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10/05/2018

Módulo 3

Instrumentos de Renda
Fixa, Renda Variável e
Derivativos

Instrumentos de Renda Fixa, Renda


Variável e Derivativos
• PROPORÇÃO: De 15 a 25 %
• O objetivo deste módulo é verificar se o profissional
tem domínio dos principais conceitos e a estrutura dos
produtos de renda variável, renda fixa e dos principais
instrumentos derivativos negociados no mercado local
e internacional. O profissional deverá entender,
explicar e avaliar os principais instrumentos
financeiros, suas formas de negociação, bem como das
características operacionais dos produtos. Cálculos
poderão ser exigidos com a utilização de calculadoras
financeiras.

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Renda Fixa
• Qualquer tipo de investimento que possui regra de
remuneração previamente definida.

• Pré-fixada: A taxa de rentabilidade é definida previamente,


ou seja, o investidor sabe exatamente quanto irá receber
na aplicação. Ex: 12%a.a.

• Pós Fixada: A taxa de rentabilidade depende de


indexadores de mercado com um perfil flutuante, ou seja, o
investidor sabe o que vai receber mas o valor exato só será
conhecido no término da aplicação. Ex: 100% CDI

Glossário de Renda Fixa


• P.U. ( Preço Unitário ): É o preço que um ativo esta sendo negociado em uma
determinada data
• Cupom de Juros: Pagamento periódico de juros com base em um percentual
fixo definido no momento de sua emissão
• Título Sem Cupom: Título de RF que paga os juros somente no seu
vencimento
• Valor de Face: Valor certo do título em seu vencimento
• Preço de Mercado: É o preço que efetivamente consigo comprar ou vender
um ativo no mercado em determinada data
• Preço da Curva: É o valor do título atualizado ou descontado de acordo com a
taxa de juros estipulada no início da operação. O uso deste método de cálculo
só é útil no caso do carregamento de um título até seu vencimento, no caso de
venda antecipada o PU vai ser negociado pela sua cotação de mercado, ou
seja, Preço de Mercado.
• Ao Par: Negociação do ativo no momento em que o preço de mercado se
iguala ao preço da curva de juros
• Ágio: Título negociado por valor superior a sua curva de juros
• Deságio: Título negociado por valor inferior a sua curva de juros

Título Pré-Fixado
• Título negociado com desconto em relação ao seu Valor de
Face

• O valor do PU de um título pré-fixado é INVERSAMENTE


proporcional a taxa de juros, ou seja, quanto maior a taxa
de juros menor será o PU do título

• Quanto maior o PU de um título, menor será a sua


rentabilidade (seu retorno)

• Para Prova!!! São considerados títulos de maior risco, pois


podem inclusive ter variação negativa.

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Impacto da Taxa de Juros em um Título


Pré-Fixado
• Supomos que um Título Pré esteja pagando uma taxa de 14% a.a. e a
SELIC está em 12% a.a.

PU = R$ 800,00 JUROS = R$ 200,00

• Supomos agora que a SELIC foi elevada em 2 p.p. para 14% a.a.

PU = R$ 700,00 JUROS = R$ 300,00

PU Curva x PU de Mercado

Cálculo de Rentabilidade para Títulos


Pré-Fixados
• Um título pré-fixado com vencimento em 1050 dias úteis está
sendo negociado a R$ 520,00 e seu valor de face é de R$ 1.000,00.
Qual a taxa ao ano que este título está sendo negociado?
Teclas Visor
f FIN 0.00 Taxa de Juros
f REG 0.00 ao período de
92,31%
520 ENTER 520.00
1000 Δ% 92,30769231
i 92,30769231 Taxa de Juros
1050 n 1,050.00 ao ano de
16,99%
252 R/S 16,99281682

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Cálculo de Rentabilidade para Títulos


Pré-Fixados
Agora vamos calcular a rentabilidade no caso de uma venda
antecipada no valor de R$ 755,00. Dias úteis entre a data de
compra e venda: 500 dias
Teclas Visor
f FIN 0.00
f REG 0.00
520 ENTER 520.00
755 Δ% 45,1923 45,19 % a.p.
Esta venda foi feita
i 45,1923
com Ágio ou
500 n 500.00 Deságio?
252 R/S 20,6756 20,67 % a.a.

Cálculo do PU
• Qual é o PU de um título pré-fixado negociado a
550 dias úteis do vencimento, com valor de face
de R$ 1.000,00 e taxa de juros de 12% a.a.?
Teclas Visor
f FIN 0.00
f REG 0.00
1000 FV 1,000.00
550 ENTER 550.00
252 ÷ 2.182539 O PU do título
n 2.182539 na data de hoje
12 i 12.00 é de R$ 780,87
PV - 780.87

FGC – Fundo Garantidor de Créditos


• Criado pelo CMN em 1995, é uma entidade privada
sem fins lucrativos mantida pelas instituições
financeiras para administrar um mecanismo de
proteção aos correntistas, poupadores e investidores
com a principal finalidade de garantir, até
determinado limite, o capital depositado em uma
instituição financeira em caso de falência.

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FGC – Fundo Garantidor de Créditos


• O FGC é mantido pelas seguintes instituições:

• Caixa Econômica Federal


• Bancos Múltiplos
• Bancos Comerciais
• Bancos de Investimento
• Bancos de Desenvolvimento
• Sociedades de Crédito, Financiamento e Investimento
• Sociedades de Crédito Imobiliário
• Companhias Hipotecárias
• Associações de Poupança e Empréstimo

FGC – Fundo Garantidor de Créditos


• Os principais produtos que possuem a cobertura são:

• Depósitos à vista (Conta Corrente);


• Poupança;
• Depósitos a prazo (CDB e RDB)
• Letras de câmbio; LC
• Letras imobiliárias; LI
• Letras hipotecárias; LH
• Letras de crédito imobiliário; LCI
• Letras de crédito do agronegócio; LCA

FGC – Fundo Garantidor de Créditos


• Como funciona a garantia?
A garantia cobre as aplicações por conglomerado financeiro e por CPF/CNPJ

• Qual o valor de garantia?


Garantia Especial: até R$ 20 milhões para os DPGEs
Garantia Ordinária: até R$ 250.000,00 por CPF/CNPJ em cada instituição para
os demais produtos limitada a R$ 1 milhão

• O teto para o investidor vale para cada período de 4 anos, por CPF ou
CNPJ. Após 4 anos, o teto é restabelecido.
• A contagem do período de 4 anos se inicia na data da liquidação ou
intervenção em instituição financeira onde o investidor detenha valor
garantido pelo FGC.

• Quem está coberto?


Pessoas Físicas e Jurídicas

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FGC – Fundo Garantidor de Créditos


• Mudanças implementadas a partir de 21 de dezembro de 2017.
Como era Como ficou
Garantia de até R$ 250 mil por
CPF/CNPJ e conglomerado
financeiro, em depósitos cobertos
Limite permanece inalterado.
pelo Fundo Garantidor de Créditos
e emitidos por instituições
associadas à entidade.
Não havia teto para garantia paga Teto de R$ 1 milhão por CPF ou
pelo FGC por CPF ou CNPJ em CNPJ, a cada período de 4 anos,
qualquer período. para a garantia paga pelo FGC.
Investidores não-residentes
Investidores não-residentes não
passam a contar com a garantia,
contavam com a garantia do FGC.
para investimentos elegíveis.
• Aos investimentos contratados ou repactuados até 21 de dezembro de
2017 não se aplicam as novas regras.

FGC – Fundo Garantidor de Créditos


• Como será reestabelecido o teto de R$ 1 milhão para o
investidor/depositante?

• O investidor que receber, por exemplo, o pagamento de R$ 250 mil do FGC


caso uma instituição seja liquidada terá seu limite de cobertura global
reduzido para R$ 750 mil. Caso não haja mais nenhum pagamento de
garantia após o período de quatro anos, o teto para pagamento de
garantias a esse investidor voltará para R$ 1 milhão.

• O que acontece se um investidor possuir dois investimentos em um


banco que venha a ser liquidado, um feito antes e outro depois do dia 21
de dezembro de 2017?

• O investidor receberá o total dos dois investimentos até o limite de R$ 250


mil. Porém, somente o investimento contratado ou repactuado a partir de
22 de dezembro será abatido do teto de R$ 1 milhão, para os 4 anos
seguintes.

FGC – Fundo Garantidor de Créditos


• Como funciona a garantia para contas conjuntas?
A garantia é limitada, em primeiro lugar, a R$ 250.000,00 por conta, e em
caso de mais de uma conta ao limite máximo de R$ 250.000,00 por CPF no
somatório das partes de cada uma das contas.

Exemplo 1:
Conta 1 = Saldo de R$ 300.000,00 – Credores A e B.
Pagamento de garantia de R$ 250.000,00 = R$ 125 mil para cada um.

Conta 2 = Saldo de R$ 100.000,00 – Credores A e B.


Pagamento de garantia de R$ 100.000,00 = R$ 50 mil para cada um.

Total a ser garantido pelo FGC para A e B = R$ 175.000,00 para cada.

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FGC – Fundo Garantidor de Créditos


Exemplo 2:
1) Conta A - Eduardo e Mônica – R$ 200.000,00
2) Conta B - Eduardo e Paulo – R$ 250.000,00
3) Conta C - Eduardo, Paulo e Raul – R$ 600.000,00

Coberturas:
Conta A: R$ 100.000,00 por participante
Conta B: R$ 125.000,00 por participante
Conta C: R$ 83.333,33 por participante (Garantia máxima de R$ 250.000,00/conta)

Eduardo receberá R$ 250.000,00 (Limitada a R$ 250.000,00/CPF)


Mônica receberá R$ 100.000,00
Paulo receberá R$ 208.333,33
Raul receberá R$ 83.333,33

FGC – Fundo Garantidor de Créditos


• Para a manutenção do fundo as instituições financeiras
contribuem mensalmente com 0,0125% do total de
seus depósitos elegíveis a garantia.

