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10/05/2018

Módulo 1

Sistema Financeiro
Nacional e Regulação
dos Mercados

Sistema Financeiro Nacional e


Regulação dos Mercados
• PROPORÇÃO: De 5 a 15 %
• O objetivo deste módulo é verificar se o
profissional tem domínio dos principais
conceitos sobre Sistema Financeiro Nacional,
os Participantes, a Regulação, Fiscalização e
Autorregulação dos Mercados Financeiro e de
Capitais.

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SFN – Sistema Financeiro Nacional


Sistema que normatiza, supervisiona e operacionaliza o fluxo de
capital entre Agentes Superavitários e Deficitários criando um
ambiente dinâmico integrado com liquidez e segurança
objetivando o pleno crescimento econômico do país.

FLUXO DE CAPITAL

AGENTES INSTITUIÇÕES AGENTES


SUPERAVITÁRIOS FINANCEIRAS DEFICITÁRIOS

Composição do SFN

CMN
(CONSELHO MONETÁRIO NACIONAL)

BANCO CVM
(COMISSÃO DE
CENTRAL VALORES
MOBILIÁRIOS)

CMN – Conselho Monetário Nacional


Órgão Máximo do SFN
COMPOSIÇÃO
MINISTRO DO
MINISTRO DA
PLANEJAMENTO, PRESIDENTE DO
FAZENDA
ORÇAMENTO E BACEN
(PRESIDENTE)
GESTÃO

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CMN – Conselho Monetário Nacional


Responsabilidade: Formular a política da moeda e do crédito,
objetivando a estabilidade da moeda e o desenvolvimento
econômico e social do País.
Principais Competências do CMN:
• É o responsável pela determinação da Meta da Inflação
• Adaptar o volume dos meios de pagamento às reais necessidades da economia nacional e seu processo de
desenvolvimento
• Regular o valor interno e externo da moeda
• Zelar pela liquidez e solvência das instituições financeiras
• Autorizar as emissões de papel-moeda
• Coordenar as políticas monetária, creditícia, orçamentária, fiscal e da dívida pública, interna e externa
• Fixar as diretrizes e normas da política cambial, inclusive quanto à compra e venda de ouro
• Disciplinar o crédito e em todas as modalidades
• Limitar, sempre que necessário, taxas de juros, descontos, comissões, entre outras
• Determinar a percentagem máxima dos recursos que as instituições financeiras poderão emprestar a um
mesmo cliente ou grupo de empresas
• Regulamentar as operações de redesconto
• Regular a constituição, o funcionamento e a fiscalização de todas as instituições financeiras que operam
no país

BACEN - Banco Central do Brasil


• É o principal executor das orientações do CMN e
responsável por garantir o poder de compra da
moeda nacional executando a política monetária

• Autarquia vinculada ao Ministério da Fazenda

• A Diretoria Colegiada é composta por até 9


membros, um dos quais o Presidente, todos
nomeados pelo Presidente da República após
aprovação pelo Senado Federal.

BACEN - Banco Central do Brasil


Principais Objetivos:
• Zelar pela adequada liquidez da economia;
• Manter as reservas internacionais em nível adequado;
• Estimular a formação de poupança;
• Zelar pela estabilidade e promover o permanente aperfeiçoamento do sistema financeiro.

Principais Atribuições :
• Emitir papel-moeda e moeda metálica;
• Executar os serviços do meio circulante;
• Receber recolhimentos compulsórios e voluntários das instituições financeiras e bancárias;
• Realizar operações de redesconto e empréstimo às instituições financeiras;
• Regular a execução dos serviços de compensação de cheques e outros papéis;
• Efetuar operações de compra e venda de títulos públicos federais;
• Exercer o controle de crédito;
• Exercer a fiscalização das instituições financeiras;
• Autorizar o funcionamento das instituições financeiras;
• Estabelecer as condições para o exercício de quaisquer cargos de direção nas instituições
financeiras;
• Vigiar a interferência de outras empresas nos mercados financeiros e de capitais e
• Controlar o fluxo de capitais estrangeiros no país.

