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TREINAMENTO NR 06

Equipamentos de Proteção Individual - EPI


Perigos,
Riscos e
Medidas de Controle
Perigo x Risco
Perigo
É o potencial ou capacidade de causar danos. Pode ser um agente, uma situação ou uma
condição

Risco
“é a possibilidade de acontecer algo que irá ter um impacto sobre os objetivos. Ele é medido
em termos de consequências e probabilidade.” AS/NZS 4360: 1999
Possibilidade de que uma perda ou dano ocorra, probabilidade de que tal perda ou
dano ocorra e a gravidade do resultado.

Para evitar acidentes devemos:


1º - Eliminar o risco
2º - Reduzir o risco
3º - Minimizar as consequências do risco

Para isso, foi desenvolvida a hierarquia de controles que é uma ordem que seve ser seguida
para definir o controle de um determinado risco.
Hierarquia de Controle
Hierarquia de Controle
Hierarquia de Controles – Eliminação
Elimine os riscos potenciais. Redefinir o trabalho, substituir um equipamento, deixar de
utilizar uma substância.

Hierarquia de Controles – Substituição


Substitua o equipamento, ferramenta ou material por um equivalente que ofereça menores
perigos. Cuidado com a eventual introdução de novos perigos

Hierarquia de Controles – Engenharia


Reprojete o sistema ou o processo de forma a proteger ou afastar o operador e demais
trabalhadores do risco.
Hierarquia de Controle
Hierarquia de Controles – Sinalização e Advertência
Sinalize o objeto, atividade ou situação que fornece indicação de risco ao empregado. O local pode ser sinalizado
utilizando uma placa, uma cor, um sinal luminoso ou acústico, uma comunicação verbal ou um sinal gestual.

Hierarquia de Controles – Controle Administrativos


Estabeleça procedimentos e rotinas para assegurar práticas seguras de trabalho.

Hierarquia de Controles – EPI (Equipamento de proteção Individual)


O uso de EPI’s é a última linha de defesa para o trabalhador e não evita o acidente, ele
minimiza as consequências deste.
Equipamentos de Proteção
Individual
(EPI)
Equipamento de Proteção Individual – EPI é todo dispositivo ou
produto, de uso pessoal/individual, destinado à proteção de riscos que possam
ameaçar a segurança e a saúde do empregado em seu ambiente de trabalho.

Todos os EPIs devem ter


certificado de aprovação
expedido pelo órgão nacional
competente do Ministério do
Trabalho e Emprego.
Por que usar o EPI?
 Porque ele pode reduzir
possíveis lesões causadas por
um acidente.

 Porque ele torna as atividades


mais seguras.

 Porque seu uso é estabelecido


por norma (uso obrigatório).
Certificado de Aprovação de EPI
Para que um determinado produto possa ser considerado equipamento de proteção
individual - EPI, há necessidade de obtenção do Certificado de Aprovação - CA.

Certificado de Aprovação é um documento que o Ministério do


Trabalho e Emprego (MTE) expede para garantir a qualidade e
funcionalidade de um determinado equipamento de proteção
individual – EPI.
Validade do CA x Validade do EPI
Validade do CA:
Refere-se ao prazo da certificação conferida ao equipamento pelo Ministério do Trabalho
e Emprego. Pelo CA que o EPI é autorizado a ser comercializado e disponibilizado aos
trabalhadores.

Validade do EPI:
É a validade de uso, como prevê o Código de Defesa do Consumidor, que estabelece que
todos os produtos comercializados devem conter em seus rótulos a indicação do prazo de
validade.
Responsabilidades
Responsabilidades do Empregador

 Exigir o uso do equipamento de proteção;

 Fornecer o EPI aprovado e adequado ao risco de cada atividade;

 Orientar e treinar o trabalhador sobre o uso adequado, guarda e conservação;

 Substituir imediatamente, quando danificado ou extraviado;

 Registrar o seu fornecimento ao trabalhador, podendo ser adotados livros, fichas


ou sistema eletrônico;

Responsabilizar-se pela higienização e manutenção periódica;

Comunicar ao MTE qualquer irregularidade observada.