• Para DPGE a contribuição é de 0,025% ao mês para as


emissões com alienação de recebíveis, já para o
estoque de DPGE sem alienação de recebíveis é
0,0833% ao mês.

• Hoje o FGC cobre aproximadamente 3,24% do volume


total de produtos garantidos emitidos no mercado.

Produtos de Investimento em Renda Fixa


• Poupança
• Títulos Públicos Federais
• CDB – Certificado de Depósito Bancário
• Debênture
• Commercial Paper ( Nota Promissória )
• Letra Hipotecária
• LCI – Letra de Crédito Imobiliário
• CRI – Certificado de Recebível Imobiliário
• CPR – Cédula de Produto Rural
• LCA – Letra de Crédito do Agronegócio
• CRA – Certificado de Recebível do Agronegócio
• CCB – Cédula de Crédito Bancário
• Letra Financeira
• Letra de Câmbio
• Títulos Estrangeiros

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Caderneta de Poupança
• Instrumento de captação bancária com destinação de seus recursos
para o Crédito Imobiliário (Maior Parcela) e Crédito Agrícola

• Sua rentabilidade é capitalizada por data de aniversário

• Disponível para Pessoa Física e Pessoa Jurídica

• Imposto de Renda PJ: estão sujeitas à alíquota de 22,5% sobre


rendimento nominal, salvo em situações de isenção e imunidade
amparadas na legislação vigente.

• Imposto de Renda PF: Isentas.

• Conta com a garantia do FGC – Fundo Garantidor de Créditos até o


limite de R$ 250.000,00

Caderneta de Poupança
• Aplicações até 04 de Maio De 2012:
Mensal (PF): TR + 0,5%
Trimestral (PJ): TR + 1,5%

• Após o dia 04 de Maio de 2012 a poupança


passa a render 70% da Selic mais a TR, sempre
que essa taxa básica de juros estiver em 8,5%
ao ano ou menos.

Títulos Públicos Federais


• Títulos emitidos pelo Tesouro Nacional para
financiar as atividades do governo, tais como
Educação, Saúde, Segurança, Infraestrutura

• É considerado o investimento mais seguro no


mercado brasileiro por ser garantido pelo
Governo Federal

• São negociados, custodiados e liquidados do


sistema SELIC – Sistema Especial de Liquidação e
Custódia

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Títulos Públicos Federais

Nomenclatura Tradicional Nomenclatura Atual Rentabilidade


LFT Tesouro SELIC SELIC
ZERO
LTN Tesouro Prefixado Taxa Pré
CUPOM
NTN-B (Principal) Tesouro IPCA IPCA + Taxa
Tesouro IPCA com Juros
NTN-B IPCA + Taxa
Semestrais
COM
Tesouro Prefixado com
CUPOM NTN-F Taxa Pré
Juros Semestrais
SEMESTRAL
Tesouro IGPM com Juros
NTN-C* IGP-M + Taxa
Semestrais

*Atualmente não disponibilizado para compra

Tesouro Direto
• O Tesouro Direto é um Programa do Tesouro Nacional
desenvolvido em parceria com a BM&F Bovespa para negociação
de títulos públicos federais para pessoas físicas, por meio da
internet.

• As aplicações podem ser realizadas em múltiplos de 1% ou 0,01


do valor de um título. Ou seja, o investidor pode adquirir, por
exemplo, 0,56; 2,35 ou 3,45 frações de um título, desde que
respeitado o limite financeiro mínimo de R$ 30,00.

• O limite financeiro máximo de aplicação por investidor é de R$


1.000.000,00 por mês. Não há limite financeiro para resgates.

Tesouro Direto
São cobradas duas taxas no Tesouro Direto:

• Taxa de custódia devida à BM&FBOVESPA de 0,30% ao ano


sobre o valor aplicado
• Taxa de Administração cobrada pelas Instituições Financeiras
sobre o valor aplicado (A taxa varia para cada instituição
podendo inclusive ser isenta)

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IMA – Índices de Mercado Anbima


• O IMA é uma família de índices que representa a
evolução, a preços de mercado, da carteira de
títulos públicos e serve como referência
(benchmark) para o segmento

• O IMA possui índices e subíndices que visam


englobar todo o perfil da dívida pública brasileira,
incluindo títulos pré-fixados (LTN e NTN-F), pós-
fixados (LFT), indexados ao IPCA (NTN-B) e
indexados ao IGPM (NTN-C).

IMA – Índices de Mercado Anbima

CDB - Certificado de Depósito Bancário


• É um título que os bancos emitem para se capitalizar, ou
seja, conseguir dinheiro para financiar suas atividades de
crédito.

• Ao adquirir um CDB, o investidor está efetuando uma


espécie de “empréstimo” para a instituição bancária em
troca de uma rentabilidade diária.

• Pode ser emitido por bancos comerciais, bancos de


investimento e bancos múltiplos, com pelo menos uma
destas carteiras descritas.

• Conta com a garantia do FGC até R$ 250.000,00

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CDB - Certificado de Depósito Bancário


• Formas de Remuneração:

• 1 dia: Prefixados ou com taxa flutuante (DI e Selic)


• 1 mês: TR ou TJLP
• 2 meses: TBF
• 1 ano: indexado a Índices de Inflação (IGPM e IPCA)

• Não podem ter indexação cambial.

DPGE - Depósito a Prazo com Garantia Especial


• É um título de renda fixa representativo de depósito à prazo criado para
auxiliar instituições financeiras – bancos comerciais, múltiplos, de
desenvolvimento, de investimento, além de sociedades de crédito,
financiamento e investimentos e caixas econômicas – de porte pequeno e
médio a captar recursos. Assim, confere ao seu detentor um direito de
crédito contra o emissor.

• Conta com uma garantia de até R$ 20 milhões coberta pelo FGC

• Podem remunerar a taxas pré ou pós-fixadas

• O prazo de resgate é determinado no momento da contratação, mas não


pode ser inferior a 6 meses nem superior a 36. Uma característica
importante é não poder resgatar antecipadamente nem parcialmente.

Debêntures
• Consiste em um instrumento de captação de
recursos para capital fixo utilizado exclusivamente
por S.A.s não financeiras para projetos de médio
e longo prazo (Investimentos).

• Para emitir uma debênture a empresa busca um


Banco de Investimento ou uma Corretora e o
contrata como coordenador da oferta. O
coordenador receberá uma comissão por fazer a
“colocação” dos títulos no mercado.

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Tipos de Remuneração
A debênture é um instrumento de estruturação bastante
flexível, podendo ter as seguintes características:

• Admite qualquer prazo de vencimento


• Amortização em diversos prazos (anual, semestral,
trimestral, mensal ou esporádica) e com qualquer
proporção.
• Remunerações por taxa prefixada, pós-fixada, índices de
preço, mista, etc…
• Remunerações com participação nos lucros da emissora.
• Conversibilidade em ações da emissora.

Repactuação
• Equipara-se a uma revisão contratual quanto à rentabilidade da emissão.

• É um mecanismo utilizado pelas companhias emissoras de debêntures


(quando previsto em sua escritura) para adequar seus títulos,
periodicamente, às características de risco da emissão.

• Ou seja, se consta na escritura de uma debênture uma cláusula de


repactuação anual, isso significa que a cada ano será feito uma análise do
rating da emissão para se determinar a nova rentabilidade dos títulos. Se a
empresa sofre um downgrade, automaticamente a rentabilidade da
emissão aumenta (em função do maior risco oferecido), ao passo que se a
nota de crédito melhora sua rentabilidade cai (em função do menor risco
oferecido pela emissão).

• Na repactuação, a emissora está obrigada a recomprar os títulos dos


debenturistas que não aceitarem as novas condições propostas.

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Debêntures Incentivadas
• São títulos de dívida de empresas que atuam em
projetos de infraestrutura, como concessões de
aeroportos, portos e estradas, além de concessionárias
de energia por exemplo.

• Contam com isenção de imposto de renda (através


da Lei n. 12.431 de 2011) para investidores pessoa
física domiciliados no Brasil.

• Essa isenção foi dada às empresas do setor de


infraestrutura com o intuito de fomentar a sua
captação de recursos, tornando-as assim mais atrativas
ao investidor.

Agente Fiduciário
• A Lei 6404/76 estabelece que a escritura de emissão de
debêntures distribuídas ou negociadas no mercado, terá
obrigatoriamente a intervenção de agente fiduciário dos
debenturistas.

• O agente fiduciário é quem representa a comunhão dos


debenturistas perante a companhia emissora, com deveres
específicos de defender os direitos e interesses dos
debenturistas, entre outros citados na lei.

• Para tanto, possui poderes próprios também atribuídos pela


Lei para, na hipótese de inadimplência da companhia
emissora, declarar antecipadamente vencidas as debêntures e
cobrar o seu principal e acessórios, executar garantias reais
ou, se não existirem, requerer a falência da companhia, entre
outros.

Garantias
• Garantia real: envolvendo o comprometimento de bens ou direitos
que não poderão ser negociados sem a aprovação dos
debenturistas, para que a garantia não fique comprometida.
• Garantia flutuante: Asseguram privilégio geral sobre o ativo da
emissora, em caso de falência. Os bens objeto da garantia flutuante
não ficam vinculados à emissão, o que possibilita à emissora
negociar estes bens sem a prévia autorização dos debenturistas;
• Quirografária: Não oferecem privilégio algum sobre o ativo da
emissora, concorrendo em igualdade de condições com os demais
credores quirografários, em caso de falência da companhia;
• Subordinada: Na hipótese de liquidação da companhia, oferecem
preferência de pagamento tão somente sobre o crédito de seus
acionistas.

