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INTRODUÇÃO
Sabe-se que, em toda sua história, que o Brasil foi marcado pela sua má distribuição
de terras, tendo sua origem no sistema de capitanias hereditárias, transitando pela divisão em
sesmarias que vigorou até poucos meses antes da proclamação de independência. Após 28
anos da extinção de sesmarias o país teve a sua primeira lei sobre terras editada e sancionada
pelo Imperador. Nesse contexto, mesmo com sua amplitude, a “Lei de Terras”, como
conhecida até hoje, não teve seu maior problema resolvido, a sua distribuição.
Para se falar de agricultura familiar é necessário, antes de tudo, que se faça uma
contextualização histórica no que diz respeito à distribuição de terras no Brasil. A história
fundiária brasileira é marcada por grandes propriedades rurais e pela má distribuição de terras.
A origem da concentração de terras no país se deu, primeiramente, através do sistema de
capitanias hereditárias e, posteriormente, pela divisão destas em sesmarias, ainda no Século
XVI. Nas palavras de STÉDILE:
Em 1850, foi promulgada a Lei nº 601 Euzébio de Queiroz, mais conhecida como
Lei de Terras, que previa a regularização das sesmarias (exceto as que haviam caído em
comisso), a legitimação das posses ocorridas entre 1822 e o ano de promulgação da referida
Lei e a demarcação de terras devolutas. Desta forma, a partir de 1850, após a regularização
das propriedades anteriormente citadas, passou-se a ter, como única forma de obtenção de
terras no Brasil, o pagamento por estas à Coroa portuguesa. Desta forma, segundo Silva
(1996), qualquer terra brasileira que não tenha como marco inicial de propriedade a
regularização/regulamentação promovida pela Lei de Terras ou a obtenção da Coroa
portuguesa, é passível de desapropriação. É possível concluir, portanto, que a Lei de 1850
consolidou o latifúndio no cenário agrário brasileiro.
1
O termo está entre aspas em virtude da impossibilidade de se regulamentar a propriedade através da posse, nos
moldes da legislação vigente (SILVA, 1997).
poderia ceder todos os direitos sobre essa a terceiro que lhe pagasse foro 2. Tendo em vista que
a aquisição de terras era inacessível ao trabalhador do campo, tornou-se comum o exercício
do instituto do aforamento no cenário agrário. O foreiro (trabalhador rural que cultivava a
terra mediante pagamento do foro ao latifundiário) trabalhava e residia na terra, de forma que
desta vinha todo o seu sustento e de sua família. Contudo, om o advento do capitalismo no
campo, na década de 1930, muito camponeses foreiros passaram a ser expulsos da terra para
ceder espaço à produção demandada pelo capitalismo. Nas palavras de Elide Rugai Bastos:
I - não detenha, a qualquer título, área maior do que 4 (quatro) módulos fiscais;
2
Nas palavras de Elide Rugai Bastos, em seu livro “As ligas camponesas” (1984), foro seria “o pagamento da
renda da terra, que é feito em dinheiro”. Em outras palavras, o foro seria o pagamento em dinheiro, ao
proprietário da terra, pelo direito de cultivá-la.
II - utilize predominantemente mão-de-obra da própria família nas atividades
econômicas do seu estabelecimento ou empreendimento;
III - extrativistas que atendam simultaneamente aos requisitos previstos nos incisos
II, III e IV do caput deste artigo e exerçam essa atividade artesanalmente no meio
rural, excluídos os garimpeiros e faiscadores;
Além disso, esse espaço continua sendo marcado também por uma agricultura
patronal que reproduz no país um modelo embasado na monocultura e que gera degradação
ambiental, exploração do trabalho agrícola, exclusão social e concentração da renda. No
mais, mesmo com os desafios, segundo o Ministério da Agricultura (2019), a “agricultura
familiar é a principal responsável pela produção dos alimentos que são disponibilizados para o
consumo da população brasileira”. Desta forma, conforme se percebe, embora precise resistir
aos efeitos da agricultura capitalista no campo, a agricultura familiar não apenas subsiste,
como exerce papel indispensável na sociedade.
Diante dessa situação, outro fator passa a merecer atenção: se trata do fenômeno de
masculinização do meio rural e a grande mobilidade de mulheres aos centros urbanos, o que
acaba, de alguma maneira, também inviabilizando a ocupação de espaços no campo por estas,
em decorrência de outros fatores que, num primeiro momento pode surgir como um indício de
empoderamento e emancipação social, mas que revela outras estratégias familiares de
reprodução familiar (ANJOS, BRUMER, 2008), que reforçam o poder do patriarcado no que
diz respeito, principalmente à matéria de sucessão da propriedade familiar, formação
educacional e profissional de futuras gerações em segmentos não agrícolas, bem como o
próprio intuito de impedir que mulheres ocupem espaços.