Responsabilidades do SESMT

Especificar e indicar os EPI, de acordo com o risco;

Elaborar e auditar procedimentos de gestão de EPI;

Realizar teste de novos EPI em conjunto com as áreas e fornecedores;

Ministrar treinamento sobre uso, manuseio, higienização, armazenamento e


conservação adequado dos EPI.
Responsabilidades do Empregado
4 pensamentos
que nos expõem
a riscos
4 pensamentos que nos expõem a riscos

“Nunca irá acontecer comigo”


Pensamento equivocado de que acidentes podem acontecer com qualquer
pessoa, menos com si próprio.
4 pensamentos que nos expõem a riscos

“Sou um ótimo profissional, por


isso não preciso de EPIs”
O excesso de confiança é um grande perigo que ronda o consciente da
pessoa. Não é porque você está usando EPI que não é um bom trabalhador.
4 pensamentos que nos expõem a riscos

“Não uso EPIs, porque são


desconfortáveis”
Se você se sente desconfortável ao usar qualquer EPI, fique atento, pois o
seu uso ou tamanho pode estar incorreto! Além disso, este é um pensamento
que vem principalmente do passado, pois alguns EPIs não tinham o conforto
e a tecnologia que são exigidos atualmente.
4 pensamentos que nos expõem a riscos

“Quanto mais rápido trabalhar,


mais tempo terei”
Esse comportamento, além de resultar em um trabalho mal feito, aumenta
exponencialmente o risco de acidentes. Use o tempo que for necessário para
fazer o seu trabalho de forma segura e eficaz.
EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL - EPI

Ao entrar em
uma área
operacional
verifique quais
são os EPIs
necessários para
sua segurança
Equipamentos de Proteção Individual

Proteção da Cabeça
EPI para proteção da cabeça
Capacete - Proteger a cabeça do trabalhador contra ferimentos
causados por queda de objetos de níveis elevados, impactos em
objetos fixos e choques elétricos.
EPI para proteção da cabeça

Data de fabricação do capacete

Exemplo: Capacete fabricado no ano de 2010, na 18ª semana.


Validade: 5 anos
EPI para proteção da cabeça

Higienização e Conservação

 O casco deve ser limpo com pano ou outro material que não
provoque atrito, evitando assim a retirada da proteção isolante de
silicone, responsável pela rigidez dielétrica do mesmo.

 Evitar atrito nas partes externas, mau acondicionamento e contato


com substâncias químicas.
Equipamentos de Proteção Individual

Proteção da Face e dos


Olhos
EPI para proteção dos olhos
Óculos de Segurança - Proteger os olhos contra lesões ocasionadas
por partículas sólidas projetadas e/ou em suspensão, impactos de
partícula volantes, vapores de produtos químicos, metais em fusão e
radiações de luminosidades intensas, radiação ultravioleta e radiação
infravermelha.
EPI para proteção dos olhos
Óculos de segurança contra impactos
Indicado para a proteção contra a projeção de materiais sólidos e perfurantes. É
indicado para atividades de carpintaria e serralheria, por exemplo.

Óculos de segurança contra radiações luminosas


Indicado para atividades onde se necessite de proteção contra a luminosidade e/ou
com risco de projeção de partículas nos olhos. É indicado para trabalhos a céu aberto,
com excesso de radiação solar, por exemplo.

Óculos de segurança panorâmicos ou ampla visão


Indicado para proteção contra partículas de poeira em suspensão e produtos químicos.
São indicados para demolição e perfuração de rochas e manuseio de argamassas e
cimento, por exemplo.

Óculos de segurança para serviços de soldagem


Indicado para proteção contra radiação ultravioleta emitida durante os serviços de
soldagem e/ou corte a quente com maçarico.

Óculos de segurança especiais


Óculos que possuem recursos adicionais para situações específicas de uso. Um
exemplo são os óculos com hastes LED para melhor conforto em ambientes com pouca
luminosidade.
EPI para proteção da face

Protetor Facial - Oferecer ao usuário uma proteção à face contra


impacto das partículas volantes multidirecionais, provenientes das
execuções das atividades, contra respingos de produtos químicos e
proteção adicional à visão além dos óculos de segurança.
EPI para proteção da face
Quando devo substituir meu protetor facial?
Um visor furado ou arranhado reduz a proteção aos olhos e a visibilidade. Inspecione
antes do uso e substitua peças desgastadas ou danificadas imediatamente.

