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A LEI DE TERRAS E SUAS CONSEQUÊNCIAS

RAFAEL DE CASTRO ALMEIDA (122044453)


THIAGO MELLO COUTINHO ENNES KLEIN (122053135 )

LEI DE TERRAS NO BRASIL, E CONTEXTO AGRÁRIO

GRANDE LATIFÚNDIO BRASILEIRO DO SÉCULO XIX


(ilustração)

-Memória da Administração Pública Brasileira


Resumo: Este trabalho busca compreender o que foi a “Lei de Terras”- datada no dia 18
de setembro de 1850- o motivo de sua promulgação, o contexto agrário anterior à esta lei, suas
consequências e como a questão agrária se insere na sociedade brasileira. Além disso, visa-se
compreender a disparidade entre o que era retratado nos documentos oficiais e o que ocorria,
de fato, na prática, analisando as limitações que esse tipo de registro oferece, colaborando, em
última instância com a uma visão da história em conformidade com a Escola de Annales e seu
principal teórico, Marc Bloch. Para estes fins, serão analisados tanto documentos oficiais,
quanto textos, dados e artigos referentes à época, gerando, dessa forma, uma análise histórica
completa e abrangente.

Introdução:
Durante o reinado de D. Pedro II, a mão de obra escrava no mundo estava perto de sua
proibição por conta da influência da Inglaterra, principal potência geopolítica do período, a
qual buscava a inserção do trabalho assalariado nos países em geral, gerando, desse modo,
mais mercados consumidores para venderem seus produtos e manufaturas. Nesse cenário, a
Coroa brasileira, ciente de que a economia nacional consistia em mão de obra escrava, tomou
medidas para beneficiar os grandes latifundiários e manter a estrutura de poder político e
econômico como estava antes dessa incursão inglesa contra a escravidão. Em outras palavras,
a intenção era proteger esses grandes donos de terra de quaisquer impactos econômicos que
medidas congruentes com essa nova pauta inglesa pudesse ter.
Estruturalmente, os latifúndios brasileiros estavam sob a posse de capitães donatários-
homens de confiança da corte, e da Coroa- que deveriam distribuir as terras em sesmarias, nas
quais os sesmeiros produziriam e pagariam tributos para o governo. Outra característica
importante era que as terras dos capitães donatários poderiam ser apenas repassadas de forma
hereditária, ou seja, não havia a possibilidade de compra ou venda. Sobre a burocracia, eram
necessários dois documentos: a Carta de Doação e a Carta Foral que, respectivamente, eram
responsáveis pelo repasse e comprovação de posse da terra; e pelos tributos.
Para compreendermos o contexto mundial, vale dizer que a Inglaterra estava passando por
diversas alterações no âmbito econômico, sendo a principal delas a Primeira Revolução
Industrial. Em decorrência disso, a produção econômica inglesa teve sua escala e velocidade
ampliadas, assim gerando a necessidade de ampliar mercados consumidores parceiros. Devido
a essa mentalidade e aos valores iluministas presentes, o país britânico chegou à conclusão de
que o fim da escravidão era necessário. Dessa maneira, com esse modo de pensar, o país
inglês pressionou seus parceiros comerciais, dentre eles o Brasil, para que tornassem sua força
de trabalho assalariada.
Tendo em vista essa questão geopolítica, a Coroa brasileira promulgou a Lei de Terras de
1850, substituindo o sistema de sesmarias, presente desde o período colonial, e dando caráter
de propriedade privada aos latifúndios brasileiros. Essa medida legalizou as terras já ocupadas
anteriormente até 1822, trouxe a possibilidade de compra, que não existia no sistema de
sesmarias, e tornou as terras devolutas (não ocupadas) propriedade do Estado brasileiro.
Em suma, o foco deste trabalho é apresentar o motivo da Lei de Terras de 1850, suas
motivações e resultados após sua oficialização.

