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CIPA

COMISSÃO INTERNA
DE PREVENÇÃO DE
ACIDENTES

GRAU - 2

ARM - TREINAMENTOS
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
Introdução;
Normas regulamentadoras;
Estrutura organizacional da CIPA;
Organização da comissão;
Atribuições da comissão;
Funcionamento da comissão;
Processo eleitoral;
Uso de PDCA e uso do 5W2H na CIPA;
Acidentes de trabalho;
Levantamento das principais causas de acidentes;
Inspeção de segurança;
Riscos com as DST’s e hepatites virais;
Higiene e saúde ocupacional
Riscos ambientais;
Mapa de risco;
Equipamentos de proteção;
Noções sobre a legislação trabalhista e previdenciária;
Inclusão de pessoas com deficiência;
Primeiros socorros;
Combate a incêndio;
ARM - TREINAMENTOS
NR - NORMAS
REGULAMENTADORAS

ARM - TREINAMENTOS
NR 1 DISPOSIÇÕES GERAIS

Estabelece a importância, funções e competência da Delegacia


Regional do Trabalho. São de observância obrigatória pelas empresas
privadas e públicas e pelos órgãos públicos de administração direta e
indireta, que possuam empregados regidos pela
Consolidação das Leis do Trabalho - (CLT).
NR 2 INSPEÇÃO PRÉVIA

Todo estabelecimento novo, antes de iniciar suas atividades, deverá


solicitar aprovação de suas instalações ao órgão do Ministério do
Trabalho.

REVOGADA pela PORTARIA SEPRT n.º 915, de 30 de julho de 2019, publicada no


DOU de 31/07/2019
NR 3 EMBARGO OU INTERDIÇÃO

A Delegacia Regional do Trabalho, à vista de laudo técnico do serviço


competente que demonstre grave e iminente risco para o trabalhador,
poderá interditar estabelecimento, setor de serviço, máquina ou
equipamento, ou embargar a obra.
NR 4 Serviços Especializados em Engenharia
de Segurança e em Medicina do Trabalho
A NR 4 diz respeito aos Serviços Especializados em Engenharia de
Segurança e em Medicina do Trabalho (SESMT)e tem como finalidade
promover a saúde e proteger a integridade do trabalhador em seu local
de trabalho. Para oferecer proteção ao trabalhador o SESMT deve ter os
seguintes profissionais: médico do trabalho, engenheiro de segurança do
trabalho, enfermeiro, técnico de segurança do trabalho, auxiliar de
enfermagem, tem por atividade dar segurança aos trabalhadores através
do ambiente de trabalho que inclui máquinas e equipamentos, reduzindo
os riscos a saúde do trabalhador, verificando o uso dos EPIs, orientando
para que os mesmos cumpram a NR, e fazendo assim com que
diminuam os acidentes de trabalho e as doenças ocupacionais.
NR 5 Comissão Interna de Prevenção de
Acidentes

CIPA - tem como objetivo a prevenção de acidentes e doenças


decorrentes do trabalho, de modo a tornar compatível permanentemente o
trabalho com a preservação da vida e a promoção da saúde do
trabalhador.
NR 6 Equipamento de Proteção Individual

Para os fins de aplicação desta NR, considera-se EPI todo dispositivo de


uso individual, de fabricação nacional ou estrangeira, destinado a proteger
a saúde e a integridade física do trabalhador. A empresa é obrigada a
fornecer aos empregados gratuitamente.
NR 7 Programa de Controle Médico de Saúde
Ocupacional

Esta NR estabelece a obrigatoriedade da elaboração e implementação,


por parte de todos os empregadores e instituições que admitam
trabalhadores como empregados, do Programa de Controle Médico de
Saúde Ocupacional - PCMSO, cujo objetivo é promover e preservar a
saúde do conjunto dos seus trabalhadores.
NR 8 Edificações

Esta NR estabelece requisitos técnicos mínimos que devam ser


observados nas edificações para garantir segurança e conforto aos que
nelas trabalham.
NR 9 Programa de Prevenção de Riscos
Ambientais

Esta NR estabelece a obrigatoriedade da elaboração e implementação,


por parte de todos os empregadores e instituições que admitam
trabalhadores como empregados, do Programa de Prevenção de Riscos
Ambientais, através da antecipação, reconhecimento, avaliação e
conseqüente controle da ocorrência de riscos ambientais existentes ou
que venham a existir no ambiente de trabalho.
NR10 Serviços em Eletricidade

Esta NR estabelece os requisitos e condições mínimas exigidas para


garantir a segurança e saúde dos trabalhadores que interagem com
instalações elétricas, em suas etapas de projeto, construção, montagem,
operação e manutenção, bem como de quaisquer trabalhos realizados
em suas proximidades.
NR 11 Transporte, Movimentação, Armazenagem
e Manuseio de Materiais

Esta NR estabelece normas de segurança para operação de elevadores,


guindastes, transportadores industriais e máquinas transportadoras. O
armazenamento de materiais deverá obedecer aos requisitos de
segurança para cada tipo de material.
NR 12 Segurança no Trabalho em Máquinas e
Equipamentos

Esta NR estabelece os procedimentos obrigatórios nos locais destinados


a máquinas e equipamentos, como piso, áreas de circulação, dispositivos
de partida e parada, normas sobre proteção de máquinas e
equipamentos, bem como manutenção e operação.
NR 13 Caldeiras e Vasos de Pressão

Esta NR estabelece os procedimentos obrigatórios nos locais onde se


situam as caldeiras de qualquer fonte de energia, projeto,
acompanhamento de operação e manutenção, inspeção e supervisão de
inspeção de caldeiras e vasos de pressão, em conformidade com a
regulamentação profissional vigente no país.
NR 14 Fornos

Esta NR estabelece os procedimentos mínimos, fixando construção


sólida, revestida com material refratário, de forma que o calor radiante
não ultrapasse os limites de tolerância, oferecendo o máximo de
segurança e conforto aos trabalhadores.
NR 15 Atividades e Operações Insalubres

Esta NR estabelece os procedimentos obrigatórios, nas atividades ou


operações insalubres que são executadas acima dos limites de tolerância
previstos na Legislação, comprovadas através de laudo de inspeção do
local de trabalho. Agentes agressivos: ruído, calor, radiação, pressão, frio,
umidade, agentes químicos.
NR 16 Atividades e Operações Perigosas

Esta NR estabelece os procedimentos nas atividades exercidas pelos


trabalhadores que manuseiam e/ou transportam explosivos ou
produtos químicos, classificados como inflamáveis, substâncias
radioativas e serviços de operação e manutenção.
NR 17 Ergonomia

Esta NR visa estabelecer parâmetros que permitam a adaptação das


condições de trabalho às características psicofisiológicas dos
trabalhadores, de modo a proporcionar um máximo de conforto,
segurança e desempenho eficiente.
NR 18 Condições e Meio Ambiente de Trabalho
na Indústria da Construção

Esta NR estabelece diretrizes de ordem administrativa, de planejamento


e de organização, que objetivam a implementação de medidas de
controle e sistemas preventivos de segurança nos processos, nas
condições e no meio ambiente de trabalho na indústria da construção.
NR 19 Explosivos

Esta NR estabelece o fiel cumprimento do procedimento em manusear,


transportar e armazenar explosivos de uma forma segura, evitando
assim riscos e acidentes
NR 20 Líquidos Combustíveis e Inflamáveis

Esta NR estabelece a definição para líquidos combustíveis, líquidos


inflamáveis e Gás de petróleo liquefeito, parâmetros para armazenar,
como transportar e como devem ser manuseados pelos trabalhadores.
NR 21 Trabalhos a céu aberto

Esta NR estabelece os critérios mínimos para os serviços realizados a


céu aberto, sendo obrigatória a existência de abrigos, ainda que rústicos
com boa estrutura, capazes de proteger os trabalhadores contra
intempéries.
NR 22 Segurança e Saúde Ocupacional na
Mineração

Esta NR estabelece sobre procedimentos de Segurança e Medicina do


Trabalho em minas, determinando que a empresa adotará métodos e
manterá locais de trabalho que proporcionem a seus empregados
condições satisfatórias de Segurança e Medicina do Trabalho.
NR 23 Proteção contra incêndios

Esta NR estabelece os procedimentos que todas as empresas devam


possuir, no tocante à proteção contra incêndio, saídas de emergência
para os trabalhadores, equipamentos suficientes para combater o fogo e
pessoal treinado no uso correto.
NR 24 Condições Sanitárias e de Conforto nos
Locais de Trabalho

Esta NR estabelece critérios mínimos, para fins de aplicação de


aparelhos sanitários, gabinete sanitário, banheiro, cujas instalações
deverão ser separadas por sexo, vestiários, refeitórios, cozinhas e
alojamentos.
NR 25 Resíduos Industriais

A empresa deve buscar a redução da geração de resíduos por meio da


adoção das melhores práticas tecnológicas e organizacionais
disponíveis.
NR 26 - Sinalização de Segurança

Esta Norma Regulamentadora - NR tem por objetivo fixar as cores que


devem ser usadas nos locais de trabalho para prevenção de acidentes,
identificando os equipamentos de segurança, delimitando áreas,
identificando as canalizações empregadas nas indústrias para a condução
de líquidos e gases e advertindo contra riscos.
NR 27 Registro Profissional do Técnico de
Segurança do Trabalho no Ministério do Trabalho

REVOGADA pela PORTARIA n.º 262, de 29 de maio de 2008, publicada


no DOU de 30/05/2008
NR 28 Fiscalização e Penalidades

Esta NR estabelece que Fiscalização, Embargo, Interdição e


Penalidades, no cumprimento das disposições legais e/ou
regulamentares sobre segurança e saúde do trabalhador, serão
efetuados obedecendo ao disposto nos decretos leis.
NR 29 Norma Regulamentadora de Segurança e
Saúde no Trabalho Portuário

Esta NR regulariza a proteção obrigatória contra acidentes e doenças


profissionais, alcançando as melhores condições possíveis de
segurança e saúde dos trabalhadores que exerçam atividades nos
portos organizados e instalações portuárias de uso privativo e
retroportuárias, situadas dentro ou fora da área do porto organizado.
NR 30 - Segurança e Saúde no Trabalho Aquaviário

Esta norma aplica-se aos trabalhadores das embarcações comerciais, de


bandeira nacional, bem como às de bandeiras estrangeiras, no limite do
disposto na Convenção da OIT n.º 147 - Normas Mínimas para Marinha
Mercante, utilizados no transporte de mercadorias ou de passageiros,
inclusive naquelas utilizadas na prestação de serviços, seja na navegação
marítima de longo curso, na de cabotagem, na navegação interior, de apoio
marítimo e portuário, bem como em plataformas marítimas e fluviais,
quando em deslocamento.
NR 31 Norma Regulamentadora de Segurança e
Saúde no Trabalho na Agricultura, Pecuária
Silvicultura, Exploração Florestal e Aquicultura

Esta NR tem por objetivo estabelecer os preceitos a serem obervados na


organização e no ambiente de trabalho, de forma a tornar compatível o
planjamento e o desenvolvimento das atividades da agricultura, pecuária,
silvicultura, exploração florestal e aquicultura com a segurança e saúde e
meio ambiente do trabalho.
NR 32 Segurança e Saúde no Trabalho em
Estabelecimentos de Saúde

Esta Norma Regulamentadora tem por finalidade estabelecer as


diretrizes básicas para a implementação de medidas de proteção à
segurança e à saúde dos trabalhadores dos serviços de saúde, bem como
daqueles que exercem atividades de promoção e assistência à saúde em
geral.
Para fins de aplicação desta NR, entende-se como serviços de saúde
qualquer edificação destinada à prestação de assistência à saúde da
população, e todas as ações de promoção, recuperação, assistência,
pesquisa e ensino em saúde em qualquer nível de complexidade.
NR 33 - Segurança e Saúde no Trabalho em
Espaços Confinados

Esta NR tem por objetivo estabelecer os requisitos mínimos para


identificação de espaços confinados e o reconhecimento, avaliação,
monitoramento e controle dos riscos existentes, de forma a garantir
permanentemente a segurança e saúde dos trabalhadores e que
interagem direta ou indiretamente neste espaços.
Espaço confinado é qualquer área ou ambiente não projetado para
ocupação humana contínua, que possua meios limitados de entrada e
saída, cuja ventilação existente é insuficiente para remover contaminantes
ou onde possa existir a deficiência ou enriquecimento de oxigênio.
NR 34 - Condições e Meio Ambiente de
Trabalho na Indústria da Construção e
Reparação Naval

Esta NR trata de nove procedimentos de trabalhos executados em


estaleiros: trabalho a quente; montagem e desmontagem de andaimes;
pintura; jateamento e hidrojateamento; movimentação de cargas;
instalações elétricas provisórias; trabalhos em altura;
NR - 35 - Trabalho em Altura

A NR 35 fala sobre trabalho em altura com os requisitos mínimos e


asmedidas de proteção para trabalhador, envolvendo o planejamento, a
organização e a execução, de forma de garantir a segurança e a saúde
dos trabalhadores envolvidos direto ou indiretamente, nas atividades
acima de 2,00M de altura onde traga risco de queda
NR 36 - Norma Regulamentadora sobre Abate e
Processamento de Carnes e Derivados

O objetivo desta Norma é estabelecer os requisitos mínimos para a avaliação,


controle e monitoramento dos riscos existentes nas atividades desenvolvidas
na indústria de abate e processamento de
carnes e derivados destinados ao consumo humano, de forma a garantir
permanentemente a segurança, a saúde e a qualidade de vida no trabalho,
sem prejuízo da observância do disposto nas demais Normas
Regulamentadoras -NR do Ministério do Trabalho e Emprego.
NR-37 SEGURANÇA E SAÚDE EM PLATAFORMAS DE
PETRÓLEO

Esta Norma Regulamentadora - NR estabelece os requisitos mínimos de


segurança, saúde e condições de vivência no trabalho a bordo de plataformas de
petróleo em operação nas Águas Jurisdicionais Brasileiras

ARM - TREINAMENTOS
INTRODUÇÃO

A comissão Interna de Prevenção de Acidentes


CIPA tem como objetivo a prevenção de
acidentes e doenças decorrentes do trabalho,
de modo a tornar compatível permanentemente
o trabalho com a preservação da vida e a
promoção da saúde do trabalhador. A CIPA
será composta de representantes do
empregador e dos empregados.

