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PROJETO REENGE .
HiDRÁULICA BÁSICA
4ª EDIÇÃO
RODRIGO DE MELO PORTO
....
, ,
HIDRAULICA BASICA
-
4ªEDIÇAO
REVISADA
Publicação EESC-USP
São Carlos, SP
2006
Copyright © 2006,2004,2003,2001, 2000, 1998- EESC- São Carlos-SP.
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modo ou por qualquer outro meio, seja este eletrônico, mecânico, de fotocópia, de gravação, ou outros, sem prévia au-
torização, por escrito, da EESC.
AGRADECIMENTOS
APRESENTAÇÃO
* Diretor da Escola de Engenharia de São Carlos da USP, coordenador do projeto REENGEIEESC, foi pre-
sidente da Comissão de Pós-graduação da EESC-USP, chefe do Departamento de Hidráulica e Saneamen-
to da EESC-USP e secretário executivo da Comissão de Especialistas do Ensino de Engenharia do
Ministério de Educação e dos Dcspm1os.
p J--------·------6
PREFÁCIO DA 2ª EDIÇÃO
p XI
PREFÁCIO DA 1ª EDIÇÃO
SUMÁRIO
ESCOAMENTO
PERMANENTE
EM CONDUTOS
FORÇADOS "IS Q UAE POTATUM COLE GENS PLENO ORE SENATUM,
SECURI UT SITIS NAM FACIT ILLE SITIS"
1 3
CONCEITOS BÁSICOS
[Leonardo da Vinci]
1.1 TIPOS E REGIMES DOS ESCOAMENTOS
De modo geral, os escoamentos de fluidos estão sujeitos a determina-
das condições gerais, princípios e leis da Dinâmica e à teoria da turbulência.
No caso dos líquidos, em particular da água, a metodologia de aborda-
gem consiste em agmpar os escoamentos em determinados tipos, cada um dos
quais com suas características comuns, e estudá-los por métodos próprios.
Na classificação hidráulica, os escoamentos recebem diversas conceitua-
ções em função de suas características, tais como: laminar, turbulento, unidi-
mensional, bidimensional , rotacional, irrotacional, permanente, variável,
Os programas computacionais para a-
uni forme, variado, livre, forçado, fluvial , torrencial etc. companhamento do texto, bem como a
resolução de alguns exemplos, estão
O escoamento é c lassificado como _laminar quando as partícul as mo- disponíveis em quatro diretórios:
vem-se ao longo de trajetórias bem definidas, em lâminas ou camadas, cada • Bombas;
uma delas preservando sua identidade no meio. Neste tipo de escoamento, é • Redes;
~- À
presença de uma bomba ou turbina, é
possível chegar à equação do mov i- n
mento pela aplicação da equação funda-
mental da Dinâmica à massa que no
instante t ocupa uma certa posição no
_Z . . ~.~.h.-~--
espaço.
A equação fundamental da Dinâ-
mica, aplicada a um elemento diferen-
cial da massa de líquido, na forma,
representa o equilíbrio dinâmico das for-
ças, tanto na direção tangencial ao es-
coamento (direção s), quanto na direção
(p+1;ds)dA
normal (direção n). O elemento de mas-
sa dm = pdVol encerra o ponto P, no
qual as propriedades e características do
escoamento são definidas por: z, cota
topográfica ou geométrica relativa a um
plano horizontal de referência; p, massa ' - (p _ _!_ gg dn)dA*
2 àn
específica; p, pressão; V, velocidade na pgdVol
direção s; e ~' tensão de cisalhamento Figura 1.1 Forças sobre o volume elementar.
devida aos efeitos de viscosidade.
az
-pgdVolcos8 = -pgdVol-
as
_a =nv- - =
av-ds- +av-
Dt as dt at
portanto:
1 ap 1 a't az a V 2 av
- - - + - - - g - =- ( - ) + - (1.1)
p as p an as as 2 at
a P V2 av
- ( - + gz + - ) = - - ( 1.2)
as p 2 at
2 d y2
J___E_+ gz + - =cte. (1.4)
I p 2
H= E. + v'
z + - - = cte . ( 1.5)
y 2g
A equação acima exprime o teorema de Bernoulli, 2 para líquidos perfei- 2. Daniel Bernoulli, matemático holan·
tos e regime permanente, na qual a carga total H, por unidade de peso do lí- dês, 1700·1782.
dz
-pgdVolcos a.=-pgdVol -
dn
A equação fundamental da Dinâmica, na forma, L F11 = dm ã 11 , na qual
ãn é a aceleração normal, dirigida para o centro de curvatura da linha de cor-
rente, fica:
dp • dz V2
- - dndA - pgdVol- = - pdVol -
an dn r
2
dp dZ V
(1.6)
- +pg-= p -
an an r
a
- ( p + p gz) =0 (1.7)
an
2
a P v a -r 1 av
- - ( -+ z+ - ) + - (-) = - - ( 1.8)
as y 2g an y g at
2 2 2 2
I
a
as y
P
f -(-+ z + - ) ds
·
v
2g
- f-<-
I
a -r
an y
)ds =--f-
1 av
g at
I
ds ( 1.9)
O termo
2 a
-J -(~) ds
I an y
---~u
Cap. 1 Conceitos Básicos n
representa a energia gasta para vencer as forças de atrito no deslocamento entre
os pontos I e 2, e está associada, portanto, a uma perda de energia ou perda
de carga no escoamento de um fluido real e representada por llH 12 . Assim, a
integração da Equação 1.9 leva a:
( 1.1 0)
2
V2 p V L dV
_h+ z + - 1
y I 2g
= -"(2 + z 2 + -2g2 + llH 12 +- -
g dt (1 .11)
(l. l l a)
Esta equação, pelo fato de cada parcela representar energia por unida-
de de peso e ter como unidade o metro, admite uma interpretação geométri-
ca de importância prática. Tais parcelas são denominadas como:
• p/y (m) - energia ou carga de pressão;
• z (m)- carga de posição (energia potencial de posição em relação a
um plano horizontal de referência);
• V2/2g (m) - energia ou carga cinética;
• !lH (m) - perda de carga ou perda de energia.
Conhecendo-se a trajetória de um fi lete de líquido, identificada pelas co-
tas geométricas em relação a um plano horizontal de referência, pode-se repre-
sentar os valores de p/y, obtendo-se o lugar geométrico dos pontos cujas cotas
são dadas por p/y + z e designado como linha de carga efetiva ou linha piezo-
métrica. Cada valor da soma p/y + z é chamado de cota piezométrica ou car-
~~H~i~dr~á~u~lic~a~B~á~s~ic~a c~ap~.~1--------------------------------------------------------------------
__
i-
yl212g-·- · - · - · - · - . Mi t2
- . ...... Linha
os valores da carga cinética V 2/2g, obtém-se a linha de cargas
- ----------------- · i' . piezométrica totais ou linha de energia, que designa a energia mecânica total por
Ptf'y -------- 2 12g · .._
................... ...... unidade de peso de líquido, na forma H == p/y + z + V 2/2g .
P./
2 'Y ---rTrajetória
No caso de fluidos reais em escoamento permanente, a carga
Zz total diminui ao longo da trajetória, no sentido do movimento,
como conseqüência do trabalho realizado pelas forças resistentes,
como indicado na Figura 1.2.
Figura 1.2 Linha de energia e linha piezométrica em Algumas observações sobre estes conceitos básicos são ne-
escoamento permanente.
cessárias:
a) Como, em geral, a escala de pressões adotada na prática é a escala
efetiva, isto é, em relação à pressão atmosférica, a linha piezométrica
pode coincidir com a trajetória, caso em que o escoamento é livre, ou
mesmo passar abaixo desta, indicando pressões efetivas negativas .
b) Todas as parcelas da Equação 1.11 devem ser representadas geome-
tricamente como perpendiculares ao plano horizontal de referência,
independente da curvatura da trajetória. Na Figura 1.3, a colocação
de um tubo piezométrico no ponto P, em uma seção com pressão po-
sitiva, faz com que o líquido em seu interior atinja o ponto S em con-
tato com a atmosfera, equilibrando a pressão em P. A cota do ponto
S, em relação ao plano de referência, é a cota piezométrica dada pela
soma p/y + z, como na Figura 1.3. O raciocínio pode ser estendido
acrescentando-se a carga cinética.
c) Em cada seção da tubulação, a carga de pressão disponível é a dife-
rença entre a cota piezométrica, p/y + z, e a cota geométrica ou topo-
gráfica z. Esta diferença pode ser positiva, negativa ou nula.
d) A linha de carga total, ou linha de energia, desce sempre no
sentido do escoamento, a menos que haja introdução de
energia externa, pela instalação de uma bomba.
A linha piezométrica não necessariamente segue esta pro-
priedade, como será visto adiante.
;Trajetória e) Quando se utiliza o conceito de perda de carga entre dois
~----!.
pontos da trajetória, trata-se de perda de energia total, ou
seja, H== p/y + z + V2/2g, como na Figura 1.2, e não de per-
da de carga piezométrica. Se, no entanto, no escoamento for-
Figura 1.3 Tubo piezométrico. çado em regime permanente a seção geométrica da
tubulação for constante e, conseqüentemente, a carga cinética
também, as linhas de energia e piezométrica serão paralelas,
portanto pode-se usar como referência a linha piezométrica.
C•p. 1 Coooen" "''"" D
Esta observação é importante nos escoamentos em superficies livres, em
que a linha de energia, geralmente, não é paralela à linha piezométrica, a não
ser no caso de escoamento rigorosamente permanente e uniforme. Nesta situ-
ação particular de escoamento permanente e uniforme em condutos livres, a
linha de energia é paralela à linha piezométrica, que é a própria linha d'água,
pois a pressão reinante é constante e igual à atmosférica, e é também parale-
la à linha de fundo do canal.
E 1 V z -7 TEc t = 'YQV2
= -m - =-1 p AV3 (t' )
c
t
2 2g 2 (1.1 2)
3. Gustave-Gaspard Coriolis,
Para um elemento de área dA, em que a velocidade é v, a taxa de trans- engenhei ro francês, 1792-1843
ferência da energia cinética vale:
dE
c2
= -1 dmv 2 ~ dTEc2 = -1 p v3 dA -7T Ec2 =
2 2
f -21 p v dA
A
3 (")
11 (1.13)
(1.14)
(1.17)
a= 3 (~- 1) + 1 (1.19)
O coeficiente de Coriolis é particularmente mais importante nos es-
coamentos livres, nos quais a distribuição de velocidade em uma seção é me-
nos uniforme que no escoamento forçado com seção circu lar.
<D(TI1, l12, ... Tin-r) =O, em que r é o número de grandezas básicas ou funda- Mostre que os fatores de correção da
energia cinética e da quantidade de
mentais necessárias para expressar dimensionalmente as variáveis G;." movimento valem, respectivamente,
o: = 2 e~= 4/3.
No caso particular da Hidráulica, o valor de r é, no máximo, 3, ou seja,
existem no máximo 3 grandezas básicas necessárias para descrever dimen-
sionalmente cada variável do fenômeno. Em geral, tais grandezas são: massa
(força), comprimento e tempo. Escolhendo como variáveis básicas (sistema
pró-básico) as grandezas Gk, G c Gm, cada grupo adimensional independente
é da forma:
óp = F (p, V, D , ~. L, E)
~p
0 1 = -pVz- --7 Número de Euler
pVD
s. Osborne Reynolds, engenheiro irlan-
dês, 1842-1912.
0 2 = - - --7 Número de Reynolds 5
f.!
0 3 = -f. --7 Rugosidade relativa
D
n 4 =~
D
L
~P
2
= pf - V
D
L yz
~H= f--
D 2g (1.20)
(1.22)
(1.23)
(1.24)
Definindo como perda de carga unitária, J(mlm) =óH/L, a relação entre
a perda de carga .1H entre as seções I e 2 e o comprimento do trecho L , a equa-
ção precedente fica :
(1.25)
Esta expressão é válida tanto para condutos forçados quanto para con-
dutos livres, no escoamento uniforme, e tem emprego em Transporte de Sedi-
mentos e projetos de seções estáveis em canais. Em tubos de seção circular,
a tensão tangencial distribui-se uniformemente no perímetro e coincide com
o valor médio dado pela Equação 1.25. Em tubos de seção não circular e em
canais, a tensão tangencial tem distribuição não uniforme e 'to representa o seu
valor médio no perímetro molhado.
No caso particular do escoamento forçado em seção circular com diâ-
metro D, no qual a área ocupada pelo escoamento é a própria área da seção,
o raio hidráulico vale D/4. Deste modo, a Equação 1.24 leva a:
( 1.26)
que comparada com a fórmula uni versal de perda de carga, Equação 1.20, vem:
(1.27)
(1.28)
Hc ± emáq = Hs (1.29)
Figura 1.6 Máquina hidráulica em
uma tubulação.
em que He e Hs são energias por unidade de peso do fluido em escoamento
e emáq, a energia fornecida pela bomba (sinal +) ou consumida pela turbina
(sinal - ), dividida pela unidade de peso do fluido em escoamento.
( 1.3 1)
9,8·QH
• para as bombas: Pot = ( kW) (1.34)
1l
1 kW = 1,36 cv
A aplicação da equação da energia aos problemas de escoamento em
geral deve ser feita sempre tendo em mente o traçado da linha de energia ou,
se for o caso, da linha piezométrica. Assim, é fundamental que se desenhe um
esquema do desenvolvimento destas linhas entre seções de interesse, principal-
mente quando no problema existe uma máquina hidráulica. Tal procedimento
pennite que não se aplique a equação da energia de forma abstrata, mas de modo
consciente, pelo acompanhamento gráfico das alterações energéticas.
No caso da existência, no sistema hi-
dráulico, que liga dois reservatótios de gran-
des dimensões e abertos para a atmosfera,
de uma bomba ou turbina, tais esquemas
gráficos são mostrados na Figura 1.7.
As relações entre as cotas dos níveis
H
d'água nos reservatórios de montante e
jusante (cotas piezométricas inicial e final),
a perda de carga total do sistema L'!H e as
T alturas características da bomba e da turbi-
na, pelo traçado das linhas de energia, são:
Figura 1.7 Instalação ele turbina (T) e bomba (B) em uma tubulação.
• para a bomba: H = Zj - Zm + ôHm + ôHj = Zj - Zm + ôH (1.36)
na qual a diferença de cotas topográficas, Zi- Zm, entre os níveis d 'água nos
reservatórios é chamada de altura geométrica de elevação.
em que a diferença de cotas topográficas, Zm- Zj, entre os níveis d'água nos
reservatórios é chamada de queda bruta. Em ambos os casos, ôHm e ôHi são
as perdas de carga, respectivamente, nas tubulações a montante e a jusante da
máquina.
EXEMPLO 1.1
EXEMPLO 1.2
p ú) R óp Q Pot
M I o o I o I
L -3 o I -1 3 2
T o -I o -2 -I -3
(coeficiente de pressão)
-o
r:~.
p,-
Q
ITz~ (Lf = (L]-~I+P3+3 . . ~2 =-1 rrz = - - 3 (coeficiente de vazão)
wR
(T]o =(Trp2-1 ~3 = -3
[M]o =[Mr'+'
rr3~ [L]o =[L]-3yl+y3+2 .. (coeficiente de potência)
EXEMPLO 1.3
98
Pot = ' QH = 9•8 ·0,0lS· 68 •48 = 13 42 kW (18 25 cv )
'Tl 0,75 ' '
1.6 PROBLEMAS
~ Turbu lento
1.1 Determinar a relação entre a velocidade média V e a máxima Vmáx e os
.~
coeficientes de correção a de Coriolis e~ de Boussinesq, em um conduto cir-
cular em que se produz: R
1/7 1!7
V = Vmáx ( 1- ~) Vmáx ( { )
(i) N.i\ vula for instantaneamente aberta e a água escoar para a atmosfera.
:. -:::-_-_-:-_-:-:::-:-:---- Faça um gráfico de (V2 x t) nos primeiros 5 segundos do escoamen-
E
E to. Despreze a velocidade da água no reservatório, exceto na região
h=Jm
11
imediatamente a montante da entrada do tubo. Sugestão : aplique a
o Equação 1.11 entre os pontos 1 e 2 em que a pressão é atmosféri-
i
. - ... ,.·,·. ..... I w ·w ca, com <'lHt z =O .
L=6m
[V2(t) = 7,67 tgh (0,639 t), em que tgh significa tangente hiperbólica]
Figura 1.9 Problema I .4.
1.5 A vazão Q de um líquido através de um pequeno orifício em
uma tubulação depende do diâmetro do orifício d, do diâmetro da
tubulação D , da diferença de pressão <'lp entre os dois lados do
orifício, da massa específica p e da viscosidade absoluta ).1. do líquido . Mostre,
u sando o teorema dos ITs, que a vazão pode ser exp ressa por:
Figura 1.11 P roblema 1.1 3. 1.14 A Figura 1 .12 mostra o sistema de bombeamento
de água do reservatório R, para o reservatório Rz, através
de uma tubulação de diâmetro igual a 0,40 m, pela qual es-
coa uma vazão de 150 1/s com uma perda de carga unitá-
tia J = 0,0055 mim. As distâncias R ,B , e B1R2 medem,
respectivamente, 18,5 m e 1800 m . A bomba B 1 tem po-
tência igual a 50 cv e rendimento de 80%. Com os dados
OOm da Figura 1.12, determine:
a) a que distância de B , deverá ser instalada Bz para que a
carga de pressão na entrada de Bz seja igual a 2 mH2 0 ;
b) a potência da bomba Bz, se o rendimento é de 80%, e a
carga de pressão logo após a bomba. Despreze, nos dois
Figura 1.12 Problema 1. 14.
itens, a carga c inética na tu bulação.
a) [x = 527,3 m]
b) [Pot = 22,06 kW (30 cv); p2/y = 14,0 mHzO]
2 27
._
L~ H~ Rkl' t·---~
qualquer, de raio r concêntrico com o tubo cilíndrico, em um escoamento
permanente, como na Figura 2. I .
De sta fonna, a Equação I .26 pode ser escrita como :
L
(2 .2)
dv dv
dy
't=!J.- = -!1 -
dr (2.3)
y ôH dVJO IRy ôH y ôH 2 2
- - r = - j..l - ~ dv =- - - r dr~v = - - ( R -r ) (2.4)
2L dr v r 2Lj..L 4Lj..L
[~-(~)
2
_v =
R
] em que v m,lx ôH
, = y411 LR
2
(2.5)
vmáx 1-"
R
Q= Jv dA = Jv2nrdr = VnR 2 (2.6)
A O
(2.7)
yôH 2
vmáx = - - R = 2V (2.8)
4j..LL
ôH = 8 j..LLV = 32 j..LLV
(2.9)
yR2 yD 2
1. Gotthilf Ludwig Hagen, engenheiro
Equação que foi obtida experimentalmente em 1839 por Hagen 1 e, um
alemão, 1797- 1884. ano mais tarde, teoricamente por Poiseuille, 2 sendo conhecida como fórmula de
Hagen-Poiseuille.
2. Jean-Louis Marie Poiseuille, fislolo-
glsla francês, 1799-1869. Assim, igualando a Equação 1.20 à Equação 2.9, vem :
f = 64!-l : . f =~ (2.1 O)
pVD Rey
0
= 11,6v (2.1 I)
u.
T
v = V+ v', com V constante e J v'dt = O,
o
Vx = Vx + vlx
1
Vy =Vy + V y (2.13)
Vz = Vz + vlz
dv
't t = 11dy (2. 14)
. ~~
fluido em movimento relativo, uma sobre a outra,
como na Figura 2.4, o seguinte raciocínio pode ser
desenvolvido.
Havendo um fluxo de massa perpe ndicular
ao escoamento médio, dado por p v' Y dA , através ~'9$$1~%%)1\W.
da área eleme ntar dA, a apl icação do teorema da F igura 2.4 Tensão instantânea de cisalhamento turbulenta.
quantidade de movime nto na direção x permite
determinar a força tangencial instantânea que se
desenvolve entre as camadas, como:
(2. 15)
L_jtdv/dy
Desta hipótese, as velocidades de perturbação serão: I
I
I
I
(2. 16)
No escoamento laminar a relação
' ' (dv/dy) depende do escoamento?
Cap. 2
(2.17)
2 2 dv 2
't 1 = 't o= PK Y (-) ---)
fio
-
dv dv u. dy
= K y----) u. = KY ----) - - = dv
dy p dy dy K y
v 1
- = - ln y+C (2. 18)
u. K
Cap. 2 Escoamento Uniforme em Tubulações 35
v I v 1
~= - lnR+C-7 C=~-- lnR
u. K u. K
v
m:l>
- v
= 2,5 In -R (2.20)
u. y
R R
Q = V 1t R 2
=fv dA f v 2 =:= 7t r dr
o o
em que r= R - y, portanto:
R
Vn:R 2 = f(2,5u. ln ( R -r)+Cu. ]2n:rdr
o
v
- = 2,5lnR + (C - 3,75) (2 .21)
u,
I
0,02
'I>QJ ~~ foT4
Deve-se observar na figura que a série de
curvas, para cada rugos idade relativa, se des-
~
prende da curva dos tubos lisos à medida que
(li)
LISO (111) J f',
f= 0,316
(2.22)
Rey o.2s
.!.___ = 55 + 2 5 ln y u. (2.24)
u. ' ' v
v y u. u
- = 5,5 + 2,5ln- = 2,5lny +C -7 C= 5,5 + 2,5 1n - *
u. v v
(2.26)
1 u. R
-.Jf = O,884Jn -v- +O,618 (2.27)
observando que:
2 V u . R _ V D u. _ Re y ~
-u. R
- -_ - - - - - - -- - - - -
v 2V v v 2V 2 8
Esta equação, que no plano (1/.ff) versus Jog (Rey .ff) é representada
por uma reta, tem concordado bem com resultados experimentais de vários au-
tores, com um pequeno ajuste nos termos numéricos, na forma:
1
Jf = 2 log (Re y Jf) - 0,8 ou _1 =2lo ( Rey.ff) (2.29)
.ff g 2,5 1
v v y v E y
- =~ + 2,5 In - = _...Jl!!!_ + 2,5 In - + 2,5 Jn- (2.30)
u. u. R u. R E
tJ HWá"Uoa Báoica Cap. 2
1 R
rc = 2,04 log - + 1,67 (2.33)
-vf E
1 D
rr = 2log - + 1,74 ou _1_ = 2 log ( 3,71D) (2.34)
vf 2E Jf E
u. E )
para .- - 70, correspondente a
ReyJf) 198
v D~
EXEMPLO 2.1
v y 2,5 2
-=8,48 + 2,5ln - : . - = 8,48 + 2,5 Jn - : . u. = 0,156 m/ s
u. E u. 0,1
Logo, como:
3
u . E=0,156· 10- =IS 6 )?0
v 610-
u.-
- E = 5 :.u.= 5 · 10- ·mfs
1
v
Aplicando a Equação 2.24, vem:
v y-5- 10- 3
-~ 3 = 5,5 + 2,5 In :. v= 0,134 + 12,5·10-3 ln y
5 .JO- w- 6
d) Na linha de centro, y =O, 15 m e v = Vmáx, assim, para escoamento liso
e rugoso, respectivamente, fica:
0 15
- -- 8,48 +2 '5 In - • -] ..· v "''lx -- 3' 28 rn / s
- Vmáx
0,156 w--
EXEMPLO 2.2
_::___ = 5 5 + 2 5 In y u•
u. ' ' v
-V = 2,5 In -
u. R
- + 1,75
u. v
Este mesmo resu ltado é encontrado se o tubo for rugoso (mostre), o que
leva a uma condição prática muito importante. Para medir a vazão em uma
tubulação de raio R, basta instalar um tubo de Pitot na posição y/R =0,223, de-
Cap. 2 Escoamento Uniforme em Tubulações
Esta equação tem caráter geral e é válida tanto para tubos lisos quanto
rugosos. Com este resultado, passa-se ao Exemplo 2.3.
EXEMPLO 2.3
vmax -v=
u.
2,5 ln~ :. 3•0 -
y u.
26
· = 2,5ln °•0,015
05
:. u. = 0,133m/s
Equação 1.28:
v 1 v v
Vmáx = 1+4,07(Jfj8) =V + 0,54 = 3,0
portanto: V= 2,46 m/s, daí f= 0,023 e Q = 2,46-n:-0,05 2 = 0,019 m 3/s.
EXEMPLO 2.4
0 316 0 3 16
Blasius: f= · = • =0 025 1
Re yo.2s 25000o.2s ,
daí:
1
v = = o 8 14
vn,.ix l+4,07(.Jü,0251 /8) '
v 49
Lei da raiz sétima: - - = - = 0,8 17
V máx 60
1 E 2,51
- = -2 log( - - + ) (2.35)
Jf 3,7 1D Re y.,ff
Esta equação, pmticu larmente indicada para a faixa de trans ição entre os
escoamentos turbulentos liso e rugoso, tem sua condição de aplicabilidade no
intervalo:
V= -2~2gD J log(- E- +
2 51
· v ) (2.36)
3,7 10 D ~2gDJ
f = [ 0,25 ]2 (2.37)
I E 5,74
og ( 3, 7 D + Re l ·9 )
D
Hid'á"n" " "''" eap. 2
(2.38)
J = [l E 5,74 ]2
og ( 3,7 D + Rey 0 •9 )
Q
D 2 .jgDJ
= _ ~ log
.fi
[-E-+
3,7 D
1,78 v )
D .jgDJ
(2.39)
(2.40)
{(~)
8
0 125
(-E 6 16
equação que foi utilizada para reproduzir o diagrama de Moody (ver Figura 2.7).
Cap. 2 Escoamento Uniforme em Tubulações
0 , 10
li li 111111 111
0 ,09
0 ,0 8
Lamit1ar l~ - 1-rurbu lência completa, tubos rugosos
r-- -
I ~ . 0,0 5
0,0 7 ~
----
0,04
/
0 ,0 6 0 ,0 3
/'
0 ,05
1\ '/' I\ 0 ,02
... 0 ,0 4
\ ~
~ r;:-I=
r- 0 ,01 5
~..
\ ~~r-r- .;..
.9 0 ,010
..·c.
"O
~i'-r-
~
0 ,008
0,006
<l
..
...
..
~ "~~
... 0 ,0 3 "O
..
.9
0 ,004
c::=
~ 1--t-
0,0 2
r- r- "' 0 ,0 01
~~"
0,0008
1\ r- r- 0,0 0 06
0 ,0004
I'
~ r--
r- ~~
0,0002
Tubos lisos
t=:= r-- r-
r- r-
b-- 0,0001
0 ,01
1111 ~ 1"---- "' 0,00005
,. -~
2 2
J =I_ v = 00827 fQ (2.42)
D 2g ' D5
EXEMPLO 2.5
6
Q 1t 1 ( 0,05 1,78· 10- )
2
0,05 .j9,8·0,05·0,051 =- .fi og 3,7·50 + 0,05.j9,8·0,05·0,051
: . Q = 0,0029 m3/s
Cap. 2 Escoamento Uniforme em Tubulações 51
EXEMPLO 2.6
~H = f~ V
2
D 2g
com o fator de atrito calculado pela Equação 2.37, após determinar a veloci-
dade média, V = 1,40 m/s, e o número de Reynolds, tem-se:
0 25
f = • 2 = o 0217
I ( 0,10 5,74 )] '
[ og 3, 7 · 100 + 140000°·9
Portanto:
500 1 2
h = m =o o217 ,4° =10 85 mH 2 o
y ' 0,10 2·9,8 '
_ Vn015 2
Q = V A ~ 26,5 · 1O 3 = ' ~ V= 1,50 m I s ~ Re y = 2,25 · 105
4
PA = 68,6 Nlcm 2 = 68,6·104 Nlm 2 = pgHA = 103 -9,8 HA:.HA = 70,0 mH20.
ps = 20,6 Nlcm 2 = 20,6-104 Nlm2 = pgH13 = 103 -9, 8 H 8 :. H 13 = 21 ,O mH20.
C.P. A = PAIY + ZA = 70,0 + 0,0 = 70,0m e C.P.n = 21 ,O + 30 = 51 ,O m
2
= f~
2
1017
f1H = 19,0m V =f l,S0 :. f= O0244
~ AB D 2g 0,15 19,6 ,
Combinando a Equação 2.37 com o
resultado do Problema 2.1, neste
capftulo, mostre que, para um tubo de
aço de 0,30 m de diâmetro e ru-
gosldade absoluta e = 0,3 mm, o 0 25
~ o0244 =
, [I (
escoamento fica Independente da Equação 2.37 • 2
.·.E= 0,3mm
viscosidade do fluido para numeros
=
de Reynolds a partir de Rey 1,4.10°.
E 5,74 )]
Confirme este resultado usando o
diagrama de Moody, Figura 2.7. og 3,7·150 + 225000°·9
Q"
J=K - (2.44)
om Em um ensaio em laboratório de uma
tubulação de aço soldado moderadamente
oxidado, com 4" de dh1mctro, a pressão
medida no manômetro em uma seção A vale
em que os parâmetros K, nem são inerentes a cada formulação e faixa de apli- 1,5 kgflcm2 • Sabendo que o escoamento estâ
na iminência de sor turbulento
cação, em geral com valores de K dependendo só do tipo de material da parede hldraulicamonte rugoso (turbulência
completa), determine a tensão de
do conduto. No caso de comparar a fórmula universal, Equação 2.42, que possui cisalhamento na parede da tubulação e a
embasamento teórico, com a Equação geral 2.44, os parâmetros assumem os vazão. Dado: visco sidade da água
2
v= 10.. m / s.
seguintes valores: K = 0,0827·f, n = 2 em = 5, no escoamento tw"bulento. Como
K depende de f, e este, por sua vez, depende do material e do grau de turbulên-
cia, tais fórmulas, apesar da praticidade, têm limitações de uso.
~ '
2.6.1 FORMULA DE HAZEN-WILLIAMS No escoamento de água em um trecho
horizontal de uma tubulação com
Dentre as fórmulas empíricas mais utilizadas, p1incipalmente na prática da rugosidado absoluta t. = 1,2 mm e diâmetro
O= 0,1 O m, observa·se um;~ queda de
Engenharia Sanitária americana, encontra-se a de Hazen-Williams, cuja expres- pressão AP/L = 250 NJm'. Classifique o tipo
de escoamento, determine
são é: o fator de atrito e a vadio.
o·•
Dado: v ::- 1 m 2/s
Ql,85
Aço corrugado (chapa ondulada) C=60 Aço com juntas lock-bar, tubos novos 130
Aço com juntas lock-bar, em serviço 90 Aço galvanizado 125
Aço rebitado, tubos novos 110 Aço rebitado, em uso 85
Aço soldado, tubos novos 130 Aço soldado, em uso 90
Aço soldado com revestimento especial 130 Cobre 130
Concreto, bom acabamento 130 Concreto, acabamento comum 120
Ferro fundido, novos 130 Ferro fundido, após 15-20 anos de uso 100
Ferro fundido, usados 90 Ferro fundido revestido de cimento 130
Madeiras em aduelas 120 Tubos extrudados, P.V.C. 150
Cap. 2 Escoamento Uniforme em Tubulações
f y2
D 2g
C= 43 (2.46)
f o.s4 Re l.os1 0 o.o11 Considere um escoamento turbulento
liso com vazão a. Se a vazão for
aumentada em 50%, continuando
Esta expressão foi posta em forma de gráfico, para diâmetros de 50, 100, ainda escoamento turbulento liso, que
variação sof rerá a perda de carga
150 e 200 mm, números de Reynolds na faixa de 104 a 107 e quatro tipos de unitária?
165 160
c a)- E • O,Omm ..___. c b)- E •0.005mm
!!"---<~ 155
160
150
155
145
150 140
135
14 5
130
- +-0:: 50 mm -+-O~ 50 mm
140
- --o • 100m 125
...,....0• 100m
- .... o • 150 --....- O;; 150m
......... 0•200 - ><- 0 =200 m
135 +--- - - - • · · - -----+___1,..;,.==.=. 120
1E+04 1E+05 Rey 1E+06 1E+07 1E+04 1E+05 Rey 1E+06 1E+07
150 130 .
c c
120
140
110
130
100
120
90
110
80
---+-- D = 50 mm
100
---o =100m 70
_____......_ D =150m
90 ~~
~~0~·~20~0~m~~-----4----~ 60 ~~~~~+-----
1E+04 1E+05 Rey 1E+06 1E+07 1E+04 1E+05 Rcy 1E+06 1E+07
ral menores que 4") e presença de grande número de conexões, é usual a uti-
lização de uma fórmula empírica, na forma:
a) Material: aço galvanizado novo conduzindo água fria
Ql,88
J = 0,002021 D 4•88 , Q(m 3/s) D(m) e J(m I m) (2.47)
Ql ,75
J = 0,0008695 D 4 , 75 , Q(m 3/s) , D(m) e J( m I m) (2.48)
'to =y Rh J = pfV2 : . J = - f - E. y2
8 8R 11 y
f y2
J=---- (2.49)
4Rh 2g
I-
Cap. 2 Escoamento Uniforme em Tubulações
(2.50)
EXEMPLO 2.9
2
1 52
A= n:D = 1!:· • =O 884m 2 e P = D + n:D = I 5 + n:· l,5 = 3,856 m
8 8 ' 2 ' 2
f V2 0,0 153,0 2
J =-- = - - - - = O 0075 m I m
D 11 2g 0,917 19,6 '
Cap. 2 Escoamento Uniforme em Tubulações
2.8 PROBLEMAS
1/ n
v:,. = ~( )
29 84
.:!___ = 5,75 1og( • Y)
u. ê
2.7 Água escoa em um tubo liso, E = 0,0 mm, com um número de Reynolds
igual a 10 6 . Depois de vários anos de uso, observa-se que a metade da vazão
original produz a mesma perda de carga original. Estime o valor da rugosidade
relativa do tubo deteriorado.
[ê/D = 0,0175]
2.8 Medições de velocidades feitas em u m tu bo muito rugoso levaram aos
seguintes resultados:
v/R - v(iiils)~
0,30 3,00
0,60 3,30
2.9 Águ a escoa em uma tubulação de rugosidade relativa êiD = 0,002 e Rey =
10 5 . Quando a tu bulação é trocada por outra, de mesmo material, com diâme-
tro igual a 2/3 do d iâmetro original, a perda de carga unitária nas duas situ a-
ções é a mesma. Determine a velocidade média na tubulação de menor diâmetro,
em relação à velocidade média na tubulação original. Sugestão: use as Equa-
. ções 2.21 e 2.26 .
[V2 = 0,77 Vi]
2.11 Dado um tubo circ ular e outro não circular, ambos tendo o ·mesmo pe-
rímetro P, para um escoamento turbu lento de um líqu ido de viscosidade
cinemática v e vazão Q em ambos os tubos, mostre que :
a) o número de Reyno lds é o mesmo em ambas as situações, e dado por
Rey = 4 Q/(P v);
h) a perda de carga unitária no tubo não circular é relacionada à perda
de carga unitária no tubo circular, pela expressão:
2.12 Água escoa e m reg ime pe rma nente e m uma tubulação de aço galvaniza-
do, E= 0 ,15 mm , com diâmetro de I 00 mm, de modo que o número de
Reynolds vale I ,5· 105 . Determine a força de atrito na parede da tubulação, por
unidade de comprime nto.
[F= 2,06 N/m]
5m
[Q = 28,9 1/s]
-==-~:______j__
<L E::::-::::::-::=:-::=: _i
tJ:ff. Determine o diâmetro de uma adutora, por gravidade,
A de 850 m de comprimento, ligando dois reservatórios manti-
Figura 2.10 Problema 2.16. dos em níveis constantes, com diferença de cotas de 17,5 m,
para transportar u ma vazão de água de 30 1/s. Material da tu-
bulação, aço gal vani zado com costura novo, E = O, 15 mm.
[D = 0, 15 m ]
2.21 Em uma tubulação horizontal de diâmetro igual a 150 mm, de ferro fun-
dido em uso com cimento centrifugado, foi instalada em uma seção A, uma
mangueira plástica (piezôme tro) e o nível d'água na mangue ira alcançou a
altura de 4,20 m. Em uma seção B, 120 m à jusante de A, o nível d'água em
outro piezômetro alcançou a altura de 2,40 m. D etermine a vazão.
[Q = 26,5 1 1/s]
2.24 Se o diâmetro de uma tubulação de aço rebitado for duplicado, que efei-
to isto provoca na vazão, para uma dada perda de carga constante, consideran-
do que ambos os escoamentos são laminares.
[Qz = I 6·Qi]
0 13
[f = J28,78-a ' J
CI .S5 ·QO.I5
-
PERDAS DE CARGA LOCALIZADAS
3.1 INTRODUÇÃO
As instalações de transporte de água sob pressão, de qualquer porte, são
constituídas por tubulações montadas em seqüência, de eixo retilíneo, unidas
por acessórios de natureza diversa, como válvulas, curvas, derivações, regi s-
tros ou conexões de qualquer tipo e, eventualmente, uma máquina hidráulica
como bomba ou turbina. A topologia do sistema é a mais variada, desde uma
linha única em uma instalação de bombeamento até uma rede de distribuição
em uma instalação predial ou sistema de irrigação. Nos trechos retilíneos, de
diâmetro constante e mesmo material, a perda de carga unitária é constante,
desde que o regime seja permanente.
A presença de cada um destes acessórios, necessários para a operação
do sistema, concorre para que haja alteração de módulo ou direção da veloci-
dade média, e conseqüentemente de pressão, localmente. Isto se reflete em um
acréscimo de turbulência que produz p_erdas de carga que devem ser agrega-
das às perdas distribuídas, devido ao atrito, ao longo dos trechos retilíneos das
tubulações. Tais perdas recebem o nome de perdas de carga localizadas ou sin-
gulares.
Para a maioria dos acessórios ou conexões utilizados nas instalações
hidráulicas, não existe um tratamento analítico para o cálculo da perda de carga
desenvolvida. Trata-se de um campo eminentemente experimental, pois a ava-
liação de tais perdas depende de fatores diversos e de difícil quantificação.
A presença do acessório na tubulação altera a uniformidade do escoa-
mento e, apesar da denominação perda de carga localizada, a influência do
acessório sobre a linha de energia se faz sentir em trechos a montante e a
jusante de sua localização. A Figura 3.1 mostra uma situação esquemática da
presença de um estrangulamento (diafragma) em uma tubulação, destacando-
se dois trechos de interesse. No trecho 1-2, a montante, onde ocorre uma con-
vergência das linhas de corrente, há uma aceleração do movimento e alteração
no perfil de velocidade, contribuindo para um acréscimo na intensidade da tur-
bulência do escoamento principal. Do mesmo modo, a jusante, trecho 2-3, a
desaceleração, de forma mais efetiva, provoca a formação de
redemoinhos às expensas da energia do fluido, energia esta que
se transforma em calor quando o processo turbilhonar cessa,
após o escoamento ser novamente estabelecido. Assim, há uma
variação contínua no desenvolvimento da linha de energia entre
as seções 1 e 3; para efeito prático, convenciona-se representar
esta variação de modo concentrado na seção da singularidade
que a provoca, seção 2. O desenvolvimento da linha de energia
a montante e a jusante do acessório, trechos caracterizados por
Figura 3.1 Perda de carga localizada em um estran- um escoamento permanente e rapidamente variado, difere para
gulamento. cada tipo de geometria da singularidade.
.y2
11h =K - (m) (3. 1)
2g
A mudança de diâmetro em uma linha de tubula- o 20000 40000 60000 80000 100000 120000
Rey
ções pode ser feita de modo brusco ou gradual, sej a por
aumento (alargamento) ou diminuição (estreitamento) da Figura 3.2 Curva K x Reynolds para um cotovelo de 45".
seção transversal. No caso de um alargamento brusco,
como na Figura 3.3 a perda localizada ocon·e pela desa-
celeração do fluido no trecho curto entre as seções I e 2, de áreas A,
e Az, respectivamente. A determinação da perda localizada, neste
caso, permite um tratamento analítico, pela aplicação do teorema da
quantidade de movimento e da equação da energia ao fluido que
ocupa o volume de controle limitado pelas seções J e 2. Observa-se, --lli~--------- v;ng
-.,-----------\::''=
u•.
expeiimentalmente, que a pressão na áreaAB é, em média, aproxima-
damente igual à pressão na seção 1, e a flutuação se deve aos rede-
moinhos na zona morta fora do escoamento principal. vz
....
Para o volume de controle escolhido, a aplicação do teorema
da quantidade de movimento, no regime permanente e uniforme,
leva a
Figura 3.3 Alargamento brusco.
(3.2)
(3.3)
(3.4)
(3.5)
(3.6)
2 2
~h = ( c:--
1
1
) y
2 ~ = K
v ?;
2~
(3.9)
AiA, o 0.1 0,2 0,3 0,4 0,5 0,6 0,7 0,8 0,9 1,0
K 0,50 0,46 0,41 0,36 0,30 0,24 0, 18 0,12 0,06 0,02 0,0
...v
K=0,8
nos, até 20°, a perda de carga é desprezível, pois
as veloc idades são gradualmente crescentes,
sem formação da seção contraída e posterior ex-
pansão.
Figura 3.6 Passagem de um reservatório para uma tubulação.
0,8 ,,-
I
, t_ ----t----
Gibson
---+---1---
tniD =3,0
I
I
2,0
0,6
I
.,..... 0,6
j'
j 'L Huang
--í...... Gibson
t--
S..-3 ~:~·-v
a 1 D2 /D 1=2,1
I..--___. ~
,.
...__ - --- 0,4 .,...,
K
0,4
I
I
--
f.--
~ k(
0,2 11/
~I I
~ Pcters
jDt \ t--
O.,..v~ t - -::.J.~ - ~ 1---
0,2
Levin -
/_l> ~ ~
~
I-
1,2
-
,., I
b:8:=== ~ v ~
Figura 3.7 Coeficientes de perdas localizadas em (a) expansão e (b) contração, conforme (6).
De modo geral, o movimento acelerado acompanhado de um gradiente
de pressão favorável tende a estabilizar o escoamento, ao passo que, no movi-
mento desacelerado com gradiente de pressão adverso, tende a produzir sepa-
ração da veia, instabilidade, formação de redemoinhos e, conseqüentemente,
maior dissipação de energia. Observe na Figura 3.7 que, para a mesma relação
de diâmetros e mesmo ângulo a, o coeficiente de perda localizada no
estreitamento gradual é menor que no alargamento. Em ambos os casos, o co-
eficiente K é relativo à velocidade na seção de menor diâmetro.
(3. 10)
....v
K = 67,6· I0-6 ·( a ) 2 ·17 (3.1 1)
Figura 3.9 Cotovelo de ângulo a.
Cap. 3
ao o 5 lO 15 20 25 30 35 40 45 50
K 0,15 0,24 0,52 0,90 1,54 2,5 1 3,9 1 6,22 10,8 18,7 32,6
Cop. 3 Pe"'" de c""' locoli""" D
3.3 .5 VALORES DIVERSOS DO COEFICIENTE DE PERDA DE CARGA
Alguns valores indicativos dos coeficientes de perda de carga para diver-
sos acessórios são apresentados na Tabela 3.4, observando que, pela natureza do
problema, tais valores não são u niversais, mesmo porque, para determ inados
acessórios o valor de K é função do próprio diâmetro.
Acessório K Acessório K
Cotovelo de 90" raio curto 0,9 Válv ula de gaveta aberta 0,2
Cotovelo de 90" raio longo 0,6 Válvula de ângulo aberta 5
Cotovelo de 45" 0,4 Válvula de globo aberta 10
Curva 90", r/D = I 0,4 Válvula de pé com crivo lO
Curva de 45" 0,2 Válvula de retenção 3
Tê, passagem d ireta 0,9 Curva de retomo, a= 180" 2,2
L v" V2
!J.Z =L,. f - ' _ , +L K -' (3.13)
I I D i 2g J J 2g
L y2 y2 L y2
~Z= f--+~ K - = ( f - +K +K + K ) - =
D 2g .L... 2g D c r s 2g
L y2
= ( 0,025- + 0,5 + 0,2 + 1,0 ) -
D 2g
f2ip;i
V = -,=~~==
L
(0,025 D +1 ,7)
EXEMPLO 3.1
flZ = flH 10
J=
L
=-
410
= 0,0244 mim ~ Tabela A2 ~ V =1,95 m/s
valor bem mais próximo do correto (V = 1,873 m/s), que a tentativa inicial
V = 1,O m/s. Incluindo-se as perdas localizadas, a velocidade real será um pou-
co menor que o valor preliminar 1,95 rnls.
EXEMPLO 3.2
vz V2 L vz V2
RL = - 2 + MI + Llh = - 2 +f - ~+ K - 2
y 2g 2g D 2g 2g
(d!D)' K [I + 20 (d!D)' + K]
0,2 47,8 49,6
Pela tabela anterior, verifica-se que o termo entre parênteses passa por
um mínimo para a relação (d/D? = 0,5, o que fornece o valor do diâmetro do
bocal d = 35,35 mm.
=ilH=f ~V
2 2
ilh = KV (3 .15)
2g D 2g
~-!_
t
t..e:.::
K:-P
(3. 16)
D f f
P01tanto, o método dos comprimentos equivalentes consiste em substi-
tuir, para simples efeito de cálculo, cada acessório da instalação por compri-
mentos de tubos retilíneos, de igual diâmetro, nos quais a perda de carga seja
igual à provocada pelo acessório, quando a vazão em ambos é a mesma. Assim,
cada comprimento equivalente é adicionado ao comprimento real da tubulação,
a fim de simplificar o cálculo, transfonnando o problema em um problema de
simples perda distribuída. Deve-se observar pela Equação 3.16 que o compri-
mento equivalente é uma função do coeficiente de atrito f, e este não é fixo para
uma determinada perda e diâmetro, mas depende do número de Reynolds e do
coeficiente de rugosidade do conduto. Também, o coeficiente K é função do nú-
mero de Reynolds, conforme visto na Seção 3.2 deste capítulo, mas para mui-
tos dos propósitos práticos a variação é pequena, sendo desconsiderada.
Este princípio de equivalência será estendido no próximo capítulo, para
tubulações e sistemas hidráulicos, na forma: uma tubulação de certo compri-
mento, diâmetro e rugosidade é equivalente a outra de características distin-
Cop. 3 P'"'"' do C"'Y' Locoll'"d"' [j
tas, desde que a perda de carga total em ambas seja a mesma, para uma mes-
ma vazão.