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Nota Promissória (Commercial Paper)


• Podem ser emitidas por S.A Aberta e S.A Fechada
não financeira.
• Tem as mesmas características de uma debênture
porém são utilizadas para captações de curto prazo
(Capital de Giro).

• Prazos
• Mínimo de 30 dias
• Máximo de 180 dias para S.A. de capital fechado e 360
dias para S.A. de capital aberto

LH – Letra Hipotecária
• São títulos de Renda Fixa lastreados em créditos imobiliários.

• Emissão: Podem ser emitidas por bancos múltiplos com


carteira de crédito imobiliário, companhias hipotecárias,
associações de poupança e empréstimo e sociedades de
crédito imobiliário.

• Remuneração: pode ser pré-fixada ou pós-fixada, por


exemplo, pela TR, IGP-M, ou INPC.

• Garantias: Possuem garantia real e contam também com


cobertura do FGC até R$ 250.000,00

• Isenta de IR para Pessoa Física

LCI – Letra de Crédito Imobiliário


• Emissão: Emitida por instituições financeiras – bancos
comerciais, múltiplos e de investimento, além de sociedades
de crédito imobiliário, associações de poupança e empréstimo
e companhias hipotecárias.

• Lastro: lastreado por créditos imobiliários garantidos por


hipoteca ou por alienação fiduciária

• Remuneração: Taxa pré, pós fixada ou Índice de Preços

• Garantias: Possuem garantia real e contam também com


cobertura do FGC até R$ 250.000,00

• Isenta de IR para Pessoa Física

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Securitização de Recebíveis
• É uma prática financeira que consiste em agrupar
vários tipos de ativos financeiros convertendo-os
em títulos padronizados negociáveis no mercado de
capitais

• Assim, securitização é a conversão de uma dívida


(duplicatas, cheques, notas promissórias) em título
lastreável e negociável entre instituições financeiras

• A dívida é transferida, vendida, na forma de títulos, e


podem ser adquiridos diretamente por Bancos,
Distribuidoras de Valores ou Fundos de Investimento
como forma de rentabilizar o capital investido

CRI – Certificado de Recebíveis Imobiliários


• É um instrumento de captação de recursos destinados a financiar
transações do mercado imobiliário e é lastreado em créditos
imobiliários, tais como: financiamentos residenciais, comerciais ou
para construções, contratos de aluguéis de longo prazo etc.

• Emissão: Exclusivamente por uma Companhia Securitizadora

• Lastro: Mais comuns são Cédulas de Crédito Imobiliário (CCIs)


porém outros títulos imobiliários também podem ser utilizados

• Remuneração: Pré, pós-fixada ou Índices de Preços

• NÃO está coberta pelo FGC

• Isento de IR para Pessoa Física

CPR – Cédula de Produto Rural


• É um título de crédito lastreado em garantia real, representada
por penhor rural ou mercantil. Trata-se de uma venda a termo,
na qual o produtor rural ou cooperativa emite um título para
comercializar seus produtos, recebendo o valor
antecipadamente, com a obrigação de pagamento em produto
(CPR Física) ou de resgate financeiro (CPR Financeira).

• Emissão: Pode ser emitido por Produtor Rural, pessoa física ou


jurídica, ou cooperativa de produção.
• Garantias: Penhor Rural, Hipoteca e Alienação Fiduciária
• É isenta de IR para Pessoa Física
• NÃO está coberta pelo FGC

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LCA – Letra de Crédito do Agronegócio


• Título vinculado a direitos creditórios de negócios entre produtores rurais,
suas cooperativas e terceiros, inclusive financiamentos ou empréstimos.

• Emissão: Bancos e Cooperativas de Crédito

• Lastro: Direitos creditórios originários de negócios realizados entre


produtores rurais, ou suas cooperativas, e terceiros, entre eles: Cédula de
Produto Rural (CPR), notas promissórias rurais, CRH – Cédula Rural
Hipotecária, CRPH – Cédula Rural Pignoratícia Hipotecária, o CCB de
origem do agronegócio, a NCE – Nota de Crédito à Exportação, a CCE –
Cédula de Crédito à Exportação, o CDA/WA – Certificado de Depósito
Agropecuário, o Warrant Agropecuário e a NCR – Nota de Crédito Rural. O
Contrato Mercantil também pode ser usado como lastro.

• Contam com a garantia do FGC até R$ 250.000,00

• Isento de IR para Pessoa Física

CRA - Certificado de Recebíveis do Agronegócio


• É um instrumento de captação de recursos destinados a
financiar transações do mercado do agronegócio que servem
como lastro para a operação

• Emissão: Exclusivamente por uma Companhia Securitizadora

• Lastro: Direitos creditórios originários de negócios realizados


entre produtores rurais, ou suas cooperativas, e terceiros.

• NÃO está coberta pelo FGC

• Isento de IR para Pessoa Física

Letras Financeiras
• A Letra Financeira (LF) é um título de renda fixa emitido por
instituições financeiras com a finalidade de captar recursos
de longo prazo alongando e melhorando o perfil de sua
dívida, dado que tem vencimento mínimo de dois anos

• Oferece aos investidores melhor rentabilidade do que


outras aplicações financeiras com liquidez diária ou com
prazo inferior de vencimento

• Desta forma, beneficia tanto as instituições financeiras que


necessitam captar recursos quanto os investidores que
possuem montante relevante para aplicações de longo
prazo.

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Letras Financeiras
• Prazo mínimo de dois anos para o vencimento,
sem possibilidade de resgate total ou parcial
antes desse prazo
• A LF não pode ser emitida com valor nominal
unitário inferior a:
- R$150.000,00, se não contiver cláusula de subordinação
- R$300.000,00, se contiver cláusula de subordinação
• Não esta coberta pelo FGC

Letra de Câmbio
• Instrumento de captação das Sociedades de
Crédito, Financiamento e Investimento,
popularmente conhecidas como financeiras

• A palavra “Câmbio” nada tem a ver com o


mercado de moeda estrangeira, o termo é
utilizado no sentido de “Troca”

• Possuem garantia do FGC até o limite de R$ 250


mil

CCB – Cédula de Crédito Bancário


• Título representativo de promessa de pagamento em dinheiro
decorrente de operação de crédito.

• Emissão: Pode ser emitida por empresa ou pessoa física, tendo


instituição bancária como contraparte.

• Remuneração: Taxa prefixada, taxa flutuante (DI, Selic), Índice de


Preços e Variação Cambial.

• * É possível criar um certificado representativo de um conjunto de


cédulas (CCCB – Certificado de Cédulas de Crédito Bancário)

• Garantia: Pode ser emitida com ou sem garantia, quando houver


poderá ser pessoal ou fidejussória, como a fiança e o aval, ou real
(através de um bem específico dado em garantia).

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Títulos do Tesouro Americano - Treasuries


• Obrigações de dívida negociáveis do governo norte-
americano que são emitidas com vários prazos.

• São considerados entre os investimentos mais seguros do


mundo e são constantemente usados como referência para
outros investimentos.

• Podemos dividir os Tresuries em 4 tipos:


– Treasury Bills (até 1 ano)
– Treasury Notes (de 1 a 10 anos)
– Treasury Bonds (10 anos ou mais)
– TIPS - Treasury Inflation-Protected Securities (Indexado a
inflação)

Treasury Bill
• Obrigações de dívida do governo americano de
curto prazo, com prazo de um ano, ou menos, e
emitidas com desconto sobre o seu valor de face
(não paga cupom, ou seja, é do tipo zero
cupom).

• A compra e venda de Treasury Bills é o principal


instrumento que o Fed, banco central norte-
americano, usa para regular a oferta de moeda da
economia.

Treasury Note
• Obrigações de dívida do governo norte-
americano com prazo entre 1 e 10 anos

• São emitidas através do sistema de leilão em


datas determinadas normalmente com
pagamento de cupom semestral

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Treasury Bond
• Obrigações de dívida de longo prazo do governo
norte-americano (pelo menos 10 anos),
normalmente efetuam pagamento de cupom
semestral
Treasury Bond de 30 anos
• Obrigações de dívida de longo prazo (30 anos),
emitidas pelo governo norte-americano
• Também conhecido no mercado internacional
como “Long Bond”

TIPS - Treasury Inflation-Protected Securities

• Títulos Públicos indexados a inflação


americana (CPI - Consumer Price Index). São
equivalentes a nossa NTN-B.

• Pagam cupons semestrais de juros.

• São emitidos para prazos de 5, 10 e 30 anos,

Eurobonds

• O termo Eurobond vem de “Euromercado”


• Euromercado é o segmento do mercado
financeiro internacional onde são fechadas
transações financeiras (a exemplo de moedas,
aplicações, empréstimos, emissão de títulos e
outros) com moedas negociadas fora do seu
país de origem

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Eurobonds
• Empresas nacionais, com reconhecimento
internacional, emitem títulos para serem
lançados no exterior, com o objetivo de captação
de volumes elevados
• Os lançamentos são feitos através de bancos,
podendo ter taxas de juros fixas ou flutuantes
• Os eurobonds são os títulos de dívida
denominados em uma moeda diferente daquela
do país ou mercado em que são emitidos. São
subscritos por uma união internacional de
bancos, e distribuídos em diversos países.

Global Bonds
• Os Global Bonds são títulos da dívida externa
brasileira negociados no exterior, em dólar,
que pagam cupons semestrais e amortização
única no vencimento
• Ou seja, o governo lança os global bonds, os
investidores compram e os resgatam em um
período predeterminado (4, 9, 30 ou 40 anos,
por exemplo).

Certificates of Deposit (CD)


• É um deposito a prazo com uma data
de vencimento fixa e taxa de juro
fixa especificada.

• São geralmente emitidos por bancos comerciais e


são segurados pela FDIC (Federal Deposit
Insurance Corporation) até US$ 250.000 por
indivíduo.

