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RENDA FIXA

PREFIXADA:

Rentabilidade final já estabelecida na taxa Prefixada de cada ativo, ou seja, caso


o investidor carregue o ativo até o vencimento sabe o quanto vai obter de retorno.

Sofre marcação a mercado: SIM

Principais ativos disponíveis hoje no mercado:

• CDB

• LCA

• LCI

• LF

• DEBÊNTURES / CRA / CRI

• Títulos Públicos

PÓS-FIXADOS E HÍBRIDOS:

Rentabilidade pode ser indexado a IPCA, CDI, IGP-M dentre outros. Os principais
indexadores hoje são IPCA e CDI. Os ativos podem ser apenas Pós-fixados (apenas contendo um
dos indexadores citados) ou híbridos (contendo também uma taxa prefixada).

Ex pós-Fixados: CDB 100% CDI / LCA 95% CDI

Ex: Híbridos: Debênture IPCA + 7% / CRA CDI + 2%

Sofre marcação a mercado: SIM

Principais ativos disponíveis hoje no mercado:

• CDB

• LCA

• LCI

• LF

• DEBÊNTURES / CRA / CRI

• Títulos Públicos

MARCAÇÃO A MERCADO:

Define o valor do Preço Unitário (PU) que o mercado está disposto a pagar por
um título de renda fixa em um determinado momento antes de seu vencimento.

“Qualquer ativo de renda fixa, seja ele prefixado, pós fixado e/ou híbrido, varia de acordo com
os momentos econômicos, expectativas de mercado até seu vencimento”.

O QUE INFLUENCIA A VOLATILIDADE DOS ATIVOS DE RF (não limitado a estes apenas):

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• JUROS (CDI)

• INFLAÇÃO

• CICLOS ECONÔMICOS

• AVERSÃO A RISCO

• DÓLAR

• CRÉDITO

• LIDQUIDEZ

• POLÍTICAS ECONÔMICAS

GRÁFICO DI FUTURO – Apresenta a expectativa da taxa de juros para uma data futura aos olhos
dos agentes dos mercado (Bancos, instituições financeira e demais agentes do mercado).

Ex: DI1F30 – Expectativa de juros para 2030

Gráfico Ilustrativo do DI futuro nos anos de 2010 a 2023

Visualização Mensal

IMPORTÂNCIA PARA MM:

A expectativa de juros e política de juros é o que vai precificar os títulos de renda


fixa na prática, sejam eles prefixados, pós-fixados ou híbridos.

Quanto maior o DI Futuro = Maiores taxas dos títulos de RF e/ou sua


rentabilidade.

Quanto menor o DI Futuro = Menor as taxas dos títulos de RF e/ou sua


rentabilidade.

Exemplo:

Na imagem abaixo temos um CDB com vencimento em 2026.

Em Dez 2020 – Ele estava sendo ofertado no mercado a uma taxa de 6% a.a.

Em Nov 2021 – Estava sendo ofertado no mercado a uma taxa de 13% a.a.

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Notem que o mesmo ativo, com o mesmo vencimento sendo ofertado com taxas bem
diferentes. O motivo dessa mudança? Curva de juros subiu em virtude da Taxa de Juros (SELIC)
definida pelo BC.

EFEITO DA MM: Quando falamos de marcação a mercado podemos ter os seguintes cenário:

• Ágio – O seu título está com um preço unitário (PU) menor do que o adquirido pelo investidor,
ou seja, ele teria um lucro ao vender a mercado seu título antes do vencimento.

• Deságio – O seu título está com um preço unitário (PU) maior do que o adquirido pelo
investidor, ou seja, ele teria um prejuízo ao vender a mercado seu título antes do vencimento.

Ex: Ágio

Ex: Debênture XYZ

Vencimento: 2030

Taxa no momento da compra: IPCA + 6%

PU de compra: R$1015,00

Ex: Debênture XYZ

Vencimento: 2030

Taxa no momento da venda: IPCA + 5%

PU de compra: R$1030,00

Neste caso nosso título se valorizou frente ao mercado, muito em virtude da taxas de juros
terem caído e o mercado NÃO ter mais títulos semelhantes com taxas atrativas como a nossa.
Teríamos um lucro adicional ao vender o título no mercado secundário.

Ex: Deságio

Debênture XYZ

Vencimento: 2030

Taxa no momento da compra: IPCA + 6% PU de compra: R$1030,00

Ex: Debênture XYZ

Vencimento: 2030

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Taxa no momento da venda: IPCA + 7% (taxa que o mercado está disposto a pagar para aceitar
adquirir o título)

PU de compra: R$1015,00

Neste caso nosso título se desvalorizou frente ao mercado, muito em virtude de as taxas de juros
terem aumentado e o mercado de títulos semelhantes com taxas mais atrativas que a nossa.
Teríamos um prejuízo ao vender o título no mercado secundário. Deixaríamos uma parte do
lucro na mesa ou até mesmo uma parte do valor investido.

SWAP:

Operação pela qual o investidor troca a rentabilidade de um indexador por outro,


assumindo duas posições - comprada em um indexador e vendido em outro.

QUANDO USAR:

• Especulação

• Hedge (Proteção)

• Diversificação de indexadores na carteira

CARACTERÍSTICAS:

• Ganho máximo: Ilimitado, igual a diferença de performance entre as pontas


ativa e passiva.

• Perda Máxima: Ilimitada, igual a diferença de performance entre as pontas ativa


e passiva.

• Sem desembolso financeiro, havendo apenas custos operacionais da


BMF&Bovespa e corretora (spread)

• Há chamada de margem no caso de SWAP BMF (sem ativo como garantia SWAP
Cetip).

EXEMPLO PRÁTICO:

Valor Investido: em 22/09/2015, investidor possui uma aplicação de R$


500.000,00 em um CDB a 120% CDI, com vencimento 02/01/2018.

Swap: o investidor faz um Swap para troca de 120% do CDI pela Taxa Pré de 16,5%
ao ano. Neste caso, o investidor fica “passivo” em 120% do CDI e “ativo” na taxa de 16,5% ao
ano, para o vencimento 02/01/2018.

COMO FUNCIONA:

No vencimento, o investidor irá receber a Taxa Pré acordada do período (16,5%)


e pagar 120% do CDI acumulado no período. No exemplo proposto, o cliente recebe 41,3% até
janeiro de 2018 (base 571/252 dias úteis). Desta maneira, caso, no vencimento o CDI acumulado,
tenha sido inferior a esse percentual, há um ajuste positivo em favor do cliente. Em
contrapartida, caso o CDI do período tenha sido superior, o ajuste será negativo.

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Nesse segundo cenário (em que há perda na estratégia de Swap), como a carteira
de renda fixa do cliente é pós fixada e acompanhou o CDI, ele apenas limitou a rentabilidade de
sua carteira ao percentual acordado de 16,5% ao ano, 41,3% no período.

TRIBUTAÇÃO: Sujeito a IR e IOF, tributados de acordo com a tabela regressiva de renda fixa.

TABELA DE CENÁRIOS:

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