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CERTIFICAÇÃO – CPA 10

MÓDULO 1 – SISTEMA FINANCEIRO NACIONAL E PARTICIPANTES DO MERCADO


Sistema Financeiro Nacional (SFN)
Subordinado apenas ao presidente da república.
Funções:

Prestação de serviços e gerenciamento de recursos (ex: pagamento de contas)

Intermediação financeira: Inves dor (agente superavitário) x Tomador de crédito


(agente deficitário)

Conselho Monetário Nacional - CMN


O órgão máximo do SFN. O CMN conduz o SFN com sua a vidade regulatória por meio de
elaboração de atos norma vos (resoluções) que são deliberadas pelo CMN e publicadas no site
do Banco Central do Brasil.
Composto por:

Ministro da economia (presidente)

Presidente do Banco Central

Secretário da fazenda
Atribuições/competências deste órgão:

Determinar a diretrizes e normas da polí ca monetária, credi cia e cambial

Regula as condições de cons tuição, funcionamento e fiscalização dos intermediários


financeiros

Autoriza a emissão de papel moeda no intuito de adaptar o volume dos meios de


pagamento às necessidades da economia nacional

Propicia o aperfeiçoamento das ins tuições e dos instrumentos financeiros

Zela pela liquidez e solvência das ins tuições financeiras

Disciplina o crédito em todas as suas modalidades e as operações credi cias (inclusive


garan as)

Expede normas gerais de contabilidade e esta s ca a serem observadas pelas


ins tuições financeiras nacionais

Definir o percentual e a forma de recolhimentos compulsórios

Regulamentar (fixando limites, prazos e condições) as operações de redesconto e de

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emprés mo efetuadas em ins tuições financeiras públicas ou privadas

Banco Central do Brasil – BACEN ou BC


Autarquia federal vinculada ao Ministério da Economia, mas que dispõe de personalidade
jurídica e patrimônios próprios.
Composto por:

Um presidente (nomeado pelo presidente da república)

8 diretorias (nomeado pelo presidente da república)


Atribuições/competências deste órgão:

Emi r papel moeda, conforme limites autorizados pela CMN

Receber os recolhimentos compulsórios

Realizar operações de redesconto (instrumento de polí ca monetária) e emprés mo às


ins tuições financeiras

Conduzir as polí cas monetárias, cambial e de crédito

Determinar a meta da taxa de juros referência para as operações de um dia (Taxa SELIC)

Controlar todas as formas de crédito e dos capitais estrangeiros

Fiscalizar e disciplinar as ins tuições financeiras e as demais en dades autorizadas a


operar pelo BACEN.

Concede autorização de funcionamento às ins tuições financeiras

Estabelece condições para a posse e o exercício de quaisquer cargos de administração


de ins tuições financeiras privadas

Decretar regimes especiais em ins tuições financeiras

Gerir o sistema de pagamento brasileiro (SPB) e os serviços de meio circulante.


O BACEN supervisiona e fiscaliza o mercado através de três pos de documentos norma vos:

Circulares

Cartas circulares

Comunicados

Comissão de Valores Mobiliários - CVM


Autarquia federal vinculada ao Ministério da Economia e ligada ao CMV, mas não é subordinada
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a nenhum deles e possui total autonomia para criar normas para o mercado de capitais.
Composto por:

Presidente (nomeados pelo presidente da república)

4 diretores (nomeados pelo presidente da república)


Atribuições/competências deste órgão:

Fiscalizar as empresas de capital aberto

Inves gar e punir os responsáveis pelo descumprimento à regulação do mercado de


valores mobiliários

Zelar pelo funcionamento eficiente e regular do mercado de capitais e de seu


desenvolvimento

Proteger os inves dores do mercado de capitais

Assegurar o acesso do público a informações de qualidade

Es mular a formação de poupança e o seu inves mento em valores mobiliários

Assegurar e fiscalizar o funcionamento eficiente das bolsas de valores, do mercado de


balcão e das bolsas de mercadorias e futuros.
>> Deriva vos são valores mobiliários (renda variável), portanto são fiscalizados pela CVM
>> Distribuidoras de tulos de valores mobiliários (DTVM e CTVM) – Ins tuição Financeira
regulada e fiscalizada pelo Bacen e CVM, com as seguintes responsabilidades:

Prestar serviços de intermediação e de assessoria ou assistência técnica em operações e


a vidades nos mercados financeiros e de capitais

Pra car operações no mercado de câmbio e taxas flutuantes

Encarregar-se da administração de carteiras de tulos e valores mobiliários


>> Clearing house: Ins tuições responsáveis por garan r a liquidação das operações de compra
e venda dos a vos nas condições e prazos estabelecidos.

Superintendência de Seguros Privados – SUSEP


Autarquia federal vinculada ao ministério da economia com o obje vo de controlar e fiscalizar
os mercados de seguro, previdência complementar aberta capitalização e resseguro
Composta por:

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Superintendente (nomeados pelo presidente da república)

4 diretores (nomeados pelo presidente da república)


Atribuições/competências deste órgão:

Fiscalizar a cons tuição, organização, funcionamento e operação das sociedades


seguradoras, de capitalização, en dades de previdência complementar aberta e
resseguradores

Proteger a captação de poupança popular realizada por meio de operações de seguro,


previdência complementar aberta, de capitalização e resseguro

Zelar pela defesa dos interesses dos consumidores dos mercados supervisionados

Promover o aperfeiçoamento das ins tuições e dos instrumentos operacionais a eles


vinculados, com vistas à maior eficiência do Sistema Nacional de Seguros Privados e do
Sistema Nacional de Capitalização

Promover a estabilidade dos mercados sob sua jurisdição, zelando pela liquidez e
solvência das sociedades que integram o mercado

