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2. ORÇAMENTAÇÃO
DETALHADA
FACULDADE DA SERRA GAÚCHA | DEP. DE ENGENHARIA CIVIL | ORÇAMENTAÇÃO E GERENCIAMENTO DE OBRAS | PROF.: CYNTHIA HENTSCHKE
ORÇAMENTOS DISCRIMINADOS: ROTEIRO PARA
ELABORAÇÃO
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2. SEGMENTAÇÃO DA OBRA EM
ITENS
ELABORAÇÃO DA DISCRIMINAÇÃO
ORÇAMENTÁRIA
É realizada a partir da compreensão do projeto e do
memorial descritivo da obra
Em geral muitas premissas necessitam ser adotadas por falta
de projetos ou de definição do processo de produção e
dependem dos critérios de apropriação de custo (composições
de custo)
É a segmentação da obra em serviços que serão
quantificados
COMO É UMA BOA DISCRIMINAÇÃO
ORÇAMENTÁRIA?
Tem uma sequência lógica;
É simples e clara;
Agrupa serviços e tecnologias afins;
Enquadra todos os serviços;
Evita a repetição e superposição de assuntos;
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ESTRUTURA ANALÍTICA DE
PROJETO (EAP)
EAP
Uma adequada organização dos pacotes de trabalho de um
projeto facilita o planejamento e controle do mesmo
Estrutura Analítica de Projeto – EAP é a subdivisão
hierarquizada do trabalho a ser executado em um projeto em
pacotes menores e mais fáceis de se gerenciar
Objetivos:
Obter uma visão clara e organizada do trabalho a ser
executado em um projeto
Facilitar o gerenciamento do projeto através do controle
de porções menores do empreendimento
Fornecer estruturação inicial para elaboração do
cronograma do projeto
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EAP Projeto Aprovação
Prefeitura
Serviços
Preliminares Projeto Executivo
Projeto Elevador
Habite-se
Acabamentos
Instalações
Serviços
Complementares
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EAP Projeto
Limpeza do Terreno
Serviços
Preliminares Instalação Tapume
Vedações
Locação da Obra
Acabamentos
Instalações
Serviços
Complementares
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EAP Projeto
Serviços
Movimentação de
Preliminares
Terra
Acabamentos
Instalações
Serviços
Complementares
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EAP Projeto
Serviços
Preliminares
Terraplenagem e
Fundações
Estrutura Principal
SupraEstrutura
Estruturas
Vedações Complementares
Acabamentos
Instalações
Serviços
Complementares
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EAP Projeto
Serviços
Preliminares
Terraplenagem e
Fundações
Alvenaria Externa
SupraEstrutura
Alvenaria Interna
Vedações
Divisórias
Acabamentos
Esquadrias
Instalações
Serviços
Complementares
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EAP Projeto
Serviços
Preliminares
Terraplenagem e
Fundações
Revestimento
Externo
SupraEstrutura
Vedações Revestimento
Interno
Acabamentos Soleiras/Peitoris
Instalações Piso
Forro
Serviços
Complementares
Pintura
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EAP Projeto Distribuição Vertical
Serviços Enfiação
Preliminares
Tomadas/Interruptores/ CDs
Terraplenagem e
Fundações Centro de Distribuição
Elétrica Predial
SupraEstrutura
Água
Hidrossanitária
Vedações
Esgoto
Ar Condicionado
Acabamentos Ligações
Lógica/Automação
Instalações
Gás
Serviços
Complementares
Elevador
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EAP Projeto
Serviços
Preliminares
Terraplenagem e
Fundações
SupraEstrutura
Vedações
Acabamentos
Paisagismo
Instalações
Mobiliário
Serviços
Complementares Cercamento/Muro/
Portões
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LEVANTAMENTO DE QUATITATIVOS
SERVIÇOS DIRETOS X SERVIÇOS INDIRETOS
O critério de quantificação deve ter como base o princípio
utilizado na montagem da Composição de Preços Unitários
do respectivo serviço.
As quantidades dos serviços diretos devem ser levantadas
com base nas informações dos projetos e memoriais
descritivos.
As quantidades dos serviços indiretos devem ser levantadas
com base nas informações e exigências constantes nos
códigos de obras locais, legislação vigente, disponibilidades
e necessidades do empreendedor, sendo proporcionais a
essas exigências. O profissional deve ter a habilidade de
identificar cada necessidade nessa fase e o tempo de
permanência e uso.