ARM - TREINAMENTOS
1943 - No governo Getúlio Vargas foi criada a C.L.T. Consolidação das Leis do
Trabalho, através do decreto-lei 5452 em primeiro de Maio, reunindo em um só
Diploma Legal todas as Leis Trabalhistas até então existentes.
1944 - Através do decreto-lei 7036 de 10 de novembro, é instituída a obrigatoriedade
da criação da CIPA em todas as empresas que admitem trabalhadores como
empregados.
1975 - Primeira formação de profissionais na Área de Segurança e Medicina do
Trabalho.
1978 - Portaria 3214 de 8 de Junho institui as Normas Regulamentadoras do trabalho
urbano, e dessa forma regulamentam os artigos 154 a 201 da CLT ( Especificamente
Artigos 163 à 165 embasamento a NR-05 CIPA (Comissão Interna de Prevenção de
Acidentes).
1994 - Em Dezembro, ocorreram alterações legais importantes nas normas: NR 7 –
PCMSO (Programa de Controle Médico do Serviço Ocupacional) e na NR 9 – PPRA
(Programa de Prevenção de Riscos Ambientais) onde se institui também o Mapa de
Riscos.

ATUALMENTE EM VIGOR:
Portaria MTP n.º 422, de 07 de outubro de 2021
ARM - TREINAMENTOS
Comissão: Grupo de pessoas formado por representantes do
empregador e empregado, com o objetivo de prevenção de acidentes e
doenças do trabalho.
Interna: Seu campo de atuação está restrito a própria empresa.
Prevenção: Antecipar-se a situações de riscos quando nos deparamos
com elas, dando exemplos de pró -atividade e trabalho correto.
Acidentes: Qualquer ocorrência inesperada que interfere no andamento
normal do trabalho causando danos materiais, perda de tempo ou lesão ao
trabalhador.
CONSTIUIÇÃO
Toda empresa pública ou privada deverá constituir CIPA, por
estabelecimento, e mantê-la em regular funcionamento com o
objetivo de assegurar aos trabalhadores um ambiente saudável .

ARM - TREINAMENTOS
ESTRUTURA ORGANIZACIONAL
DA CIPA
 A CIPA será composta de representantes do empregador e dos empregados de acordo com
dimensionamento previsto no Quadro I da NR 5.
 Os representantes do empregador serão indicados pelo empregador.
 Os representantes dos empregados serão eleitos pelos próprios empregados, por meio de
voto secreto.
 Quando a empresa não se enquadrar no Quadro I, a empresa designará um responsável
para manter e fazer cumprir as normas de Segurança do Trabalho.
 O mandato dos membros da CIPA terá a duração de 1 ano, permitida uma reeleição.
 O cipeiro não poderá sofrer dispensa arbitrária desde o registro de sua candidatura até um
ano após o final do seu mandato, salvo o exposto no capítulo V, artigos 158 e alíneas, e
482, da CLT.
 Os membros da CIPA serão empossados no 1º dia útil após o término do mandato anterior.
 Serão indicados de comum acordo com os membros da CIPA um secretário (a) e seu
substituto.
 Deverá ser protocolada em até 10 dias úteis no MTE, os seguintes documentos: ata de
reeleição e de posse e calendário anual das reuniões ordinárias. (revogado)
QUADRO I DA NR 05

ARM - TREINAMENTOS
EMPREGADOR TRABALHADORES

ELEIÇÃO

Presidente Vice-Presidente
Membros
Membros
Titulares e
Titulares e
Suplentes
Suplentes

SECRETÁRIO
ORGANIZAÇÃO DA COMISSÃO
- Os representantes dos empregados, titulares e suplentes, serão eleitos em votação
secreta, do qual participem, independentemente de filiação sindical, exclusivamente
os empregados interessados.

- O número de membros titulares e suplentes da CIPA, considerando a ordem


decrescente de votos recebidos, observará o dimensionamento previsto no Quadro I
desta NR, ressalvadas as alterações disciplinadas em atos normativos de setores
econômicos específicos.

- Quando o estabelecimento não se enquadrar no Quadro I, a empresa


designará um responsável pelo cumprimento dos objetivos desta NR, podendo
ser adotados mecanismos de participação dos empregados, através de
negociação coletiva.

ARM - TREINAMENTOS
- O mandato dos membros eleitos da CIPA terá a duração de um ano,
permitida uma reeleição.

- Quando o estabelecimento não se enquadrar no Quadro I e não for atendido


por SESMT, a organização nomeará um representante da organização dentre
seus empregados para auxiliar na execução das ações de prevenção em
segurança e saúde no trabalho, podendo ser adotados mecanismos de
participação dos empregados, por meio de negociação coletiva.

- No caso de atendimento pelo SESMT, este deverá desempenhar as


atribuições da CIPA.

- O microempreendedor individual - MEI está dispensado de nomear o


representante da NR-05.

- É vedada a dispensa arbitrária ou sem justa causa do empregado eleito para


cargo de direção de Comissões Internas de Prevenção de Acidentes desde o
registro de sua candidatura até um ano após o final de seu mandato.
- Serão garantidas aos membros da CIPA condições que não descaracterizem
suas atividades normais na empresa, sendo vedada a transferência para outro
estabelecimento sem a sua aprovação.
- O empregador deverá garantir que seus indicados tenham a representação
necessária para a discussão e encaminhamento das soluções de questões de
segurança e saúde no trabalho analisadas na CIPA.

- O empregador designará entre seus representantes o Presidente da CIPA, e os


representantes dos empregados escolherão entre os titulares o Vice-Presidente.

- Os membros da CIPA, eleitos e designados, serão empossados no primeiro dia


útil após o término do mandato anterior.
- Será indicado, de comum acordo com os membros da CIPA, um secretário e seu
substituto, entre os componentes ou não da comissão, sendo neste caso necessária
a concordância do empregador.
A anuência do empregador só se faz necessária se o secretário não for membro da
CIPA, será entretanto de bom princípio, a comunicação ao empregador sobre quem
será o secretário, em função das atribuições que lhe serão delegadas.

- A documentação referente ao processo eleitoral da CIPA, incluindo as atas de


eleição e de posse e o calendário anual das reuniões ordinárias, deve ficar no
estabelecimento à disposição da fiscalização do Ministério do Trabalho e
Emprego. (Alterado pela Portaria SIT n.º 247, de 12 de julho de 2011)

- A documentação deve ser encaminhada ao Sindicato dos Trabalhadores da


categoria, quando solicitada.

- O empregador deve fornecer cópias das atas de eleição e posse aos membros
titulares e suplentes da CIPA, mediante recibo. 
ARM - TREINAMENTOS
- A CIPA não poderá ter seu número de representantes reduzido, bem
como não poderá ser desativada pelo empregador, antes do término do
mandato de seus membros, ainda que haja redução do número de
empregados da empresa, exceto no caso de encerramento das atividades
do estabelecimento. (Alterado pela Portaria SIT n.º247, de 12 de julho de
2011)

ARM - TREINAMENTOS
ATRIBUIÇÕES DA COMISSÃO
A CIPA terá por atribuição:
a) identificar os riscos do processo de trabalho, e elaborar o mapa de riscos, com a
participação do maior número de trabalhadores, com assessoria do SESMT, onde
houver;
A CIPA deve identificar os riscos para poder elaborar o mapa de riscos que é uma
metodologia de avaliação qualitativa e subjetiva dos riscos presentes no trabalho.

b) elaborar plano de trabalho que possibilite a ação preventiva na solução de


problemas de segurança e saúde no trabalho;
A CIPA deverá fazer um plano de trabalho simples o qual conterá objetivos, metas,
cronograma de execução e estratégia de ação. Cabe ressaltar que o mesmo pode estar
estruturado na própria ata, não necessitando constituir documento separado. É importante
que a empresa garanta aos membros da CIPA o tempo necessário para que este plano
seja elaborado e monitorado.
c) participar da implementação e do controle da qualidade das medidas de
prevenção necessárias, bem como da avaliação das prioridades de ação nos locais
de trabalho;
A CIPA deve participar da implementação e controle das medidas de proteção uma
vez que o conhecimento da realidade do trabalho é fundamental para que se
estabeleça controle dos riscos.

d) realizar, periodicamente, verificações nos ambientes e condições de trabalho


visando a identificação de situações que venham a trazer riscos para a segurança e
saúde dos trabalhadores;
e) realizar, a cada reunião, avaliação do cumprimento das metas fixadas em seu
plano de trabalho e discutir as situações de risco que foram identificadas;
f) divulgar aos trabalhadores informações relativas à segurança e saúde no
trabalho;

ARM - TREINAMENTOS
g) participar, com o SESMT, onde houver, das discussões promovidas pelo empregador,
para avaliar os impactos de alterações no ambiente e processo de trabalho relacionados
à segurança e saúde dos trabalhadores;

h) requerer ao SESMT, quando houver, ou ao empregador, a paralisação de máquina ou


setor onde considere haver risco grave e iminente à segurança e saúde dos
trabalhadores;
A melhor forma de despertar o interesse dos trabalhadores para a segurança e saúde é
através da divulgação de informações.
Item importante num mundo onde as transformações tecnológicas e administrativas estão
na pauta do dia, inserindo na realidade do trabalho novos perigos e riscos, que precisam
ser conhecidos e avaliados pelo SESMT, quando houver, com a participação da CIPA.

i) colaborar no desenvolvimento e implementação do PCMSO e PPRA e de outros


programas relacionados à segurança e saúde no trabalho;
O Plano de Trabalho da CIPA deverá estar em sintonia com os programas de prevenção
adotados pela empresa, para tanto é importante que os responsáveis pela elaboração do
PCMSO e PPRA contem com a colaboração da Comissão quando do desenvolvimento e
implantação desses programas.
j) divulgar e promover o cumprimento das Normas Regulamentadoras, bem como
cláusulas de acordos e convenções coletivas de trabalho, relativas à segurança e
saúde no trabalho;

l) participar, em conjunto com o SESMT, onde houver, ou com o empregador da


análise das causas das doenças e acidentes de trabalho e propor medidas de
solução dos problemas identificados;

m) requisitar ao empregador e analisar as informações sobre questões que tenham


interferido na segurança e saúde dos trabalhadores;

n) requisitar à empresa as cópias das CAT emitidas;


A CIPA é a instância de prevenção de acidentes dentro das empresas. Deve conhecer o
perfil acidentário da mesma. É importante acrescentar que a CAT é emitida, segundo a lei
n.º 2173, em quatro vias, sendo uma para a empresa, uma para o INSS, uma para o
empregado acidentado e outra para o sindicato que o representa.

ARM - TREINAMENTOS
o) promover, anualmente, em conjunto com o SESMT, onde houver, a
Semana Interna de Prevenção de Acidentes do Trabalho – SIPAT;

p) participar, anualmente, em conjunto com a empresa, de Campanhas de


Prevenção da AIDS.

q) Cabe a organização proporcionar aos membros da CIPA os meios


necessários ao desempenho de suas atribuições, garantindo tempo
suficiente para a realização das tarefas constantes do plano de trabalho.

O tempo e os meios necessários para o desempenho das funções previstas no


Plano de Trabalho da CIPA, deverão ser garantidas pelo empregador.

- Permitir a colaboração dos trabalhadores nas ações da CIPA; e


- Fornecer à CIPA, quando requisitadas, as informações relacionadas às suas
atribuições.

ARM - TREINAMENTOS
Cabe aos empregados:
a) participar da eleição de seus representantes;
b) colaborar com a gestão da CIPA;
c) indicar à CIPA, ao SESMT e ao empregador situações de riscos e apresentar sugestões para melhoria das
condições de trabalho;
d) observar e aplicar no ambiente de trabalho as recomendações quanto a prevenção de acidentes e doenças
decorrentes do trabalho.
Cabe ao Presidente da CIPA:
a) convocar os membros para a reunião da CIPA;
b) coordenar as reuniões da CIPA, encaminhando ao empregador e ao SESMT, quando houver, as decisões da
comissão;
c) manter o empregador informado sobre os trabalhos da CIPA;
d) coordenar e supervisionar as atividades de secretaria;
e) delegar atribuições ao Vice-Presidente;
Cabe ao Vice-Presidente:
a) executar atribuições que Ihe forem delegadas;
b) substituir o Presidente nos seus impedimentos eventuais ou nos seus afastamentos temporários.
O Presidente e o Vice-Presidente da CIPA, em conjunto, terão as seguintes atribuições:
a) cuidar para que a CIPA disponha de condições necessárias para o desenvolvimento de seus trabalhos;
b) coordenar e supervisionar as atividades da CIPA, zelando para que os objetivos propostos sejam alcançados;
c) delegar atribuições aos membros da CIPA;
d) promover o relacionamento da CIPA com o SESMT, quando houver;
e) divulgar as decisões da CIPA a todos os trabalhadores do estabelecimento;
f ) encaminhar os pedidos de reconsideração das decisões da CIPA;
g) constituir a comissão eleitoral.
O Secretário da CIPA terá por atribuição:
a) acompanhar as reuniões da CIPA, e redigir as atas apresentando-as para aprovação e assinatura dos membros
presentes;
b) preparar a correspondência;
c) outras que lhe forem conferidas.
d) A nova NR-5 dispõe a possibilidade da CIPA escolher em cada reunião ordinária ou extraordinária o secretário
responsável por redigir a ata. Dessa forma, a cada reunião poderá ter um secretário diferente ou o mesmo, ficando a
critério da CIPA.
FUNCIONAMENTO DA COMISSÃO
REUNIÕES ORDINÁRIAS

A CIPA terá reuniões ordinárias mensais, de acordo com o calendário pré estabelecido.
A CIPA deverá seguir o calendário previamente estabelecido, porque a situação pode gerar
autuações, no caso da fiscalização comparecer ao estabelecimento na hora marcada e verificar que
não haverá reunião. Entretanto, caso a CIPA não possa observar o calendário, por motivos
justificados, a empresa deverá encaminhar comunicação contra recibo aos membros da CIPA e
guardá-los para apresentação oportuna à fiscalização.
Microempresas (ME) e Empresas de Pequeno Porte (EPP), graus de risco 1 e 2, as reuniões
poderão ocorrer bimestralmente.

As reuniões ordinárias da CIPA serão realizadas durante o expediente normal da empresa e


em local apropriado.
Entende-se como expediente normal da empresa aquele em que trabalham o maior número de
empregados do estabelecimento. Caso a reunião ocorra fora do horário de trabalho do empregado
membro da CIPA, o tempo da reunião deve ser considerado como de trabalho efetivo.