Disciplinar e acompanhar os inves mentos daquelas en dades, em especial os


efetuados em bens garan dores de provisões técnicas

Inves gar e punir descumprimentos à regulação de mercados de seguro e previdência


complementar aberta

Cumprir e fazer cumprir as deliberações do CNSP (Conselho Nacional de Seguros


Privados)
>> OBSERVAÇÃO: Previdência complementar ABERTA é fiscalizada pela SUSEP e Previdência
complementar FECHADA é fiscalizada pela PREVIC
Tesouro Nacional
Responsável por cuidar dos recursos da União, de todos os recursos provenientes dos impostos.
Contudo nem sempre o que o governo arrecada é suficiente para cumprir com as suas dívidas,
por isso ele emite tulos públicos para o mercado (eles representam a dívida pública da união),
os quais também são geridos pelo Tesouro Nacional.
Dealers: Ins tuições financeiras credenciadas pelo TN, com o obje vo de promover o
desenvolvimento dos mercados primários e secundários de tulos públicos. Atuam nas
emissões primárias de tulos públicos federais e na negociação do mercado secundário
desses tulos. Atualmente no TN existem 12 dealers.
Associação Brasileira das En dades dos Mercados Financeiros e de Capitais – ANBIMA
Associação privada criada em 2009 com função de autorregular o mercado de capitais, através
da criação de códigos de regulação e melhores prá cas que garantam que os seus par cipantes
(associados) possam exercer as suas funções de mercado com mais é ca e transparência

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Garante que os inves dores tenham os melhores subsídios nas tomadas de decisões no
momento de inves r.

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MÓDULO 2 – PREVENÇÃO CONTRA A LAVAGEM DE DINHEIRO
Lavagem de dinheiro: Em termos simples, a lavagem de dinheiro corresponde à prá ca pela qual
se inserem na economia formal recursos decorrentes de a vidades ilícitas, por meio da
ocultação ou dissimulação de sua verdadeira origem.

Colocação

Ocultação

Integração

COAF – Conselho de controle de a vidades financeiras (UIF)


Órgão máximo no combate à lavagem de dinheiro, vinculado ao BACEN. Com finalidade
disciplinar, aplicar penas administra vas, receber, examinar e iden ficar as ocorrências suspeitas
de a vidades ilícitas previstas na Lei, sem prejuízo da competência de outros órgãos e
en dades.
Além deste órgão, outras autoridades também atuam na prevenção e combate à lavagem de
dinheiro:

BACEN

CVM

Polícia Federal

Receita Federal

Controladoria Geral da União

Ministério Publico
Ações preven vas à lavagem de dinheiro
Conheça o seu cliente (KYC) >> IDENTIFICAÇÃO + CADASTRO + REGISTRO E COMUNICAÇÃO DE
OPERAÇÕES

Dados documentais (RG, CPF/CNPJ, ENDEREÇO)

Profissão

Grau de escolaridade

Patrimônio

Renda mensal

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Faturamento mensal/informações sobre os sócios (para o caso de PJ)
Observações importantes:

Lavagem de dinheiro pode acarretar pena de RECLUSÃO de 3 a 10 anos + MULTA (até 20


milhões)

Em caso de delação a pena pode ser reduzida em até 2/3.

ÉTICA NA VENDA
Venda Casada: Ato de subordinar a venda de um produto ou serviço à aquisição de outro
produto ou serviço
Restrições do inves dor:

Idade

Horizonte de inves mento: O tempo que o inves dor irá precisar do seu recurso
(poupança x previdência privada)

Conhecimento do produto

Tolerância ao risco: Ao passo que alguns inves dores gostam de assumir riscos, outros
são conservadores e buscam inves mentos o menos arriscado possível
ANÁLISE DO PERFIL DO INVESTIDOR (norma vo 539)

O período que o cliente deseja manter o inves mento (TEMPO/LÍQUIDEZ)

As preferencias declaradas do cliente com relação a assunção de riscos


(CONSERVADOR/MODERADO/ARROJADO)

As finalidades do inves mento


Situação financeira do inves dor:

Valor das receitas regulares declaradas pelo cliente

O valor dos a vos que compõe o patrimônio do cliente

Necessidades futuras declaradas pelo cliente


Nível de conhecimento que o inves dor tem sobre o produto

Tipos de produtos e serviços que o cliente tem familiaridade

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A natureza, o volume e a frequência das operações já realizadas pelo cliente no
mercado

A formação acadêmica a experiencia profissional que o cliente possui


TIPOS DE INVESTIDORES
Existem basicamente 3 pos de inves dores:

Conservadores

Moderados

Agressivos
Produtos financeiros devem ser avaliados com relação aos seguintes itens, para que possamos
saber a qual o perfil de inves dor ele se adequa:

Riscos associados ao produto e aos a vos subjacentes a esse produto;

Perfil dos emissores e prestadores de serviços associados ao produto;

A existência ou não de garan as;

Os prazos de carência.
>> A atualização do perfil do inves dor e da classificação dos produtos de inves mentos devem
ser feitas no prazo máximo de 24 meses.

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MÓDULO 3 – NOÇÕES DE ECONOMIA E FINANÇAS
PIB – Produto interno bruto: O PIB é a soma de todos os bens e serviços finais, em termos
monetários e a valor de mercado, produzidos em uma determinada região durante certo
período.
PIB = Consumo das famílias + Inves mento das empresas + Gastos dos governos +
Exportações Líquidas (exportações – importações)

IPCA – Índice oficial de inflação do Brasil, calculado pelo IBGE e serve de parâmetro ao CMN
para definir a meta da inflação. Calculado com base no consumo das famílias que ganham de 1
a 40 salários-mínimos, com base nos seus gastos com:

Alimentação

Transporte e comunicação

Despesas pessoais (vestuário, habitação, saúde e cuidados pessoais e ar gos de


residência)

COPOM – Responsável por executar a polí ca monetária denominada como Taxa Selic. É quem
define a taxa de juros “Selic – Meta” (usada para controlar a quan dade de dinheiro disponível
em nossa economia, e com isso, controlar a inflação) e a existência ou não do viés.
(+) SELIC = (-) CONSUMO = (-) INFLAÇÃO

Selic OVER – Taxa u lizada pelo mercado financeiro como taxa principal de juros. Essa taxa,
apresentada na forma de percentual ao ano, é a taxa média das operações de financiamento de
um dia (compromissadas), lastreadas em tulos públicos federais, realizadas no Selic,
ponderadas pelo volume das operações. É divulgada todos os dias, aproximadamente às 9
horas da manhã, sempre no dia seguinte ao dia de referência.
>>> Taxa Selic Meta: fixada pelo COPOM a cada 45 dias.
>>> Taxa Selic Over: O que remunera o tesouro Selic (é uma média).