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Commercial Papers (CP)


• É um instrumento de dívida não garantido pelo FDIC e de curto
prazo emitido por uma corporação, tipicamente para o
financiamento de obrigações de curto prazo.

• A grande maioria das CP tem prazo de vencimento de até 270 dias,


mas a média é de cerca de 30 dias. Geralmente são emitidos com
taxa pré-fixada e não pagam cupom.

• Em função da falta de garantias, apenas empresas com rating de


alta qualidade encontrarão compradores mais facilmente sem ter
que oferecer um desconto substancial (custo mais alto) para
a emissão da dívida . Como a Commercial Paper é emitida por
grandes instituições os volumes são substanciais, normalmente US$
100.000 ou mais.

Repos (Repurchase Agreements)


• Chamado Acordo de Recompra é uma forma
de empréstimo de curto prazo para
negociantes em títulos públicos.

• O negociante vende os títulos públicos para os


investidores, geralmente em uma plataforma
durante a noite, e os compra de volta no dia
seguinte.

Riscos em Aplicações Financeiras


• Risco pode ser definido como a probabilidade
de perda ou ganho numa decisão de
investimento
• Grau de incerteza do retorno de um
investimento
• Normalmente, o risco tem relação direta com
o nível de renda do investimento: quanto
maior o risco, maior o potencial de renda do
investimento

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Risco Sistemático e Não Sistemático


• Risco Não Sistemático: inerente a própria
empresa ou a um determinado setor. A forma
mais eficaz de se evitar o risco não-sistemático
é através da diversificação de portfólio.

Risco Sistemático e Não Sistemático


• Risco Sistemático: refere-se ao risco de
colapso de todo um sistema financeiro ou
mercado, com forte impacto, afetando
amplamente a economia. Neste caso a
diversificação não oferece benefício, por isso
também é chamado de risco não
diversificável. A medida utilizada para medir o
risco sistemático é o índice de mercado.

Risco de Crédito
• Risco de não pagamento / inadimplência de
qualquer obrigação financeira.

• Agências de risco como Fitch, Standard & Poor’s e


Moody’s avaliam o perfil da dívida das emissões
bem como as capacidades financeiras da empresa
emissora.

• As obrigações recebem uma espécie de nota, o


chamado rating.

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Aaa AAA AAA Mais Alta Qualidade


Aa AA AA Alta Qualidade
A A A Qualidade Média / Alta
Baa BBB BBB Parâmetros Adequados
Ba BB BB Predominantemente
Especulativo
B B B Grau Especulativo
Caa CCC CCC Altamente Vulnerável
CC CC CC Inadimplemento
Provável
C C C Inadimplência Iminente
DDD DDD Inadimplente
DD DD Inadimplente
D D Inadimplente

Risco de Liquidez

• Esta associado a dificuldade de negociação de


um ativo no mercado, ou seja, negociar um
determinado ativo pelo preço justo no
momento desejado.

• Imóveis são um exemplo de ativo com baixa


liquidez.

Risco de Mercado
• Esse tipo de risco é associado a volatilidade
nos preços dos ativos devido a circunstâncias
de mercado
• Um exemplo clássico é a bolsa de valores, que
tem altas ou baixas em consequência de
movimentos favoráveis ou desfavoráveis do
mercado
• Vimos também que títulos de renda fixa
igualmente estão sujeitos a este tipo de risco

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Risco Operacional
• Reflete as falhas ocorridas no decorrer do
investimento que poderão ser provenientes
de problemas nos equipamentos de uma
companhia, falhas humanas no controle de
custos e gerenciamento das quantias
aplicadas, má administração dos recursos do
emissor etc.

Risco País
• Chamado de Emerging Markets Bond Index
Plus (EMBI+), mede o grau de risco que um país
representa para o investidor estrangeiro.

• São avaliados aspectos como o nível do déficit fiscal,


as turbulências políticas, o crescimento da economia
e a relação entre arrecadação e a dívida de um país.

• O risco país é calculado por agências de classificação


de risco e bancos de investimentos.

Risco País
• O banco de investimentos americano JP Morgan, precursor
no cálculo do índice, analisa o rendimento dos
instrumentos da dívida de um determinado país,
principalmente o valor (taxa de juros) com o qual o país
pretende remunerar os aplicadores em bônus,
representativos da dívida pública.

• Em suma, o risco país é a sobretaxa que é paga em relação


as taxas pagas pelos Títulos Públicos Americanos, país
considerado o mais solvente do mundo, ou seja, o de
menor risco para um aplicador não receber o dinheiro
investido acrescido dos juros prometidos.

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Duration de Macaulay
• Prazo médio ponderado de um título de renda
fixa, ou seja, é o prazo médio que se precisa
aguardar para receber o valor investido em
um título de renda fixa

• Em geral, quanto maior a duration, maior a


sensibilidade do título a variações de mercado

Duration de Macaulay
• A duration de um título que não paga cupom
é exatamente igual ao seu prazo de
vencimento

• Já para títulos que pagam cupom a duration


será inferior ao prazo do título pois o
investidor recebe parte dos juros previamente

Duration Modificada
• Pode-se interpretar de maneira simplificada a
duration modificada como o quanto o preço do
título vai subir ou cair se os juros subirem ou
cairem
• Quanto maior for a Duration Modificada de um
ativo, maior será também a variação percentual
do seu preço face a alterações das taxas de juros
• Por exemplo, se um título apresenta uma
Duration Modificada de 5 anos, isto significa que
para cada aumento de 1% na taxa de juros, o
preço deverá cair em 5%

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Instrumentos de Renda Variável

Ações
• Ação é a menor parcela do capital social das
sociedades anônimas
• Quando um investidor compra uma ação ele se
torna acionista da empresa, tendo todos os
direitos e deveres de um sócio, no limite das
ações possuídas
• Isto significa que caso a empresa tenha lucro, ele
tem direito a receber a sua parte, porém caso
tenha perdas sua posição irá se desvalorizar, pois
a ação é um “pedaço” da empresa, não uma
obrigação de pagamento

Por que as empresas abrem capital?


• O principal motivo é a captação de recursos, a
abertura de capital é um processo de venda
de uma parcela da empresa, ou seja, a
empresa não contrai uma dívida, constituindo
assim uma atrativa fonte de financiamento
para sua expansão
• A empresa obtém mais visibilidade, ganha
mais projeção e reconhecimento da mídia e
do mercado financeiro nacional e
internacional

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Por que as empresas abrem capital?


• Uma companhia aberta tende a ter um
diferencial competitivo em relação aos seus
concorrentes ainda fechados em função de
sua maior visibilidade
• Aprimora suas práticas de governança
corporativa
• Ações podem ser usadas como pagamento em
fusões e aquisições

Como abrir capital?


• Uma empresa abre seu capital através de um
processo chamado IPO – Initial Public Offering
• Para formalizar este processo a empresa precisa
contratar uma Corretora, uma distribuidora ou
um Banco de Investimentos, chamados de
coordenadores da oferta, que vão ser
responsáveis por formalizar a abertura e
acompanhar a empresa na operação bem como
fazer a venda das ações para investidores no
mercado
• Esta venda tem o nome de Operação de
Underwriting

Underwriting Garantia Firme (Straight)

• Processo de venda em que a instituição


contratada para colocação dos ativos no
mercado subscreve inteiramente os ativos
para posteriormente distribui-los ao mercado

• O risco da emissão é da Instituição Financeira

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Underwriting de Melhores Esforços


(Best Efforts)
• Acordo em que o Coordenador promete fazer
uma tentativa de colocação dos ativos no
mercado com os melhores esforços para
concluir a oferta, porém não assume garantias
sobre o sucesso da operação.

• Ou seja, a empresa emissora assume os riscos


da colocação dos ativos no mercado.

Underwriting Residual (Standby)

• O Coordenador se compromete a colocar as


sobras da oferta junto ao mercado em
determinado espaço de tempo, caso não haja
compradores suficientes a própria instituição
subscreve o total das ações não vendidas.
• Decorrido o prazo, o risco de mercado é do
intermediário financeiro.

Definição do preço
• Preço Fixo - Preço definido em AGE
(Assembleia Geral Extraordinária) ou RCA
(Reunião do Conselho de Administração) da
empresa Emissora.

• Leilão em Bolsa – Processo de determinação


da formação de preço por leilão em bolsa

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Bookbuilding
• É um processo que visa encontrar um preço justo
para uma oferta pública, através da análise da
demanda pelos papeis feita por um coordenador
junto com investidores no mercado.

• Quanto maior a demanda, mais próxima a


precificação tende a ficar do “teto da oferta”, e
quanto menor a demanda, mais próxima tende a
ficar do “piso da oferta”

• Há rateio em caso de a demanda superar a oferta:


nesse caso os investidores levam menos papeis que
os desejados

Lote Suplementar
• Caso a oferta tenha bastante procura, o
coordenador pode exercer uma opção de
distribuição de lote suplementar, nas mesmas
condições e preço dos valores mobiliários
inicialmente ofertados, até um montante
predeterminado que conste obrigatoriamente
do prospecto e que não poderá ultrapassar o
valor de 15% da quantidade inicialmente
ofertada

Mercado Primário x Mercado Secundário


• Mercado Primário: Venda de títulos de novas
emissões.
Dinheiro vai para a empresa

• Mercado Secundário: Negociação de ativos que


já foram negociados no mercado primário mas
agora estão na mão de investidores que
negociam entre si em busca de lucratividade e
liquidez. A liquidação física e financeira das
negociações em ações será sempre em D+3.
Dinheiro vai para o investidor que vendeu as ações

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Coordenador
• É a instituição financeira contratada por uma
empresa para fazer a “colocação” (venda) dos
seus títulos (Ações,Debêntures etc...) no
mercado
• Podem ser: Corretoras ou Distribuidoras de
Títulos e Valores Mobiliários e Banco de
Investimento.
• Uma oferta pode ter mais de um coordenador,
porém um será contratado como coordenador
líder da emissão

Banco Mandatário

• É responsável pela confirmação financeira e


por todos os pagamentos e movimentações
financeiras, referentes aos títulos, efetuadas
pela companhia emissora.