As reuniões da CIPA terão atas assinadas pelos presentes com encaminhamento de cópias
para todos os membros.
Os comprovantes de entrega de cópia das atas a todos os membros da CIPA, deverão ficar à
disposição dos Fiscais do Trabalho.
A nova NR-5 estabelece que as atas das reuniões poderão ser disponibilizadas aos membros da
CIPA por meio eletrônico.

As atas devem ficar no estabelecimento à disposição da fiscalização do Ministério do


Trabalho e Emprego. (Alterado pela Portaria SIT n.º 247, de 12 de julho de 2011)
REUNIÕES EXTRAORDINÁRIAS

deverão ser realizadas quando:

a) houver denúncia de situação de risco grave e iminente que determine aplicação de medidas
corretivas de emergência;
Denúncias provenientes da CIPA e dos trabalhadores. As situações podem também se relacionar a
eventos da natureza ou de situações de entorno que possam afetar o estabelecimento. Podemos citar
como exemplo a suspeita de rompimento de barragem, a ocorrência iminente de inundação, entre
outros.

b) ocorrer acidente do trabalho grave ou fatal;


A reunião extraordinária, no caso de acidente fatal, deve se dar o mais cedo, sempre que possível,
antes das modificações do local onde o acidente ocorreu.

c) houver solicitação expressa de uma das representações.

ARM - TREINAMENTOS
As decisões da CIPA serão preferencialmente por consenso.
Não havendo consenso, e frustradas as tentativas de negociação direta ou com
mediação, será instalado processo de votação, registrando-se a ocorrência na ata da
reunião.
A mediação pode ser feita por pessoa ou entidade que conte com o aceite das duas
partes. Pode ser alguém da própria empresa, de um dos sindicatos - quer representantes
dos trabalhadores quer das empresas - pode ser um membro das comissões tripartites ou
bipartites, quando existentes, ou mesmo o órgão regional do MTE.

Das decisões da CIPA caberá pedido de reconsideração, mediante requerimento


justificado.
A reconsideração relativa às decisões podem ser de iniciativa do empregador, de um
trabalhador ou de grupo deles. A reconsideração deve ser encaminhado à CIPA

O pedido de reconsideração será apresentado à CIPA até a próxima reunião


ordinária, quando será analisado, devendo o Presidente e o Vice-Presidente efetivar
os encaminhamentos necessários.

O membro titular perderá o mandato, sendo substituído por suplente, quando faltar a
mais de quatro reuniões ordinárias sem justificativa.

ARM - TREINAMENTOS
A vacância definitiva de cargo, ocorrida durante o mandato, será suprida por suplente,
obedecida a ordem de colocação decrescente que consta na ata de eleição, devendo os
motivos ser registrados em ata de reunião. (Alterado pela Portaria SIT n.º 247, de 12 de julho de
2011)
A suplência não é específica de cada titular, portanto deve ser observada a ordem decrescente de
votos constante na ata de eleição.

No caso de afastamento definitivo do tituto, em dois dias úteis, preferencialmente entre os


membros da CIPA.
O empregador pode substituir o presidente da CIPA por empregado que não seja membro da CIPA.
No caso de substituição por pessoa não integrante, deverá ser promovido seu treinamento, seguindo
o princípio estabelecido para o primeiro mandato da CIPA, ou seja, deve ser realizado até trinta dias
após a data da substituição.

No caso de afastamento definitivo do vice-presidente, os membros titulares da representação


dos empregados, escolherão o substituto, entre seus titulares, em dois dias úteis.

No caso de afastamento definitivo do presidente, a organização indicará o substituto, em dois


dias úteis, preferencialmente entre os membros da CIPA.

Caso não existam suplentes para ocupar o cargo vago, o empregador deve realizar eleição
extraordinária, cumprindo todas as exigências estabelecidas para o processo eleitoral, exceto
quanto aos prazos, que devem ser reduzidos pela metade. (Inserido pela Portaria SIT n.º 247, de
12 de julho de 2011)

O mandato do membro eleito em processo eleitoral extraordinário deve ser compatibilizado


com o mandato dos demais membros da Comissão. (Inserido pela Portaria SIT n.º 247, de 12 de
julho de 2011)
Sequência Sugerida
- Abertura (Presidente).
- Leitura da ata da reunião anterior (Secretário).
- Avaliar as pendências e suas soluções.
- Sugestões de medidas preventivas.
- Determinação dos responsáveis e prazos para realização das medidas preventivas.
- Discussão sobre os acidentes ocorridos no período.
- Discussão das Inspeções de Segurança.
- Avaliação do cumprimento das metas fixadas.
- Encerramento (Presidente).

ARM - TREINAMENTOS
PROCESSO ELEITORAL
DA CIPA
- Compete ao empregador convocar eleições para escolha dos representantes dos empregados na CIPA,
no prazo mínimo de 60 (sessenta) dias antes do término do mandato em curso.
A responsabilidade pela convocação da CIPA é do empregador. Se não há convocação dentro do prazo
adequado ele se sujeita a multa, em valor estipulado em norma.

- A empresa estabelecerá mecanismos para comunicar o início do processo eleitoral ao sindicato da


categoria profissional.
A forma de comunicação não está definida, mas deverá ter comprovação para efeito de fiscalização do MTE. A
mesma deve ser efetivada quando do inicio do processo eleitoral, ou seja, quando da convocação pela empresa,
no mínimo sessenta dias antes da posse.

- O Presidente e o Vice Presidente da CIPA constituirão dentre seus membros, no prazo mínimo de 55
dias antes do término do mandato em curso, a Comissão Eleitoral – CE, que será a responsável pela
organização e acompanhamento do processo eleitoral.
A comissão é responsável pelo processo. Deve acompanhar as inscrições, divulgar os inscritos, rubricar as
cédulas, acompanhar a votação, guardar as cédulas caso a apuração não seja imediata, efetivar a apuração e
declarar os eleitos, titulares e suplentes.

- Nos estabelecimentos onde não houver CIPA, a Comissão Eleitoral será constituída pela empresa
O processo eleitoral observará as seguintes condições
a) publicação e divulgação de edital, em locais de fácil acesso e visualização, no
prazo mínimo de 45 (quarenta e cinco) dias antes do término do mandato em
curso;
A publicação e divulgação deve ser efetivada de forma que a maioria dos trabalhadores
tomem conhecimento do desencadeamento do processo de eleição
b) inscrição e eleição individual, sendo que o período mínimo para inscrição será
de quinze dias;
As inscrições deve ser individuais e mantidas abertas por pelo menos quinze dias, de
forma a garantir a possibilidade de participação de todos os empregados que assim o
desejarem.
c) liberdade de inscrição para todos os empregados do estabelecimento,
independentemente de setores ou locais de trabalho, com fornecimento de
comprovante;
Conforme estabelece o item as inscrições devem ser livres com fornecimento de
comprovante, que deve conter a data da efetivação do ato e a assinatura de quem a
recebeu.
Em estabelecimentos que possuam áreas ou setores cujo risco potencial de acidentes
ou doenças do trabalho se diferenciem dos demais é importante que sejam estimuladas
as inscrições de representantes destes locais de trabalho.
d) garantia de emprego para todos os inscritos até a eleição;
Como o artigo 10º dos ADCT define que a garantia de emprego deve ser a partir da
inscrição é implícito que ficam garantidos, transitoriamente, os empregos de todos os
candidatos, pois antes da eleição não se sabe quem vai ser eleito

e) realização da eleição no prazo mínimo de 30 (trinta) dias antes do término do


mandato da CIPA, quando houver;

f) realização de eleição em dia normal de trabalho, respeitando os horários de


turnos e em horário que possibilite a participação da maioria dos empregados.
As eleições devem respeitar os turnos de trabalho, quando houver. No caso de
empresas onde os trabalhadores não permanecem nos estabelecimento é possível a
utilização de urnas “itinerantes” de forma a garantir maior participação.

g) voto secreto;
h) apuração dos votos, em horário normal de trabalho, com acompanhamento de
representante do empregador e dos empregados, em número a ser definido pela
comissão eleitoral;
Ocorrendo eleição em mais de um dia ou em não havendo possibilidade de apuração
no término da votação, a Comissão Eleitoral - CE deve garantir a guarda segura dos
votos.

i) faculdade de eleição por meios eletrônicos;


O meio eletrônico deverá manter a inviolabilidade do voto, garantindo a vontade
manifesta do votante e a posterior avaliação das informações, que devem ser
guardadas, de forma acessível à fiscalização do trabalho, pelo período mínimo de cinco
anos.

j) guarda, pelo empregador, de todos os documentos relativos à eleição, por um


período mínimo de cinco anos
organização da eleição por meio de processo que garanta tanto a segurança do
sistema como a confidencialidade e a precisão do registro dos votos.

ARM - TREINAMENTOS
- Com relação a apuração de votos no processo eleitoral da CIPA, a nova NR-5 dispõe
que havendo a participação inferior a 50% dos empregados na votação, não haverá a
apuração dos votos e a comissão eleitoral deverá prorrogar o período de votação para o
dia seguinte, contabilizando os votos já registrados no dia anterior, a qual será
considerada válida caso haja a participação, no mínimo, de um terço dos empregados.
Constatada a participação inferior a um terço dos empregados no segundo dia de
votação, não haverá a apuração dos votos e a comissão eleitoral deverá prorrogar o
período de votação para o dia subsequente, contabilizando os votos já registrados nos
dias anteriores, a qual será considerada válida com a participação de qualquer número
de empregados.

- As denúncias sobre o processo eleitoral deverão ser protocolizadas na unidade


descentralizada do MTE, até trinta dias após a data da divulgação do resultado da
eleição.

- Compete a unidade descentralizada do Ministério do Trabalho e Emprego, confirmadas


irregularidades no processo eleitoral, determinar a sua correção ou proceder a anulação
quando for o caso.
A Portaria MTE 82 estabelece o prazo de 60 dias para a anulação, que deve ser formal e os
prazos devem começar a contar a partir do dia seguinte do conhecimento, também formal, do
empregador sobre o fato.
- Em caso de anulação a empresa convocará nova eleição no prazo de dez dias, a
contar da data de ciência , garantidas as inscrições anteriores.
Nesse caso são reabertos todos os prazos anteriormente definidos e devem ser
observadas novamente todas as regras estabelecidas.

- Quando a anulação se der antes da posse dos membros da CIPA, ficará assegurada
a prorrogação do mandato anterior, quando houver, até a complementação do
processo eleitoral.

- Assumirão a condição de membros titulares e suplentes, os candidatos mais


votados.

- Em caso de empate, assumirá aquele que tiver maior tempo de serviço no


estabelecimento.

- Os candidatos votados e não eleitos serão relacionados na ata de eleição e


apuração, em ordem decrescente de votos, possibilitando nomeação posterior, em
caso de vacância de suplentes.
Assumirá o candidato mais votado que na ocasião da vacância for empregado do
estabelecimento

ARM - TREINAMENTOS
A USO DE PDCA E USO DO 5W2H
NA CIPA
USO DO PDCA NA CIPA
O PDCA é uma ferramenta de gestão importantíssima no mundo moderno.
Veremos a seguir como usar esta ferramenta na implantação da CIPA.
Utilizando os conceitos do PDCA na CIPA será mais eficaz e fácil de tratar
eventuais desvios da segurança no trabalho, vejamos:
Conceitos do PDCA:
- Plan (Planejar);
- Do (Executar);
- Check (Verificar)
- Act (Agir)

ARM - TREINAMENTOS
- Plan (Planejar): Tudo começa no processo eleitoral. Identifique as pessoas que podem fazer diferença na
CIPA e tente estimular que elas participem do processo eleitoral. Se elas se elegerem ou pelo menos uma
delas já será importante pois irá facilitar o trabalho pra frente.
Porém se isso não ocorrer use a fórmula correta de planejamento pois será possível salvar a gestão,
independente de quem seja o presidente ou vice.
Elabore juntamente com o líder da CIPA um plano de trabalho detalhado. O planejamento é o começo de
tudo!
Elabore um plano de trabalho como as seguintes determinantes:
– Defina algumas prioridades: Elas irão servir como um empurrão para a CIPA. Depois que ensinar a CIPA
a usar plano de trabalho eles irão fazer por conta própria.
– Previsão de tempo para realização da tarefa: Perguntas como, a tarefa é urgente ou pode esperar?
Deverão ser feitas para a sua CIPA.
– Responsáveis, detalhe a tarefa: Uma das grandes vantagens do planejamento é poder atribuir
determinada atividade diretamente a uma pessoa. Com isso evita-se o famoso jogo de empurra que tanto
amarra nossas vidas, nossos trabalhos, empresas e até nosso país!
- Do (Executar): O trabalho precisa ser realizado conforme combinado com pontualidade e com a
qualidade necessária.
- Check (Verificar): Medir ou avaliar o que foi feito. Identificando a diferença entre o que foi planejado e o
que foi realmente executado. A qualidade precisa estar em foco.
- Act (Agir): Se houver diferença entre o que foi combinado e executado deveremos interferir no processo.
O padrão de qualidade precisa ser mantido, dentro do prazo, e se for o caso, precisaremos rever o
planejamento.
Considerações finais: ninguém consegue mudar tudo nem todos de uma só vez. Implante no ritmo normal
de suas atividades e comemore os objetivos alcançados. Apresente os resultados da CIPA e comemore
com todos, porém cobre com paciência e educação os resultados inexpressivos ou inexistentes.
 

ARM - TREINAMENTOS
USO DO 5W2H PARA O PLANO DE AÇÃO NA CIPA
O 5W2H é uma ferramenta de gestão que permite documentar e estratificar com detalhes os
processos produtivos nas empresas. É uma ferramenta que, além de definir e organizar
claramente as ações para se pôr em prática, é também ótima para criar soluções de problemas
já identificados. É uma ferramenta de planejamento, organização, execução e controle de
ações, mas que pode ser usada por diferentes profissionais e pessoas e para distintos objetivos.

O uso da ferramenta 5W2H é de fácil aplicação e constitui em responder detalhadamente e


claramente 6 perguntas de acordo com a nomenclatura das sigla, sendo que 5 começam com a
letra W e 2 com a letra H:
- What (O que)?: O que será realizado, quais as atividades principais ações e etapas;
- Why (Por que)? Por que será realizado, qual o motivo e a real necessidade, qual o resultado
esperado;
- When (Quando)? Quando será realizado no que se refere ao tempo, qual a programação de
prazos, quais as datas e horários, quando será o começo e o término das ações;
- Who (Quem)? Por quem será realizado, qual pessoa ou pessoas serão responsáveis;
- Where (Onde)? Onde será realizado, qual o local físico, qual a abrangência;
- How (Como)? Como será realizado, quais as atividades e recursos necessários, qual o método
a ser usado;
- How Much (Quanto)? Quanto custará monetariamente para realizar, quais os gastos, qual o
investimento.
ARM - TREINAMENTOS
ACIDENTES DE TRABALHO
CONCEITO LEGAL
Acidente de Trabalho – É o que ocorre pelo exercício do trabalho a
serviço da empresa, provocando lesão corporal ou perturbação
funcional que cause a morte, perda ou redução, permanente ou
temporária da capacidade para o trabalho.