IGP-M (Índice geral de preços do mercado) – Calculada pela FGV, ela abrange todos os setores
da economia e não só o consumidor (+ atacado e construção civil).

60% - Índice de preços do atacado >> IPA

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30% - Índice de preços ao consumidor >> IPCA

10% - Índice nacional de custo de construção >> INCC

CDI (Cer ficado de depósitos interbancários) - São os tulos de emissão das ins tuições
financeiras que lastreiam as operações do mercado interbancário, mas sua negociação é restrita
ao mercado interbancário. Com função principal de transferir recursos de uma ins tuição
financeira para outra.
A média ponderada das operações de CDI registrados na B3 representa o custo do dinheiro no
mercado interbancário e, por isso, representa a taxa de juros do mercado, conhecida como DI.

Taxa referencial (TR) – U lizada para remunerar a caderneta de poupança, o FGTS e corrigir
alguns contratos de crédito imobiliário.
A TR, deriva da TBF (Taxa Básica Financeira) que, por sua vez, será composta das taxas de juros
das Letras do Tesouro Nacional (LTN) pra cadas nas operações defini vas no âmbito do
mercado secundário e registradas no Sistema Especial de Liquidação e de Custódia (Selic).

Taxa de Câmbio (PTAX) - Taxa de Câmbio é o preço de uma unidade monetária de uma moeda
em unidades monetárias de outra moeda. A PTAX é uma média das cotações do dólar no
mercado, calculada pelo Banco Central do Brasil por meio de metodologia própria.
>> Taxa de câmbio spot: Taxa de compra e venda imediata de dólares, também
conhecida como dólar pronto.
>> (+)PTAX = (+) DOLAR = (-) REAL
Benchmark (Referência) – Parâmetro que u lizamos para comparar os produtos de
inves mento (o mais comum no mercado brasileiro é o DI)
IBOVESPA – É a média da cotação das empresas com maior volume de negociação de ações na
B3. A B3 divulga minuto a minuto a variação média do preço das ações com maior volume de
negociação através do Índice Bovespa.
Taxa de juros real (aumento do poder de compra que um inves mento traz ao inves dor) = Taxa
nominal – IPCA (+um pouco mais)
>> Fórmula para encontrar a taxa real de juros: {[(TX NOMINAL /TX INFLAÇÃO)-1] X 100}
>> A forma de calcular os juros = Capitalização
Capitalização simples Taxa de juros proporcional

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Capitalização composta Taxa de juros equivalente

Capitalização x Descapitalização

>> Quando estamos CAPITALIZANDO, usar o regime de capitalização composta é melhor //


Quando estamos DESCAPITALIZANDO, usando o regime de capitalização simples é melhor
Vola lidade - a vola lidade, também chamada de oscilação e preços, é a mudança de preço que
um a vo pode ter ao longo do tempo. Quanto mais variações de preço tem um a vo, mais
volá l é este a vo.
Marcar a mercado – Precificar um a vo no mercado pelo seu preço atual (valor presente de um
a vo no mercado financeiro).
Prazo médio ponderado – Considera o prazo e o valor dos tulos. Assim os tulos de valores
maiores têm peso maior, portanto, puxam o recebimento para perto de si.
Mercado primário x Mercado secundário - A definição do mercado primário é quando uma
empresa capta recursos dos inves dores ao lançar um tulo no mercado pela primeira vez. Isso
gera caixa para a empresa // M. secundário: É quando os a vos são negociados de inves dor
para inves dor e não geram caixa para a empresa emissora do tulo (possibilita a liquidez dos
a vos negociados).
>> Os indicadores de a vidade são u lizados para avaliar o desempenho econômico de um país

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MÓDULO 4 – PRINCÍPIOS DE INVESTIMENTO
Três premissas para se recomendar um inves mento

Rentabilidade

Absoluta x Rela va

Esperada x Observada

Nominal x Real = Lógica relacionada a juros

Bruta x Líquida = Líquida (Bruta – os impostos devidos, que podem ser IR e IOF)

Liquidez

Risco

Risco de mercado/vola lidade/desvio padrão: Desvio com relação ao resultado


esperado

Risco sistemá co

Risco de liquidez: Dificuldade de vender um determinado a vo pelo preço justo


no momento desejado

Risco de crédito: Calote


Finanças pessoais
Três etapas:

Elaboração de uma balança patrimonial pessoal

Elaborar fluxo de caixa

Elaborar um orçamento domés co

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MÓDULO 5 – FUNDOS DE INVESTIMENTO
Fundo de inves mento
Comunhão de recursos sob a forma de condomínio em que co stas têm o mesmo interesse e
obje vos ao inves r no mercado financeiro e de capitais.
Vantagens:

Ao inves r num fundo é o gestor deste fundo que vai escolher quais a vos comprar para
compor a carteira do fundo e com isso rentabilizar os recursos dos inves dores

O inves dor pode acessar produtos de inves mento mais estruturado


Um fundo possui CNPJ próprio e deve ser registrado junto ao CVM. Além disso, todos os
inves dores que desejam ter acesso ao fundo devem conhecer os RISCOS, os OBJETIVOS e as
POLÍTICAS DE INVESTIMENTO de cada fundo, através dos seguintes documentos:

Regulamento: Documento que estabelece as regras de funcionamento e


operacionalização de um fundo de inves mento, segundo legislação vigente.