Posso utilizar um protetor facial comum para trabalhos de alta temperatura?


Não. Somente o modelo que possui o devido tratamento na lente possibilita irradiar
calor e o uso nessas condições de trabalho.

Posso utilizar um protetor facial comum para trabalhos de soldagem?


Não utilize um protetor facial comum para soldagem ou proteção contra outras
fontes de radiação infravermelha, utilize o visor aprovado para tal aplicação.

É obrigatório o uso do óculos de segurança com o protetor facial?


Sim. O protetor facial foi desenvolvido para proteção da face, e não substitui o uso
do óculos de segurança, destinados a correta proteção da visão.
EPI para proteção dos olhos e da face
Higienização e Conservação

 Lavar com água e sabão neutro;


 Secar com papel absorvente/pano macio.
 Desinfetar: 1 ml água sanitária em 1 litro água
 Acondicionar em local protegido, com as lentes protegidas
 Descartar quando danificados.
Equipamentos de Proteção Individual

Proteção Auditiva
EPI para proteção auditiva
Protetor Auditivo – Utilizado quando não é possível eliminar ou
reduzir a níveis seguros as fontes de exposição de ruídos.
Basicamente existem dois tipos de proteção auditiva individual: os
protetores de inserção, também conhecidos como plugue, e os
abafadores tipo concha.
EPI para proteção auditiva
Protetores de Inserção (Plugues): Os plugues podem ser de
inserção moldável, desenvolvido em espuma que se expande e
adequa-se ao ouvido do indivíduo e os modelos de inserção pré-
moldados geralmente confeccionados em silicone.
NOTA: O protetor de inserção está liberado para os empregados que
tem a função de soldador ou restrição médica.
EPI para proteção auditiva
Protetores Moldáveis
Com as mão limpas, aperte Para facilitar a colocação,
e role o protetor entre os puxe a orelha para cima e
dedos até obter o menor coloque o protetor no
diâmetro possível. canal auditivo.

Usando o dedo indicador mantenha


o protetor nesta posição (cerca de
30 segundos) até que ele tenha se
expandido por completo.

Recomendações de uso:
1 - Nunca manuseie o protetor com as mãos sujas; 4 - Troque o protetor caso este esteja
sujo;
2 - Evite retirá-los ao longo do período de trabalho;
5 - Descarte ao final do uso.
3 - Não é recomendado a lavagem do protetor;
EPI para proteção auditiva
Protetores Pré-moldados

Passe uma das mãos por trás da cabeça e puxe levemente a parte superior da
orelha e, com a outra mão, introduza o protetor no canal auditivo.

Recomendações de uso:
1 – Não manuseie o protetor com as mãos sujas;
2 – Utiliza os protetores durante todo o período de trabalho;
3 – Após o uso, guarde o protetor na embalagem;
4 – Lave regularmente seu protetor com água e sabão neutro;
5 – Para retirar o protetor, puxe-o pela extremidade que fica na orelha. Evite puxar os
protetores pelo cordão.
EPI para proteção auditiva
Protetores tipo Concha: Os abafadores tipo concha são compostos por
duas conchas que contém espuma na parte interna da cavidade,
interligadas por um arco.
Retire o excesso de cabelo que
estiver entre o abafador e o
ouvido. Recomendações de uso:
1 – Utilize as conchas na vertical;
Certifique-se que a altura do 2 – Higienize seu protetor tipo concha,
abafador esteja adequada, que a semanalmente, com um pano umedecido
vedação seja satisfatória e não
e sabão neutro;
exista interferência de objetos
como elástico de respirador, 3 – Troque as almofadas quando estas
jugular de capacete ou armação estiverem rígidas ou deterioradas;
de óculos.
As conchas devem ficar alinhadas
4 – Descarte quando o arco (haste)
verticalmente de modo a estiver sem pressão.
proporcionar a melhor vedação.
Não utilize as conchas viradas
para trás.
EPI para proteção auditiva
Com qual frequência devo trocar as partes substituíveis do meu abafador de
ruídos?
Recomendamos que o Kit higiênico seja substituído no mínimo a cada ano, em
condições normais de uso.