CONCEITO PREVENCIONISTA
Acidente do Trabalho - é toda ocorrência não programada que interfere
no andamento normal do trabalho dos quais resultem, separadamente
ou em conjunto, lesões, danos materiais ou perda de tempo. Esse
enunciado nos traz uma visão de que acidente não é só aquele que
causa uma lesão no trabalhador, mas sim qualquer tipo de ocorrência
inesperada, que hoje ocasiona perda de tempo, danos materiais e
financeiros.

ARM - TREINAMENTOS
ACIDENTE POR ATO DE TERCEIRO:
Quando outra pessoa “provoca o acidente”.
Culposo - sem intenção, por negligência, imprudência.
Doloso – Com intenção, por sabotagem, ofensa física.

ACIDENTE POR FORÇA MAIOR:


Oriunda de fenômenos da natureza,incêndios, inundações,
descargas elétricas (raios), desde que ocorridas no local e
horário de trabalho.

ACIDENTE FORA DO LOCAL DE TRABALHO:


Cumprimento de Ordem de Serviço, sob autoridade da empresa.
Ex.: Viagens a serviço, sob qualquer meio de locomoção.

ARM - TREINAMENTOS
ACIDENTE DE TRAJETO:

É quando o empregado sofre um acidente no percurso da sua residência para o


trabalho ou do trabalho para sua residência.

Residência Trabalho

NÃO IMPORTANDO
- O meio de locomoção
- O caminho

O QUE PODE DESCARACTERIZAR O ACIDENTE DE TRAJETO


- Exceder o tempo habitual - Realização do percurso além do tempo
habitual
- Se ocorrer uma parada entre esses dois pontos (residência/trabalho –
trabalho/residência) o acidente de trajeto poderá ser descaracterizado,
sendo de responsabilidade do acidentado e não da empresa, qualquer
despesa salvo, se em jurisprudência for decidido em contrário.
ACIDENTE PESSOAL: é aquele que é sofrido pelo empregado no desempenho de suas
tarefas habituais, no ambiente de trabalho ou fora deste, quando estiver a serviço de
empregador.

ACIDENTE COM LESÃO COM PERDA DE TEMPO (CPT): é um acontecimento não


desejado que resulta em lesão pessoal que impede o acidentado de voltar ao trabalho no
dia imediato ao do acidente ou que resulta em perda da vida, incapacidade permanente
total, incapacidade permanente parcial ou incapacidade temporária total.

ACIDENTE COM LESÃO SEM PERDA DE TEMPO (SPT): é um acontecimento não


desejado que resulta em lesão pessoal que não impede o acidentado de voltar ao trabalho
no dia imediato ao do acidente.

ACIDENTE COM DANOS MATERIAIS E AO MEIO AMBIENTE: é um acontecimento não


desejado, que gerou perdas de estrutura, equipamento, veículos, materiais ou dano ao
meio ambiente.

INCIDENTE (QUASE ACIDENTE): é um acontecimento não desejado que, em


circunstâncias ligeiramente diferentes, poderia resultar em lesões à pessoa, danos à
propriedade ou perda no processo ou ao meio ambiente.
DOENÇA PROFISSIONAL
é aquela na qual o funcionário adoece por conta do seu trabalho
no dia a dia. Muitas vezes, trata-se de condições crônicas, ou
seja, doenças que ele terá pelo resto da vida.
EX: Tendinite dos digitadores

DOENÇA DO TRABALHO
A doença de trabalho é aquela que se desenvolve por conta
das condições do local de trabalho. O problema surge de
acordo com um fator específico, que está associado à função
exercida, mas não é uma regra
EX: uma diminuição da audição gerada por EPI’S de má
qualidade, que não abafam os sons da forma adequada

ARM - TREINAMENTOS
CIAT - COMUNICAÇÃO INTERNA DE
ACIDENTE DO TRABALHO

De acordo com a legislação


trabalhista, todo acidente do trabalho
deve ser registrado e investigado pela
CIPA, a fim de conhecer suas causas
e evitar sua reincidência.

A CIAT possibilita o controle dos


acidentes por meio de dados
estatísticos.

ARM - TREINAMENTOS
CAT - COMUNICAÇÃO DE
ACIDENTE DO TRABALHO
De acordo com a legislação, todo
acidente do trabalho deve ser
imediatamente comunicado à previdência
social por meio de formulário próprio
denominado CAT.
A comunicação do acidente poderá ser
realizada pela empresa, pelo acidentado
ou por qualquer pessoa que dele tiver
conhecimento.
Em caso de morte, é obrigatória a
comunicação à autoridade policial. A
empresa por sua vez, deve comunicar o
acidente do trabalho à Previdência Social
até o primeiro dia útil seguinte ao da
ocorrência.
CAUSAS DOS ACIDENTES

São três os motivos que podem gerar ocorrência de acidentes:

Ato inseguro /
ações fora do
padrão;

Condição
Fator pessoal
insegura /
de
condições fora
insegurança.
do padrão;

ARM - TREINAMENTOS
ATO INSEGURO:
São atitudes, atos, ações ou comportamentos do trabalhador contrários às normas de
segurança.

Exemplos:
- Não usar o EPI.
- Deixar materiais espalhados pelo corredor.
- Operar máquinas e equipamentos sem habilitação.
- Distrair-se ou realizar brincadeiras durante o trabalho.
- Utilizar ferramentas inadequadas.
- Manusear, misturar ou utilizar produtos químicos sem conhecimento.
- Trabalhar sob efeito de álcool e/ou drogas.
- Usar ar comprimido para realizar limpeza em uniforma ou no próprio corpo
- Carregar peso superior ao recomendado ou de modo a dificultar visão.
- Desligar dispositivos de proteção coletiva de máquinas e/ou equipamentos.

ARM - TREINAMENTOS
CONDIÇÕES INSEGURAS:
São deficiências, defeitos ou irregularidades técnicas nas instalações
físicas, máquinas e equipamentos que presentes no ambiente podem
causar acidentes de trabalho.

Exemplos:
- Falta de corrimão em escadas.
- Falta de guarda-corpo em patamares.
- Piso irregular.
- Escadas inadequadas.
- Equipamentos mal posicionados.
- Falta de sinalização.
- Falta de proteção em partes móveis.
- Ferramentas defeituosas.
- Falta de treinamento.

ARM - TREINAMENTOS
INVESTIGAÇÃO DE ACIDENTES
É o estudo das causas, circunstâncias e consequências em que o acidente aconteceu. Tem
por objetivo descobrir as causas de um acidente, estudá-las e propor medidas que
eliminem/neutralizem essas causas evitando assim acidentes de mesma natureza.
“Não interessa verificar a falta de cuidado do trabalhador, mas as razões que o levaram a ter
a falta de cuidado”.

Quais são os objetivos e princípios da investigação de acidente de trabalho?


Os propósitos da investigação de acidente de trabalho são bastante variados, mas o
principal intuito é criar um programa preventivo baseado em fatos concretos para reduzir ou
eliminar os riscos na rotina laboral.
Afora isso, essas apurações servem para cumprir a legislação, para mensurar as perdas
financeiras, para avaliar o grau de obediência da companhia às NRs (Normas
Regulamentadoras) do Ministério do Trabalho e até mesmo como prova em eventual
processo trabalhista. A seguir, confira outras metas dessas averiguações!

ARM - TREINAMENTOS
Educar
A investigação de acidente de trabalho tem um objetivo educacional, desde que as
verificações sejam feitas a fundo e realmente divulgadas entre os profissionais.
Tomando por exemplo o funcionário com a caixa de ferramentas pesadas, o gestor
poderia passar um vídeo explicativo, usar o depoimento da vítima como um alerta
e impor regras para que nada seja deixado fora de ordem dentro das instalações
da organização.

Monitorar
Quando um acidente de trabalho é apurado como se deve, é possível olhar para o
conjunto de fatores que desencadeou esse evento e, a partir disso, criar uma tática
coletiva de monitoramento constante.
Por exemplo: se um trabalhador sofreu um choque elétrico, a empresa pode
ensinar toda a equipe a agir com mais responsabilidade ao lidar com a fonte de
energia. Assim, qualquer funcionário poderá alertar o profissional da segurança do
trabalho ao identificar alguma ameaça semelhante.

Corrigir
Os elementos informacionais de uma investigação de acidente de trabalho também
são fontes ricas de orientação para os próprios gestores. Dessa forma, ao analisar
as razões de uma eventualidade, a empresa consegue iniciar as providências para
estancar esses fatores de risco.
LEVANTAMENTO DAS PRINCIPAIS
CAUSAS DE ACIDENTES

Levantamento das Principais Causas de Acidentes de Trabalho


Fazer parte da equipe da CIPA e ser responsável por evitar as principais
causas de acidente de trabalho é uma tarefa bastante séria e que não deixa
margens para erros. A melhor maneira de desempenhar essa função é a
prevenção, acompanhada da conscientização e do treinamento.
Veja as 7 principais causas de acidentes de trabalho:
1. Cansaço: A fadiga é responsável por muitos acidentes de trabalho e
precisa ser acompanhada de perto. Não basta o funcionário utilizar
corretamente o seu EPI (Equipamento de Proteção Individual), mesmo que
ele esteja em boas condições, se o nível de atenção às tarefas estiver
abaixo do esperado.
Naturalmente, todo profissional cansado ficará sujeito a cometer mais erros.
Esse cansaço pode ser tanto físico quanto mental
Portanto, confira os funcionários estão respeitando os seus horários de
descanso, principalmente, os que trabalham em períodos noturnos.

ARM - TREINAMENTOS
2. Repetições: Além de traumas e acidentes mais pontuais, as repetições
também são grandes vilãs. Elas podem causar sérios danos à saúde pelo
desgaste físico. Isso porque o trabalho repetitivo pode fazer com que o
funcionário fique mais negligente com o passar do tempo. Ao criar um hábito, ele
pode deixar de lado um EPI ou uma parte do processo com o qual já “está
acostumado” e sabe como funciona. Jamais permita isso!
Para evitar esse tipo de problema, é importante avaliar se a ergonomia está
adequada, em cada caso, além de instruir que sejam realizadas tarefas
alternadas, a fim de evitar que o trabalhador fique muito tempo fazendo a
mesma atividade.

ARM - TREINAMENTOS
3. Materiais perigosos: Alguns tipos de materiais usados nas empresas
podem ser extremamente danosos à saúde e, se não forem respeitadas as
formas de uso, transporte e armazenamento, eles acabam sendo fonte de
muitos acidentes.
Atenção redobrada àqueles que não parecem ser tão perigosos por não
exalarem cheiro, não emanarem calor ou por não terem uma cor chamativa.
Queimaduras, inalação e outros tipos de problemas precisam ser evitados
com o uso correto dos EPIs, além de uma qualificada instrução acerca dos
procedimentos corretos de manuseio e cuidados em casos de acidentes.

ARM - TREINAMENTOS
4. Queda em altura: Sendo um dos tipos de acidentes mais fatais, a queda
em altura é ainda muito comum, principalmente, em canteiros de obras.
Devido ao fato de alguns operários que trabalham em altura não utilizarem
todos os equipamentos de segurança, eles acabam se tornando vítimas desse
tipo de acidente. Também pode ocasionar a queda em altura a não utilização
da forma correta dos acessórios protetores.
Outro ponto importante é que, em alguns casos, a altura não é grande o
suficiente para causar a morte do funcionário e, por isso, muitos deles ficam
menos preocupados com a utilização do EPI adequado ao risco e este
conectado a um sistema de prevenção ou proteção contra quedas, o que pode
ocasionar lesões graves ou mesmo a invalidez.
5. Estresse: Assim como no caso do cansaço, o estresse afeta a
concentração e o aspecto emocional do trabalhador, causando distrações nos
detalhes do ambiente de trabalho.

ARM - TREINAMENTOS
6. Escorregões e Quedas na própria altura: A não ser que se trate de
escorregões em lugares altos ou perto de máquinas mais perigosas, como
aquelas que têm pontas, partes quentes ou serras, os escorregões não
costumam ser levados muito a sério, o que é um gravíssimo erro.
Ainda que se trate da limpeza de um ambiente, é necessário sinalizar bem o
local e oferecer todos os aparatos necessários para quem está exercendo a
atividade profissional nesse recinto.
Botas, placas de avisos e pisos antiderrapantes devem ser uma
preocupação constante, a fim de evitar, inclusive, as pequenas quedas. Esse
tipo de acidente, mesmo no nível do solo, pode gerar torções e até mesmo
fraturas mais sérias.
7. Não utilizar o EPI adequado: Quanto ao uso do EPI, alguns reforços precisam
ser feitos constantemente junto à sua equipe:
- o primeiro deles se refere à importância da utilização correta e permanente do
EPI. Além de ser fundamental para garantir a saúde e a integridade física dos
trabalhadores, é uma obrigação que, ao ser descumprida, leva a empresa a ser
penalizada;
- outro ponto a ser reforçado é a atenção quanto às condições dos EPI. Eles
devem ter a capacidade de oferecer a proteção a que se propõem;
- por último, ressaltamos a necessidade de utilizar um EPI dentro da validade.
É importante lembrar que não se pode permitir o empréstimo de um EPI de outra
pessoa ou de outra área. Sé é obrigatório utilizar um par de luvas de PVC, não se
pode substituir por luvas de outro material. Da mesma forma, se é indicada uma
máscara que cubra todo o rosto, uma máscara parcial não servirá.
COMO DEDICAR TOTAL ATENÇÃO ÀS CAUSAS DE ACIDENTE DE TRABALHO?
Essa é uma missão difícil, mas crucial. Com a rotina corrida na maior parte das indústrias,
não é nada fácil assegurar que todas as normas e exigências sejam cumpridas. Para
ajudar você a se organizar melhor, separamos algumas dicas que farão toda a diferença.
Confira logo a seguir!
Identifique os riscos: É preciso listar quais são as principais causas de acidente de
trabalho dentro da empresa, ponto a ponto. Um bom conselho é fazer essa pesquisa por
ambientes: linhas de produção, setor de estoque, parte administrativa etc.
Um levantamento em cada cenário vai ajudar você a não se esquecer de nenhuma
ameaça. Dê uma atenção especial para as circunstâncias aparentemente inofensivas. Isso
porque, quando o perigo é alto, como no caso de incêndios ou explosões, dificilmente as
providências serão deixadas de lado.
O contrário pode acontecer em contextos nos quais, à primeira vista, não haveria grandes
chances de ocorrências atípicas. Por exemplo: um simples chão molhado que se torne
escorregadio pode causar graves lesões em um colaborador.
Objetos que obstruam a passagem também merecem cautela redobrada. Se o funcionário
precisa transportar cargas pesadas, ainda que em pequenas distâncias, fique atento para
que isso aconteça de uma forma segura.
Quando a empresa tem um ramo de atividade cuja natureza é mais arriscada, reforce as
providências preventivas. O trabalho em altura, por exemplo, requer medidas específicas,
como a utilização de cintos e talabartes, assim como um sistema de ancoragem bem-feito.