1. O SISTEMA DE CAPITANIAS HEREDITÁRIAS E SESMARIAS


Com a chegada dos portugueses em terras brasileiras no século XIV, iniciou-se um
processo de colonização do Brasil. Tal dinâmica, primeiramente, começou de forma lenta, já
que, dentre esses colonizadores portugueses, não havia nenhum interesse em manter recursos
no Brasil senão para demarcar a sua posição na geopolítica internacional da época, sobretudo,
sinalizando, assim, que outros países europeus deveriam ficar longe da Terra dos Papagaios.
Posteriormente, visando dar início à colonização, na década de 1530, nosso território foi
dividido em partes, denominadas capitanias hereditárias, as quais eram entregues nas mãos de
portugueses, homens de confiança da Coroa, cuja obrigação era tentar tornar aquele pedaço de
terra o mais produtivo possível. Cada capitania possuía dois documentos: a Carta de Doação,
responsável pela manutenção da hereditariedade no tocante à transferência de terra aos
descendentes, e comprovação de que, de fato, o rei português concedeu aquele território ao
capitão, e a Carta Foral, responsável pela tributação da coroa portuguesa sobre essas terras.
No entanto, tal política da Coroa portuguesa não foi plenamente eficaz, haja visto que apenas
algumas poucas capitanias conseguiram atender aos desejos da monarquia, em decorrência de
fatores como a indisciplina dos colonos, os ataques dos indígenas, e incursões de estrangeiros-
franceses. Além disso, dentro desses territórios, havia um regime de Sesmaria, a qual era um
pedaço de terras dado a um beneficiário, em nome do rei de Portugal, com o objetivo de
cultivar terras não exploradas, fazendo com que as capitanias hereditárias fossem também
divididas em partes menores. Assim, as sesmarias, bem como as capitanias hereditárias, não
garantiam ao donatário a propriedade das terras, mas apenas a garantia de fazer uso da terra
para sua plantação. Vale ressaltar que os capitães donatários que recebiam capitanias
hereditárias tinham apenas direito ao acesso de 20% de suas capitanias, sendo obrigados, a
mando do rei, a distribuir os outros 80% através desse esquema de sesmarias, aos sesmeiros.

2. A INGLATERRA E SUAS PRESSÕES CONTRA O BRASIL ESCRAVISTA

Em meados do século XVIII, a Inglaterra estava passando por grandes mudanças e transições,
tendo como a mais marcante a Revolução Industrial. Nesse processo, houve o surgimento do
conceito de propriedade privada e do capitalismo, modo de produção no qual há ênfase na
produtividade e no lucro. Isso se deveu ao grande poder econômico acumulado pela burguesia,
assim gerando a ambição por poder político da mesma classe. Para que os interesses burgueses
fossem atingidos, foi necessária a idealização do Liberalismo Político, conjunto de ideias
favoráveis à liberdade do homem, fazendo oposição ao sistema absolutista vigente. Com a
ascensão e a supremacia da burguesia inglesa, para a sobrevivência do sistema capitalista era de
extrema importância a geração de novos mercados consumidores, pois o consumo é a base do
capitalismo. Por essas razões, a Inglaterra começou a pressionar o Brasil para proibir o tráfico
internacional de escravos, e o gradual fim da escravidão traria a necessidade da inserção do
trabalho assalariado no território brasileiro. Além disso, também é necessário ressaltar que a
escravidão vai contra os princípios do Liberalismo Político inglês, e a primazia dos direitos
naturais de liberdade, igualdade, e valorização do individualismo e da vida. Como o Brasil tinha
como principal parceiro comercial a Inglaterra, o país, governado por uma regência, em 1831,
publicizou a Lei Feijó, que invalidava a escravidão de qualquer africano que chegasse no Brasil a
partir daquele ano. Entretanto, a lei ficou conhecida como “lei para inglês ver”, pois ela havia
sido promulgada para agradar os ingleses, mas não era cumprida, nem encontrava fiscalização
eficaz por parte do Brasil. Com o passar do tempo, a corte inglesa fez o ato Bill Aberdeen, que
permitia à marinha britânica aprender ou afundar os navios suspeitos de tráfico negreiro no
Oceano Atlântico. Por essas razões, o Brasil, em 1850, agora regido por D. Pedro II, promulgou a
Lei Eusébio de Queirós, que proibiu a entrada de escravos africanos no Brasil e dessa vez a lei
realmente foi cumprida, diferente da Lei Feijó.
AS VIAGENS NEGREIRAS DE PORTUGAL
(gráfico)