Prospecto de Oferta Pública


• O prospecto da oferta é o documento que traz
todas as informações importantes sobre a
distribuição.
• O prospecto mostra informações como:
perspectivas e planos da companhia;
situação do mercado;
os riscos do negócio;
o quadro administrativo da empresa ou do
administrador e/ou gestor do fundo;
e muitas outras informações importantes na hora de
decidir se tornar sócio desta ou daquela companhia ou
investir neste ou naquele fundo.

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Mercado de Balcão
• É o sistema onde são negociados ativos fora
dos sistema da Bolsa de Valores.
• No mercado de balcão, os valores mobiliários
são negociados entre as instituições
financeiras sem local físico definido, por
meios eletrônicos ou por telefone. São
negociados valores mobiliários de empresas
que são companhias registradas na CVM e
prestam informações ao mercado, não
registradas nas bolsas de valores.

Mercado de Balcão Organizado

• É dito organizado quando as instituições que o


administram criam um ambiente
informatizado e transparente de registro ou
de negociação e têm mecanismos de auto-
regulamentação

Mercado de Balcão Não Organizado

• É o mercado de títulos e valores mobiliários


cujos negócios não são supervisionados por
entidade autorreguladora

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SA Aberta x SA Fechada

• Abertas:
• Nesse caso as ações podem ser vendidas para qualquer
investidor no mercado financeiro.
• Fechadas:
• A negociação das ações só ocorre entre os
sócios/acionistas internos.

Tipos de Ações
• Ordinárias (ON): Dá o direito a voto nas
assembleias aos acionistas

• Preferenciais (PN):
– Tem preferência no recebimento de proventos em
relação as ordinárias
– Em regras gerais não tem direito a voto, porém caso a
empresa não distribua dividendos durante 3 anos
consecutivos a ação passa a ter direito de voto

Direitos, Proventos e Eventos


• Dividendos: são uma parcela do lucro líquido apurado
por uma SA distribuída aos seus acionistas na
proporção da sua posição acionária. São isentos de IR

• Juros sobre o Capital Próprio: É também um valor em


dinheiro distribuído aos acionistas em virtude do lucro
da empresa, porém o valor é lançado como uma
despesa, deixando para o acionista a responsabilidade
sobre sua tributação, neste caso, a alíquota de 15% na
fonte.

• Por lei, as empresas devem distribuir no mínimo 25%


do seu lucro líquido sob a forma de dividendo ou JCP.

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Direitos, Proventos e Eventos

• Bonificações: É a distribuição gratuita de


novas ações aos acionistas de uma empresa. O
recebimento é proporcional ao número de
ações que cada acionista possui. A bonificação
é proveniente do aumento de capital de uma
empresa mediante a incorporação de
reservas.

Direitos, Proventos e Eventos


• Subscrição - É uma forma usada pelas
empresas para emitir novas ações ao
mercado, geralmente com objetivo de captar
recursos para ampliar sua capacidade
produtiva. A subscrição concede aos acionistas
da empresa o direito de adquirir as novas
ações. Em outras palavras, os acionistas tem
prioridade para comprá-las, mas não são
obrigados a exercer este direito de compra.

Direitos, Proventos e Eventos


• Grupamento (Inplit): Movimento feito para
diminuir o risco das oscilações do papel. Consiste
em reduzir a quantidade de ações aumentando o
valor de cada ação.

• Desdobramento (Split): Movimento feito para


aumentar a liquidez os papéis de determinada
empresa. Consiste em aumentar a quantidade de
ações reduzindo o valor da ação

Nos dois eventos o capital do investidor não sofre alteração

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Tag Along
• É um mecanismo que visa dar mais garantia
aos acionistas minoritários nos casos de
mudança no controle de uma companhia.
• Ou seja, se a empresa garantir um Tag Along
de 100%, significa que o acionista minoritário
receberá 100% do valor recebido pelo
controlador, no caso de venda da empresa.
• Se o Tag Along for de 80%, o minoritário
receberá esta proporção do valor pago pelo
controlador

Tag Along
• Entretanto, pela lei, o Tag Along só é garantido
aos acionistas que possuem papéis ordinários
(ON)
• Acionistas preferenciais (PN) não se
enquadram necessariamente nas regras do
Tag Along, a não ser em casos que a empresa
decide estender o benefício aos demais
acionistas, o que deve conter no estatuto
• Santander e Gerdau por exemplo oferecem
Tag Along para acionistas PN

Análise Técnica (Gráfica)


• Utiliza a movimentação histórica de preços dos ativos, gráficos
e vários indicadores para projetar uma movimentação futura
nas cotações destes ativos
Decide quando comprar ou vender algum ativo
• Um dos conceitos mais utilizados é o de Suporte e Resistência

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Análise Fundamentalista
• Busca avaliar a saúde financeira das empresas, projetar seus
resultados futuros e determinar o preço justo para as suas
ações através de fluxo de caixa descontado, procurando assim
empresas com capacidade de gerar valor
• Os analistas levam em consideração os chamados
fundamentos da empresa, isto é, todos os fatores macro e
microeconômicos que influenciam no seu desempenho
• Avaliam fatores econômicos, fazem a analise setorial da
empresa, seus concorrentes, como balanços, dividendos,
lucro, governança corporativa etc
Decide o que comprar e o que vender

Análise Fundamentalista

• LPA – Índice Lucro por Ação: Mede quanto


uma empresa gera de lucro (dividendos, JCP,
etc) para cada ação:

LPA = Lucro Líquido / Número de Ações Emitidas

Análise Fundamentalista
• P/L – Índice Preço/Lucro – Serve para medir o
quão caro ou barato esta um empresa
tomando como base o preço pago na ação em
relação ao que ela gera de lucro (LPA)

P/L = Preço da Ação


Lucro por Ação

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EBITDA (LAJIDA)
• Significado das siglas:

• EBITDA – Earnings Before Interest, Taxes,


Depreciation and Amortization
• LAJIDA – Lucros Antes de Juros, Impostos,
Depreciação e Amortização

O que é o EBITDA?
• O Ebitda representa a geração operacional de caixa da
companhia, ou seja, o quanto a empresa gera de recursos
apenas em suas atividades operacionais, sem levar em
consideração os efeitos financeiros e de impostos.

• O Ebtida é um termo muito utilizado por analistas


financeiros na análise de balanços de empresas de capital
aberto. Para se chegar ao ebitda de uma empresa é preciso
realizar a seguinte conta: Lucro Bruto (gerado pelos ativos
operacionais) menos as Despesas Operacionais, excluindo-
se destas a depreciação, as amortizações do período e os
juros e impostos.

O que é o EBITDA?
• Desta forma, é possível avaliar o lucro referente
apenas aos negócios da emprsa, descontando
qualquer ganho financeiro (derivativos, aluguéis,
ou outras rendas que a empresa possa ter gerado
no período). São também retirados para a
apuração do ebitda os juros dos empréstimos que
muitas vezes as empresas contratam para
alavancar as suas operações, sendo assim, é
importante ter em conta que o Ebitda pode dar
uma falsa perspectiva sobre a efetiva liquidez da
empresa.

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Cálculo do EBITDA
• Para entender a aplicação do ebitda, vamos partir de uma Demonstração do
Resultado do Exercício (DRE) hipotética da empresa Avante SA, que possui Receita
Operacional Bruta de R$ 15.000,00.
DRE da empresa Avante SA
Receita Operacional Bruta 15.000
(-) Deduções da Receita Bruta (Impostos sobre Vendas) (1.500)
(=) Receita Operacional Liquida 13.500
(-) Custo dos Produtos Vendidos e dos Serviços Prestados (7.500)
(=) Lucro Bruto 6.000
(-) Despesas Operacionais (900)
- Despesas com Vendas (300)
- Despesas Gerais e Administrativas (200)
- Despesas Financeiras (400)
+ Depreciação 150
+ Amortização 50
(=) Lucro Operacional 5.100
(-) Outras Receitas/Despesas não Operacionais (150)
(=) Lucro Antes do Imposto de Renda 4.950
(-) Imposto de Renda (750)
(=) Lucro Líquido 4.200

Cálculo do EBITDA
• O Ebtida é o resultado antes dos Juros, Impostos, Depreciações e
Amortizações, sendo assim, para encontrá-lo deveremos acrescentar ao
Lucro Líquido todos estes lançamentos presentes no DRE.

• Lucro Líquido = 4.200

• Despesas Financeiras (Juros de empréstimos) = 400


• Imposto de Renda = 750
• Depreciações = 150
• Amortizações = 50
• Outras Receitas/Despesas não operacionais = 150

• EBITDA = 4.200 + 400 + 750 + 150 + 50 + 150 = 5.700


• Margem EBITDA = EBITDA/Receita Operacional Liquida 4.200/13.500 42,2%

Governança Corporativa
• Trata-se de um conceito relativo ao modo como as
empresas são dirigidas e controladas
• Em tese, os administradores deveriam se esforçar
para aumentar o valor da empresa aos acionistas,
mas alguns fatores fazem com que isso não aconteça
• Uma boa Governança Corporativa, por outro lado,
visa a transparência da gestão empresarial e a
redução de riscos maiores para os investidores,
adotando a prestação de contas e a equidade
• Assim, a Governança Corporativa é o conjunto de
práticas que têm por finalidade alinhar os objetivos
da administração da companhia aos interesses dos
acionistas.