ARM - TREINAMENTOS
Faça um bom planejamento: Providencie soluções para cada um dos riscos
que forem identificados.
O ideal é que eles sejam eliminados. Se não for possível, oriente os
trabalhadores a tomarem atitudes que reduzam as chances de acidentes.
Muitas empresas têm adotado a elaboração de manuais de política de
segurança. Eles são ótimos para esclarecer o time.
Nesse documento, registre todas as regras que a instituição considera como
indispensáveis para evitar os acidentes de trabalho.
Outra dica relevante é ter um POP (Procedimento Operacional Padrão) para a
totalidade de atividades da companhia. Evidentemente, a produção dos POPs
deve levar em consideração os riscos que você levantou na pesquisa.

ARM - TREINAMENTOS
Sinalize as áreas perigosas: Lembra quando falamos, há pouco, sobre
identificar os riscos em cada ambiente? Depois que essa lista estiver pronta,
você terá de sinalizar todas as situações perigosas.
É possível comprar placas prontas que trazem símbolos padrões para alertar
sobre choques, explosões, queimaduras, reações químicas, incêndios etc. Os
equipamentos e maquinários carecem de manuais de orientação sobre o modo
de utilização. Deixe esses dados acessíveis durante a rotina de trabalho.

Tenha atenção especial com a conservação e controle dos EPIs: Como já


dissemos, o uso inadequado dos Equipamentos de Proteção Individual (EPIs)
está entre as principais causas de acidente de trabalho. Mas há outro tópico
importante relacionado a esse tema. Além de oferecer os utensílios
recomendados para cada tipo de atividade e as instruções de uso, a empresa
também não deve se esquecer da limpeza e da manutenção dos acessórios de
proteção.
Providencie que sejam seguidas as recomendações do fabricante. Excesso de
sol pode causar rachaduras. Já o armazenamento em lugares muito úmidos
contribui para a proliferação de bactérias. A maioria desses itens deve ser
lavada com sabão neutro e secar à sombra. Verifique as indicações para cada
categoria de EPI. O descuido pode comprometer a função protetora.

ARM - TREINAMENTOS
Garanta vistorias corriqueiras nas instalações: Não adianta encontrar os
perigos e utilizar esse mesmo relatório por meses a fio. De um dia para o outro,
os cenários mudam. Isso precisa ser acompanhado bem de perto.
Por essa razão, periodicamente, é indispensável refazer a pesquisa de
identificação de riscos para achar as ameaças de novo. Verifique as instalações
elétricas, as condições do piso, de janelas rachadas, de grades mal fixadas,
entre outros aspectos.

Treinamento: O treinamento dos colaboradores é mais um quesito crucial para


manter a segurança e afastar os comportamentos de riscos. Existem as
capacitações que são obrigatórias: ensinar como utilizar o maquinário e os
EPIs, por exemplo. Porém, você não deve ficar preso apenas ao que determina
a lei. É preciso todo um trabalho de conscientização e convencimento dos
funcionários para que eles realmente coloquem em prática o aprendizado.
Faça mais palestras, use vídeos para não ficar tão monótono e peça ajuda do
time para encontrar os problemas.

ARM - TREINAMENTOS
INSPEÇÕES DE SEGURANÇA
Tipos de Inspeção de Segurança
As Inspeções de Segurança podem ser classificadas em diversos tipos dependendo dos seus
propósitos. Elas também podem ser programadas em épocas diferentes e com intervalos variáveis.
Confira um pouco sobre cada um dos tipos de inspeções!
Inspeções gerais: as inspeções gerais, como o próprio nome já indica, são realizadas em todos
os setores das empresas, visando cuidar de todos os problemas e riscos relativos à Segurança, ao
Meio Ambiente e Saúde Ocupacional. Geralmente, participam dessas inspeções: médicos,
engenheiros, técnicos de segurança, técnicos de ambientais, assistentes sociais e membros da
CIPA. Deve haver regularidade nos intervalos das inspeções gerais, repetindo-as sempre que
necessário.
Inspeções de rotina: A inspeção mais comum é a de rotina, também conhecida como diária, que
deve ser realizada e incorporada no dia a dia de todos os profissionais da área de segurança e
saúde do trabalho e de Meio Ambiente, como, por exemplo, os encarregados das manutenções
das máquinas, equipamentos e condutores de energia, além dos próprios membros da CIPA. Seu
objetivo é detectar e eliminar os riscos logo no início, sendo uma importante ferramenta para
combater os acidentes de trabalho, doenças ocupacionais e acidentes ambientais.
Inspeções parciais: limitadas a certas áreas e atividades específicas, as inspeções parciais
procuram verificar somente certos tipos de trabalho, máquinas ou equipamentos.
Inspeções periódicas: é natural haver desgastes de meios materiais com o passar do tempo,
portanto, a inspeção periódica deve ser agendada com regularidade, seja semanal, mensal ou
anual. Elas são destinadas a avaliar os riscos que o uso de ferramentas, máquinas, equipamentos
e instalações podem possuir. Inclusive, algumas dessas inspeções são determinadas por lei!
Inspeções oficiais: uma inspeção oficial pode ser realizada por agentes de
órgãos oficiais, como o Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), IBAMA ou
Orgãos Ambientais Estaduais, a Vigilância Sanitária, a Delegacia Regional
do Trabalho (DRT) ou ainda o corpo de bombeiros, além das próprias
empresas de seguro.
Inspeções eventuais: este tipo de inspeção não tem local ou período
predeterminado. Pode ser executada por vários técnicos e tem como objetivo
controlar problemas importantes que surgem nos diversos setores da
empresa.
Inspeções especiais: por último, as inspeções especiais são realizadas em
casos específicos ou excepcionais. Isso porque normalmente são mais
minuciosas e técnicas, com necessidade de profissionais, equipamentos e
aparelhos especiais.
Pode-se citar como exemplos das inspeções especiais a medição do ruído
ambiental, quantidade de partículas tóxicas em suspensão no ar, entre
outros.
ETAPAS DE INSPEÇÃO

- Observação do ambiente e dos meios de trabalho;

- Coleta de informações;

- Registro de dados e elaboração do relatório;

- Apresentação nas reuniões da CIPA;

- Encaminhamento do relatório através do Presidente da


CIPA;

- Acompanhamento da implantação das medidas


recomendadas.

ARM - TREINAMENTOS
CAMPANHAS DE SEGURANÇA

Campanhas de segurança são eventos voltados para a educação e sensibilização dos


funcionários, transmitindo conhecimentos sobre segurança e saúde no trabalho.

Os eventos mais comuns e que envolvem a CIPA são:


- Semana Interna de Prevenção de Acidentes do Trabalho - SIPAT;

- Antitabagismo - cabe também à CIPA, recomendar que em todos os locais de trabalhos e


adotem medidas restritivas ao hábito de fumar.
ESTATISTICAS DE ACIDENTES DE TRABALHO NO BRASIL

ARM - TREINAMENTOS
AIDS

Ao contrário do que parece, muitas vezes, as doenças sexualmente


transmissíveis (DST) não são propagadas apenas por sexo - outros tipo de
contato, como o beijo e o toque no local, também podem passar algumas
delas. Certos tipos de DST têm cura e a realização do tratamento correto
faz toda a diferença para a saúde de quem está ou tem o problema, assim
como para os seus parceiros. Além disso, as DST vão muito além do HIV,
gonorreia e candidíase, que são bastante conhecidos. Estudos recentes
indicam que mesmo o ebola pode ser uma doença transmitida através do
sexo, além do Mycoplasma genitalium, que nem sempre causa sintomas e
os especialistas acreditam que grande parte da população o possui sem
saber.

ARM - TREINAMENTOS
HIV/AIDS: HIV e Aids não são a mesma coisa. A aids é uma doença crônica potencialmente
fatal que acontece quando a pessoa infectada pelo HIV tem o seu sistema imunológico
danificado pelo vírus, interferindo na habilidade do organismo de lutar contra os invasores que
causam a doença, além de deixá-la mais suscetível a infecções oportunistas, como a
tuberculose. Hoje a pessoa com HIV consegue viver melhor do que antigamente, mas é
necessário que ela faça uso de medicamentos por toda vida, ou seja, até hoje não há cura ou
vacina contra o HIV.
Formas de contágio: "O HIV é transmitido principalmente por relações sexuais sem o uso do
preservativo, e compartilhamento de seringas e agulhas contaminadas com sangue, o que é
frequente entre usuários de drogas ilícitas. Outras vias de transmissão são por transfusão de
sangue, porém é muito raro, uma vez que a testagem do banco de sangue é muito eficiente, e
a vertical, que é a transmissão do vírus da mãe para o filho na gestação e principalmente no
momento do parto, o que pode ser prevenido com o tratamento adequado da gestante e do
recém-nascido",
Como prevenir: A melhor forma de se prevenir contra a infecção do HIV é usando o
preservativo em todas as relações sexuais (vaginais, orais ou anais). Da mesma forma, não
compartilhando agulhas e seringas e fazendo o pré-natal corretamente, uma vez que serão
solicitados exames para verificar a presença ou não do vírus.

ARM - TREINAMENTOS
ESTATISTICAS DE ACIDENTES DE TRABALHO NO BRASIL

ARM - TREINAMENTOS
RISCOS AMBIENTAIS
Riscos Ambientais - São agentes presentes nos ambientes de trabalho,
capazes de afetar o trabalhador a curto, médio e longo prazo, provocando
acidentes com lesões imediatas e/ou doenças chamadas profissionais ou
do trabalho, que se equiparam a acidentes do trabalho.
Uma das atribuições da CIPA, é a de identificar e relatar os riscos
existentes nos setores e processos de trabalho. Para isso é necessário
que se conheça os riscos que podem existir nesses setores, solicitando
medidas para que os mesmos possam ser eliminados e/ou neutralizados.
Identificados esses riscos, os mesmos deverão ser transcritos no Mapa de
Riscos.
FÍSICO

RISCO FÍSICO
X CONSEQUÊNCIAS
Cansaço, irritação, dores de cabeça
Ruído diminuição da audição,
problemas do aparelho digestivo,
taquicardia, perigo de infarto.
Cansaço, irritação, dores nos membros,
Vibrações dores na coluna, doença do movimento,
artrite, problemas digestivos, lesões ósseas,
lesões dos tecidos moles.
Taquicardia, aumento da pulsação, cansaço,
irritação, intermação, prostração térmica,
Calor choque térmico, fadiga térmica, perturbação
das funções digestivas, hipertensão etc.
feridas; rachaduras e necrose na pele;
enregelamento: ficar congelado; agravamento
Frio de doenças reumáticas; predisposição para
acidentes; predisposição para doenças das
vias respiratórias.
Queimaduras, lesões nos olhos, na pele e em
Radiação não-ionizante outros órgãos
Alterações celulares, câncer, fadiga,
Radiação ionizante problemas visuais, acidente do trabalho.
Doenças do aparelho respiratório, quedas,
Umidade doenças da pele, doenças circulatórias.
Ruptura do tímpano quando o aumento de
Pressões anormais pressão for brusco; liberação de nitrogênio
nos tecidos e vasos sanguíneos e morte.
QUÍMICO

RISCO QUÍMICO
X CONSEQUÊNCIAS
minerais silicose, asbestose
vegetais bissinose, bagaçose
Poeiras alcalinas enfizema pulmonar
incômodas potencializa nocividade

Intoxicação específica de acordo com o


Fumos Metálicos metal, febre dos fumos metálicos, doença
pulmonar obstrutiva.

Irritantes: irritação das vias aéreas


superiores. Ac. Clorídrico, Soda
Névoas Cáustica, Ac.Sulfúrico etc.
Asfixiantes: Dor de cabeça, náuseas,
Neblinas sonolência, convulsões, coma e morte.
Ex.: Hidrogênio, Nitrogênio, Hélio,
Gases Acetileno, Metano, Dióxido de Carbono,
Monóxido de Carbono etc.
Vapores Anestésicos: ação depressiva sobre o
sistema nervoso, danos aos diversos
órgãos, ao sistema formador do sangue.

Substâncias, compostos Ex: Butano, Propano, Aldeídos


Cetonas, Cloreto de Carbono
ou produtos químicos em Tricloroetileno, Tolueno, Benzeno, Álcoois,
geral Percloroetileno, Xileno etc.
BIOLÓGICOS

RISCO BIOLÓGICOS
X CONSEQUÊNCIAS

Hepatite, varíola, poliomielite,


Vírus febre amarela, herpes, raiva, aids,
(hidrofobia), rubéola, dengue,
meningite.

Hanseniese, tuberculose, tétano,


Bactérias/Bacilos febre tifóide, pneumonia, difteria,
cólera, leptospirose, disenterias.

Malária, mal de chagas,


Protozoários toxoplasmose,disenterias.

Fungos Alergias, micoses.


ERGONÔMICO

RISCO ERGONÔMICO
X CONSEQUÊNCIAS

Esforço físico intenso

Levantamento e transporte manual De um modo geral, devendo haver


de peso uma análise mais detalhada,
Caso a caso, tais riscos podem
Exigência de posturainadequada causar: cansaço, fraquezas, dores
musculares, doenças como
Controle rígido de produtividade hipertensão arterial, úlceras, doenças
nervosas, agravamento do diabetes,
Imposição de ritmos excessivos alterações do sono,da libido, da vida
social com reflexos na saúde e no
Trabalho em turno ou noturno comportamento, acidentes, problemas
na coluna vertebral, taquicardia,
Jornada prolongada de trabalho cardiopatia agravamento ansiedade
angina, infarto, comportamentos
Monotonia e repetitividade estereotipados.