-BBC News Brasil

3. A PROMULGAÇÃO DA LEI DE TERRAS DE 1850

Em 1850, após a declaração da lei n. 581(Lei Eusébio de Queirós), ficou evidente para a
sociedade brasileira que o sistema escravista estava perto do fim. Por isso, D. Pedro II, para
agradar seus principais aliados políticos, a elite agrária cafeicultora brasileira, tomou como
medida a promulgação da Lei de Terras de 1850. Desde a distribuição das Sesmarias, não houve
nenhuma nova política de regulamentação da posse das terras brasileiras, e com a futura chegada
da mão de obra assalariada, havia o risco da criação de novas fazendas, a partir da posse e
produção em terras devolutas.
Assim, tomando como base um modelo australiano, em 1843, foi apresentada à Câmara dos
Deputados um projeto de lei no tocante à regulamentação dos territórios brasileiros
O projeto propunha, dentre outros tópicos:
1. a compra de terras devolutas - desocupadas - por meio de pagamento à vista, em dinheiro
e sob altos valores;
2. a legalização das sesmarias doadas até 1822 e das áreas que a partir daquela data
estivessem ocupadas por mais de um ano;
3. o registro de todas as terras num prazo de seis meses, sob pena de confisco;
4. a medição e demarcação dos terrenos, sob risco de serem considerados áreas devolutas, e
a criação de um imposto sobre as terras, que seriam confiscadas em caso de não
pagamento por três ano

O texto original foi alterado, e os proprietários de terra demonstraram seu poder político,
especialmente aqueles do estado do Rio, os quais ficaram descontentes com alguns termos. Desse
modo, extinguiram o imposto atrelado ao território e o risco de expropriação.
Sendo assim, a lei n.601(Lei de Terras) deu viés de propriedade privada aos latifúndios já
ocupados até 1822, regularizando-os e tornando-os passíveis de venda e compra, o que não era
permitido antes dessa lei. Além disso, essa nova regra declarava que as terras devolutas(não
ocupadas) eram propriedade da Coroa brasileira. A Lei de Terras também previu algumas multas
para os que tivessem cometido irregularidades. A principal consequência dessa medida foi a
perpetuação da concentração fundiária, pois futuros imigrantes e trabalhadores assalariados não
possuíam o capital necessário para realizar a compra de novas terras. Contudo, a parte da lei que
previa multas e regras de ocupação foi desrespeitada e pouco exigida, demonstrando o poder de
influência da elite cafeeira.
4. CONCLUSÕES FINAIS DO CONTEXTO BRASILEIRO ANTERIOR E
CONCOMITANTE À LEI DE TERRAS

A fim de compreendermos qual a origem social de algumas práticas, dinâmicas e decisões