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LEVANTAMENTO DE QUANTIDADES
Ao recebermos um projeto, será nosso objetivo calcular as
medidas lineares, de superfície e de volumes ou , saber em seus
serviços , quantos Ml , M², M³ , Kg e UN estarão decompostos
seus elementos.
Basicamente nesta etapa é que será dada a FORMA do
orçamento, é bastante conhecido a conceito de que um bom
orçamento se fundamenta num bom levantamento de
quantidade.
É conveniente ressaltar que o detalhamento das quantificações
dependerá do tipo de projeto, ou seja, as informações de
quantidades serão proporcionais ao seu detalhamento.
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LEVANTAMENTO DE QUANTIDADES -
RECOMENDAÇÕES
1.Ao receber os projetos, verificar os memoriais descritivos.
2.Observar nos memoriais descritivos, marcas, metodologia ou
materiais especiais.
3.Abrir todas as plantas para verificar se os projetos de
arquitetura, estrutura, hidráulica, elétrica e, detalhes estão
referindo-se a "mesma obra".
Atualmente com o uso dos sistemas de desenhos em CAD tem
sido possível esta coordenação mais facilmente.
4.Comece pela estrutura e depois levante arquitetura,
procurando identificar as paredes, pisos, e, tetos.
5. Estabeleça planilhas auxiliares para portas e janelas, em m²
e ml de batentes.
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LEVANTAMENTO DE QUANTIDADES -
RECOMENDAÇÕES
6.Ao fazer os levantamentos de paredes, procure utilizar
planilhas já formatadas para auxiliar.
Em cálculos (se você tiver CAD, nas versões mais atualizadas,
eles já calculam áreas).
7.Estabeleça uma rotina de leitura de planta, e siga-a até o
final dos trabalhos, mudanças de rotinas no meio do
trabalho são desgastantes e improdutiva.
8.Mantenha a memória dos cálculos bem organizada, pois
caso seja necessário interromper o trabalho depois será mais
fácil retomá-lo
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MODELO DE PLANILHA DE QUANTITATIVOS
Parte do Dimensões Esquadrias e Vãos Revestimentos Piso Forro Parede
Produto
C L H Janelas Portas Vãos Piso Parede Forro Área Área Área Perímetro
(m) (m) (m) (dim.) (dim.) (dim.) (m²) (m²) (m²) (m)
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Serviço un Critério de Medição
1 Limpeza do terreno M² Área do terreno em projeção.
2 Gabarito e Locação da Obra m Perímetro da obra, considerando um afastamento
de 1,5m para cada lado.
3 Estaqueamento m comprimento efetivo da estaca. Na estaca Franki
considerando mais 1m para o bulbo.
4 Sapatas de fundação M³ Para cada m³ de sapata consideramos: -
escavação manual 2,5m³; - reaterro manual
1,5m³; - forma para fundação 6m2 (aplicação); -
confecção de forma 3m2 (2x reap.).
- armação 60 kg.
5 Blocos e Baldrames de M³ Para cada m3 consideramos:
fundação - escavação manual 2,5m3; - reaterro manual
1,5m3; - forma para fundação 9,3m3 (aplicação); -
confecção de forma 4,65m2 (2x reap.). - armação
60 kg.
6 Formas de Madeira/metálicas M² Área real da superfície em contato com o
concreto. Menos as áreas de intersecção de
formas.
7 Armação Kg Comprimento real em m conforme o projeto
estrutural. De acordo com cada diâmetro,
transforma-se o comprimento real para peso.
Consideramos uma quebra de 4% para o aço.
8 Concreto usinado M³ Volume real a ser ocupado nas formas.
Serviço un Critério de Medição
9 Telhado da Cobertura M² Área real de projeção horizontal do telhado.
10 Funilaria m Medição em ml, considerando todo
desenvolvimento da seção transversal.
11 Impermeabilização em M² Pisos: área real da superfície. Paredes: Terraços e
geral Box 50 cm de rodapé, na platibanda da piscina
considerar toda a altura.
12 Água Fria pt Pontos de consumo: - vasos, lavatório, pia, tanque,
chuveiro, ducha manual, máquina de lavar, filtro,
pia da cozinha.
13 Água Quente pt Pontos de consumo: -lavatório, chuveiro, ducha
manual, pia cozinha.
14 Esgoto Sanitário pt Pontos de captação: - lavatório, vaso, ralo de pia
no box.