Lâmina de informações essenciais, contendo

Principais caracterís cas operacionais da aplicação

Principais indicadores de desempenho da carteira

Resumo dos obje vos e das polí cas de inves mento

Horários de aplicação e resgate

Valores de mínimo de movimentação

Taxas de administração e performance

Nível de risco do fundo

Formulário de informações complementares

Informações mais técnicas sobre o produto

Polí ca de gestão de riscos

Termo de adesão – Termo assinado no momento da adesão ao fundo e que deve ser
reassinado sempre que houver alterações do regulamento do fundo (pode ser assinado
eletronicamente).
>> Chinese wall – A função de administradora de recursos (fundos de inves mento) não pode
operar junto da administração de recursos próprios (tesouraria dos bancos), essa segregação
chama-se chinese wall.

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Cotas
Frações ideais do patrimônio do inves dor e sempre são escriturais (não sicas) e nomina vas
(registradas em nome do co sta). A quan dade de cotas que o inves dor possui é sempre a
mesma a não ser que:

Haja resgate ou novas aplicações no fundo de inves mento

Haja antecipação do IR semestral (come cotas)

Cotas de um fundo aberto não podem ser objeto de transferência de tularidade (salvo
exceções), já as cotas de fundos fechados e os seus direitos de subscrição podem ser
transferidos mediante termo de sessão e transferência ou por meio de negociação em mercado
organizado

FI (Fundo de Inves mento) – Carteira composta por a vos do mercado financeiro

FIC (Fundo de inves mentos em cotas) – Carteira composta por, no mínimo 95% de
cotas de outros fundos.
Fundos Abertos x Fundos Fechados

Caracterís cas Fundos abertos Fundos fechados


Não pode entrar a qualquer momento
Entrada Pode entrar a qualquer momento (existem períodos de captação de recursos
ou abertura do fundo ao mercado)
Nº de cotas Variável Limitadas
Não possui (por isso o inves dor não Possui data certa para entrada de
Data de precisa renovar a sua aplicação e pode inves dores e pode ou não ter um
vencimento sacar seus recursos a qualquer vencimento (caso haja vencimento o
momento) resgate é compulsório)
Recompra Garan da pelo administrador Não possui recompra garan da

Carência Com ou sem carência


Muito presente na B3, por isso possui mais
Liquidez Menor liquidez
liquidez

>> Um fundo criado para receber apenas um co sta e esse for um inves dor profissional, é
considerado fundo exclusivo.
Cota de abertura é aquela já conhecida no início do dia. Calcula-se com base no valor do

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patrimônio líquido do fundo no dia anterior + a variação do DI de um dia. Só é permi do para
fundos que, por sua natureza, apresentam baixa vola lidade de preço dos a vos, sendo eles:

Fundo de renda fixa

Fundos exclusivos
Cota de fechamento: Neste caso o inves dor só saberá o valor da cota no fechamento do dia
(refle ndo toda a variação dos a vos no dia). Este po de precificação é obrigatório para fundos
que apresentam maior oscilação em suas cotas.
Marcação a mercado: É a precificação da cota pelo valor do dia. Isto serve para que não haja a
transferência de riqueza entre co stas (o inves dor que compra a cota de beneficia em
detrimento do inves dor que compra). Esta é uma prá ca de mercado obrigatória, exceto para
fundos exclusivos.
>>> MAM foi criada para acabar com as distorções trazidas pela marcação pela “curva do papel”
(juros pré-fixado) e assim que não haja transferência de riqueza entre os inves dores. Em
oposição à curva do papel, que considera apenas a projeção de juros do tulo, sem levar em
consideração as oscilações do mercado.
INVESTE = COMPRA COTAS = COTIZAÇÃO
RESGATA = VENDE COTAS = DESCOTIZAÇÃO
>> Data de conversão de cotas ≠ Data para pagamento do resgate
>> O valor a ser recebido na data de pagamento do resgate é referente ao valor da cota na data
de conversão das cotas
>> Fundos abertos podem fazer resgates compulsórios de cotas, desde que isto esteja
autorizado no regulamento do fundo ou decidido em assembleia geral de co stas (tendo que
ser realizado de forma equânime e sem a cobrança de taxa de saída).
O pagamento do resgate de cotas deve ser feito em até CINCO DIAS ÚTEIS, contado a data de
conversão de cotas, através:

Cheque

Crédito em conta corrente

Ordem de pagamento
É aceita o fechamento de fundos nas seguintes circunstâncias:

Fechamento de mercados

Casos excepcionais de iliquidez dos a vos financeiros componentes da carteira do fundo

Pedidos de resgate incompa veis com a liquidez existente (que possam gerar alterações
tributárias que venham a prejudicar os co stas)
>> Um fundo fechado para resgate deve ser comunicado IMEDIATAMENTE à CMV e o fundo

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deve permanecer fechado para aplicações enquanto es ver fechado para resgate.
Assembleias geral de co stas
O administrador de um fundo de inves mento é obrigado a divulgar IMEDIATAMENTE a todos os
co stas, qualquer ato ou fato relevante ocorrido ou relacionado ao funcionamento do fundo, ou
os a vos financeiros integrantes de sua carteira.
>> É relevante qualquer ato ou fato que possa influir no VALOR DAS COTAS ou na DECISÃO DOS
INVESTIDORES DE ADQUIRIR, ALIENAR ou MANTER tais cotas.
Para deliberar sobre os balanços contábeis deve haver, no mínimo uma assembleia por ano e
essa deve acontecer no máximo 120 dias após o encerramento do exercício social anterior.
A convocação de assembleias pelo administrador do fundo deve ser feita com antecedência
mínima de 10 dias.
Podem convocar assembleias:

Administrador do fundo

O gestor

Custodiante ou co sta que detenha, no mínimo, 5% das cotas emi das do fundo

Caso um dos par cipantes requeiram assembleia, esta demanda deve ser enviada ao
administrador que tem até 30 dias para convocar aos demais par cipantes.
Não podem votar nas assembleias gerais dos fundos:

Administrador e seu gestor

Sócios, diretores e funcionários do administrador ou gestor

Empresas ligadas ao administrador ou gestor

Prestadores de serviço do fundo


>> O resumo das decisões deve ser disponibilizado até 30 dias após a data da realização da
assembleia
Responsabilidades pelos fundos
O administrador pode contratar, em nome do fundo, terceiros devidamente capacitados e
autorizados para prestarem serviços para o fundo, são eles:

Gestor: Responsável pela compra e venda de a vos dos fundos

Distribuição de cotas: Responsável pela venda das cotas dos fundos de inves mento
(captar recursos do mercado)

Custódia de a vos financeiros: Guardar a posição do fundo, registrando as transações e


marcando as cotas pelo valor do mercado

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Auditor independente: Responsável por auditar as demonstrações contábeis
apresentadas pelo administrador (OBRIGATÓRIO)

Consultoria de inves mentos (conselho consul vo ou comitê técnico)

A vidades de tesouraria, controle e processamento de a vos financeiros

Escrituração da emissão e do resgate de cotas

Classificação de risco por agências de classificação de riscos de crédito

Formador de mercado: Que obje va aumentar a liquidez do fundo de inves mento,


assumindo a obrigação de colocar diariamente ofertas firmes de compra e venda para
uma quan dade de cotas pré-determinadas e conhecidas por todos
>> O administrador do fundo tem a responsabilidade solidária com os prestadores de serviço
que contratar, por eventuais prejuízos causados aos co stas, em virtude de condutas contrárias
à lei, ao regulamento ou aos atos norma vos expedidos pela CVM
Direito dos co stas:

Ser informado diariamente via site do valor da cota no dia

Mensalmente receber um extrato com informações gerais sobre a rentabilidade

Anualmente receber as informações contábeis do fundo e o informe de rendimentos


para fins de declaração de IR
Despesas em fundos de inves mento

Taxa de administração: Taxa fixa, expressa em percentual ao ano e deduzida diariamente


do patrimônio líquido do fundo

Taxa de performance: Percentual cobrado quando a rentabilidade do fundo ultrapassa


um indicador de referência (benchmark), desde que limita a 20% do que exceder o
bench e com o período mínimo de 180 dias (só podendo ser cobrada depois de
deduzidas todas as outras despesas do fundo).

Taxa de entrada: Valor cobrado para o inves dor entrar no fundo (menos usual)

Taxa de saída: Valor cobrado para o inves dor sair do fundo (menos usual)
Obje vos dos fundos de inves mento

Passivo: Acompanhar as variações de seu benchmark

A vo: Superar as variações do benckmark

Alavancado: Um fundo a vo, no qual se é permi do o inves mento em deriva vos que
o exponham a risco superior ao valor de seu patrimônio líquido

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Classificação dos fundos - CVM
A CVM classifica todos os fundos de acordo com o risco que cada fundo vai se expor, limitando
assim a sua atuação em a vos que não estejam de acordo com o obje vo do fundo.

Fundo de renda fixa (Título público federal > 100%, tulo privado > até 20%, tulo
privado emissor não financeiro > até 10%)

Curto prazo: Prazo médio ponderado dos a vos é inferior a 60 dias (não possui
tulos com mais de 375 dias de prazo a decorrer).

Referenciado: Investe no mínimo 95% do PL em a vos que façam referência ao


benchmark do fundo

Dívida externa: Investe pelo menos 80% do seu PL em a vos de renda fixa
emi dos fora do país

Simples: Investe no mínimo 95% de sua PL em Títulos públicos federais.

Fundo de renda fixa crédito privado: Aloca mais da metade do seu PL em


crédito privado (exigem a assinatura do termo de ciência de risco
obrigatoriamente no papel)

Fundo cambial

Fundo mul mercado (livre)

Fundo de ações

Tributação
Imposto de Renda
O fundo de inves mento recolhe IR da valorização das cotas a cada 6 meses, independente do
resgate (COME-COTAS):

Nos úl mos dias úteis de Maio e Novembro

Alíquota fixa:

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Fundos de curto prazo: 20%

Longo prazo: 15%

A par cipação é recolhida pelo administrador do fundo

Fundo de inves mento em ações não tem come-cotas e sim uma alíquota única de 15%
cobrada apenas no momento do seu resgate (recolhido na fonte pelo adm do fundo)

Fundos de inves mento de até 90 dias terão o come-cotas cobrado no mês de


vencimento de cada carência
>> No momento do resgate o inves dor pagará o imposto de renda conforma tabela
regressiva, descontando os valores que ele já havia antecipado através do come cotas.
>> Fundos de curto prazo possuem alíquota mínima no momento do resgate de 20%, portanto
só existe a possibilidade de serem taxados com 22,5% e 20%.
>> Os fundos de ações não possuem COME-COTAS e possuem alíquota fixa de 15% cobrada
somente no momento do seu resgate.
Imposto sobre Operações Financeiras - IOF

Fundos de renda fixa, cambial e mul mercados >> em caso de resgates com prazo
menor ou igual a 29 dias.
>> Fundos de ações não pagam IOF em nenhuma hipótese!!

Fundos com carência tem alíquota de 0,5% ao dia, caso o inves dor resgate antes do
vencimento da carência >> Cobrada sobre todo o valor de resgate e limitada a 100% do
ganho nominal do inves dor.
>> Quando o inves dor aplica em vários fundos do mesmo administrador, a perda realizada em
um fundo pode ser u lizada para abater o rendimento que será tributado em outro, desde que
os fundos tenham a mesma classificação
_____________________________
Os materiais técnicos referentes aos fundos devem conter, no mínimo, os seguintes itens:

Descrição dos obje vos e/ou da estratégia

Público-alvo, quando des nado a inves dores específicos

Carência para resgate e prazo de operação

Tributação aplicável

Informações sobre canais de atendimento


>> Ao divulgar a rentabilidade dos fundos, as ins tuições par cipantes devem tratar de forma
segregada os seguintes fundos:

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Des nados exclusivamente para a aplicação de outros fundos (fundos
master)

Exclusivos ou reservados

Administrados por ins tuições que não sejam associadas à ANBIMA ou


aderente ao seu código de melhores prá cas

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MÓDULO 6 – INSTRUMENTOS DE RENDA FIXA E RENDA VARIÁVEL
Renda fixa (“me empresta um dinheiro?)