no Brasil que participavam do contexto agrário anterior à lei de terras, é necessário analisar o
que é dito pelo sociólogo Sérgio Buarque de Holanda no livro Raízes no Brasil. Sob esse viés,
seu conceito de homem cordial é extremamente relevante na compreensão das dinâmicas da
época, em concomitância com a compreensão da Escola dos Annales. Isso porque o autor
Marc Bloch era um ferrenho crítico do positivismo, movimento que promovia a primazia das
fontes históricas oficiais, defendendo a importância dos relatos da população, sejam diretos ou
indiretos, dos vestígios extraoficiais, a mentalidade da época e dos indivíduos, principalmente.
Isso sem falar na importância que dava para a interdisciplinaridade na compreensão das
questões históricas, ou seja, não se limitar aos supostos fatos, mas contar, também com as
visões da economia, política e da sociologia, nesse caso, sendo representada pelo sociólogo
fundador da concepção de “jeitinho brasileiro” . Assim, a compreensão de Sérgio Buarque de
Holanda permite concluir por que, no Brasil, as leis- Bill Aberdeen, ou do regime de
Sesmarias não eram seguidas, e as que eram cumpridas, à que grupo serviam e qual impacto
isso tinha na dinâmica agrária de nosso país, culminando na Lei de Terras.
Com relação à Lei de Terras, parte das sesmarias, vigentes até 1822 e que se tornariam
posses oficiais, não foram legalizadas. e as terras da Coroa continuaram a ser ocupadas de
maneira desordenada e ilegal. Vale dizer que grande parte das terras não foram demarcadas, e
às multas referentes aos tipos de infringimento às leis não tinham, primeiramente, fiscalização,
e quando tinham, não eram pagas e ficava por isso mesmo. Assim, a Lei de Terras não teve
tantas consequências práticas, com exceção à grande dificuldade de acesso dos setores mais
pobres da população a esses territórios, os quais tiveram que voltar a trabalhar nas terras e
grandes fazendas de café. Isso sem falar que com essa lei, houve um aumento do preço da
terra, a qual exigia um pagamento à vista, justificando a manutenção e aumento da
concentração fundiária do Brasil, com impactos até os dias de hoje.
Se analisarmos de primeira, pode parecer que foram apenas leis sendo mudadas e
discutidas, com vigor absoluto e impacto congruente com o que está sendo dito nas leis.
Porém, na prática, observa-se os impactos do que os documentos são incapazes de explicar e
retratar por si só, ao observarmos quem mandava no país, quem era prejudicado com as
medidas, e qual era a relação desses grupos com as leis. Observando a história de maneira
mais abrangente, como propõe Marc Bloch, vemos que os grandes latifundiários não
cumpriam com suas obrigações com as leis, como o pagamento de impostos, de multas, e
respeito à demarcação de territórios. Porém, por outro lado, os grupos minoritários, como
pobres e escravos, com a Lei de Terras, de fato, tiveram seu acesso dificultado a esses
territórios, e não puderam comprar nem produzir nesses locais. Diz muito sobre pra quem
valem as leis em nosso país.
Com Sérgio Buarque de Holanda, é possível explicar a origem disso tudo. De acordo com
o conceito de homem cordial, o autor argumenta que nosso país está calcado em preceitos
originados nas dinâmicas do nosso período colonial, do engenho açucareiro, Casa Grande, e
Senzala. O conceito de patriarcalismo, também desenvolvido pelo autor, demarca a noção de
que, nesse período, as dinâmicas nas propriedades agrárias se davam ao redor do senhor de
engenho, o qual tinha comando das decisões e era a figura principal e provedora da família.
Nesse contexto, Sérgio afirma que nasce o homem cordial, típico brasileiro, num lar onde suas
escolhas individuais são suprimidas pela vontade paterna, e as decisões passam apenas pelo
crivo do pai. Assim, a roupa que escolhem, o horário de dormir, o que vão comer, tudo isso é
definido pela figura paterna. Sob esse prisma, Sérgio afirma que nasce uma criança com uma
dualidade de sentimentos, e da aplicação do seu amor. Em primeira instância, por um lado,
esse homem idealizado compreende que tudo o que existe é a coletividade, e adora receber
pessoas em casa, dá afago, carinho, agrada com comidas, e trata super bem. Por outro, quando
vê uma situação com a qual não concorda, parte rapidamente para a violência, dentro de casa,
caso seja desobedecido, ou até mesmo quando alguém parece ameaçar o bem estar dos seus
protegidos. Assim, surge a noção de que o brasileiro, muitas vezes, deixa a emoção e a ideia
de proteção dos seus superar a razão e a racionalidade, visando o que é mais adequado,
pensando na coletividade da sociedade. Além disso, o sociólogo fala sobre a tendência que
temos de misturar os laços familiares de afeto com a vida pública e profissional. Isso ocorre
justamente por causa desse modo de criação dúbio, no qual o amor se confunde com a emoção
e a violência, e, como tudo se dá nesse campo da emoção, quando é necessário utilizarmos a
racionalidade, como no trabalho, acabamos tendo dificuldade, pois associamos todas as
situações a esse modo emotivo de agir. O impacto disso é que foi estabelecida uma
sobreposição dos interesses particulares (privados) em conflito com as questões públicas.
Partindo do conceito de “homem cordial”, o sociólogo defende que, no Brasil, há uma forte
tendência de misturar relações públicas e profissionais com laços familiares, sendo
desenvolvidas redes de favorecimento destas últimas. Assim, cabe traçar um paralelo desse
modo de compreender o brasileiro com a forma com que se deu o contexto antes da Lei de
Terras, concomitantemente com a enfatização da importância da análise da mentalidade,
comportamento e histórico das populações - como defende Bloch- no entendimento das
dinâmicas sociais, havendo um recorte para a lógica agrária.
Por exemplo, com relação ao regime de sesmarias, prevalecente em nosso país durante
pouco menos de 300 anos, e prévio à Lei de Terras tínhamos a presença dos posseiros, que iam
de contramão ao que era ordenado pela coroa, e pelas leis e definições oficiais. Nesse sentido,
esses posseiros se aproveitavam de pequenos sesmeiros que tinham posse de certas terras,
negociavam aquele território, algo estritamente proibido, formando, desse modo, grandes
extensões de terras sob um regime que proibia isso. E, com relação à lei de terras, vale
observar como o bem estar social dos mais pobres foi negligenciado em favor dos agrários,
corroborando com a visão de conchavos que se dava no período colonial, na qual esses donos
de terras ignoravam o bem estar público, em detrimento de ganhos pessoais. Podemos dizer,
assim, que a dinâmica agrária do nosso país foi guiada na base de conchavos e na concepção
de homem cordial, um tipo ideal, trazendo um conceito weberiano, que visa explicar nosso
modo de levar as coisas em nosso país. Se lêssemos só os decretos e leis, poderíamos
interpretar que, com a Lei de Terras, o acesso aos terrenos passou a ser mais democrático, já
que qualquer um poderia comprar. Porém, quando se coloca as lupas da sociologia,
possibilitada pela interdisciplinaridade, os relatos do povo, e a história que vai além da
construção de personagens e heróis, com a construção de narrativas a partir de documentos
oficiais, podemos observar que, sempre, quem saía ganhando era quem já estava com o poder
nas mãos. Desse modo, podemos dizer que essa lei não tinha nada de democrática, só visava
estabelecer uma metamorfose da relação de escravo para trabalhador, e o objeto de opressão
passaria a ser a terra, utilizada para segregar a produção e isolar os mais pobres de uma chance
de ascensão social.