15 Esgoto Pluvial pt Pontos de captação: - ralos das sacadas, caixas
de areia no térreo, ar condicionado.
16 Telefone pt -1 ponto na sala, 1 no quarto, no apartamento do
zelador e 1 no salão de festas.
17 Elétrica pt T odos os pontos de saída, como: - interruptor,
tomadas, luminárias, pontos de luz e ar
condicionado.
18 Antena coletiva TV pt -1 ponto na sala,1 no quarto,1 no apartamento do
zelador e 1 no salão de festas.
Serviço un Critério de Medição
19 Gás pt - 1 ponto no apartamento, 1 no apartamento do
zelador e 1 no salão de festas.
20 Marcação de Alvenaria m Medir o perímetro descontando todos os vãos,
inclusive pilares. Considerar quebra de tijolos de
5%.
21 Encunhamento da m Perímetro, considerando uma espessura de 2 cm.
alvenaria
22 Vergas de Concreto m Medida real mais 20 cm para cada lado.
23 Elevação de alvenarias M² Descontamos todos os vãos, inclusive pilares. A
altura considerada é o pé direito entrepisos, menos
a viga, marcação e aperto.
24 Reboco interno M² Descontamos todos os vãos. Não
consideramos enchimento e espessuras
diferenciadas.
25 Reboco externo M² Área real descontando todos os vãos. Os requadros
são medidos em ml. Para diferenças de planos na
fachada, consideramos, sempre que possível, dar a
diferença no tijolo, caso contrário, consideramos
enchimento de argamassa.
26 Banca de granito em M² incluímos na composição da banca: - rodabanca em
mármore ml; - borda em ml: - furos.
27 Azulejos M² Área real descontando-se todos os vãos. Considerar
5% de quebra para azulejos
Serviço un Critério de Medição
28 Piso Cerâmico M² Área real da superfície e 5% de quebra.
29 Cerâmica da fachada M² Área real descontando-se todos os vãos. Vergas e
requadros medidos em ml. Quebra de 5%;
30 Piso Granito, Caxambu e M² Área real da superfície da peça em m2.
Basalto Consideramos uma quebra de 5%.
31 Granito de fachada M² Área real em m2, descontando-se todos os vãos.
- verga e peitoril e virada em ml.
- 0 a 50 cm consideramos faixas.
32 Fulget ou Grafiato M² Área real em m2, descontando-se todos os vãos.
- Cantos, faixas e juntas são medidos em ml.
- 0 a 70 cm consideramos faixas.
33 Granitina para escada - patamar em m2. - espelhos, degraus e cada face
polida em ml.
34 Peitoril de pedra - peça em ml da largura do vão da janela (mais 5 cm
por peça).
35 Gesso em placa m2 - área da peça em m2.
Negativo de gesso ml - perímetro da peça em ml.
Moldura espelho ml - perímetro da peça em ml.
Ponto de luz pt - medidos por ponto de luz.
Alçapão un - consideramos uma unidade por peça.
- um alçapão para circulação comum e para pilotis
um alçapão a cada 10m2.
Serviço un Critério de Medição
36 Gesso corrido M² Área da peça em m²
37 Massa e pintura M² Área real descontando-se todos os vãos.
PVA/Acrílica
38 Cantoneira de amorim Ml Medimos em ml até h: 1,70m.
39 Pintura esmalte óleo em M² - portas e janelas de madeira 3 vezes a área do
madeira /aço vão.
- portas e janelas em veneziana de aço 5 vezes
a área do vão.
Ex: janela de ventilação, porta da subestação.
- corrimão e pegamão são medidos em ml da
superfície a ser pintada.
40 Pintura de funilaria -calhas e algerosas: desenvolvimento até 50 cm
em ml, maior que 50 cm em m².
41 Pintura rodapé e guarnição Ml
de madeira
42 Pintura da fachada M² Área real descontando-se todos os vãos.
43 Rodapé ml Perímetro da peça menos os vãos.
44 Rodaforro ml Perímetro da peça.
45 Assoalho, Engradamento e M² Área real da superfície da peça.
Forro
46 Carpete / Piso vinílico M² - área da peça em m²;
- incluímos a soleira de latão em ml na
composição de carpete;
Serviço un Critério de Medição
47 Vidros M² vão da esquadria
48 Esquadrias
- Madeira - porta-pronta: medida por conjunto;
- janela: m² do vão;
- aduela para elevador: por conjunto;
- Metálica - janela veneziana: por kg,
transformamos os m² do vão,
conforme tabela de conversão;
- corrimão: em kg, medido em ml,
considerando a inclinação das
escadas, transformando para kg,
conforme tabela de conversão;
- pegamão: em kg, medido em ml,
considerando a inclinação das
escadas transformando pra kg,
conforme tabela de conversão.