Capital de terceiros

Título que possui vencimento > Quando você vai me pagar?

Possui taxa de juros conhecida no momento da aplicação > Quanto de juros você vai me
pagar quando me devolver o dinheiro?

Pode ou não oferecer uma garan a adicional para o inves dor > Você tem alguma
garan a de que vai me devolver o meu dinheiro?
Renda variável (“vamos ser sócios?”)

Instrumento que não tem relação com dívida, mas com propriedade

Não possui vencimento e nem taxa de retorno (juros) pré-determinadas

IOF – Imposto sobre operações financeiras


Incide sobre:

Compras parceladas

Uso de moedas estrangeiras no cartão de crédito

Cheque especial

Inves mentos em renda variável não sofrem essa tributação sob nenhuma hipótese

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Fundo garan dor do crédito – FGC
Ins tuição privada que visa proteger os inves dores contra o risco de crédito existente nas
ins tuições financeiras.
Oferece aos inves dores:

Garan a e cobertura de até R$250.000 por ins tuição financeira

Cobertura limitada a R$1.000.000,00 por um período de 4 anos

Tipos de inves mento que possuem esse po de cobertura:

Conta corrente

Caderneta de poupança

CDB

LCI

LCA
Produtos de inves mento

Caderneta de poupança
Paga juros ao inves dor PF uma vez por mês, sempre no dia de aniversário de sua aplicação
(rentabilidade mensal). Possui liquidez diária, porém com perda de rentabilidade em caso de
saque antes do aniversário.
Se a SELIC > 8,5%a.a. Remuneração de 0,5% a.m. + TR
Se a SELIC < 8,5%a.a. 70% da taxa SELIC
Observações:

Pessoas jurídicas recebem rentabilidade trimestral

Não possui IOF

Não é considerada um instrumento de renda fixa, mas sim um depósito à vista com
remuneração

Pessoas sicas e jurídicas imunes não pagam IR (PJ não imunes pagam IR conforme
tabela regressiva).

Devem direcionar no mínimo 65% do saldo da caderneta de poupança para o crédito


imobiliário
RENDA FIXA
>> SEM LASTRO

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Cer ficado de depósito bancário – CDB
Pode ser emi do por bancos comerciais, bancos de inves mento, bancos múl plos, além da
Caixa Econômica Federal.

Pode ser pré-fixado, pós fixado e híbrido

Pode ser comercializado no mercado secundário (negociável)

Recompra antecipada é faculta va ao emissor

Tributação de acordo com a tabela regressiva de IR e IOF e possui retenção exclusiva e


defini va na fonte

É um tulo privado, portanto possui risco de crédito

Possui risco de liquidez e de mercado

É registrado, custodiado e liquidado na clearing da B3

Garan a FGC

>> POSSUEM LASTRO (quando existe um a vo real dando garan a a uma operação financeira)

Letra de crédito imobiliário – LCI

Possui garan a de crédito baseada nos imóveis que investe (portanto baixíssimo risco
de crédito)

Garan a FGC

Pode ser emi da por bancos comerciais, bancos múl plos (que possuam carteira de
crédito imobiliário), Caixa Econômica Federal, sociedades de crédito imobiliário,
associações de poupança e emprés mo, companhias hipotecárias e demais espécies de
ins tuições que sejam autorizadas pelo BACEN > Ins tuição financeira

Todo inves dor PF está isento do IR

Bene cios sociais relacionados:

Movimenta a indústria da construção civil que é uma das mais rentáveis do


mercado e uma das que mais emprega também

Atua num mercado de necessidade básica

Quanto maior a oferta de imóveis menor tenderá a ser o seu preço de venda

Prazo mínimo de 12 meses se for atualizado anualmente pelo IPCA ou IGP-M


Prazo mínimo de 36 meses se for atualizada mensalmente pelo IPCA ou IGP-M

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Prazo mínimo de 90 dias se não for atualizada por índice de preços (indexada pelo DI,
por exemplo)

O prazo máximo do tulo não pode exceder o prazo máximo da carteira de crédito que
dá lastro a operação

Não é cobrado IOF (pois não há resgate antes de 90 dias)

Paga imposto de renda conforme tabela regressiva (para PJ)

É um tulo custodiado e liquidado na clearing de renda fixa da B3

Letra de crédito do agronegócio – LCA


Os inves mentos realizados em LCA são direcionados para crédito de agronegócio. Este crédito
terá uma garan a, que pode ser uma propriedade rural ou até mesmo o penhor da safra.
Demais caracterís cas iguais ao do LCI

Operação compromissada
Modalidade de inves mento no qual o inves dor compra um tulo de propriedade do banco
(debênture). Portanto é uma operação que possui lastro em a vos de propriedade do banco
que o banco assume o compromisso de recompor esse a vo ao inves dor.

CDB pós-fixado com compromisso de recompra garan da (liquidez D+0)

Possui cobertura do FGC se o lastro for tulo emi do por empresa ligada ao banco
emissor da compromissada

Tributação conforme tabela regressiva de IR, tanto para PF quando para PJ

Sujeito a arrecadação de IOF se resgatado antes de 30 dias

Títulos públicos federais


Três pos

Pós-fixados (o T vem depois) >> LFT

Pré-fixados (o T vem antes) >> LTN e NTN-F

Híbridos >> NTN-B e NTN-B Principal (B de BÍ)

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São eles:

PRÉ
LTN – Letras no tesouro nacional (Tesouro prefixado): Título pré-fixado, que é
negociado com deságio no momento da compra e no momento do resgate tem o seu
valor de face igual a R$1.000,00 (preço de compra inversamente proporcional à taxa de
juros).

NTN-F – Nota do tesouro nacional série F (Tesouro prefixado com juros semestrais):
Título pré-fixado com cupom semestral, que tem o seu valor de face fixado em R
$1000,00 e é negociado em função do pagamento semestral de juros.