Para cada acessório, caracterizado pelo valor de K, pode-se tabelar a
Equação 3.16 para valores médios do fator de atrito. Nesta linha, foi feita uma
análise estatística de regressão linear nos dados dos comprimentos equivalentes
de várias peças usadas em instalações hidráulicas, apresentadas na Tabela 3.7
da referência A.B.N.T. (1), para tubos metálicos, aço galvanizado e ferro fun-
dido. Para diâmetros variando de 3/4" até 14", pode-se verificar uma boa re-
lação linear entre o comprimento equivalente e o diâmetro da peça na forma
Le = o:+ ~D, que, após transformada para LJD = a/D + ~' foi calculada a mé-
dia aritmética para a faixa de diâmetros indicada, e apresentada na Tabela 3.6.
A forma de apresentação dos comprimentos equivalentes como função de um O comprimento de um tubo com fator
determinado número de diâmetros, como na Tabela 3.6, é particularmente in- de atrito f = 0,020, expresso em núme-
ros de diâmetros, equivalente a uma
teressante em cálculos de dimensionamento, determinação do diâmetro de uma válvula de ângulo aberta, vale quanto?
certa linha, ou quando se utilizam programas de computador.
Para tubos de P.V.C. ou cobre, os valores dos comprimentos equivalentes
recomendados pela A.B.N.T. e constantes da Tabela 3.7 não permitem a aná-
li se de regressão feita anteriormente, isto é, não há linearidade entre o com-
primento equivalente e o diâmetro para cada acessório. Desta forma, a tabela
original foi simplesmente transcrita, não podendo ser transformada para apre-
sentar os comprimentos equivalentes em números de diâmetros.
EXEMPLO 3.3
E
-
Determine a carga de pressão disponível imediatamente antes do chuveiro. Os o-
ó
35m
tês estão fechados em uma das saídas.
Utilizando-se a Tabela 3.7, é possível determinar os comprimentos equi-
p::..
valentes dos acessórios ex istentes entre o ponto A e o chuveiro, na forma: E
"t
~
Acessório Compr. Equiv. (m) ._ 0,2 Vs A
~-
Entrada de
Borda Le"' - 0,05 + 30,98 D 30,2
~
Registro de
_gaveta aberto Le"' 0,010 + 6,89 D 7
Registro de
globo aberto
Le = 0,01 + 340,27 D
6 342
~
Registro de
Le"' 0,05 + 170,69 D 171,5
ângulo aberto
Tê 90°
passagem direta Le = 0,054 + 20,90 D y 21,8
~
Tê 90°
Le = 0,396 + 62,32 D 69
saída lateral
Tê 90°
saída bilateral
Le = 0,396 + 62,32 D
T 69
Válvula de pé
com crivo
Saída de
Le"' 0,56 + 255,48 D
i. 265
canalização
Válvula de
Le =- 0,05 + 30,98 D
-4!:
- 30,2
retenção, leve
Le = 0,247 + 79,43 D (f] 83,6
Gap. 3 PO<d" de Cacgo Looan''"" B
Pela equação da energia, a cota piezométrica imediatamente antes do
chuveiro pode ser calculada por: C.Pch = C.PA- ilH~, em que L1H 1 é a perda de
carga total distribuída e localizada entre A e o chuveiro. Como ilHt = J L 1 a
perda unitária pode ser calculada pela equação de Fair-Whipple-Hsiao, na
forma J = ~ Q 1•75 , Equação 2.48, com auxílio da Tabela 2.5. Tomando como
referência o plano horizontal passando pelo ponto A, a cota piezométrica neste
ponto é a própria carga de pressão. Assim, a equação da energia fica:
Tabela 3.7 Comprime ntos equivalentes (m), peças de P.V.C. rígido ou cobre, con forme A.B.N.T. (I).
EXEMPL03.4
c
~----~6~0um
~--------~------~6~0~m~------~ I
Figura 3.16 Exemplo 3.4.
Seja X a cota piezométrica imediatamente antes do tê localizado em B.
Para os dois ramos da instalação, tem-se as seguintes perdas totais:
.1Hno = X - 3,0 e .1Hsc = X - 1 ,0, de onde se conclui que .1Hsc =
.1Hno + 2,0, portanto:
Jsc Lnc = lso Lno + 2,0 (I)
em que Lsc e Lno são os comprimentos totais dos dois trechos. Da Tabela 3.6
os comprimentos equi valentes dos dois trechos podem ser determinados como:
Trecho BC Trecho BD
Como Qno = 1,38 Qnc, as perdas de cargas unitárias Jnc e lnD podem ser
determinadas pela equação de Fair-Whipple-Hsiao, na forma J = ~ Q 1•88, Equa-
Considere um cotovelo 90° de ralo ção 2.48, com auxílio da Tabela 2.5. Logo, pela Equação I, vem:
longo com diâmetro de O, 1O m. De
acordo com a Tabela 3.6 pode·se
afirmar que quando a vazão pelo
cotovelo for de 1 1/s, a perda de carga
localizada é igual a 2,2 m7
Logo, a vazão que sai do reservatório A será a soma Qsc + Qso =2,45 Vs.
3.7. PROBLEMAS
N.A.
,---, 3.6 A tubulação que liga dois reservatórios, mantidos em
---- ------------~~--- ----------- níveis constantes, é de aço comercial novo e possui uma válvula
de regu lagem da vazão, que quando está totalmente aberta, o
coefic iente de perda de carga localizada vale Kv = 3,5.
I Ã -+I
Considerando todas as perdas de carga localizadas, determine:
l _'_D_, . :. :5~.= 0~1. ':.:'-m---1---~-D-'~"-":~'2-"1-~'n---~ a) a vazão transportada quando a válvula está totalmente
-aberta;
Figura 3.21 Problema 3.6. b) o valor do coeficiente Kv para redu zir a vazão do item
anterior em 28%.
03 m
- .
I l3 Use a planilha MOODY.XLS.*
I
2,0 1/s a)[Q=42, 11/s]; b)[Kv=27]
I
... I
03 m I
I I 3.7 A instalação hidráulica predial da figura está em um
/\ 1-t
I
I
X
plano vertical e é toda em aço galvanizado novo com diâmetro
I
E
}>! I
I de 1", e alimentada por uma vazão de 2,0 1/s de água. Os
v: I
I
I
I
cotovelos são de raio curto e os registros de gaveta. Determine
2.0 !L O Stn
qual deve ser o comprimento x para que as vazões que saem
pelas extremidades A e B sejam iguais.
Figura 3.22 Problema 3.7. [x = 1,88 m]
Cap. 3
[Le = 25,79 m]
4 93
'-
4.1 INTRODUÇÃO
Este capítulo tratará da análise de vários sistemas hidráulicos em pres-
são, operando essencialmente por gravidade, de uma tubulação simples ou um
conjunto de tubulações, levando-se em conta as perdas de carga por atrito ao
longo das tubulações e também, quanqo for o caso, as perdas localizadas .
=
=
[Ziraldo]
u
As equações básicas serão a da continuidade e da energia, com as perdas
de carga calculadas pelas equações de resistência do Capítulo 2, e as aplicações
serão referidas somente aos escoamentos permanentes e quase-permanentes. O
conceito de equivalência entre sistemas será generalizado daquele comentado
no capítulo anterior.
:
I:
= _J_ = J ~1 + tg2~ ~
L'lH
tga =- - = L'lH (4.1) '
I
AC Lcos~ cos~ I I
(4.2)
(4.3)
P.C.A.
b) Traçado 3- A canalização c orta a L.C.E . e o
P.C.E., mas fica abaixo da L.C.A. Devido à pressão pró-
--=::-c-- - --'-'
P.C.E.
pria, a água irá até o ponto G , escorvando-se (retirando-
---- - ----. L.C.A.
se o ar acumulado) o trecho GEF por meio de uma bomba;
o encanamento funcionará como um sifão. As condições N
são piores que no c aso anterior, pois o escoamento ces-
sará comple tame nte desde que entre ar no trecho GEF, R2
,_:-__- ·- - - - - - - -- - --- -- ~ - -
Esta hipótese petmite um tratamento analítico do pro-
' ------- rL E equivalente
blema, usando-se as equações de resistência discutidas no
"- -- --------- Capítulo 2 para o dimensionamento do s iste ma ou verifica-
----- -- __fL.E. real 6H
Qm ção de vazões e perdas de carga.
.....
---
X .._ ' --...._ __------------,
1 ,0827 f Q51· ~ J dx = KQ x dx
J =b 1 2
2
o~. ' (4.6)
-- 0
ou
2
9 2 L2
LlH=KL(Q m - Q m qL + --) (4.8)
3
cha, a linha de energia é representada por uma parábola, cujas tangentes in icial
e final têm inclinações corresponde ntes aos escoamentos uniformes de vazões
Q m e Q j, conforme a Figura 4.6. Chamando de Qc~ = q L = Qm...::_Qi a vazão
t2,tal distribuída no percurso, a Equação 4.8 é aproximadamente igual a: -
(4.9)
\ Q, = Q, ; Qj (4. 12)
= ~KLQ 2
2 2
t.H = KL q L 111
(4. 13)
3 3
Cap. 4
'
v'.,
EXEMPLO 4.1 ()~<.., .
I
[o8 2 m com 6" de diâmetro e coeficiente de atrito f =
D
20 1/s_. e j 39 m ;i 2 111
0,022, a pressão em A vale 166,6 kN/m2 e
em D vale 140,2 kN/m 2 • Determine a vazão
A ] _ 120m
I mJ.J_J;:::::::::::::::::::::;::;,-,9~'----_t_ unitária de distribuição em marcha q, saben-
8 l l l l l l l l l c do que a tubulação está no plano vertical e
q=? que a vazão no trecho AB é de 20 1/s. Des-
Figura 4.7 Exemplo 4.1. preze as perdas localizadas.
166 6 1
' · ~
3
_ Po v~ _ 140,2·10 +v~
3
=
16,31 +v~
Eo - Zo + ~ + - - 2, 0 + J
y 2g 9,8·10• 2g 2g
1,367 =2875,10
o'020+Q · )1
+ 2175,95 Q~ ~ Qi = 0,015 m3/s
( 2
2
L1H = O 0827 fLQ (4.14)
. , 05
5
L
2
= L 1 _!L
f
[D
D
2] (4.15)
2 I
1,85 [ ]4,87
L = L C2 02
2 I[ cI ] D
1
(4. 16)
portanto:
~f.L.
f L _ .L. I I
(4.1 7)
1)5 - i= l D~
L " L
c1.ss D 4.s7 =L _ c1.ss ~4.87 (4. 18)
1- 1 I I
b) Sistema em paralelo
O sistema em paralelo é mais complexo que o sistema em série, uma
vez que, como na associação de resistências em paralelo, há uma redistribuição
da vazão de entrada (con ente elétrica) pelos trechos inversamente proporcio-
nal às resistênc ias hidráulicas (ôhmicas). A característica básica do esquema
é que a perda de carga (queda de tensão) é a diferença de cotas piezomé tricas
(potenciais e lé tricos) na entrada e saída do sistema (circuito), de modo que a
perda de carga é a mesma em todos os trechos e a vazão de entrada é igual à
soma das vazões nos trechos.
Cap. 4
(4.19)
f1H 1D~
----'----'- + f1H 2 D~ + f1H 3 D;
af1 L 1 af2 L 2 af3 L 3
(4.20)
(4.21)
Cap. 4 Sistemas Hidráulicos de Tubulações lOS
EXEMPLO 4.2
~
Como o trecho BC tem diâmetro 8", é ::~~~7,;~ 1.-~. -..JoJThf
conveniente transformar o trecho em paralelo em um conduto equivalente tam-
L /](:<C' '•"'-
bém de 8", pois assim toda a linha transformada ficará com um diâmetro úni-
.Ç -<>,o2..o
co.
Pela Equação 4.20, pode-se calcular o comprimento de uma tubulação
de 8" equivalente à associação em paralelo de 4" e 6", na forma:
fL~
2
250
ilH = 0,0827 -7 20 = 0,0827 ·0,020· ~ ·Q 2 -7 Q = 0,0393m 3 /s
D 0,20
900
C.P13 - ilH 8 c =573,00 -7C.P13 =0,0827 ·0,020· 5 ·0,0393 2 +
0,20
+573,00 =580,20m
Cap. 4
750 2
~ HAB:::: 593,00 - 580,20 = 0,0827·0,020· - - Q6 :. 96 = 0,028m 3/s
0,15 5
:.Q = L'.H/0,0827·(f'~'+f2~2)
f D, Dz
(Z 1 -Z 2 )·D~
0,0827 · f 1 • L 1 (4.22)
(Z 2 - B 4 )· D ~
0,0827 ·f2 · L 2 (4.23)
''
** * . .
' R2
armazena água para ser usada durante o dia como refor- A
'',,-::.c,.r!:,,==ti.J
ço no abastecimento nas horas de maior consumo.
''
4.6.2 PROBLEMA DOS TRÊS RESERVATÓRIOS '
'
A questão básica é saber como as vazões são distribuídas pelos três con-
dutos na condição de regime permanente, isto é, estando o sistema em equilíbrio.
A questão fundamental para a determinação das vazões é conhecer o valor da
cota piezométrica no ponto de bifurcação, ponto B. Pela própria condição to-
pográfica do sistema, é evidente que o reservatório 1 será sempre abastecedor,
enquanto o reservatório 3 será sempre abastecido.
Seja X o valor da cota piezométrica em B. Três situações se apresentam:
a) Se X> 'Z7., a vazão descarregada do reservatório 1 será transferida parte
para o reservatório 2 e parte para o 3, isto é, R 1 abastece R2e R3.
b) Se X= Zz, a vazão no conduto 2 é nula, perda de carga nu la, e a va-
zão que sai de R, é integralmente transferida para R3.
c) Se X< Zz, o reservatório R2 passa a ser também abastecedor, po1tanto
R3 é abastecido pelos outros dois.
A dete1minação das vazões pode ser feita por um processo de tentativa
e erro, fi xando-se o valor da cota piezométrica em B, o que define as perdas
de cargas nos três trechos, e verificando a condição de continuidade das vazões
no ponto de bifurcação. Admitindo um coeficiente de atrito único para as três
tubulações, as equações que devem ser satisfeitas são:
2
Z I -X= k .!:t_
!)5 Q I
I
(4.24)
EXEMPLO 4.3
30 o
Uma instalação de transporte de água compreende dois o
reservatórios A e D , abertos e mantidos em níveis constantes, e
um sistema de tubulações de ferro fundido novo, C = 130, com
A
saída livre para a atmosfera em C. No conduto BD, e logo a ?
Trecho BC - Distribuição em marcha: Q i =O, 1O m 3/s, a vazão de mon- ~l"fl1~ 0-•~1 =&.i + ~- L
tante e a vazão fictícia no trecho podem ser determinadas, respectivamente, / "/ 10
pelas Equações 4.4 e 4.12, como: &. 1o .... ~.fl ~~ + O, c;cot.\-·d·()o
~ 111 ;;:: &p, .c::- O , I~ t>?..Q:_
Qm = Q + qL ~ Qm = 0,10 + 0,00015 · 400 = 0,16 m 3/s
' • ot< I
. . Q uo = 0 ,225 - O, 16 = 0,065 m 3/s ~(><Q.VIJ '
ratura. Para a água a 20° C, a tensão de vapor vale 2,352 kN/m2 (0,24 rnH2 0),
pressão absoluta.
Como condições operacionais, o sifão deve ter juntas herméticas para
evitar entrada de ar externo, o que cessaria o escoamento, e garantir uma ve-
locidade médi a passíve l de an astar o ar ou gases desprendidos, evitando o seu
acúmulo nos pontos altos. As condições energéticas e topográficas necessárias
ao funcionamento do sifão podem ser determinadas pela aplicação da equação
de Bernou lli aos pontos de interesse.
A velocidade média, e conseqüentemente a vazão, pode ser determina-
da pela aplicação da equação de Bernoulli aos pontos A e D, ambos sujeitos
à pressão atmosférica local, computando todas as perdas de carga existentes,
na forma:
(4.25)
(4.26)
(4.27)
A Equação 4.27 indica que a saída do sifão deve ser tão baixa quanto
maiores forem as perdas de carga.
Aplicando a equação de Bernoulli entre os pontos A e C, chega-se a:
(4.28)
H ( Pa - Pv _
I y
L L\ H AC (4.29)
H ( Pa - Pv + ~ L\H (4.30)
o y L..J co
Esta expressão é conhecida como lei dos orifícios, a ser discutida pos-
teriormente, sendo Jl um coeficiente definido como coeficiente de vazão.
EXEMPLO 4.4
8,37 . -- -- -
Lab = J ~ 1 + 0,04 · x 2 dx = 17,8 14 m
- 5,48
2
4,0 = -V ( 0,5 +1,0 + -
o 018
' - ·17,814 ) ~V = 4,08 m /s ~ Q = 32,1 1/s
2g 0,10
L = KD = 1,5·0,1 = 833 m
e f 0,018 '
J= t:lH =
40
• =O 153 m/ m = dy = O 2·x ~ x =0 77 m
L abt 17,814 +8,33 ' dx ' '
:. y =0,059 m
4 082 0 0 18
o= E.+ (3-0 059) + • (1 + 0 5 + • . 7 564)
y ' 196' ' 010
' '
V2 fL V2
z =-+(L,. K + -) · - (4.32)
2g D 2g
V= 2g lz . V= A lz (4.33)
(l +L K +f L/ D ) v L • • 1-' v L
Cap. 4
r dVol dz
Q =V ·A = B-vz · A = - - = - A (z)·- (4.34)
t t dt r dt
1 z
t= -AA JA ,(z)·z-l/2dz
t-' t a
(4.35)
V2 fL
H= -(L_ K+ - ) (4.36)
2g D
V= 2g fH V = afH (4.37)
(LK +fL/D)
dz 1
dt
A tubulação retilínea mostrada na figura tem
uma vazão de distribuição em marcha, ao
Substituindo-se na Equação 4.38, tem-se: longo do comprimento L, constante e igual a
q m'/(sm) e a extremidade B está fechada,
a.= o. Determine a que distância x do
reservatório R tem.se uma carga de pressão
dH igual à carga de pressão no fundo do
reservatórío, mantido em nível constante e
(4.39)
R
4.9 P__5PBLEMAS
dade de jusante seja nula. Determine a perda de carga total na adutora, des-
prezando as perdas localizadas ao longo da adutora.
[ôH = 19,61 m]
4.4 Quando água é bombeada através de uma tubu lação A, com uma vazão
de 0,20 m 3/s, a queda de pressão é de 60 kN/m2 , e através de uma tubulação
B, com uma vazão de O, 15 m 3/s, a queda de pressão é de 50 kN/m2. Determi-
ne a queda de pressão que ocone quando O, 17 m 3/s de água são bombeados
através das duas tubulações, se elas são conectadas a) em série, b) em parale-
lo. Neste último, caso calcule as vazões em cada tubu lação. Use a fórmula de
Darcy-Weisbach.
a) [ôp = 107,6 kN/m2]
b) [ôp = I 3, 1 kN/m 2; QA = 0,0933 m3/s; Q 13 = 0,0767 m3/s]
L i. DI
4.6 Uma localidade é abastecida de água a pattir dos re- A
'----'~--..1...-------;;
B .....Qu
servatórios C e D , do s istema de adutoras mostrado na Fi- L2. D2 L• . D•
QA
gura 4.19. As máx imas vazões nas adutoras CA e DA são de
8,0 1/s e 12,0 1/s, respectivamente. Dete rmine: Figura 4.18 Problema 4.5.
a) os diâmetros dos trechos CA e DA, para vazão
máxima de 20,0 1/s na extremidade B do ramal AB,
de diâmetro igual a 0,20 m, sendo a carga
de pressão disponível e m B igual a 30
mH20;
b) a vazão que afluiria de cada reservatório ao
se produzir uma ruptura na extremidade B.
Todas as tubulações são de ferro fundido
novo, C= 130. Despreze as cargas cinéticas nas tu-
bulações. - --D = 0,20 m 159 2
1803 ll1 ---
B
a) [DcA = DoA= 0,1 O m]
b) [QcA =18,3 1/s; QoA=15,0 1/s] Figura 4.19 Problema 4.6.
é a vazão. Pressão atmosférica local igual a 92,65 kN/m2. qual o fator de atrito f, variando com o
tempo e a velocidade média, é
representado pela equação de Blaslus,
[La= 273 m; Q = 0,105 m 3/s] Eq(2.22), (tubos lisos). Determine o
Intervalo de tempo, para que a diferença
entre o nível d'água no tanque e o nrvel
da saída da tubulação, caia áe 2,0 m para
4.13 Dois reservatórios têm uma diferença de nível igual a 15 m e são 1,0m.
conectados por uma tubulação ABC, na qual o ponto mais alto B está 2 m abai-
xo do nível d'água do reservatório superior A. O trecho AB tem diâmetro de [T = 4min)
5.1 INTRODUÇÃO
Grande p arte do que fo i discutido nos capítulos anteriores refe riu-se
ao escoamento por gravidade, no qua l há o aproveitamento da ene rgia po-
tencial de posição para o transporte da água. Em muitos casos, entretanto,
não há esta disponibilidade de cotas topográficas, sendo necessário transfe-
ri r energia para o líquido através de um siste ma eletromecânico, conforme
fo i visto na Seção 1.5.
U m sistema de recalque ou ele vatório é o conjunto de tubulações,
acessórios, bombas e moto res necessário para transportar uma certa vazão [Maurits Comelis Escher, 1961)
de água ou qualquer outro líquido de um rese rvatório inferior R ,, na cota
z,, para outro reservatório superior R2, na cota Z2 > z,. Nos casos mais co-
muns de s istem as de abastecimento de água, ambos os reservatórios estão
abertos para a atmosfera e com níveis constantes, o que permite tratar o es-
coamento co mo permane nte .
U m s istema de recalque é composto, em geral, de três partes:
a) Tubulação de sucção, que é constituída pela canalização que liga o
reservatório inferior R, à bomba, incluindo os acessórios necessá-
rios, como válvul a de pé com crivo, registro, curvas, redução ex-
cêntrica etc .
b ) Conjunto elevatório, que é constituído por uma ou mais bombas e
respectivos mo tores elétricos ou a combustão interna.
c) Tubulação de recalque, que é constituída pela canalização que liga
a bomba ao reservatório supe rior R2, incluindo registros, válvula
de re tenção, manômetros, curvas e, e ventualme nte, equipamentos
para o controle dos efeitos do golpe de aríete.
A instalação de uma bomba em um sistema de recalque pode ser feita
de duas formas distintas :
a) Bomba afogada, quando a cota de instalação do ei xo da bomba
está abai xo da cota d o nível d 'água no reservatório inferior R ,.
b) Bomba não afogada, quando a cota de instalação do eixo da bom-
ba está acima da cota do nível d 'água no reservatório inferior R ,.
Cap. 5
z
---:1:1=-T--
-, Ml~~~ definições importantes de alturas ou
cargas em sistemas e levatórios.
- fs_ - - Com referência à Figura 5.1, na
(a) (b}
qual são mostradas as linhas de energ ia e
piezométrica em dois esquemas de bom-
Z 1: cota do nível d'água no reservatório inferior R,.
Z2: cota do nível d'água no reservatório superior R2 •
beamento, bomba afogada e não afogada
7..,: cota de assentamento do eixo da bomba. de eixo horizontal, a seguinte terminolo-
Z,: cota da linha de energia relativa. na entrada da bomba. gia será adotada (ver definições abaixo
Z,: cota da linha de energia relativa, na saída da bomba.
C,: cota da linha piezométrica relativa, na entrada da bomba. da figura).
C,: cota da linha piezométrica relativa, na saída da bomba.
Z = Z 1 - Zb: altura estática de sucçcío, diferença de cotas entre o nível do eixo da bomba e
Das definições an teriores e dos
a superfície livre do reservató rio inferior, negativa no esquema a (bomba não afogada) c po- esquemas da Figura 5.1, podem-se ex-
sitiva no esquema 11 (bomba afogada). trair as seguintes relações:
L.= Z2- Zh: altura estática de recalque , diferença de cotas entre o nível em que o líquido é
abandonado ao sair da tubulação de recalque c o nível do eixo da bomba.
H ~ = Z2- z, : altura geométrica ou altura estática total. diferença entre os níveis de água dos
y2 y2
reservatórios. H = Hm +_r_- _s_ (5.1)
H, = C, - Zb: alturanwnmnétrica de sucçcío, carga de pressão relativa disponível na entrada da
bomba. em relação ao plano horizontal de cota Zb ; negativa no esquema a. e positiva no /2..
2g 2g
11, =C, - Zb: altura mo11ométrica de recalque, carga de pressão relativa disponível na saída
da bomba, em relação ao plano horizontal de cota ~-
H.,.= C,- C,= H,- H,: altura ma11ométrica total, diferencial entre as cargas de pressão re- (5.2)
lativas na saída c na entrada da bomba.
l'lH, =z, - Z.: perda de carga total, distribuída e localizada, na tubulação de sucção.
l'lH, = 4 - Z2: perda de carga total, distribuída e localizada, na tubulação de recalque. Pela Equação 5 .1 , se as tu bula-
v2 ções de recalque e sucção tiverem diâ-
-L: carga cinética na tubulação de sucção.
2g metros iguais, a altura total de elevação
v2 se confunde com a altura manométrica.
__r..: carga cmética na tubulação de recalque.
2g
Em geral, a tubu lação de sucção tem
um diâmetro comercial imediatamente
y2 superior ao da tubulação de recalque,
h,= Z, - Zb = H,+~ = Z + LI.H,: altura total de sucção.
para diminuir a ve locidade e ocorrer
v2 menores perdas de carga. A Equação
h, = Z, - z. = H, + __r.. = L + LI. H,: altura total de recalque. 5.2 fo rnece um resultado importante
2g
1-1 = Z,- Z, : altura ou carga tot al de elevação. pa ra o cálcul o da al tura total de e le-
vação e, conseqüentemente, da po-
Figura 5.1 Linhas de energia e piezométrica em uma instalação de bomba.
tência necessária à bomba.
Cap. 5 Sistemas Elevatórios - Cavilação
9,8· QH 10 3 ·QH
Pot =- - - (kW) ou Pot = (cv) Q (m3/s) e H(m) (5.3)
1l 7511
8
Pot m = 9• . QH (kW ) ou Pot
10 3 · QH
= (cv) (5.4)
1l ·1lm m 75· 1l · 1lm
p-D
e=-- (5.5)
2cr
G = Ym 1t (D +e) e (5.6)
(5.7)
(5.8)
e =e + K pD com K ( l (5.9)
o 2cr
Cap. 5 Sistemas Elevatórios - Cavitaçã?
(5.10)
(5.11 )
G = y m 1t [ (D ~e ) e ] D (5.12)
(5.13)
2. Jacques Antoine Charles Bresse,
engenheiro e professor francês,
A Equação 5.13 será usada posteriormente para desenvolver a fór- 1822·1883.
mula de Bresse, 2 para o cálculo do diâmetro econômico de uma tubulação
de recalque.
9,8·Q·(H +1 ·L)
Custo,= s ·N·T·A (5.15)
- TJ1lm
14
cessário para vencer somente o desnível topográfico H g,
quando a pe rda de carga se torna desprezível. 12
fL
9,8Q(Hg + 0,0827 - 5 Q 2 )
C = Pt LD + P2 D (5.16)
'Tl'Tlm
dC _ L- 4,05fLQ 3 _O
d D- p, P2 D6 -
'Tl'Tl m
de onde, finalmente:
(5. 18)
Cap. 5 Sistemas Elevatórios- Cavilação 131
EXEMPLO 5.1
~
da trajetória do líquido, no seu interi-
or, as bombas são classificadas como:
a) Bombas centrifugas ou de escoa-
mento radial - o líquido entra axial-
(a) (b) I (c)
mente pelo centro e sai radialmente
Figura 5.4 Tipos de rotores de bombas. pela periferia. São bombas des ti nadas
Cap. 5 Sistemas Elevatórios - Cavilação
l~·
Cap. 5
oojfut
[oo (rad/s)] (5.20)
pl/2 (gH)S/4
n~ Pot
N
s
= H S/4
com n(rpm), Pot(cv) e H(m) (5.22)
J ~
I 1 I I
ill
râmetro N 5 , calculado no ponto de ren- I
yH gH
pn 2D 2 - n 2D 2 (5.25)
n2 = Q-
nD 3 (5.26)
(5.27)
(5.28)
-
(5.29)
(5.30)
(5.3 1)
3
Poth yQ H 9,8 ·10 QH
11 = - - = - - = - - - - - (5.34)
Pot m Tco Tco
16
A Figura 5.6 apresenta uma farru1ia de curvas ca-
t-- ~o 45
racterísticas, diagrama em. colina, da bomba KSB-
14 ,-.... -._ 50 MEGANORM, mode lo 32- 160, na rotação de 17 50
r- -.... 'i ~ rpm, para diâmetros do roto r na faix a de I 4 8 a 176
12
........ -....!_1 •5 'Yo mm, indicando as linhas de isorrendimentos e as cur-
r- ........
H(m) -.... ~ l'.__ 1'- ........ vas de potência necessária. Para uma determinada
lO -....
r- I":::..... ........
r--.. I'- 52, vazão fixada, observe a influência do diâmetro do
r- r--.. _\ r-- -.... ........
~ I~ 16 rotor na altura de e levação e na potênc ia necessária.
,...... -- 15
........
6
--~ 14 EXEMPL05.2
o 10 12 14 16 18 20 22
Q(m 3/ h) ~ rl
N = 3 65 1750·~3,89· 10-3 =
75 ' 1
s , 9,250,75
~
3 3
172 mostre que, neste caso, a relação entre
= (E.!_)
D
:. Q2 = 10·( )
162
= 1197
'
3
m /h n, e n, é dada por:
Q 2 2 n,=-939,25 n~- o,o978 n,+ o.oo14
(5.35)
Esta equação é genericamente chamada de resistência do sistema, repre-
sentando as características geométricas da associação e o material das tubulações.
Para manutenção da vazão Q através do sistema de recalque, uma certa quantida-
de de energia E deve ser fornecida. No escoamento por gravidade entre dois reser-
vatórios, como foi visto, a diferença de nível tlZ (diferença de e nergia
potencial) é a responsável pela manutenção da vazão, de modo que no
equilíbrio tem-se:
E= Hg + KQ" (5.37)
[~= H = ~+ 6 H, + 6 H] (5.38)
E(m) XO
A curva característica do sistema pode ser desenhada,
70
calculando-se o termo de pe rda total em função da vazão e
das caracte rísticas das tubulações (ou tubulação equivalente),
E = H1 ~ KQ
(lQ 2
50
através de uma equação de resistê ncia qualquer. A altura
40
geométrica pode assumir valores positivos (mais comum),
30
6H nulos ou até mesmo negativos, situação que ocorre quando
20
se deseja aumentar a capacidade de vazão de um s istema
por grav idade pela colocação de uma bomba.
lO
H•
o Conhecendo o diâmetro , comprimento e coeficiente
3
o 0.02 0.04 0.06 0 ,08 0, 1 0, 12 0, 14 Q(m /s) de rugosidade das tubulações ou da tubulação equi valente, a
Figura 5.8 Curva caractcrfstica de um sistema. Equação 5.37 pode ser posta em forma gráfica, com o expo-
ente n = 2 da fórmula universal, como na Figura 5.8.
Cap. 5 Sistemas Elevatórios - Cavilação
0+---~~---r--~~+---r-~--~.
5.9). O ponto de opera ão deve, na medida do ossível, cor-
O 0,02 0,04 0,116 O,OX 0,1 0.12 0.14 Q (m'/s)
responder ao ponto de ótimo ren 1mento da bomba e, no que
Figura 5.9 Determinação gráfica do ponto de funcio-
·diz respeito à tubulação, ao seu custo mímmo.
namento de uma bomba.
N
E= Hg + L,K; Qn (5.39)
i= l
EXEMPLO 5.3
Uma bomba centrífuga, com rotação igual 1750 rpm e curva caracte-
rística dada pela tabela a seguir, está conectada a um sistema de e levação de
água que consta de duas tubulações em paralelo e dois reservatórios. Uma
tubulação de O, 1O m de diâmetro, comprimento de 360 m e fato r de atrito
f= 0,015 está ligada ao reservatório com nível d'água na cota 800,00 m, e
a outra, de 0,15 m de diâmetro, comprimento de 900 me fator de atrito f=
0,030, está ligada ao reservatório com nível d'água na cota 810,00 m. Ore-
servatório inferior tem nível d'água na cota 780,00 m. Assumindo que os fa-
tores de atrito sejam constantes, independentes da vazão, determine:
Cap. 5 Sistemas Elevatórios - Cavilação
9 8 0 030 34
c) Pot = • · • ' = 1428 kW (1942cv) 0.005 0.01 0.015 0.02 0.025 0.03 0.035 0.04 0.045 0.05 0.055
0,70 , ,
Q (m 1/s)
o o o o 20 30 50,6 o
0,006 1,608 1,059 0,006 21,608 31,059 49 40
0,012 6,431 4,234 0.012 26,431 34,234 46,3 74
0,018 14,469 9,527 0,0 18 34,469 39,527 42,4 86
0,024 25,723 16,937 0,024 45,723 46,937 39,2 85
0,03 40,192 26,464 0,03 60,192 56,464 34,2 70
0,036 57,877 38,108 0,036 77,877 68,108 29,2 46
0,042 78,777 51,869 0,042 98,777 81,869 23,6 8
o o 0,0000 0,0000 20
0,006 2 0,0067 0,0067 22
0,012 4 0,0095 0,0095 24
0,018 6 0,0 11 6 0,01 16 26
0,024 8 0,0134 0,0134 28
0,03 lO 0,0 150 0,0000 0,0150 30
0,036 12 0,0 164 0,0082 0,0246 32
0,042 14 0,0177 0,0 11 7 0,0294 34
16 0,0189 0,0 143 0,0332 36
18 0,0201 0,0165 0,0366 38
20 0,02 12 0,0184 0,0396 40
22 0,0222 0,0202 0,0424 42
24 0,0232 0,0218 0,0450 44
26 0,0241 0,0233 0,0475 46
28 0,0250 0,0247 0,0498 48
30 0,0259 0,026 1 0,0520 50
Vazão na Perda de Vazão em Vazão em Soma das Perda de
bomba carga T- 1 T-2 vazões carga +20
3 3
(m /s) (m) (m3/s) (m /s) (m3/s) (m)
Q (1/s) o 12 18 24 30 36 42
H(m) 22,6 21,3 19,4 16,2 11 ,6 6,5 0,6
'11 (%) o 74 86 85 70 46 8
r
90
45
15
r Paralelo 30
Na montagem da planilha, via EXCEL, deve ser observado que, para a as-
sociação em série, as vazões, coluna 2, são repetidas abaixo da seqüência original
e as alturas de elevação são duplicadas e deslocadas à direita para a coluna 4. Na
associação em paralelo, as vazões são duplicadas e deslocadas para baixo e as
a)turas de elevação, mantidas e deslocadas para a coluna 5. Selecionando todas as
células da planilha, o gráfico da Figura 5.13 é gerado.
o 22,6 Paralelo
0,024 21,3
0,036 19,4
0,048 16,2
0,06 '11,6
0,072 6,5
0,084 0,6
EXEMPLO 5.5
I
- tf-1.1. 11 615%
tanto na sucção l s = 0,537 m/100 me no recalque l r =
45 - 1 b.. 60 4,288 m/100 m. Assim , as perdas de carga totais na
I 1'--- 2<., sucção e no recalque valem, respectivame nte:
1"-. ~7•.
40
I'- v
"'r---v"/
1'32
H(ml
35 --I
~
v 7
0,537
~
t.H 5 = J. ·Ls = ---45,87 = 0,25 m e t.Hr = J,. ·L,.=·
30 r-.. 100
K v 26
25 55 "' 4 288
lll, • ~ ~~.
i• = • ·444 37 = 19 06m
20
O IO 20 30 40 50 60 70 80 90 100
100 ' '
Q(m'lh)
b) Cálculo da altura total de elevação, tipo e carac-
F igura 5.15 Curvas características elas bombas KSB-
MEGANORM 50-315.
terís ticas da bomba.
Pela Equação 5.2, tem-se H = Hg + t.Hs + t.Hr =
=23 + 0,25 + 19,06 = 42,31 m.
Fixada a rotação, com a vazão e a altura total de elevação, escolhe-se em
um catálogo de fabricante uma bomba que satisfaça tais condições e tenha no
ponto de funcionamento um rendimento razoável. Evidentemente, a solução
não é única, pois para cada fabricante poderá existir ao menos uma bomba re-
comendável.
Utilizando-se a Figura 5.14, para Q =54m3/h e H= 42,31 m, uma solução
possível seria uma bomba KSB-MEGANORM tamanho 50-315, a 1750 rpm,
cujo diagrama em colina é mostrado na Figura 5.1 5.
P ara o ponto de funcionamento Q = 54 m3/ h e H = 42,31 m, na Fi-
gura 5. 15, uma bomba com diâmetro do rotor igual a 307 mm é suficiente
=
e o rendimento será TJ 61 %. Se o ponto cair entre duas curvas, deve-se
Cap. 5 Sistemas Elevatórios - Cavitação 153
O motor deve ter uma potência elétrica superior à absorvida pela bom-
Potências de alguns motores
ba, cujo acréscimo, em relação à potência da bomba, depende do tipo e tama- elétricos comerciais em hp: 1 : 1,5
nho desta. Os acréscimos na potência da bomba, recomendados em (4 ), são : 2; 3:4; 5; 6:7,5: 10 ; 12,5: 15
: 20 : 25 : 30 ; 4 0 : 50 ; 60 ; 75 : 1 DO
dados na tabela abaixo. hp
5.9 CAVITAÇÃO
5.9.1 O FENÔMENO
Quando um líquido em escoamento, em uma
determinada temperatura, passa por uma região de
baixa pressão, chegando a atingir o níve l conespon-
dente à sua pressão de vapor, naquela temperatura,
formam-se bolhas de vapor q ue provocam de imedi-
ato uma diminuição da massa espec ífica do líquido .
Estas bolhas ou cavidades sendo arrastadas no seio
do escoamento atingem regiões em que a pressão
reinante é maior que a pressão existente na região
onde elas se formaram. Esta brusca variação de pres- Figura 5. 16 Efeito da cavilação sobre o rotor de uma bomba.
são provoca o colapso das bolhas por um processo de
implosão. Este processo de criação e colapso das bolhas, chamado cavilação,
é ' extremamente rápido, chegando ã ordem de centésimos de segun-
Cap. 5
(5.40)
y2 y2
1
.E!.+- 2
+z = h + - +z + ~H (5.41)
y 2g I y 2g 2 s
em que:
O
vl2 -- o (nível constante)
2g
o = O (referencial)
Z1
Portanto, fica:
(5.42)
Cap. 5
Se a bomba estiver afogada, isto é, se seu eix~ estiver em uma cota abai-
xo do nível d' água do reservatório inferior, um desenvolvimento análogo leva a:
(5.44)
Figura 5.19
Para o bom funcionamento do sistema elevatório, é neces-
Limite máximo de o peração de uma
bomba para não oconer cavilação. sário que, para a vazão recalcada, se verifique a desigualdade:
Cap. 5 Sistemas Elevatórios - Cavilação
Í ao '>(i "'I
1N .P.S.H.d > N.P.s.H J _(5.45)
I
~= 136 _[760 - 0,081·h] (mH20) ) (5.47)
y , 1000
Cap. S
_T ("C) 5 lO 15 20 25 30 35 40 45 50
p/y(m) 0,09 0, 13 0,1 7_ 0,24 0,32 0,43 0,57 0,75 0,98 1,25
T ("C) 55 60 65 70 75 80 85 90 95 100
pJy(m) 1,61 2,03 2,56 3,20 3,96 4,86 5,93 7,18 8,62 10,33
cr = ( p - p v)
2 (5.48)
0 /2)p V
e como a altura total de sucção é dada por hs = Z + ~Hs, uma forma do número de
cavitação cr , denominado cortficiente de cavitaçt7o de 777oma / é definida como:
Pa-Pe_ h
y1 y s
;.
3. Dielrich Thoma, professor alemão, cr =--' -= (5.50)
1881-1943. 2g H H
Cap. 5 Sistemas Elevatórios - Cavilação
N.P.S.H.
=- - -- = y_____ _
<J ~____.:.
(5.51)
H H
(5.52)
Z max -_ +[
- <Jc
H -
Pa -Y Pv + l'iAH s ] (5 .53)
EXEMPLO 5.6
833.10
~ = 13 6 ·(760 - 0,081·834,50) = 9 42 mH,O
X y ' I 000 ' -
vem:
EXEMPLO 5.7
Ns , 5 1760..j0,20
= 36 ·~ rapt
= 189,6 (centn1uga ' 'd)
a
0 75
37,5 .
2
37,5 = ( 1760) :. H
2
= 26 ,5 m e 0,20 = 1760
H2 1480 Q2 1480
(J c
= O 22 = 9,62 -0,20 - hsmáx h 117
, 3 7,5 :. smáx = ' m
5.10 PROBLEMAS
3,2 m. Selecione a bomba mais indicada para o caso. Justifique. Para a bomba
selecionada, qual a potência requerida? Despreze as perdas localizadas.
25
(\
'L'"'
- I
r t-/
20
c
I
15
v v
,r.'{,t. -.........
~
'l --/ v
10
o
I _l
A
IOOOm ?;
?;.._
-w q =0 ,0051/sm
o 10 ,6 15 20
~'==~:!!!:~~ "
?) "
a (Vs)
Figura 5.21 Problema 5.2.
'\
I H (m) I 5,60 I 4,90 I 4,35 I 4,03 l 3,38 l
.1"
2,42 I -O~(l--1 - -
]1- r---------
·~
)r"
[Q = 0,12 m 3/s]
:;s lo= -- ~v
r;Y.{ Deseja-se recalcar 10 1/s de água por meio de um 31 .. ~
-i v
Bresse K = 1,5, diâmetro de recalque igual ao diâmetro de
sueção, comprimentos reais das tubulações de sucção e re- 5
:r:
23
-'h ~
~
i
calque, respectivamente, de 6,0 me 674,0 m, comprimen- 21
~ I I
tos equivalentes das peças existentes nas tubulações de 19
têm diâmetro de 4", fator de atrito f = 0,030 e os segui ntes aces- H (m ) 24 -.........
N.P.S .H.(m)
sóri os: na sucção, de 6 ,0 m comprimento real, ex iste uma vál-
vula de pé com cri vo e uma curva 90° RID = I e no recalque, de
70,0 m de comprimento real, existe uma válvu la de retenção tipo
20
5.12 Uma bomba transfere água entre dois reservatórios mantidos no mesmo
nível , altura geométrica nula. O eixo da bomba está situado I ,83 m acima do
nível d'água de ambos os reservatórios. Para uma rotação de 1200 rpm, a vazão
descarregada é de 6,82 1/s e as perdas de carga totais na sucção e no recalque
valem, respectivamente, 2,44 m e 9, I 5 m. Até que valores podem chegar a ro-
tação da bomba e a vazão recalcada, sem ocorrer cavitação, se o coeficiente de
cavitação crítico vale <Jc = 0,045? Assuma que a bomba trabalha com um rendi-
mento máximo constante e que a pressão atmosférica e a pressão de vapor da
água correspondem, respectivamente, a I 0,33 mH20 e 0,26 mH20. Que tipo de
bomba é recomendado para este trabalho? Utili ze uma equação de resistência,
para o cálculo das perdas de carga, na forma, ~H = const · Q 2 .
[Q = 0,01 14 m 3/s; n2 = 2000,6 rpm ; Ns = 57,6 (centrífuga lenta)]
\.r:L
t));~~. O siste ma de recalque mostrad o na Figu ra
5.24 possui uma bomba que desenvolve uma potên-
R2
cia de I O c v, para a vazão recalcada, com rendimento
30111 de 75%. Entre a bomba e o registro B há uma distri-
buição de vazão em marcha, constante, com taxa q =
0,01 1/sm. O registro B, parcialmente fechado, provo-
ca uma perda de carga localizada dada por ~h =
RI
0,0247Q2 , com ~h (m) e Q (1/s), para a vazão de es-
coame nto, e no ponto C existe uma deri vação de va-
Figura 5.24 Problema 5. 13. zão Qc. A vazão que chega ao reservatório R2 é de
5,0 1/s e a altura geométrica é de 30,0 m. Desprezan-
do a carga c inética e as perdas de carga localizadas,
exceto no registro, determine a v~zão derivada Qc.
Utilize a fórmula de Hazen-Williams com coefi ciente
de rugosidade C = I 00. Dados:
---
o 0.<:0
:g
~
"5- de 845,00 m, em uma instalação de recalque cuja tubulação ele sucção
6
"" tem 3,5 m de comprimento, 4" de diâi11etro, e m P.V.C. rígido, C = 150,
:!!
~ 4 /
---
(/)
..: / constando de uma válvula de pé com cri vo e um joelho 90°. Para um
z 2
!.---"'
/
recalque de água na temperatura de 200 C e uma curva do N.P.S.H. re-
....,...
o querido dada pela F igura 5.25, dete rmine a máxima vazão a ser re-
o 5 10 15 20 25 30
Vazao ( Vs) calcada para a cavitação incipiente. Se a vazão recalcada for igual a 15
1/s, qual a folga e ntre o N.P.S.H. disponível e o N.P.S.H. reque rido.
Figura 5.25 Probl ema 5.14.
Altura estática ele sucção igual a 2,0 m e a bomba é não afogada .
Cap. 5 Sistemas Elevatórios- Cavilação
(~)
[Qmáx = 20 1/s; Folga= 3,2 m]
\i 50
5.15 A curva característica de uma bomba centrífuga
40
é dada na Figura 5 .26. Quando duas bombas iguais a
esta são associadas em série ou e m paralelo, a vazão = :\()
r------ 1'----.
através do sistema é a mesma. Determine a vazão bom-
beada por uma única bomba quando instalada no mes-
:z:
20 ~ I
mo sistema. A altura geométrica é igual a I O me utilize lO ~
a equação de Darcy-Wei sbach.
[Q =14,5 m / h]
3
()
()
·-·-~
lO
·~ ~ 25 30 40 45
15 20
Q (m 1/h)
\5.16 No sistema de bombeamento mostrado na Figura Figura 5.26 Probl ema 5.15.
5.27a para a vazão de recalque igual a 16 1/s, a perda de
carga total na tubulação de sucção da bomba B 1 é de
1,40 m. Para esta vazão, o N.P.S .H. requerido pela bomba B2 é igual a 5,0 m.