- PVC ou Aluminio - contramarco de alumínio em ml.
- janela/porta: medida em m².
CRITÉRIOS DE MEDIÇÃO
CRITÉRIOS DE MEDIÇÃO
Fôrmas
As dimensões devem ser tomadas entre pilares para que
não ocorra sobreposição de áreas
Como base pode-se utilizar: por m² de projeção de laje
multiplicada por 1,10 (110%) é aproximadamente área
de forma.
Esta área divida por 2,98 (quando chapas plastificadas de
18mm) ou por 2,42 (para chapas comuns 1,10 x 2,20)
dará o número aproximado de chapas.
Armadura (kg ou ton)
Três atividades: corte, dobragem e montagem
Tipos de quebra: no corte
Divisão por faixas de bitola
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CRITÉRIOS DE MEDIÇÃO: ESTRUTURA DE
CONCRETO ARMADO
Concreto moldado no local (m³)
Considerar perdas: adensamento, manuseio, tamanho das
peças
Instalações de bombeamento
Concreto pré-moldado
Considerar unidades de compra (m, m², m³)
Mobilização e desmobilização de equipamentos para
montagem
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CRITÉRIOS DE MEDIÇÃO: ESTRUTURA DE
CONCRETO ARMADO
Pilares: Considerar a altura desde a base até o topo da laje
Vigas: Considerar os comprimentos das partes entre pilares
Lajes: Considerar apenas as partes compreendidas entre
vigas.
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CRITÉRIOS DE MEDIÇÃO: VEDAÇÕES
Alvenaria
Para o cálculo das quantidades de alvenarias, é usual
considerar as áreas da parede para cada tipo ou espessura;
Convém sempre descontar as vigas e pilares das medidas de
alvenaria.
Chapisco, emboço e reboco
Estas medições sempre ocasionam dúvidas, pois dependem
muito do critério de medição da obra de uma maneira geral,
é sempre bom lembrar que:
ÁREA DE ACABAMENTO é menor ou igual a 2X ÁREA DE
ALVENARIA
ÁREA DE CHAPISCO = ÁREA DE EMBOCO
ÁREA DE REBOCO = ÁREA DE EMBOCO - ÁREA DE AZULEJO
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CRITÉRIOS DE MEDIÇÃO: PAREDES DE
ALVENARIA DE TIJOLOS
Três atividades:
marcação (m), elevação (m²) e encunhamento (m)
Desconto de elementos: estrutura e aberturas
m.o.: somente grande aberturas (por exemplo, TCPO
desconta o que ultrapassa a 2m²)
material: deveria se descontar sempre
Considerar diferentes tipos de paredes
Considerar acessórios:
vergas (m)
contra-vergas (m)
caixas de ar-condicionado (un)
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LEVANTAMENTO BLOCOS E ARGAMASSA PARA ALVENARIA
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CRITÉRIOS DE MEDIÇÃO: REVESTIMENTOS
(EM GERAL)
Parede e pisos (m²)
Exceções (m): rodapés, rodaforro, soleiras, etc.
Desconto de aberturas
m.o.: somente grande aberturas (por exemplo, TCPO
desconta o que ultrapassa a 2 m²)
material: deveria se descontar sempre
pode-se pagar por m (linear) de canto
Considerar quebras (principalmente devido a projeto)
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LEVANTAMENTO DE REVESTIMENTOS
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CRITÉRIOS DE MEDIÇÃO: COBERTURA
Áreas de Cobertura
Para calcular tanto a estrutura da cobertura quanto seu
material, considerar a área de projeção horizontal.
Área da Cobertura + Área de Beiral = Área da
Projeção do Prédio
Deve-se considerar o plano inclinado e os beirais
Telhamento (m²):
cuidados com sobreposição e quebras (ideal fazer o projeto)
Madeiramento (m²):
ideal fazer o projeto
Acessórios (m): cumeeira, espigão, algeroz, rufos
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FATOR PARA CÁLCULO DE ÁREA DE TELHADO
Total=354m²
CRITÉRIOS DE MEDIÇÃO: PINTURA
Levantar as áreas reais = Área de Pintura será menor ou igual à Área
de Paredes.