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Governança Corporativa
• Para que o investidor tenha mais clareza em
definir quais empresas utilizam melhores
práticas de governança corporativa, a BM&F
Bovespa criou níveis de governança divididos
em:
• - Básico
• - Nível I
• - Nível II
• - Novo Mercado

Nível I
• Realização de reuniões públicas com analistas
e investidores, ao menos uma vez por ano
• Manutenção em circulação (free float) de uma
parcela mínima de ações, representando 25%
do capital social da companhia
• Extensão para todos os acionistas detentores
de ações ordinárias das mesmas condições
obtidas pelos controladores quando da venda
do controle da companhia e de, no mínimo,
80% (tag along)

Nível II
• Divulgação de demonstrações financeiras de acordo
com padrões internacionais IFRS ou US GAAP.
• Conselho de Administração com mínimo de 5 membros
e mandato unificado de até 2 anos, permitida a
reeleição. No mínimo, 20% dos membros deverão ser
conselheiros independentes.
• Extensão para todos os acionistas detentores de ações
ordinárias e preferenciais das mesmas condições
obtidas pelos controladores quando da venda do
controle da companhia e de, no mínimo, 100% (tag
along)

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Novo Mercado

• Transparência maior na gestão e na publicação


• 100% das ações devem ser ordinárias
• 100% tag along
• IPO de no mínimo 10 milhões
• Manter um free float mínimo de 25% ou 15%,
caso o ADTV (average daily trading volume)
seja superior a R$ 25 milhões

Resumo dos Níveis de Governança


Básico Nível I Nível II Novo Mercado
25% ou 15%, caso o
ADTV (average daily
Free Float mínimo Não há regra 25% 25% trading volume) seja
superior a R$ 25
milhões
Características das Ações ON e PN ON e PN ON e PN Somente ON
100% para ON e
Concessão de Tag Along 80% para ON 80% para ON 100% para ON
PN
Padrões Contábeis Facultativo Facultativo US GAAP ou IFRS US GAAP ou IFRS
Mínimo de 3
Mínimo de 5 membros (conforme
Mínimo de 3 membros, dos quais legislação), dos
Mínimo de 3 membros (conforme pelo menos 20% quais, pelo menos, 2
Composição do Conselho
membros (conforme legislação), com devem ser ou 20% (o que for
de Administração legislação) mandato unificado independentes com maior) devem ser
de até 2 anos mandato unificado independentes, com
de até 2 anos mandato unificado
de até 2 anos

Principais Índices de Mercado


• Ibovespa – É o mais utilizado e mais importante
índice brasileiro, composto pelas ações de maior
liquidez nos últimos 12 meses e revista ao final
de cada quadrimestre

• IBrX – Composto pelas 100 empresas com maior


liquidez nos últimos 12 meses

• IBrX – 50 – Composto pelas 50 empresas com


maior liquidez em 12 meses

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10/05/2018

Principais Índices de Mercado


• ISE – Índice de Sustentabilidade Empresarial – É
composto por empresas que destacam no aspecto da
sustentabilidade corporativa, baseada em eficiência
econômica, equilíbrio ambiental, justiça social e
governança corporativa. A metodologia do índice foi
desenvolvida pela FGV
• IGC - Índice de Ações com Governança Corporativa -
Índice que mede o desempenho de um carteira teórica
composta por ações de empresas comprometidas com
programas de governança corporativa. Para participar do
índice as empresas precisam estar listadas no Novo
Mercado, Nível I ou Nível II da BM&FBOVESPA. É calculado
pela Bolsa de Valores de São Paulo.

Principais Índices de Mercado


• Índice Mid-Large Cap – MLCX - Mede o retorno
de uma carteira composta pelas empresas
listadas de maior capitalização

• Índice Small Cap – SMLL - Mede o retorno de


uma carteira composta por empresas de menor
capitalização. Para composição, são selecionados
os ativos que, em ordem decrescente, estejam
classificados fora da lista dos que representam
85% do valor de mercado da BM&FBOVESPA.

Principais Índices de Mercado

• Índice de Energia Elétrica – IEE - O Índice tem


o objetivo de medir o desempenho do setor
de energia elétrica. Dessa forma, constitui-se
em um instrumento que permite a avaliação
da performance de carteiras especializadas
nesse setor.

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10/05/2018

Índices Internacionais
• S&P 500: é a abreviatura de Standard & Poor's
500, um índice de mercado norte-americano que
consiste em ações de 500 empresas escolhidas,
entre outros fatores, de acordo com o seu
tamanho, liquidez e setor.

• Dow Jones: é um dos principais indicadores do


mercado norte-americano. Ele corresponde ao
valor avaliado de 30 grandes ações industriais
que são negociadas na NYSE. Grandes empresas
como General Motors, Goodyear, IBM e Exxon
compõem este índice.

Índices Internacionais
• NASDAQ Composite - Este índice reflete o valor de
mercado de todas as ações negociadas
na NASDAQ (National Association of Securities
Dealers Automated Quotations), é amplamente
utilizado pelo mercado financeiro como um indicador
de performance das empresas do setor de tecnologia

• Euro Stock: é um índice composto por 50 ações


da zona Euro, seu objetivo é disponibilizar um índice
que represente os líderes dos maiores setores
da região

Índices Internacionais
• MSCI World (Morgan Stanley Capital International) - é um amplo
benchmark de ações globais que representa o desempenho de
ações de grandes e médias empresas em 23 países de mercados
desenvolvidos.

• MSCI Emerging Markets - projetado para medir o desempenho


do mercado de ações nos mercados emergentes globais. É
um índice de capitalização de mercado ajustado por flutuação que
consiste em índices em 23 economias emergentes: Brasil, Chile,
China, Colômbia, Egito, Grécia, Hungria, Índia, Indonésia, Coréia,
Malásia, México, Peru, Filipinas, Polônia , Qatar, Rússia, África do
Sul, Taiwan, Tailândia, Turquia e Emirados Árabes Unidos.

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Clubes de Investimento
• Condomínio constituído por no mínimo 3 pessoas e no
máximo 50 pessoas físicas, para investimentos em títulos e
valores mobiliários. Caso o clube se destine a funcionários
de uma mesma empresa este número pode ser maior

• É, portanto, um instrumento de investimento coletivo no


mercado de capitais, porém mais restrito que um Fundo de
Investimento.

• A carteira é composta por 67% no mínimo em ações

• Nenhum cotista poderá possuir mais de 40% do patrimônio


do clube

Clubes de Investimento
• São equiparados às ações, para efeito da
composição do limite de 67%, os recibos de
subscrição de ações, os certificados de
depósitos de ações, os Brazilian Depositary
Receipts (BDR), as cotas dos fundos de ações e
as cotas dos fundos de índice de ações
negociadas em bolsa de valores ou mercado
de balcão organizado

Clubes de Investimento
• O clube deve possuir um CNPJ e ser administrado por
sociedade corretora, sociedade distribuidora, banco
de investimento ou banco múltiplo com carteira de
investimento, que é responsável pelo conjunto de
atividades e de serviços relacionados direta e
indiretamente ao seu funcionamento e manutenção.

• O seu funcionamento obedece a normas da CVM e


da BM&FBOVESPA.

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Depositary Receipts (DR’s)

• São títulos negociados em um país que têm


como lastro ações de uma empresa com
domicílio em outro país

ADR – American Depositary Receipts

• São DRs negociados nos Estados Unidos ou


seja, empresas que tem o capital aberto em
vários países que lançam recibos para serem
negociados no mercado norte-americano

ADR – American Depositary Receipts


ADR Nível I

• Negociadas exclusivamente em mercado de balcão


• Não há emissão de novas ações
• Sem necessidade de atender normas contábeis
americanas

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ADR – American Depositary Receipts


ADR Nível II
• Listado em bolsa – Nyse, Amex ou Nasdaq
• Não há emissão de novas ações
• Obrigatoriedade no cumprimento das normas
contábeis americanas – USGAAP
• Registro na SEC

ADR – American Depositary Receipts


ADR Nível III

• Há emissão de novas ações


• Listado em bolsa – Nyse, Amex ou Nasdaq
• Cumprimento dos requisitos da SEC, bolsas e
normas contábeis americanas

ADR – American Depositary Receipts


ADR Nível 144A

• Emissão Privada
• Permite captação de novos registros.
• Sem registro na SEC
• Usada em grandes transações financeiras como
aquisições ou trocas de ações

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BDR – Brazilian Depositary Receipts


• São certificados representativos de ações de
empresas estrangeiras, negociados no Brasil

• Exemplos: Apple, Mcdonald’s, Bank of


America, Facebook, GM, Netflix, JP Morgan
Chase, Morgan Stanley, Walmart, Exxon Mobil

GDR’s - Global Depositary Receipts

• São DRs negociados em diversos outros países


que não EUA e Brasil, por exemplo.