Pretendendo-se que a folga entre o N.P.S .H. disponível e o N.P.S .H. requerido
pela bomba B2 seja igual a 3,20 m, calcule o máximo comprimento do trecho da
adutora entre as duas bombas. Toda a adutora, sucção e recalque é de P.V.C. rf-
gido C = 150, de 4" de diâmetro. Temperatura média da água de 20° C.
Dado curva característica da bomba B I· Despreze as perdas localizadas no
--
recalque.
fi()
511
411
------...
311
~
~
:z: 211
111 15 211
Q(Us)
[L= 274m]
~
5.17 O sistema de bombeamento mostrado na Figura 5.28 tem tubulações de
sucção e recalque com diâmetros iguais a 4", em tubos metálicos (E= 0,15 mrn).
Ao longo dos 650 m da tubulação de recalque, existe uma distribuição de vazão
em marcha com uma taxa constante q = 0,0 1 1/(sm) . Um manômetro coloca-
do na saída d a bomba indica uma pressão de 400 kN/m 2 . Desprezando as
perdas de carga localizadas na tubulação de recalque, a carga ciné tica e sa-
bendo que a tubulação ele sucção com 3,50 m de comprimento possui uma
válvu la de pé com crivo e um cotovelo raio curto 90°, determine:
a) a vazão que c hega ao reser vatóri o su perior;
b) a carga de pressão disponível na e ntrada da bomba;
c) a a ltura manométri ca da bomba ;
d) a po tência necessária à bo mba, supo ndo re ndime nto de 65 %;
e) a potênc ia necessári a ao motor e létrico comerc ia l.
a) [Q = 7,85 1/s]; b) [p/y= - 2,98 mHzO]; c) [Hm = 43,80 m];
d) [Potb = 12,89 cv]; e) [Pot 111 = 15 hp]
650 lll
5.18 O siste ma de bombeamento mostrado na Figura 5.29
consiste de duas bombas iguais, instal adas em paralelo, e duas
tubulações de mesmo diâmetro, comprimento e coeficiente de
rugosidade . Usando a fórmula de Hazen-Williams e conhecen-
do a curva característica de uma bomba e a curva caracte rísti-
ca do s iste ma de tubulações, de term ine a vazão em cada
Figura 5,28 Problema 5. 17. tubulação e a cota piezomé trica na saída das bombas. Despre-
ze as perdas local izadas e as cargas c iné ticas nas tubulações.
[Q 1 = 7, I m3/h; Q 2 = 3,2 m 3/ h; C.P = 33,0 m]
H(m) 50
Sistcn n
/
>
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11omb
(J f--- - 1-- - f--- 1-- - - 1 -1 - --
(J 2,5 s 7,5 liJ 12,5 15 17,5 20
Q(m-'lh)
6.1 INTRODUÇÃO
Nos capítulos an terio res, trato u-se, basicamente, das aplicações das
equações fundamentais a sistemas hidráulicos com geometria s imples, como
tubulações em série, tubulações em paralelo e tubulações ramificadas. Uma
aplicação importante, dentro d o proj eto de abastecimento de água, é o di-
mensionamento ou verificação das redes de distribuição de água. " Veio uma mulher de Samaria a tirar
água. Jesus lhe disse: 'Dá-me de
beber'."
Um sistema de distribuição de água é o conjunto de tubulações, acessó-
rios, reservatórios, bombas etc., que tem a finalidade de atender, dentro de con- [João 4-7)
p. qm ( f/ )
Qm - 3600·h S (6. 1)
Qa= k 1 ·Qm-
- k,·P·qm (fi)
3600 ·h S
(6.2)
Q = k ·Q
2
= kl . k2. p . qm (i/ s)
(6.3)
d a 3600·h
Coluna 6 ' · Qr
- f'Ictlcia,
V:azao = Qm +Qj se Qj :;t. O ou Qr = Qm
.J3 se
2
Qj = O, isto é, se a extremidade de jusante for uma ponta
seca.
Coluna 7 Diâmetro D, determinado pela vazão de montante do tre-
cho, obedecendo aos limites da Tabela 6.1.
Coluna 8 Perda de carga unitária J(rn/1 00 m), determinada para o
diâmetro D e a vazão fictícia Qr, calculada pela equação de
resistência adotada.
Coluna 9 Perda de carga total no trecho, ilH (m) = J-L
Colunas 10 e 11 Cotas topográficas do terreno, obtidas na planta e relativas
aos nós de montante e jusante do trecho.
Colunas 12 e 13 Cotas piezométricas de montante e jusante, determinadas
a partir da cota piezométrica fixada para um ponto qual-
quer da rede, ou estabelecendo para o nível d'água no re-
servatório um valor genérico X. A partir do nível d'água X
e com os valores das perdas de carga nos trechos, todas as
cotas piezométricas dos nós podem ser calculadas em fun-
ção de X.
Colunas 14 e 15 Cargas de pressão disponíveis e m cada nó, cota piezo-
métrica menos cota do terreno, em função de X. Para o
ponto mais desfavorável, iguala-se ao valor 15 mH20, que
é a mínima carga de pressão dinâmica admitida no projeto.
EXEMPLO 6.1
Q
= 1,25·1,50·2900 ·150 = 944 .e/s
d 3600 ·24 '
Q 9,44
q= _ d_ = - - = 0,0074 l /(s. m)
L rede 1270
Trec Exte Vazão (Vs) Diâm J (m/ .ó.H Cota terreno (m) Cota piezométrica (m) Carga de pressão mH20
no (m) Jusa Marc Mont Fictf (mm) 100 m) (m) Monta Jusan Montao Jusan Montan Jusan
I 200 0,0 1,49 1,49 0,86 60 0,200 0,40 95,0 85,0 X -4,32 X - 4,72 X - 99,32 X - 89,72
2-1 100 0,0 0,74 0,74 0,43 50 0,127 0, 13 95,0 95,0 X - 4,32 X - 4,45 X - 99,32 X - 99,45
2 150 2,23 1,11 3,34 2,79 100 0,165 0,25 102,5 95,0 X - 4,07 X - 4,32 X - 106,57 X - 99,32
3- 1 150 0,0 1, 11 1,11 0,64, 50 0,282 0,42 102,5 105,0 X - 4,07 X - 4,49 X - 106,57 X - 109.49
3-2 120 0,0 0,89 0,89 0,51 50 0,179 0,21 102,5 100,0 X - 4,07 X-4,28 X - 106,57 X - 104,28
3 200 5,34 1,48 6,82 6,08 125 0,260 0,52 113,0 102.5 X - 3,55 X - 4,07 X- 11 6,55 X - 106,57
4-1 150 0,0 1,11 1, 11 0,64 50 0,282 0.42 113,0 109,0 X - 3,55 X- 3,97 X - 116,55 X - 112,97
4 200 7,93 1,48 9,4 1 8,67 125 0,528 1,06 100,0 113,0 X -2,49 X- 3,55 X - 102,49 X - 116,55
5 400 9,4 1 ---- 9,41 --- 125 0,623 2,49 115,0 100,0 X X - 2,49 ---- X - 102,49
I 2 3 4 5 6 7 8 9 lO li 12 13 14 15
No cálculo da perda de carga em cada trecho da rede Figura 6.5 Conve nções utilizadas para as equ ações
utiliza-se uma equação de resistência na forma ilH = K.Q11 • fundamentais.
Como regra geral, uma rede malhada com m anéis ou
malhas e n nós gera um total de m + (n - 1) equações independentes, e à
medida que a complexidade da rede aumenta, cresce proporcionalmente o
número de equações. Evidentemente, uma solução algébrica da rede torna-se
impraticável e então se lança mão de um método de aproximações sucessivas,
com auxílio do computador, prático e muito adequado para o problema, deno-
minado método de Hardy Cross.
O método de Hardy Cross destaca-se dentre os métodos de aproxima-
ções sucessivas para o cálculo de redes malhadas, por possibilitar o desenvol-
vimento manual dos cálculos, em sistemas simples, além de ser um método
provido de significado físico, que facilita a análise dos resultados intermediá-
rios obtidos .
O método de Hardy Cross é aplicado aos condutos principais (anéis
principais) de uma rede malhada, a partir de alguns pressupostos do projeto e
traçado da rede.
a) Uma vez lançados os anéis da rede, baseado em critérios urbanísti-
cos de distribuição de demanda, densidade populacional, vetores de
crescimento da área a ser abastecida etc., são definidos pontos fictí-
cios convenientemente localizados nas tubulações. Tais pontos, para
efeito de cálculo, substituem, do ponto de vista de demanda, uma
certa fração da área a ser abastecida, de modo a transformar vazões
por unidade de área em vazões pontuais. Imagina-se que toda a rede
seja suprida através dos anéis, em pontos fictícios de descarregamen-
to, que serão os nós da rede, para efeito de aplicação do método.
b) Conhecendo-se a topografia da área, a distância entre dois nós será
o comprimento do trecho a ser dimensionado ou, se o diâmetro já for
especificado, o trecho a ser determinada a vazão e as pressões nas ex-
tremidades.
c) Admite-se que a distribuição em marcha que ocone nos trechos que
formam os anéis seja substituída por uma vazão constante.
d) Supõem-se conhecidos os pontos de entrada e saída de água (reser-
vatórios, adutoras e os nós distribuídos nos anéis) e os valores das
respectivas vazões.
e) Atribui-se, partindo dos pontos de ali mentação, uma distribuição de
vazão hipotética Qa pelos trechos dos anéis, obedecendo em cada nó
à equação da continuidade :EQ; =O.
f) Para cada trecho de cada anel, conhecendo-se o diâmetro (que pode
ser pré-dimensionado pela condição de velocidade limite da Tabela
6.1 ), o comprimento e o fator de atrito, calcula-se o somatório das
perdas de carga em todos os anéi s. Se para todos os anéis ti vermos
:Et.H = O, a distribuição de vazões estabelecida está correta e a rede
é dita equilibrada.
g) Se, em pelo menos um dos anéis, :Et.H :F O, que é a situação mais co-
mum, a di stribuição de vazão ad mitida será corrigida, somando-se
(compensando-se) algebricamente a cada uma delas um valor t.Q, de
modo que as novas vazões em cada trecho serão:
(6.5)
de modo a se ating ir:
(6 .6)
"KQn[l
L; .,
•
+n ~Q + n(n- l)(~QJ2 + ...
Qa 2! Q"
l =0
(6.7)
e finalmente:
L1Q (6.9)
EXEMPLO 6.3 i/
Qual deve ser a cota do nível d'água no reservatório de abastecimento
para que a mínima carga de pressão dinâmica na rede da Figura 6.6 seja de 15
mH20. Todas as tubulações são de P.V.C rígido classe 20, E= 0,0015 mm. As
cotas topográficas dos nós são:
Reservatório
470,8
\
b) uma bomba que mantém uma altura to-
tal de elevação de 4 1,90 m, para a vazão
recalcada;
c) uma caixa de passagem, em nível cons-
tante, com N.A = 26,91 m;
d) vazão de distribuição e m marc ha (vazão <J = 0.02 1/sm
unitária de distribuição) constante a par-
tir do ponto A e igual a q = 0,02 1/(sm).
Determine:
(PYos diâmetros de recalque e sucção (ado- F igura 6.9 Problema 6.1.
ta r o mesm o) usando a E quação 5. 18
y er a Seção 5.4.3);
()I) a carga de pressão disponível imediatamente antes c depois da bomba;
~s diâmetros dos trechos AB e BC, sendo o ponto C u rna ponta seca,
vazão nula. Dimensione os diâmetros pelas vazões de mo ntante de
cada trecho;
cJf5 a carga de pressão d isponível no ponto B;
d a potência do motor elétrico comercial.
Dados:
a) rend imento da bomba 65%;
b) material de todas as tu bulações, ferro fund ido novo, C = 130;
c) uti lize a equação de Hazen-Williams;
d) perdas de carga localizadas no recalque, desp rezíveis.
Ponto
Cota (m)
APENDICE
TABELA A1
TABELA A2
-
TABELAA1
0,3 15000 0,0279 0,0298 0,0316 0,0333 0,0348 0,0362 0,0375 0,0400 0,0423 0,0444 0,0464 0,0484 0,0502 0,59
0,4 20000 0 ,0259 0,0281 0,030 1 0,03 19 0,0335 0,0350 0,0364 0,0390 0,0413 0,0435 0,0456 0,047 6 0,0494 0,79
0,5 25000 0,0245 0,0270 0,0291 0 ,03 10 0,0327 0 ,0342 0 ,0357 0,0383 0,0407 0,0430 0,0451 0,0471 0,0490 0,98
0 ,6 30000 0,0235 0,0261 0,0284 0,0303 0,0321 0,0337 0 ,0352 0,03 79 0,0403 0,0426 0,0447 0,0467 0,0486 1,18
0,7 35000 0,0226 0 ,0255 0,0278 0,0299 0,0317 0,0333 0 ,0348 0,0376 0,0400 0,0423 0,0445 0,0465 0,0484 1,37
0,8 40000 0,0220 0 ,0250 0,0274 0,0295 0,0313 0,0330 0 ,0345 0,0373 0,0398 0,0421 0,0442 0,0463 0,0482 1,57
0,9 45000 0,02 14 0,0245 0,0271 0,0292 0,0310 0 ,0327 0,0343 0,037 1 0,0396 0,0419 0,044 1 0,0461 0,0481 1,77
I 50000 0,0209 0,0242 0,0268 0,0289 0,0308 0 ,0325 0 ,0341 0,0369 0,0395 0,0418 0,0440 0 ,0460 0,0479 1,96
1,1 55000 0,0205 0,0239 0,0265 0,0287 0,0306 0 ,0324 0,0339 0,0368 0,0393 0,0417 0,0438 0,0459 0,0478 2,16
1,2 60000 0 ,0201 0,0236 0,0263 0 ,0285 0,0305 0 ,0322 0 ,0338 0,0367 0,0392 0,0416 0,0438 0,0458 0,0478 2,36
1,3 65000 0,0197 0,0234 0,026 1 0,0284 0,0303 0,0321 0,0337 0,0366 0,0391 0,0415 0,0437 0,0457 0.0477 2,55
1.4 70000 0,0194 0,0232 0,0260 0 ,0283 0,0302 0,0320 0,0336 0,0365 0,0391 0,0414 0,0436 0,0457 0,0476 2,75
1,5 75000 0,0191 0,0230 0,0258 0 ,028 1 0,030 1 0,0319 0,0335 0,0364 0,0390 0,04 14 0,0436 0,0456 0,0476 2,95
1,6 80000 0,0189 0,0228 0,0257 0,0280 0,0300 0,0318 0,0334 0,0363 0,0389 0,0413 0,0435 0,0456 0,0475 3, 14
1,7 85000 0,0187 0,0227 0,0256 0,0279 0 ,0300 0,0317 0,0334 0,0363 0,0389 0,0413 0,0435 0,0455 0,0475 3,34
1,8 90000 0 ,0184 0,0226 0,025 5 0,0279 0,0299 0,0317 0,0333 0,0362 0,038 8 0,0412 0,0434 0,0455 0,0474 3,53
1,9 95000 0,0 182 0,0225 0,0254 0,0278 0,0298 0,0316 0,0333 0,0362 0,0388 0,04 12 0,0434 0,0454 0,0474 3,73
2 100000 0,0180 0,0223 0,0253 0,0277 0,029 8 0,0316 0,0332 0,036 1 0,0388 0,041 1 0,0433 0,0454 0,0474 3,93
2,1 105000 0,0179 0,0222 0,0253 0,0277 0,0297 0,0315 0,0332 0,0361 0,0387 0,041 1 0,0433 0,0454 0,0474 4,12
2,2 110000 0,0177 0,0221 0,0252 0,0276 0,0296 0,0315 0,0331 0,0361 ' 0,0387 0,041 1 0,0433 0,0454 0,0473 4,32
2,3 115000 0,0176 0,0221 0,0251 0,0275 0,0296 0,0314 0,0331 0,0360 0,0387 0,0410 0,0433 0,0453 0,0473 4,52
2,4 120000 0,0174 0,0220 0,025 1 0,0275 0,0296 0,0314 0,0330 0,0360 0,0386 0,0410 0,0432 0,0453 0,0473 4,71
2 ,5 125000 0,0173 0,0219 0,0250 0,0274 0,0295 0,0313 0,0330 0 ,0360 0,0386 0,0410 0,0432 0,0453 0,0473 4,91
2,6 130000 0,0171 0,0218 0,0250 0,0274 0,0295 0 ,03 13 0 ,0330 0,0359 0,0386 0,0410 0,0432 0,0453 0,0472 5,1 1
2,7 135000 0,0 170 0,02 18 0,0249 0,0274 0,0294 0,0313 0,0330 0,0359 0,0386 0,0409 0,0432 0,0453 0,0472 5,30
2,8 140000 0,0169 0,0217 0.0249 0,0273 0,0294 0,03 13 0,0329 0,0359 0,0385 0,0409 0,0432 0,0452 0,0472 5,50
2,9 145000 0,0 168 0 ,02 17 0,0248 0,0273 0,0294 0,0312 0,0329 0,0359 0,0385 0,0409 0,0431 0,0452 0,0472 5,69
3 150000 0,0167 0,0216 0,0248 0,0273 0 ,0294 0,0312 0,0329 0,0359 0,0385 0,0409 0,0431 0,0452 0.0472 5,89
3,1 155000 0,0166 0,0215 0,0247 0,0272 0,0293 0,0312 0,0329 0,0358 0,0385 0,0409 0,043 1 0,0452 0,0472 6,09
3,2 160000 0,0165 0,02 15 0,0247 0 ,0272 0,0293 0,0312 0,0328 0,0358 O,Q385 0,0409 0,043 1 0,0452 0,0472 6,28
3,3 165000 0,0164 0,02 15 0,0247 0,0272 0,029 3 0,03 11 0,0328 0,0358 0,0384 0,0409 0,043 1 0,0452 0,047 1 6,48
3,4 170000 0,0163 0,02 14 0,0246 0,027 1 0,0293 0,0311 0,0328 0,0 358 0,0384 0,0408 0,043 1 0,0452 0,047 1 6,68
3,5 175000 0,0162 0,02 14 0,0246 0,0271 0,0292 0,031 1 0,0328 0,0358 0,0384 0,0408 0,0431 0,0451 0,0471 6,87
VEL
FATOR DE ATRITO - f
e (mm )
Diâmetro (mm)
•
VAZÃO
75
(m/s) Rey 0,0015 0,05 0,1 0, 15 0,2 0,25 0,3 0,4 0,5 0,6 0,7 0,8 0,9 (Us)
0,3 22500 0,0251 0,0267 0,0282 0,0296 0,0308 0,0320 0,0330 0,0351 0,0369 0,0386 0,0402 0,0418 0,0432 1,33
0,4 30000 0,0234 0,0253 0,0269 0,0284 0,0297 0,0309 0,032 1 0,0342 0,0361 0,0379 0,0395 0,0411 0,0426 1,77
0,5 37500 0,0222 0,0243 0,026 1 0,0276 0,0290 0,03 03 0,03 15 0,0336 0,0356 0,0374 0,0391 0,0407 0,0422 2,21
0,6 45000 0,0213 0,0236 0,0254 0,027 1 0,0285 0,0298 0,0310 0,0333 0,0353 0,0371 0,0388 0,0404 0,04 19 2,65
0,7 52500 0,0206 0,0230 0,0250 0,0266 0,0281 0,0295 0,0307 0,0330 0.0350 0,0369 0,0386 0,0402 0,0417 3,09
0,8 60000 0,0200 0,0225 0,0246 0,0263 0,0278 0,0292 0,0305 0,0328 0,0348 0,0367 0,0384 0,0400 0,0416 3,53
0.9 67500 0,0 195 0,0222 0,0243 0,026 1 0,0276 0,0290 0,0303 0,0326 0,0347 0,0365 0,0383 0,0399 0,0415 3,98
I 75000 0,0191 0,0219 0,0240 0,0258 0,0274 0,0288 0,030 1 0,0325 0,0345 0,0364 0,0382 0,0398 0,0414 4,42
1,1 82500 0,0 187 0,02 16 0,0238 0;0257 0,0273 0,0287 0,0300 0,0323 0,0344 0,0363 0,0381 0,0397 0,0413 4,86
1,2 90000 0,0184 0,02 14 0,0236 0,0255 0,0271 0,0286 0,0299 0,0322 0,0343 0,0362 0,0380 0,0396 0,0412 5,30
I ,3 97500 0,018 1 0,0212 0,0235 0.0254 0,0270 0,0285 0,0298 0,032 1 0,0343 0,0362 0,0379 0,0396 0,0411 5,74
1,4 105000 0,0178 0,0210 0,0233 0,0253 0,0269 0,0284 0,0297 0,032 1 0,0342 0,036 1 0,0379 0,0395 0,0411 6, 19
I ,5 112500 0,0176 0,0208 0,0232 0,0252 0,0268 0,0283 0,0296 0,0320 0,0341 0,0360 0,0378 0,0395 0,0411 6,63
1,6 120000 0,0173 0,0207 0,0231 0,0251 0,0267 0,0282 0,0296 0,0320 0,0341 0,0360 0,0378 0,0394 0,0410 7,07
1,7 127500 0,0171 0,0206 0,0230 0,0250 0,0267 0,0281 0,0295 0,03 19 0,0340 0,0360 0,0377 0,0394 0,0410 7,5 I
1,8 135000 0,0 169 0,0204 0,0229 0,0249 0,0266 0,0281 0.0294 0,03 19 0,0340 0,0359 0,0377 0,0394 0,0409 7,95
1,9 142500 0,0 168 0,0203 0,0228 0,0248 0,0265 0,0280 0,0294 0,03 18 0,0340 0,0359 0,0377 0,0393 0,0409 8,39
2 150000 0,0166 0,0202 0,0228 0,0248 0,0265 0,0280 0,0294 0,0318 0,0339 0,0359 0,0376 0,0393 0 ,0409 8,84
2,1 157500 0,0164 0,0202 0,0227 0,0247 0,0264 0,0279 0,0293 0,0317 0,0339 0,0358 0,0376 0,0393 0,0409 9,28
2,2 165000 0,0163 0,0201 0,0226 0,0247 0,0264 0,0279 0,0293 0,03 17 0,0339 0 ,03 58 0,0376 0,0393 0,0409 9,72
2,3 172500 0,0162 0,0200 0,0226 0,0246 0,0264 0,0279 0,0292 0,03 17 0,0338 0,0358 0,0376 0,0393 0,0408 10,16
2,4 180000 0,0 160 0,0 199 0,0225 0,0246 0,0263 0,0278 0,0292 0,03 17 0,0338 0,0358 0,0376 0,0392 0,0408 10,60
2,5 187500 0,0 159 0,0 199 0,0225 0,0245 0,0263 0,0278 0,0292 0,0316 0,0338 0,0357 0.0375 0,0392 0 ,0408 11,04
2,6 195000 0,0158 0,0198 0,0224 0,0245 0,0263 0,0278 0,0292 0,0316 0,0338 0,0357 0,0375 0,0392 0,0408 l i ,49
2,7 202500 0,0157 0,0197 0,0224 0,0245 0,0262 0,0278 0,0291 0,0316 0,0337 0,0357 0,0375 0,0392 0,0408 11,93
2,8 2 10000 0,0156 0,0 197 0,0224 0,0244 0,0262 0,0277 0,0291 0,03 16 0,0337 0,0357 0,0375 0,0392 0,0408 12 ,37
2,9 2 17 500 0,0 155 0,0 196 0,0223 0 ,0244 0 ,0262 0,027 7 0,029 1 0,0 316 0,0337 0,0357 0,0375 0,0392 0,0407 12,81
3 225000 0,0 154 0,0196 0,0223 0,0244 0,0261 0,0277 0,029 1 0,03 15 0,0337 0,0357 0,0375 0,039 1 0,0407 13,25
3, 1 232500 0,0 153 0,0 195 0,0223 0,0244 0,026 1 0,0277 0,0291 0,0315 0,0337 0,0356 0,0374 0,0391 0,0407 13,70
3,2 240000 0,0 152 0,0 195 0,0222 0,0243 0,026 1 0,0276 0,0290 0,0315 0,0337 0,0356 0,0374 0,039 1 0,0407 14,14
3,3 247500 0,0 15 1 0,0195 0,0222 0,0243 0,0261 0,0276 0,0290 0,03 15 0,0337 0,0356 0,0374 0,0391 0,0407 14,58
3.4 255000 0,0 150 0,0194 0,0 222 0,0243 0,026 1 0,0276 0,0290 0,03 15 0,0336 0,0356 0,0374 0,0391 0,0407 15,02
3,5 262500 0,0 150 0,0194 0,0221 0,0243 0,0260 0,0276 0,0290 0,03 15 0,0336 0,0356 0,0374 0,0391 0,0407 I 5.46
Tab•laA1 B
VEL
FATOR DE ATRITO - f
E (mm)
Diâmetro (mm)
• 100
VAZÃO
( nlfs) Rey 0,0015 0,05 0,1 0,15 0,2 0,25 0,3 0,4 0,5 0,6 0,7 0,8 0,9 (Us)
0,3 30000 0,0234 0,0248 0,0261 0,0273 0,0284 0,0294 0,0303 0,0321 0,0337 0,03 52 0,0366 0,0379 0,0391 2,36
0,4 40000 0,0219 0,0235 0,0250 0,0262 0,0274 0,0285 0,0295 0,0313 0,0330 0,0345 0,0359 0,0373 0,0386 3,14
0 ,5 50000 0,0208 0,0226 0,0242 0,0255 0,0268 0,0279 0,0289 0,0308 0,0325 0.0341 0,0356 0,0369 0,0382 3,93
0,6 60000 0,0200 0,0220 0,0236 0,0250 0,0263 0,0275 0,0285 0,0305 0,0322 0,0338 0,0353 0,0367 0,0380 4.71
0,7 70000 0,0 193 0,02 14 0,0232 0,0247 0,0260 0,0272 0,0283 0,0302 0,0320 0,0336 0,035 1 0,0365 0,0378 5,50
0,8 80000 0,0188 0,0210 0,0228 0,0244 0,0257 0,0269 0,0280 0,0300 0,0318 0,0334 0,0349 0,0363 0,0377 6,28
0,9 90000 0,0183 0,0207 0,0226 0,0241 0,0255 0,0267 0,0279 0,0299 0,03 17 0,0333 0,0348 0,0362 0,0376 7,07
I 100000 0,0180 0,0204 0,0223 0,0239 0,0253 0,0266 0,0277 0,0298 0,03 16 0,0332 0,0347 0,036 1 0,037 5 7,85
1,1 110000 0,0176 0,0202 0,0221 0.0238 0,0252 0,0264 0,0276 0,0296 0,0315 0,033 1 0,0346 0,036 1 0,0374 8,64
1,2 120000 0,0 173 0,0200 0,0220 0,0236 0,0251 0,0263 0,0275 0,0296 0,0314 0,0330 0,0346 0,0360 0,0373 9,42
1,3 130000 0,0170 0,0198 0,0218 0,0235 0,0250 0,0262 0,0274 0,0295 0,0313 0,0330 0,0345 0,0359 0,0373 10,2 1
1,4 140000 0,0168 0,0 196 0,0217 0,0234 0,0249 0,0262 0,0273 0,0294 0,03 13 0,0329 0,0345 0,0359 0,0372 1 1,00
1,5 150000 0,0166 0,0195 0 ,02 16 0,0233 0,0248 0,026 1 0,0273 0,0294 0,03 12 0,0329 0,0344 0,0359 0,0372 li ,78
1,6 160000 0,0164 0,0193 0,02 15 0,0232 0,0247 0,0260 0,0272 0,0293 0,0312 0,0328 0,0344 0,0358 0,0372 12,57
1,7 170000 0,0162 0,0 192 0,02 14 0,0232 0,0246 0,0260 0,027 1 0,0293 0,0311 0,0328 0,0343 0,0358 0,0371 13,35
I ,8 180000 0,0160 0,0191 0,02 13 0,0231 0,0246 0,0259 0,0271 0,0292 0,0311 0,0328 0,0343 0,0358 0,037 1 14,14
1,9 190000 0,0158 0,0190 0,0213 0,0230 0,0245 0,0259 0,0271 0,0292 0,0310 0,0327 0,0343 0,0357 0,0371 14,92
2 200000 0,0 157 0,0 189 0,0212 0.0230 0,0245 0,0258 0,0270 0,0291 0,0310 0,0327 0,0343 0,0357 0,0371 J 5,7 1
2, 1 2 10000 0,0155 0,0 189 0,0211 0 ,0229 0,0244 0,0258 0,0270 0.0291 0,0310 0,0327 0.0342 0,0357 0,0370 16,49
2,2 220000 0,0154 0,0188 0,0211 0,0229 0,0244 0,0257 0,0270 0,0291 0 ,0310 0,0327 0,0342 0,0357 0,0370 17,28
2,3 230000 0,0153 0,0 187 0,0210 0,0228 0,0244 0,0257 0,0269 0,0291 0,0309 0,0326 0,0342 0,0356 0,0370 18,06
2,4 240000 0,0151 0,0186 0,02 10 0,0228 0,0243 0,0257 0,0269 0,0290 0,0309 0,0326 0,0342 0,0356 0,0370 18,85
2,5 250000 0,0150 0,0 186 0,0209 0,0228 0,0243 0 ,0257 0,0269 0,0290 0,0309 0 ,0326 0,0342 0,0356 0 ,0370 19,63
2,6 260000 0,0149 0,0185 0,0209 0,0227 0,0243 0,0256 0,0268 0,0290 0,0309 0,0326 0,0341 0,0356 0,0370 20,42
2,7 270000 0,0148 0,0185 0,0208 0,0227 0,0242 0,0256 0,0268 0,0290 0,0309 0,0326 0,0341 0,0356 0,0370 21,21
2,8 280000 0,0 147 0,0184 0,0208 0,0227 0,0242 0.0256 0,0268 0,0290 0,0308 0,0326 0,0341 0,0356 0.0369 21,99
2,9 290000 0,0146 0,0184 0,0208 0,0226 0,0242 0,0256 0,0268 0,0289 0,0308 0,0325 0,0341 0,0356 0,0369 22,78
3 300000 0,0145 0,0183 0,0207 0,0226 0.0242 0,0255 0,0268 0,0289 0,0308 0,0325 0,0341 0,0356 0,0369 23,56
3,1 310000 0,0145 0,0183 0,0207 0,0226 0,0241 0,0255 0,0267 0,0289 0,0308 0,0325 0,0341 0,0355 0,0369 24 ,3 5
3,2 320000 0 ,01 44 0,0182 0,0207 0,0226 0,0241 0,0255 0,0267 0,0289 0,0308 0 ,0325 0,0341 0,0355 0,0369 25, 13
3,3 330000 0,0143 0,0182 0,0207 0,0225 0,024 1 0,0255 0,0267 0,0289 0,0308 0,0325 0,034 1 0,0355 0,0369 25 ,92
3,4 340000 0,0142 0,0182 0,0206 0,0225 0,0241 0,0255 0,0267 0,0289 0,0308 0,0325 0,034 1 0,0355 0,0369 26,70
3,5 350000 0,0 142 0,0181 o·. o2o6 0 ,0225 0,0241 0 ,0255 0,0267 0 ,0289 0,0308 0,0325 0,0340 0,0355 0,0369 27,49
VEL
FATOR DE ATRITO- f
E (mm )
Diâmetro (mm)
• 125
VAZÃO
(m/s) Rey 0,00 15 0,05 0,1 0.15 0,2 0,25 0,3 0,4 0,5 0,6 0,7 0,8 0,9 (Us)
0,3 37500 0,0222 0,0235 0,0247 0,0257 0,0267 0,0276 0,0285 0,0300 0,0315 0,0328 0,034 1 0.0352 0,0363 3,68
0,4 50000 0,0208 0,0223 0,0236 0.0247 0,0258 0,0268 0,0277 0,0293 0,0308 0,0322 0,0335 0,0347 0,0358 4,91
0 ,5 62500 0,0198 0,0214 0,0229 0 ,0241 0,0252 0,0262 0,0272 0,0289 0,0304 0,0318 0,033 1 0,0344 0,0355 6,14
0 ,6 75000 0.0190 0,0208 0,0223 0,0236 0,0248 0,0258 0,0268 0,0286 0,0301 0,0316 0,0329 0,0341 0,0353 7,36
0,7 87500 0,0184 0,0204 0,0219 0,0233 0,0245 0,0256 0,0265 0,0283 0,0299 0,0314 0,0327 0,0340 0,0351 8,59
0,8 100000 0,0179 0,0200 0,0216 0,0230 0,0_242 0,0253 0,0263 0,0281 0,0298 0,0312 0,0326 0,0338 0,0350 9,82
0,9 112500 0 ,0175 0,0 197 0,0214 0,0228 0,0240 0,0252 0,0262 0,0280 0,0296 0,0311 0,0325 0,0337 0,0349 11,04
I 125000 0,0171 0,0194 0,0212 0,0226 0,0239 0,0250 0,0260 0,0279 0,0295 0,0310 0,0324 0,0336 0,0348 12,27
1,1 137500 0,0168 0,0 192 0,0210 0,0225 0,0237 0,0249 0,0259 0,0278 0,0294 0,0309 0,0323 0,0336 0,0348 13,50
I ,2 150000 0,0165 0,0190 0,0208 0,0223 0,0236 0,0248 0.0258 0,0277 0.0294 0,0309 0,0322 0,0335 0,0347 14,73
1,3 162500 0,0163 0 ,0188 0,0207 0,0222 0,0235 0.0247 0,0258 0,0276 0,0293 O,Q308 0,0322 0,0335 0.0347 15,95
1,4 175000 0,0160 0.0186 0,0206 0,022 1 0,0234 0,0246 0,0257 0,0276 0,0292 0,0307 0,0321 0,0334 0,0346 17,18
1,5 187500 0,0158 0,0185 0,0205 0,0220 0,0234 0,0245 0,0256 0,0275 0,0292 0,0307 0,0321 0,0334 0,0346 18,41
1,6 200000 0,0156 0,0184 0,0204 0,0219 0,0233 0,0245 0,0256 0,0275 0,0291 0,0307 0,0320 0,0333 0,0346 19,63
1,7 212500 0,0155 0,0183 0,0203 0,0219 0,0232 0,0244 0,0255 0,0274 0,0291 0,0306 0,0320 0,0333 0,0345 20,86
1,8 225000 0,0153 0,0182 0,0202 0,0218 0,0232 0,0244 0,0255 0,0274 0,0291 0,0306 0,0320 0,033 3 0,0345 22,09
1,9 237500 0,0 15 1 0,0181 0,0201 0,0218 0,0231 0,0243 0,0254 0,0274 0,0290 0,0306 0,0320 0,03 33 0,0345 23,32
2 250000 0.0 150 0,0 180 0 ,0201 0,0217 0,0231 0 ,0243 0,0254 0,0273 0,0290 0,0305 0,0319 0,0332 0,0345 24,54
2,1 262500 0.0 149 0,0179 0,0200 0,0217 0,0230 0,0243 0,0254 0,0273 0 ,0290 0,0305 0 ,0319 0.0332 0,0344 25,77
2.2 275000 0 ,0 147 0 ,0179 0 ,0200 0,0216 0,0230 0 ,0242 0.0253 0,0273 0,0290 0,0305 0,0319 0,0332 0,0344 27,00
2,3 287500 0,0 146 0,0178 0,0199 0,02 16 0,0230 0 ,0242 0,0253 0,0272 0,0289 0,0305 0,0319 0 ,0332 0,0344 28,23
2,4 300000 0,0145 0,0177 0,0199 0,02 15 0,0229 0,0242 0,0253 0,0272 0,0289 O,D305 0,0319 0,0332 0,0344 29,45
2,5 312500 0,0144 0,0177 0,0198 0,02 15 0,0229 0,0241 0,0253 0,0272 0,0289 0,0304 0,0318 0,0332 0,0344 30,68
2,6 325000 0,0143 0,0176 0,0 198 0,02 15 0 ,0229 0,0241 0,0252 0,0272 0,0289 0,0304 0,0318 0,0331 0,0344 3 1,91
2 ,7 337500 0,0142 0,0 176 0,01 98 0,02 14 0,0229 0,024 [ 0,0252 0,0272 0,0289 0,0304 0,0318 0,0331 0,0344 33, 13
2,8 350000 0,014 1 0,0 175 0.0197 0,0214 0,0228 0,0241 0,0252 0,027 1 0 ,0289 0,0304 0,0318 0,0331 0,0343 34,36
2,9 362500 0,0140 0.0175 0,0 197 0,0214 0 ,0228 0,0241 0,0252 0,0271 0 ,0288 0 ,0304 0,03 18 0,0331 0,0343 35,59
3 375000 0,0140 0.0174 0,0 197 0,02 14 0,0228 0,0240 0,0252 0,0271 0,0288 0,0304 0,03 18 0,0331 0 ,0343 36,82
3,1 387500 0,0 139 0.0174 0,0 196 0,0213 0 ,0228 0,0240 0.0251 0 ,027 1 0,0288 0 ,0304 0,0318 0,033 1 0 ,0343 38,04
3,2 400000 0,0 138 0,01 74 0,0196 0,0213 0,0228 0,0240 0,025 1 0,027 1 0,0288 0,0304 0,0318 0 ,033 1 0,0343 39,27
3,3 412500 0,0 137 0,0173 0 ,0 196 0,02 13 0,0227 0,0240 0,025 1 0,0271 0,0288 0,0303 0,0318 0,0331 0 ,0343 40,50
3,4 425000 0 ,0 137 0,0 173 0,0196 0,02 13 0,0227 0 ,0240 0,025 1 0,027 1 0,0288 0,0303 0,0317 0,0331 0,0343 4 1,72
3,5 437500 0,0 136 0,0 173 0,0195 0 ,02 13 0,0227 0,0240 0,025 1 0,0271 0,0288 0,0303 0,0317 0,0331 0,0343 42,95
T~laA1 B
VEL
FATORDEATRITO- f
E (mm )
Diâmetro (mm)
• 150
VAZÃO
(Us)
(m/s) Rey 0,0015 0,05 0, 1 0,15 0,2 0,25 0,3 0,4 0,5 0,6 0,7 0,8 0,9
0,3 45000 0,0213 0,0225 0,0236 0,0245 0,0254 0,0263 0,027 1 0,0285 0,0298 0,0310 0,0322 0,0333 0,0343 5,30
0,4 60000 0,0200 0,02 13 0,0225 0,0236 0,0246 0,0255 0,0263 0,0278 0,0292 0,0305 0,0317 0,0328 0,0338 7,07
0.5 75000 0,0 190 0,0206 0,0219 0,0230 0,0240 0 ,0250 0,0258 0,0274 0,0288 0,030 I 0,0313 0,0325 0,0335 8.84
0.6 90000 0,0 183 0.0200 0,0214 0,0226 0,0236 0,0246 0 ,0255 0,0271 0,0286 0,0299 0.0311 0,0322 0,0333 10,60
0,7 105000 0,0177 0,0195 0,0210 0,0222 0,0233 0,0243 0,0253 0,0269 0,0284 0,0297 0,0309 0 ,032 1 0,0332 12,37
0,8 120000 0,0173 0,0192 0,0207 0,0220 0,0231 0,0241 0,0251 0,0267 0,0282 0,0296 0,0308 0,0320 0.0330 14,14
0,9 135000 0,0169 0 ,0 189 0,0204 0,0218 0,0229 0,0240 0,0249 0,0266 0,028 1 0,0294 0,0307 0,0319 0 ,0330 15,90
I 150000 0,0 165 0,0186 0,0202 0,02 16 0,0228 0,0238 0,0248 0 ,0265 0,0280 0,0294 0,0306 0,0318 0,0329 17,67
1,1 165000 0,0162 0,0184 0,020 1 0,02 15 0,0226 0,0237 0,0247 0,0264 0,0279 0,0293 O,Q305 0,0317 0,0328 19,44
I ,2 180000 0,0 159 0,0 182 0,0 199 0,02 13 0 ,0225 0,0236 0 ,0246 0,0263 0,0278 0,0292 0,0305 0,0317 0,0328 21,2 1
I ,3 195000 0,0 157 0,0180 0,0198 0,0212 0 ,0224 0,0235 0,0245 0,0263 0,0278 0,0292 0,0304 0,0316 0,0327 22,97
I ,4 210000 0,0 155 0,0179 0,0197 0,02 11 0,0224 0,0235 0,0244 0,0262 0,0277 0,029 1 0,0304 0,0316 0,0327 24,74
1,5 225000 0,0153 0,0178 0,0196 0 ,02 10 0,0223 0,0234 0 ,0244 0,0261 0,0277 0,029 1 0,0303 0,0315 0,0326 26,5 1
1,6 240000 0,0 151 0,0177 0,0195 0,02 10 0,0222 0,0233 0,0243 0,0261 0,0276 0,0290 0,0303 0 ,03 15 0,0326 28,27
1,7 255000 0,0149 0,0176 0,0194 0,0209 0,0222 0 ,0233 0,0243 0,0261 0,0276 0,0290 0,0303 0,0315 0,0326 30,04
1,8 270000 0,0 148 0,0175 0,0193 0,0208 0,0221 0,0232 0 ,0242 0,0260 0,0276 0,0290 0,0303 0,0315 0,0326 31,8 1
1,9 285000 0,0 146 0,0174 0,0 193 O,Q208 0,022 1 0,0232 0,0242 0,0260 0,0275 0,0290 0,0302 O,Q3 14 0,0325 33,58
2 300000 0,0 145 0.0173 0,0 192 0,0207 0,0220 0,0232 0,0242 0,0260 0,0275 0,0289 0,0302 0,0314 0,0325 35,34
2,1 315000 0 ,0 144 0,0172 0,0 192 0,0207 0,0220 0 ,023 1 0,024 1 0,0259 0,0275 0,0289 0,0302 0,03 14 0,0325 37, 11
2,2 330000 0,0142 0,0172 0,0 191 0,0207 0,0220 0,023 1 0 ,024 1 0,0259 0,0275 0,0289 0,0302 0,0314 0,0325 38,88
2,3 345000 0,0141 0,0171 0,0191 0,0206 0,0219 0,0231 0,0241 0,0259 0,0275 0,0289 0,0302 0,03 14 0,0325 40,64
2,4 360000 0,0140 0,0170 0,0190 0,0206 0,0219 0,0230 0,024 1 0,0259 0,0274 0,0289 0,0301 0,03 13 0,0325 42,41
2,5 375000 0,0139 0,0170 0,0190 0,0206 0,0219 0,0230 0,0240 0,0258 0,0274 0,0288 0,030 I 0,03 13 0,0325 44, 18
2,6 390000 0,0138 0,0169 0,0190 O,Q205 0,0218 0,0230 0,0240 0,0258 0,0274 0,02 88 0,030 I 0,03 13 0,0324 45,95
2.7 405000 0,0137 0,0169 0,0189 0,0205 0,02 18 0,0230 0,0240 0,0258 0,027 4 0,0288 0,030 I 0 ,03 13 0,0324 47.71
2,8 420000 0,0137 0,0 168 0,0189 0,0205 0,0218 0,0229 0,0240 0,0258 0,0274 0 ,0288 0,0301 0,0313 0,0324 49,48
2,9 435000 0,0136 0,0 168 0,0189 0,0204 0,02 18 0,0229 0,0240 0,0258 0,0274 0,0288 0,0301 0,0313 0,0324 51 ,25
3 450000 0,0135 0,0167 0,0188 0,0204 0,02 18 0 ,0229 0,0239 0,0258 0,0274 0,0288 0,030 1 0,0313 0,0324 53,01
3,1 465000 0,0134 0,0167 0,0188 0,0204 0,0217 0,0229 0,0239 0,0258 0,0273 0,0288 0,030 1 0,0313 0,0324 54,78
3,2 480000 0,0 133 0,0167 0,0188 0,0204 0,0217 0,0229 0,0239 0,0257 0,0273 0,0288 O,Q30 1 0,0313 0.0324 56,55
3,3 495000 0,0 133 0,0166 0,0 188 0,0204 0,02 17 0,0229 0,0239 0,0257 0,0273 0,0287 0.0300 0,0312 0,0324 58,32
3,4 510000 0,0 132 0,0166 0,0 187 0,0203 0,0217 0,0 228 0,0239 0,0257 0,0273 0,0287 0,0300 0.0312 0,0324 60,08
3,5 525000 0 ,0 131 0,0166 0,0187 0,0203 0,0217 0,0228 0,0239 0,0257 0,027 3 0,0287 0,0300 0,03 12 0.0324 61,85
VEL
FA TOR DE A TRITO - f
E ( mm)
Diâmetro (mm)
• 200
VAZÃO
(mls) Rcy 0,00 15 0,05 O, I 0,15 0,2 0,25 0,3 0,4 0,5 0,6 0,7 0,8 0,9 (Us)
0,3 60000 O,Q200 0,0210 0,0220 0,0228 0,0236 0,0244 0,0250 0,0263 0,0275 0,0285 0,0295 O,Q305 0,0314 9,42
0,4 80000 0,0188 0,0200 0,0210 0,0220 0,0 228 0,0236 0,0244 0,0257 0,0269 0,0280 0,0291 0,0300 0,0309 12,57
0,5 100000 0,0179 0,0 193 0,0204 0,0214 0,0223 0,0 232 0,0239 0,0253 0,0266 0,0277 0 ,0288 0,0298 0 ,0307 15,71