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CMN e BACEN
CMN = Órgão Normativo
( Autorizar, Fixar, Disciplinar, Limitar, Regular )

Bacen= Órgão Executivo


( Formular, Regular, Administrar, Emitir, Receber,
Autorizar, Fiscalizar, Controlar, Exercer )

Copom – Comitê de Política Monetária

• Formado pelo Colegiado do BACEN


• 8 diretores + 1 presidente
• Se reúnem 8 vezes por ano e definem a Taxa
Selic Meta para o período

CVM – Comissão de Valores Mobiliários


• Administrada por 1 presidente e 4 diretores,
nomeados pelo Presidente da República

• Autarquia vinculada ao Ministério da Fazenda

• Tem a finalidade de disciplinar, fiscalizar,


regular e desenvolver o mercado de valores
mobiliários, protegendo o pequeno investidor

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CVM – Comissão de Valores Mobiliários


Objetivos da CVM:
• Estimular investimentos no mercado acionário
• Assegurar o funcionamento das bolsas de valores
• Proteger os titulares contra emissão fraudulenta, manipulação
de preços e outros atos ilegais
• Fiscalizar a emissão, o registro, a distribuição e a negociação
dos títulos emitidos pelas S.A.s de capital aberto
• Fortalecer o mercado de ações

CVM – Comissão de Valores Mobiliários


Palavras-chave:
Valores Mobiliários,
Ações,
Derivativos,
Opções,
Debêntures,
Fundos de Investimento
Etc...

Bancos Comerciais
• São instituições privadas ou públicas que tem como
objetivo fornecer crédito de Curto e Médio Prazo para
PF, Comércio, Indústria, Prestadoras de Serviços e
terceiros em geral.

• Captação de Recursos
• Depósitos à vista: conta corrente;
• Depósitos a prazo: CDB, RDB;
• Recursos de Instituições financeiras oficiais;
• Recursos externos;
• Prestação de serviços: cobrança bancária, arrecadação e tarifas e
tributos públicos, etc.

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Bancos de Investimento
• São instituições financeiras privadas especializadas em
operações de Crédito de médio e longo prazo para
Capital Fixo (Investimento) e de giro para grandes
empresas, além de administração de recursos de
terceiros (Fundos de Investimento).

• Não possuem contas correntes

• São bancos que lidam diretamente com o mercado de


capitais (Abertura de capital, fundos de investimento,
coordenação de ofertas públicas)

Bancos Múltiplos
• Os bancos múltiplos são instituições financeiras privadas ou públicas que
realizam as operações ativas, passivas e acessórias das diversas
instituições financeiras, por intermédio das seguintes carteiras:
Comercial
De Investimentos
De Crédito Imobiliário
De Arrendamento Mercantil
De Desenvolvimento
De Crédito Financiamento e Investimento

• O banco múltiplo deve ser constituído com, no mínimo, duas carteiras,


sendo uma delas, obrigatoriamente, comercial ou de investimentos.

• Um Banco Múltiplo deve ser constituído com um CNPJ para cada carteira
podendo publicar um único balanço.

Sociedades Corretoras de Títulos e


Valores Mobiliários (CTVM)

• São instituições financeiras com múltiplas funções


sendo sua principal atividade a execução de ordens
de compra e de venda de ativos para seus clientes.

• Sua remuneração é feita via corretagem, taxas e


também com a gestão e administração de fundos de
investimento

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Sociedades Distribuidoras de Títulos e


Valores Mobiliários (DTVM)
• Em 02/03/2009, a decisão conjunta (BACEN e CVM Nº17),
estabeleceu que as Sociedades Distribuidoras de Títulos e
Valores Mobiliários ficariam autorizadas a operar diretamente
nos ambientes e sistemas de negociação dos mercados
organizados de bolsa de valores. Da mesma forma que as
Corretoras, as Distribuidoras de Valores cobram taxas e
comissões por seus serviços.

• Ou seja, não existe mais diferença na atuação entre DTVM e


CTVM

B3 – Brasil, Bolsa e Balcão


• A B3 foi criada em março de 2017. É uma
empresa privada de capital aberto fruto da fusão
entre a BM&F Bovespa e a Cetip.

