empresas tenham acesso a capital diretamente com investidores, em condições
mais vantajosas do que em empréstimos bancários. Diante desse contexto há duas
negociações, que são divididas em dois tipos de mercado:
Mercado primário: as ações são negociadas diretamente com as empresas
(IPO e follow on);
Mercado secundário: Quando os investidores já detêm as ações por meio de
procedimentos realizados no mercado primário, uma das opções é proporcionar
negociação entre detentores e futuros compradores dessas ações, esse processo
acontece no mercado secundário.
F) Tributação
G) Tipos de Carteiras
Antes de tudo é preciso entender o que é uma significa carteira de ações,
basicamente é um conjunto de ativos que pertence a um investidor, podendo ser
pensada no curto, médio ou longo prazo na sua taxa de retorno. Tendo isso em
mente podemos dividi-la em dois focos diferente:
Focada em dividendos: Carteira na qual o investidor dá prioridade em ações
de companhias com um bom histórico de pagamento de dividendos, geralmente
empresas estáveis e consolidadas no mercado, que tem como objetivo recompensar
seus acionistas e atrair novos investidores, abrindo mão de planos de expansão e
crescimento. Para identificar as melhores empresas para montar esse tipo de
carteira deve-se pensar principalmente no Indicador dividend yield (DY), que é
basicamente o valor de dividendos pagos pela empresa, geralmente nos últimos 12
meses projetados no futuro, dividido pelo preço da ação.
Entre suas vantagens e desvantagens está o fato que o investidor tem a
oportunidade de reinvestir a remuneração recebida de tempos em tempos na
aquisição de novos papéis e aumentar seu patrimônio ao longo do tempo,
entretanto costumam apresentar uma remuneração inferior a empresas de
crescimento por ter um menor risco, sendo mais recomendada para um perfil
conservador.
Focada em crescimento: Já nesse tipo de carteira o investidor se concentra
em ações de empresas que possuem alto potencial de crescimento, principalmente
para o longo prazo, sendo aquelas que estão aumentando sua receita e participação
no mercado, levando a maiores expectativas de valorização. Essas empresas
costumam ser pequenas ou médias, classificadas como “small caps” e “mid caps”,
possuindo prioridades diferentes das empresas consolidadas (blue chips) que
buscam usar seu lucro para reinvestir em sua própria expansão ou aquisição de
novas empresas para assim aumentar seu portfólio e receita, buscando se tornarem
uma blue chip e no futuro, virem a distribuir seu lucro na forma de dividendos.
Entre suas vantagens e desvantagens pode-se citar principalmente o risco,
empresas com um viés de crescimento, costumam ser mais imprevisíveis e mais
voláteis, portanto com um risco maior e exigindo mais estudo, entretanto possuem
uma liquidez diária e possibilidade de crescimento médio nos lucros maiores do
que em empresas de dividendos.
5. Criptoativos
6. LMF Recomenda
7.1 Perguntas
1) Qual das alternativas pode ser considerada (o) um fator interno causador de
flutuação do preço do ativo?
A) Flutuação do dólar
B) Conflitos internacionais
C) Mudança da gestão
D) Impacto da pandemia na economia nacional
18) Os títulos de Renda Fixa são considerados seguros, mas possuem diferenças
entre os seus produtos, a respeito dessa diferença é possível afirmar:
A) Todos os produtos de Renda Fixa com exceção ao CRI e CRA são garantidos pelo
FGC e isentos do Imposto de Renda.
B) As Debêntures são os únicos títulos que envolvem empresas do setor privado.
C) LCI e LCA são os únicos produtos de Renda Fixa isentos de IR e garantidos pelo
FGC.
D) Apenas títulos públicos, LCI e LCA são emitidos por securitizadoras.
7.2 Respostas
1) C 2) Falso 3) D
4) Resposta sugerida:
Pessoas comuns emprestam o seu dinheiro para bancos, companhias e
instituições. Os bancos utilizam esse capital para emprestar dinheiro para outras
pessoas físicas e jurídicas. Dessa forma, quando alguém realiza compra de um
título bancário, está recebendo parte dos juros.
5) Resposta sugerida:
A tecnologia blockchain, que consiste em uma forma de armazenamento e
replicação de dados.
6) Resposta sugerida:
Protegido por criptografia, descentralizado, livre da interferência de
governo e totalmente digital.