0,6 120000 0,0173 0 ,0 187 0,0200 0,021 0 0,0220 0,0228 0,0236 0,0251 0 ,0263 0,0275 0,0286 0 ,0296 O.D305 18,85
0,7 140000 0,0167 0,0183 0,0 196 0,0207 0,0217 0,0226 0,0234 0,0249 0,0262 0.0273 0,0284 0,0294 0,0304 2 1,99
0 ,8 160000 0,0163 0,0180 0,0 193 O,Q205 0,0215 0,0224 0,0232 0,0247 0,0260 0,0272 0,0283 0,0293 0,0303 25,13
0,9 180000 0,0159 0,0177 0,0 191 0,0203 0,0213 0,0223 0,0231 0,0246 0,0259 0,0271 0,0282 0,0292 0,0302 28,27
I 200000 0,0156 0,0175 0,0 189 0,020 1 0,0212 0,0221 0,0230 0,0245 0,0258 0,0270 0,0281 0,0291 O,Q30 I 31,42
1,1 220000 0,0153 0,0173 0,0 188 O,Q200 0,021 1 0,0220 0,0229 0,0244 0,0257 0,0270 0,0281 0 ,0291 O,Q301 34.56
1,2 240000 0,015 1 0,0171 0,0 186 0,0 199 0,0210 0,0219 0,0228 0,024 3 0,0257 0,0269 0 ,0280 0 ,0290 0,0300 37,70
1,3 260000 0,0148 0,0169 0,0 185 0,0198 0,0209 0,0219 0,0227 0 ,0243 0,0256 0.0268 0,0280 0,0290 0,0300 40,84
1,4 280000 0 ,0146 0,0168 0 ,0 184 0,0197 0,0208 0,0218 0,0227 0,0242 0,0256 0,0268 0,0279 0 ,0290 0 ,0299 43,98
1,5 300000 0,0145 0,0167 0,0 183 0,0 196 0,0207 0,02 17 0,0226 0 ,0242 0,0255 0,0268 0,0279 0 ,0289 0 ,0299 47,12
I ,6 320000 0,0143 0,0 166 0,0182 0 ,0 196 0,0207 0,0217 0,0226 0,0241 0,0255 0,0267 0 ,0279 0 ,0289 0 ,0299 50,27
1,7 340000 0,0141 0,0165 0,0182 0,0 195 0,0206 0,0216 0,0225 0,0241 0,0255 0,0267 0,0278 0,0289 0,0299 53.41
1,8 360000 0,0140 0,0164 0,01 81 0,0 195 0,0206 0,0216 0,0225 0,0241 0 ,0254 0,0267 0,0278 0,0289 0,0298 56,55
1.9 380000 0,0 139 0,0163 0,0180 0,0 194 O,Q205 0,0215 0,0224 0,0240 0,0254 0,0267 0,0 278 0,0 288 0,0298 59,69
2 400000 0,0137 0,0 163 0,0180 0,0 194 0,0205 0,0215 0,0224 0,0 240 0,0254 0,0266 0,0278 0,0288 0,0298 62.83
2,1 420000 0,0 136 0,0162 0,0179 0,0193 0,0205 0,02 15 0 ,0224 0,0240 0,0254 0 ,0266 0,0277 0,0288 0,0298 65,97
2,2 440000 0,0 135 0,016 1 0,0179 0,0193 0,0204 0,02 15 0,0224 0,0240 0,0253 0,0266 0,0277 0,0288 0,0298 69 , 12
2,3 460000 0,0 134 0,0 16 1 0 ,0179 0,0192 0,0204 0,02 14 0,0223 0,0239 0 ,0253 0,0266 0,0277 0,0288 0,0297 72,26
2,4 480000 0 ,0 133 0,0 160 0,017 8 0,0192 0,0204 0,02 14 0,0223 0,0239 0,0253 0,0266 0,0277 0,0288 0,0297 75,40
2,5 500000 0,0 132 0,0 160 0 ,0178 0,0192 0,0204 0,0214 0,0223 0,0239 0,0253 0,0265 0,0277 0,0287 0 ,0297 78.54
2,6 520000 0,0131 0,0 159 0,0177 0,0192 0,0203 0,02 14 0,0223 0,0239 0,0253 0,0265 0,0277 0,02 87 0,0297 8 1.68
2,7 540000 0,0130 0 ,0 159 0,0 177 0,0191 0,0203 0,0 213 0,0223 0,0239 0,0253 0,0265 0 ,0277 0 ,0287 0,0297 84.82
2,8 560000 0,0130 0,0158 0,0 177 0,019 1 0,0203 0,0213 0,0222 0,0239 0,0253 0,0265 0,0277 0,0287 0,0297 87,96
2,9 580000 0,0129 0 ,0158 0,0 177 0,019 1 0,0203 0,0213 0,0222 0,0238 0,0252 0,0265 0 ,0276 0 ,0287 0,0297 91 ,11
3 600000 0,0128 0 ,0158 0,0 176 0,0 191 0,0203 0,0213 0,0222 0,0238 0,0252 0,0265 0 ,0276 0,0287 0,0297 94,25
3,1 620000 0,0127 0 ,015 7 0,0176 0,0 190 0,0202 0,0213 0,0222 0,0238 0,0252 0,0265 0,0276 0,0287 0,0297 97,39
3,2 640000 0 ,0127 0,0157 0,0176 0,0 190 0,0202 0,02 13 0,0222 0,0238 0 ,0252 0,0265 0,0276 0,0287 0,0297 100,53
3,3 660000 0,0 126 0.0 157 0,0176 0,01 90 0,0202 0,02 12 0,0222 0,0238 0,0 252 0,0265 0,0276 0,0287 0,0297 I 03,67
3,4 680000 0 ,0 125 0,01 56 0 ,0175 0,0190 0,020 2 0 ,02 12 0,0222 0,0238 0,0252 0,0265 0,0276 0,0287 0 ,0297 106,8 1
3,5 700000 0 ,0 125 0,0 156 0,0175 0,0 190 0 ,0202 0,0212 0,022 1 0,0238 0,0252 0,0264 0,0276 0.0287 0 ,0296 109,96
r'"'''A' El
VFL
FATOR DE ATRITO - f
E (mm )
Diâmetro (mm)
• 250
VAZÃO
(m/s) Rey 0,0015 0 ,05 O, I 0 ,15 0,2 0 ,25 0 ,3 0,4 0 ,5 0,6 0,7 0,8 0,9 (Us)
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0,4 100000 0,0 179 0,0 190 O,Q200 0,0208 0,02 16 0,0223 0,0 230 0,0242 0,025 3 0,0263 0,0273 0,028 1 0,0290 19,63
0,5 125000 0,0171 0 ,0 183 0,0194 0 ,0203 0 ,02 12 0,02 19 0,0226 0,0239 0,025 0 0 ,0260 0,0270 0 ,0279 0,0287 24,54
0,6 150000 0 ,0165 0,01 7 8 0,0190 0 ,0 199 0 ,0208 0,02 16 0 ,0 223 0,0236 0,0248 0 ,0258 0,0268 0 ,0277 0,0286 29,45
0,7 175000 0,0160 0,0174 0 ,0 186 0 ,0197 0 ,0206 0 ,0214 0,022 1 0,0234 0,0246 0 ,0257 0 ,0267 0 ,027 6 0,0284 34,36
0,8 200000 0,0156 0,0 17 1 0 ,0 184 0 ,0194 0,0204 0,0212 0 ,02 19 0,0233 0 ,0245 0,0256 0,0266 0,0275 0,0283 39,27
0.9 225000 0 ,0 152 0,0169 0 ,0 182 0 ,0193 0,0202 0,02 10 0 ,0218 0,0232 0,0244 0,0255 0 .0265 0,0274 0,0283 44, 18
I 250000 0,0149 0,0167 0,01 80 0,01 9 1 0,0201 0 ,020 9 0,02 17 0,0231 0,0243 0,0254 0,0264 0,0273 0,0282 49,09
1,1 275000 0.0147 0,0165 0 ,0 179 0,0190 O,ü200 O,ü208 0,02 16 0,0230 0,0242 0,0253 0,0263 0,0273 0,0281 54,00
1.2 300000 0,0144 0 ,0163 0,01 77 0,0189 0 ,0 199 0,0207 0,0215 0,0229 0,0242 0,0253 0 ,0263 0,0272 0,0281 58,90
1,3 325000 0 ,0142 0,0162 0 ,0 176 0,0188 0,0 198 0.0207 0 ,02 15 0,0229 0.024 1 0,0252 0.0262 0,0272 0,028 1 63,81
1,4 350000 0,0140 0,0160 0,0 175 0,0187 0,0 197 0,0206 0,02 14 0,0228 0.0241 0,0252 0,0262 0,0271 0,0280 68,72
I ,5 375000 0,0139 0,0159 0 ,0 174 0,0 186 0,0 197 0,0206 0,02 14 0,0228 0,0240 0,0252 0,0262 0,0271 0,0280 73.63
1,6 400000 0 ,0 137 0,0158 0 ,0 174 0,0186 0 ,0 196 O,ü205 0,02 13 0,0228 0,0240 0,025 1 0,026 1 0 ,027 1 0,0280 78,54
I ,7 425000 0 ,0136 0,0157 0 ,0 173 0,01 85 0,0 196 O,Q205 0,02 13 0,0227 0,0240 0,025 1 0,026 1 0 ,0271 0 ,0280 83,45
I ,8 450000 0 ,0 134 0,01 57 0 ,0 172 0,0 185 0,0 195 0 ,0204 0 ,02 12 0,0227 0,0239 0,025 1 0 ,0261 0,0270 0,0 279 88,36
1,9 475000 0,0 133 0,0156 0 ,0172 0,0 184 0,0 195 0 ,0204 0 ,02 12 0,0227 0,0239 0,0251 0,0261 0 ,0270 0,0279 93,27
2 500000 0,0 132 0,0155 0 ,0 171 0,01 84 0,0 194 0 ,0204 0 ,02 12 0,0226 0,0239 0 ,0250 0 ,026 1 0,0270 0,0279 98, 17
2,1 525000 0,0131 0,0 154 0 ,017 1 0,01 83 0 ,0 194 0 ,0203 0,02 12 0,0226 0,0239 0,0250 0 ,0260 0,0270 0,0279 103,08
2,2 550000 0,0130 0,0 154 0,01 70 0,01 83 0 ,0 194 0 ,0203 0,021 1 0,0226 0 ,0239 0,0250 0,0260 0.0270 0,0279 107,99
2,3 575000 0 ,0129 0,0 153 0 ,0170 0 ,0 183 0,0 193 0 ,0203 0 ,021 1 0,0226 0 ,0238 0 ,0250 0,0260 0,0270 0,0279 112 ,90
2,4 600000 0,0128 0,0153 0,0169 0 ,0 182 0 ,0 193 0,0203 0 ,021 1 0,0226 0 ,0238 0 ,0250 0,0260 0,0270 0,0279 11 7,8 1
2,5 625000 0,0 127 0,0 152 0,0169 0,0182 0,0193 0,0202 0,021 1 0,0225 0 ,0238 0 ,0250 0,0260 0,0269 0,0278 122,72
2,6 650000 0 ,0126 0 ,0 152 0,0169 0,0182 0 ,0 193 0,0202 0,0211 0,0225 0,0238 0 ,0249 0,0260 0,0269 0,0278 127,63
2,7 675000 0 ,0125 0,0 151 0,0 169 0,01 82 0 ,0192 0,0202 0,0210 0,0225 0 ,0238 0,0249 0,0260 0,0269 0.0278 132,54
2,8 700000 0,0125 0,0151 0,0168 0,0181 0,0 192 0,0202 0,0210 0,0225 0,0238 0,0249 0,0260 0,0269 0,0278 137,44
2,9 725000 0 ,0124 0 ,0 151 0,016 8 0,018 1 0,0192 0,0202 0,0210 0,0225 0,0238 0,0249 0,0259 0,0269 0,0278 142.35
3 750000 0,0123 0 ,0 150 0,016 8 0,0 181 0,0192 O,Q20 I 0,0210 0 ,0225 0.0238 0.0249 0,0259 0,0269 0.0278 147 ,26
3, I 775 000 0,0 122 0,0150 0,0167 0,0 18 1 0,0 192 O,Q20 I 0,02 10 0 ,0225 0,0237 0,0 249 0,0259 0,0269 0,0278 152,17
3,2 800000 0,0 122 0 ,0 150 0,0167 0,0 18 1 0,0 192 0,0201 0,02 10 0,0225 0,0237 0,0249 0,0259 0,0269 0,0278 157,08
3,3 825000 0,0 12 1 0,0149 0 ,0 167 0,0180 0,0 191 O,Q20 I 0 ,02 10 0,0224 0,0237 0,0249 0,0259 0,0269 0,0278 16 1,99
3,4 850000 0 ,0 121 0,0149 0 ,0 167 0,0 180 0,0 191 O,ü20 I 0,0209 0,0224 0,0237 0.0249 0,0259 0,0269 0,0 278 166,90
3,5 875000 0,0 120 0,0149 0 ,0167 0 ,0 180 0 ,0 191 0 ,020 1 0,0209 0,0224 0 ,0237 0,0249 0 ,0259 0,0269 0,0278 17 1,8 1
va
FATOR DE ATRITO- f
E (mm )
D iâmetro (mm)
• 300
VAZÃO
(mls) Rcy 0,0015 0,05 0,1 0, 15 0,2 0,25 0,3 0 ,4 0,5 0,6 0,7 0,8 0,9 (Us)
0 ,3 90000 0,0183 0,0 192 0,0200 0,0207 0,0214 0,0220 0,0226 0,0236 0,0246 0,0255 0,0263 0,0271 0.0279 21,21
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0 ,5 150000 0,0 165 0,01 76 0 ,0 186 0,0 195 0 ,0202 0 ,0210 0,02 16 0,0228 0 ,0238 0,0248 0,0257 0 ,0265 0,0273 35,34
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1,1 330000 0,0142 0,0159 0,0 172 0,0182 0,0 191 0,0199 0,0207 0,0220 0,0231 0,0241 0,0250 0,0259 0,0267 77,75
1,2 360000 0,0140 0,0 157 0,0 170 0,018 1 0,0190 0,0 198 0,0206 0 ,0219 0 ,0230 0,024 1 0 ,0250 0 ,0259 0,0267 84,82
1,3 390000 0.0 138 0,0156 0,0 169 0 ,0180 0,0 190 0,0198 O,D205 0 ,0218 0 ,0230 0,0240 0 ,0250 0 ,0258 0,0266 91,89
1,4 420 000 0,0136 0,0155 0,0 168 0,0179 0,0189 0,0197 O,ü205 0 ,0218 0 ,0229 0,0240 0,0249 0 ,0258 0,0266 98,96
1,5 450000 0,0134 0,0153 0.0167 0 ,0 179 0,0188 0,0 197 0,0204 0,0218 0,0229 0.0239 0 ,0249 0,0258 0.0266 106,03
1,6 480000 0,0133 0,0152 0,0167 0 ,0178 0,0188 0 ,0 196 0,0204 0,0217 0,0229 0,0239 0,0249 0,0257 0,0266 113,10
1,7 5 10000 0,0131 0,0152 0,0166 0 ,0178 0,0187 0,0 196 0,0203 0,0217 0,0228 0,0239 0,0248 0,0257 0,0265 120,17
1,8 540000 0,0130 0,015 1 0,0166 0,0177 0,0 187 0,0195 0,0203 0,0217 0,0228 0,0239 0,0248 0,0257 0,0265 127,23
1,9 570000 0,0129 0,0150 0,0165 0,0 177 0,0186 0,0195 0,0203 0,0216 0,0228 0,0238 0,0248 0,0257 0,0265 134,30
2 600000 0 ,0128 0,0149 0,0164 0,0 176 0,0186 0,0195 0,020 3 0,02 16 0,0228 0 ,0238 0,0248 0,0257 0,0265 14 1,37
2,1 630000 0 ,0127 0,0149 0,0164 0,0 176 0,0186 0,01 94 0,0202 0,02 16 0,0228 0,0238 0,0248 0,0257 0,0265 148,44
2,2 660000 0 ,0 126 0,0148 0 ,0 164 0,0176 0,0186 0 ,0194 0,0202 0,02 16 0,0227 0,0238 0,0248 0 ,0256 0,0265 155,5 1
2,3 690000 0,0125 0,0 148 0,0163 0,0 175 0,0185 0,0 194 0,0202 0,02 15 0,0227 0,0238 0,0247 0.0256 0,0265 162,58
2,4 720000 0,0 124 0,0 147 0,0163 0,0175 0 ,0 185 0,0 194 0,0202 0,02 15 0,0227 0,0238 0,0247 0 ,0256 0,0264 169,65
2,5 750000 0,0 123 0,0 147 0 ,0163 0,0175 0,0 185 0,0 194 0,0201 0,0215 0,0227 0,0238 0,0247 0 ,0256 0,0264 176,71
2,6 780000 0,0 122 0,0 146 0.0 162 0,0 174 0,0 185 0,0193 0,0201 0,02 15 0 ,0227 0,0237 0 ,0247 0 ,0256 0 ,0264 183,78
2,7 810000 0,0 121 0,0 146 0,01 62 0,0174 0,01 84 0,0 193 0,020 1 0 ,0215 0 ,0227 0,0237 0,0247 0,0256 0 ,0264 190,85
2,8 840000 0,0 12 1 0,0146 0,01 62 0,0174 0,01 84 0,0193 0,020 1 0,0215 0,0227 0,0237 0,0247 0,0256 0,0264 197,92
2,9 870000 0 ,0 120 0,0145 0,016 1 0,0174 0,0184 0,0 193 0,020 1 0,021 5 0,0227 0,0237 0,0247 0,0256 0,0264 204,99
3 900000 0,01 19 0,0145 0,016 1 0,0 174 0,0184 0,0193 0,020 1 0,0214 0,0226 0,0237 0,0247 0,0256 0,0264 212,06
3,1 930000 0,0119 0,0145 0,016 1 0,0 173 0,0184 0,0193 0,0201 0,02 14 0,0226 0,0237 0,0247 0,0256 0,0264 219, 13
3,2 960000 0,0118 0,0144 0,0161 0,0 173 0,0184 0,0 192 0,0200 0,02 14 0,0226 0,0237 0,0247 0,0255 0,0264 226, 19
3,3 990000 0,0 11 8 0,0 144 0,0161 0,0 173 0,0 183 0 ,0192 O,D200 0,02 14 0,0226 0,0237 0,0247 0 ,0255 0,0264 233,26
3,4 1020000 0,0 11 7 0,0 144 0,0160 0,0173 0 ,01 83 0,0 192 0,0200 0,02 140,0226 0,0237 0 ,0246 0,0255 0 .0264 240.33
3,5 1050000 0,0 116 0,0 143 0,0 160 0 ,0 173 0,0 183 0,0 192 0,0200 0 ,0214 0 ,0226 0,0237 0,0246 0,0255 0 ,0264 247,40
va
FATORDE ATRITO - f
E (mm)
Diâmetro (mm)
• 350
VAZÃO
(m/s) Rey 0,0015 0,05 0,1 0, 15 0,2 0,25 0,3 0,4 0,5 0,6 0,7 0,8 0,9 (Us)
0,3 105000 0,0177 0,0185 0,0 193 0,0200 0,0206 0,02 12 0 ,0217 0,0227 0 .0236 0,0245 0,0253 0,0260 0,0267 28,86
0,4 140 000 0,0 167 0,0177 0,01 85 0,0 193 0,0200 0 ,0206 0,02 12 0,0222 0,0232 0,024 1 0,0249 0.0256 0.0263 38,48
0.5 175000 0,0 160 0 ,017 1 0,01 80 0.0 188 0 .0 195 0 ,0202 0,0208 0,02 19 0,0229 0,0238 0 ,0246 0,0254 0,026 1 48,11
0,6 2 10000 0,0 154 0,0166 0,01 76 0,0185 0 ,0 192 0 ,0 199 0,0205 0,02 17 0,0227 0,0236 0 ,0244 0,0252 0,0260 57,73
0,7 245000 0,0150 0,0163 0,0 173 0,0182 0,0 190 0,0197 0,0204 0,02 15 0,0225 0,0235 0,0243 0,0251 0,0258 67,35
0,8 280000 0,0146 0,0160 0,0 171 0,0180 0,0 188 0 ,0195 0,0202 0,0214 0,0224 0,0234 0,0242 0,0250 0,0258 76,97
0 ,9 3 15000 0,0143 0,0157 0,0169 0,0178 0,0187 0 ,0194 0,020 1 0,0213 0,0223 0,0233 0.024 1 0,0249 0,0257 86,59
I 350000 0,0 140 0,0155 0,0167 0,0177 0,0 185 0,0193 0,0200 0,0212 0,0223 0,0232 0,024 1 0,0249 0,0256 96,2 1
1, 1 385000 0,0 138 0,0 154 0,0166 0,0176 0 ,0184 0,0192 0,0 199 0,02 11 0,0222 0,0231 0,0240 0,0248 0,0256 105,83
1,2 420 000 0,0 136 0,0 152 0,0 165 0,0 175 0 ,0184 0,0 191 0,0 198 0,02 11 0,022 1 0,0231 0 ,0240 0,024 8 0,0256 11 5,45
1,3 455000 0,0 134 0,0 15 1 0,0 164 0,0 174 0,0 183 0,0 19 1 0,0 198 0,02 10 0,0221 0 ,0231 0,0239 0,0248 0.0255 125 ,07
1,4 490000 0,0 132 0,0 150 0,0 163 0,0 173 0,0182 0,0190 0,0197 0,0210 0,0221 0 ,0230 0,0239 0,0247 0,0255 134,70
1,5 525000 0,0 130 0,0149 0,0162 0,0 173 0,0182 0,0 190 0,0197 0,0209 0,0220 0,0230 0,0239 0,0247 0,0255 144,32
1,6 560000 0,0 129 0,0148 0,0 161 0,0 172 0,0 181 0,0189 0,0196 0,0209 0,0220 0,0230 0,0239 0,0247 0,0254 153,94
1,7 595000 0,0 128 0 ,0147 0,0161 0,0 172 0,018 1 0,0189 0,0196 0,0209 0,0220 0,0229 0,0238 0,0247 0,0254 163,56
1,8 630000 0,0 126 0,0146 0 ,0160 0,0 17 1 0 .0180 0,0188 0,0 196 0,0208 0,02 19 0.0229 0,0238 0,0246 0,0254 173, 18
1,9 665000 0,0125 0,0 146 0 ,0 160 0,0 17 1 0 ,0 180 0 ,0188 0,0 195 O,ü2 08 0 ,02 19 0,0229 0,0238 0,0246 0,0254 182,80
2 700000 0,0124 0,0 145 0,0 159 0,0 170 0 ,0180 0 ,0 188 0,0195 0,0208 0,02 19 0,0229 0 ,0238 0,0246 0,0254 192,42
2, 1 735000 0,0 123 0,0144 0,0159 0,0170 0,0 179 0,0 188 0,0195 0,0208 0,02 19 0,0229 0 ,0238 0,0246 0,0254 202,04
2 ,2 770000 0,0122 0,0144 0,0 158 0,0170 0,0179 0 ,0 187 0,0195 0,0207 0,02 19 0,0228 0,0237 0,0246 0,0254 211,66
2,3 805000 0 ,0121 0.0143 0,0158 0,0169 0,0179 0,0 187 0,0194 0,0207 0,02 18 0 ,0228 0 ,0237 0,0246 0.0253 221,29
2,4 840000 0,0121 0,0143 0,0158 0,0169 0,0179 0,0187 0,0194 0,0207 0,02 18 0,0228 0,0237 0,0246 0,0253 230,91
2 .5 875000 0,0120 0.0 142 0,01 57 0,0 169 0,0 178 0,01 87 0,0194 0,0207 0,02 18 0,0228 0 ,0237 0,0245 0,0253 240,53
2,6 9 10000 0,0 11 9 0 ,0142 0,01 57 0,0169 0,0 178 0,01 86 0,0194 0,0207 0,0218 0,0228 0 ,0237 0,0245 0,0253 250, 15
2,7 945000 0,01 18 0 ,0 142 0,01 57 0,0168 0,01 78 0,01 86 0,0194 0,0207 0,02 18 0,0228 0 ,0237 0 ,0245 0,0253 259,77
2,8 980000 0,01 18 0,014 1 0,01 56 0,0168 0,0 178 0,01 86 0 ,0 194 0,0207 0,0218 0,0228 0,0237 0,0245 0,0253 269,39
2,9 1015000 0,0 11 7 0,0 14 1 0,01 56 0,0 168 0,0 178 0,0 186 0,0 193 0,0206 0 ,02 18 0 ,0228 0,0237 0,0245 0 ,0253 279,01
3 1050000 0 ,0 11 6 0,0140 0,0 156 0 ,0168 0,0 177 0,0186 0 ,0 193 0,0206 0,0218 0.0228 0 ,0237 0 ,0245 0 ,0253 288,63
r-·
3,1 1085000 0,01 16 0 ,0140 0,0 156 0 ,0168 0,0 177 0,0186 0,0 193 0,0206 0,02 18 0,0228 0 ,0237 0 ,0245 0,0253 298,25
3,2 11 20000 0,01 15 0,0140 0,0156 0 ,0 167 0,0177 0,0 186 0,01 93 0,0206 0,02 17 0,0227 0,0237 0,0245 0 ,0253 307,88
3,3 11 55000 0,0 11 4 0,0 140 0,0 155 0,01 67 0,0 177 0,0 185 0 ,01 93 0,0206 0,02 17 0,0227 0,0236 0,0245 0,0253 3 17,50
3,4 11 90000 0,0 114 0,01 39 0,0 155 0,01 67 0,0 177 0,01 85 0,0 193 0,0206 0,02 17 0 ,0227 0,0236 0,0245 0,0253 327, 12
1225000 0,0 113 0,01 39 0 ,0 155 0 ,0 167 0,0 177 0,0185 0,0193 0,0206 0,0217 0 ,0227 0,0236 0,0245
- 3,5- 0,0253 336,74
\IN..
FATORDEATRITO- f
E (mm)
Diâmetro (mm)
• 400
VAZÃO
(m's) Rey 0,0015 0,05 0,1 0, 15 0 ,2 0 ,25 0,3 0,4 0,5 0,6 0,7 0 ,8 0,9 (Us)
0,3 120000 0,0172 0 ,0180 0,0 187 0,0194 0,0200 O,Q205 0,02 10 0,0220 0 ,0228 0,0236 0,0244 0,0251 0,0257 37,70
0,4 160000 0 ,0163 0 ,0 172 0,0 180 0,0187 0,0193 0,0199 O,Q205 0,02 15 0,0224 0 ,0232 0,0240 0,0247 0,0254 50,27
0,5 200000 0,0 156 0 ,01 66 0,0 175 0,0182 0,0189 0,0196 0,0201 0,02 12 0,022 1 0 ,0230 0,0238 0,0245 0,0252 62,83
0,6 240000 0,0 150 0,0162 0,0 171 0,0179 0,0186 0,0 193 0,0 199 0,02 10 0,02 19 0 ,0228 0,0236 0,0243 0,0250 75,40
0,7 280000 0 ,0 146 0 ,0158 0,0168 0 ,0177 0,0184 0,019 1 0,0197 O,Q208 0,02 18 0,0227 0,0235 0,0242 0,0249 87,96
0.8 320000 0,0142 0 ,0 155 0,0166 0,0175 0,0182 0 ,0189 0,0196 0,0207 0,02 17 0,0226 0,0234 0,024 1 0,0248 100,53
0,9 360000 0 .0 139 0,0153 0,0 164 0,0173 0,0181 0 ,0188 0,0 195 0,0206 0,02 16 0.0225 0,0233 0,0241 0,0248 113,10
I 400000 0,01 37 0,0151 0,0163 0,0 172 0,0180 0 ,0 187 0.0194 0,0205 0 ,021 5 0,0224 0,0232 0,0240 0,0247 125,66
1, 1 440000 0 ,0 135 0 .0150 0,0161 0,0 171 0,0179 0,0 186 0 ,0 193 0,0204 0 ,02 15 0 ,0224 0,0232 0,0240 0,0247 138 ,23
1,2 480000 0 ,0 132 0,0 148 0,0160 0,0 170 0,0 178 0,0 185 0,0 192 0,0204 0,0214 0,0223 0,023 1 0,0239 0.0246 150,80
1,3 520000 0,0131 0,01 47 0 ,0 159 0,0169 0 ,01 77 0,0185 0 ,0 192 0 ,0203 0,0214 0,0223 0 ,0231 0,0239 0,0246 163 ,36
1,4 560000 0,0 129 0.0 146 0 ,0158 0,0168 0,0177 0,0184 0,0 191 0 ,0203 0,0213 0,0222 0 ,023 1 0,0239 0,0246 175,93
1,5 600000 0,0 127 0,0145 0,0 158 0,0168 0,0176 0,0184 0,0 191 0 ,0203 0 ,02 13 0,0222 0,0231 0,0238 0 ,0246 188,50
1.6 640000 0.0126 0,0144 0,0 157 0,0 167 0,0176 0,0 183 0,0190 0,0202 0,0213 0,0222 0,0230 0,0238 0 ,0245 20 1,06
1,7 680000 0,0125 0,0143 0 ,01 56 0,0167 0,0175 0,0183 0,0190 0,0202 0 ,02 12 0 ,0222 0,0230 0 ,0238 0,0245 213,63
1,8 720000 0,0 124 0,0142 0,0 156 0 ,0166 0,0 175 0,0183 0,0190 0,0202 0,0212 0,022 1 0,0230 0,0238 0,0245 226, 19
1,9 760000 0,0122 0,0142 0 ,0 155 0 ,0 166 0,0175 0 ,0182 0,0189 0.0201 0,0212 0,022 1 0,0230 0,0238 0,0245 2 38,76
2 800000 0,012 1 0 ,0141 0,0155 0,0 165 0,0 174 0 ,0 182 0,0189 0,020 1 0 ,02 12 0,0221 0,0230 0,0237 0,0245 251 ,33
2, 1 840000 0 ,0 120 0 ,0 141 0,0154 0,0 165 0,0174 0 ,0 182 0 ,0 189 0,0201 0 ,02 11 0,0221 0,0229 0,0237 0,0245 263,89
_2,2 880000 0 ,0 119 0,0140 0 ,0 154 0,0 165 0 ,0 174 0 ,0 182 0,0 189 0,0201 0,02 11 0.022 1 0 ,0229 0 ,0237 0,0244 276,46
2,3 920000 0,0119 0,0 139 0,0154 0,0164 0,0173 0,01 8 1 0 ,0 188 0,0201 0 ,0211 0,022 1 0 ,0229 0 ,0237 0,0244 289,03
2,4 960000 0,0 1 18 0,0 139 0,0 153 0,0164 0,0 173 0,018 1 0,0 188 0 ,0200 0 ,02 11 0,0220 0,0229 0 ,0237 0 ,0244 301,59
2,5 1000000 0,0 117 0,0139 0,0 153 0,0 164 0,0173 0,01 8 1 0,0 188 O,D200 0 ,021 1 0 ,0220 0,0229 0,0237 0 ,0244 3 14,16
2,6 1040000 0,0116 0,0 138 0,0 153 0,0 164 0,0173 0,0 181 0,018 8 0,0200 0,0211 0,0220 0,0229 0 ,0237 0,0244 326,73
2.7 1080000 0,0 11 6 0,0 138 0 ,0 152 0 ,0163 0,0173 0 ,0 181 0,0188 0,0200 0.0211 0 ,0220 0,0229 0,0237 0,0244 339,29
2,8 1120000 0,0 11 5 0 ,0 137 0,0152 0.0 163 0,0 172 0 ,0 180 0,01 88 0,0200 0.02 11 0,0220 0,0229 0,0237 0,0244 351,86
2,9 1160000 0 ,0 114 0 ,0 137 0,0152 0,0 163 0,01 72 0,0 180 0 ,0 187 0,0200 0,02 10 0,0220 0,0229 0,0236 0,0244 364,42
3 1200000 0,0 114 0,0137 0 ,0152 0,0 163 0,0 172 0,0 180 0,0187 0,0200 0,0210 0,0220 0 ,0228 0 ,0236 0,0244 376,99
3, 1 1240000 0,0113 0 ,0 137 0,0151 0,0163 0 ,0 172 0,0180 0,0 187 0,0200 0,02 10 0,0220 0 ,0228 0 ,0236 0,0244 389,56
3,2 1280000 0,0 112 0,0 136 0 ,0 151 0,0 163 0,0172 0,0180 0,0 187 O,Q200 0,0210 0,0220 0,0228 0,0236 0 ,0244 402,12
3,3 1320000 0,0 112 0,0136 0 ,0 151 0,0 162 0 ,0172 0,0180 0,0 187 0,0 199 0,0210 0,0220 0 ,0228 0,0236 0,0244 4 14,69
3,4 1360000 0,0 111 0 ,0136 0,0 15 1 0 ,0 162 0,0172 0,0180 0,0 187 0,0 199 0,02 10 0 ,0220 0,0228 0,0236 0,0244 427,26
3,5 1400000 0,01 11 0 ,0136 0,015 1 0,0162 0,0 17 1 0 ,0180 0,0187 0,0199 0.02 10 0 ,0220 0,0228 0,0236 0,0244 439,82
VEL
F AT OR D E ATRITO - f
E (mm)
Diâmetro (mm)
• 450
VAZÃO
(m/s) Rey 0,0015 0,05 0, 1 0, 15 0,2 0,25 0,3 0,4 0,5 0,6 0,7 0,8 0,9 (Us)
0,3 135000 0,0168 0,0176 0,0182 0,0189 0,01-94 0,0200 0,0204 0,0214 0,0222 0,0229 0,0236 0,0243 0,0249 47,71
0,4 180000 0,0 159 0,0167 0,0175 0,0182 0,0 188 0,0194 0,0199 0,0209 0,0218 0,0225 0,0233 0,0239 0,0246 63,62
0,5 225000 0,0 152 0,0162 0,0170 0,0178 0,0184 0,0190 0,0196 0,0206 0,0215 0,0223 0,0230 0,0237 0,0244 79,52
0,6 270000 0,0147 0,0158 0,0 167 0,0175 0,0 181 0,0 188 0,0193 0,0204 0,0213 0,0221 0,0229 0,0236 0,0242 95,43
0,7 315000 0,0 143 0,0 154 0,0164 0,0 172 0,0 179 0 ,0 186 0,0192 0,0202 0,0212 0,0220 0,0228 0,0235 0,024 1 111,33
0,8 360000 0,0 139 0,0 152 0,0 162 0 ,0170 0,0 178 0 ,0184 0,0190 0,0201 0,0210 0,0219 0,0227 0,0234 0,0241 127,23
0,9 405000 0,0136 0,0150 0,0 160 0,0 169 0,0 176 0 ,0 183 0,0189 0,0200 0,0210 0,0218 0,0226 0,0233 0,0240 143 ,14
I 450000 0,0 134 0,0148 0,0159 0,0 167 0,0 175 0,0182 0,0188 0,0199 0,0209 0,0218 0,0225 0,0233 0,0239 159,04
1,1 495000 0,0132 0,0146 0,0 157 0,0 166 0,0 174 0,0 18 1 0,0188 0,0 199 0,0208 0,0217 0,0225 0,0232 0,0239 174 ,95
I ,2 540000 0,0 130 0,0145 0,0156 0,0166 0,0 173 0,0 181 0,0187 0,0 198 0,0208 0,0217 0.0224 0,0232 0,0239 190,85
I ,3 585000 0,0128 0,0144 0,0 155 0,0165 0,0 173 0,0180 0,0186 0,0198 0,0207 0,0216 0,0224 0,0232 0,0238 206,76
1,4 630000 0,0 126 0,0142 0,0 154 0,0164 0,0 172 0,0 179 0,0186 0,0 197 0,0207 0,0216 0,0224 0,0231 0,0238 222 ,66
I ,5 675000 0,0 125 0,0141 0,0154 0,0163 0,0 172 0,0 179 0,0185 0,0 197 0,0207 0,0216 0,0224 0,0231 0,0238 238 ,56
1,6 720000 0,0123 0,0141 0,0153 0 ,0163 0,01 71 0,0178 0,0185 0,0196 0,0206 0,0215 0,0223 0,0231 0,0238 254 ,47
I ,7 765000 0,0 122 0,0140 0,0152 0,0162 0,0 171 0,0178 0,0185 0,0 196 0,0206 0,0215 0,0223 0,0231 0,0238 270,37
I ,8 810000 0,0121 0,0139 0,0152 0,0162 0,0170 0,0178 0,0184 0,0196 0,0206 0,02 15 0,0223 0,0230 0,0237 286 ,28
I ,9 855000 0,0120 0,0138 0,0151 0,0162 0,0170 0,0177 0,0184 0,0196 0,0206 0 ,02 15 0,0223 0,0230 0,0237 302,18
2 900000 0,0119 0,0138 0,0151 0,016 1 0,0170 0,0177 0,0 184 0,0195 0,0206 0,0214 0,0223 0,0230 0,0237 318,09
2, 1 945000 0,01 18 0,0137 0,0151 0,0161 0,0169 0,0 177 0,0 184 0,0195 0,0205 0,0214 0,0222 0,0230 0,0237 333,99
2,2 990000 0,01 17 0,0137 0,0150 0,016 1 0,0169 0,0177 0,0 183 0,0195 0,0205 0,0214 0,0222 0,0230 0,0237 349,89
2,3 1035000 0,0116 0,0136 0,01 50 0,0 160 0,01 69 0,0176 0,0183 0,0195 0,0205 0,0214 0,0222 0,0230 0,0237 365,80
2,4 1080000 0,01 15 0,0 136 0,0 149 0,0 160 0,0 169 0,0 176 0,0183 0,0 195 0,0205 0,02 14 0,0222 0,0230 0,0237 381,70
2,5 1125000 0,01 15 0,0 135 0,0 149 0,0 160 0,0 169 0,0 176 0,0183 0,0 195 0,0205 0,02 14 0,0222 0,0230 0,0237 397,61
2,6 1170000 0,0 11 4 0,0 135 0 ,0 149 0,0 160 0,0 168 0,0176 0,0 183 0,0 195 0,0205 0,02 14 0,0222 0,0229 0,0236 413,5 1
2,7 1215000 0,0 113 0,0135 0,0149 0,0159 0,0168 0,0176 0,0183 0,0194 0,0205 0,0214 0,0222 0,0229 0,0236 429,42
2,8 1260000 0,0113 0,0134 0,0148 0,0159 0,0168 0,0176 0,0 182 0,0194 0,0205 0,0214 0,0222 0,0229 0,0236 445 ,32
2,9 1305000 0,0112 0,0134 0,0148 0,0 159 0,0168 0,0175 0,0182 0,01 94 0,0204 0,0213 0,0222 0,0229 0,0236 461,23
3 1350000 0,0111 0,0134 0,0148 0,0159 0,0 168 0,0 175 0,0182 0,0 194 0,0204 0,0213 0,0222 0,0229 0,0236 477,13
3,1 1395000 0,0111 0,0133 0 ,01 48 0,0 159 0 ,0 168 0,0 175 0,0182 0,0194 0,0204 0,0213 0,0222 0,0229 0,0236 493,03
3,2 1440000 0 ,0 11 0 0,0 133 0,0 148 0,0158 0,0 167 0,0175 0,0 182 0,0 194 0,0204 0,0213 0,0221 0,0229 0,0236 508,94
3,3 1485000 0,01 10 0,0 133 0,0147 0,0158 0,0167 0,0 175 0,0 182 0,0194 0,0204 0,0213 0,0221 0,0229 0,0236 524,84
3,4 1530000 0,0109 0,0133 0,0147 0,0158 0,0 167 0,0175 0,0182 0,0 194 0,0204 0,0213 0,0221 0,0229 0,0236 540,75
3,5 1575000 0,0109 0,0 132 0,0147 0,0158 0,0 167 0,0 175 0,0182 0,0194 0,0204 0,02 13 0,0221 0,0229 0,0236 556,65
va
FATORDEATRITO- f
E (mm )
D iâmetro (mm)
• 500
VAZÃO
(m/s) Re y 0,0015 0 ,05 0,1 0,15 0,2 0 ,25 0,3 0,4 0,5 0,6 0,7 0,8 0,9 (Us)
0,3 150000 0,0165 0,0172 0 ,0178 0,0184 0,0 190 0,0195 0,0 199 O,ü208 0,0216 0.0223 0,0230 0 ,0236 0,0242 58,90
0,4 200000 0,0156 0,0164 0,0171 0,0178 0,0 184 0,0189 0,0 194 0,0204 0,0212 0,0219 0,0226 0,0233 0,0239 78,54
0,5 250000 0,0149 0,0158 0,0167 0,0174 0,0 180 0,0186 0.0 191 0,0201 0,0209 0,0217 0,0224 0,0231 0,0237 98,17
0,6 300000 0,0144 0,0154 0,0163 0,0171 0,0177 0,0183 0,0 189 0,0199 0,0207 0,0215 0,0223 0,0229 0,0236 117,81
0,7 350000 0,0140 0,015 1 0,0 160 0,0 168 0,0175 0,018 1 0,0187 0,0197 .0,0206 0,0214 0 ,0222 0,0228 0,0235 137,44
0,8 400000 0,0 137 0,0149 0,0158 0,0166 0,0174 0,0 180 0,0186 0,0196 O,ü205 0,0213 0,022 1 0,0228 0,0234 157,08
0,9 450000 0,0 134 0,0146 0,0157 0,0165 0,0172 0,0 179 0,0185 0,0195 0,0204 0,0212 0,0220 0,0227 0,0233 176,7 1
I 500000 0,01 31 0,0145 0,0155 0,0 164 0 ,0171 0,0178 0,0184 0,0 194 0,0204 0,02 12 0,0219 0,0226 0,0233 196,35
1,1 550000 0,0129 0,0 143 0,0 154 0,0 163 0,0170 0,0177 0,0183 0,0 194 0,0203 0,02 11 0,0219 0,0226 0,0232 2 15,98
1,2 600000 0 ,0 127 0,0142 0,0 153 0,0162 0,0 169 0,0 176 0,0182 0,0193 0 ,02ü:"l 0,0211 0,0219 0,0226 0,0232 235,62
1,3 650 000 0 ,0 126 0,0 14 1 0,0152 0,0161 0,0169 0,0176 0,0182 0,0193 0 ,0202 0,0211 0,0218 0,0225 0,0232 255,25
1,4 700000 0,0124 0,0140 0 ,0151 0.0160 0.0 168 0 ,0175 0,0 181 0,0192 0,0202 0,0210 0,0218 0 ,0225 0,0232 274,89
1,5 750000 0,0 123 0,0139 0,0150 0,0160 0,0 168 0,0175 0,0 181 0,0192 0,0201 0,0210 0,0218 0.0225 0,0231 294,52
1,6 800000 0,012 1 0,0138 0,0 150 0.0 159 0,0167 0,0174 0,0181 0,0192 0,0201 0,0210 0,0217 0,0225 0,0231 314,16
1.7 850000 0,0120 0.0 137 0,0 149 0,0159 0,0167 0,0 174 0,0180 0,0191 0,0201 0,0209 0,0217 0,0224 0,0231 333,79
1,8 900000 0,0119 0,0136 0,0149 0,0158 0,0166 0,0 174 0,0180 0,0191 0,0201 0 ,0209 0 ,0217 0,0224 0,023 1 353,43
1,9 950000 0,0 11 8 0,0136 0,0 148 0,0 158 0,0 166 0,0173 0,0180 0,0 19 1 O,ü200 0,0209 0,02 17 0,0224 0,0231 373,06
2 1000000 0,0 117 0,0135 0.0148 0,0 158 0 ,0166 0,0 173 0,0179 0,0 19 1 0,0200 0,0209 0,0217 0,0224 0,0231 392,70
2, 1 1050000 0 ,01 16 0,0 135 0,0 147 0,0157 0,0166 0,0173 0,0179 0,0 190 O,ü200 0,0209 0,0217 0,0224 0,0230 4 12,33
2,2 1100000 0,01 15 0,0134 0,0147 0,0157 0,0 165 0 ,0 173 0,0 179 0 ,0190 O,ü200 0,0209 0,0216 0,0224 0,0230 43 1,97
2,3 1150000 0.0 114 0 ,0134 0,0147 0,0157 0,0 165 0,0172 0,0 179 0,0190 0,0200 O,ü208 0,0216 0,0224 0,0230 451,60
2,4 1200000 0,0113 0,0133 0,0146 0,0156 0,0165 0,0 172 0,0179 0,0190 0,0200 O,ü208 0,02 16 0,0223 0,0230 471,24
2,5 1250000 0,0 11 3 0,01 33 0,0146 0,0 156 0,0165 0,0 172 0,0178 0,0 190 0,0200 0,0208 0,0216 0,0223 0.0230 490,87
2,6 1300000 0,0 11 2 0,0132 0,0 146 0,0 156 0 ,0164 0,0 172 0,0178 0,0 190 0 ,0 199 O,ü208 0,0216 0,0223 0.0230 5 10,51
2,7 1350000 0 ,0 111 0,0 132 0,0 145 0,0156 0,01 64 0,0172 0,0 178 0,0190 0 ,0 199 O,ü208 0,0216 0 ,0223 0,0230 530,14
2,8 1400000 0,01 11 0 ,0 132 0 ,0 145 0,0156 0,0164 0,01 7 1 0,0 178 0,0189 0,0199 0,0208 0,02 16 0,0223 0,0230 549,78
2,9 1450000 0,0 110 0,0131 0 ,0145 0,0155 0,0 164 0 ,0171 0,0 178 0,0189 0,0199 O,Q208 0,0216 0,0223 0,0230 569.41
3 1500000 0.0110 0,013 1 0,0145 0,0155 0,0164 0,0171 0,0178 0,0189 0,0 199 O,ü208 0,02 16 0,0223 0,0230 589,05
3,1 1550000 0,0 109 0,0131 0,0145 0,0 155 0 ,0164 0,0171 0,0 178 0,0 189 0,0199 0,0208 0,0216 0,0223 0,0230 608,68
3,2 1600000 0,0 108 0,0 131 0,0 144 0,0 155 0,0 164 0,0 171 0,0178 0,0 189 0,0199 0,0208 0,02 16 0,0223 0,0230 628,32
3,3 1650000 0,0108 0,0 130 0,0 144 0,0155 0,0 163 0,0171 0,0178 0,0189 0,0199 O,Q208 0,0216 0,0223 0,0230 647,95
3,4 1700000 0,0107 0,0130 0,0 144 0,0155 0,0 163 0 ,0 17 1 0,0 177 0 ,0189 0,0199 0,0208 0,0215 0,0223 0,0230 667,59
3,5 1750000 0,0 107 0,0130 0,0 144 0,0 154 0,0 163 0,017 1 0,0 177 0 ,0189 0,0 199 O,Q208 0,02 15 0,0223 0,0229 687,22
203
TABELAA2
VEL
PERDA DE CARGA UNITÁRIA - J(m'lOOm)
E (mm)
D iâmet ro (mm)
• 50
VAZÃO
(mfs) Re y 0 ,00 15 0,0 5 0 ,1 0, 15 0,2 0 ,25 0 ,3 0,4 0 ,5 0,6 0,7 0 ,8 0,9 (Us)
0.3 15000 0,256 0.274 0,29 1 0,306 0,320 0,333 0,345 0,368 0,389 0,408 0.427 0.444 0,46 1 0.59
0 .4 20000 0,423 0,459 0,492 0,521 0,547 0 ,572 0,595 0,637 0,676 0,711 0 ,745 0,777 0,808 0,79
0,5 25000 0,626 0,689 0,743 0,79 1 0,834 0,874 0,911 0,979 1,040 1,097 1,15 1 1,201 1,250 0,98
0 ,6 30000 0,863 0,960 1,043 1, 115 1,1 80 1,239 1,293 1,393 1.483 1,566 1,644 1,717 1,787 1.18
0 ,7 35000 1,133 1,275 1.393 I ,494 1,584 1,666 1,74 1 1,879 2 ,003 2,1 17 2,224 2,325 2,42 1 1,37
0 ,8 40000 I ,435 1,63 1 1,791 1,927 2,047 2, 156 2,256 2,438 2,60 1 2,751 2,892 3,024 3, 150 1,57
0,9 45000 1,768 2,030 2 ,238 2,414 2,568 2,708 2,836 3,068 3,277 3,468 3,647 3,8 15 3,975 1,77
I 50000 2,133 2,469 2 ,734 2,955 3, 148 3,322 3 ,482 3,77 1 4,030 4,267 4,489 4,697 4,895 1,96
1,1 55000 2,527 2,950 3,278 3,549 3,786 3,999 4, 194 4,546 4,861 5,149 . 5,4 18 5,671 5,91 1 2, 16
1,2 60000 2,951 3,473 3 ,870 4, 198 4,483 4,738 4 ,9 72 5,393 5,769 6, 114 6,434 6,736 7,022 2,36
1,3 65000 3,405 4,0 36 4 ,5 11 4,900 5,237 5,539 5 ,816 6,3 12 6,7 55 7,16 1 7,538 7 ,893 8,229 2,55
1.4 70000 3,887 4,641 5 ,200 5 ,656 6,05 1 6,403 6,725 7,303 7 ,8 19 8,290 8,729 9,141 9.532 2,75
I ,S 75000 4 ,398 5,286 5 ,938 6 ,466 6,922 7 ,329 7,7 00 8,366 8 ,9 60 9,502 10,007 10,48 1 10 ,930 2,95
1,6 80000 4,937 5,973 6,723 7,330 7,852 8,3 17 8,7 4 1 9,50 1 10,179 10,797 11 ,3 72 11 ,9 12 12 ,424 3,14
1,7 85000 5,504 6,700 7,5 57 8.247 8,840 9 ,3 67 9,84 8 10,709 11,475 12, 174 12,824 13,434 14,013 3,34
I ,8 90000 6,099 7,468 8,439 9,2 18 9,886 I 0,480 11 ,020 l i ,988 12,84 8 13,634 14,363 15,048 15,698 3,53
I ,9 95000 6,721 8,277 9,3 69 10,243 10,990 11,654 12,259 13,339 14,300 15,176 15,990 16,754 17.478 3,73
2 100000 7,371 9,126 10,348 11,32 1 12, 153 12,891 13,562 14,762 15,828 16,801 17,703 18,551 19.354 3,93
2, 1 10 5000 8.047 10,0 16 11,374 12,453 13,374 14,190 14,932 16,257 17,435 18,508 19,504 20,439 21,325 4, 12
2,2 11 0000 8,75 1 10,947 12,449 13,639 14,653 15,55 1 16,367 17,825 19,119 20,298 21 ,392 22,4 19 23,392 4,32
2,3 115000 9,480 11,9 18 13,57 1 14,878 15,990 16,975 17.869 19,464 20,880 22, 170 23.367 24,490 25,554 4,52
2,4 120000 10,237 12,930 14,742 16, 17 1 17,385 18,460 19,435 21,175 22.7 19 24. 125 25,429 26.652 27.8 12 4,7!