• A BM&F Bovespa foi criada em 2008 com a


integração da Bovespa (Bolsa de ações) e da
BM&F (Bolsa de derivativos). Já a Cetip foi
fundada em 1984 como uma instituição sem fins
lucrativos e em 2008 tornou-se uma sociedade
por ações com fins lucrativos, a empresa abriu o
capital em 2009.

Demais Participantes
do Mercado

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Investidores Profissionais
• As pessoas físicas e jurídicas que possuem aplicações financeiras em valor
igual ou superior a 10 milhões de reais, e que atestem esta condição por
escrito.
• Instituições financeiras e demais instituições autorizadas a funcionar pelo
Banco Central do Brasil;
• Companhias seguradoras e sociedades de capitalização;
• Entidades abertas e fechadas de previdência complementar;
• Fundos de investimento;
• Clubes de investimento, desde que tenham a carteira gerida por
administrador de carteira de valores mobiliários autorizado pela CVM;
• Agentes autônomos de investimento, administradores de carteira,
analistas e consultores de valores mobiliários autorizados pela CVM, em
relação a seus recursos próprios;
• Investidores não residentes.

Investidores Qualificados
• As pessoas físicas e jurídicas que possuem aplicações
financeiras em valor igual ou superior a um milhão de
reais, e que atestem esta condição por escrito.
• Os investidores profissionais;
• Os agentes autônomos de investimento,
administradores de carteira, analistas e consultores de
valores mobiliários, ou as pessoas que tenham sido
aprovadas para tal;
• Os clubes de investimento, desde que tenham a
carteira gerida por um ou mais cotistas que sejam
investidores qualificados.

Investidores Não Residentes

• São pessoas físicas ou jurídicas, inclusive


fundos ou outras entidades de investimento
coletivo, com residência, sede ou domicílio no
exterior e que investem no Brasil

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Entidades Fechadas de Previdência


Complementar (EFPC)
• Também conhecidas como Fundos de Pensão.
• É um exemplo de Investidor Profissional.
• São operadoras de plano(s) de benefícios,
constituídas na forma de sociedade civil ou a
fundação, e sem fins lucrativos, que tenha por
objeto operar plano de benefício de caráter
previdenciário.

Entidades Fechadas de Previdência


Complementar (EFPC)

• São acessíveis exclusivamente aos


empregados de uma só empresa ou de um
grupo de empresas, as quais são denominadas
“patrocinadoras”

• Exemplos: Previ, Postalis, Petros, Funcef

Anbima – Associação Brasileira das


Entidades dos Mercados Financeiro e de
Capitais
• Representa mais de 340 instituições entre Bancos
Comerciais, Múltiplos, de Investimento, Asset
Managements, Corretoras, Distribuidoras e
Consultores de Investimentos.

• Atua conjunta e construtivamente com as


instituições públicas brasileiras para regular as
atividades das entidades que atuam nos
mercados financeiro e de capitais.

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Anbima – Associação Brasileira das


Entidades dos Mercados Financeiro e de
Capitais
• Atua como agente regulador privado, criou e
supervisiona o cumprimento dos códigos de
regulação e melhores práticas.

• Apenas as instituições associadas a Anbima


necessariamente devem seguir suas
regulamentações.

Códigos Anbima de Regulação e


Melhores Práticas
• A Anbima possui 12 códigos de autorregulação porém apenas
4 são cobrados em prova. Códigos Anbima de Regulação e
Melhores Práticas para:

• Ofertas Públicas de Distribuição e Aquisição de Valores Mobiliários


• Fundos de Investimento
• Programa de Certificação Continuada
• Distribuição de Produtos de Investimento no Varejo

• Os códigos são relativamente extensos porém bastante claros


e de fácil entendimento não trazendo nenhuma dificuldade
relevante em função de abordarem assuntos baseados no
bom senso e já fazerem parte do dia a dia do bancário. Os
códigos serão disponibilizados via email.