REFERÊNCIAS

Ronaldo Vainfas, Sheila de Castro Faria, Jorge Luiz Ferreira, Georgina dos Santos.
História. São Paulo: Saraiva, 2019

LEI Nº 581, DE 4 DE SETEMBRO DE 1850- Estabelece medidas para


a repressão do tráfico de africanos neste Império; Publicada na Secretaria d'Estado dos
Negocios da Justiça em 5 de Setembro de 1850

LEI DE 7 DE NOVEMBRO DE 1831- Declara livres todos os escravos vindos de fora


do Império, e impõe penas aos importadores dos mesmos escravos. Foi publicada e
sellada na Secretaria de Estado dos Negocios da Justiça em 15 de Novembro de 1831. -
João Carneiro de Campos. Registrada nesta Secretaria de Estado dos Negocios da
Justiça no L. 1º de Leis a fl. 98 em 15 de Novembro de 1831. - Thomaz José Tinoco de
Almeida.

LEI No 601, DE 18 DE SETEMBRO DE 1850- Dispõe sobre as terras devolutas do Império.


Publicada na Secretaria de Estado dos Negocios do Imperio em 20 de setembro de 1850. -
José de Paiva Magalhães Calvet.
AZEVEDO, Antônio C. do Amaral. Dicionário de normas, termos e conceitos históricos.
Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1999.
FAORO, Raymundo. Os donos do poder. Porto Alegre: Globo, 1976, v. 1.
HOLLANDA, Sérgio Buarque de. Raízes do Brasil. Rio de Janeiro: José Olympio, 1992.
LIMA, Ruy Cirne. Pequena História territorial do Brasil: sesmarias e terras devolutas.
São Paulo: Arquivo do Estado de São Paulo, 1991.
SILVA, Pedro. História e mistério dos Templários. Rio de Janeiro: Ediouro, 2001

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