PÓS
LFT – Letra financeira do tesouro (Tesouro Selic): Título pós-fixado indexado à Selic
Over e que pode apresentar uma rentabilidade diferente da Selic em função do ágio ou
deságio sobre o valor de mercado.

HÍBRIDOS
NTN-B – Nota do tesouro nacional, série B (Tesouro IPCA+ com juros semestrais): Tem
um componente pós-fixado e uma taxa pré-fixada (Pré-fixado: IPCA) >> Híbrido. Paga
cupom semestral para o inves dor

NTN-B principal (Tesouro IPCA): tulo zero cupom (pagamento periódico do


rendimento do tulo), sendo assim o rendimento é pago junto do principal no momento
do resgato do tulo >> Híbrido.
Caracterís cas em comum dos tulos públicos federais:

Não possuem cobertura do FGC

Serão negociados em Market e no mercado de balcão

Serão tributados de acordo com a tabela regressiva do IR


Tesouro direto
Programa de negociação de tulos públicos a pessoas sicas por meio da internet, por meio de
uma conta em uma corretora (Não é inves mento).
Caracterís cas:

Títulos registrados na clearing da B3 e liquidados do SELIC

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Limitado a 1.000.000,00 por mês

Recompra antecipada garan da pelo tesouro nacional diariamente

Mercado acessível somente a PF

Negociação realizada por meio de um agente de custódia

Debêntures
Títulos de renda fixa emi dos por empresas de sociedade anônimas (S/A) > aberta ou fechada
(não financeira) para a captação de recursos de longo prazo. Sendo que não existe uma
padronização das caracterís cas desse tulo.
Tributação: Obedece a tabela regressiva de IR e o responsável pela retenção e recolhimento do
IR é a ins tuição que efetuar o pagamento dos rendimentos
Garan a das debêntures:

Garan a real: Um bem real da empresa fica “preso” de forma que a empresa não pode
negociar, vender ou transferir antes que a debêntures sejam quitadas.

Garan a flutuante: Também tem um bem real dando garan a, porém a empresa fica
livre para negociar essa garan a em outra operação, desde que subs tuindo o bem.

Garan a quirografária ou sem preferência: Neste caso a única garan a que o inves dor
possui é a capacidade da empresa para pagar. Sendo assim se a empresa falir os
inves dores vão concorrer em igualdade de condições com os demais credores
quirógrafos.

Garan a subordinada: O detentor desta debênture não concorre em igualdade de


condições com os demais credores da empresa e será o úl mo a receber em caso de
falência.
Escritura – Documento que especifica:

Os direitos dos inves dores

Deveres do emitente

Condições de emissão

Pagamento de juros, prêmio e principal

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Além de conter causas padronizadas e restri vas

Clausulas referentes a garan a (caso haja)


Agente fiduciário: Tem função de proteger o interesse dos debenturistas, exercendo uma
fiscalização permanente e atenta, de modo que garanta que as condições estabelecidas na
escritura estão sendo cumpridas.
Observação: pode ser uma pessoa natural capacitada ou uma ins tuição financeira
autorizada pelo BACEN, que tenha como objeto social a administração ou custódia de
bens de terceiros
Em caso de inadimplência do emitente o agente fiduciário deve:

Executar garan as reais e aplicá-las ao pagamento dos inves dores

Requerer falência do emitente

Representar os debenturistas em processos de falência

Tomar qualquer providencia necessária para que os debenturistas realizem os seus


créditos
>> Debentures podem ou não oferecer pagamentos periódicos, chamados cupons

Debentures incen vadas


Empresas dos seguintes segmentos podem solicitar ao ministério ao qual é vinculada uma
autorização para emi r debentures incen vadas:

Logís ca e transportes

Mobilidade urbana

Energia

Telecomunicações Radiodifusão

Saneamento básico

Irrigação
Principais caracterís cas destas debentures:

Isenção de IR para pessoas sicas

IR de 15% para PJ

Vencimento mínimo de 48 meses

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Prazo mínimo para resgate de 24 meses

Debentures conversíveis são aquelas que podem ser conver das em ações da empresa
emissora em datas pré-determinadas

RENDA VARIÁVEL
Ações
A ação representa a menor fração do capital social de uma empresa, ou seja, a unidade do
capital nas sociedades anônimas.

Ações ordinárias (ON): Confere ao seu detentor o direito de voto na assembleia de


acionistas da empresa. A empresa pode emi r até 100% dessas ações

Ações preferenciais (PN): Dão preferência no recebimento dos lucros gerados pela
empresa (dividendos), possui pelo menos 10% a mais de dividendos de que uma ação
ON. No máximo 50% das ações podem ser desta categoria.
>> Bancos de inves mento analisa todo o processo e CTVM e DTVM distribuem essas ações
>> O controlador da empresa precisa manter 50% + 1 das ações ordinárias.
>> Um clube de inves mento deve ter, no mínimo, 3 par cipantes
>> Ações não possuem risco de crédito
__________
Termos u lizados no mercado de ações:

Day trade: Combinação de operações de compra e venda realizadas por um inves dor
com o mesmo tulo em um mesmo dia

Swing trade: Modalidade de inves mento de curto prazo, quando os inves dores
mantêm os tulos por um prazo pequeno

Buy and hold: Modalidade em que o inves dor compra as ações e mantém em sua
carteira por um longo prazo

Circuit breaker: Interrompe o pregão da B3 nas seguintes circunstâncias

Queda de 10% no índice Ibovespa >> 0,5 hora de


paralisação

Persis ndo a queda, 15% >> 1 hora de paralisação


Direito dos acionistas

Ganho de capital: Inves dor que vende as ações por preço superior ao da compra

Subscrição: Direito dos acionistas de aquisição de ações por aumento de capital, de


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forma que ele possa manter a par cipação no capital total da empresa

Tag along (“Ir junto”): Direito do acionista ordinário de vender suas ações em função da
troca de controle da companhia por, no mínimo 80% do valor pago pelo novo
controlador

Dividendos: Distribuição dos lucros aos acionistas. Pago somente em dinheiro e quando
a porcentagem a ser distribuída não es ver determinada no estatuto a quan dade
mínima é de 25% (ISENTO DE IMPOSTO DE RENDA)

Juros sobre o capital próprio: Juros pago aos acionistas pelo uso de parte do lucro da
empresa para reinves mento (pagos em dinheiro) >> Inves dor vai pagar IR

Bonificações: Distribuição de novas ações para os acionistas em virtude do aumento do


capital da empresa (pode ser feita a distribuição em dinheiro) >> Neste caso não há
alteração do patrimônio do acionista.