Um abafador com atenuação mais alta é melhor que um modelo com atenuação
mais baixa?
Não necessariamente. A definição da melhor atenuação está associada com uma
avaliação prévia do nível de ruído do local de trabalho onde será utilizado o protetor
auditivo.
EPI para proteção auditiva
Higienização e Conservação

Lavar com água e sabão neutro (exceto as espumas internas dos


protetores tipo concha). 

Armazenar na embalagem adequada, protegido da ação direta de


raios solares ou quaisquer outras fontes de calor;

Substituir as espumas (internas) e almofadas (externas) das conchas


quando estiverem sujas, endurecidas ou ressecadas.
Equipamentos de Proteção Individual

Proteção das Vias


Respiratórias
EPI para proteção das vias respiratórias
Os Equipamentos de Proteção Respiratória – EPR - São
equipamentos específicos, destinados a proteger o usuário dos riscos
representados pela presença de contaminantes no ar ambiente.

O método, pelo qual se eliminam ou se diminuem, os riscos


respiratórios, baseia-se, fundamentalmente, na utilização de uma peça
facial que isole o usuário do ar contaminado e forneça um sistema de
purificação ou um suprimento de ar respirável.
EPI para proteção das vias respiratórias
Poeiras
São formadas quando um material sólido é quebrado, moído ou triturado.

Névoas e neblinas
São constituídas por particulados líquidos na forma de gotículas em
suspensão na atmosfera, provenientes de um líquido previamente
volatilizado por processo térmico.

Fumos
Ocorrem quando um metal ou plástico é fundido, vaporizado e se resfria
rapidamente, criando partículas muito finas que ficam suspensas no ar.

Gases
São substâncias que, à temperatura ambiente, estão no estado gasoso e são
geralmente invisíveis. Exemplos de gases: oxigênio, amônia e cloro.

Vapores
São substâncias que evaporam de um líquido ou sólido, da mesma forma
que a água transformada em vapor d’água. Exemplos de vapores: álcool
etílico, metanol, acetona e ácido acético.
EPI para proteção das vias respiratórias
PFF1 / P1: Poeiras e/ou Névoas (aerossóis mecanicamente gerados)

PFF2 / P2: Fumos (aerossóis termicamente gerados) e/ou Agentes Biológicos

PFF3 / P3: Particulados altamente tóxicos (LT<0,05 mg/m³) e/ou de toxidez


desconhecida

Os filtros PFF1, PFF2 e PFF3 são os Os filtros P1, P2 ou P3 são utilizados em


respiradores sem manutenção. respiradores com manutenção.
PFF significa Peça Facial Filtrante, pois
o próprio respirador é um meio
filtrante.
EPI para proteção das vias respiratórias
Respirador sem manutenção:
É um tipo de respirador em que não deve ser realizado nenhum tipo de
manutenção ou reparo; a própria peça facial é filtrante.
Deve ser trocado sempre que se encontrar saturado (entupido),
perfurado, rasgado ou com elástico solto ou rompido, ou quando o
usuário perceber o cheiro ou gosto do contaminante.

Respirado com manutenção


É um tipo de respirador em que é possível e devem ser realizadas
manutenções, higienizações e limpeza na peça facial, que é constituída
por material elastomérico.
Os filtros e cartuchos são acoplados à peça facial e devem ser trocados
conforme planos pré-estabelecidos ou conforme indicações do
fabricante.
EPI para proteção das vias respiratórias
Respirador sem manutenção

Leve o respirador ao nariz apoiando-o inicialmente no queixo e depois cobrindo a boca


e o nariz. Puxe o elástico de baixo, passando-o pela cabeça e ajustando-o na nuca.
Depois faça o mesmo com o elástico superior, ajustando-o bem acima das orelhas.

Para verificar o ajuste, coloque as mãos na frente do respirador cobrindo toda a


superfície e inale. O ar não deve passar pelas laterais.

Forma correta de colocação deste tipo de respirador.


EPI para proteção das vias respiratórias
Respirador com manutenção

Coloque o respirador no rosto e posicione o elástico superior sobre a


cabeça. Encaixe os elásticos inferiores ligando as presilhas atrás do pescoço.

Puxe as extremidades dos elásticos superiores, e depois os inferiores, para


fazer ajuste do respirador ao rosto.

Para verificar a vedação com pressão positiva, coloque a palma da mão


sobre a válvula de exalação e assopre suavemente várias vezes. A peça
facial deverá se expandir suavemente sem ocorrer vazamento.