Outras situações causadoras de


“stress” físico e/ou psíquico
ACIDENTES

RISCO DE ACIDENTES
X CONSEQUÊNCIAS

Arranjo físico inadequado

Máquinas e equipamentos sem


proteção

Ferramentas inadequadas ou
defeituosas

Iluminação inadequada

Eletricidade
Acidentes e doenças
profissionais
Probabilidade de incêndio ou
explosão

Armazenamento inadequado

Animais peçonhentos

Outras situações de risco que


poderão contribuir para a
ocorrência de acidentes
MEDIDAS DE CONTROLE DE RISCOS

Técnica

Médica

Administrativa

Educativa
MEDIDAS TÉCNICAS

EPC EPI

elimina/neutraliza/sinaliza evita ou diminui

O RISCO A LESÃO
PRIODIDADES NO CONTROLE DE RISCO

- Eliminar o risco;
- Neutralizar/isolar o risco, através do uso de Equipamento de Proteção
Coletiva;
- Proteger o trabalhador através do uso de Equipamentos de Proteção
Individual.

ELIMINAR
APLICAR
O RISCO EPI

APLICAR
RISCO AINDA
EPC PRESENTE
EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO COLETIVA - EPC

São os equipamentos que neutralizam o risco na fonte dispensando, em


determinados casos, o uso do equipamentos de proteção individual.
Quando instalamos, por exemplo, o protetor contra quebra de agulha,
estamos atuando sobre o ambiente de trabalho, esta medida é chamada
de proteção coletiva, pois protege o conjunto de trabalhadores.

elimina/neutraliza/sinaliza

O RISCO

ARM - TREINAMENTOS
EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL - EPI

É todo meio ou dispositivo de uso individual, destinado a proteger a


saúde e a integridade física do trabalhador. Quando não for possível
eliminar o risco, ou neutralizá- lo através de medidas de proteção
coletiva, implanta-se o Equipamento de Proteção Individual - EPI.

evita ou diminui

A LESÃO

ARM - TREINAMENTOS
MEDIDAS MÉDICAS
- Desenvolver o Programa de Controle Médico de Saúde ocupacional (PCMSO),
responsável por promover a prevenção, o rastreamento e o diagnóstico precoce dos
agravos à saúde relacionados ao trabalho, além da constatação da existência de
doenças profissionais ou de danos à saúde dos trabalhadores.

-Submeter os trabalhadores à exames médicos: Admissional, Demissional, Periódico,


Retorno ao Trabalho e Mudança de Função.

- Submeter os trabalhadores expostos ao ruído ocupacional a exames de


audiometria para prevenir a PAIRO.

- Promover campanhas de vacinação contra Gripe, Hepatite, etc.

- Controlar e avaliar as causa de Absenteísmo.

- Realizar atendimento de primeiros socorros.

- Trabalhar em conjunto com o SESMT na investigação e análise dos


Acidentes do Trabalho.
MEDIDAS ADMINISTRATIVAS
São ações administrativas para controlar a exposição dos trabalhadores
aos agentes ambientais, tais como: Revezamento e Rodízio de
atividades; Pausas programadas; Mudança de lay-out; Realização de
ginástica laboral; Etc.

MEDIDAS EDUCATIVAS
São programas de treinamentos, palestras e cursos, inclusive DDS,
destinados a informar e capacitar os trabalhadores na execução segura de
suas atividades.

ARM - TREINAMENTOS
MAPA DE RISCO
O mapa de riscos é a representação gráfica dos
riscos de acidentes nos diversos locais de
trabalho, inerentes ou não ao processo produtivo,
de fácil visualização e afixada em locais acessíveis
no ambiente de trabalho, para informação e
orientação de todos que ali atuam e de outros que
eventualmente transitem pelo local, quanto às
principais áreas de risco. No mapa de riscos,
círculos de cores e tamanhos diferentes mostram
os locais e os fatores que podem gerar situações
de perigo pela presença de agentes físicos,
químicos, biológicos, ergonômicos e mecânicos.
O Mapa de Risco é feito tendo como base a planta baixa ou esboço do local de trabalho, e os
riscos serão definidos pelos diâmetros dos círculos:
- Círculo pequeno, cerca de 2,5cm de diâmetro: risco pequeno por sua essência ou por ser risco
médio já protegido;
- Círculo médio, diâmetro de 5 cm: risco que gera relativo incômodo mas que pode ser
controlado;
- Círculo grande, com diâmetro de 10 cm: risco que pode matar, mutilar, gerar doenças e que
não dispõe de mecanismo para redução, neutralização ou controle.

ARM - TREINAMENTOS
ETAPAS DA ELABORAÇÃO
1 – O primeiro passo é conhecer detalhadamente o que a empresa fabrica,
entrega, comercializa, ou seja, qual é a atividade da empresa.

2 – Levantar os perigos existentes em casa setor de trabalho da empresa.


Esse levantamento é qualitativo, ou seja, não envolve medições dos agentes
de risco ambientais.
 Detalhar no ambiente de trabalho informações tipo:
– Número de trabalhadores em cada setor, idade média, sexo, altura média.
– Instrumentos, ferramentas, produtos e quaisquer materiais de trabalho.
– Forma como são desenvolvidas as atividades. Movimentos que o
trabalhador tem que fazer. Trabalha sentado, de pé, etc.
– O ambiente de trabalho. É quente, frio, úmido, ventilado, exposto a
intempéries?

4 – Identificar e anotar os riscos ocupacionais detalhadamente.

5 – Medidas de proteção que a empresa adota para minimizar a exposição


dos trabalhadores ao perigo. Observar também as medidas de segurança
adotadas pela empresa.
6 – Conversar com os trabalhadores e descobrir do que eles mais se queixam
no ambiente de trabalho.
Anote também as principais doenças e acidentes referentes a cada setor de
trabalho.

7 – Dê uma olhada no PPRA (Programa de Prevenção de Riscos Ambientais)


para buscar conhecer o resultado das avaliações dos riscos descritas no
PPRA.

8 – Levantar os agentes agressivos (químico, físico, biológico e de acidentes)


presentes em cada ambiente ou setor de trabalho.

9 – E por último, elaborar o Mapa de Riscos: com todas as informações


anteriores, você terá tudo que precisa para elaborar o Mapa de Risco! Lembre-
se que ele deve ser feito sobre uma planta ou desenho do local de trabalho,
utilizando os círculos e cores
QUEM ELABORA?

 CIPA

 TRABALHADORES de todos os setores do estabelecimento

Com colaboração do SESMT - Serviço Especializado em Engenharia de


Segurança e Medicina do Trabalho

Imprescindível a participação dos


TRABALHADORES devido ao:
IMPORTANTE
• CONHECIMENTO DA ÁREA
• ENVOLVIMENTO COM OS RISCOS

ARM - TREINAMENTOS
EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO
INDIVIDUAL
RESPONSABILIDADES DO
EMPREGADOR

- Adquirir o adequado ao risco de cada atividade;


- Exigir seu uso;
- Fornecer somente o aprovado pelo órgão nacional
competente;
- Orientar e treinar o trabalhador sobre o uso adequado,
guarda e conservação;
- Substituir imediatamente, quando danificado ou extraviado;
- Responsabilizar-se pela higienização e manutenção
periódica;
- Comunicar ao MTE qualquer irregularidade observada.
RESPONSABILIDADES DO
EMPREGADO

- Usar, utilizando-o apenas para a finalidade a que se


destina;
- Responsabilizar-se pela guarda e conservação;
- Comunicar ao empregador qualquer alteração que o torne
impróprio para uso;
- Cumprir as determinações do empregador sobre o uso
adequado.
NOÇÕES SOBRE A LEGISLAÇÃO
TRABALHISTA E PREVIDENCIÁRIA
BENEFÍCIOS PREVIDENCIÁRIOS

A aposentadoria por invalidez é um benefício devido ao trabalhador permanentemente incapaz de exercer qualquer
atividade laborativa e que também não possa ser reabilitado em outra profissão, de acordo com a avaliação da perícia
médica do INSS.
O benefício é pago enquanto persistir a incapacidade e pode ser reavaliado pelo INSS a cada dois anos. Inicialmente o
cidadão deve requerer um auxílio-doença, que possui os mesmos requisitos da aposentadoria por invalidez.
O Auxílio-Doença é um benefício por incapacidade devido ao segurado do INSS que comprove, em perícia médica,
estar temporariamente incapaz para o trabalho em decorrência de doença ou acidente.
Para recebê-lo você deve cumprir carência de 12 contribuições mensais – a perícia médica do INSS avaliará a isenção
de carência para doenças previstas, possuir qualidade de segurado, comprovar, em perícia médica, doença/acidente
que o torne temporariamente incapaz para o seu trabalho e, para o empregado em empresa, estar afastado do trabalho
há pelo menos 15 dias (corridos ou intercalados dentro do prazo de 60 dias). No auxílio doença comum o trabalhador
não tem estabilidade.
O auxílio-acidente ou auxílio doença acidentário é um benefício de natureza indenizatória pago ao segurado do INSS
quando, em decorrência de acidente, apresentar sequela permanente que reduza sua capacidade para o trabalho. Essa
situação é avaliada pela perícia médica do INSS. Como se trata de uma indenização, não impede o cidadão de
continuar trabalhando.
O cidadão que vai requerer este tipo de benefício deve comprovar os seguintes requisitos: Ter qualidade de segurado, à
época do acidente, não há necessidade de cumprimento de período de carência, ser filiado, à época do acidente, como
quem tem direito ao benefício ou ainda contribuinte individual ou facultativo.
LEGISLAÇÃO TRABALHISTA – O QUE É?
A CLT (Consolidação das Leis do Trabalho), foi criada no ano de 1943 através do Decreto-
Lei nº 5.452 e sancionada pelo então presidente Getúlio Vargas; as normativas trabalhistas
tratam quanto aos direitos e obrigações do trabalhador, assim como definem pontos
específicos a serem cumpridos pelo empregador. 
A composição da Consolidação das Leis do Trabalho é pautada por oito capítulos que
salvaguardam direitos de uma grande parcela dos grupos trabalhistas brasileiros.

LEGISLAÇÃO PREVIDENCIÁRIA DE SST – O QUE É?  


Apesar de tratar sobre os direitos do trabalhador, a Legislação Previdenciária de SST trata
sobre os direitos para com a proteção da saúde do trabalhador. 
Sendo assim, essa normativa regulamenta quanto aos agentes nocivos e as mais diversas
condições de trabalho que podem acarretar no direito de aposentadoria especial. 
Além de envolver às questões relacionada à saúde, essa legislação também trata quanto
aos documentos específicos que uma empresa tem a obrigação de emitir no ambiente de
trabalho e para os colaboradores. 
INCLUSÃO DE PESSOAS COM
DEFICIENCIA
O que determina a lei sobre cotas para PCD?
A inclusão de profissionais PCD no mercado de trabalho tem como marco no Brasil a Lei nº 8.213, de
1991. Conhecida como Lei de Cotas, ela foi regulamentada apenas em 1999, por meio do 
decreto nº 3.298. Apesar de estabelecida, na prática, sua implementação evoluiu de forma lenta, por
conta dos poucos mecanismos de fiscalização.
De acordo com a norma da lei, as empresas devem destinar de 2% a 5% de suas vagas a:
pessoas portadoras de deficiências habilitadas: que têm ou não certificado ou diploma expedido pelo
Ministério da Educação, órgão equivalente ou INSS, desde que capacitadas para exercer a função;
beneficiários reabilitados: pessoas que passaram por processos de reintegração ao mercado de
trabalho.
A cota para PCD vale tanto para vagas de nível pleno quanto para oportunidades de aprendiz e
estagiário. A porcentagem de vagas é distribuída com base no porte da empresa e, no caso de
descumprimento, a organização deve pagar multa diária definida pelo Ministério do Trabalho, a saber:
100 a 200 funcionários: cota de 2% das vagas. Multa de R$ 2.143,04 a R$ 2.571,65/dia;
201 a 500 funcionários: cota de 3% das vagas. Multa de R$ 2.571,65 a R$ 2.785,95/dia;
501 a 1000 funcionários: cota de 4% das vagas. Multa de R$ 2.785,95 a R$ 3.000,25/dia;
Mais de 1001 funcionários: cota de  5% das vagas. Multa de R$ 3.000,25 a R$ 3.214,55/dia.
Qual o cenário de inclusão de PCD no mercado de trabalho?
Para entender o cenário de inclusão de PCD no mercado de trabalho é necessário, antes de
tudo, conferir alguns números importantes. Segundo dados levantados pelo IBGE no Censo
2010, mais de 12 milhões de brasileiros contam com algum tipo de deficiência.
Em contrapartida, pouco mais de 400 mil PCDs estão empregados, ou seja, menos de 1%
do total de empregos formais do Brasil são ocupados por profissionais com deficiência.
A Lei de Cotas, como vimos, foi uma importante iniciativa para incluir esses profissionais no
mercado de trabalho, estabelecendo obrigatoriedade de contratações em empresas com
mais de 100 empregados.
Contudo, apesar da implementação da lei, a maioria das empresas não está realmente
comprometida com a inclusão. De acordo com informações do Cadastro Geral de
Empregados e Desempregados (Caged), o número de PCDs e reabilitados desligados no
país atualmente é maior do que o número de contratações.
Ainda, os dados mostram que o saldo para contratações de PDCs é negativo na maioria das
atividades econômicas, para todos os tipos de deficiência e nos diferentes graus de instrução.
Quais os benefícios de ter pessoas com deficiência no quadro de colaboradores?
Além de cumprir com a legislação, contratar colaboradores com deficiência também é
uma importante ferramenta de responsabilidade social. A seguir, listamos alguns
benefícios que esse tipo de inclusão traz para a organização.
- Gestão humanizada
Incluir pessoas com deficiência no quadro de colaboradores ajuda as empresas a garantir
uma gestão mais humanizada e focada nas particularidades dos profissionais. Dessa
forma, a marca passa a valorizar as diferenças e garantir um maior investimento no capital
humano.
- Aumento da diversidade na organização
Promover a inclusão também ajuda a empresa a melhorar seus processos, uma vez que traz
diferentes perspectivas e experiências de vida que podem contribuir para a criatividade e a
inovação no ambiente de trabalho.
- Melhorias na acessibilidade
Muitas empresas só começam a pensar em acessibilidade em suas estruturas e processos
quando contratam um profissional PCD. Dessa forma, incluir pessoas com deficiência pode
ser o pontapé para adaptar espaços e rever políticas, o que contribui não só para a
experiência do colaborador, mas também de possíveis clientes.
- Compromisso com a inclusão
Por fim, incluir colaboradores PCDs é uma forma de lutar contra o preconceito e acolher
pessoas diferentes, ajudando esses profissionais a ingressarem no mercado de trabalho e
tornando a sociedade mais justa e igualitária.
Quais as principais dicas para inclusão de pcd na empresa?