O consumo de tinta por m² é função do tipo de tinta e das condições
do substrato.
Como orientação, pode-se adotar 30-40 m²/galão por demão (1
gal =3,6l)
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CRITÉRIOS DE MEDIÇÃO: ESQUADRIAS DE
MADEIRA
Elementos padronizados: em geral cobra-se por unidade
Como exemplo portas
Ferragens: em geral considera-se o “jogo” (fechadura,
espelhos, dobradiças)
Elementos não padronizados: por m²
Varia conforme o tipo de esquadria: com ou sem
veneziana, etc.
Varia conforme os materiais: alumínio, madeira, PVC, etc.
Pode ou não incluir vidro
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CRITÉRIOS DE MEDIÇÃO: INSTALAÇÕES
EM GERAL
Paramétrica: tubos e fios (m), peças (un)
Na prática: verba ou ponto (hidráulico ou elétrico)
Critérios variáveis para a definição do ponto
Valores para divisão em parcelas
Exemplo para instalações elétricas:
Tubulação da laje (15%)
Tubulação de parede (40%)
Fiação (40%)
Acabamento (5%)
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CRITÉRIOS DE MEDIÇÃO: OUTRAS
CONSIDERAÇÕES
Limpeza
Em geral em m² cuja área será menor ou igual à área da obra.
Retirada de entulho
Desde 2001 tem sido considerado cerca de 30% do volume da obra
(que é um absurdo da improdutividade e desperdício!).
Movimento de terra
Regularização ou acerto de terreno em m² (altura média de corte até
0,30 m). Aterro e desterro em m3, de tal forma que,
V corte x fator de empolamento (1,2 a 1,30) = Volume de transporte
Volume de Corte = Área x Altura de corte
O volume de reaterro será a diferença entre o volume da vala e os volumes
de fundações
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PERDAS DE INSUMOS
Durante a orçamentação é necessário que sejam levadas em
consideração as perdas de material;
Existem perdas que podem ser controladas através de
programas de melhoria da qualidade e inerentes a atividade;
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PERDAS DE INSUMOS
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REFERÊNCIAS
12722/1992 - Discriminação de serviços para construção de edifícios
- Procedimento
12721/2006 - Avaliação de custos unitários de construção para
incorporação imobiliária e outras disposições para condomínios
edifícios – Procedimento
MATTOS, Aldo Dorea. Como preparar orçamentos de obras: dicas
para orçamentistas, estudos de caso, exemplos. Editora Pini, 2006
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ATIVIDADE 02
Considere o galpão abaixo esquematizado, onde será construído um
compartimento para depósito, com porta de 2,00 m x 2,10 m, cujo teto
será́ rebaixado com forro de PVC com laminas de 0,10 m de largura útil,
colocadas perpendicularmente à menor dimensão, deixando um pé-direito
interno de 3,00 m (pé-direito anterior = 4,00).
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A partir desses dados, sem considerar quaisquer perdas ou acréscimos,
responda às questões.
a. Quantos metros de forro de PVC serão necessários para o
rebaixamento do teto do depósito? Justifique com cálculos.
b. Qual o volume de emboço das novas paredes, considerando apenas
aparte interna do deposito, a espessura de 2cm e descontando vãos ≥
2,00 m²? Justifique com cálculos.
c. Qual será a m² a ser pintada em tinta Latex P.V.A. no interior do galpão,
considerando a parte externa do depósito e quantos galões de tinta
serão necessários para 2 demãos? Justifique com cálculos
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COMPONENTES DA COMPOSIÇÃO
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TOMADA DE PREÇOS
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CUSTO DE MÃO DE OBRA
CUSTO DA MO
O custo de um operário para o empregador não é o seu salário-
base, é um valor bastante superior, pois inclui diversos encargos
sociais e trabalhistas impostos pela legislação e pelas convenções
do trabalho.
Encargos em sentido estrito: são os encargos sociais, trabalhistas e
indenizatórios previstos em lei e aos quais o empregador está
obrigado. É esta modalidade a mais usada entre os orçamentistas;
Encargos em sentido amplo: outras despesas que podem ser
referenciadas ao homem-hora, tais como alimentação, transporte,
EPI, seguro em grupo e até horas extras habituais. A rigor, esta
ampliação do conceito de encargo existe por conveniência de
quem orça.