Para realizar o teste de pressão negativa, coloque as mãos sobre os


cartuchos e/ou filtros e inale com força várias vezes. A peça facial deverá
comprimir-se levemente contra o rosto sem ocorrer vazamentos.
EPI para proteção das vias respiratórias
Higienização e Conservação

 Lavar com água e sabão neutro (exceto as espumas internas dos protetores tipo
concha).
 Não deixe os respiradores em locais sujos e, se tiver que manuseá-los com a
mão suja, pegue o pela parte externa;
 Quando não estiver utilizando o respirador, guarde-o em um saco plástico e
coloque em um local apropriado;
 Se sentir dificuldade na respiração, cheiro ou gosto com o produto que esta
utilizando é necessário trocar o respirador;
 O filtro mecânico deve ser trocado sempre que o usuário perceber um aumento
na dificuldade de respiração através do filtro;
 Não deve ser feito qualquer tipo de reparo ou manutenção nos filtros.
Equipamentos de Proteção Individual

Proteção dos Membros


Superiores
EPI para proteção dos membros superiores
Manga de proteção – Protegem a região dos braços e antebraços.

Luvas - Protegem as partes do corpo com maior risco de exposição, as


mãos.

Existem vários tipos de luvas e a utilização deve ser de acordo com o


produto a ser manipulado e o tamanho das mãos do usuário.

Oferecem proteção contra agentes térmicos, cortantes, perfurantes,


abrasivos, escoriantes, bioquímicos e choque elétrico.
EPI para proteção dos membros superiores
Luva isolante de borracha
Utilizada para proteção das mãos e braços contra choque em atividades com a presença de
circuitos elétricos energizados.

Luva de cobertura para proteção da luva isolante de borracha


Usada exclusivamente como proteção da luva isolante de borracha (CA não aplicável).

Luva de proteção tipo condutiva


Usada para a proteção das mãos e dos punhos quando o eletricista realiza trabalhos ao
potencial, ou seja, manobras em contato com partes energizadas.

Luva de proteção em borracha nitrílica


Utilizada para a proteção das mãos e dos punhos contra potenciais acidentes com agentes
biológicos e químicos.

Luva de proteção em PVC


Protege contra recipientes contendo solventes, ascarel, óleo e graxa.

Luva de Proteção em Raspa


Realiza a proteção das mãos e braços contra agentes abrasivos e escoriantes.

Luva de proteção em vaqueta


Protege as mãos e os punhos contra agentes abrasivos e escoriantes.
EPI para proteção dos membros superiores
Higienização e Conservação

 Verificar sempre as orientações do fabricante quando ao uso, conservação e


higienização das luvas.

 Sempre retirar a luva pelo punho e virar ao avesso. De modo que a parte interna
seja ventilada e permaneça seca, evitando a proliferação de bactérias.

 Não é recomendado a lavagem industrial. Pode ser usado água corrente e sabão
neutro. A secagem deve ser feita na sombra.

 A durabilidade vai depender do risco em que a luva será exposta, das atividades
executadas e a frequência, além da quantidade de produtos químicos que entra
em contato.
EPI para proteção dos membros superiores
Luva isolante de borracha
Finalidade
Utilizada para proteção das mãos e braços do empregado contra choque em trabalhos e
atividades com circuitos elétricos energizados.
Tipos Contato Tarja:
Classe 00- 500V Bege
Classe 0- 1000V Vermelha
Classe I- 7,5 kV Branca
Classe II- 17 kV Amarela
Classe III- 26,5 kV Verde
Classe IV- 36 kV Laranja
Higienização Conservação

• Lavar com água e detergente neutro; • Armazenar em bolsa apropriada, sem dobrar,
• Enxaguar com água; enrugar ou comprimir;
• Secar ao ar livre e a sombra; • Armazenar em local protegido da umidade,
• Polvilhar, externa e internamente, com ação direta de raios solares, produtos químicos,
talco industrial. solventes, vapores e fumos.

ATENÇÃO: Antes do uso, realizar o teste de inflamento para avaliação visual da luva em busca
de rasgos, furos, ressecamentos, etc.
EPI para proteção dos membros superiores
Luva de cobertura para proteção da luva isolante de borracha
Finalidade
Utilizada exclusivamente como proteção da luva isolante de borracha.