2,5 125000 11 ,0 19 13,983 15.96 1 17,5 17 18,839 20,008 2 1.068 22,958 24,635 26, 162 27,578 28,907 30, 165 4,9 1
2,6 130000 11,828 15,076 17,228 18,917 20,351 2 1,6 18 22,766 24,8 13 26,629 28,282 29,8 14 3 1,252 32.6 14 5,1 1
2,7 1350 00 12,663 16,209 18.543 20,3 7 1 2 1,921 23,290 24,530 26.740 28,700 30,484 32, 137 33,689 35, 159 5,3 0
2,8 1400 00 13,523 17,383 19,906 2 1,878 23,549 25,024 26,360 28,740 30,849 32,769 34,548 36,2 17 37,798 5,50
2.9 145000 14,4 1o 18,597 2 1,3 17 23,439 25,235 26,820 28,255 30,8 11 33,075 35, 136 37,045 38,s:n 40,534 5,69
3 150000 15,32 1 19,852 22,776 25,0 54 26,979 28,678 30,2 16 32,954 35,379 37,585 39,630 4 1.54 8 43,365 5,89
3, 1 155000 16,259 21, 148 24,283 26,722 28,782 30,598 32,242 35, 169 37,760 40 ,1 17 42,302 44,35 1 46,291 6,09
3,2 16000 0 17,22 1 22,484 25.838 28,443 30,643 32,58 1 34,335 37,456 40,2 18 42,732 45.060 47,244 49,313 6.28
3,3 165000 18,209 23,860 27,44 1 30,2 18 32,561 34,626 36,493 39,814 42,755 45,429 47,906 50,230 52.430 6,48
3,4 170000 19,222 25,276 2 9,092 32.047 34,538 36,732 38,7 16 42,245 45,368 48,209 50,839 53,307 55,643 6,68
3,5 175000 20 ,260 26,733 30,79 1 33,929 36,574 38,90 1 4 1,006 44 ,748 48,059 5 1,071 53,859 56,475 58,951 6,87
VEL
PERDA DE CA RGA UNITÁRIA- J(m'lOOm)
E ( mm )
Diâmetro (mm)
• 75
VAZÃO
(m/s) Rey 0,0015 0,05 0,1 0,15 0,2 0,25 0,3 0,4 0,5 0,6 0,7 0,8 0 ,9 (Us)
0,3 22500 0.154 0, 164 0,173 0,18 I 0,189 0,196 0 ,202 0,215 0,226 0,237 0,247 0,256 0,265 I ,33
0,4 30000 0,255 0,275 0,293 0,309 0,324 0,337 0,350 0,372 0,393 0,4 13 0,43 I 0,448 0,464 1,77
0 ,5 37500 0,379 0,4 I 3 0,444 0,470 0,494 0,515 0,536 0,573 0,606 0,637 0,666 0,693 0,7 I 8 2,21
0 ,6 450 00 0,523 0,577 0,623 0,663 0,699 0,73 I 0,761 0,8 15 0,864 0,909 0,95 I 0,990 I ,028 2,65
0,7 52500 0,688 0 ,767 0,833 0,889 0,939 0,984 I ,025 1,100 I ,168 1,229 I ,287 I ,34 I I ,392 3,09
0,8 60000 0,872 0,982 1,071 I ,147 1,213 1,273 I ,328 I ,428 I ,5 I 7 I ,598 1,673 1,744 I ,8 I I 3 ,53
0,9 67500 1,077 I ,223 I ,339 I ,437 I ,523 1,600 1,670 1,797 I ,9 I I 2,014 2,110 2,20 1 2,286 3.98
I 75000 1,300 I ,488 I ,636 1.759 I ,867 I ,963 2,05 1 2,209 2,350 2,479 2,598 2,7 10 2,816 4,42
1, 1 82500 1,541 1.779 I ,962 2,1 14 2,245 2,363 2,47 I 2,663 2,835 2,991 3,136 3,272 3,400 4.86
1,2 90000 I ,80 2 2.095 2,318 2,500 2,659 2,800 2,929 3,160 3,365 3,552 3,725 3,887 4,040 5,30
I ,3 97500 2,080 2,435 2,702 2,9 I 9 3,107 3,274 3,426 3,699 3 ,941 4, 160 4,364 4,554 4,734 5,74
1,4 105000 2,376 2,801 3, 1 15 3,370 3,590 3,785 3,963 4,280 4,561 4,8 I 7 5,053 5 ,275 5,484 6,19
1.5 I 12500 2,690 3.19 I 3,557 3,853 4,107 4,333 4,538 4,903 5,227 5,522 5,794 6,048 6 ,288 6,63
1,6 120000 3,02 1 3,60 6 4,028 4 ,368 4,659 4,917 5,15 I 5,569 5,938 6,274 6,584 6,874 7,148 7,07
I ,7 127500 3,370 4,046 4,529 4 ,915 5,245 5,538 5,804 6,277 6,695 7,075 7,425 7,753 8,063 7,5 I
I ,8 135000 3,736 4,510 5,058 5,494 5,867 6,196 6,495 7,027 7,497 7,923 8,317 8,685 9,032 7,95
1,9 142500 4,1 19 4,999 5,6 16 6.105 6,522 6,89 1 7,225 7,819 8,344 8,820 9,259 9,669 10,057 8,39
2 150000 4,5 I 9 5 ,5 13 6,202 6,748 7,213 7,623 7,994 8,654 9,236 9,764 10,25 1 10,707 11,136 8,84
2, 1 157500 4 ,936 6,052 6,818 7,424 7,937 8,39 I 8,80 1 9,530
10, 174 10,756 11 ,294 I 1,797 12,271 9.28
2.2 165000 5,369 6,6 15 7,463 8, 13 I 8,697 9 ,196 9,64810,449 I I ,156 I I ,797 12,388 12,940 13.460 9,72
2 ,3 172500 5,819 7,202 8, 136 8,870 9,49 I 10,038 10,533 I 1,4 1 I 12,184 12,885 13 ,532 14,135 14,705 10,16
2,4 180000 6,285 7,814 8,838 9,641 10,320 10,91 7 I 1,457 12,414 I 3,258 14,022 14 ,726 I 5.384 16,004 10,60
2,5 187500 6,767 8,45 I 9,570 I0,444 11,183 11 ,83 3 12,4 I 9 13,460 14,376 15,206 15,971 16,685 I 7,359 I 1,04
2,6 195000 7,266 9,112 10,330 I 1,279 12,080 12,785 13,421 14,548 15,540 16,438 17,266 18,039 18,768 I 1,49
2,7 20 2500 7,78 1 9,798 I 1,1 19 12, 146 13,0 13 13,774 14,46 I 15,678 16,749 I 7,718 18,6 12 I 9,446 20,233 11,93
2,8 2 10000 8,3 12 10 ,508 1 I ,936 13.045 I 3,980 14,800 15,540 16,850 18,003 19,047 20,008 20 ,906 21,7 52 12,37
2,9 217500 8,859 I 1,243 12,783 13,977 14,98 1 15,863
16,657 I 8,065 I 9,303 20,423 2 1,455 22,4 I 8 23,327 12,81
3 225000 9,422
12 ,002 13,658 14,940 16,017 16,962 17 ,8 14 19,322 20,648 21,847 22,952 23,983 24,956 13,25
3, 1 232500 10,001 12,786 14,562 15.935 17,087 18,098 19,009 20,62 1 22,038 23,3 19 24,500 25,602 26,640 13,70
3,2 240000 10,595 13,594 15,495 16,962 18, 192 19,271 20,243 21,962 23,473 24,839 26,098 27,272 28,380 14. 14
3,3 247500 1 1,205 14 ,427 I 6,457 18,021 19,332 20,481 21,5 15 23,345 24,953 26,407 27,746 28,996 30, 174 14,58
3,4 255000 I 1,83 I 15,284 I 7,448 19,1 12 20,506 2 1,727 22,827 24,77 1 26,479 28,023 29,445 30,772 32,023 15,02
3,5 262500 12,472 16,166 18,467 20,234 2 I ,714 23,010 24, 177 26,239 28,050 29 ,687 3 1,194 32,601 33,927 I 5,46
ToboloA2 B
VEL
(m/s) Rey 0,0015 0,05
PERDA DE CA RGA UNITÁRIA - J(m'l OOm)
0,1 0,15
E (mm )
0,2 0,25 0,3 0,4 0,5 0,6
D iâmetro (mm)
0 ,7 0,8 0 ,9
• 100
VAZÃO
(Us)
0,3 30000 0,108 0,1 14 0, 120 0,125 0, 130 0 ,135 0,139 0 ,147 0, 155 0, 162 0, 168 0,174 0 ,180 2,36
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0,5 50000 0,266 0,289 0,3 09 0,326 0,342 0 ,356 0,369 0,393 0,415 0,435 0,454 0,471 0,488 3,93
0,6 60000 0,368 0,404 0,434 0,460 0,484 0,505 0,525 0,560 0,592 0,62 1 0,649 0,674 0,698 4,71
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0,9 90000 0 ,759 0,856 0,933 0,998 1,055 1,106 1,152 1,236 1,310 1,378 I ,440 1,498 1,554 7,07
1 100000 0 ,917 1,042 1,141 1,222 1,293 1,357 1,415 I ,5 19 1,611 1,695 1,773 1,845 1,9 14 7,8 5
1,1 110000 1,088 1,246 1,368 1.469 1,556 1,634 I ,705 I ,832 1,944 2,046 2,140 2,228 2,311 8,64
1.2 120000 1,272 1,468 1,6 16 1,738 1,843 1,936 2,02 1 2,173 2,308 2,429 2,542 2,647 2,746 9,42
1,3 130000 1,469 1,707 1,884 2,029 2, 153 2,264 2,365 2 ,544 2,702 2,846 2 ,978 3,102 3,2 18 10,2 1
1,4 140000 1,679 1,963 2,173 2,343 2,488 2,617 2,735 2 ,944 3,128 3,295 3,449 3,592 3 ,728 11 ,00
I ,5 150000 1,902 2,237 2,482 2,678 2,847 2 ,996 3,132 3,372 3 ,585 3,777 3,954 4,119 4,275 11,78
1,6 160000 2,137 2,528 2,810 3,037 3,230 3,401 3,555 3,830 4,073 4,292 4,494 4 ,682 4 ,859 12,57
1,7 170000 2 ,385 2,837 3, 160 3,4 17 3,637 3,830 4 ,006 4,317 4,592 4,840 5,068 5,281 5,481 13,35
1,8 180000 2,644 3,163 3,529 3,820 4,067 4 ,286 4,483 4,833 5, 142 5,420 5,676 5,9 15 6,140 14,14
1,9 190000 2,9 16 3,506 3,918 4,245 4,522 4,766 4,987 5,378 5,723 6,033 6 ,319 6,586 6,837 14,92
2 200000 3 ,200 3,867 4,328 4,692 5,00 1 5,273 5,5 18 5,953 6,335 6,680 6,997 7,293 7,571 15,7 1
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2,2 220000 3.804 4 ,640 5,208 5,654 6,030 6,361 6,660 7 ,188 7,652 8,071 8,455 8,8 14 9,151 17.28
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2,4 240000 4,455 5,482 6, 168 6,704 7, 156 7,552 7,909 8,540 9,093 9,593 10,052 0,479 10,881
I 18 ,8 5
2,5 250000 4,798 5,929 6,67 9 7,263 7,754 8, 186 8,574 9,259 9,861 I 0,403 10,901 11,365 11,802 19,63
2,6 260000 5, 153 6,393 7,2 10 7,844 8,377 8,844 9,265 10,00 8 10,659 11,246 11,786 12,288 12,760 20,42
2,7 270000 5,51 9 6,8 75 7,760 8,447 9,024
9,529 9,983 10,785 11 ,489 12,122 12 ,704 13,246 13,756 21,21
2,8 280000 5,896 7,373 8,33 1 9,072 10,239 10,728 11 ,592 12,349 13,03 1 13,658 14,241 14,789 21,99
9,694
2,9 290000 6,286 7,889 8,922 9 ,720 10,389 10,974 11,500 12,428 13,240 13,973 14,645 15,271 15,859 22,78
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3,1 3 10000 7,098 8,973 10 ,165 11,082 11,850 12,52 1 13 ,124 14,186 15 ,116 15 ,954 16,724 17,440 18,113 24,35
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3,4 34 0000 8,400 10,727 12,180 13,292 14,22 1 15 ,032 15,760 17,042 18, 163 19 ,173 20, 100 20,962 2 1,773 26 ,70
3,5 350000 8,857 11 ,346 12,8 91 14,073 15,059 15,920 16,692 18,052 19,241 20,312 21,294 22,208 23,067 27,49
El " '" "' Bá,;oa
VEL
PERDA DE CA RGA UNITÁRIA - J(m' lOOm)
E ( mm )
D iâmetro (mm)
• 125
VAZÃO
(rn/s) Rey 0,0015 0 ,05 0,1 0,15 0,2 0,25 0,3 0,4 0,5 0 ,6 0,7 0,8 0,9 (Us)
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0,5 62500 0,202 0,219 0 ,233 0,246 0,257 0,268 0,277 0,295 0,3 I I 0,325 0 ,338 0,35 1 0,363 6, 14
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I 125000 0,700 0,792 0,864 0,923 0,975 1,02 1 1,064 I ,139 1,206 I ,266 I ,322 I ,374 I ,423 12 ,27
1,1 137500 0 ,8 3 I 0,947 1,036 1,110 1,173 1,230 1,28 1 1.373 1,455 1,528 1,596 1,659 1,718 13,50
1,2 150000 0,972 1, 1 16 1,224 1,3 I 3 I ,390 I ,458 I ,519 1,630 1,727 I ,8 15 I ,895 I ,971 2,042 14,73
1,3 162500 1,124 1,297 1,428 I ,533 1,624 1,705 1,778 1,908 2,022 2, 126 2,22 1 2 ,3 10 2,393 15 ,95
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I ,5 187500 1,455 1,70 1 1,880 2,024 2.147 2,256 2 ,3 54 2,529 2,683 2,821 2,949 3,067 3, 179 18 ,41
1,6 200000 1,636 1,923 2 ,129 2,295 2,436 2,560 2,673 2 ,872 3,048 3,206 3,35 I 3,486 3,614 19,63
I ,7 2 12500 I ,826 2,157 2,394 2,583 2,743 2,884 3,012 3,238 3,436 3,6 15 3,779 3,932 4 ,076 20,86
I ,8 225000 2,025 2,406 2,674 2,887 3,068 3,227 3,37 I 3,625 3,848 4,049 4,233 4,405 4 ,566 22,09
1,9 237500 2,234 2,667 2,969 3,208 3,411 3,589 3,750 4,034 4,283 4,507 4,713 4,905 5 ,084 23,32
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2,1 262500 2,679 3,229 3,606 3,902 4, 15 1 4 ,371 4,568 4 ,9 17 5,222 5,497 5,749 5 ,984 6,204 25,77
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2.3 287500 3,161 3,844 4,303 4 ,662 4 ,964 5,229 5,467 5,887 6,255 6,585 6,889 7.170 7,435 28,23
2,4 300000 3,4 15 4, 171 4,675 5,068 5,398 5,687 5,947 6,405 6,806 7,166 7,497 7,804 8,092 29,45
2.5 312500 3,679 4,511 5,062 5,490 5,849 6, 164 6,447 6,945 7,380 7,772 8,131 8,464 8.777 30,68
2,6 325000 3,951 4 ,864 5,464 5,929 6,319 6,660 6,967 7,506 7,978 8,402 8,790 9,151 9,490 3 1,9 1
2,7 337500 4,232 5,23 I 5 ,882 6,385 6,807 7 ,176 7,507 8,089 8,598 9,056 9,475 9,865 10,230 33,13
2,8 350000 4,523 5,6 10 6,315 6,858 7 ,313 7 ,7 10 8,067 8,694 9,242 9,735 10, 186 10,606 10,999 34,36
2,9 362500 4,822 6,003 6,763 7,348 7,837 8,264 8,647 9,321 9,9 10 10,439 10,923 11,373 11,795 35,59
3 375000 5,129 6,409 7 ,226 7,854 8,379 8,837 9,248 9,970 10,600 11 ,167 11,685 12,167 12,619 36,82
3, 1 387500 5,446 6,828 7,705 8,378 8,939 9,429 9,868 10,640 11,3 14 I 1,919 12,474 12,988 13 ,471 38,04
3 ,2 400000 5,77 1 7,260 8,199 8,918 9 ,5 17 10,040 10,509 11,332 12,051 12,696 13,287 13,836 14,350 39,27
3,3 412500 6 ,1 05 7,705 8,708 9,475 10, 114 10,671 11,1 7 0 12,046 12,81 I 13,498 14, 127 14,710 15,258 40,50
3,4 425000 6.447 8, 163 9,232 10,0 48 10,728 11,320 11 ,85 1 12,782 13,595 14,324 14.992 15,612 l6, 193 41 ,72
3,5 437500 6,798 8,634 9,772 10,639 I I ,361 11,989 12,552 13,540 14,40 1 15, 175 15,883 16,540 17,156 42,95
TaMia~ B
VEL
PERDA DE CA RGA UNITÁRIA- J(m' IOOm)
E (mm )
Diâmetro (mm)
• 150
VAZÃO
(mls) Rey 0 ,00 15 0,05 0, 1 0, 15 0,2 0,25 0,3 0,4 0,5 0,6 0,7 0,8 0,9 (Us)
0,3 45000 0,065 0,069 0 ,072 0,075 0,078 0,080 0,083 0,087 0 ,09 1 0 ,095 0,099 0,102 0,105 5,30
0,4 60000 0 ,109 0, 11 6 0 , 123 0, 129 0,134 0, 139 0,143 0,152 0,159 0 ,166 0,172 0,178 0,1 84 7,07
0,5 75000 0 ,162 0, 175 0 ,186 0, 196 0,205 0,2 13 0,220 0,233 0,245 0,256 0,267 0,276 0.285 8,84
0,6 90000 0 ,224 0,245 0 ,262 0,277 0,290 0,302 0,3 13 0,332 0,350 0 ,366 0,381 0,395 0,408 10,60
0,7 105000 0,296 0,326 0 ,350 0,371 0,389 0,406 0,421 0,449 0,473 0,495 0.5 16 0 ,535 0,553 12,37
0.8 120000 0,376 0,417 0,451 0,479 0,504 0,526 0,546 0,582 0,6 15 0,644 0,671 0,696 0 ,720 14.14
0,9 135000 0,465 0,520 0,564 0,600 0,632 0 ,66 1 0,687 0,733 0,775 0,8 12 0,846 0 ,878 0,909 15,90
1 150000 0,562 0,633 0,689 0,735 0,775 0,8 11 0,844 0,90 2 0,953 0,999 1,042 1,082 1,119 17,67
1,1 165000 0,668 0,758 0,827 0,884 0,933 0,977 1,0 16 1,087 1,150 1,206 1,258 1,306 1,352 19,44
1,2 180000 0,781 0,892 0,977 1,046 1, 105 1, 157 1,205 1,290 1,365 I ,432 1,494 1,552 1,606 2 1,21
1,3 195000 0,9 03 1,038 1,139 1,221 1,291 1,353 1,4 10 1,5 10 1,598 1,678 1,751 1,8 18 I ,882 22,97
1,4 2 10000 1,033 1, 194 1,3 14 1,4 10 I ,492 1,5 65 1,631 1,747 1,850 1,942 2,027 2,106 2,180 24,74
I ,5 225000 1, 170 1.36 1 1,50 0 1,6 12 1,707 1,791 1,867 2,002 2,120 2,227 2,324 2,4 15 2,500 26,51
1,6 240000 1,3 16 1,539 1,699 1,828 1,937 2,033 2, 120 2,274 2,409 2,530 2,642 2,745 2,842 28,27
I ,7 255000 1,469 1,727 I ,9 11 2,057 2, 181 2,290 2,389 2,563 2,716 2,853 2,979 3,096 3,206 30 ,04
1,8 270000 I .629 I ,925 2, 134 2,299 2,439 2,563 2,674 2,870 3,04 1 3, 196 3,337 3,469 3,592 31,81
I ,9 285000 1,797 2, 135 2,370 2,55 5 2,7 12 2,850 2,974 3,193 3,385 3,557 3,7 15 3,862 3,999 33,58
2 300000 1,973 2,354 2,6 18 2,825 3.000 3, 153 3,29 1 3,53 4 3,747 3,939 4, 114 4 .276 4,429 35,34
2,1 315000 2,156 2,585 2,878 3,1 0 8 3,301 3,471 3,624 3,893 4, 128 4 ,339 4,532 4,712 4,880 37, 1 I
2,2 330000 2,347 2 ,826 3,150 3.404 3,6 17 3,804 3,972 4 ,268 4,527 4,759 4,97 1 5,168 5 .353 38,88
2,3 345000 2 ,545 3,077 3,435 3,7 13 3,948 4, 153 4,337 4,66 1 4,944 5,198 5,430 5,646 5,848 40,64
2,4 360000 2,750 3,339 3,73 1 4,037 4,293 4 ,516 4 ,717 5,07 1 5,380 5,657 5 ,910 6, 145 6,365 42,4 1
2,5 375000 2,963 3,611 4,040 4 ,373 4,652 4 ,895 5,114 5,498 5,834 6, 134 6,410 6,665 6,904 44 ,18
2,6 390000 3, 182 3,894 4,362 4,723 5,025 5,290 5,526 5,943 6 ,306 6,632 6 ,930 7.206 7.465 45,95
2,7 405000 3,409 4 , 188 4 ,695 5,086 5,413 5,699 5,955 6,405 6,797 7, 148 7,470 7,768 8,047 47 ,71
2,8 420000 3 .644 4,492 5 ,040 5,463 5,816 6,124 6,399 6,884 7,306 7,684 8,030 8 ,3 51 8,652 49,48
2,9 435000 3 ,885 4,806 5,398 5,853 6,233 6,563 6,860 7,380 7,833 8,240 8,6 1 1 8,956 9,278 5 1,25
3 450000 4, 133 5, 131 5,768 6,257 6 ,664 7,0 19 7,336 7,894 8,379 8,8 14 9,2 12 9,581 9.926 53,01
3, 1 465000 4,389 5,467 6, 150 6,674 7, 109 7 ,489 7,829 8,425 8,943 9,408 9,834 10,228 10,597 54,78
3 ,2 480000 4,651 5,8 13 6,545 7, 104 7,569 7.974 8,337 8,973 9,526 10,022 10,475 10,895 11 ,289 56,55
3,3 49 5000 4,920 6, 169 6,95 1 7,54 8 8,044 8,47 5 8,86 1 9,538 10, 127 10,655 11, 137 11 ,584 12,0 02 58,32
3,4 5 10000 5, 197 6,536 7 ,370 8,00 5 8,532 8,99 1 9,40 I 10,12 1 10,746 11 ,307 11 ,8 19 12,294 12,738 60,08
3,5 525000 5,480 6,9 14 7 ,80 1 8,475 9,035 9.522 9,958 10,720 11,384 11,978 12,52 1 13,025 13,496 6 1,85
VEL
PERDA DE CARGA UNITÁRIA - J(rnllOOm)
E ( mm )
Diâmetro (mm)
• 200
VAZÃO
(mls) Rey 0,0015 0,05 0,1 0, 15 0,2 . 0,25 0,3 0,4 0,5 0,6 0,7 0,8 0,9 (Us)
0,3 60000 0,046 0,048 0,050 0,052 0,054 0,056 0,058 0,060 0,063 0,0 66 0,068 0,070 0,072 9,42
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0,5 100000 0, 11 4 0,123 0,130 0, 137 0,143 0,148 0 , 153 0,162 0,170 0, 177 0,184 0, 190 0,196 15,7 1
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0,7 140000 0,209 0,229 0,245 0 ,259 0,272 0 ,283 0,293 0,3 11 0,327 0,342 0,355 0,368 0,380 2 1,99
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I 200000 0,398 0,446 0,483 0,514 0,541 0,565 0,587 0,625 0,659 0,690 0,7 18 0,744 0,769 31,42
1,1 220 000 0 ,473 0,534 0 ,58 0 0,6 18 0 ,65 1 0,680 0,707 0,754 0,795 0,832 0,867 0,899 0,928 34,56
1,2 240 000 0 ,55 4 0,629 0 ,6 85 0 ,73 1 0,77 1 0 ,806 0,838 0,894 0,944 0,989 1,03 0 1,067 I ,103 37,70
1,3 260000 0,64 1 0,731 0 ,799 0,854 0,901 0,943 0,980 1,047 I ,106 I , I 58 1,206 I ,25 1 I ,293 40,84
1,4 280000 0,733 0 ,841 0,922 0,986 1,041 1,090 1,134 1,212 1,280 I ,341 I ,397 1,449 I ,498 43,98
1.5 300000 0,83 1 0,95 9 1,053 1,128 1,192 1,248 1,299 1,388 I ,467 I ,537 1,602 1,662 I ,7 18 47,12
1,6 320000 0,934 1,084 1,193 I ,279 I ,352 I ,417 1,475 1,577 1,667 1,747 1,820 1,889 1,952 50,27
1,7 340000 I ,043 1,217 1,341 I ,439 1,522 1,596 I ,662 1,778 I ,879 I ,970 2,0 53 2, 130 2,202 53,41
1,8 360000 I , I 58 1,357 I ,498 1,609 I ,703 1,785 1,860 1,990 2, 104 2,206 2,3 00 2,386 2,467 56,55
1,9 380000 I ,277 I ,505 I ,663 1,788 1,893 I ,986 2 ,069 2,2 15 2,342 2,456 2,560 2,657 2,747 59,69
2 40 0000 I ,403 I ,660 I ,837 1,977 2,094 2, 197 2,289 2,45 1 2,593 2,7 19 2,835 2,942 3,042 62,83
2,1 420000 1,533 1,822 2,020 2,175 2,305 2,418 2,520 2,700 2,856 2,996 3,124 3,242 3,352 65,97
2,2 440000 1,669 1,992 2,21 1 2,382 2,525 2,651 2.763 2,960 3,132 3,286 3,426 3,556 3,678 69, 12
2,3 460000 1,8 10 2, 170 2,41 1 2,599 2,756 2,894 3,0 17 3,233 3,421 3,589 3,743 3,885 4,0 18 72,26
2,4 480000 I ,956 2,354 2,6 19 2,825 2,997 3,147 3,281 3,517 3,722 3,906 4,073 4,228 4,373 75,40
2,5 500000 2, 108 2,547 2,836 3,060 3,248 3,4 11 3,557 3,8 14 4,0 36 4,236 4,417 4,586 4,743 78 ,54
2,6 520000 2,265 2,746 3,062 3,30 5 3,509 3,686 3,844 4, 122 4,363 4,579 4,776 4,958 5, 128 8 1,68
2,7 540000 2,427 2,953 3,296 3,560 3,780 3,97 1 4, 142 4,442 4 ,70 3 4,936 5, 148 5,345 5,528 84,82
2,8 560000 2,594 3, 168 3,539 3,823 4 ,06 1 4,267 4,45 1 4,775 5,055 5,306 5,535 5,746 5,944 87,96
2,9 580000 2,766 3,390 3,790 4,096 4 ,352 4,574 4,772 5,119 5,420 5,689 5,935 6,162 6,374 91.1 I
3 600000 2,943 3,619 4,050 4,379 4,653 4,891 5,103 5,475 5,798 6,086 6,349 6,592 6,8 19 94,25
3, 1 620 000 3,125 3,856 4,318 4,67 1 4,964 5,2 18 5,446 5,843 6, 188 6,496 6,777 7,037 7,28 0 97,39
3,2 640000 3,3 13 4, 100 4,595 4,972 5,285 5,557 5,799 6,223 6,59 1 6,920 7,220 7,496 7,755 100,53
3,3 660000 3,505 4,351 4,880 5,283 5,6 16 5,906 6,164 6,6 16 7 ,007 7,357 7,67é 7,970 8,246 103,67
3,4 680000 3,703 4,6 10
··- r-·--
5, 174 5,603 5,958 6,265 6,540 7,020 7,436 7,80 7 8, 146 8,459 8,75 I 106,8 i ;
3,5 700000 3,905 4,877 5,477 5,932 6,309 6,635 6,927 7,436 7,877 8,27 1 8,630 8,962 9,272 109,96
T•b•I•A2 El
VEL
PERDA DE CARGA UNITÁRIA- J(m'lOOm)
E (mm)
Diâmetro (mm)
• 250
VAZÃO
(m/s) Rey 0,0015 0,05 0,1 0,15 0,2 0,25 0,3 0,4 0,5 0,6 0,7 0,8 0,9 (Us)
0,3 75000 0,035 0,037 0,038 0,040 0,041 0,042 0.043 0,046 0,048 0,049 0,051 0,052 0,054 14,73
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1,1 275000 0,363 0,407 0,441 0,469 0,493 0,5 15 0,534 0,569 0,599 0,626 0,65 1 0,674 0,695 54.00
1,2 300000 0,425 0,480 0,521 0,555 0,584 0,6 10 0,633 0,675 0,711 0,743 0,773 0,801 0,826 58,90
I ,3 325000 0,491 0,558 0,608 0,648 0,683 0,714 0,741 0,790 0,833 0,87 1 0,906 0 ,938 0,969 63 ,81
1,4 350000 0,562 0,642 0,701 0,749 0,789 0,825 0,857 0,914 .0.964 1,008 1,049 1,0 87 1, 122 68,72
I ,5 375000 0,637 0,732 0,801 0,856 0,903 0,945 0,982 1,047 1,105 1,156 I ,203 1,246 1,287 73,63
I ,6 400000 0,7 17 0,828 0,907 0,971 1,025 . 1,072 1,115 1,190 1,255 1,314 1,367 1,'117 I ,463 78,54
I ,7 425000 0,80 1 0,929 1,020 I ,093 I ,154 1,208 I ,256 1,34 1 I ,41 5 1,481 1,542 1,598 1,650 83 ,45
1,8 450000 0,889 1,036 1,140 1,222 1,291 1,35 1 I ,406 1,501 1,585 1,659 1,727 I ,790 1,849 88 ,36
1,9 475000 0,981 1,149 1,266 I ,358 I ,435 I ,503 1,564 1,671 1,764 1,847 1,923 1,993 2,058 93,27
2 500000 1,077 I ,267 I ,398 1,501 I ,587 1,663 1,731 1,849 1,953 2,045 2,129 2,207 2 ,279 98 .17
2,1 525000 1,178 I ,391 1,537 1,651 1,747 1,831 I ,905 2,037 2 ,15 1 2,253 2 ,346 2.432 2,512 103,08
2,2 550000 1,282 1,521 1,683 1,809 1,914 2,006 2,089 2,233 2 ,359 2,471 2,573 2,667 2,755 107,99
2,3 575000 1,391 1,657 I ,835 1,974 2,089 2,190 2,281 2,439 2,576 2 ,699 2,811 2,9 14 3,010 112.90
2,4 600000 1,504 I ,798 1,994 2,145 2,272 2,382 2,481 2,653 2,803 2,937 3,059 3 ,171 3,276 I 17,81
2,5 625000 1,620 I ,945 2,159 2,324 2,462 2,582 2,689 2,877 3,040 3,185 3,318 3,440 3,554 122.72
2,6 650000 I ,74 1 2,097 2,331 2,510 2,660 2,790 2,906 3,1 10 3,286 3,443 3,587 3,719 3,842 127,63
2,7 675000 I ,866 2,255 2,509 2,703 2,865 3,006 3, 132 3,351 3,542 3,712 3,866 4,009 4,142 132,54
2,8 700000 I ,995 2,419 2,693 2,904 3,078 3,230 3,366 3,602 3,807 3,990 4,156 4,3 10 4,454 137,44
2,9 725000 2,127 2,589 2,885 3.111 3,299 3,462 3,608 3,862 4,082 4,278 4,457 4,622 4,776 142,35
3 750000 2,264 2,764 3,083 3,326 3,527 3,702 3,858 4,131 4,367 4 ,577 4,7 68 4,945 5,110 147 ,26
3,1 775000 2,404 2 ,945 3,287 3,547 3,763 3,950 4,117 4,409 4,66 1 4.885 5 ,090 5,279 5,455 152,17
3,2 800000 2,549 3,131 3,498 3,776 4,007 4,207 4,385 4,695 4,964 5,204 5,422 5,623 5,811 157,08
3,3 825000 2,697 3,323 3,715 4,012 4,258 4,471 4,660 4,991 5,278 5,533 5,765 5,979 6,178 16 1,99
3,4 850000 2,849 3,521 3,939 4,255 4,517 4,743 4,945 5,296 5,600 5,871 6,1 18 6,345 6,557 166,90
3,5 875000 3,005 3,725 4, 169 4,505 4,783 5,023 5,237 5,610 5,933 6,220 6,481 6,722 6,947 17 1,81
VFL
(m/s)
PERDA DE CARGA UNITÁRIA - J(rn/IOOm)
e (mm)
Diâmetro (mm)
• 300
VAZÃO
Rey 0,0015 0 ,05 O, I 0 , 15 0,2 0 ,25 0,3 0,4 0 ,5 0,6 0,7 0 ,8 0,9 (Us)
0,3 90000 0,028 0,029 0 ,03 1 0,032 0 ,033 0,034 0,035 0,036 0,03 8 0,039 0,040 0,042 0 ,043 2 1,2 1
0,4 120000 0,047 0.050 0,05 2 0,054 0,056 0,058 0,060 0,063 0,066 0,068 0,07 1 0.07 3 0,075 28,27
0,5 150000 0,070 0,075 0,079 0 ,083 0,086 0,089 0,092 0,097 0,1 01 0, 105 0, 109 0,113 0, 116 35 .34
0,6 180000 0,097 0,10.'\ 0 ,11 2 0, 11 7 0, 122 0,127 0 , 13 1 0 ,138 0 ,145 O,I5 I O, I 56 0 , 161 0, 166 42,4I
0,7 210000 O, I2 9 O, I40 0 ,149 O, I 57 O, I64 0,1 70 O, I 76 0,187 O,I96 0,204 0,2I I 0 ,2I8 0,225 49,48
0,8 240000 O,I64 O, I80 0, 192 0,203 0,2 12 0 ,22 I 0 ,22 8 0,242 0 ,254 0 ,265 0 ,275 0 ,284 0,293 56,55
0 ,9 270000 0,203 0,224 0,241 0,255 0,267 0 ,278 0,287 0,305 0 ,320 0 ,334 0,347 0,359 0,370 63,62
I 300000 0,246 0,273 0,294 0,3 12 0,327 0,34 1 0,353 0,3 75 0,394 0,4I I 0,427 0,442 0,455 70 ,69
I. I 330000 0,292 0 .327 0,353 0,375 0,394 0,4 I O 0,425 0,452 0 ,476 0,497 0,5 16 0,534 0,55 0 77.75
1,2 360000 0.342 0.385 0.41 7 0,444 0,466 0,486 0,50 5 0 ,537 0,565 0,590 0.6 I 3 0,634 0,654 84,82
1,3 390000 0.396 0.448 0,48 7 0 ,5 18 0,545 0,569 0,590 0,628 0,661 0 ,69 1 0,7 18 0,743 0 ,766 91,89
1,4 420000 0.453 0,5 15 0 ,56 1 0 ,599 0 ,630 0,658 0,683 0,727 0.765 0,800 0,83 1 0 ,860 0 ,888 98,96
1,5 450000 0.5 14 0,588 0 ,64 1 0,684 0,721 0,753 0 ,782 0,833 0,877 0,9 17 0,953 0,987 1,018 106,0 3
1,6 480000 0,578 0,664 0,727 0,776 0,8 18 0,855 0 ,888 0,946 0 ,997 1,042 I ,083 I ,1 22 I , I 57 113,10
I ,7 510000 0,646 0,746 0,817 0,874 0,921 0,963 1,001 1,067 1,124 I ,175 1,222 I ,265 I ,305 120,17
I ,8 540000 0 ,7 17 0,832 0,9 13 0,977 1,030 1,078 I ,120 I ,I 94 I ,259 I ,3 I6 I ,369 I ,417 1,462 I27,23
I ,9 570000 0,79 1 0 ,922 I ,O I 4 I ,085 I , l46 I ,199 I ,246 I ,329 I ,40 I I ,465 I ,524 I ,578 I ,628 I 34.30
2 600000 0 ,869 I ,017 I ,I20 1,200 I ,267 I ,326 I ,37 9 I ,47 1 I ,55 1 I ,622 I ,687 I ,7 47 1,803 14 1,37
2, 1 630000 0,950 I , I I7 I ,23 1 I ,320 I ,395 I,460 I ,5 18 I ,620 I ,7 08 I ,787 I ,859 1,925 I ,987 148 ,44
2,2 660000 I ,0 35 I ,22 I I ,348 !,446 I ,528 I ,600 1,664 I ,776 I ,873 I ,960 2,039 2,I 12 2. 180 I 55.5 1
2,3 690000 I ,I22 I ,330 I,470 I ,578 I,668 I ,747 I ,8 I7 I ,940 2,046 2,14 1 2,228 2,307 2,38 I I 62,58
2,4 720000 I ,2 14 I ,443 I ,597 1,7 15 I ,8 14 1,900 I ,976 2,1 10 2,227 2,330 2,424 2 ,5I I 2,592 169,65
2,5 750000 1,30 8 I ,56 I I ,729 I ,858 1,966 2,059 2, 143 2,288 2,4I4 2,527 2,629 2 ,724 2,8 1 I I76,7 I
2,6 780000 I ,405 I ,684 I ,8 66 2,007 2, 124 2,225 2,3 15 2,473 2,610 2,732 2,843 2,945 3,040 183,78
2,7 8 10000 I ,506 1,8 1 I 2,009 2, 16 1 2,288 2,397 2,495 2 ,666 2 ,8 13 2,945 3,064 3, 174 3,277 190,85
2,8 840000 I ,610 I ,943 2, 157 2,32 1 2,458 2,57 6 2,68 1 2,865 3,024 3, 166 3,294 3,4 13 3,523 197,92
2,9 870000 1,7 I 7 2,079 2,3 IO 2,487 2,634 2,76 1 2,874 3,0 72 3,242 3,394 3,532 3,660 3,778 204,99
3 900000 I ,828 2,219 2,469 2,659 2,8 I 6 2,952 3,074 3,286 3,468 3,63 I 3,779 3,9 I 5 4,042 2I2,06
3,1 930000 1.94I 2,365 2,632 2.836 3.004 3,150 3,280 3,507 3,702 3,876 4,034 4. 180 4,3 15 2 19,13
3.2 960000 2,058 2,5 14 2,80I 3,0 I9 3, 199 3,355 3.493 3,735 3,943 4, I 29 4,297 4,452 4,597 226,19
3,3 99 0000 2, I 78 2,669 2,975 3,207 3,399 3,5 65 3,7 13 3,970 4, 192 4 ,389 4,569 4,734 4,888 233,26
3,4 I020000 2,30 I 2,828 3, I55 3 ,402 3,606 3,782 3,939 4.2 13 4,448 4,65 8 4,849 5,024 5, 188 240,33
3,5 I050000 2,427 2,99 I 3,339 3,602 3,8 19 4,006 4, 172 4,462 4,7 I 2 4.935 5, I37 5,323 5,496 247,4 0
TabelaA2 B
PERDA DE CARGA UNITÁRIA - J(nvlOOm) Diâmetro (mm) ... 350
VEL ê (mm ) VAZÃO
(m s) Re y 0,0015 0,05 0, 1 0,15 0,2 0,25 0,3 0,4 0,5 0,6 0,7 0,8 0,9 (Us)
0,3 105000 0,02:1 0,024 0,025 0,026 0,027 0,028 0,029 0,()30 0 ,031 0 .0:12 0,033 0,034 0,035 28,86
0,4 140000 0.039 0,041 0,043 0,045 0,047 0,048 0,049 0,052 0.054 0,056 0,058 0.060 0,061 38,48
0,5 175000 0.058 0,062 0.066 0,069 0,071 0,074 0,076 0,080 0,083 0.087 0,090 0,093 0,095 48, 11
0,6 210000 0,08 1 0 ,087 0 ,092 0,097 0, 101 0, 105 0,108 0,1 14 0 , 11 9 0,124 0, 128 0.132 0,136 57,73
0,7 245000 0,107 0, 116 0,124 0,1:10 0, 136 0, 141 0,145 0,154 0, 161 0,168 0, 174 0,179 0,185 67.35
0,8 280000 0,136 0, 149 0,159 0, 168 0, 176 0, 182 0,189 0,200 0 ,209 0,2 18 0,226 0,234 0,241 76,97
0 ,9 3 15000 0, 169 0,186 0,199 0,2 11 0,22 1 0,229 0,237 0,251 0,264 0,275 0,285 0,295 0,304 86,59
I 350000 0,205 0,227 0,244 0,258 0,27 1 0,282 0,292 0.309 0,325 0,339 0,35 1 0,363 0,374 96,21
1,1 385000 0,24:1 0,271 0,293 0 ,31 o 0,326 0,3:19 0,35 I 0.3 7:l 0.392 0 ,409 0,424 0,438 0,452 105,83
1,2 420000 0,285 o.no 0,346 0,367 0,386 0,4 02 0,417 0,442 0,465 0,485 0,504 0.521 0,537 115,45
I ,3 455000 0,330 0.372 0,404 0,429 0,45 1 0,470 0,487 0.518 0.545 0,569 0.590 0,610 0,629 125.07
1,4 490000 0,378 0,42ll 0,466 0 ,496 0.52 1 0,544 0,564 0.599 0 ,631 0 ,658 0,684 0.707 0,729 134,70
I ,5 5250 00 0,428 0,488 0,532 0,56 7 0,596 0,622 0,646 0,687 0,723 0 ,755 0,784 0,81 1 0,8:16 144,32
I ,6 560000 0,482 0,5 52 0,602 0,643 0,677 0,706 0,7:13 0,780 0,82 1 0,858 0,891 0,922 0,950 153,94
I ,7 595000 0,5:18 0,620 0,677 0,723 0,762 0,796 0,826 0,880 0,926 0,967 1,005 1,039 1,072 16:1,56
I ,8 6:10000 0,598 0,691 0,757 0,809 0 ,852 0,89 1 0,925 0,985 I,O:H 1,083 I ,125 I ,1 64 1,201 17:1, 18
I ,9 665000 0,66 0 0,766 0,84 1 0,899 0,948 0,991 1,029 1,096 1, 154 1,206 1,25:1 I ,297 I ,337 182,80
2 700000 0,725 0,845 0.929 0,994 I ,048 1,096 I ,138 I ,2 13 1,278 I ,335 I ,387 I ,436 I ,481 192,42
2. 1 735000 0,793 0,928 I ,02 1 1,093 1, 154 I ,206 1,253 1,336 1,407 1.47 1 1,529 I ,582 1,632 202,04
2,2 770000 0,863 I ,O 15 I , 118 I , 197 1,264 I ,322 1,374 I ,465 1,543 1,613 1,677 I ,7:15 1,790 211,66
2,3 805000 0,9:17 1, 105 1,219 1,30 6 1,380 1,443 1,500 I ,600 I ,686 I ,762 1,832 1,896 1,955 221.29
2,4 840000 1,013 1,200 I ,324 1.420 1,500 1,570 I ,632 1.740 1,834 1,918 I ,993 2,063 2,128 230,91
2,5 875000 1,092 1,298 1,434 1,539 1,626 1,7 02 1,769 1,887 1.989 2,080 2,162 2,238 2,309 240,53
2,6 9 10000 I, 173 I ,399 I ,548 1.662 1,757 1.839 I ,912 2,040 2,150 2,248 2,338 2,420 2,496 250, 15
2,7 945000 1,257 1,5 05 I ,666 1,790 1,892 I ,981 2,060 2, 198 2.3 18 2,424 2,520 2,608 2.691 259,77
2,8 980000 I ,344 1,6 14 1,789 1,922 2.o:n 2, 129 2,214 2,363 2,491 2,605 2,709 2,804 2,893 269,39
2,9 I O15000 1.434 1.728 1,9 16 2,060 2, 179 2,282 2,373 2.533 2.671 2,794 2,905 3,007 3 .103 279,01
3 1050000 1,526 I ,845 2,047 2,202 2,329 2,440 2,538 2,7 10 2,857 2,988 3.108 3,2 17 3,319 288,63
3,1 1085000 I ,62 1 I ,965 2.183 2,34 9 2,485 2.604 2.709 2.892 3.050 3. 190 3.3 17 3.434 3.544 298,25
3,2 1120000 1,71 9 2,090 2,323 2 ,500 2,646 2,772 2,885 3,080 3 ,248 3.398 3,534 3,659 3,775 307.88
3,3 1155000 I ,8 19 2.2 18 2 ,4 68 2,656 2,8 12 2,947 3,066 3,274 3,453 3,613 :1,757 3,890 4,014 317,50
3,4 1 190000 1,922 2,350 2,6 16 2,817 2,983 3,1 26 3,253 3,474 3 ,665 3,834 3,987 4,128 4,260 327,12
3,5 1225000 2,027 2,486 2,769 2,983 3, 159 3 ,3 11 3,446 3,680 3,882 4,061 4,224 4,374 4,513 :136.74
B
Hid,áoUoo " '''"
VEL
PERDA DECARGA UNITÁRIA - J(no' IOOm)
e ( mm )
DiânlCLro (mm) .. 400
VAZÃO
(nvs) Rcy 0,00 15 0,05 0, 1 0, 15 0,2 0,25 0,3 0,4 0,5 0,6 0,7 0,8 0,9 (Us)
0,3 120000 0,020 0,021 0,022 0,022 0,023 0,024 0 ,024 0.025 0,026 0,027 0,028 0 ,029 0,030 37,70
0.4 160000 0,033 0,035 0,037 0,038 0,040 0,041 0,042 0,044 0,046 0,047 0,049 0,050 0,052 50,27
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0,8 320000 0 ,116 0,127 0, 136 0, 143 0,149 0,155 0,160 0,169 0 , 177 0, 184 0,191 0,197 0,203 100.53
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I 4 00000 0, 175 0 , 193 0,207 0,2 19 0,230 0,239 0,247 0,262 0.275 0,286 0,297 0,306 0,3 16 125,66
1,1 440000 0 ,208 0,23 1 0.249 0,264 0,276 0,288 0,298 0.3 16 0.331 0,345 0.358 0.370 0.381 138,23
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1.3 520000 0,282 0,317 0,343 0,365 0,383 0,399 0,413 0,439 0,46 1 0,481 0,499 0.515 0,531 163,36
1,4 560000 0,323 0.365 0.396 0,42 1 0.442 0,46 1 0,478 0,508 0 ,533 0 ,556 0,577 0,597 0,615 175,93
1,5 600000 0,366 0,4 16 0,452 0,482 0,506 0,5 28 0,547 0,582 0,6 11 0,638 0,662 0,684 0,705 188,50
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1.7 680000 0,460 0.528 0.576 0,615 0.647 0,675 0,700 0,745 0,783 0,81 7 0,849 0,877 0,904 213,63
1.8 720000 0.511 0.589 0,644 0,687 0.724 0,75 5 0,784 0,834 0,877 0,916 0,95 1 0,983 1,013 226,19
I ,9 760000 0.564 0,653 0,71 5 0.764 0,804 0 ,8 40 0,872 0.928 0,976 1,019 1.058 I ,095 I ,128 238,76
2 800000 0.620 0 ,720 0,790 0,844 0,890 0,929 0,965 I ,027 I ,08 1 1, 129 1.172 1.212 1,249 25 1,33
2,1 840000 0 ,678 0,791 O,S68 0,929 0,979 I ,023 1,063 I ,131 1,190 1,243 1,291 1.:n5 I ,377 263,89
2,2 880000 0,738 0 ,865 0,951 1,017 1,073 1,122 1,165 1.240 1,306 I ,364 I ,416 1.465 1,510 276,46
2,3 920000 O,SO I 0.942 1,037 1,110 1,171 1,224 1,272 1,354 I ,426 I ,490 1,547 1,600 1,650 289,()3
2,4 960000 O,S66 1,022 I ,126 I ,207 I ,274 I ,33 2 I ,383 I ,474 1.552 I ,62 1 I ,684 1.742 1.796 30 1,59
2,5 1000 000 0.934 1. 106 1,220 I ,307 1,380 I ,443 1,500 1.598 I ,683 1.758 1.826 1.889 1.948 314.16