Acordo de Basiléia
• É um tratado firmado entre o sistema
bancário de mais de 100 países com a
finalidade de proteger e sustentar o sistema
bancário mundial.

• O acordo Basiléia I foi instituído em 1988,


Basiléia II em 1994 e Basiléia III em 2010.

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Acordo de Basiléia III


• Com a crise de 2008 que abalou o sistema
financeiro mundial os acordos Basiléia I e II
mostraram-se ineficientes para impedir a
alavancagem excessiva dos bancos.

• Como parte do movimento contínuo de


aprimoramento foi desenvolvido o novo
acordo Basiléia III, ainda em implantação
desde 2013 no sistema bancário brasileiro.

Índice de Basiléia
• Um dos princípios estabelecidos pelo Acordo de Basiléia
são as exigências mínimas de capital, ou seja, para
determinado capital emprestado quanto o banco possui de
reserva financeira, e para se mensurar este índice é
utilizado o Índice de Basiléia.

Quanto maior, melhor.

Exemplo: Se um banco possui Índice de Basiléia de 15%,


significa que, para cada R$ 100,00 emprestados, o banco
possui uma reserva financeira de R$ 15. Ou seja, quanto mais
elevado for este índice, maior será a garantia de que o banco
terá capacidade de honrar com seus compromissos.

Prevenção e Combate a Lavagem de


Dinheiro

• Lavagem de dinheiro é o processo pelo qual o


criminoso transforma recursos obtidos através
de atividades ilegais em ativos com uma
origem aparentemente legal

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Fases da Lavagem de Dinheiro


1 – Colocação
Ingresso dos recursos ilícitos no sistema econômico.

Exemplos:
• Depósitos em contas correntes bancárias;
• Compra de produtos e serviços financeiros, como títulos de
capitalização, previdência privada e seguros;
• Aplicações em depósito a prazo, poupança, fundos de investimento;
• Compra de bens, como imóveis, ouro, pedras preciosas, obras de
arte.

Fases da Lavagem de Dinheiro


2 – Ocultação
Nesta etapa são realizadas operações com o objetivo de quebrar
a cadeia de evidências sobre a origem do dinheiro, dificultando o
rastreamento dos recursos ilícitos.

Exemplos:
• Transferências de recursos entre contas correntes, por meio eletrônico;
• Transferência de recursos entre empresas;
• Operações através de “contas fantasma” (conta em nome de pessoas que
não existem) e de “laranjas” (pessoas que emprestam o nome para a
realização de operações); transferência de recursos para paraísos fiscais

Fases da Lavagem de Dinheiro


3 – Integração

Consiste na incorporação formal dos recursos no sistema econômico, sob a


forma de investimentos ou compra de ativos, com uma documentação
aparentemente legal.

A integração é feita, por exemplo, através da realização de investimentos em


negócios lícitos, nos diversos setores da economia.

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Lavagem de Dinheiro
• Completadas as três etapas, o dinheiro “sujo”, já com
aparência “limpa”, fica distante da origem ilícita,
tornando mais difícil a associação direta com o crime
e seus autores.

• Vale lembrar que não é necessária a comprovação


das 3 fases para a configuração de crime.

Pena
• Reclusão de 3 a 10 anos e multa
• Incorre na mesma pena quem, para ocultar ou
dissimular a utilização de bens, direitos ou valores
provenientes de qualquer dos crimes antecedentes
referidos neste artigo:

I – Os converte em ativos ilícitos


II – Os adquire, recebe, troca, negocia, dá ou recebe em
garantia, guarda, tem em depósito, movimenta ou
transfere
III – Importa ou exporta bens com valores não
correspondentes aos verdadeiros

Pena
• A Pena será reduzida de um a dois terços e começará a ser cumprida
em regime aberto, podendo o juiz deixar de aplicá-la ou substituí-la
por pena restritiva de direitos, se o autor, coautor ou partícipe
colaborar espontaneamente com as autoridades, prestando
esclarecimentos que conduzam à apuração das infrações penais e de
sua autoria ou à localização dos bens, direitos ou valores objeto do
crime.
• A pena será aumentada de um a dois terços se os crimes definidos
na lei forem cometidos de forma reiterada ou por intermédio de
organização criminosa.
• A multa pecuniária, aplicada pelo COAF, será variável não superior:
I - ao dobro do valor da operação;
II - ao dobro do lucro real obtido ou que presumivelmente seria obtido
pela realização da operação; ou
III - ao valor de R$ 20.000.000,00 (vinte milhões de reais);