Higienização Conservação

• Limpar utilizando pano limpo, umedecido • Armazenar protegida de fontes de calor;


em água e secar a sombra. • Se molhada ou úmida, secar a sombra.

Luva de proteção em raspa e vaqueta


Finalidade
Utilizada para proteção das mãos e braços do empregado contra agentes abrasivos e
escoriantes.
Higienização Conservação

• Limpar com pano limpo e umedecido em • Armazenar protegida das fontes de calor;
água, secando a sombra. • Se molhada ou úmida, secar a sombra;
• Nunca secar ao sol (pode causar efeito de
ressecamento).
EPI para proteção dos membros superiores
Luva de proteção em vaqueta
Finalidade
Utilizada para proteção das mãos e punhos contra agentes abrasivos e escoriantes.

Higienização
•Limpar utilizando pano limpo, umedecido em água e secar a sombra.
Conservação
• Armazenar protegida da ação direta de raios solares ou quaisquer outras fontes de calor;
• Se molhada ou úmida, secar a sombra;
• Nunca secar ao sol (pode causar efeito de ressecamento).

Luva de cobertura para proteção em borracha nitrílica


Finalidade
Utilizada para proteção das mãos e punhos do empregado contra agentes químicos e
biológicos.

Higienização Conservação
•Lavar com água e sabão neutro. • Armazenar em saco plástico e em ambiente
seco;
• Secar a sombra.
Equipamentos de Proteção Individual

Proteção dos Membros


Inferiores
EPI para proteção dos membros inferiores
Botina – Utilizada para proteção dos pés.

Perneiras e calças de segurança - São utilizadas para proteção das


pernas

Oferecem proteção de pés, dedos dos pés e pernas contra impactos,


agentes abrasivos, térmicos, cortantes, escoriantes e perfurantes,
umidade proveniente de operações com uso de água, respingo de
produtos químicos e ataques de animais peçonhentos.
EPI para proteção dos membros inferiores
Os calçados de segurança apresentam diversos modelos e devem ser
escolhidos de acordo com a exposição ao risco. As categorias mais
comuns são:
Bota de PVC - Proteção dos pés contra umidade e produtos químicos. Possui
solado antiderrapante e de fácil limpeza, indicado para ambientes de solo
úmido ou de contato com superfícies escorregadias.

Bota de couro - Proteção dos pés e tornozelos contra escoriações provocadas


por agentes externos, torções, derrapagens, queda de objetos e impactos
frontais, contato com agentes químicos, tóxicos e infectantes, umidade, dentre
outros.

Sapato de couro - Proteção dos pés contra riscos considerados leve. Fornecem
proteção contra escorregões e contato com agentes químicos e tóxicos.
Indicado para ambientes onde há a necessidade de uma boa locomoção como
em laboratórios, entre outros.

Bota de borracha - Proteção dos pés contra umidade e produtos químicos.


Recomendado para a proteção dos pés em locais úmidos, lamacentos,
encharcados, com destaque para construção civil e agropecuária.
EPI para proteção dos membros inferiores
Componentes da botina de segurança

58
EPI para proteção dos membros inferiores
Por que usar o sapato de segurança?
 Contra queda de materiais em cima do pé: Pés esmagados, quebrados, dilacerados, etc.

 Contra chance de queda em piso molhado:

 Contra descargas elétricas:

 Contra queimaduras causadas por produtos químicos: O uso da botina junto com uma


roupa longa (ou até impermeável) é uma barreira importante entre o produto e sua pele.

 Contra acidentes causados por pregos, arames, cacos de vidros e outros

 Contra trombadas.

59
EPI para proteção dos membros inferiores
Palmilha de conforto
Palmilha confeccionada em espuma de carbono, com alta resistência a compressão e conforto.
Possui células abertas o que a torna respirável, pois oferece circulação de ar dentro e ao redor
da palmilha, com:

 Função antibacteriana;

 Gerenciamento de umidade;

 Espessura de 5mm, garantindo maior absorção de impacto;

 Fácil higienização;

 Maior durabilidade.