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CUSTO DE MÃO DE OBRA
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GRUPO DOS ENCARGOS
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ITENS NÃO OBRIGATÓRIOS
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EPI E FERRAMENTAS
Equipamento de proteção individual (EPI)
CMAE / (12 x S) = 2,45%
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CUSTO DE EQUIPAMENTOS
TIPOS DE EQUIPAMENTOS E CUSTOS
Máquina: de grande porte, em geral insumos são movimentados ou
modificados
Ferramenta: de menos porte, em geral são levados até os insumos
para operações de cortar, martelar, desbastar, etc.
Equipamento: termo genérico que engloba todos os outros
Máquina:
Representam ativos fixos (investimentos em capital) da empresa
Custo horário explicitado no orçamento
Ferramenta:
Estão embutidos no custo de cada atividade ou como uma parcela dos
custos indiretos
Frequentemente são fornecidos pelos próprios sub-empreiteiros
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COMPONENTES DOS CUSTOS DOS
EQUIPAMENTOS
Independentes da intensidade de utilização:
Investimento inicial
Seguro contra acidentes
Armazenamento
Juros do capital investido
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COMPONENTES DOS CUSTOS DOS
EQUIPAMENTOS
Dependentes da intensidade de utilização
Mão de obra para operação
Consumo de energia ou combustível, lubrificante, graxa e
filtros
Mobilização e desmobilização
Manutenção (em geral ocorrem segundo uma progressão
crescente)
Depreciação (perda de valor de um equipamento ocorrida
ao longo de sua vida útil)
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VIDA ÚTIL DE EQUIPAMENTOS EM HRS
Ac a ba dor a de superfície 4.500
Betoneira 5.000
Bomba de argamassa 8.000
B o m b a de concreto 8.000
Caminhão betoneira 10.000
C a m i n h ã o carroceria d e madeira 10.000
Carregadeira dumper 6.000
Compressor de ar 10.000
Elevador 10.000
Ferramentas elétricas 3.000
Guincho 10.000
Guindaste 10.000
M á q u i n a d e cortar ferro 4.500
Misturador de argamassa 4.500
P l a c a vi b r a t ó r i a 10.000
R é g u a vi b r a t ó r i a 3.000
Serra circular 3.000
Vibrador de imersão 4.500
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EXEMPLO DE CÁLCULO DE CUSTO DOS
EQUIPAMENTOS: BETONEIRA 320 L
Componente Coeficiente Custo Custo
(R$) total (R$)
Juros do capital 4,36x10 -5 7852,00 0,34
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CONSULTA SINAPI
SINAPI
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DOWNLOAD DE RELATÓRIOS
Insumos e Composições por região
INSUMOS E COMPOSIÇÕES POR REGIÃO
COMPOSIÇÕES POR REGIÃO
Composições por região – exemplo formas
RELATÓRIO DE INSUMOS
CATÁLOGO DE COMPOSIÇÕES ANALÍTICAS
PLANILHA DE ENCARGOS
PLANILHA DE
ENCARGOS
• Vigência de
07/2015
Com desoneração:
• Horista: 86,22%
• Mensalista: 48,69%
Sem desoneração:
• Horista: 115,67%
• Mensalista: 72,29%
CONSULTA POR REGIÃO RS – PORTO
ALEGRE
PESQUISA - INSUMOS OU COMPOSIÇÕES
POR CÓDIGO OU DESCRIÇÃO
LISTA DE COMPOSIÇÕES PESQUISADAS
SELECIONA A COMPOSIÇÃO
DADOS DA COMPOSIÇÃO
ITENS E COEFICIENTES DA COMPOSIÇÃO –
REFERENCIA TÉCNICA
TELA PARA IMPRESSÃO
PESQUISA NOS RESULTADOS
COMPOSIÇÕES RESULTANTES
CONSULTA TCPO E CONSTRUÇÃO E
MERCADO (PINI)
TCPO – TABELAS DE COMPOSIÇÕES DE
PREÇOS PRA ORÇAMENTOS
É uma base de dados onde podem ser encontradas as
quantidades de insumos necessárias para fazer uma unidade
de serviço de obra. Estes dados são imprescindíveis na
montagem do orçamento.
Utilidades:
Exemplifica o processo de orçamentação;
Demonstra o processo de cálculo de BDI;
Fala sobre o uso de produtividades variáveis;
Detalha as composições unitárias de insumos;
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EXEMPLO DE
COMPOSIÇÃO