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Identificação dos clientes


• A lei sobre crimes de “lavagem” de dinheiro exige que as
instituições financeiras, entre outros:

• Identifiquem seus clientes mantendo cadastro atualizado; inclusive


dos proprietários e representantes das empresas clientes;
• Mantenham registro das transações em moeda nacional ou
estrangeira, títulos e valores mobiliários, títulos de crédito, metais, ou
qualquer ativo passível de ser convertido em dinheiro, que ultrapassar
limite fixado pela autoridade competente e nos termos de instruções
por esta expedidas;
• Atendam no prazo fixado pelo órgão judicial competente, as
requisições formuladas pelo COAF, que se processarão em segredo de
justiça.

• Arquivem por cinco anos os cadastros e os registros das


transações.

COAF - Conselho de Controle de


Atividades Financeiras
• O COAF está vinculado ao Ministério da
Fazenda e tem como finalidade disciplinar
aplicar penas administrativas, receber,
examinar e identificar as ocorrências
suspeitas de atividades ilícitas previstas na
Lei, sem prejuízo da competência de outros
órgãos e entidades.

Convenção de Viena
• Convenção contra o tráfico ilícito de
entorpecentes e de substâncias psicotrópicas.
• Os principais pontos da Convenção de Viena são:
I - A obrigação de cada país criminalizar a lavagem
de dinheiro derivada do tráfico de estupefacientes
II - A criação de normas para facilitar a cooperação
judicial e a extradição
III - O confisco de bens oriundos do tráfico de
entorpecentes, dentre outras

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Normas e Padrões
Éticos

Chinese Wall
• Conjunto de normas que garante a segregação física e
administrativa entre a tesouraria do banco e a gestora de fundos de
investimento.

• O seu objetivo é evitar que a negociação da carteira de títulos e os


recursos se misturem (o dinheiro das aplicações dos investidores
com os recursos próprios do banco) para beneficiar uma das partes
em prejuízo da outra, evitando dessa forma o conflito de
interesses.

• Além da atuação firme dos órgãos governamentais na fiscalização,


esse trabalho é acompanhado por auditores internos e também
independentes que têm autorização para rastrear o fluxo financeiro
das operações realizadas pelos gestores de fundos.

Insider Trading e Inside Information


• É o uso de informações relevantes e privilegiadas que ainda
não são de conhecimento publico para efetuar operações no
mercado e com isso auferir lucro para si ou terceiros

• A pena para quem utilizar informação relevante ainda não


divulgada ao mercado, de que tenha conhecimento e da qual
deva manter sigilo, capaz de propiciar, para si ou para
outrem, vantagem indevida, mediante negociação, em nome
próprio ou de terceiro, com valores mobiliários:

• Pena - reclusão, de 1 a 5 anos, e multa de até 3 vezes o


montante da vantagem ilícita obtida em decorrência do crime

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Front Running
• É uma prática ilegal de obtenção de informações
antecipadas sobre a realização de operação nos
mercados de bolsa e que influenciarão a formação
dos preços de determinados produtos de
investimento

• A prática consiste em se utilizar de ordens dos


clientes para realizar operações antecipadamente
para si obtendo assim vantagem financeira

Confidencialidade
• Um Profissional não deve revelar nenhuma
informação confidencial do cliente sem o seu
específico consentimento, a menos que em resposta
a algum procedimento judicial

• Para prestar os serviços eficientemente e proteger a


privacidade do cliente, o profissional deve
salvaguardar a confidencialidade das informações e
o escopo de seu relacionamento com os clientes
finais

Lucas Signorini Reinhardt


lucas@advisorsbrasil.com
41-99926-9923

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