60
EPI para proteção dos membros inferiores
Higienização e Conservação
 Armazenar em lugar arejado, sem incidência de calor, livre de poeira, umidade,
produtos químicos, solventes, vapores e fumos;

 Fazer manutenção periódica. Escovar e engraxar (com pasta adequada para a


conservação de couros quando for o caso);

 Manter limpo e seco, a fim de aumentar sua vida útil;

 Ao lavar o calçado deixar secar naturalmente, à sombra sem a incidência do sol


ou calor artificialmente;

 Secar interna e externamente com papel toalha ou pano;

 Utilizar em condições normais e adequadas para não perder a garantia de fábrica;

 Não dobrar para não deformar.


Equipamentos de Proteção Individual

Proteção do Tronco e
Corpo Inteiro
Equipamentos para proteção do tronco e
corpo inteiro
Equipamentos para proteção do tronco e corpo inteiro - Vestimentas de segurança
que ofereçam proteção contra riscos de origem térmica, mecânica, química,
radioativa e meteorológica e umidade proveniente de operações com uso de água.
Podem ser capas, jalecos, blusões, jaquetas, macacões, entre outros.
Equipamentos para proteção do tronco e
corpo inteiro
As características específicas de cada material vão depender dos riscos envolvidos na
associação destes.
Brim oferece uma proteção contra poeiras, óleos, graxas, etc;
Couro oferece proteção contra fagulhas incandescentes ou peças cortantes, como em
operações de solda;
PVC tem demonstrado ser bastante resistente contra respingos de substâncias químicas ou
manuseio de produtos da cadeia de hidrocarbonetos;
Lona é indicada contra riscos leves de cortes e atritos;
Couro, kevlar e até de aço inox são indicados contra riscos mais sérios de cortes e atritos, tais
como manuseio de chapas grandes com arestas cortantes;
Algumas fibras desenvolvidas em laboratório são usadas para aplicações específicas como
anti chamas para proteção do arco elétrico e fogo nas brigadas de incêndio.

Apesar de simples, o uso de aventais não deve ser


indiscriminado. Seu uso deve ser avaliado, principalmente em
atividades onde possa ser preso por peças de máquinas em
movimento.
EPI para proteção dos membros inferiores
Higienização e Conservação
Tecido impermeável:
 Lavar, sacudir e passar pano limpo e seco nas partes molhadas;
 Quando sujo de barro limpar com pano umedecido com água e detergente neutro;
 Quando sujo de graxa limpar com pano umedecido com álcool;
 Acondicionar em sacos plásticos fechados a fim de evitar que sejam danificados;
 Acondicionar em local protegido da umidade, ação direta de raios solares, produtos
químicos, solventes, vapores e fumos.

Raspa:
 Guardar o ao abrigo da luz ultravioleta;
 Armazenar em local seco, livre de qualquer umidade ou calor excessivo;
 Transportar separadamente de outros produtos;
 Não lavar;
 Não secar em calor excessivo.
Equipamentos de Proteção Individual

Proteção de Barreira
EPI para proteção dos membros superiores
Os cremes de proteção ou barreira são substâncias que se aplicam sobre a pele
antes do trabalho.

Eles formam uma película que tem por finalidade colocar-se entre a pele e as
substâncias nocivas, deixando as mãos com sua flexibilidade e seu sentido tátil.
EPI para proteção dos membros superiores
Quando utilizar cremes de proteção:
Quando o empregado necessita de toda sua habilidade e destreza manual e as luvas, de
qualquer material, prejudiquem a manipulação e não ofereçam a proteção adequada, ficando
desta maneira o trabalhador exposto a agentes químicos que podem ocasionar dermatoses
irritativas e ou alérgicas.

Atuação dos cremes de proteção:


A ação ocorre por dois mecanismos diferentes: pela neutralização da ação agressiva de
determinadas substâncias com a manutenção do pH da pele dentro de níveis normais, ou,
conforme agem os atuais cremes no Brasil, pelo estabelecimento de uma barreira que visa
deter ou dificultar a penetração de agentes agressivos à pele do trabalhador.

Grupos de creme de proteção:


a) Grupo 1 - Água-resistentes;
b) Grupo 2 - Óleo-resistentes;
c) Grupo 3 - Cremes Especiais - Indicações e usos definidos e especificados pelo fabricante.
EPI para proteção dos membros superiores
Como Aplicar
1 2 3

4 5 6

7 8
Equipamentos de Proteção Individual

FIM

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