1. Identifique os níveis de aceitação e de rejeição


Para o ambiente de trabalho ser, de fato, inclusivo, além das adaptações físicas,
são necessárias ações que promovam boas relações interpessoais. É comum
que, por falta de informação, por preconceito ou, mesmo, por não saberem como
agir, alguns colaboradores apresentem resistência e/ou rejeição à ideia de ter
pessoas com deficiência como colegas de trabalho.
Por essa razão, é interessante que o RH da companhia, em conjunto com outras
áreas, como a CIPA, mensure o nível de aceitação versus o de rejeição à
contratação da PcD. Após essa identificação, será possível planejar ações para
elevar a aceitação e tornar o ambiente mais aberto, leve e tranquilo para as
pessoas com deficiência que farão ou que já fazem parte da empresa.
2. Execute atividades de sensibilização e treinamento em todos os setores
Com o conhecimento de como está o nível de aceitação e de rejeição, os gestores
terão condições de planejar as intervenções. É importante ensinar toda a equipe o
quanto é produtivo conviver com pessoas diferentes e aprender com elas.
Por sua vez, os funcionários precisam aprender a conviver com o novo e devem
entender que PcD’s não constituem pessoas dependentes. Ao contrário, são
plenamente capazes e eficientes e só precisam de algumas condições
diferenciadas.
A conscientização fará toda a diferença para que a inclusão aconteça. Afinal, a falta
de informação pode provocar desconforto e gerar dúvidas para qualquer um.
Muitas pessoas não sabem, mas existe uma grande parcela da população brasileira
com deficiência. Porém, como a sociedade não é inclusiva, a PcD encontra
inúmeros desafios e acaba, muitas vezes, ficando reclusa em casa ou se limitando
a certos ambientes acessíveis.
Os treinamentos também serão fundamentais para construir as relações de trabalho
que permitirão a inclusão. É possível que os colaboradores e a empresa precisem
modificar processos operacionais, além de promover adaptações na execução de
tarefas para que a PcD consiga se adaptar à rotina de trabalho. Respeitando as
necessidades e integrando toda a equipe, será possível tornar a experiência
cotidiana mais atrativa e valiosa para todos.
3. Promova relacionamentos saudáveis entre os colaboradores com a PcD
Informados e sensibilizados, os colaboradores poderão iniciar um relacionamento
de trabalho com a PcD. A gentileza e a cordialidade devem ser a base dessa
relação, como em qualquer outra.
Ao mesmo tempo, deve-se referir como “pessoa com deficiência” e nenhum outro
adjetivo ou expressão pejorativa. Para esse fim, muito além de deixar claro que
preconceito e maus tratos são inadmissíveis, deve-se consolidar a ideia de que a
empresa investe em pessoas.
É importante instruir a equipe e fornecer informações da função e das limitações
do novo colega, para que seja bem recebido ao chegar. Algumas informações que
valem ser destacadas são:
função que vai desempenhar;
horário de trabalho;
líder de referência (toda PcD deve ter um líder responsável por apoiar, tirar dúvidas
e ajudar nas dificuldades no cotidiano laboral);
tipo de deficiência e suas limitações.
4. Faça um mapeamento da acessibilidade
As relações interpessoais são de suma importância, mas fazer adaptações no
ambiente físico é essencial também. Para isso, a empresa deve elaborar um
mapeamento de acessibilidade, identificando as barreiras, os pontos que não
permitem passagem e/ou dificultam o acesso da PcD.
Posteriormente, é necessário fazer as adaptações conforme a Norma Técnica
Brasileira número 9050 (NBR-9050). Deve ser verificado se existem barreiras
gerais com as seguintes características:
arquitetônica — barreiras ambientais físicas;
atitudinal — preconceitos, estigmas, estereótipos e discriminações;
comunicacional — barreiras na comunicação interpessoal;
metodológica — barreiras nos métodos e técnicas de trabalho;
instrumental — barreiras nos instrumentos e ferramentas de trabalho;
programática — barreiras invisíveis embutidas em políticas e normas da empresa.
Você sabia?

Hoje o termo utilizado e adotado por todos os países do mundo, após a


aprovação pela Assembleia Geral da ONU é “pessoa com deficiência”. Ele
destaca a pessoa e trata a deficiência apenas como uma característica. A
expressão é utilizada pelas próprias pessoas com deficiência, deixando de lado
denominações com caráter pejorativo e assistencialista.

Fique ligado!

Poucos sabem, mas a Lei de Cotas, que obriga empresa com 100 ou mais
funcionários a destinar de 2 a 5% (dependendo do total de empregados) dos
postos a pessoas com deficiência, também abrange os segurados incapacitados
para o trabalho por motivo de doença ou acidente profissional e reabilitados pelo
INSS. 6 de jun de 2016
NOÇÕES BÁSICAS DE PRIMEIROS
SOCORROS

Primeiros Socorros, são todas as medidas que devem


ser tomadas de imediato para evitar agravamento do
estado de saúde ou lesão de uma pessoa antes do
atendimento médico.

ARM TREINAMENTOS
AÇÕES DE SOCORRISTA

Isolar a área, evitando o acesso de curiosos;


• Observar a vítima, verificando alterações ou ausência de respiração,
hemorragias, fraturas, colorações diferentes da pele, presença de suor
intenso, expressão de dor;
• Observar alteração da temperatura, esfriamento das mãos e/ou pés;
• Manter a calma, assumindo a liderança do atendimento;
• Procurar que haja comunicação imediata com hospitais, ambulâncias,
bombeiros, polícia se necessário.
A atitude do socorrista pode significar a vida ou a morte da pessoa
socorrida.

ARM TREINAMENTOS
ANÁLISE PRIMÁRIA
1 - Verificação do nível de consciência

2 - Abertura das vias aéreas e verificação da respiração


Rosto da vítima para cima em superfície rígida
Inspeção da cavidade oral
Inclinação da cabeça para trás e elevação do queixo

3 - Checar Respiração
Ver – Sentir – Ouvir

4 - Checar Circulação

Artéria Carótida
Artéria Braquial – crianças e bebês

5 - Checar Hemorragias

Inspeção Visual
Palpar:
Região posterior da cabeça, Tronco, Membros
DESMAIOS

Normalmente, o desmaio não passa de um acidente leve, só se


agravando
quando é causado por grandes hemorragias.

Como socorrer:
• se a pessoa estiver prestes a desmaiar, coloque-a sentada com
a cabeça entre as pernas;
• se o desmaio já ocorreu, deitar a vítima no chão, verificar
respiração e palidez;
• afrouxar as roupas;
• erguer os membros inferiores;

Obs: Se a vítima não se recuperar de


2 a 3 minutos, procurar assistência
médica.
ARM TREINAMENTOS
CRISE CONVULSIVA

Como socorrer:
• deite a vítima no chão e afaste tudo que estiver ao seu redor que
possa machucá - la;
• retire objetos como próteses, óculos, colares, etc;
• coloque um pano ou lenço dobrado entre os dentes e desaperte a
roupa da vítima;
• cessada a convulsão, deixa a vítima repousar calmamente, pois
poderá dormir por minutos ou horas;
• nunca deixa de prestar socorro à vítima de convulsão.
• não dê líquido à pessoas que estejam
Inconscientes;
ARM TREINAMENTOS
ENVENENAMENTO – INTOXICAÇÃO

Vítima consciente
O que fazer?
• Procure ajuda médica imediatamente;
• Não dê nada para beber (nem água nem leite)
• Se for sobre a superfície da pele, elimine o material e lave a pele com
água;
• Guarde a embalagem do produto tóxico.

Vítima inconsciente
O que fazer?
• Se a vítima respira, coloque-a em posição de recuperação;
• Não dê nada para a vítima beber;
• Não induza o vômito.

ARM TREINAMENTOS
EMERGÊNCIAS RELACIONADAS AO CALOR
Insolação
• Pele quente, avermelhada e seca;
• Respiração acelerada;
• Fraqueza, tontura, enjoo e até perda de consciência.

Desidratação
• Suor abundante;
• Fraqueza; Cãibras são comuns
• Dor de cabeça e tontura; em emergências
relacionadas ao calor
• Náusea e vômito;
• Cãibras.

Cãibras
Cãibras no braço, perna e abdômen

O que fazer?
• Tire a vítima do calor, leve-a para um local fresco;
• Esfrie a vítima com água fria;
• Verifique a respiração e o estado de choque.
INFARTO

Sintomas
• Dor no peito;
• Dor no braço e formigamento no ombro e pescoço;
• Fraqueza, suor, náusea e respiração curta.

O que fazer?
• Tranquilize a vítima e coloque-a em repouso imediato;
• Procure o socorro médico e prepara-se para realizar
o RCP se necessário.

ARM TREINAMENTOS
DERRAME CEREBRAL

Sintomas
• Debilidade/paralisia na face, braço, perna ou em um lado do corpo;
• Dificuldade para falar, ver e andar;
• Dor de cabeça intensa;
• Perda de consciência.

O que fazer?
• Verifique as vias aéreas e respiração;
• Mantenha a vítima em repouso com os ombros e a cabeça
mais elevados que o corpo;
• Não dê nada para comer e beber
• Procure o atendimento médico urgentemente.
ARM TREINAMENTOS
CHOQUES ELÉTRICOS

O que fazer?

• Ver Corte a corrente elétrica imediatamente;


• Se a vítima ainda estiver conectada à corrente elétrica, use pano bem
grosso, borracha, madeira ou material não condutor de eletricidade
para salvá-la da corrente;
• Se o choque elétrico tiver sido muito forte, pode ter causado uma
parada cardiorrespiratória. Caso a vítima esteja com ausência de
pulso e de batimentos cardíacos, ou ainda lábios e unhas arroxeadas,
inicie imediatamente a massagem cardíaca com a respiração boca a
boca, alternadamente.

ARM TREINAMENTOS
PICADAS

Cobras
O que fazer?
• Mantenha a parte atingida em posição mais elevada;
• Retire anéis e pulseiras;
• Limpe o local com água e sabão;
• Leve imediatamente o acidentado para o pronto-socorro.

O que não fazer?


• Não amarre a perna ou o braço acidentado;
• Não corte e/ou chupe o local da picada;
• Não dê álcool para beber.

Aranha/Escorpião - O que fazer?


• Coloque compressas quentes para aliviar a dor
• Leve imediatamente o acidentado para o pronto-socorro.

ARM TREINAMENTOS
ABELHA/INSETOS

O que fazer?
• Remova o ferrão;
• Cubra com um compressa fria;
• Monitore a vítima, pois algumas pessoas possuem alergias.

Alergias Sintomas
• Dificuldade para respirar e aperto no peito e
garganta;
• Erupção cutânea severa ou urticária;
• Inchaço da face, pescoço e língua;
• Tontura, náuseas e vômito.
O que fazer?
• Procure a ajuda médica imediatamente;
• Mantenha a parte afetada abaixo do coração se
possível;
• Monitore os sinais vitais.

ARM TREINAMENTOS
QUEIMADURAS

O contato com chamas, substâncias superaquecidas, a exposição


excessiva à luz solar e mesmo à temperatura ambiente muito
elevada, provocam reações no organismo, que podem se limitar à
pele ou afetar funções vitais.

As queimaduras podem ser de 1º grau, 2º grau e 3º grau, cada uma


delas com suas próprias características.

ARM TREINAMENTOS
QUEIMADURAS 1º GRAU
Causa pele avermelhada, com edema e dor intensa
Como socorrer:
• resfriar o local com água corrente

QUEIMADURAS 2º GRAU
Causa bolhas sobre uma pele vermelha, manchada
ou de coloração variável, edema, exsudação e dor.

Como socorrer:
• esfriar o local com água corrente;
• nunca romper as bolhas;
• nunca utilizar produtos caseiros, como: pó de café, pasta de dente, etc.

ARM TREINAMENTOS
QUEIMADURAS 3º GRAU
Neste tipo de queimadura, a pele fica esbranquiçada ou
carbonizada, quase sempre com pouca ou nenhuma dor (aqui
incluem-se todas as queimaduras elétricas).

Como socorrer:
• não usar água;
• assistência médica é essencial;
• levar imediatamente ao médico.

ARM TREINAMENTOS
Queimaduras Térmicas:
• Controlar a situação, apagando o fogo da vítima com água fria, cobertor ou rolando a vítima no chão. Não
use gelo.
• Cubra a queimadura com um pano limpo.
• Remova anéis, braceletes, tornozeleiras, cintos, sapatos e roupas antes que o corpo inche.
• Caso a roupa grude na pele, não remova. Corte cuidadosamente e retire a parte que não grudou.
• Queimaduras no rosto, mãos e pés devem sempre ser consideradas sérias e receber imediata atenção
médica.
 
Queimaduras Químicas:
• Enxágue a pele por pelo menos 20 minutos em água corrente.
• Remova a roupa contaminada e evite que o produto químico se espalhe por outras áreas.
• Se os olhos forem afetados, enxágue em água corrente até que chegue ajuda médica. Remova as lentes
de contato imediatamente.
• Observe a respiração da vítima, pare o sangue e cubra a queimadura com uma faixa esterilizada ou com
um pano limpo.
• Não aplique óleos ou cremes na queimadura.
 
Queimaduras Elétricas:
• Não toque na vítima. Desligue a corrente elétrica.
• Todas as lesões elétricas necessitam atenção médica.

ARM TREINAMENTOS
TIPOS DE FERIMENTOS

Como socorrer:
Contusões e Hematomas.
• repouso da parte contundida;
• aplicar gelo até melhorar a dor e o inchaço se estabilize;
• elevar a parte atingida.

Perfuro cortantes e Escoriações.


• lavar as mãos;
• lavar o ferimento com água e sabão;
• Secar o local com gase ou pano limpo;
• se houver sangramento comprimir o local;
• fazer um curativo;
• manter o curativo limpo e seco;
• Proteger o ferimento para evitar contaminação.
HEMORRAGIAS

Hemorragia é a perda de sangue que acontece quando há


rompimento de veias ou artérias provocadas por cortes tumores,
úlceras, etc.
Existem 2 tipos de hemorragias, as externas (visíveis) que devem
ser estancadas imediatamente e as internas (não visíveis), mas
que podem levar a vítima à morte.