Derivativos
• São contratos que derivam de um ativo
subjacente, taxa de referência ou índice
• O ativo subjacente pode ser físico (café, ouro,
etc.) ou financeiro (ações, taxas de juros, etc.)
• Os derivativos podem classificados em
contratos a termo, contratos futuros, opções
de compra e venda, operações de swaps,
entre outros, cada qual com suas
características

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Participantes
• Hedger: Utiliza o mercado para buscar proteção
contra oscilações de preços dos ativos
• Ex: Plantador de soja que deseja travar o preço de venda da sua produção

• Especulador: usa estratégias para encontrar


oportunidades na oscilação de preços
• Ex: Operador de mercado que objetiva apenas o ganho financeiro na operação,
comprando ativos em baixa e vendendo em alta

• Arbitrador: Opera distorções nos preços de ativos


com características parecidas
• Ex: Encontra uma diferença momentânea fora dos padrões entre dois ativos parecidos
(Contrato de dólar futuro para meses diferentes, etc..) e lucra quando a diferença volta
a patamares normais

Calendário de Vencimento de Opções

• As opções de ações sempre vencem na 3ª segunda-feira do mês

Mercado de Opções
• Neste mercado negocia-se o direito de comprar
ou vender um ativo por um preço fixo numa data
futura
• Conceitos importantes:
• Titular de opção: Aquele que compra a opção para assim receber o
direito de comprar ou vender um ativo em uma data futura
• Lançador: Investidor que vende uma opção, é a figura que tem apenas
obrigações na negociação
• Prêmio: Preço que esta sendo negociada a opção
• Exercício de opções (Strike): Operação pela qual o titular (comprador)
de uma opção exerce seu direito de comprar ou vender o ativo por
determinado preço em determinada data

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Tipos de Opções
• Americana: opção que permite seu exercício a
qualquer momento até o vencimento
• Europeia: é exercida exclusivamente em sua data de
vencimento

• Opção de Compra (Call) – Ao titular, dá o direito de


comprar um ativo em uma data futura, e ao lançador a
obrigação de vender um ativo em uma data futura
• Opção de Venda (Put) – Ao titular, dá o direito de
vender um ativo em uma data futura, e ao lançador a
obrigação de comprar um ativo em uma data futura

Negociação de Opções
• Opção de Compra (call) In-The-Money (ITM): Preço do ativo é superior ao
preço de exercício da opção

• Opção de Compra (call) Out-of-The-Money (OTM): Preço do ativo é


inferior ao preço de exercício da opção

• Opção de Venda (put) In-The-Money (ITM): Preço do ativo é inferior ao


preço de exercício da opção

• Opção de Venda (put) Out-of-The-Money (OTM): Preço do ativo é


superior ao preço de exercício da opção

• Opção de Compra (call) ou Opção de Venda (put) At-The-Money (ATM):


Preço do ativo é igual ao preço de exercício da opção.

Valor Intrínseco
• O valor intrínseco está relacionado apenas a
vantagem imediata que este contrato proporciona ao
investidor titular da opção.

• Valor Intrínseco de uma Opção de Compra:


Preço do Ativo Objeto - Preço de Strike da Opção

• Valor Intrínseco de uma Opção de Venda


Preço de Strike da Opção - Preço do Ativo Objeto

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Valor Extrínseco
• É a parcela do prêmio de uma opção atribuída ao
risco ou ao custo de oportunidade e expectativas
sobre a evolução do ativo-objeto.
• Um dos fatores de risco de um contrato de opção
é o grau médio de variação das cotações do ativo
no mercado, ou seja, o seu grau de volatilidade.
• Outros fatores de risco (ou de oportunidade) são:
a tendência de valorização ou desvalorização do
ativo-objeto no mercado e o tempo restante para
a data de vencimento do contrato de opção.

Valor Extrínseco
• O valor extrínseco é subjetivo e depende da
percepção do mercado quanto à possibilidade
desta opção gerar algum tipo de vantagem para o
investidor.
• O valor extrínseco é calculado subtraindo o preço
atual da opção pelo valor intrínseco da mesma.
Exemplo: Uma opção está sendo negociada no mercado a R$ 1,50 e o
seu Valor Intrínseco está R$ 1,20. Sabemos então que, se subtrairmos
o valor imediato de ganho (intrínseco) com o valor que o mercado está
pagando pela opção, teremos o valor de risco (extrínseco), que neste
caso é de R$ 0,30.

Modelo Black & Scholes


• Foi elaborado por dois cientistas chamados Fisher Black e
Myron Scholes, que adaptaram uma fórmula física para
descrever um fenômeno financeiro que é a precificação de
derivativos.

• O modelo em si leva em consideração essencialmente quatro


variáveis:
- Volatilidade
- Taxa de Juros livre de risco (SELIC no caso brasileiro)
- Tempo restante para o exercício da opção
- Preço do ativo objeto

• A partir de seu resultado é possível precificar com grande


possibilidade de acerto o valor correto e em certas hipóteses
até projetar preços futuros.

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Operação de Financiamento com Opções


• Esta operação consiste em uma estrutura
formada por ações e opções de compra que
oferecem um percentual de proteção ao
investidor e um ganho limitado
• O investidor compra a ação no mercado a vista
e vende uma call recebendo o valor do prêmio
• O valor deste prêmio passa a ser sua proteção
contra a queda da cotação da ação, porém seu
ganho torna-se limitado

Operação de Financiamento com Opções


• Na prática:
Compra de 1000 ações PETR4 a R$ 22,00
Venda de 1000 opções de compra (call) com strike em R$ 20,00 pelo preço de R$ 3,00

Neste caso o preço de custo do investidor não é mais R$ 22,00 pois recebeu R$ 3,00
com a venda da call, então seu novo preço de custo é de R$ 19,00.
Isto é o mesmo que dizer que o investidor agora tem uma proteção de
aproximadamente 13,63% contra a queda da ação, ou seja, só começa a perder
quando a ação cair mais de 13,63%.
Porém, para ter esta proteção, o investidor abre mão de parte do possível lucro e
passa a ter um ganho máximo limitado. Sabemos que o lançador da Call sempre tem
a obrigação de vender a ação caso o titular o exerça, então neste caso o maior preço
que o investidor vai vender suas ações é pelo preço de exercício da opção, neste caso
R$ 20,00, limitando então seu lucro para no máximo 5,26%, ou seja, a diferença do
preço de custo R$ 19,00 para o strike de venda a R$ 20,00.

Box de 4 Pontas
• É uma operação onde só há lucro, envolvendo
a compra de quatro opções, sendo duas calls
e duas puts
• A operação Box 4 pontas é considerada uma
operação de renda fixa e não sofre influências
das variações no preço do ativo subjacente.
• O investidor já conhece previamente seu
lucro.

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Gráficos de Opções

Gráficos de Opções

Gráficos de Opções

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Gráficos de Opções

Mercado a Termo
• É um contrato onde se compra ou se vende um
ativo para pagamento em determinada data
futura por um preço previamente estabelecido
• O preço a termo, que é fixado na abertura do
negócio, é formado pelo preço à vista mais uma
taxa de juros, que varia conforme o prazo da
transação.
• O contrato de termo tem prazo mínimo de 16
dias e máximo de 999 dias corridos

Mercado a Termo
• Os contratos não são padronizados pois permitem
qualquer prazo dentre o limite estabelecido,
pagamento pelo preço de mercado (ou seja, qualquer
preço), para qualquer quantidade de ações e por
qualquer taxa de juros acordada

• Para a formalização do termo são exigidas garantias.


- Para o vendedor é exigido o depósito das ações vendidas a termo
- Para o comprador é exigida a chamada de margem em dinheiro, que é
uma parcela da posição financeira total dada em garantia exigida pela
Bovespa, por critérios exigidos pela mesma, depositada automaticamente
em uma conta para este fim. Por isso configura-se uma operação de
alavancagem.

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NDF – Non Deliverable Forward


• Contrato a Termo de Moeda sem entrega física (liquidação pela
diferença) é uma operação de compra ou venda de moeda
estrangeira, em data futura, por paridade predeterminada.

• É uma operação normalmente utilizada como instrumento


de hedge, pois o contratante de um NDF garante uma taxa de
câmbio futura para a moeda base do contrato.

• Entre suas vantagens, destacam-se:

Flexibilidade – o tamanho do contrato, o prazo e a taxa de câmbio utilizada


na liquidação são livremente negociados entre as partes.
Liquidação apenas no vencimento.
Uso de garantias.

NDF – Non Deliverable Forward


• Exemplo de operação:

• Uma empresa tem uma obrigação no valor de US$ 1 milhão com vencimento em 30 dias.
Para se proteger da variação cambial compra a termo (compra NDF) no mesmo valor e
vencimento da obrigação. Supondo-se que a taxa contratada foi de US$ 1,00 = R$ 2,20,
analisemos duas possibilidades ao final da operação:

• 1. Dólar cotado a R$ 2,30 -> Nesse caso a empresa receberá do banco (contraparte) R$ 0,10
por dólar (diferença entre cotação do dia e taxa previamente pactuada) da operação, ou seja,
R$ 100.000,00. Sendo assim, para pagar a dívida de R$ 2.300.000,00 a empresa
desembolsará apenas os R$ 2.200.000,00 conforme o previsto no início da operação, ficando
o restante por conta do ganho com o NDF.

• 2. Dólar cotado a R$ 2,05 -> Nesse caso a empresa pagará ao banco (contraparte) R$ 0,15
por dólar da operação, ou seja, R$ 150.000,00. Como a divida convertida em R$ no dia ficou
em 2.050.000,00, a empresa terá que desembolsar ao todo os mesmos R$ 2.200.000,00
previstos no início do NDF.

• Cabe ressaltar que não há entrega física do dólar (ou qualquer outra moeda estrangeira
envolvida na operação) fazendo-se apenas o pagamento da diferença entre a taxa acordada
previamente e a taxa do dia do vencimento da operação (ajuste).

Mercado Futuro
• Os principais ativos negociados no mercado
futuro são contratos futuros de Índices, Taxas de
Juros e Cambio, Metais, Commodities agrícolas:
Álcool, Boi Gordo, Etanol, Milho, Soja, Café
Arábica, Algodão, Açúcar Cristal, Bezerro, Café
Robusta.
• A liquidação dos contratos pode ser física
(entrega do produto) ou financeira (entrega do
montante equivalente ao contrato)
• Os contratos são padronizados pois tem prazos,
quantidades, volumes, pesos e séries pré-
estabelecidos.

