Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
CAMPUS SERTÃO
CURSO DE GEOGRAFIA
Turma: 3° período.
FICHAMENTO (Resumo)
A dificuldade de definição do modo capitalista, se dar pelo fato desse regime colono
apresentar uma estrutura em que o trabalhador era basicamente toda uma família, e
não um ser individual. Ainda assim onde o capitalismo não se caracteriza
plenamente, como é o fato do colonato, apresenta certas dinâmicas capitalistas ou
até mesmo pensamentos, que possibilitam uma economia capitalista, mesmo não
sendo de forma plena.
O ponto principal da analise feita nas relações de produção no café, está ligada de
forma direta nas transformações ocorridas nesse dado momento, por meio da renda
capitalizada. Enquanto havia o trabalho escravo, as terras basicamente não
possuíam valor, considerando que os escravos eram mais valiosos, e lhe concediam
o valor do trabalho acumulado, e ainda apresentavam garantia de empréstimos aos
fazendeiros, pois os bancos preferiam ter como garantia de pagamento a hipoteca
dos escravos ao invés das fazendas. Com as restrições do tráfico negreiro, houve
um grande aumento no valor atribuído aos escravos, o que acabou beneficiando
mais os traficantes do que os fazendeiros.
A partir do ano de 1870, o governo passa a ser responsável pelo custo da imigração
realizada por esses colonos, além dos gastos iniciais, ainda ficavam responsáveis
pela manutenção da família.
A forma do capital que dominava a produção agrícola era o capital comercial, devido
à movimentação das safras. Os fazendeiros faziam parte do ciclo do capital como
proprietário de mercadorias, e se relacionavam com os intermediários, conhecidos
como comissário, em troca de credito. Contundo esse processo foi invertido no ano
de 1880, quando os comissários passaram a ser dispensáveis nas intermediações,
pelo fato das compras do café ser feitas de forma direta para com os exploradores, e
os fazendeiros passar a atuar sobre o controle financeiro dos bancos de custeios
agrícolas.
Durante o regime assalariado o que acontecia no processo de trabalho era
basicamente a demanda da valorização do capital por si próprio, onde a mais-valia
passa a surgi como consequência do capital e não do trabalho, enquanto no regime
do colono a mais-valia aparecia como a forma de lucro comercial.