Como socorrer:
• manter a vítima deitada com a cabeça para o lado;
• afrouxar suas roupas;
• manter a vítima agasalhada;
• Procurar assistência médica imediatamente.

ARM TREINAMENTOS
ENTORSE - LUXAÇÃO

Entorse
Forte torção no local
O que fazer?

• Coloque compressa de gelo (não coloque o gelo diretamente na pele).


• Imobilize a vítima;
• Procure ajuda especializada.

Luxação
O osso de uma articulação sai do lugar
O que fazer?

• Tratar como fratura.


ARM TREINAMENTOS
FRATURAS

É um tipo de lesão onde ocorre a quebra de um osso, existem dois tipos


de fraturas exposta ou aberta quando há o rompimento da pele, interna ou
fechada quando não há o rompimento da pele.
Em ambos os casos acontece dor intensa, deformação do local afetado,
incapacidade de movimento e inchaço.

Como socorrer:
• imobilização;
• movimentar o menos possível;
• colocar gelo no local de 20 a 30 minutos;
• improvisar talas;
• proteger o ferimento com gase ou pano limpo (para casos de fraturas
expostas ou abertas).

ARM TREINAMENTOS
TRANSPORTE DE ACIDENTADOS

O transporte adequado de feridos é de suma importância. Muitas vezes, a


vítima pode ter seu quadro agravado por causa de um transporte feito de
forma incorreta e sem os cuidados necessários. Por isso é fundamental
saber como transportar um acidentado.

ARM TREINAMENTOS
PARADA CARDIORESPIRATÓRIA

Parada Cardíaca
É preciso estar atento quando ocorrer uma parada cardíaca pois
esta pode estar ligada a uma parada respiratória se ambas acontecerem
simultaneamente.

Parada Respiratória
É a parada da respiração por: afogamento, sufocação aspiração excessiva
de gases venenosos, soterramento e choques elétricos

ARM TREINAMENTOS
MANOBRA DE HEIMLICH

fique em pé atrás da vítima, coloque ambos os braços em torno do


abdome, localizando o umbigo. Coloque a lateral do polegar de seu punho
fechado imediatamente acima do umbigo. Coloque a outra mão sobre a
primeira e faça compressões no abdômen (para dentro e para cima).

Verifique a boca para ver se expeliu o corpo estranho, remova o


objeto somente se visível.

Continue as compressões até que o objeto seja removido ou a vítima


se torne não responsiva.

ARM TREINAMENTOS
MANOBRA DE HEIMLICH

Se a vítima for
excessivamente
obesa ou
gestante, realizar
as compressões
no meio do osso
externo

Se a vítima da obstrução for a


própria pessoa a fazer a manobra,
deve utilizar- se do espaldar de
uma cadeira.

Manobra de Heimlich
em vítimas
inconscientes

ARM TREINAMENTOS
O QUE É RCP?

Reanimação Cardio Pulmonar (RCP), consiste na combinação de respiração boca


a boca com compressões externas sobre o peito.

Inicie ressuscitação cardio-pulmonar: (adultos)


- coloque o "calcanhar“ da palma de uma mão no centro do peito, entre os
mamilos, e a outra mão sobre a primeira.
- Pressione o peito, no mínimo, 5 centímetros de profundidade.
- Aplique 30 compressões torácicas a um rítmo de pelo menos 100 por minuto.
- Abra as vias aéreas e realize duas respirações com duração de 01 segundo
cada. (Faça a respiração boca a boca somente se conhecer a vítima)
- Faça 05 ciclos de 30 compressões e duas respirações (02 minutos)
- Verifique presença de objeto dentro da boca ou garganta ao fazer as
respirações, e se o encontrar, remova-o.

ARM TREINAMENTOS
PREVENÇÃO E COMBATE Á
INCÊNDIOS
DEFINIÇÃO DE FOGO
Fogo é um processo químico de transformação, também
chamado de combustão.
Podemos defini-lo, ainda como, o resultado de uma reação química
que desprende luz e calor devido à combustão de matérias
diversos.

ARM - TREINAMENTOS
ELEMENTOS QUE COMPÕEM O FOGO
Para que haja fogo, necessitamos reunir os quatro elementos essenciais:

O Combustível em contato com uma fonte de Calor e em presença de um Comburente


(geralmente o oxigênio contido no ar) começará inflamar gerando a Reação em cadeia.
PROPOGAÇÃO DO CALOR
O calor pode se propagar de três diferentes maneiras: condução,
convecção, e irradiação.

Condução: É a forma pela qual o Calor é transmitido de corpo para corpo


ou em um mesmo corpo, de molécula para molécula.
Um bom exemplo é quando acendemos um fósforo e percebemos que o
fogo vem consumindo a madeira do palito de forma gradual, ou seja,
molécula a molécula.

Transferência de
calor através de
um corpo.

ARM - TREINAMENTOS
Convecção: Ocorre quando o calor é transmitido através de uma massa
de ar aquecida, de um ambiente para o outro, por meio de
compartimentações.
Como exemplo temos algumas situações em que um ambiente de um
edifício está em chamas e, em minutos, outro edifício que não tem ligação
direta, nem elemento físico os ligando, também começa a pegar fogo. Isso
geralmente ocorre pela transmissão de calor por massa de ar aquecida.

Correntes de convecção no aquecimento da água.


Irradiação: É a transmissão do calor por meio de ondas caloríficas
através do espaço. Um bom exemplo é a transmissão de calor do sol para
a terra, através dos raios solares.

Ondas caloríficas atingem os objetos, aquecendo-as.

ARM - TREINAMENTOS
CLASSES DE FOGO
CLASSE “A”: São materiais de fácil combustão, queimam tanto na
superfície como em profundidade, deixando resíduos. Ex: madeira,
papel, etc.
CLASSE “B”: São os produtos que queimam somente na
superfície. Ex: gasolina, óleos, graxas, etc.
CLASSE “C”: Ocorre em equipamentos elétricos energizados. Ex:
motores, quadros de distribuição, etc.
CLASSE “D”: Ocorre em materiais pirofóricos como magnésio,
zircônio, titânio, etc.
CLASSE “K”: são os incêndios em banha, gordura e óleos voltados
ao cozimento de alimentos.

CLASSE A CLASSE B CLASSE C CLASSE D CLASSE K


Combustíveis Líquido e Gases Equipamentos Metais Gordura,
sólidos Inflamáveis Energizados Pirofóricos Óleos e banha
EXTINTORES DE INCÊNDIO

A finalidade do extintor é realizar o combate imediato e rápido em pequenos


focos de incêndio. Sendo assim, o extintor não deve ser considerado como
substituto de sistemas de extinção mais complexos, mais sim, como
equipamento adicional.
TIPOS DE EXTINTORES

EXTINTOR DE DIÓXIDO DE CARBONO: mais conhecido como Gás Carbonico


ou CO2, usado preferencialmente nos incêndios classe “B” e “C”.

EXTINTOR DE PÓ QUÍMICO SECO: Os extintores com pó químico, utilizam os


agentes extintores bicarbonato de sódio (o mais comum) ou o bicarbonato de
potássio.
Especialmente indicado para princípios de incêndio das Classes B e C.

EXTINTOR DE ÁGUA PRESSURIZADA: Os extintores de água, são aparelhos


destinados a extinguir pequenos focos de incêndio Classe “A”, como por
exemplo em madeiras, papéis e tecidos.

EXTINTOR DE ESPUMA QUÍMICA: Indicado para princípios de incêndio na


Classe “B”, também podendo ser utilizado para combater um incêndio de Classe
“A”, porém com menor eficácia

EXTINTOR DE PÓ QUÍMICO ESPECIAL: É o agente extintor indicado para


incêndios da Classe D. Ele age por abafamento.

EXTINTOR DE ACETATO DE POTÁSSIO: O agente líquido aquoso (acetato de


potássio) foi projetado para extinção de fogo em gordura animal e vegetal para
incêndios classe K
INSPEÇÃO DE EXTINTORES

- Todo extintor deverá ter uma ficha de controle de inspeção, devendo


ser inspecionado no mínimo 1 vez por mês, sendo observado seu
aspecto externo, os lacres, manômetros e se os bicos e válvulas de
alívio não estão entupidas.

- Cada extintor deverá ter em seu bojo, uma etiqueta contendo data de
carga, teste hidrostático e número de identificação.

ARM - TREINAMENTOS
LOCALIZAÇÃO E SINALIZAÇÃO DE EXTINTORES

- Os extintores deverão ser instalados em locais de fácil acesso e visualização;


- Os locais destinados aos extintores devem ser sinalizados por um círculo vermelho
ou uma seta larga vermelha com bordas amarelas;
- Embaixo do extintor, no piso, deverá ser pintada uma área de no mínimo 1m x 1m,
não podendo ser obstruída de forma nenhuma;
- Sua parte superior não poderá estar a mais de 1,60 m acima do
piso;
- Extintores não poderão estar instalados em paredes de
escadas e não poderão ser encobertos por pilhas de materiais.
PERGUNTAS E RESPOSTAS
Como deve ser composta a representação na CIPA?
A CIPA deve ser composta por representantes do empregador e dos empregados, de acordo com as proporções
mínimas estabelecidas no Quadro I da NR 5. Sendo que os representantes do empregador são indicados pelo
empregador e os representantes dos empregados são eleitos por meio de votação dos empregados. A CIPA deve
ser composta por representantes da maior parte dos setores do estabelecimento, sendo que não deve faltar, em
qualquer hipótese, a representação dos setores que ofereçam maior número de acidentes.
Quantos suplentes devem existir na CIPA?
Cada representante titular na CIPA deverá ter um suplente que pertença ao mesmo setor.
O que ocorre quando uma empresa não é enquadrada pela NR 5 para constituir CIPA?
A administração da empresa deverá designar um responsável pelo cumprimento das atribuições desta NR,
devendo o empregador promover seu treinamento conforme dispõe para qualquer outro membro da CIPA. A NR
5 não estabelece a necessidade de registro deste representante na Delegacia Regional do Trabalho (DRT),
entretanto nada impede que a empresa faça isso de forma voluntária.
Para os grupos dos setores econômicos C-18 e C-18A (Construção) como deve ser construída a CIPA?
Nos grupos C-18 e C-18A (Construção) deverá ser constituída a CIPA por estabelecimento a partir de 70
trabalhadores. Quando o estabelecimento possuir menos de 70 trabalhadores, observar o dimensionamento
descrito na NR 18 - Condições e Meio Ambiente de Trabalho na Indústria da Construção - subitem 18.33.1.
Por quantos mandatos consecutivos poderão ser indicados os membros titulares da CIPA representantes
do empregador?
Por até 2 (dois) mandatos.
Quando é que deve ser procedido o registro da CIPA no órgão regional do MTE?
Até 10 (dez) dias após a eleição.
Quais documentos devem ser apresentados para realizar o pedido de registro da CIPA?
Cópia da ata de eleição, cópia da ata de instalação e posse, calendário das reuniões ordinárias, onde devem
constar dia, mês, hora e local de realização das reuniões.
Qual é o procedimento legal para compor a representação, titulares e suplentes, dos empregados na
CIPA?
Através de eleição por escrutínio (voto) secreto.
Como deve ser realizada a eleição dos membros representantes dos empregados na CIPA?
Deverá ser realizada durante o expediente normal da empresa, respeitados os turnos, e será obrigatória,
devendo ter a participação de, no mínimo, metade mais um do número de empregados de cada setor.
A eleição pode ser anulada?
Sim, desde que constatada alguma irregularidade na sua realização.
Por quanto tempo deve durar o mandato dos membros da CIPA?
Terá a duração de 01 (um) ano, permitida 01 (uma) reeleição.
Quando é que o membro da CIPA perde o direito a reeleição?
Quando o mesmo participa de menos da metade do número de reuniões da CIPA.
Quando ocorre de o membro titular perder o mandato?
Quando o mesmo faltar a mais de 04 (quatro) reuniões ordinárias sem justificativa.
Quem deve designar o presidente da CIPA?
O empregador.
Que membro pode ser designado para presidente da CIPA?
Somente os membros representantes do empregador.
Quem, e como, ocupará a vice-presidência da CIPA?
Este será obrigatoriamente um membro titular da representação dos empregados e por eles escolhido.
Quando é que ocorre a substituição do presidente pelo vice-presidente da CIPA?
Quando ocorrer impedimentos eventuais e afastamentos temporários.
Quando é que ocorre a substituição do titular pelo suplente?
Em apenas duas situações:
a) quando o suplente tiver participado de mais de 04 (quatro) reuniões ordinárias da CIPA como substituto
do titular, que faltou por motivo não-justificado;
b) quando ocorrer cessação do contrato de trabalho do membro titular.
Quando é que deve ser convocada uma reunião extraordinária da CIPA?
Quando houver constatação de risco e/ou ocorrer acidente de trabalho, com ou sem vítima, cabendo ao
responsável pelo setor comunicar, de imediato, ao presidente da CIPA, o qual, em função da gravidade,
convocará a reunião extraordinária.
O que deve a CIPA fazer depois de discutir sobre o acidente na reunião extraordinária?
Deve encaminhar aos SESMT e ao empregador o resultado dessa discussão e as solicitações de providências.
O que deve o empregador fazer depois de receber essas solicitações?
Deve ouvir a opinião dos SESMT para no prazo de até 08 (oito) dias, responder à CIPA indicando as
providências adotadas ou a sua discordância devidamente justificada.
O que deve ocorrer quando o empregador discorda das solicitações da CIPA e esta não aceita a sua
justificativa?
Deve o empregador solicitar a presença do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) no prazo máximo de 08
(oito) dias a partir da data da comunicação da não-aceitação pela CIPA.
A quem cabe na empresa promover a Semana Interna de Prevenção de Acidentes do Trabalho (SIPAT)?
A CIPA é responsável pela organização da SIPAT com o apoio dos SESMT.
A quem cabe coordenar todas as atribuições da CIPA?
Ao presidente da CIPA.
Como será escolhido o secretário da CIPA?
Segundo o item 5.13 da NR 5, será escolhido de comum acordo pelos representantes do empregador e dos
empregados. O secretário da CIPA não precisa ser membro eleito. A anuência do empregador só se faz
necessária se o secretário não for membro da CIPA. Será, entretanto, de bom princípio a comunicação ao
empregador sobre quem será o secretário, em função das atribuições que lhe serão delegadas. A consulta ao
empregador pode ser feita pelo próprio presidente da CIPA e não precisa ser formalizada por escrito. Pode ser
uma consulta informal. O secretário e seu substituto só terão direito à garantia de emprego quando forem
membros eleitos da CIPA.

ARM - TREINAMENTOS

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