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Contrato de Café Arábica

Contrato de Boi Gordo

Contrato de Índice Bovespa Futuro

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Contrato futuro de DI

Mercado Futuro
• Para atualização da cotação diária das posições é utilizado o
ajuste diário, ou seja, todos os dias o detentor do contrato
recebe um crédito ou débito financeiro em sua conta tendo
como base a diferença do preço de fechamento no pregão
anterior e o preço de fechamento ou liquidação no pregão atual

• Por se tratar de mercado futuro (expectativa) e não mercado a


vista, a BM&F Bovespa exige apenas uma parcela do valor total
do contrato como margem de garantia para a operação

• Por isso as operações no mercado futuro tem alto grau de


alavancagem, ou seja, se permite trabalhar com um volume
financeiro substancialmente maior do que se dispõe

Ajuste Diário
• Ajuste diário é mecanismo por meio do qual as
posições mantidas pelos clientes, nos mercados
futuros, são acertadas financeiramente todos os dias,
conforme apresentem ganho ou perda em relação ao
preço de ajuste do dia anterior.

• É um mecanismo utilizado como proteção de risco


dentro do Mercado Futuro, para evitar
inadimplências.

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Swap
• A palavra Swap é utilizada no mercado financeiro
com o sentido de troca
• Através deste mercado duas empresas podem
trocar a natureza das taxas de seus empréstimos
• Uma empresa que possui dívida indexada a taxas
flutuantes pode, por exemplo, contratar uma
operação para trocá-la por uma dívida com taxas
fixas e vice-versa, permitindo uma proteção
contra os riscos de uma oscilação brusca de taxas

Swap

• Os contratos são registrados na CETIP


• Podem ter como lastro moedas, índices, taxas
de juros, etc..
• São liquidados em D+1

COE – Certificado de Operações Estruturadas


• É um instrumento de captação bancária, único e indivisível, que
mescla elementos de Renda Fixa e Renda Variável proporcionando
flexibilidade e dinamismo
• Cada COE tem seu rendimento relacionado ao desempenho futuro
de um ativo financeiro ou índice, como dólar, inflação, ações
• Quem define essas condições é o banco emissor do COE
• Para cada cenário futuro do ativo relacionado ao COE, o banco
emissor cria uma regra de rentabilidade diferente, por esse motivo,
o COE é um produto complexo e de características muito variadas
• Cada certificado terá um perfil de aplicação mínima, prazo de
vencimento, liquidez e regras de rentabilidade, de acordo com os
cenários futuros de desempenho do ativo relacionado ao COE em
questão.

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COE – Certificado de Operações Estruturadas

• Exemplo:

Um COE foi emitido com rentabilidade atrelada ao Ibovespa


no prazo de 2 anos. Caso a bolsa apresente queda, o cliente
tem seu valor principal devolvido (capital protegido), se a
bolsa subir ate 20% no período, o cliente recebe 120% do CDI
do mesmo período. Se a bolsa subir mais de 20%, o cliente
recebe toda a variação da bolsa.

COE – Certificado de Operações Estruturadas

Rentabilidade dos certificados:

• Com Valor Nominal Protegido (VNP): valor nominal


protegido, com garantia do valor principal investido
• Com Valor Nominal em Risco (VNR): há
possibilidade de perda até o limite do capital
investido

COE – Certificado de Operações Estruturadas


• Dispensa Registro na CVM: as instituições
financeiras podem comercializar o COE aos
seus clientes por meio de distribuição pública
nos seus canais de distribuição

• O emissor deve elaborar um Documento de


Informações Essenciais – DIE, de forma a
permitir ao investidor a ampla compreensão
sobre o funcionamento do COE, seus fluxos de
pagamentos e os riscos incorridos

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Tributação para Pessoas Físicas


e Pessoas Jurídicas Residentes
no Brasil

Imposto de Renda - Renda Fixa


• São considerados ativos de renda fixa aqueles cuja
remuneração ou retorno de capital pode ser
dimensionado no momento da aplicação
Ex: TPF, CDB, LF, Debentures, LCI, LCA, CRI, CRA etc..

• Equiparam-se a operações de renda fixa, para fins de


incidência do imposto de renda na fonte, as
operações conjugadas que permitam a obtenção de
rendimentos predeterminados
Ex: Box com opções, venda a termo, etc..

Imposto de Renda - Renda Fixa


Tabela Regressiva
Prazo Alíquota
Até 180 dias 22,5 %
De 181 à 360 dias 20 %
De 361 à 720 dias 17,5%
Acima de 720 dias 15 %

Cobrança: No vencimento ou resgate


Retenção na fonte de responsabilidade da instituição
financeira que faz os pagamentos

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Isenções
Somente para Pessoas Físicas

• Títulos do Agronegócio: CPR (Cédula do Produto Rural), LCA


(Letra de Crédito do Agronegócio), CRA ( Certificado de
Recebíveis do Agronegócio), CDA (Certificado de Depósito
Agropecuário), WA (Warrant Agropecuário)

• Títulos do Mercado Imobiliário: LH (Letra Hipotecária), CRI


(Certificado de Recebíveis Imobiliários),LCI (Letra de Crédito
Imobiliário), rendimentos dos Fundos Imobiliários

Imposto de Renda - Renda Variável


• Considera-se renda variável para fins de imposto de renda
as ações, BDRs, opções, contratos futuros, termo, etc..
• Ou seja, a grande maioria dos ativos negociados em bolsa

• Fato Gerador: Venda (alienação)


• Incidência: sobre o ganho de capital
• Responsabilidade pelo recolhimento é do investidor
através de DARF até o último dia útil do mês subsequente
ao da venda do ativo

Alíquotas
Operações normais - 15%
Sendo
0,005% na fonte sobre o valor da venda
(Isentas vendas cujo valor do IRRF seja igual ou
inferior a R$ 1,00)

Day Trade (Operação de compra e venda no


mesmo dia) – 20%
Sendo
1% na fonte sobre a diferença positiva da
operação

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Isenções
• Caso o total de vendas no mês seja inferior a R$ 20.000,00
não incidirá cobrança de IR
• ADR’S: Investidor está isento de IR sobre o ganho de capital,
porém deve recolher 15% sobre os dividendos recebidos

• A isenção acima NÃO se aplica:


às operações de day trade
às negociações de cotas dos fundos de investimento em índice de ações
aos resgates de cotas de fundos ou clubes de investimento em ações
à alienação de ações efetivada em operações de exercício de opções e no
vencimento ou liquidação antecipada de contratos a termo

Compensação de Perdas
• Ainda sobre renda variável, as perdas incorridas
nas operações em renda variável poderão ser
compensadas com os ganhos líquidos auferidos,
no próprio mês ou nos meses subsequentes,
inclusive nos anos calendário seguintes, em
outras operações realizadas em qualquer das
modalidades operacionais previstas naqueles
artigos, exceto no caso de perdas em operações
de day-trade, que somente serão compensadas
com ganhos auferidos em operações da mesma
espécie.

Tributação em Operações de SWAP


Tabela Regressiva
Prazo Alíquota
Até 180 dias 22,5 %
De 181 à 360 dias 20 %
De 361 à 720 dias 17,5%
Acima de 720 dias 15 %

• Responsabilidade pelo recolhimento: O imposto será retido


pela pessoa jurídica que efetuar o pagamento do rendimento,
na data da liquidação ou cessão do respectivo contrato
• Prazo de recolhimento: Até o terceiro dia útil da semana
subsequente ao da ocorrência do fato gerador

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Imposto de Renda em Clubes de Investimento


• Fato Gerador: Rendimentos no resgate de
cotas
• Alíquota: 15%
• Retenção: Retido na Fonte na data do resgate
• Responsabilidade pelo Recolhimento:
Administrador do fundo ou clube
• Permite Compensação de Perdas
• Isenção: Não há

IOF - Imposto Sobre Operações Financeiras


Dias de Dias de Dias de
IOF (%) IOF (%) IOF (%)
Aplicação Aplicação Aplicação
1 96 11 63 21 30
2 93 12 60 22 26
3 90 13 56 23 23
4 86 14 53 24 20
5 83 15 50 25 16
6 80 16 46 26 13
7 76 17 43 27 10
8 73 18 40 28 6
9 70 19 36 29 3
10 66 20 33 30 0

IOF - Imposto Sobre Operações Financeiras


• IOF incide sempre antes do Imposto de Renda
• Algumas operações como ações e fundos de ações são isentas
• Dica: A alíquota reduz na ordem de 4-3-3 percentuais

100 − 4 = 96
96 – 3 = 93
93 – 3 = 90

90 – 4 = 86
86 – 3 = 83
83 – 3 = 80

60
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Clearings
• SELIC ( Sistema Especial de Liquidação e Custódia ) – Sistema gerido pelo BACEN
em parceria com a Anbima, é o depositário central dos Títulos Públicos Federais,
onde são negociados, liquidados e custodiados.

• CETIP S.A. – Sociedade Anônima depositária principalmente de títulos de renda


fixa privados. É uma companhia de capital aberto que oferece serviços de registro,
central depositária, negociação e liquidação de ativos e títulos

• Câmara de Ações BM&F Bovespa - A Câmara de Ações liquida operações


realizadas por meio dos sistemas de negociação "PUMA" e "Bovespa Fix". O
"PUMA" negocia títulos de renda variável (mercados à vista e de derivativos -
opções, termo e futuro) e o "Bovespa Fix" negocia títulos privados de renda fixa
(operações definitivas no mercado à vista). A Câmara de Ações atua também como
depositária central de ações e de títulos de dívida corporativa, além de operar
programa de empréstimo sobre esses títulos (BTC), com garantia da
BM&FBOVESPA

Clearings

• Principal objetivo de uma clearing house: Dar


mais segurança nos cumprimentos financeiros
das liquidações da negociação.
• Resumo:
– SELIC: Títulos Públicos Federais
– CETIP: Títulos Privados
– BM&FBovespa – Câmara de Ações: Ações e Derivativos

Lucas Signorini Reinhardt


lucas@advisorsbrasil.com
41-99926-9923

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