Grupamento (Inplit): Reduzir a quan dade de ações, aumento o valor destas ações,
obje vando diminuir os riscos. (TROCAR DUAS NOTAS DE 5 P/ UMA NOTA DE 10)

Desdobramento (Split): Aumento da quan dade de ações, reduzindo o seu preço,


obje vando aumentar a liquidez dessas ações. (TROCAR UMA NOTA DE 10 POR 2 NOTAS
DE 5)
Despesas que incorrem na negociação:

Corretagem: Incide sobre as transações de compra e venda

Custódia: Taxa de manutenção

Emolumentos: Valor cobrado pela bolsa (0,035% do valor financeiro da operação)

Imposto de renda
Buy and hold e Swing
Caracterís cas Day trade (DT)
trade (Op. Normais)
Alíquota do IR 15% 20%
Forma de recolhimento DARF DARF
Responsável pelo recolhimento Inves dor Inves dor
Dentro do mês que houve Dentro do mês que
Período de apuração do imposto
a negociação houve a negociação
Período de recolhimento do Até o úl mo dia do mês Até o úl mo dia do mês
imposto subsequente subsequente
Percentual recolhido pela
0,005% 1%
corretora (dedo duro)
Inves dor que venda até
Isenção p/ inves dor PF Não possui
R$20.000,00
Liquidação sica D+0 D+2
Liquidação financeiro D+2 D+2
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Compensação de perdas

Só pode compensar operações passadas

Só pode compensar operações da mesma natureza

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MÓDULO 7 – PREVIDÊNCIA COMPLEMENTAR ABERTA
Previdência social
Contribuição compulsória para os trabalhadores que fazem parte do sistema formal de
empregos. Adota o modelo de repar ção simples, na qual os trabalhadores a vos financiam os
trabalhadores aposentados.
Além dos CLT’s, também podem contribuir para a previdência social:

Empregado domés co

Trabalhador avulso (prestador de serviço)

Contribuinte individual (autônomo)

Segurado especial (agricultor familiar, pescador artesanal ou indígena)

Segurado faculta vo (pessoa com mais de 16 anos que não possua renda própria)
Fontes de recurso da previdência social:

Contribuição dos trabalhadores

Contribuição dos empregadores

Impostos: CSLL, COFINS e contribuição sobre a renda líquida dos concursos prognós cos
(mega sena, etc.)
Bene cios:

Salário maternidade

Auxílio doença/acidente

Pensão por morte

Auxílio reclusão

Salário família

Aposentadoria
Previdência complementar
Adota o regime de capitalização. Uma En dade Aberta de Previdência Complementar (EAPC)
não pode comprar a vos no mercado financeiro. Para isso é necessário alocar os recursos
captados num fundo de inves mento especificamente cons tuído.
FIE – Fundo específico para que as EAPCs possam acessar o mercado financeiro.

Taxa de carregamento: Cobrada somente sobre o valor aplicado (nunca sobre o

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rendimento). Teto máximo de 10% e pode ser cobrada na entrada, na saída e na
portabilidade de planos de previdência

Taxa de administração: Taxa fixa, expressa ao ano e cobrada sobre o valor total do
patrimônio da EAPC.
Tipos de plano – Maneiras como o inves dor pode receber o saldo acumulado em uma EAPC:

Resgate: Saque completo ou fracionado do valor aplicado, possível somente após o


cumprimento do período de carência disposto no contrato (de 2 a 24 meses – Carência
mínima de 60 dias).

Renda por sobrevivência: Renda a ser paga para o par cipante que sobreviver ao prazo
contratado de aposentadoria.

Resgate total ou parcial

Renda vitalícia (mensal)

Renda vitalícia conversível ao cônjuge/filhos

Renda vitalícia com prazo mínimo garan do: Caso o inves dor faleça no período
antes do cumprimento do prazo mínimo garan do os seus beneficiários
receberão até completar o prazo acordado.

Renda temporária
Pecúlios:

Renda por invalidez

Pensão por morte

Pecúlio por morte

Pecúlio por invalidez


Tributação
Tabela regressiva (Defini va) – possui como referência o TEMPO

Tabela progressiva (Compensável) – possui como referência a RENDA

Em caso de resgate total ou parcial será descontado 15% de IR na fonte (não é possível

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precisar qual o total que ele vai pagar de IR, mas somente o percentual re do na fonte)

É possível migrar de progressivo para regressivo, porém neste caso o tempo de


contribuição passará a contar a par r da migração

VGBL X PGBL
VGBL e PGBL: São seguros, portanto são fiscalizados pela SUSEP
VGBL – Vida gerador de bene cio livre

Tributação sobre o lucro (rendimento)

Aconselhável para pessoas que não possuem renda tributável (fazem declaração através
do formulário simples)
PGBL – Plano gerador de bene cio livre

Tributação sobre o valor total (rendimento + aplicação)

Pode abater até 12% da renda bruta anual do IR (postecipar o pagamento do IR)

O tular do plano deve estar contribuindo para o INSS ou outra previdência oficial ou
deve estar aposentado (salvo tulares abaixo de 16 anos)
>> O período de diferimento corresponde ao período de contribuição do par cipante

>> RPPS é um regime próprio de cada ente federa vo e de filiação obrigatória para os
servidores públicos, o RGPS é obrigatório para trabalhadores do regime privado, sejam eles
trabalhadores sob o regime da CLT
>> Em caso de falecimento do par cipante a alíquota nunca será superior a 25%.

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