2,6 1040000 1,003 I ,193 I ,317 1.412 1,491 1,560 I ,621 1,727 I ,8 19 1.900 1,974 2,043 2,106 326.73
2.7 1080000 I ,075 1,283 1.417 1,521 1,606 1,680 1.746 1,86 1 1.961 2,049 2,128 2,202 2,270 339.29
2,8 11 20000 1,150 1,376 1,522 1,633 1,726 1,806 1,877 2,00 1 2 ,107 2.202 2.288 2.367 2,44 1 351,86
2,9 11 60000 1,227 I ,472 1,630 I ,75 0 1,849 1,93 5 2,012 2.1 45 2.260 2,36 1 2.454 2.539 2,6 18 364,42
3 1200000 I ,306 1,572 1,742 1,87 1 1,977 2,070 2, 152 2,294 2,4 17 2,526 2,625 2,716 2,801 376,99
3,1 1240000 1,387 1,675 1,857 1,996 2, 110 2,208 2,296 2,449 2 ,580 2,696 2,802 2,899 2,990 389,56
3,2 1280000 1,470 1,78 1 1,976 2,124 2,246 2,352 2,445 2,608 2,748 2,872 2,985 3.089 3,185 402,12
3,3 1320000 I ,556 1,890 2,099 2,2 57 2,387 2.499 2,599 2,772 2,92 1 3,054 3,174 3.284 3,386 4 14,69
3,4 1360000 1,644 2,003 2,226 2,3 94 2,532 2,652 2,7 58 2,942 3,100 3,24 1 3,368 3,485 3,594 427,26
3,5 1400000 1.735 2. 119 2,356 2,535 2,682 2,808 2,921 3.116 3.284 3.433 3.568 3.692 3.808 439,82
ToboloA2 B
VEL
PERDA DE CARGA UNITÁRJA- J(rrvlOOm)
ê (mm )
Diâmetro (rnm) .. 450
VAZÃO
(ms) Re y 0,0015 0,05 0 ,1 0, 15 0,2 0,25 0.3 0,4 0,5 0 ,6 0 ,7 0,8 0,9 (Us)
0,3 135000 0,0 17 0,018 0.019 0,0 19 0,020 0,020 0,021 0,022 0,023 0,023 0.024 0,025 0,025 47,7 1
0,4 180000 0,029 O.ü:lO 0 ,0 32 o.o:n 0,034 0,()35 0.036 0.038 0,039 0,04 1 0,042 0,043 0.045 63,62
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0,8 360000 0 , 101 0, 110 0,118 0,124 0, 129 0, 134 0,138 0 ,146 0, 153 0.159 0, 165 0,170 0,175 127.23
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1,1 4950 00 0,181 0,201 0,21 6 0,228 0,239 0,249 0,257 0,273 0,286 0,298 0,309 0,319 0.328 174,95
I ,2 540000 0,2 12 0,236 0,255 0.270 0,283 0 ,295 0,305 0,324 0,340 0,35 4 0,3 67 0,379 0.390 190,85
I ,:I 5850 00 0,245 0,275 0.298 0.3 16 0,33 1 0,345 0,357 0 ,379 0,398 0,4 14 0 ,430 0,444 0,457 206,76
1,4 6300 00 0.281 0,317 0 .3 43 0,365 0,383 0 ,399 0 ,4 13 0,438 0,460 0.480 0,498 0,5 14 0,530 222,66
1,5 675000 0,3 19 0,361 0,392 0,4 17 0,438 0 ,457 0,473 0,502 0,528 0,550 0,57 1 0,590 0,607 238,56
1,6 720000 0,359 0 ,408 0,444 0,473 0,497 0 ,5 18 0,537 0,57 1 0,600 0,625 0,649 0.670 0,690 254,47
I ,7 765000 0.40 I 0,459 0.500 0.532 0,560 0,584 0,606 0,643 0,676 0,70 5 0 ,732 0,756 0.779 270,37
I ,8 8 10000 0,445 0,51 1 0,558 0,595 0,626 0 ,654 0,678 0.720 0,757 0,790 0 ,820 0.847 0,873 286,28
I ,9 8550 00 0,491 0,567 0,620 0,662 0 ,696 0 ,727 0,754 0.802 0.843 0,8 79 0 ,9 12 0.943 0.972 302,18
2 900000 0,54 0 0,626 0,685 0,731 0,770 0 ,804 0.834 0,887 0.933 0.973 1,0 10 I ,044 1,076 3 18,09
2 ,1 945000 0.590 0,687 0,753 0.805 0.848 0.885 0,919 0.977 1.0 28 1,073 1. 11 3 1, 15 1 1, 186 :rn.99
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2,3 1035 000 0,698 0.818 0,899 0,962 I ,0 14 1,059 I ,100 1, 170 1,231 1.285 1.334 1,379 1.421 365.80
2,4 1080000 0,755 0 ,888 0.977 1,046 I , 103 I , 152 1,196 1,273 1.339 U98 1,452 1,50 1 1,547 381.70
2,5 1125000 0,8 13 0,96 1 1,058 1,133 I , 195 I ,249 1.297 I ,38 0 1,452 1.5 16 I ,57 4 1,628 1.677 397,61
2,6 1170000 O,S74 I ,0 36 1,142 1,223 1,29 1 1,349 I ,40 I 1.492 1.570 1.639 1.702 1,760 1.8 14 4 13.5 1
2,7 12 15000 0,937 I ,11 4 1,229 1.3 18 1,391 I ,454 1,510 1,608 1.692 I ,767 I ,!D5 1,897 1,955 429,42
2,8 1260000 1,002 I ,195 I ,320 1.4 15 I ,494 I ,562 1,623 1.728 1,819 1.900 1,973 2.040 2. 102 445,32
2,9 1305 000 1,0 69 I ,279 I ,414 I ,5 16 1,601 I ,675 1,740 I ,853 I ,951 2,037 2.1 15 2, 187 2.254 46 1,23
3 1350000 1.138 I ,366 1.511 1.62 1 1.7 12 I ,79 1 1,861 1.982 2 ,086 2. 179 2,263 2.340 2.4 12 477.13
3, 1 1395000 1.209 1.455 1.6 11 1,729 1,827 1,91 1 1.986 2,1 15 2,227 2,326 2,416 2.498 2.575 493,03
3.2 1440000 1.282 1.547 I ,7 14 I ,84 1 I ,945 2.035 2, 1 14 2,253 2,372 2,478 2,573 2,66 1 2,743 508,94
3.3 1485000 I ,3 57 1,642 I ,82 1 I ,956 2.067 2, 163 2,248 2.3 95 2,522 2,634 2.7:16 2,83 0 2.9 16 524,84
3,4 15 30000 1,433 1,740 I ,93 1 2,074 2, 192 2,294 2,385 2,54 1 2,676 2,796 2,904 3,003 3 ,095 540,75
3,5 157500 0 I ,5 12 1,84 1 2.044 2, 196 2,322 2,430 2,526 2,69 2 2,835 2,962 3.076 3 ,182 3 ,279 556,65
VEL
PERDA DE CARGA UNITÁRIA -J(nv' IOOm)
e (mm)
Diâ rretro (mm) .. . 500
VAZÃO
(nvs) Rey 0,00 15 0.05 0,1 0,15 0,2 0,25 0,3 0,4 0,5 0,6 0,7 0,8 0,9 (l/s)
0,3 150000 0.015 0.016 0,016 0,0 17 0,017 0,0 18 0 ,018 0,0 19 0,020 0.02 1 0,021 0,022 0,022 58,90
0,4 200000 0,025 0,027 0,028 0,029 0,()30 0,031 0,032 0.033 0.035 0.036 o.o:n 0.038 0,039 78,54
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I 500000 0,134 0,148 0,158 0,167 0,175 0,182 0,188 0,198 0,208 0,2 16 0,224 0,231 0,238 196,35
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1,2 600000 0 , 187 0,208 0,225 0,2:18 0,249 0,259 0,268 0,284 0,298 0,3 1o 0,321 0,332 0,341 235,62
1,3 650000 0 .2 17 0 .243 0,262 0,278 0,29 1 0,303 0,314 0,332 0,349 0.363 0,377 0.389 0,400 255,25
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1,9 . 950000 0,434 0.500 0,546 0,582 0 ,612 0,639 0 ,662 0.703 0,739 0.771 0 .799 0 ,826 0,850 373,06
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2,2 1100000 0,569 0,662 0,726 0.776 0 ,817 0,853 0,885 0,940 0.988 1.03 1 1.070 1. 105 1.138 431.97
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2,6 1300000 0,773 0.9 14 1,006 1,077 1,13 5 1. 186 1,23 1 1.309 1.377 1.437 1.491 1.541 I ,588 51 0 ,5 1
2,7 1350000 0.829 0,9 83 I ,083 1. 159 1,223 1,278 1,326 I ,4 1 I 1.484 1,549 1,60 8 1,661 I ,7 11 530 , 14
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2,9 1450000 0,945 1.128 1.245 1.334 1.408 1,472 1,528 1.626 1.71 1 1,786 1,853 1,915 1,973 569,41
3 1500000 1,006 1,204 I ,331 1,426 1,505 1,574 1,634 1,739 1.830 1,910 1,983 2,049 2,111 589,05
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3,4 1700000 1.268 1,53 5 1,70 0 1,825 I ,928 2,0 16 2,095 2,230 2,347 2,450 2,5 44 2,630 2,709 667,59
3,5 1750000 1,338 1,623 1,80 0 1,933 2,0 41 2,135 2,2 18 2,363 2,486 2,596 2,695 2.786 2,870 687,22
T•boi•A2 EJ
VEL
PERDA DE CARGA UNITÁRlA -J(n-v'IOOm)
ê ( mm )
Diâmetro (mm) .. 600
VAZÃO
(n-v's) Rey 0.0015 0.05 0. 1 0,15 0,2 0,25 0,3 0.4 0,5 0,6 0,7 0,8 0,9 (Us)
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I 600000 0 , 108 0, 119 0, 127 O, I ~4 0,140 0,145 0 ,150 0.158 0,166 0, 172 0,178 0, 184 0,189 282,74
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I ,2 720000 0, 151 0, 168 0.180 0.191 0,200 0,207 0.214 0.227 0,237 0.247 0.256 0.264 0.27 1 339,29
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I ,5 900000 0 ,227 0,256 0,277 0,294 0,~09 0 ,32 1 0,3~2 0.~52 0,369 0,38tl 0.398 0,4 11 0.422 424,12
1,6 960000 0,256 0,290 o.~ 14 0,334 0 ,350 0,364 0,377 0.400 0,419 0,4~7 0,452 0.4<>7 0.480 452,39
I ,7 1020000 0 ,286 0.325 0 . ~53 0.376 0,394 0.4 11 0,425 0.451 0.473 0.492 0,510 0.527 0.542 480.66
I ,8 1080000 ().:l i 8 0,36~ 0,395 0,420 0 ,44 1 0,459 0,476 0 ,505 0 ,529 0,552 0.572 0.590 0.607 508,94
I ,9 11 40000 0,35 1 0,402 0,439 0,467 0,490 0,5 11 0.530 0,562 0 ,589 0,6 14 0,636 0.657 0.676 537,21
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2,2 1320000 0,460 0.533 0.58~ 0,622 0,654 0.682 0.707 0.751 0.788 0.821 0.85 2 0.879 0.905 622.04
2,3 1380000 0 ,499 0 ,5 8 1 0 ,636 0 ,679 0 ,7 14 0,7 45 0.772 0.820 0,861 0,897 0.930 0,960 o,n:lJ 650.3 I
2,4 1440000 0,539 0,630 0,691 0 ,738 0 ,7 77 0,810' 0,840 0.892 0,937 0.976 1.012 I ,045 1.076 678,58
2 ,5 1500000 0 ,582 0 ,682 0 ,7 48 0 ,799 0 ,842 0,878 0,91 I 0.967 I ,0 16 1.059 I .09!l I ,134 1,167 706.86
2 ,6 1560000 0 ,625 0 ,735 0,808 0 ,863 0 ,909 0,949 0,984 1,045 I ,098 1,145 I , 187 I ,226 1,262 735,13
2,7 1620000 0,670 0,79 I 0,870 0,930 0,979 1,022 1,06 1 I , I 27 1, 184 1.234 1.2SO I .32 1 1.360 763.4 1
2,8 1680000 0,7 I 7 0,849 0,934 0,999 I ,052 I ,099 1, 140 1.2 1 I I ,272 I ,327 1.3 76 1.42 I I .463 791.68
2,9 1740000 0 ,765 0.908 1.000 1,070 I ,128 1.178 1.222 I ,2 98 I .364 1.423 1.475 1.524 1.568 819,96
3 1800000 0,814 0,970 1,069 1,144 I ,206 1,259 I ,307 1.389 I ,459 I .522 1.578 1.630 1.678 848.23
3.1 1860000 0 ,865 1.033 I . 140 1,220 I ,286 1,344 1.394 1,482 1.558 1,624 I ,685 1.740 1.79 1 876,50
3,2 I 920000 0 ,917 I ,099 1.2 I 3 I ,299 1.:no I ,43 I I ,485 I .579 I ,659 1,730 I ,795 I ,854 I ,908 904,78
3,3 1980000 0 ,97 1 1. 166 1.288 1,380 I ,456 I ,52 1 I ,578 I .678 I ,764 1,840 I ,908 1.97 I 2,029 933,05
3,4 2040000 I .026 I ,236 1.366 I ,464 I ,544 I ,6 13 I ,675 I ,78 1 1.872 I ,952 2,025 2.092 2. I 53 96 1,33
3,5 2100000 I ,082 1.307 I ,446 I ,550 1.635 I ,709 I ,774 I ,886 I ,983 2.068 2. 145 2 .2 I 6 2.282 989 .60
VEL
PERDA DE CARGA UNITÁRIA- J(nviOOm)
E (m m )
Diâmetro (mm)
• 700
VAZÃO
(nvs) Rey 0,0015 0,05 0, 1 0,15 0,2 0,25 0,3 0,4 0,5 0,6 0,7 0,8 0.9 (U s)
0,3 21 0000 0,0 10 0,0 11 0,0 11 0 ,0 11 0,0 12 0 ,0 12 0,012 0.013 0,0 13 0.013 0,0 14 0.0 14 0,015 115,45
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0 ,5 350000 0,026 0,02 7 0 .02 8 0.029 0,()30 0 ,031 0,0 32 0,03 4 0 ,035 0,036 0,038 0 ,039 0 ,040 192,42
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I 700000 0,09 0 0 ,099 0,106 0, 111 0,1 16 0 , 120 0,124 0,13 1 0, 137 0, 142 0,147 0, 152 0, 156 384,85
1, 1 770000 O, I 08 0 . 11 8 0 , 127 0. 134 0, 140 0, 145 0, 150 0, 158 0, 165 0. 172 0.178 0, 183 0 , 188 423,33
I ,2 840000 0, 126 0 . 140 0 , 150 0, 158 0, 166 0 ,172 0, 178 0 . 18 8 0 ,196 0.20 4 0,2 11 0.2 18 0 ,224 46 1,8 1
I ,3 91 0000 0,146 0 . 163 0,175 0, 185 O, 193 0 ,20 1 0.20 8 0 ,220 0,230 0,239 0,247 0.255 0 ,262 500,30
1,4 980000 0, 167 0,187 0,202 0,2 14 0 ,224 0,232 0,240 0.254 0,266 0,277 0,286 0.295 0 ,304 538,78
I ,5 1050000 0, 190 0,213 0.231 0,244 0 .256 0,266 0 ,275 0,29 1 0,305 0.3 17 0,328 0,339 0,348 577,27
1.6 1120000 0.214 0,24 1 0.261 0,277 0,290 0,302 0,313 0,33 1 0.347 0.361 0.373 0.385 0.396 615 ,75
1.7 1190000 0.239 0,27 1 0.294 0,3 12 0,327 0,340 0,352 0.373 0.391 0,40 7 0,42 1 0.434 0.447 654,24
1,8 1260000 0.265 0,302 0,328 0.3 49 0 ,366 0,38 1 0,394 0 ,417 0,438 0.455 0,472 0.486 0,500 692,72
I ,9 1330000 0,293 o.:ns 0,365 0.388 0 ,407 0 ,424 0,439 0 ,465 0,487 0,507 0 ,525 0,542 0.557 73 1.2 1
2 1400000 0.322 0.370 0.403 0,428 0 ,450 0,469 0,485 0,5 14 0,539 0.561 0 ,5 8 1 0.600 0,6 17 769,69
2. 1 1470 000 0.352 0,406 0.443 0.47 1 0 ,495 0,5 16 0,534 0,566 0.594 0.6 18 0.64 1 0,66 1 0.680 808, 17
2,2 1540 000 0,384 0,444 0,485 0 ,5 16 0.543 0,565 0,586 0,621 0,651 0,678 0 ,703 0,725 0,746 846,66
2,3 16 10000 0 ,4 17 0 ,484 0,529 0,563 0,592 0,6 17 0,640 0,678 0,7 12 0,74 1 0 .768 0,792 0,815 885.14
2,4 1680000 0,451 0.525 0.574 0,6 12 0 ,644 0,67 1 0,696 0,738 0,774 0 ,806 0,835 0.862 0,887 923,63
2,5 1750000 0.486 0,568 0,622 0,664 0,698 0,728 0,754 0 ,800 0,8 40 0,875 0 ,906 0,935 0,962 962, 11
2,6 1820000 0 ,523 0,6 12 0,672 0.7 17 0 ,754 0,786 0,8 15 0 ,865 0,908 0,945 0 ,980 1,0 11 1,040 1000,60
2,7 1890000 0,560 0,659 0 .723 0,772 0 ,812 0.847 0.878 0 ,932 0,978 1.0 19 I ,056 1.090 1,12 1 1039,08
2,8 1960000 0,599 0,707 0,776 0,829 0,873 0,9 10 0,944 I ,002 I ,0 52 1,096 I , 135 1,172 I ,205 1077,57
2,9 2030 000 0.639 0.756 0,831 0,888 0.935 0,976 1,0 12 1.074 I ,128 1.1 75 1.217 1.257 1,293 11 16,05
3 21 00000 0,68 1 0,807 0,888 0,950 1,000 I ,044 I ,082 1, 149 1.206 1.257 1.302 1.344 I ,383 11 54,54
3,1 2170000 0.723 0 ,860 0.947 1.0 13 1,067 1, 114 1. 155 1.226 1.287 1.341 1.390 1.435 I .477 1193,02
3,2 2240000 0.767 0,915 I ,0 08 1,078 I ,13 6 I ,186 1.230 1.306 1.37 I 1.429 I ,48 1 1.529 I ,573 1231,50
3,3 23 10000 0.8 12 0.97 1 1.0 7 1 1. 146 1,207 1.260 I ,30 7 1.388 I ,458 I ,5 19 I ,575 1.62 5 I ,672 1269,99
3.4 2380000 0.858 1,029 1,135 1,2 15 1.28 1 1,337 I ,387 1.473 1.547 1.6 12 1.67 1 1.725 1.775 1308,47
3,5 2450000 0.905 I ,089 1,202 1.287 I ,356 I ,41 6 I ,469 I ,56 1 I ,639 1.708 1,770 1.828 I ,881 1346,96
B ~--------------------------------------------------------~ 217
BIBLIOGRAFIA- PARTE I
ESCOAMENTO
PERMANENTE E
NÃO PERMANENTE
EM CONDUTOS "I S QUAE POTATUM COLE GENS PLENO ORE SENATUM,
SECURI UT SITIS NAM FACIT ILLE SITIS"
LIVRES
O mesmo não ocorre com as rugosidades dos canais, em que, além dos tipos
de materiais usados serem em maior número, é mais difícil a especificação do
valor numérico da rugosidade em revestimentos sem controle de qualidade
industrial ou, mais difícil ainda, no caso dos canais naturais.
No que concerne ao estabelecimento dos parâmetros geométricos da
seção (área, perímetro, altura d' água), é visível a mai or dificuldade para os
canais, pois, enquanto os condutos forçados têm, basicamente, seções circu-
lares, o·s canais se apresentam nas mais variadas formas geométricas, além do
que esses parâmetros geométricos podem ainda variar no espaço e no tempo.
·rrDo ponto de vista da responsabilidade técnica, os projetos em canais são
mais preocupantes, já que, se um erro de 0,30 m no plano piezométrico de uma
rede de distribuição de água não traz maiores conseqüências, uma diferença de
0,30 m no nível d'água em um projeto de sistema de esgotos ou galerias de
águas pluviais pode ser desastros~
(7 .1 )
longo de uma mesma trajetória; elas podem, entretanto, diferir de uma traje-
'tória para outra. ~s trajetórias são retilíneas e paralelas, a linha d'água é pa-
ralela ao fundo, portanto a altura d'água é constante e lo= Ia= I r.
Quando as trajetórias não são paralelas entre si, o escoamento é dito não
uniforme, a declividade da linha d'água não é paralela à declividade de fun-
do e os elementos característicos do escoamento variam de uma seção para ou-
tra. Neste caso, a declividade de fundo difere da declividade da linha d'água
lo :;é Ia.
O escoamento variado pode ser permanente ou variável, acelerado ou
desacelerado, se a velocidade aumenta ou diminui no sentido do movimento.
O escoamento variado, por sua vez, é subdividido em gradualmente
variado e rapidamente variado. No primeiro caso, os elementos característi-
cos da corrente variam de forma lenta e gradual, de seção para seção, e no ~
unifom1e
Escoamento permanente gradual
{ variado { , .
rap1do
pv 2e v
Fr =
peg = ~g Lc (7.3)
Fr =-~=
v (7 .4)
~g H m
. V ~ .qv(x,y)dy Í (7.5)
\ yo .}
(7.6)
(7.7)
(7.8)
(7 .9)
EXEMPLO 7.1
~ 2ay + b = O ~ 2,4·a + b = O
b) Se y = 1,20 m ~ v(y) = 0,60 = 1,202 ·a + 1,20·b + 0,30
Portanto, das três equações, os valores dos parâmetros são: a=- 0,2083,
b = 0,50 e c= 0,30, e o perm é dado por: v(y) = - 0,2083· y2 + 0,50·y + 0,30.
A velocidade média é dada pela Equação 7.5, para uma abscissa x fixa.
1y 1 1,5
f
V=- v(y)dy = -
y o 1,5 o
f(
- 0,2083y 2 +0,50y+0,30)dy = 0,5 19 m/s
y 1,5
10
f
v dy
3
1
f(-0,2083/ + 0,50y + 0,30) dy 3
0
a= - - -3- = - = 1 08
y V 1,5 0,5 193 ..1--
y 1,5
1
fv dy
2
1
f(-0,2083y 2
+ 0,50y + 0,30) 2 dy
0 519 5
Rey= V·R" = • /' = 7,785·10 5 >2000 :.regime turbulento.
v 10-
H = A = B. y = y = 1,5 m
m B B
0 519
Fr = v
r;:u- = • = o,135 < 1 :. .
regtme fi uv1a
. 1.
vg H 111 -J9,8 ·1,5
Conforme foi visto na Seção 1.2, a resultante das forças que atuam
sobre um e lemento de fluido na direção da normal principal +n, Equação
I .6, pode ser escrita como:
2
dp dz V
-+pg-=p- (7.1 O)
dn do r
I'
dp dz V
2 /I
- - - pg-= p - (7 .1 I) \ ll I
dn do r
direção nor mal à linha de corrente, c o termo do lado direito é a aceleração a( '--<~' <:
~
y i ·--.;
i~;h··-.....----------+
I
--------·~
no rmal da massa que se desloca segundo uma linha curva de ra io r, con- I
f
forme a Figura 7. 6.
Adm itindo que todas as linhas de corrente tenham a mesma veloci-
dade c o raio de cur vatura r seja constante, a Equação 7.11 pode ser inte-
Figu n t 7.6 Escoamento sobre um run-
g rada na forma: do côncavo.
n v2
(p+yz) = - p J-dn + Ctc (7. 12)
o r
y'!.
-7Y y =- p-h + Cte A lei de dlslribuição de pressão
hidrostática em um canal, significa que
r em uma determinada seção a pressão
varia linearmente? Por que, na prática,
Porta nto , a distribuição de pressão entre a superfície livre e o fundo pode-se aplicar esta lei aos escoamentos
permanentes gradualmente variados ?
do canal é dada por:
\. y2 '\
L Pr = y y + p-.-_ h (7 . 13)
------------------~~
Cap. 7
pr = y y = y h cosa (7.14)
p dx = y h dx cos a (7.1 5)
(7 .16)
-v = 5,75log (30zJ
- (ver Problema 2.5)
u. E
~: =~
/ E stude a distribuição de pressão, segundo a vertical de um escoamento
unifmme, circulando em um canal inclinado de 30° com a hmizontal. Calcule a
pressão em um ponto do líquido distante verticalmente 2 m da superfície livre.
[p = 14,70 kN/m2]
~y7.9 Considere o escoamento permanente, livre, no pé do vertedor de uma
barragem como sendo aproximado por um modelo em que as linhas de corren-
te são arcos de círculos, e que a distribuição de velocidade ao longo da linha
AO obedece ao padrão de vórtice livre ou h·rotacional, isto é, dada por: V =
CIR, em que C é uma constante e R , o raio de curvatura de uma linha de cor-
rente qualquer, conforme Figura 7.11. Sendo R1 e Ro os raios de curvatura das
linhas de corrente limites, superfície livre e fundo, e conhecendo a velocidade V 1
da linha de con·ente de raio R ,, mostre que a pressão devido ao efeito centrífu-
go na base do vertedor, segundo a Figura 7. 7, é dada por:
~
permanente e uniforme, uma vazão de 2,0
3
m /s com altura d'água Yo = 1,0 m. O
escoamento é fluvial ou torrencial?
Água escoa ocupando toda a seção de um canal semi-hexagonal re-
vestido de concreto, com largura de fundo b. A vazão é 12 m 3/s. Determi-
ne o valor de b se o número de Froude do escoamento for 0,65.
[b =2,0 m]
7.12 A distribuição bidimensional de velocidade em uma seção de um canal
largo pode ser aproximada pela equação V= V o(y/y ,l ,
na qual V é a veloci-
dade do fluxo para a altura d'água y; V o a velocidade do fluxo para a altura yo
e n uma constante. Determine a relação entre os coeficientes a de Coriolis e ~
de Boussinesq.
[a/~= (2n~ + 3n + l)/(3n + 1)]
-
8 237
8.1 INTRODUÇÃO
Conforme visto no capítulo anterior, o escoamento uniforme é aquele
em que há uma constância dos parâmetros hidráulicos, como área molhada, al-
tura d'água etc., para as várias seções do canal.
Obviamente, este tipo de escoamento no qual a velocidade média é
constante só ocorre em condições de equilíbrio dinâmico, isto é, quando hou-
ver um balanceamento entre a força aceleradora e a força de resistência que
tente sustar o movimento.
A força de resistência depende da velocidade média do escoamento,
portanto é necessário que esta velocidade atinja um determinado valor para que
haja equ ilíbrio entre essas forças. Também, é necessário que o canal prismático
tenha um comprimento razoável e declividade e mgosidade constantes, para
que haja possibilidade do estabelecimento do escoamento permanente e uni-
forme, fora dos trechos onde existe a influência das extremidades de montante
e jusante.
Escoamento Escoamento Escoamento
Considere o escoamento apresentado na Fi- variado unifonne variado I
gura 8.1, em que um canal prismático, de decli-
vidade e mgosidade constantes, é alimentado por ··---------- ---.......................h·.~:.................____
um reservatório mantido em nível constante e ter- .·.·.·.·.-:-- ~---
~~~~~~~~~~
mina em uma queda brusca.
Admitindo-se que o canal seja suficientemen-
te longo para que possa ser estabelecido o escoa-
mento uniforme, o desenvolvimento do fenômeno
pode ser descrito da seguinte fonna.
Figura 8.1 Escoamento uniforme e não uniforme.
A força resistiva originada por uma tensão
de cisalhamento entre a água e o perímetro mo-
lhado, que depende da viscosidade do fluido e da rugosidade do canal, é fun-
ção da velocidade média. A força aceleradora é a componente da força da
gravidade na direção do escoamento.
No trecho inicial do canal, haverá uma aceleração do escoamento neces-
sária para a velocidade passar de um valor praticamente zero no reservatório
para um valor finito . Neste trecho, há um desbalanceamento das forças, já que
a componente da força de gravidade supera a força resistiva. Com o aumento
da velocidade, cresce a força de resistência até que esta se torna, em módulo,
igual e oposta à componente da gravidade. Ao se atingir o equilíbrio, chega-se
a um movimento com velocidade constante, que é caracterizado pela constân-
cia da vazão através da seção reta e constância da altura d'água, identificando
o escoamento uniforme. Próximo à extremidade de jusante, o escoamento é in-
fluenciado pe la presença da queda livre e existe novamente o desbalancea-
mento das forças, caracterizando um escoamento acelerado no quàt a altura
d'água varia gradualmente, o que é chamado de escoamento permanente gra-
dualmente variado.
Desta maneira, pode-se verificar que, em canais curtos, as condições de
escoamento uniforme não são atingidas e que este tipo de escoamento é difí-
cil de ocorrer na pi·ática, porém a adoção deste mode lo forma a base para os
cálculos de escoamentos em canais.
Este capítulo tratará essencialmente de canais prismáticos, de baixa
declividade, com fronteira rígida (não sujeita à erosão) e altura d 'água cons-
tante Yo chamada altura normal.
y A Lsen a= 1: 0 PL (8.2)
e daí:
(8.3)
Como, para ângulos pequenos (a< 6°), pode ser feita a aproximação:
sen a = tg a = D.zfL = lo
fica:
(8.4)
pfV 2
1: = -- (8.5)
0 8
pfV 2
1:
o
= --=yRhi
8 o
(8.6)
EJ Hid<á,Uoa Básloa Cap. a
V= {8g 'RI
Vf -.j l'-hlo (8.7)
\ V=CJR:I: J (8.8)
l Q=CAJR:I: \ (8.9)
a) Força da gravidade
A componente do peso na direção do escoamento é dada por:
Wx = y A~xsena (8 .1 O)
Cap. 8 Canais- Escoamento Permanente e Uniforme
como a declividade é assumida pequena, sen a.= tg a.= - dz/dx. Note que
o sinal é negativo, indicando que a cota topográfica z diminui com o aumen-
to de x. Assim:
dz
Wx = -· y A - llx (8. 11 )
dx
b) Força de pressão
Entre as seções 1 e 2, temos as seguintes variações.
A altura d'água na seção 1 é y e na seção 2 é:
dA
A + - llx
dx
Como tanto y quanto A são função de y e este, por sua vez, é função de x,
pode-se escrever:
Cap. a
d d - dy
- Cy A)= -(y A)- (8. 13)
dx dy dx
f
ydA d
Yc.g. =y-y = -A- :. yA = yA-fydA ~ -dy (yA) =
= A +,dA
y - -d- yd A f
tdy dy
vem finalmente:
(8.15)
dy
dF = - 'Y A -~x (8. 16)
dx
c) Força de atrito
A força de atrito que se opõe ao movimento é igual ao produto da tensão
média de cisalhamento "to pela área de contato com o perímetro molhado P.
(8.17)
dz dy 't P
F
R
=W X
+ dF + F
a
= - y A l!:.x ( -dx + - +-
dx
0
yA
-)
(8.18)
Pela 211 lei de Newton, a força resultante é produto da massa do) volume de
controle pela aceleração na direção x. Como, por hipótese, o esttoamento é
permanente e a aceleração local é nula, só há aceleração de transporte ou
convectiva; deste modo, fica:
dz dy 't P y dV
FR = - y A!J.x(- + - + -0 ) =- A!J.xV- (8.19)
dx dx yA g dx
portanto
dz dy V dV
'to= -yRh(-+-+--) (8.20)
dx dx g dx
d y2
't o = - YR h - z + Y+ - )
( (8.21)
dx 2g
(8.22)
(8.23)
(8.24)
~v=~n R ~3 r/
h
2
\ (8.25)
n Q = AR 2/3
JI; h
(8.26)
8.3 OS COEFICIENTES C E n
De acordo com a Equação 8.7, o coeficiente C da fórmul a de Chézy
depende do fator de atrito f, que é função do número de Reynolds e da rugo-
sidade da parede. Embora o comportamento do fator de atrito em tubos circu-
lares seja bem definido, conforme foi visto no Capítulo 2, o mesmo não ocorre
com o coeficiente C nos canais. A dificuldade na especificação do fator de re-
sistência nos canais é devida à gama muito maior de revestimentos de paredes
e às formas geométricas.
Ainda tomando como modelo o escoamento em tubos circulares, fÔi mos-
trado na Seção 2.1.2. que os escoamentos turbulentos podem ser divididos em
Cap. 8 Canais- Escoamento Permanente e Uniforme
(8.28)
(8.29)
100
~
C=m ( 7R )1/6 (8.30)
y
E
11
"""""
~
o ...d ~ o coeficiente de prop orcionalidade m pode ser
Q)
;p
ãl
determinado por meio do gráfico das Equações
N
a:i 8.29 e 8.30, Figura 8.4. O valor de m é aquele que
o mais aproxima as duas curvas e vale m = 25,6 .
·~
ro
:::l
~ I O - Equação 8.29
Assim, tem-se finalmente:
o !'. - Equação 8.30
10 ·- ·
C
1/6 (R)1/6
= R~ = 25,6 · - : (8.3 1)
10 100 1000
Pela Equação 8.33, visto que E está elevado à potência 1/6, um erro na
estimativa de seu valor tem efe ito bem menor no cálculo de V, quando com-
parado com aquele introduzido por um erro similar na estimativa de n.
Apesar deste detalhe , como a fórmula de Manning é a mais popular em
projetos de canais, é comum a especificação do coeficiente n retirado de tabe-
las e não da rugosidade absoluta equivalente, E. Na aplicação da fórmula de
Manning , a ser detalhada na Seção 8.4, a parte crucial é a escolha do valor do
coeficiente n e deve-se ter em mente que os valores recomendados nas Tabe-
las 8.5 e 8.6 são valores médios indicativos. A escolha do valor de n para um
canal particular exige do projetista critério e bom senso, na medida em que,
mesmo nos canais regulares, outros fatores além do revestimento podem alterar
a rugosidade, como crescimento de vegetação, processos de erosão ou sedimen-
tação e até mesmo a presença de curvas pela alteração dos perfis de velocidade.
Para cursos d 'água naturais, as fotografias apresentadas nas referênc ias Chow
(11 ) e Chaudhry (lO) auxiliam na determinação do coeficiente.
Cap. 8 Canais- Escoamento Permanente e Uniforme
EXEMPLO 8.1
84
.!.__ = 5,75 log( 29• Y)
u. c
Vo.so = S, 75 log(23,87h)
u. c
Fazendo X = v 0·80
vo.2o
2
:!..._ = 5 75log R +4,73 = 5,75 log_!2_+4,73 = 5,75log R" +4,73 =
u* ' c 2c c
c = (8g = 78,4 = 28
~f 0,100
e, finalmente, como
R 1/6
h = R11 = 1,50 m e C = _h_
n
A = a.!.? (8.34)
e fazendo
R -- a 1-'A2/3 e L -- nrT
Q , fitca..
"V l o
_(L)3/s
À.- - (8.36)
R
M
À.= - (8.37)
K
1 b
A=ay 2 = -(b+b +2Z y 0 ) ·y 0 :.a =-+Z =m+ Z
o 2 Yo
portanto:
R = a ~ 213 = (m+ Z)
(m
(m +Z)2f3
+2~ 1 +Z ) / 2 23
=
[
(m
( m +Z)5/3
2 23
+2~ 1 +Z ) /
l
e finalmente:
38
K- R3/8 - (m +Z)·5/3 ] /
(8.38)
- - [ (m +2~ 1 +Z2 ) 213
y0 = ~, em que M =( ./f ]
3/8
(8.39)
B
O coeficiente de forma K foi tabelado para vários valores de me Z e apre-
sentado na Tabela 8.2. Nesta tabela, para Z = Oe m = O têm-se, respectivamen-
te, os valores do coeficiente de forma para a seção retangular e triangular.
Para a seção circular, que é utilizada em projetos de sistema de esgotos
sanitários e galerias de águas pluviais, um desenvolvimento adimensional aná-
D
Yo logo pode ser realizado. De acordo com a notação utilizada na Figura 8.6,
pode-se expressar as seguintes relações geométricas:
A= D 2 ( 8- sen8 )
Figura 8.6 Seção circular. (8.40)
8
Cap. 8 Canais - Escoamento Permanente e Uniforme
P=eD (8.41)
2
D (1 - sen 8/ 9)
Rh = (8.42)
4
_ D (1 - cos9/2)
Yo - (8.43)
2
B = D sen9/2 (8.45)
portanto:
(8.46)
3/8
M 0,456
D=- :. 0,80 = - - : . K 1 = 0,570
K1 K1
EXEMPLO 8.3
M M M
_ I =-2 .'._I = 1,18
K1 K1 M2
3/8
(
..9.!_ ) = 1,18 ... ..9.!_ = 1,56
Q2 Q2
(8.48)
(8.49)
Fazendo K 2 = 8/nQ
3
JI: ,
b Io
pode-se montar uma tabela na qual, para vários valores de yolb e para cada
inclinação do talude Z, tem-se os correspondentes valores de K 2 . Isto é apre-
sentado na Tabela 8.3.
A = (m+Z)y 0 2 (8.50)
P = (m + 2 ~ 1 + Z
2
) Yo (8.51)
m = 2 ou m = J:_ = 2
Yo
:t =2 yo J (8 .54)
Rh = D (1 - sen9/ 9) 1~
4
0,9
v
0,8
Vazão~ v
r- - ·
Pela fórmula de Manning, as relações entre as velocidades e
0,7
0,6
v !J
entre as vazões, em que Vp e Qp são, respectivamente, a velocidade e 0,5
/v V'
e a vazão na seção plena, são dadas por: ~ / bf'
0,4
/ v~
0,3
v ~ /
Velocidade
-
0,2
0, 1 1/ / /
/ ·1Raio hidráulico .I
(8.55) ~
o
o 0,5 1,5
Q/Qp VNp Rh/Rhp
Como para a seção plena de um conduto circular tem-se Ap
Figura 8.7 Elementos hidráulicos da seção circular.
=1t D2/4 e R11p = D/4, as Equações 8.55 ficam:
v
- = ( 1- sen9/9) 213 (8.56)
vp
EXEMPLO 8.4
= M = 1,847 = 1 03 m
Yo K 1,796 '
Então:
b
m = - = 4 :. b = 4,12 m (largura de fundo)
Yo
= (4 + 2)·1,03 2 = 6,36 m2 .
A área molhada vale: A= (m + Z) y 0 2
A velocidade média é igual a V = Q/A = 6,5/6,36 = I ,02 m/s.
Para que a seção dimensionada tenha o mínimo perímetro molhado, é
necessário que seja verificada a Equação 8.53, isto é:
2/3
V = _l_D2/3 I 1; 2 l- sen e
(8.58)
2,52n o ( e )
Q = _ 1_ D8/3 I 112 (e - sen ei13 (8.59)
20,2n o e2' 3
Para n, D e lo constantes, a vazão e a velocidade só dependem do ângulo
e e, portanto, de Yo· Derivando estas equações em relação a e e igualando a
zero, chega-se a:
EXEMPLO 8.5
ARCO DE CÍRCULO
ALTO
1
.h-
Valores para a seção plena:
H D= 1,13 H
H = 0,88 D
Ap =0,734 D2 = 0,937 H2
Pp = 3,118 D = 3,523 H
Rhp = 0,235 D =0,267 H
D = 1,58 H
H = 0,63 D
Ap = 0,484 D2 = I ,208 H2
--'---'4---~=-+-""""'=-:~1.:-'LLJ_J_:+JW O p p = 2,618 D = 4,136 H
Rhp = 0,185 D = 0,292 H
EXEMPLO 8.6
RUGOSIDADE n O,O I 8
DECL.TALUDE z 2,00
LÂMINA y I ,05
LARG. FUN D O B 4,00
ÁREA MOL H ADA A 6,41
LARG .SU P . T 8,20
VEL . MÉDIA VMÉD 1,0 I
VAZÃO Q 6.5 o
FR OU DE FR o ,3 7
DECL.FUNDO 0,00050
8.9 PROBLEMAS
~'(:'/ 8.12 Uma tubulação circular de diâmetro D escoa certa vazão em regime per-
V manente e uniforme com altura d'água igual a Yo = 0,70 D. Mostre que entre
o fator de atrito f da equação de Darcy-Weisbach e o coeficie nte de rugosidade
n da fórmula de Manning existe a seguinte relação:
[f = 117,64 n 2 D· 1' 3J
Cap. a
8.19 Um trecho de coletor de esgotos de uma cidade cuja rede está sendo
remanejada tem I 00 m de comprimento e um desnível de 0,80 m. Verifique se
o diâmetro atual, de 200 mm, permite o escoamento de uma vazão de 18,6 1/s.
Em caso contrário, qual deve ser o novo diâmetro desse trecho, Determine a
lâmina líquida correspondente e a velocidade média. Material das tubulações,
Cap. 8 Canais - Escoamento Permanente e Uniforme
267
Tabela 8.3 Cálculo da altura d'água normal. Valores de K 2 = n Q /(b 813 r.,w).
Tabela 8.3 Cálculo da altura d'água normal. Valores de K2 = n Q /(b 813 10 112) (continuação).