Dentre todas, a da qual se valerá a análise se trata das políticas compensatórias, que
em síntese são promovidas para tentar reparar a falta de aplicabilidade ou ineficácia de
políticas preventivas anteriores e, como objeto de exemplo desta, é possível trazer à luz o
Pronaf – Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar, cujo principal
objetivo é fomentar a agricultura familiar, que hoje figuram mais de 75% dos
estabelecimentos agrícolas brasileiros e têm renda média mensal de R$ 1783,00. Entretanto,
quando planejado, não houve nenhuma incorporação de pautas de gênero nas suas diretrizes, o
que resultou numa totalidade de 93% e contemplados apenas do sexo masculino (AMB,
2000), o que acabou por evidenciar outra demanda por parte não só da população mas
também por parte do próprio programa, a fim de alcançar seus objetivos iniciais. Em caráter
expositivo, as normas atualmente vigentes sobre a possibilidade de contemplação pelo Pronaf,
conforme Lei da Agricultura Familiar n° 11.326 de 2006 versam:
Nesse sentido, a desigualdade de gênero acaba por ser fomentada de maneira velada,
a partir de ferramentas bastante sutis que, quando não impedem, dificultam a participação
feminina. Além do mais, se tratando do Pronaf, a falta de um recorte específico de gênero não
faz vista, igualmente, à existência da trabalhadora, mulher, no meio rural, sua contribuição da
produção familiar e também o entendimento desta como um membro ativo desse modelo
social e de produção, destinando a ela, no final das contas, sempre o ambiente doméstico,
afazeres relacionados à manutenção da casa e o cuidado com os filhos, distanciando sua
existência da condição de atores sociais autônomos (LOBO-SOUZA, 1991). Contudo, não há
de se falar em impedimento explícito à participação feminina no programa, o que ocorre, de
fato, é realmente uma inércia, como se este não estivesse atento às diversas particularidades
do ambiente rural no que tange às questões de gênero e, agindo de maneira inerte, acabou por
negligenciá-las.
No entanto, apesar de a portaria garantir nos seus artigos 1° e 2° 30% dos recursos
relativos às linhas de crédito do Pronaf e demais ações preferencialmente a mulheres
agricultoras, e no seu artigo 3° recomendar inclusive a criação de uma linha de crédito rural
exclusiva para mulheres, a mesma portaria não apresentou nenhum mecanismo que visasse
garantir a efetivação dessas diretrizes e a verdadeira participação feminina, visto que não
houve acompanhamento de orientações específicas e nem levados em consideração obstáculos
particulares enfrentados por essas beneficiárias. Tendo, por fim, segundo Melo (2003),
mantendo a participação feminina no programa ainda abaixo da casa dos 10% até as
mudanças trazidas pelo governo do Presidente Lula, a partir de 2003 (FERNANDES, 2013;
BUTTO, 2005).
O Pronaf Mulher foi criado no Plano Safra 2003/2004 (SILVA, 2019), onde
inicialmente não falava de uma linha de crédito especificamente para mulheres, mas sim de
uma espécie de sobreteto de 50% ao valor total destinado previamente ao Pronaf visando
investimentos às famílias agricultoras com enquadramento nos requisitos vigentes. Os
obstáculos deparados eram os de que, a falta de documentação pessoal ou que versavam à
titularidade da terra acabavam por inviabilizar o acesso à linha de crédito. Além disso, o fato
de estar ligada ao crédito do marido fazia com que muitas das vezes o valor da dívida da
família excedesse o limite possível, levando em consideração a recorrência de
desconhecimento desta dívida. Outro fator de impedimento é o de que a DAP, que era o
instrumento de operação do crédito Pronaf, não via necessidade do registro do cônjuge como
segundo titular do crédito, o que acabava direcionando os investimentos apenas ao homem, já
que este era tido perante o programa como o “chefe” da família, cerceando a autonomia
feminina na gestão do recurso e na participação das diretrizes do estabelecimento agrícola.
Já no Plano Safra 2004/2005 o Pronaf Mulher passou a figurar como uma segunda
operação de crédito na família (SILVA, 2019). Ou seja, independentemente do crédito que já
poderia ter sido acessado pelo homem, a mulher agricultora agora poderia também fazer uma
outra solicitação de modo que não interferisse no seu alcance. Contudo, ainda assim, Filipak
et. al (2012) constataram que a participação feminina não obteve o resultado esperado: o
motivo verificado foi o de que, na maioria dos casos, nem o governo, nem as agricultoras,
nem os responsáveis pelas agências bancárias não tinham conhecimento desta referida cota de
participação, ocorrendo, por consequência, sua não aplicação, negligenciando mais uma mês
toda a problemática em torno da desigualdade de gênero no meio rural.