9 275
(9.1)
i=I
(9.2)
p
Tabela9.1
EXEMPLO 9.1
EXEMPLO 9.2
2 2
ne =
2,0 · 0,030 +2 ·1,80· 0,014 = 0,021
2,0+ 2 ·1,80
3/8
M M 0,021 ·Q 1
-7Yo= - :.1,00=- -:. M= ~ = 1,422 :. Q = 3,85m'/s
K 1,422 ( -v 0,001 )
Cap. 9 Observações sobre o Projeto e Construção de_Canais
Condição de M.P.M.:
EXEMPLO 9.3
EXEMPLO 9.4
3
Rey · = u.e = 0,0622·3 ·10- __
186,9 > 70 .·. a fronteira é rugosa.
v 10-6
n == 0,039 E
116
== 0,039 · (3 ·1 0-3 ) 116 = 0,0148
Da Equação 8.25:
1
V=_!_R 2/ 3 10 1/ 2 = 0396 2/ 3 00011/2 =115m/s
n h 0,0148 ' ' '
9.3 PROBLEMAS
=
composta conforme a Figura 9.1. Argumente contra o incon-
~S\J: ='4~
veniente hidráulico da divisão da seção ser feita por linhas
horizontais, em vez de linhas verticais.
2~ 0,15 m :::___j 1
9.3 Determine a capacidade de vazão da canaleta de drena-
~
1 3
gem de pé de talude, em uma rodovia, revestida de concreto
em condições regulares, com declividade de fundo lo = 0,008 I 0,50 m
~h==·~"·~·=
· ======~8
9.5 Em um projeto de um sistema de drenagem
de águas pluviais, determinou-se que, para escoar
uma vazão de 12 m 3/s, era necessária uma galeria
retangular em concreto, rugosidade n = 0,018, de-
clividade de fundo lo = 0,0022 mim, com 3,0 m de
largura, conforme a Figura 9.6a. Por imposição do . .•·. ....
cálculo estrutural, foi necessário dividir a seção em I 30m [
r
I 5m I I5m I
duas células de 1,5 m de largura com um septo no
Figura 9.6a Seção original. Figura 9.6b Seção modificada.
meio, Figura 9.6b. Verifique se esta nova concepção
B Hid,áoUca Bá,ica Cap. 9
9.6 Uma galeria de águas pluviais de seção retangular escoa uma ce1ta va-
zão, em escoamento uniforme, com uma largura de fund o igual a 0,90 m e
altura d'água de 0,70 m. Em uma determinada seção, deverá haver uma mu-
dança na geometria, passando para uma seção circular. Determine o diâmetro
da seção circular para transpo1tar a mesma vazão, com a mesma altura d 'água,
rugosidade e declividade de fundo.
[D =1,0 m]
9.7 Projetar um canal de seção retangular com declividade de fundo lo= 0,0 I
mim para aduzir uma vazão de 5,0 m 3/s de água, de modo que a máxima ve-
locidade média seja de 2,0 m/s. Material de revestimento reboco de cimento
não muito liso. O escoamento é fluvial ou torrencial?
[y 0 =O, 15 m; b = 16,70 m; torrencial]
9.8 Qual deve ser a declividade de fundo de um canal trapezoidal com talu-
des 2H: 1V, largura de base b = 3,0 m, para transportar uma vazão de 3,0 m 3/s
com velocidade média de 0,60 rn!s. Coeficiente de rugosidade do fu ndo e ta-
ludes n = 0,01 8.
[lo = 2·1 o-4 m/m]
N.A.
9.9 Para a seção composta mostrada na Figura
~I ~"~,~~;(4
9.7, a inclinação dos taludes vale 1,SH: 1 V, o coe-
ficiente de rugos idade do leito principal é n 1 =
0,022 e do leito secundário n2 = 0,035. A decli-
vidade de fundo do canal Ia= 0,0002 mim. Deter-
mine a altura d'água y2 do leito secundário quando
a vazão escoada for igual a 90m3/se a vazão limi-
Figura 9.7 Problema 9.9. te para não haver extravasamento do leito ptinci-
pal. Utilize o programa CANAIS3.EXE.
[Qiirn =18 m /s; y2 = 1,82 m]
3
9.11 Deseja-se projetar uma canaleta para desvio de água conforme a geo-
metria mostrada na Figura 9.8. Qual deve ser a largura L para que a canaleta
transporte uma vazão Q, igualmente di stribuída entre a parte retangular e a l,Om
parte semicircular da seção?
/
[L= 1,28 m]
Figura 9.8 Problema 9.1 1.
9.12 Demonstre que um canal trapezoidal, cuja seção molhada é um semi-
hexágono regular, funciona na condição de mínimo perímetro molhado.
~ 3r
10 287
10.1 INTRODUÇÃO
Muitos fenômenos que ocorrem em canais podem ser analisados utili-
zando-se o princípi o da energia. Conforme o que foi visto no Capítulo 7, em
particular a Equação 7.17, a energia total por unidade de peso, em uma certa
seção de um canal onde a distribuição de pressão é hidrostática, é dada por:
yz
H=Z+y+a - (10.1)
2g
yz
E=y+a- (10.2)
2g
Logo, para uma dada seção do c anal e para uma dada vazão, a energia
específica é função só da geometria e em particular da altura d' água.
Q
q = - = Y·y ( 10.4)
b
2
E = y+-q - (10.5)
2g/
2
B = ~ , que é um a curva do tipo hiperbó lico.
2g y
Como condições de contorno, te m-se:
se y ----} O, A ----} O, B ----} oo :. E =B ----} oo
se y ----} oo, B ----} O, A ----} oo :. E = A = y ----} oo
Cap. 10 Energia ou Carga Específica
Isto indica que a curva y x E tem duas assíntotas, uma ao eixo das y
abscissas E = B e outra à bissetriz dos eixos coordenados, E = y.
Assim, somando graficamente a reta a 45° e a hipérbole, chega-se
ao gráfico da Figura 10. 1.
É também de interesse prático o estudo de como a vazão un itária
q varia com a altura d'água y para uma dada energia específica constante,
E = E 0 • A Equação 10.5 pode ser escrita como:
(10.6)
E E
Aqui, também pode-se traçar um gráfico y x q, observando-se que Figura 10.1 Relação altura d'água-energia
as condições de con torno são: específi ca (vazão constant~) .
se y ~ O, q ~ O (não há água)
se y ~ E 0 , q ~ O (há água em condição estática)
Isto mostra claramente que deve haver um valor máximo de q para y
algum valor de y entre O e Eo. A curva tem o aspecto apresentado na Figu- l~hg
ra 10.2. Eo
y2 ---------------:L·----:--1-------r
- -------- ---- --- : --------:· ].
Com referência ao gráfico da Figura 10.1, pode-se observar que, para i i '{12g
Um ponto destaca-se nos gráficos das Figuras 10.1 e 10.2, aquele re-
ferente à energia mínima ou o seu correspondente referente à vazão máxima.
Evidentemente, estes pontos são correspondentes, já que ambos os gráficos são
a representação da mesma equação. A profundidade associada a estes pontos
é denominada profundidade crítica Yc, a qua l corresponde à frontei ra entre os
dois ramos da curva, e é um dos parâmetros utilizados para a identificação do
tipo de escoamento no canal.
Sintetizando as obser vações sobre a Figura 10.1, pode-se concluir que:
1. se y > Yc ~V< V c, escoamento subcrítico;
2. se y < Yc ~ V> Vc, escoamento supercrítico;
3. se y = Yc ~V= Vc, escoamento crítico;
4. uma diminuição no nível de energia específica disponível provoca
um abaixamento na linha d'água, no escoamento fluvial e uma ele-
vação no escoamento torrencial.
(10.7)
v
Fr = ,.-;::;-;- , na qual Hmé a altura hidráulica da seção.
vgHm
Fr =_:y__= _ q_
.JiY w (10.9)
dE dy
se dy > O :. dE > O ~ Fr < 1
dE dy
se dy < O :. dE < O ~ Fr > 1
dE dy
se dy =O : . dE = oo ~ Fr = 1
13
-dE = 0 ~-q-
2 2) 1
= 1 : . Yc = ( .9_ (10.11)
dy gi g
Isto indica um fato de grande importânc ia: em um canal retangular a
profundidade crítica depende somente da vazão por unidade de largura.
Em continuação, a energia específica mínima ou energia específica crí-
tica pode ser calculada substituindo a Equação I 0.11 em 10.5. Isto leva a:
3 2
E c=- yc ouyc =- E c (J 0.12)
2 3
3 ) 1/2 ~
(Y ~ g = Vc Yc :. Vc = -y g Yc ( 10.13)
Como q = ~ g y~ , tem-se:
I0/3
Yc
= n 2 g y3c
I
c
Este parâmetro também pode ser usado como indicador do tipo do es-
coamento que está se processando, pela comparação com a declividade de
fundo lo do canal. Assim:
• se 10 < Ic, o escoamento unifmme é subcrítico e o canal é dito de ''fra-
ca declividade";
• se lo > Ic, o escoamento uniforme é supercrítico e o canal é dito de
''forte declividade".
Algumas observações sobre as condições do regime crítico ainda são ne-
cessárias:
1. todas as equações desenvolvidas até agora, 10.4 a 10.6 e 10.11 a
10.14, valem única e exclusivamente para canais retangulares;
2. da Figura I 0.1, pode-se observar que, nas proximidades da altura
crítica, uma pequena variação da energia específica implica uma
considerável variação na altura d'água. Fisicamente, significa que,
uma vez que muitas profundidades podem ocorrer para praticamente
a mesma energia específica, o escoamento nas vizinhanças da pro-
fundidade crítica possuirá uma certa instabilidade, a qual se mani-
festará pela presença de ondulações na superfície do líquido. Isto
realmente ocon·e no escoamento uniforme crítico;
3. conforme a Equação 10.1 I, a profundidade crítica é crescente y
com a vazão q, portanto para vazões maiores as curvas da Figu-
ra 10.1 serão deslocadas para a direita, porém o lugar geométri-
co dos pontos de mínimo (escoamento crítico) será uma reta de
declividade 2EJ3, como na Figura 10.4;
4. o tratamento matemático desenvolvido pode ser feito partindo-se
da Equação 10.6 e chegando-se às mesmas expressões e proprie-
dades.
Para determinar a variação da vazão unitária q com a profundidade E
y, para um valor fixado da energia E, em um canal retangular, pode-se re- Figura 10.4 Lugar geométrico dos pon-
escrever a Equação 10.6 na forma: tos de mínima energia -
seção retangular.
(10.15)
A equação anterior mostra que a vazão é nula, q = O quando y = O ou
y = E. O aspecto da curva q = f(y) mostrado na Figura I 0.2 pode ser ex-
plicitado pela determinação do ponto de máximo da função, diferenciando a
Equação 10.15 em relação a y, na forma:
q dq = g y ( 2 E- 3 y) (10.16)
dy
Se a energia específica mínima possí-
vel para um escoamento em um canal
reta ngular é 1,0 m, quanto vale a
vazão por unidade de largura?
Igualando a zero a Equação 10.16 e simplificando, vem:
qmáx
f8 CF?
= f27"'gc (10.18)
y
E, ,__ _ Baseado nisto, curvas típicas de q =f(y), para um valor específico de E,
E r--~
podem ser desenhadas para valores E 2 >E> E,, como na F igura 10.5.
K = nQ = 0,024·3,0 =Ol? 2
2
b 8/ 3 .JI: 3 8/ 3 ~0,0005 '
o o
~=
b O ,45 ~ y o =1 ' 35m
Da Equação 10.5:
EJ H;drnuuoa Bã•loa C.p. 10
? 1
E= y 0 + q - 2 = 1,35 + = 1,38 m
2gy 0 19,6·1,35 2
Nas condições de regime crítico pode-se usar as Equações 10.1 1 a 10.13.
y, r
~ ( ~ )'/3 ~ ( 9~8 ~ 0,47 m < y, ~ 1,35 m (Fluvial)
EXEMPLO 10.2
portanto:
(10.22)
Combinando as Equações I 0.21 e 10.22, tem-se:
ou
(1 0.23)
c= .fiY (1 0.24).
Deve ser notado que a Equaçao 10.24 é válida somente para ondas de
pequena amplitude, uma vez que, na dedução das-Equações 10.21 e 10.22, des-
prezou-se termos na forma 8y-8V, pois oy << y. Posteriormente, uma expres-
são mais geral para a celeridade de ondas de gravidade será desenvolvida.
No escoamento crítico, o número de Froude é igual à unidade, assim,
pelas Equações 10.9 e 10.13, a velocidade crítica vale:
(10.25)
( 10.26)
v
Fr = - = · -
v (1 0.27)
Vc C
(10.29)
ri [_.1
I'
'~ .. __ ·----------------- ----- B: ! alguma característica deter-
::
v mina uma relação entre altu-
q máx A ' q ra d'água e vazão. Tais seções
são chamadas de seções de
controle, porque controlam as
profundidades do escoamento
Figura 10.10 Conceito de seção de controle. em trechos do canal a sua
montante ou a sua jusantc,
dependendo do tipo de escoa-
mento que está ocorrendo. Para o regime crítico, pode ser estabelecida uma re-
lação entre altura d'água e vazão, portanto uma seção crítica é uma seção de
controle. As maneiras como estas seções influenciam no escoamento são as
mais variadas possíveis. O concei to pode ser exemplificado através de uma
estrutura de transbordamento de um reservatório mantido em nível constante,
constituído por um vertedor de crista espessa como na Figura 10.1 O.
Considerando, para simplificar, que a esttutura seja retangular de largura
b e relativamente cmta para que a perda de carga entre a seção de entrada e a
queda livre a jusante seja desprezível , duas situações são analisadas.
a) Quando a comporta de controle a jusante estiver totalmente fechada,
não haverá escoamento e a água estará parada, com altura y = Eo
(energia específica disponível), situação correspondente ao ponto A
da curva de vazão. Abtindo-se parcialmente a comporta até a posição
B, ocorrerá uma pequena vazão e a altura d'água no vertedor cairá,
pois haverá transformação de energia potenc ial em cinética. Conti-
nuando a abrir a comporta de jusante, a vazão vai crescendo e a al-
tura d' água y, diminuindo, até que se atinja o valor da vazão máxima
dada pela Equação 10. 18, e compatível com a energia específica dis-
ponível Eo, cuja profundidade correspondente é a crítica, ponto C da
curva de vazão. A partir desta situação, a comporta não mais influi-
rá no escoamento e a vazão e a altura d'água não mais se alterarão.
b) Deixando a comporta de jusante totalmente aberta e operando outra
a montante, como indicado pontilhado na figura, quando esta estiver
totalmente fec hada, a vazão será nula (não há água na estrutura),
portanto y =O (ponto D na curva de vazão). Abrindo-se esta comporta
crescerão continuamente a vazão e a altura d' água até que se atitija,
como no caso anterior, a vazão máx ima compatível com a energia es-
pecífica disponível Eo, cuja profundidade correspondente é a crítica,
ponto C da curva de vazão.
No primeiro caso, que corresponde ao trecho AC da curva de vazão, o
elemento controlador do escoamento está a jusante da seção correspondente,
e o escoamento é fluvial. No trecho DC da curva de vazão, o elemento con-
trolador do escoamento está a montante da seção correspondente e o escoa-
mento é torrencial.
Este fato tem uma importância prática significativa. O regime subcrítico
é controlado por alguma característica colocada a sua jusante e as perturbações
originadas em determinada posição propagar-se-ão para montante. No caso do
escoamento supercrítico, este é controlado por uma característica colocada a
sua montante. Como exemplo das duas situações, tem-se a construção de uma
barragem em um rio (regime fluvial), condicionando a linha d'água a sua
montante pelo aparecimento de um remanso de elevação que se faz sentir à
grande distância da barragem, seção de controle, ver Figura 7 .2. Ainda na
Figura 7.2, a seção de controle, barragem, condicionao escoamento torrencial,
a sua jusante, pelo vertedor.
No.jargão técnico, costuma-se dizer que o escoamento torrencial "igno-
ra" o que está ocorrendo águas abaixo; por exemplo, a descarga do vertedor da
Figura 7.2 não é afetada pela existência de um ressalto hidráulico localizado
ao pé do mesmo.
Como veremos no Capítulo 13, o conceito de controle será usado no cál-
culo da linha d'água no escoamento permanente e variado, cálculo que se ini-
cia e m uma seção de altura conhecida, seção de controle, e prossegue no
sentido no qual o controle está sendo exercido, isto é, de jusante para montante,
se o escoamento for fluvial, e o contrário, se for torrencial.
No escoamento fluvial em um canal, as
pequenas perturbações propagam·se
10.7 APLICAÇÕES DA ENERGIA ESPECfFICA EM TRANSIÇÕES para montante e para jusante ou só
para montante?
Os conceitos de energia específica e escoamento crítico, em conjunto com
os gráficos das curvas y x E para q = cte, Figura 10.1 , e y x q para E= cte., Fi-
gura 10.2, são utilizados para analisar o comportamento da linha d'água, devi-
do à presença de uma transição curta como reduçâo de largura, elevação do nível
de fundo ou combinação dos dois efeitos. O efeito da transição pode alterar o
escoamento de várias maneiras, alterando até o regime de subcrítico para
supercrítico ou o contrário, inclusive gerando o aparecimento de um ressalto
hidráulico. As aplicações serão inicialmente feitas para a seção retangular por
simplicidade, mas as propriedades e características dos escoamentos podem ser
estendidas à seção trapezoidal, tratada mais adiante. As transições analisadas
serão curtas e de geometria suave para que se possam desprezar as perdas de
carga. Em geral, o fluxo resultante é convergente e, como discutido na Seção
3.3 .1, a perda de carga devido à aceleração é pequena.
B",,., ., . .," Cap. 10
a) Calha venntri.
podem ser relac ionadas para a determinação da vazão. Duas si-
luações de escoamento podem ocorrer, com diferentes linh as
d'água. Se as condições são tais que o escoamento permanece
flu vial em toda a calha, sem atingir a altura crítica, Figura
I 0.12a, a estrutura é chamada calha venturi e tem característi- H
da qual vem:
Para levar em conta a não uniformidade na distribuição de velocidade
e a pequena perda de carga na transição, a equação anterior é multiplicada por
um coeficiente de vazão Cd, com valor em tomo de 0,97, ficando:
(10.31)
H- - y, + - q,-2-
- E,- 2 -- E2- - -3 ( -q 22)1/3
- Ec -- -3 Yc2-
2gy, 2 2 g
(10.32)
Cap. 10 Energia ou Carga Esopecífica
EXEMPLO 10.3
= 0,42 .. y 0 =1,26m
. v 6,0/(3,0 ·1 ,26) .
F~r1 = ,.-::-:-:- =.J = 0,45 :. escoamento fluv1al.
;J g Yo 9,8·1,26
2 02
126 + ' = 1,39 m = (I)
, 19,6 ·1,26 2
A altura crítica na seção 2 vale:
portanto a mfuima energia necessária nesta seção, para que o escoamento ocor-
ra sem alterar as condições de montante, vale:
Ec2 =
3
2 Yc2 = 1,39m :. Yc2 = 0,93m = q ~
( 2)l/3 :. qc = 2,8lm 3/(sm)
2
EXEMPLO 10.4
_ nQ _ 0,021·16 _ Yo _
Kz - 813 fT - tr\i\r\1 - 0,145 ---7 Tabela 8.3 ---7 - - 0,395
b '\/ 10 5 813· '\/ 0,001 b
A energia disponível antes da trans ição vale:
2 2
q, (16/5)
E 1 = y 1 + - - 2 = 1,98 + 2 = 2,113m
2gy, 19,6·1,98
:. escoamento fluvial.
E 2
=~ =~ (.9..L2]1/3 =~ ( (1614) 2)1/3 =1766m
c 2 Yc 2 2 g 2 9,8 '
2
E, = E 2 +I:!.Z ~ 2,113 = y2 + ~ + 0,20
2gy2
dH = dZ + dE = O ou dE dy + dZ =O
dx dx dx dy dx dx
dy dZ
- (1 - Fr 2 ) + - =O (1 0.36)
dx dx
2
Q -- JT:AR 11 213 e H = E =y + Q
--
n °
2
2gA
E= y + Qz
(10.37)
2g(y · b(x)) 2
2
dE dy Q d ( 1 ) O
dx=dx+2g dx (y· b(x)) 2 =
dy Q2 dy
3 2
dx g y (b(x)) dx
Pela Equação 7.4, o número de Fraude para uma seção qualquer é dado
por:
(1 0.39)
dE Q2 dA
l----- (10.40)
dy gA3 dy
dE
(10.41)
dy
Observe que a Equação 10.41 é a corresponde nte da Equa- Figura 10.16 Canal de forma qualquer.
ção 10.7 para a seção retangular, e que aquela passa a ser um caso
particular desta.
Nas condições de regime c rítico, dE/dy = O, portanto:
(10.42)
Em uma visita a um distrito de Irriga·
ção, você encontrou um canal retangu-
lar, relativamente liso e de baixa
declividade. com largura de 0,80 m,
equação importante cuja raiz é a profundidade crítica para a seção em questão. descarregando livremente em um
pequeno reservatório situado em cota
A relação NB foi definida como a ltura hidráulica ou altura médi a da mais baixa que o fundo do canal.
Como você procederia para estimar a
seção e, desta forma, a expressão do número de Fraude pode ser generaliza- vazão transportada. contando somente
da, em termos da vazão, na forma: com uma régua graduada?
(1 0.43)
Ac =H
B me
c
H y 2
E =y +
c c
____!!]f.
2
ou E
c
= y c + _c_
2g (10.44)
equação geral que torna a Equação 10. 12 um caso particular e mostra que a
carga cinética no regime crítico é metade da altura hidráulica da seção.
EXEMPLO 10.5
2
H ny n
E =y + ~ = Y + __c_ = Y (1 +-) .. L_ = 0,718
Usando a fórmula de Chézy, mostre c c 2 c 4·2yc c 8 EC
que a declividade crítica de um canal
ret angular bem largo é dada por:
I,= g!C'.
10
r----_
............
~
i'-,
"~"-
~
r--.
0.1
0,01 0,1 10
YciD 1
)/
0,9
0,8
/
0,7
/
0,6 /
0.5
0.4
vv
1/
v
_......- v
0,3
0,2 ~
0, 1 t.--1-
o
0,01 0 ,1 10
0,70
""' ' I""
0,69
0,68
""' ~
0,67
~
r- 1--
0,66
0,1 10
cr = Q
2Z J2gEcS
Figura 10.19 Resolução do Problema 2.
Cap. 10 Eoecgla oo C"ga E'P"'"" B
rio para um canal trapezoidal de forte declividade, de largura de fundo b e
inclinação do talude Z, dada a energia mínima Ec.
Foi desenvolvida uma expressão que torna explícita e imediata a deter-
minação da vazão, como uma função de dois adimensionais:
e <I> = Z Ec
b
_g_
D
= 1,378E c 1' 5 para 08 (
'
_S_ ( 12
D '
(10.46)
d) Problema 4
Henderson (28) apresenta como um problema importante a determina-
ção da largura de fundo b, de um canal trapezoidal, dados Q, Yc e Z, e indica
que este problema só pode ser resolvido por tentativas. Porto e Arcaro (40)
desenvolveram expressões adimensionais que tornam explícita e imediata a
determinação da largura de fundo, em termos dos adimensionais:
À= Q e
z~ gyc5
lO
"
I[;f "' f'
:-..~
o=f(<jl) "- = r ('V) I
v
/
/
O'~
N
v
2
~
N
li
t> ~~---
1--
;:I
o
......
.......
............... ....._
- r-I-
0,1
0,0 1 0,1 I 10
b
,,, =-- ou "'
'f'
_ ZEc
Zyc b
EXEMPLO 10.6
_ nQ _ 0,030·16 _ Yo _
K2 - 811 IT - rr:fV\1 - 0,376 Tabela 8.3 --7 - -0,485
b ·'V 10 4,0 813 vO,OO J b
Cap. 10
:. Yo = 1,94m
~ 4,0 9 2 2
A=(m+Z)y 0 - = ( - + 1,5) 1, 4 = 13,41m -7
1,94
Q 16
-7 V= - = - - = 1,19 m /s
A 13,41
V2 1192
E
o
= Yo + -2g = I,94 + -19,6
' - = 2,0 I m
Q 16 ( 2)1/3
q= - = - = 3,56m 3 /(sm):.y c= .9_ = (3562)1
-'- /3
bl 4,5 g 9,8
= 1,09 m
EXEMPLO 10.7
"' - -
'1'- ZEC
- --2·1,5
-- -- 1
b 3
, = l.s_
11 = 074
,... E :. y c =111m
,
c
EXEMPLO 10.8
M
D = - e na Tabela 8.1, para
K,
EXEMPLO 10.9
Pelo canal trapezoidal mostrado na Figura I 0.21 escoa uma vazão de 3,5
m3/s, em regime permanente e uniforme com altura d'água Yo = 1,0 m. Em
uma determinada seção, existe um degrau no fundo, de
cantos arredondados, como na figura. Desprezando as
~~s · . ·. · ·· /;;.=
perdas, qual deve ser a altura flZ do degrau para que o
escoamento sobre ele seja crítico sem, contudo, haver al-
teração da linha d'água no escoamento a sua montante?
Cálculo da energia disponível a montante do de-
grau e do tipo de escoamento. 1. I,Om .1
Figura 10.21 Exemplo 10.9.
Q2 3,52
E 0 = Yo + - - 2 = 1,0 + = 1,10m
2gA 19,6 · 2,5 2
e daí, \jf = 0,9 = 11(1 ,5 Yc), portanto Yc =0,74 m, logo Yo = 1,O m > Yc =0 ,74 m,
regime fluvial a montante do degrau, e haverá abaixamento da linha d'água em
cima do degrau.
A equação da energia entre a seção de montante e a seção do deg rau
permite escrever, na condição limite de escoamento crítico sobre o degrau, a
relação (ver Equação 10.44):
H
Eo = t1Zc + Ec2 .'. 1 1O = flZc + Yc2 + ~
' 2
E levação (m)
Largura (m)
Cap. 10
I
A; = 2(B; + B;_1) · 0,3 + A;_1 , e m que B; é a largura da seção. Observe a Figura 10.4. Considere um
canal trapezoidal de 4,0 m de largura
de fundo e inclinação dos taludes
1H:1V. Você acha que, para esta
seção, o lugar geométrico dos pontos
de mfnima energia é uma reta? Se for
Planilha de cálculo do Exemplo 10.10 uma reta, ela terá coeficiente angular
maior ou menor que 213?
30 o o o 0,00 o 0,00
30,3 3 0,3 2,7 7,27 0,45 3,27
30,6 5 0,6 2,4 6,86 1,65 11,32
30,9 6 0,9 2,1 6,42 3,3 21,17
31,2 7 1,2 1,8 5,94 5,25 31,18
31,5 8,5 1,5 1,5 5,42 7,575 41 ,07
31,8 9,7 1,8 1,2 4 85 10,305 49,98
32 1 10, 1 2, 1 0,9 4,20 13,275 55,76
32,4 11,1 2,4 0,6 3,43 16,455 56,43
32,7 12,3 2,7 0,3 2,42 19,965 48,41
jl
0,00 o
~
3,27 0,3
11 ,32 0,6
21,17 0,9
31,18 1,2
41,07 1,5 ~1 ~
49,98
55,76
1,8
2,1
o.~
o 10 20 30
I
40
I
50
I
60
56,43 2,4
Q(m'ls)
48,41 2,7
EXEMPLO 10.11
Q2 5,52
E 1= y1 + 2
= 1,5 + = 1,576 m
2gA 1 19,6·4,52
~ 't=ZQJ gbz 5
=5,5 ~ =0,64
v~
Na Figura 10.17:
15
'I' = 1,7 = • :. Yc = 0,88 m ( y 1 = 1,5m :. fluvial.
Yc
Para não haver alteração do escoamento a montante e o fluxo ser o mais
rápido possível, deve-se ter: E 1 = E2 = Ec = 1,576 m, pois o nível de fundo é
o mesmo nas duas seções.
Supondo que EJD < 0,8, a Equação 10.45 fornece:
Q 15 19 5,5 19
060 = , 03Ec · :. - 0 60 = 1,503·1 ,576 · :. D = 2,06 m
o· o·
1 576
Como .S..
D
= •
2,06
= 0,77 ( 0,8, a suposição é válida.
Cap. 1O Energia ou Carga Específica
10.11 PROBLEMAS
10.5 Seja um canal retangular com largura igual a 1,O m, no qual há, em uma
determinada seção, uma mudança de declividade de fundo e o coeficiente de
rugosidade de Manning vale 0,010. As profundidades normais do escoamen-
to, a montante e a jusante do ponto de mudança de declividade, valem, respec-
tivamente, 0,40 me 0,20 m . A declividade de fundo a montante da seção de
mudança vale lo = 0,005 mim. Determine:
a) Há mudança do tipo de escoamento nos dois trechos? Justifique.
b) A partir de qual vazão há uma mudança do tipo de escoamento?
a) [Não]; b) [Qmín = 4,75 m3/s]
10.11 No projeto do bue iro de seção circular mostrado na Figura I 0.23 , ado-
tando como critério que, para a vazão de projeto, o bue iro func ione com uma
carga na entrada igual ao diâmetro, nível de água tangenciando a geratriz su-
perior do tu bo, a saída é livre e se estabelece uma seção crítica na entrada, a
carga cinética de aproximação é des-
prezível e a perda de carga na e ntrada
é igual a 15% da carga cinética crítica,
·.·.·.·•·•· 1D
_ç__
mostre que Q = I ,3305 D 512 .
~'
10.13 Determine a relação entre a altura crítica e a energia mínima YcfEc,
para a seção mostrada na Figura 10.24. ~I
Y. . I
[ycfEc = 0,76]
Figura 10.25 Problema I0.14. 10.15 Determine a capacidade de vazão de um canal trapezoidal, com talu-
des I ,5H: I V, de alvenaria de pedra argamassada, em cond ições regulares, e
fundo de concreto magro. A altura d'água no regime uniforme é 0,80 me a lar-
gura ele fund o I ,60 m. Verifique se esta seção é de mínimo perímetro molha-
do e calcule o número ele Froude do escoamento. Decl ividade ele fundo, Io =
0,0007 m/m.
[Q = 1,72 m3/s ; Não ; Fr = 0,328]
10.22 O trec ho final de uma galeria de águas pluviais, em concreto n = 0,0 13,
tem diâmetro ele 1,O me declividade de fundo I.,= 0,0006 mim. A galeria eles-
carrega livremente em um córrego com o nível de fundo mais alto que o ní-
vel d'água do córrego e a altura d'água na saída da galeria é igual a 0,40 m.
Determine:
a) a vazão descarregada;
b) a altura d'água no regime uniforme;
c) o número de Fraude no regime uniforme.
a) [Q = 0,5 m 31s]; b) [y.. = 0,71 m] ; c) [Fr = 0,33]
largura 3,0 m, seção retangular, deverá ter uma elevação no fundo (degrau) de
altura ó.Z, tal que a altura d'água imediatamente a sua montante eleve-se para
1,30 m. Desprezando as perdas na mudança de seção, determine:
a) a vazão no canal;
b) a sobrelevação necessária D.Z.
a) [Q = 4,17 m 3/s]; b) [ó.Z = 0,44 m]
Fr12
!:1Z c = yI [ I+- - 1' 5 · FrI 213 ]
2
10.30 Determine a altura crítica, para uma vazão de 2,0 m3/s, no canal de
seção quadrada mostrada na Figura 10.28.
[Yc = 0,944 m] E
o
co_
[Yc = 1,39 h]
- 4/3
10 = 0,00613Fr 2
Yo ( ~ )
5+yo
12,63n 2
I) 2/9 ,
q
10.38 Qual deve ser o diâmetro D de uma galeria de águas pluviais, para que
com uma declividade de fundo 10 = 4,5 m/km e uma altura d'água y = 0,40-D,
o escoamento uniforme seja crítico. Coeficiente de rugosidade n = 0,015.
[D =1,50 m]
-
-
RESSALTO HIDRÁULICO
no nível d'água, sobre uma distância curta, acompanhada de uma instabilida- [Dom Quixote de la Mancha, Cap. XX-
1• parte - Miguel de Cervantes
de na superfície com ondulações e entrada de ar do ambiente e por uma con- Saavedra]
seqüente perda de energia em forma de g rande turbulência. O ressalto ocupa
uma posição fixa em um le ito uniforme, desde que o regime seja permanen-
te, e pode ser considerado como uma onda estacionária. Este fenômeno local
ocorre freqüentemente nas proximidades de uma comporta de regularização ou
ao pé de um vertedor de barragem. O ressalto é, principalme nte, utilizado
como dissipador de energia cinética de uma lâmina líquida que desce pelo pa-
ramento de um vertedor, evitando o aparecimento de um processo erosivo no
leito do canal de restituição. O ressalto também pode ser encontrado na entrada
de uma estação de tratamento de água, na calha Parshall, e é usado para pro-
mover uma boa mistura dos produtos químicos utilizados no processo de pu-
rificação da água.
· :-:-:-·--
-..__/-
~~ ------- ~
:·:·:·:·:-· ~ ~ _.. . ._. . . --=:- - _.. ., supe1fície da água. A Figura 11.2 estabelece uma clas-
'77777/77/777/7?// . '77777/7//)//l/777 sificação do tipo de ressalto em função do número de
c) Ressallo oscilan!e 2.5 < Fr,< 4,5 d) Ressalto estacionário 4.5 <Fr,< 9,0 Fraude na seção de montante.
Figura 11.2 Tipos de ressaltas hidráulico em função do número No ressalto ondulado, a transição entre o escoa-
de Fraude a montante. mento torrencial e o fluvial ocorre de modo gradual e as
perdas de carga são essencialmente devidas ao atrito nas
paredes e fundo.
O ressalto fraco ainda tem aspecto ondular, mas com zonas de separação
na superfície líquida, e as perdas de carga são baixas . Em geral, para Fn < 2,5,
não se considera o fenômeno como ressalto propriamente dito.
Para 2,5 < Fr1 < 4,5, o ressalto já se apresenta sob seu aspecto típico.
Nesta faixa o ressalto tem a tendência de se deslocar para jusante, não guar-
dando posição junto à fonte geradora.
O aspecto apresentado na Figura 11.2d corresponde ao que se denomi-
na ressalto ordinário ou ressalto estacionário e que cobre o domínio de apli-
cação do ressalto como dissipador de energia em obras hidráulicas. Para
números de Fraude na faixa entre 4,5 e 9,0, a dissipação de energia varia en-
tre 45% e 70% de energia disponível a montante.
Para Fn > 9, que caracteriza o ressalto forte, em geral não é utilizado
nas construções hidráulicas devido a efeitos colaterais sobre as estruturas de
dissipação, como processos abrasivos ou mesmo cavitação.
finado ao volume de controle limitado pelas seções nas quais ocorrem as al-
turas conjugadas.
Para um escoamento permanente, o teorema da quantidade de movimen-
to mostra que a resultante de todas as forças que atuam sobre o volume de con-
trole é igual ao fluxo da quantidade de movimento através da superfície de
controle.
Supondo um canal de fraca declividade e observando que a componente
do peso e a força tangencial nas paredes e fundo são opostas e de pequenas
magnitudes, pode-se desprezá-las com o intuito de obter uma expressão sim-
ples. Assim, sobre o volume de controle atuarão as forças de distribuição de
pressão nas seções 1 e 2 da Figura 11.1. Desta fotma, tem-se, para escoamento
unidimensional :
(11.2)
Da Estática dos Fluidos, a força de pressão sobre uma área plana é dada
por: F= y y A, em que, como na Seção 8.2., y é a distância vertical desde
a superfície livre até o centro de gravidade da seção molhada. Portanto:
(11.3)
(11.4)
(11.6)
I
--- - - ,-- - d F(y) Q2 d A d
== - - -2 - - +- (y A ) =O (1 1.7)
dy gA dy dy .
Y~ c
Y_ _ _
Conforme mostrado na Equação 8 .14, a última
derivada da equação anterior é a própria área, assim:
daí:
(1 1.8)
2 2 _ q2 y2
~+2'.!.. - --+ - 2 (1 1.9)
g y, 2 g Y2 2
-1 ± / 1+ 8 Fr~
'1.2 - ---"-'-----
YJ 2
(11.10)
(11.1 1)
~ 6 +------f------1----+~ -c>"---1--::o""'---7""+-----::,....,
11
EXEMPLO 11.1
>-
Um vertedor de uma barragem des-
canega em um canal retangular, suficiente-
mente longo, uma vazão unitária q = 4,0 m 3/
3 (sm). O canal tem declividade de fundo lo=
0,0001 mim, revestimento de concreto em
2
condições regulares e pode ser considerado
largo. Oconendo um ressalto hidráulico nes-
2 3 4 5 6 7 8 9 te canal, determi ne suas alturas conjugadas.
Se o canal é largo, o raio hid ráulico
é igual à a ltura d'água, e a altura normal
Figura 11.4 Relação das alturas conjugadas em função de Fr 1 eM, canais trape- pode ser de terminada pela fór mula de
7.oidais.
Manning, na fonna:
~ ~ 0,016-4,0 = ~
Fo = y o yo
2/3
~ 0,000 1 yo
5/3
yo
=305m
- '
2
Cálculo da altura crítica: Yc = (.9._) 113 ~ Yc = 1,18 m < Yo = 3,05 m
g
2
2 q 16
O ressalto hidráulico sempre ocorre Fr2 = - 3 = = 0,057 ~ F12 = 0,24
na passagem de uma profundidade gy 2 9,8·3,05 3
inferior à normal para uma superior?
EXEMPLO 11.2
2
Fr 2 = ~3 = (1 4 13•0 )3 = 10,29 :. Fr1 = 3,21 > I, escoamento torrencial.
I gy 9 8·0 60
I ' '
q2 (14/3,0) 2
E 2 =y 2 + - -2 =2,44+ 2 = 2,63 m
2gy2 19,6·2,44
r:.
E 2 = E c3 = :. y c3
e Yo3 = (:i 3
q 3 =7,25 m /(sm)
10 67
N umero
, de F rou de F r1 = ~ V, = • = 528
,
V gHml ~9,8·0,417
M = Zy 1_ = 1,5·0,50 0,25
b, 3,0
(11. 16)
(1 1.1 7)
t
comprimento do ressalto, distância
entre as seções em que ocorrem as Lj ·I
5
yl~~
alturas conjugadas. A experiência
tem mostrado que, para canais re-
tangulares, o comprimento Lj de um r
4
ressalto estacionário é bem definido
e se situa normalmente entre 5 e 7
~~'-d~~1:-f~~~".:'~T __~~:s~,~~-~~~~:~
Melhor
__ t -----_________ f·-------__~=~:·~lO ~"'~"--- ____
Desempenho Bacra de dissipação
me I I dfem~en~o I aceitáv~l -j .LJ J d?l"d/ol" ç:r::I:L
vezes o valor de sua altura (y2 - YJ), 1
2 3 4 5 6 7 8 9 1O I I I 2 13 14 l 5 16 17 18 19 20
ou, segundo certos autores, o com- o.<
l'r1= V.f(gy1)
primento é da ordem de 6y2.
Figura 11.5 Comprimento do ressalto em função do número de Froude, seção retangular.
A Figura 11.5 apresenta o grá-
fico adimensional do comprimento
do ressalto, em canais retangulares, em função do número de Froude na entrada
do ressalto.
Devem ser observados na Figura 11.5 as faixas de desempenho do res-
salto em função do número de Froude e que, para 4,5 < Fr1 < I O, que é a fai-
xa nonnalmente utilizada em projetos de dissipação de energia, o comprimento
do ressalto é cerca de seis vezes o valor da altura alternada no regime fluvial.
A eficiência do ressalto é medida pela sua capacidade de dissipação da
energia mecânica do escoamento torrencial e é definida por:
(11.18)
na qual f..E é a perda de carga dada pela Equação 11 .17 e E1 é a energia espe-
cífica na seção a montante do ressalto.
Importante também é a inter-relação entre as curvas de energia específi- Em um determinado canal, desde
que se estabeleça um escoamento
ca e força específica para um ressalto. A Figura 11 .6 apresenta este relaciona- torrencial, ocorrerá um ressalto
mento, em que deve ser observado que não se deve confundir alturas alternadas hidráulico?
2
' EXEMPLO 11.4
I
y
I·
q2 q2 ,
Portanto: Yo + - - 2 = y 1 + - - 2 + L'.Hoi' da1
2gy 0 2gy 1
Q q2 2
1,60m 1,60 + 2 = o 25 + q +
19,6 ·1,60 ' 19,6 . 0,25 2
2
+ 0,05·(1,60+ q ) :. q=1,26 m 3 /(sm)
Figura 11.7 Exemplo 11.4. 19,6 ·1,60 2
v (1,26/ 0,25)
F r = ,..-;:-:-: = ~
.
= 3,22, portanto escoamento torrenctal.
v gy 9,8·0,25
y 2 ==
y1 2
2_[~1 + 8Fr 2
1 - 1] :..1l_ == 2_ [
Ü,3Ü 2
I+ 8
1·262
9,8 · Ü,3Ü)
- 1]
y2 = y = 0,90 m
0
Cálculo da decli vidade de fundo para uma altura normal y., == 0,90 m e
Q == q · b = I ,26 · 2,0=2,52 m 3/s.
Para ~
b == 0,90
, == Q
O,4.c) Tabe Ia 8 .3 ~ K 2 == b n JI: 0,01 4. 2,52
8/3 r;- =0 , 172
20 813
2,0 v 10
Logo: l u= 0 ,00 I 04 m/ m
A perda de carga é dada pe la Equação li .17.
3
.(:. .0,90 - 0,30)
. .:__ .:...._:._ = 0,20 m
4 . 0,90 . 0,30
A eficiência vale:
Llli 0,20
11 - - - = 16,7%
- E, - 0,30 + 1,262 I 19,6 · 0,30 2
v
P ara Fr1 ==--1 - == .
(1,26/ 0,30)
== 2,45 ( ressalto fraco), na Figu ra 11 .5 o
.;gy: J9,8. 0,30
comprimento Li vale: L/Y2 =4,8 : . Li = 4,32 m.
11.7 PROBLEMAS
+ 2Fr~ + 2Fri
Fr413 Fr4/3
I 2
8Fr~
Fr 22 = -;====~--
( ~ 1 + 8 Fr~ - 1)
3
h .I ~ 1+8Fr12 -3
2 + FrI2
12.1 INTRODUÇÃO
Serão analisados neste capítulo alguns tipos de escoamentos de escala " E a água corrente da fonte
e características distintas dos escoamentos em canais tratados até agora. O Corria sem responder.
E os pobres zagais do m onte
estudo dos escoamentos através de orifícios, tubos curtos e vertedores se faz Nada sabiam dizer."
com uma base teórica simples que, na maioria dos casos, não dispensa o acom- (Peregrina- Raimundo Correia)
panhamento de resultados da investigação experimental, na forma de coefici-
entes corretivos. Trata-se de um assunto de grande importância na Hidráulica
pela sua aplicação em di versas estruturas hidráulicas, como projetos de irriga-
ção, eclusas para navegação fluvial, bacias de detenção para controle de cheias
urbanas, estações de tratamento de água, medição de vazão de efluentes indus-
triais e de cursos d' água, tomadas d 'água em sistemas de abastecimento, pro-
jetos hidroelétricos etc.
12.2 ORIFÍCIOS
Define-se como orifício uma abertura de perímetro fechado, de forma
geométrica definid a (circul ar, retangular, triangular etc), realizada na parede
ou fundo de um reservatóri o ou na parede de um canal ou conduto em pres-
são, pela qual o líquido em repouso ou movimento escoa em virtude da ener-
gia potencial e/ou cinética que possui . O escoamento pelo orifício pode ser dar
para um ambiente sob pressão atmosférica ou para uma região ocupada pelo
mesmo líquido. No primeiro caso, a saída do líquido é dita ser descarga livre
e, no segundo caso, é chamada de descarga afogada ou por orifício submerso.
2 2
-PA + h + -Vc +z -_ -PB +Yo
- (12.2)
y c 2g c y 2g
G- ~
que é a expressão geral entre a velocidade teórica e a carga h em qualquer
ponto da trajetória. Tomando outra linha de corrente, ou trajetória, já que o
F igura 12.3
®
G c
V=
t (12.4)
(12.5)
V velocidade reaJ
c =- = - - -- -- - (12.6)
v V1 velocidade teórica
(12.7)
(12.8)
(12.9)
(12. 10)
1 y2
H = ~ --
(12.1 1)
C~ 2g
(12.13)
Cap. 12 Orifícios - Tubos Curtos - Vertedores
Para Cv = 0,98, a perda de carga vale ~h= 0,04·H, o que equivale dizer
que 4% da carga hidrostática é consumida por atrito.
As Equações 12.12 e 12. 13 são válidas para qualquer tipo de orifício de
pequenas dime nsões, incluindo os de parede espessa, c ujo coeficiente de ve-
locidade seja conhecido.
X= Vt ( 12.14)
1 2
y= - gt (12.15)
2
(12.16)
A perda de carga em um orifício de
pequenas dimensões, sendo H a carga
disponível e v, a velocidade teórica, que é a equação de uma parábola, de vértice em A, que fornece V em função
pode ser expressa por:
vz de x e y, determinados experimentalmente, e daí Cv como:
H - - ' ?
2g
(12.17)
(12.18)
h h
I
I b
C.G.
IJ
I
I
ou Figura 12.6 Orifício retangular de gran-
des dimensões.
3/2 h 3/2
Q =3:.c A~ h 2 - I (12.20)
3 d " ...g h - h
2 I
3:. c d '\f~g
-"!;;
b ( h 2 3/2 - h I 3/2 )
a= 3 (12.21)
Cd ab~ 2gH
~
O fator a pode ser calculado em função da re lação H/a (carga média/
altura do orifício), como na Tabela 12.2.
H/a a
0,5 0,9428
1 0,9890
1,5 0,9953
2 0,9974
2,5 0,9983
3 0,9988
(12.24)
(12.25)
(12.26)
fício com contração completa, através de equações empíricas, na fmm a: Figura 12.8 Condição para a ocorrência da
contração completa do j ato.
C/= Cct (1 + 0,15. K ), para orifícios retangulares (12.27)
N.A .