Já Silva et al. (2016) observaram que o acesso ao Pronaf por mulheres entre os anos
de 2013 e 2015 foi de 28,14% do total de contratos, o que enseja em apenas 15,8% do total de
recursos. Nesse tocante, mesmo que o primeiro número se aproxime da meta previamente
estipulada, 30%, a proporção quando se trata de recursos é bastante inferior. Outra informação
que deve ser trazida à pauta é a de que a média dos valores contratados por agricultores gira
em torno da metade do que é contratado por homens, isso ocorre, segundo os autores, em
consequência da grande desvalorização do trabalho feminino e a secudarização de sua
participação no processo de produção quando colocadas diante das atividades desempenhadas
pelos homens. Sendo assim, após décadas de atividade do Pronaf Mulher, o que se percebe é
que houve um engajamento um pouco maior por parte de mulheres agricultoras (SILVA,
2019), especialmente nas regiões Sul e Nordeste do Brasil verificando positivamente a
potencialidade do programa, ainda que não tenha sido explorado nas suas possibilidades
máximas e completamente efetivas.
Destarte, conforme muito bem observado por Melo (2003), ainda que os resultados
não sejam totalmente os esperados e haja uma desigual participação feminina em relação aos
homens no Pronaf, as experiências relatadas pelas beneficiárias era de ineditismo e satisfação,
principalmente por finalmente serem reconhecidas como agricultoras e sujeitos protagonistas
na produção agrícola. No entanto, houve relatos de que em alguns casos o processo de
decisão, seja de se recorrer à linha de crédito, seja na maneira de geri-lo, teve participação do
homem, como um concessor da oportunidade de acessar o crédito à mulher. Esse mesmo
comportamento também foi observado por Filipak et al (2012 apud SILVA, 2019), onde em
assentamentos rurais de São Paulo e do Paraná, a decisão partiu do homem, reforçando sua
autoridade perante o núcleo familiar e a mulher acabou desempenhando um mero papel
mediador no processo.
Diante dessa situação, o diagnóstico majoritário é o de alguns fatores limitadores do
programa: déficit de assistência e uma dificuldade enorme de se romper com a estrutura
patriarcal que ainda vigora no meio rural brasileiro, que acaba por designar a figura feminina
ao ambiente doméstico e à atividade reprodutiva (SANTOS 2019). Nas palavras de Santos
(SANTOS apud SILVA, 2019), o processo emancipatório feminino no campo só ocorrerá
quando houver o rompimento dessa estrutura, muito arraigada nas heranças tradicionais e
após tanto essas políticas quanto a atuação do poder público seja repensada de modo a
considerar tamanhas particularidades, abrindo espaço amplo para uma atuação dialógica com
essas pessoas, de forma que consigam se entender como sujeitos de direito, entender suas
demandas, suas necessidades e, de maneira articulada e concisa, consigam pleiteá-las perante
a sociedade garantindo seu legítimo espaço.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
A partir das analises deste estudo, conclui-se que as mulheres culturalmente por
serem associadas como “fracas” e somente ao trabalho domestico, nãos sendo esse
considerado produtivo, foram durantes séculos excluídas de sua autonomia econômica, um
componente de grande importância para sua liberdade. Mesmo com as mudanças na sociedade
possibilitando a inserção feminina na comunidade, sendo ela através da escolarização ou
trabalho fora do ambiente domestico há ainda uma grande desigualdade relacionado ao
gênero, as mulheres camponesas ainda tem menos conforto, percebem salários menores e
sofrem restrições em sua capacitação.
De modo que é essencial que o Estado ajude essas mulheres a transformar suas
condições de desigualdade, possibilitando assim as condições de autonomia pessoal rompendo
a dependência tradicional de subordinação ao homem seja ele pai, companheiro, irmão, tios
entre outros. Além do mais, para confrontar essa desigualdade, o recorte de gênero necessita
ser incluído nas políticas publicas, é fundamental que o Estado projete uma ação
governamental com o objetivo de fortalecimento das mulheres, ampliando a cidadania e a
democracia, para uma atuação no combate a desigualdade existente entre os gêneros de
maneira eficaz, reconhecendo assim, as diversas experiências que compõem como classe,
geração, sexualidade e raça.
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