C/ = Cd (1 + O, 13 · K), para orifícios circulares (12.28)
EXEMPLO 12.1
Como o alcance dos dois jatos é o mesmo, pela Equação 12. 16, tem-se:
X
V/· y 1 = V2 2 · y 2 :. C}· 2g h 1 · (H - h ,) = C}· 2g h 2 · (H -h 2 )
Q(t) =C A
d o vf2=h
L,g
ll
=_ dVol = _ A(h) dh
dt dt (12.30)
(12.3 1)
(1 2.32)
EXEMPLO 12.2
A dH A 2 H- 1/ 2 dH
C A
d
f2iJf =- - 2 -
2 dt
:. dt
v2
H= -+11h (12.34)
2g
na qual 11h é a perda de carga entre as seções, que se resume à perda localizada
no processo de expansão da veia dentro do bocal. Conforme foi visto na Seção
3.31, a maior parcela da perda localizada ocorre na fase de expansão do jato.
A perda de carga localizada 11h é dada pela equação de Borda-Carnot,
Equação 3.5, para a qual certos autores propõem adicionar à expressão teóri-
ca uma pequena fração k da energia cinética a jusante da contração, dada a
impossibilidade de determinar analiticamente todas as perdas de energ ia. As-
sim, a Equação 12.34 torna-se:
v2 (V-V)2 V2
H = -+ c +k- (12.35)
2g 2g 2g
A V
Q = Vc A c = V A :. Vc = - V :. V = - (12.37)
Ac c Cc
(~- vr
H= _v_2 + _c_c- - - + 0,18 ( -1- - 1)_v_2 (12.38)
2g 2g CC 2g
1
v=-;== ==2 == == = = (12.39)
Q = 0,82 A ~ 2g H (12.41)
E.n_ +H
y (12.42)
(12.44)
(12.45)
O bocal de Borda propicia um jato líquido bem regular, com uma con-
tração na entrada do bocal maior que a observada nos orifícios, sem tocar as
paredes internas do mesmo.
Este tipo de bocal permite um tratamento analítico para determinar a
relação entre os coeficiente de contração e de velocidade.
Sendo H a carga sobre a linha média do bocal, A, sua área geométrica
e Ac. a área da seção contraída, para um reservatório de grandes dimensões, a
distribuição de pressão é hidrostáti ca na seção a-a, isto é, a carga N.A.
cinética de aproximação é desprezível. Seja o volume de controle limi-
tado pelas seções a-a e c-e, sendo que nesta última a pressão é igual à
atmosférica, a aplicação do teorema da quantidade de movimento, na di-
reção x, ao líquido dentro do volume de controle, na condição de esco-
amento permanente, fica:
(12.47)
( 12.48)
Portanto:
C2
v
c c = .!_2 (12.49)
Q = 0,51 A~ 2g H (12.50)
Se o comprimento do bocal for menor que 2D, o coeficiente de vazão
aumenta, tendendo ao valor de Cd correspondente aos orifícios de parede es-
pessa. Se o comprimento do tubo for maior que 2,5D, a veia líquida, após atin-
gir a seção contraída, preenche totalmente a seção do bocal, produzindo uma
descarga análoga aos tubos adicionais cilíndricos externos.
( 12.51)
Tabela 12.5 Valores de C" para condutos ci rculares de concreto com entrada arredondada:
Manual de Hidráulica, Armando Lencastre (34).
D(m) -7
0 ,15 0,30 0,45 0,60 0,75 0,90 1,05 1,20 1,50
L (m)J-
3 0,77 0,86 0,89 0,9 1 0,92 0,92 0,93 0,93 0,94
6 0,66 0,79 0,84 0,87 0,89 0,90 0,9 1 0,91 0,92
9 0,59 0,73 0,80 0,83 0,86 0,87 0,89 0,89 0,90
12 0,54 0,68 0,76 0,80 0,83 0,85 0,87 0,88 0,89
15 0,49 0,65 0,73 0,77 0,8 1 0,83 0,85 0,86 0,88
18 0,46 0,61 0,70 0,75 0,79 0,81 0,83 0,85 0,87
21 0,44 0,59 0,67 0,73 0,77 0,79 0,8 1 0,83 0,85
24 0,41 0,56 0,65 0,71 0,75 0,78 0,80 0,82 0,84
- -
27 0,39 0,54 0,63 0,69 0,73 0,76 0,78 0,80 0,83
30 0,38 0,52 0,61 0,67 0,7 1 0,74 0,77 0,79 0,82
33 0,36 0,50 0,59 0,65 0,70 0,73 0,76 0,78 0,8 1
I
36 0,35 0,49 0,58 0,64 0,68 0,7 1 0,74 0,77 0,80
39 0,34 0,47 0,5 6 0,62 0,67 0,70 0,73 0,76 0,79
42 0,33 0,46 0,55 0,61 0,66 0,69 0,72 0,75 0,78
Tabela 12.6 Valores de Cd para conduto s circu lares de conc reto com entrada em aresta viva:
Manual de Hidráulica, Armando Lencastre (34).
' I
D(m)~
O,lS 0,30 0,45 0,60 0,75 0,90 1,05 1,20 1,50
L (m)J.
3 0,74 0 ,80 0,81 0,80 0,80 0 ,79 0.78 0,77 0,76
6 0,64 0,74 0,77 0,78 0,78 0 ,77 0,77 0,76 0,75
9 0,58 0,69 0,73 0,75 0,76 0,76 0,76 0,75 0,74
12 0,53 0,65 0 ,70 0,73 0,74 0,74 0,74 0,74 0 ,74
15 0,49 0,62 0,68 0,7 1 0,72 0,73 0 ,73 0 ,73 0 ,73
18 0,46 0,59 0,65 0 ,69 0,71 0,72 0,72 0,72 0 ,72
21 0,43 0,57 0,63 0 ,67 0,69 0,70 0 ,71 0,7 1 0,7 1
24 0,4 1 0,54 0,61 0,65 0,68 0,69 0.70 0,70 0,7 1
r- -
27 0,39 0,52 0,60 0 ,64 0,66 0,68 0,69 0,70 0.70
30 0 ,37 0 ,51 0,58 0 ,62 0,65 0,67 0,68 0,69 0,70
33 0,36 0,49 0,56 0,6 1 0,64 0,66 0,67 0,68 0,69
36 0 ,35 0 ,48 0 ,55 0,60 0,63 0 ,65 0,66 0,67 0,68
39 0.33 0,46 0,54 0,59 0,62 0 ,64 0,65 0,66 0 ,68
42 0.32 0,45 0,53 0,58 0,61 0,63 0 ,65 0 ,66 0.67
EXEMPLO 12.3
Discuta a solução.
Modo (a)
A perda de carga unitária é dada por: J =~H/L= 0,70/30 = 0,0233 m/m.
Para E = 0,25 mm, D = 0,30 m e J = 2,33 m/1 OOm, a Tabela A2 forne-
ce a vazão Q = 0,188 m 3/s .
Modo (h)
Equação da energia:
V2 L V2
H = - ( K +f- + 1) = - (1,8 + 100f)= 0,70 m
2g D 2g
0 302
Daí: Q = 0,55 · 1t · • ,f 19,6 · 0,70 = 0,144 m3/s
4
Conclusão: O cálculo mais preciso é dado pelo procedimento (b), equa-
ção da energia na forma completa. A pior avaliação é dada pelo procedimen-
to (a), enquanto a le i dos orifícios forneceu uma vazão com somente 7% de
diferença para o valor do procedimento (b).
12.12 COMPORTAS DE FUNDO PLANAS
Um tipo de controle utilizado em canais é uma comporta pla-
na, como na Figura 12.16, a maioria das vezes vertical e de mesma
..... -········-·------------ /i;h largura que o canal (sem contrações laterais). Tal dispositivo contro-
) la as características do escoamento fluvial a montante e torrencial a
v3-/2g
sua jusante. Trata-se, basicamente, de uma placa plana móvel que,
H .-_-_- ---- .._,...
____________ ao se levantar, permite graduar a abertura do orifício e controlar a
descarga produzida. A vazão descarregada pe la comporta é função
do tirante de água a sua montante e da abertura do orifício inferior,
com o escoamento podendo ser considerado bidimensional. Depen-
- L= t,3b dendo da condição hidráulica de jusante, o escoamento após a com-
porta pode ser livre, em geral seguido de um ressalto hidráulico, e
Figura 12.16 Comporta plana vertical. submerso ou afogado, como será discutido adiante.
Na situação de uma comporta de fundo colocada em um ca-
nal retangular de fundo horizontal e mesma largura, não há contrações laterais
do jato e este pode ser tratado como bidimensional.
O escoamento pode ser tratado através da lei dos orifíc ios, observando
que a lâmina líquida descarregada pelo orifício de abertura b, a partir do ponto
A, sofre uma contração vettical até alcançar um valor Y2 =Cc b a uma distância
L = 1,3·b (seção contraída). Na seção contraída, as linhas de correntes são ho-
rizontais e têm uma distribuição de pressão hidrostática. A montante da com-
porta, a energia disponível é a soma do tirante de água Yt e da carga cinética
de aproximação V12 /2g, que se torna mais importante à medida que a relação
ytlb diminui.
A distribuição de pressão sobre a comporta e na seção do
Carga total
orifício é mostrada na Figura 12.17, juntamente com os principais
1:-la------r-- Carga de pressão parâmetros geométricos de interesse.
na comporta
v 'l2g
Carga de pressão
A determinação da vazão descarregada pode ser feita atra-
yl no fundo vés de um balanço de energia e continuidade, entre duas seções
com alturas d 'água substancialmente uniformes (distri buição
../
/ hidrostática de pressão). Considerando descarga livre e desprezan-
/
do as perdas de carga entre as seções I e 2, pode-se escrever:
( 12.53)
(12.54)
Fazendo
(12.55)
0,072
cd = o,611 ( Y1 - b (12.56)
y 1 + 15 b )
b) Descarga afogada:
(12.58)
EXEMPLO 12.4
0,072 ( 1 80 0 20 )0,072
1,80m c d = o,611 ( Y1 - b = o,611 ' - • = 0,565
0,20 m y 1 + 15 b ) 1,80 + 15·0,20
i
q= Cd b .J2iY: = 0,565 · 0,20 .J 19,6 · I ,80 = 0,67 m3/(sm)
Figura 12.19 Exemplo 12.4. A energia específica disponível na seção contraída vale:
Cap. 12 Orifícios - Tubos Curtos - Vertedores
2
0,67 2
E =C b + q = 0,122 + 2
= 1,66 m
2
c 2g(Ccb) 2 19,6·0,122
2)1/3 ( 0 67 2)1/3
Yc = (.L = •
98
= O'36 m
g '
2
q2 0,67
E3 = y3 + - -2 : . 1,66- 0,50 = y3 + .. y3 = 0,15 m
o 2gy3 o 19,6 ·y32
( 12.59)
( 12.60)
(12.61)
--------------------------------------------------~C~ap~-~12~~0~r~ilí=ci=os~-~Tu~b~o~s~C~urt~o~s--~V~e~rte~d~o~re~s~ 379
Pode se verificar pela Equação 12.61 que, para uma vazão q constante,
as alturas y e y3 variam no mesmo sentido, isto é, a diminuição de Y3 produz
uma diminuição simultânea em y, até a condição limite em que:
(12.62)
EXEMPLO 12.5
cd = cc :. cd = 0,61
\ 1 + Ccbf y 1 J1 + 0,254-h Quais as hipóteses feitas na dedução
da Equação 12.61?
I
2,40 == y + - - y == 1,467 m
2,626
y2 2
q = 1,564 m3/(sm)
3,24 - 0,444q
EXEMPLO 12.6
b = 0,345 m
Verificação da hi pótese.
A condição limite para que a comporta funcione livre é que o tirante
d'água YJ seja igual a altura conjugada de y =Y2 =Cc b =0,21 m, para a va-
zão q = 1,O m 3/(sm) .
. d
Alturas conJuga as ---7 -
0,21
YJ- 12 [ 1+8 9,8·0,21
=- 1,02 -1] 3
:. y 3 = 0,89 m
Y ? O 81· y 3 · ( y
1
3 0 72
) • :. 4 O = O 8 1· y 3 · (_ll_) 0 ' 72 :. y 3 = 1,62 m
I b ' ' 0,345
12.13 VERTEDORES
Vertedor ou descarregador é o dispositivo utilizado para medir e/ou con-
trolar a vazão em escoamento por um canal. Trata-se, basicamente, de um ori-
fício de grandes dimensões no qual foi suprimida a aresta do topo, portanto a
parte superior da veia líquida, na passagem pela estrutura, se faz em contato
com a pressão atmosférica. A presença do vertedor, que é essencialmente uma
parede com abertura de determinada forma geométrica, colocada, na maioria
dos casos, perpendicularmente à corrente, eleva o nível d'água a sua montante
até que este nível atinja uma cota suficiente para produzir uma lâmina sobre
o obstáculo, compatível com a vazão descarregada. A lâmina líquida des-
carregada, adquirindo velocidade, provoca um processo de convergência ver-
tical dos filetes, situando-se, portanto, abaixo da supetfície livre da região não
perturbada de montante.
Os vertedores são estruturas relativamente simples, mas de grande im-
portância prática devido a sua utilização em numerosas construções hidráuli-
cas, como sistemas de irrigação, estações de tratamento de água e esgotos,
barragens, medição de vazão em córregos etc.
t D p
montante do vertedor seja unifotme, que a pressão em torno da seção AB
da lâmina vertente seja atmosférica, que os efeitos oriundos da viscosida-
de, tensão superficial, turbulência e escoamentos secundários possam ser
~~=====~ desprezados, a equação de Bernoulli pode ser aplicada à linha de conente
DC. O escoamento pode ser tratado como essencialmente bidimensional,
Figura 12.22 Escoamento sobre um ver-
tcdor retangular. sem efeitos de contração lateral.
Tomando como plano horizontal de referência um plano passando
em B, a equação de Bernoulli fica:
y2 y2
h +_o = (h - y) + _I
(12.63)
2g 2g
portanto:
y2
2g(y +-0) (12.64)
2g
h
q = JV1 dy =
o
hA2
j2i f
o
(y+ - )dy
2g
0
(12.65)
(12.66)
(12.67)
(12.68)
B Hldffi"lloa B"'Joa Cap. 12
na qual
(12.69)
Q (12.70)
Observe que a equação anterior também pode ser obtida da lei de vazão
em um orifício retangular de grandes dimensões, Equação 12.20, fazendo-se
nesta h, =O (não há aresta superior), h2 =h e b =L.
Portanto, na Equação básica 12.70, o coeficiente de vazão Cu incorpo-
ra todas as hipóteses simplificadoras e os efeitos secundários da viscosidade,
tensão superficial, rugosidade da placa e do padrão de escoamento a montante.
Para que um vertedor retangular tipo
Bazin possa ser usado em medições de 12.13.3 VALORES DO COEFICIENTE DE VAZÃO Cd
vazões com boa precisão. o que deve
ser garantido na distribuição de veloci-
dade de chegada a sua montante? O problema da relação entre carga e vazão em um vertedor tipo Bazin é
objeto de estudos analíticos e levantamentos experimentais há mais de 100 anos.
Kolupaila (33), citado por Ackers et al. (2), apresenta uma lista de 100 referên-
cias sobre o desenvolvimento histórico de vertedores e formulações para
vertedores de parede fina, retangulares e de outras geometrias, das mais varia-
das procedências, e conclui que, "apesar de todo esforço realizado, não é pos-
sível recomendar com segurança uma detenninada formulação". A determinação
experimental do coeficiente de vazão e sua relação com a geometria e condições
do escoamento, como carga h, altura da soleira P e largura do canal b = L, fai-
xa de vazão, velocidade de aproximação etc, foi objeto de estudo de vários pes-
quisadores. Serão apresentadas somente as quatro expressões mais encontradas
na literatura. Deve-se observar nas formulações seguintes as condições e limi-
tes dos parâmetros experimentais e que, do ponto de vista prático na Engenha-
ria, é perfeitamente aceitável variação de resultados na faixa de 5%.
Cap. 12 Orifícios- Tubos Curtos- Vertedores
a) Bazin (1 889)
(12.71)
sujeito a: 0,03 < h< 0,75 m, L > 0,30 m, P > 0,30 me h< P.
A equação de Rehbock fornece bons resultados quando detalhes
como boa ventilação da lâmina, soleira bem polida, dispositivos de
uniformização do campo de velocidade a montante forem considera-
dos, sendo indicada em trabalhos de laboratórios, por sua precisão. Os
valores obtidos pelas expressões de 1912 e 1929 são concordantes.
d) Francis ( 1905)
(12.74)
~)
deve ser medida exatamente na seção
de instalação do medidor? cd = ( o,602 + o,o75 (12.76)
sujeito a: 0,10 < P < 0,45 m, 0,03 <h< 0,21 me L= 0,82 m, obser-
vando que, para levar em conta efeitos de tensão superficial e visco-
sidade do líquido, a largura da soleira e a carga foram reduzidas em
1 mm, pela introdução dos conceitos de carga efetiva he e largura
efetiva Le. Deste modo, a equação básica, Equação 12.70, é escrita
como:
(12.77)
dQ = .J2i,Y dA = 2 · fii,Y x dy
Como tg (a./2) = x/(h-y), a vazão elementar torna-se:
Figura 12.24 Vertedor triangu lar de parede
dQ = 2 f2i tg(a/ 2)(h- y).JY dy fina.
h 8
Q 1 = 2 .figtg(a/2)J(h -y).jY dy = -flitg(a/2)h 5/ 2
o 15
Compare este resultado com aquele obtido via Análise Dimensional, ver
o Problema 1.6, que já mostrava que a vazão era diretamente proporcional ao
produto da raiz quadrada da aceleração da gravidade pela carga elevada à po-
tência 5/2.
A vazão real é obtida multiplicando-se a vazão teórica por um coeficiente
de vazão, menor que a unidade.
que 'é a equação fundamental da lei de vazão para todos os vertedores triangu-
lares de parede fina.
Dentre os vertedores triangulares, o mais usado nas medições práticas
é aquele com ângulo de abertura a= 90°, e para esta abertura as fórmulas
experimentais mais usadas são:
a) Thomson
Q = 1,40 h 5/ 2 (12.80)
sujeito a: 0,05 < h < 0,38 m, P > 3h, b > 6 h
b) Gouley e Crimp
sujeito a: 0,05 <h < 0,60 m, a> 2 h, L > 3 h, P > 3 h e b (largura do canal) de 30
Figura 12.25 Ve1tcdor Cipolctti. a 60 h, conforme a Figura 12.25.
Cap. 12 Orifícios- Tubos Curtos- Vertedores
EXEMPLO 12.7
M= (
Ji: )
J/8
Q2
Energia específi ca ~E0 = y+ ? ?
Aproximação: Subcrítico - P > Yq 2g b-y-
2 2
dE 0 = Ü = dy +-I-[2Q y dQ/dx -Q 2ydyjdxl
dx dx 2gb 2 y4
Aproximação: Subcrítico- P < Yl- 1
2
dy[l _ _ l_ Q ] = __I_ _g_ dQ
dx gb 2 y 3 gb 2 y 2 dx
Cap. 12 Orifícios - Tubos Curtos - Vertedores 393
Qy dQ
(1 2.84)
dx
Planta
Figura 12.28 Yertedor lateral.
substituindo na Equação 12 .84 vem:
Esta equação foi integrada por de Marchi 5 (17) em 1932, para x = O até
x = L, largura da soleira do vertedor, resultando em: 5. Giulio de Marchi, engenheiro e proles·
sor italiano, 1890·1972.
3 b
L=- - (<1> 2 - <1> 1 ) , na qual
2 cd
"' 0 E 0-y
'+' -- 2E -3P J - E 0-y
-- - 3 arcsen J - -- (12.88)
E0 -P y-P y- P
12.16.3 DETERMINAÇÃO DO COEFICIENTE DE DESCARGA
A determinação do coeficiente de descarga para um vertedor lateral de
parede fina ou espessa tem sido objeto de trabalhos experimentais, os quais
mostram a influência da presença de paredes no canal lateral sobre a trajetó-
ria das linhas de fluxo. O coeficiente de descarga é, basicamente, função do
O escoamento sobre a soleira de um
tipo de escoamento a montante do vertedor, através do número de Fraude do
vertedor lateral de forma retangular escoamento de aproximação.
tem vazão unitária q constante?
Resultados de trabalhos experimentais, para a geometria retangular,
podem ser encontrados em Hager (27), Subramanya e Awasthy (55), Ranga
Raju et ai. (44), Swamee et ai. (56) e Singh et ai. (53), entre outros.
No caso de um vertedor lateral convencional, sem estar conectado
a um canal lateral, Figura 12.29, os dados de Subramanya e Awasthy
(55) fornecem uma expressão do coeficiente de vazão, função do núme-
ro de Fraude no canal principal, a montante do vertedor, dado pela
~-~ Equação 12.89:
Q,
I;;:;- Cd = 0,622 - 0,222 Fr 1 O ~p ~ 0,60 m (12.89)
~
válida para aproximação subcrítica ou supercrítica.
Figura 12.29 Yertcdor lateral de parede fina
sem canal lateral. No caso da presença de um canal lateral, Figura 12 .30, Ranga
Raju, Prasad e Gupta (44) recomendam a Equação 12.90 para o coefi-
ciente de vazão.
~lateral~
Canal Cd =0,81 - 0,60 Fr 1 0,20 ~ P ~ 0,50 m (12.90)
(12.91)
Figura 12.30 Yertedor lateral de parede fintt com canal
lateral.
na qual
K = 1 para (y 1 - P) ~ 2 ·M
K = 0,80 + 0,10 (y 1 - P)/ Mpara (y 1 - P ) <2-M (12.92)
EXEMPLO 12.8
2
8012•0 ) - E -0 5 18
E 1 -- Yt + (0, 2 - o - • m :. Yt = 0483
, m
19,6·yl
(12.95)
(12.96)
Cap. 12 Orifícios- Tubos Curtos - Vertedores
c~ =1,211. cd (12.97)
1 xt.s5
Y= - - - (12.98)
2 h 0,85
d
Q =C L h3/2 (12.99)
. ( )0,148
c= 2,215 ~ (12.] 00)
hd
EXEMPLO 12.9
0,148
o 60 )o.I48
c= 2,215 ( hhd ) = 2,215 ( - ' - = 2,0 (soleira comprimida)
1,17
12.19 APLICAÇÕES
As formulações e conceitos desenvolvidos nas seções anteriores são uti-
lizados em vários tipos de projetos na Engenharia Civil, como contenção de
cheias urbanas, eclusas para navegação fluvial, captação de água em projetos
de abastecimento urbano ou industrial, instalações hidráulico-sanitárias etc.
Com o objetivo de fazer uso das formulações, algumas aplicações práticas são
desenvolvidas a seguir.
2cr l - ]2
Daí~ h = Jh:- 2 A C "fii, 1
para
1
OS t S8 min (li)
[
t, s
Ao final dos 8 min , substituindo os dados, tem-se h2 = 9,36 m, por-
tanto o nível d'água na eclusa é igual a 404,00 - 9,36 = 394,64 m .
Cap. 12 Orifícios- Tubos Curtos- Vertedores
Assumindo que o problema possa ser tratado como um tubo curto des-
carregando livremente na atmosfera, o Manual de Hidráulica, Azevedo Netto,
recomenda para tubos de pequenos diâmetros os seguintes valores dos coefi-
l [tL
_r_ tD
I
A y 1/2 IH 2AJH
T = Cd Aofig lj2 o :. T = Cd Aofli
Durante o processo de enchimento de
uma eclusa, conceitualmente falando,
você acha que o coeficiente de vazão do
orgão alimentador fica constante? Valores para aplicação, levando em conta os comprimentos equivalentes dos
acessórios dados pela Tabela3.6:A=4 m 2, H= 1,5 m, L= 2m, D = 1", L:= 1,78 m
e, por1anto, Lt = 3,78 m.
Para L tfD = 3,78/0,025 = 151 tabela~ Cd ~ 0,42 ~ T = 10734 s (2,98
h)> 2,0 h.
Adotando D = 11/2"~Ltotal= 4,67 m ~ L 1/D = 4,67/0,038 = 123
tabela ~ cd ~ 0,45
Portanto: T = 4336 s (1,20 h) O.K.
Este problema também pode ser tratado utilizando-se a equação da ener-
gia, a equação universal de perda de carga e as perdas de carga localizadas,
como escoamento não pennanente (ver Seção 4.8).
312 312
1 O= 1 8978 ·O 52 (y- 0•2 ) - (y- 0 •7 ) ---7 y = 2,43 m
' ' ' 0,5
Qderivada I
A vazão sobre o muro (vertedor de soleira espessa) é dada pela Equa-
ção 12.94 e vale: Qv = Cd 1,704 L H 312 , portanto: Zona
!tcsidcncial
Figura 1
Qv = 0,868·1,704·5·(2,43 - 2,00) 1•5 = 2,09 m3/s
Montante
com Cd ti rado da Tabela 12.7. A vazão total do rio será, portanto, de 5,09 m3/s.
Vcrlcdor
Neste exemplo, partiu-se da premissa de que os orifícios eram de gran-
des dimensões, o que levou a um valor do tirante d'água y igual a 2,43 me um
valor da carga sobre os orifícios igual a H = 2,43 - 0,45 = 1,98 m, o quere-
sulta em carga maior que três vezes a dimensão vertical do orifício, podendo
este ser tratado como de pequenas dimensões. De fato, para o mesmo valor de
Jusanlc
Cd = 0,643, a lei dos pequenos orifícios, Equação 12.1O, fica:
Figura 2
Fonte: EPFL
Q = Cd A.j2g H ~ 1,0 = 0,643 · 0,5 2 .j2g(y-0,45) ~ _y = 2,42m
Q = 3 · 0,89 · 1t ·1 ,20
2
/4·-J 19,6 · (105 -100) = 29,88 m3/s
Para Fr 1 = (q2/gy 13) 0•5 = 4,0, a altura conjugada no regime fluvial vale:
y2 = 1,58 m
c) Verificação da condição de afogamento.
Pela Equação 12.58, para não haver afogamento:
D(m) cd 0(m3/s)
0,30 0,73 0,273
0,60 0,83 1,1 75
0,75 0,86 1,846
0,80 0,86 2,079
0,90 0,87 2,604
"·t-J
centro na cota 530,00 m. Após certo tempo, cria-se um regime perma-
nente (níveis constantes). Sabendo-se que os coeficientes de contração
dos dois orifícios são iguais a Cc = 0,61 e os coeficientes de velocida-
de, iguais a Cv = 0,98, calcular qual é a vazão de regime e o nível d'água
na câmara de subida de peixes.
Figura 12.44 Problema 12.3.
[Q =1,80 m /s; N.A. =533,10 m]
3
em uma mesma seção, de modo que o vértice do vertedor tri angular esteja F ig ura 12.47 Problema 12.6.
0,15 m abaixo da soleira do vertedor retangular. Determinar:
a) a carga no vertedor triangular quando as vazões em ambos os verte-
dores forem iguais;
b) a carga no vertedor triang ular quando a diferença de vazão entre o
vertedor retangular e triangular for máxima;
Utilizar as fórmulas de Thomson e Francis.
a) [H = 1,04 m] ; b) [H= 0,70 m]
[H= Y/2]
12.9 Um vertedor retang ular de parede fina, sem contrações laterais, é co-
locado em um canal retangular de 0,50 m de largura. No te mpo t = O, a carga
H sobre a soleira é zero e, com o passar do tempo, varia conforme a equação
H= 0,20·t, com H (m) e t (min). Determinar o volume de água que passou pelo
vertedor após 2 minutos.
12.12 Calcule a vazão teórica pelo verteclor de parede fina mostrado na Fi-
Figura 12.49 Problema 12.11.
gura 12.50. A carga sobre a soleira é ele O, 15 m. Util ize a Equação 12.79.
[Q = 40,23 1/s]
I
~~
·::J,]""'
""' N.A.
12.13 As seguintes observações foram feitas em laboratório, durante um en-
saio em um verteclor retangular de largura L= 0,80 m.
1 0.20111 --l
Figura 12.50 Problema 12. I 2.
[K = I ,83 1; n = I,47]
12.14 Se a equação básica para um verteclor retangul ar, ele soleira fina, sem
contrações laterais, Equação 12.70, fo r usada para determinar a vazão por um
vertedor de soleira espessa, de igual largura, qual deve ser o coeficiente de
vazão Cd naquela equação? Despreze a carga cinética de aproximação.
T=2
Ac to JH
C,1 A 0 J2i
Cap. 12 Orifícios - Tubos Curtos - Vertedores
[d =4,10 em]
12.17 Em um recipiente de parede delgada, existe um pequeno orifício de se-
ção retangular junto ao fundo e afastado das paredes verticais. Sabendo-se que
a perda de carga no orifício é 5% da carga H, determinar a velocidade real e
o coeficiente de velocidade Cv.
[D = 0,15 m]
Figura 12.52 Problema 12.19. 12.20 Um tubo descarrega uma vazão Q em um re-
servatório A, de onde passa ao reservatório B por um
bocal de bordos arredondados e finalmente escoa para
a atmosfera por um bocal ci líndrico externo, conforme a Figura 12.53. Depois
de o s istema entrar em equilíbrio, isto é, os níveis d'água ficarem constantes,
determine a diferença de nível t.h entre os reservatórios A e B e a vazão Q.
Dados: bocal de bordos arredondados: A = 0,002 m2 - Cd = 0,98
bocal ci líndrico externo: A= 0,001 m2 - Cct = 0,82
Ha.= 0, 80 m
13 415
ESCOAMENTO PERMANENTE
GRADUALMENTE VARIADO
13.1 GENERALIDADES
" A água tinha subido, alcançado a
Conforme foi definido anteriormente, o escoamento permanente é gra- ladeira, estava com vonta de de chegar
dualmente variado quando os parâmetros hidráulicos variam de uma maneira aos juazeiros do fim do pátio."
P.H.R.
y2
Seção S H =z+y+ - = z+E (13.1)
2g
Figura 13.1 Elementos do escoamento variado.
dH dz dE
-=-+- (13.2)
dx dx dx
Cap. 13 Escoamento Permanente Gradualmente Variado
dE
- = I 0 -Ir (13.3)
dx
dE _ I _ F·2
-- I (13.4)
dy
dy _ I 0 -Ir (13.5)
dx - 1 - Fr 2
Desta maneira, a equação mostra que, para uma dada vazão Q, os ter-
mos Ir e Fr2 variam de forma inversamente proporcional à altura d'água y, j á
que ambos têm uma forte dependência inversa com a área molhada A. Isto é
válido para todas as seções utilizadas normalmente em projetos de canais.
O escoamento gradualmente variado e
Para a discussão das propriedades e caracte rísticas das curvas de reman-
não unifor me e variável? so é necessário analisar os sinais do nume rador e denominador da Equação
13.5 e como estes sinais são afetados pela magnitude de y.
Inicialmente, deve ser observado que o numerador da equação, lo - Ir,
depende somente das grandezas relativas da altura d' água y e da altura nonnal
y0 , e que o denominador I - Fr2 depende somente dos valores relativos da al-
tura d 'água y e da altura crítica Yc· A partir da equação de Chézy é fácil ver que
Ir decresce à medida que o produto A2 · Rh cresce e, como este produ to au men-
ta com o aumento da a ltura d 'água, conclui-se que Ir deve decrescer com o au-
mento da profundidade. A variação de Fr2 com a altura d' água foi estudada no
Capítulo 10.
Desta forma, pode-se chegar facilmente às seguintes conc lusões:
se y= Yo ~ 10 = Ir (escoamento unifonne)
se y>yo~ lr< l o
se y< Yo ~ Ir> l o (13.7)
Região C Yo > Yc > y ---7 Ir> lo e Fr > 1 .'. dy/dx >O ~= __.:::_= +
A y>yo>Yc Mt dx -'- .
O sinal da derivada indica se a altura d'água aumenta ou lsT-==::::::::~~=~======::.:-::::--
B -==:::::::::::: llonz.
N. N
diminui ao longo da corrente, em cada região. Yo Yo>y> yc ~-M, 2 ~ dx ----=-
+ - -
As propriedades das três curvas de remanso podem ser des- c j·-·- -- ·- N.C
Yo> Yc>y ~·
critas como segue: Yc ..Qx =--=- = +
----- MJ dx -
Região A, curva M t
Declivida de fTaca
Quando y ---7 Yo :. lo ---7 lf e dy/dx ---7 O, isto é, a supetfície
da água é assintótica ao nível normal a m on tante. Figura 13.2 Canal de fraca decl ividade - curvas M.
mento, para que o líquido não seja acelerado. O nível crítico, C Yc y < yc /
dE
Ir < lo, logo d; >O
Cap. 13 Escoamento Permanente Gradualmente Variado
dE
Ir> Iu, logo <O ·l:l"
dx
13.5 SINGULARIDADES
Vários tipos de singularidades, como mudança de declividade, mudan-
ça de seção, alteração da cota de fundo , podem ocorrer em canais; tais tran-
sições provocam o aparecimento de curvas de re manso. Serão estudados três
casos, a segmr.
o) Mudança brusca de declividade, pas-
sando de uma declividade infe ri o r à
crítica para uma declividade superior
à c rítica, conforme a Figura 13.9.
Para um canal suficie nte mente longo,
em seções muito afastadas a montan-
Figura 13.9 Mudança de de<.:l ividade de l'raca para forte.
te e a jusante da seção O, ocorrerá,
respecti vamente, escoamento unifor-
me subcrítico com altura normal Yol e escoamento uniforme super-
crítico com a ltu ra d'água Yo2 < Yol· A transição e ntre estas duas
alturas no rm ais será feita por duas curvas de remanso, M2 a montante
de O e S2 a sua jusante.
No trecho do escoamento variado a montante de O, tem-se y < Yo l e Em uma curva de remanso, qual a
Ir> lo e, a jusante de O, tem-se y > Yo2 e Ir< In. caracterí stica que se verifica quando o
perfil da superfície livre se aproxima
do nivel normal?
Assim, e m algum ponto nas proximidades da seção O , tem-se lr = Iu,
e escrevendo a Equação 13.5 como:
dy ?
- ( 1-Fr-) =lo -lr =O
dx
e como:
dy ::F o
dx
já que o líquido está sendo acelerado, conclui-se que Fr = 1 e o es-
coamento é crítico.
Na verdade, a altura crítica não ocorre exatamente na seção em que
ocorre a mudança de inclinação, uma vez que nas vizinhanças desta
seção há uma convergência dos filetes e a distribu ição da pressão se
afasta da hidrostática. Na realidade, o ponto correspondente ao escoa-
mento crítico encontra-se um pouco a montante de seção O, confor-
me visto na Seção I 0.8 ; para muitas aplicações p ráticas, pode-se
considerar estas duas seções coincidentes.
b) Mudança brusca de declividade,
passando de uma declividade su-
perior à crítica para outra inferior
à crítica, conforme a Figura 13.10.
-~------"":..-
Uma terceira condição, mais rara, é aquela em que Yot e y 02 são exa-
tamente as alturas conjugadas do ressalto ; neste caso não se estabe-
lecem curvas de remanso nos dois trechos e o ressalto acontece no
ponto de mudança de declividade.
c) Elevação da cota de fundo em um canal de fraca declividade.
Suponha uma mudança na cota de fundo de um canal bastante longo,
de magnitude !:{Z tal que altere as condições do escoamento a montan-
te, criando uma curva de remanso. Como o canal é de fraca decli-
vidade, escoamento uniforme subcrítico, a influência da e levação
propagar-se-á para montante através de uma curva M 1• A energia es-
pecífica aumenta até que seja suficiente para vencer o desnível e o es-
coamento será crítico nas proximidades de mudança, seguido de um
curto trecho de transição, até retornar novamente ao escoamento
uniforme.
As curvas de energia específica da Figura 13.11 esclarecem o fenô-
meno.
Deve-se observar, no esquema anterior, y
que o desenvolvimento do perfil d' água
seria completamente diferente se, em
vez de uma elevação permanente no
fund o, tivesse sido co locado, em um
trecho curto, uma soleira de fundo, um
vertedor de p arede expressa, com a
mesma altura de /1Z. Neste caso, após
a seção de c ontrole ocorre ria escoa-
mento superclitico, retornando o escoa-
mento às condições subcríticas através F igura 13.11 Elevação de fundo.
de um ressalto, conforme foi visto na
Seção 10.7 .2. Este caso deverá ser ob-
jeto do Exemplo 13.3.
EXEMPLO 13.1
EXEMPLO 13.2
• Se o canal for de fraca declividade, lo < lc, não se estabelece uma se-
ção de controle na entrada e a vazão deve ser calculada pela compa-
tibilidade das condições de energia e do escoamento uniforme.
Q2
Energia: E= 2,80m = Yo +
2g (3·y 0 ) 2
2,80 = Yo + _ l_
o - ( 3y o )4/3
2gn 2 3 + 2y 0
Observando que 1,87 m < Yo < 2,80 m, a equação anterior pode ser re-
solvida por tentativas, fornecendo: Yo = 2,56 me daí Q = 16,7 m 3/s.
Uma resolução gráfica pode ser usada empregado-se a curva da Figura
10.2 e a fórmula de Manning. O ponto de cruzamento das duas curvas forne-
ce o valor da altura d'água, conforme Figura 13.13 a seguir.
112 EXEMPLO 13.3
"""Q -- .!2_A
n Rl/3
2)1/3 )1/3
5
~.~.Ot
?
Yc = (.9_ (S, = 0,94 m ( y 0 = 1,5 m ---7
g (
escoamento fluvial.
Portanto, somente curvas tipo M podem acontecer no canal.
b) Cálculo da mínima energia específica necessária na seção do degrau
para passar a vazão dada.
22 Jl/3 ( 8 5 2Jl/3
Yc2 = (~ = ( ' ~.~,4) = 1,09m
.,
3
: . E c2 =- y c2 = 1,63 m
2
c) Verificação se a singularidade afetará as condições do escoamento a
montante.
Para não haver elevação na linha de energia, é preciso que o escoa-
mento tenha na seção a montante do degrau uma energia, no mínimo,
igual a:
Um canal pode ser de declividade
fraca para uma vazão e de declividade
E = Ec2 + ().Z = 1,63 + 0,60 = 2,23 m
forte para outra?
Como:
Cap. 13 Escoamento Permanente Gradualmente Variado
q 2 = 1 50 (8,5 I 3,0)2 = 1 6
E o = y o+ - - 2 ' + 2 ' 8 m
2gy 0 19,6-1,5
q2 - (8,5 I 3,0)2 - 2 23
YJ + - - 2 - YJ + 2 - ' m
2gyl 19,6-yl
Para
.S_ = 2,23 = 2 37
Yc 0,94 '
o gráfico da Figura 10.6 fornece
+~ = + (8,5 I 3,0)2 = 2 23 m
Y3 2g Y3 2 Y3 19,6 . Y32 '
1,50 m
1,50m
2
y4 - 1[ I+ (8,5 I 3,0)
8
Quando, no escoamento em um canal, 1,50 2 9,8 ·1,503
o perfil da superfície livre se aproxima
do nível crítico, que tipo de movimento
ocorre? O que acontece com os filetes
líquidos?
EXEMPLO 13.4
100,00
Um canal trapezoidal, de 4,0 m de largu-
:-:-±:: ra de fundo e taludes 1H : 1V, coeficiente de
rugosidade n = 0,015 e suficientemente longo
em seus dois trechos de declividades diferen-
96,50
tes, liga dois reservatórios em níveis constan-
tes, como na Figura 13.15.
94.00 :-=-C Assumindo que o trecho inicial seja de
forte declividade, desenhe o petfil das curvas
l 2 = 0,0008 m/m
de remanso e, se ocorrer um ressalto hidráuli-
Figura 13.15 Exemplo 13.4. co, verifique se ele se localiza a montante ou a
jusante do ponto A. Despreze as perdas na en-
trada do canal.
a) Determinação da altura crítica e da vazão transportada.
Como E= Ec = 2,0 m, b = 4,0 me Z = 1,0, tem-se da Figura 10.20:
=0,52 :. Q = 26 m /s 3
b 4
m =- =- = 2,80 e com Z = I , a Tabela 8.2 fornece K = 1,495
yc 1,43
Fórmula de Manning:
= =M . M = nQ
V&
= 2 138 = ( 0,015 · 26 )3/8
Yo Yc ·· ( ~fT ' fT
K Ic ) ~ Ic
:. Ic = 0,0026 rn/rn
Trecho 2:
:. Yo2 =2,0 m
No primeiro trecho o escoamento é torrencial, curva S2, e no segu n-
do trecho o escoamento é flu vial, curva M1, porque a altura d'água
na entrada do segu ndo reservatório é y = 2,50 m > Yo2 = 2,0 m.
d) Localização do ressalto.
Cálculo da altura conjugada de Yol , conforme Seção I 1.5.
Para:
A
:. H 1111 = - = 0,86 m
B
V = Q =~ =4 96 m I s
I A 524 '
'
4 96
:.Fr1 = V, = • =1,7 1
~ g H ml ~ 9,8 · 0,86
y 2 = 1,7 :. y2 = 1,77 m
Yol
0,072 ( 1 50 0 30 )0,072
ll = 0,6 11 H- b = 0,611 • - • = 0,544
( H+ 15b ) 1,50 + 15·0,30
Cálculo da altura crítica e das alturas n01mais, com o auxílio da Tabela 8.3.
Trecho 1:
Por que não pode ocorrer escoarnento
permanente uniforme em um canal de
declividade nula?
K - nQ O,OlS. 2 ' 21 = 0,059 -,
----" Yoi = 0,21 :. Yol = O•53 m
2 - b 8/3 1v 2
oi 2,58/3 .J0,0024 b
Trecho 2 :
K _ nQ 0,015·2,21 Yol
2 - b8/3 v2 = 5813
1o2 2' 006
.Jo
= 0,037 --7 - b = 0,155 :. y 02 = 0,39 m
•
Conclusão: O primeiro trecho é de fraca declividade, curvas M, e o se-
gundo é de forte declividade, curvas S.
Determinação do perfil d 'água.
Próximo à comporta, y =0,30 m < Yc < Yol ~ curva M3 seguida de um
ressalto.
Próximo ao vertedor, y = 0,30 + h, em que h é a carga sobre a soleira.
Equação 12.78 ~ Q = 1,838(L- 0,2h)h312 ~ 2,21 = 1,838(2,40- 0,2h)·
--- -·--
0,95m
- y- = -1 [
1
0 ,53 2
1+8 (2,21 I 2,5)3
9,8. 0,53
2
l
-1 :. y1 =0,34 m >0,18m ~curva M 3
Y2
'
1[
039=2 1 +8
(2,2 1/2,5)
.
9,8 0,39 3
2
l
- 1 :. y 2 =0,47m<0,95m ~curva S1
Cap. 13 Escoamento Permanente Gradualmente Variado 435
(13.8)
(13.9)
- Q
A aplicação da Equação 13.9 a um trecho de
um canal de comprimento ~x entre duas seções con-
secutivas 1 e 2 pode ser feita na seguinte forma:
(13 .10)
1
Y = 2 (y, + yz) conforme a Figura 13.1 8.
curva influi no valor adotado para !J.y. Assim, no cálculo de uma curva M 3, que
é uma curva relativamente curta, utiliza-se, para melhorar a precisão do cál-
culo, valores pequenos de !J.y, enquanto se o perfil for M 1, que é de longa ex-
tensão, as seções poderão ser mais afastadas, !J.y maior.
Os sinais do numerador e denominador da Equação 13.10 deverão ser
compatíveis com o tipo de curva de remanso e o correspondente sinal de !J.x
deve ser coerente com o sentido relativo da marcha d~ cálculo. Exemplificando
no caso de um perfil M3. Para esta curva, y < Yo ~Ir > lo, portanto o deno-
minador é negativo. O numerador é sempre negativo, uma vez que, para esta
curva, a energia decresce no sentido da corrente e, portanto decresce com y,
pois a curva é crescente (ver Seção 13.4). Desta forma, !J.x >O, o que confir-
ma que o cálculo procede de montante para jusante, isto é, no sentido em que
o controle está sendo exercido.
Outra forma de resolução numérica da Equação 13.1 O é determinar a
declividade da linha de energia no trecho !J.x, como a média aritmética das
declividades da linha de energia calculada com as alturas d'água y 1 e y 2 nas
extremidades do trecho. Assim a Equação 13.1 O pode ser escrita como:
(13.11)
EXEMPLO 13.6
ParaK 2 = nQ =
0 018 5 7
· ' • = 0,05 1 ~12..= 0,17
b
813
1~ 2
2,58/3 -Jo,o3o b
: . Yo = 0,43 m
A altura crítica y" pode ser calculada pela Figura I 0.17, através do
adimensional 't, na forma:
Cap. 13 Escoamento Permanente Gradualmente Variado
~
b
-r== ZQ = l· 5,7 = 0,184 --7 \11= 3,5 == - :. y == 0,7 1 m
9,8. 2 ,5·5 z yc c
A
B == (b + 2Zy 0 ) = (2,5 +2·0,43) = 3,36 m .'. H 111 = B = 0,375 m
57
V= Q = •
I A 1,26
= 4 )52 m/s :. Fr1 = dif:
(T H ml
b
4,52
.J 9,8 . 0,375
= 2,35
Yz
_ _;:__::__ = 2,6 :. y 2 = 1,12 m
Y1 = Yo1
. .-
n lo cffi'n1)
-. l
Q (m /s) · · b (m) .• z .ó. y (m) _ Ylniclal (m)
:-.
O,Oi ll~ O,O?.QO ; 5,70 2,5Q t OO -0,08 . 2,4"
A(úh A * Rh(2tll .
Y (m) Yn•d (m)" É (m) óEÓnJ Rh (m) lf (m'm) .ó.x (m) - x(m) y (m)
2,40 11 ,76 2,412 0,00 2,40
2,32 2,36 11, 18 2,333 -0,07873 1,250 13,31 0 ,00006 -2,63 -2,63 2,32
2,24 2,28 10 ,62 2,255 -0,07855 1,2 18 12 ,43 0,00007 -2,62 -5,25 2,24
2 ,16 2,2 10,07 2,176 -0,07834 1, 185 11 ,58 0,00008 -2,62 -7.87 2, 16
2 ,08 2, 12 9,53 2,098 -0 ,07810 1, 153 10 ,77 0,00009 -2,61 -10,48 2,08
2 ,00 2,04 9,00 2 ,020 -0,07780 1, 120 9,99 0,00011 -2,60 - 13,09 2 ,00
1,92 1,% 8,49 1,943 -0,07745 1,087 9,24 0,00012 -2,59 - 15,68 1,92
1,84 1.88 7,99 1,866 -0,07702 1,053 8,52 0,00014 -2,58 - 18,26 1,84
1,76 1,8 7,50 1,789 -0,07651 1,020 7,84 0,00017 -2,56 -20,82 1,76
1,68 1,72 7,02 1,7 14 -0,07587 0,9 86 7, 19 0,00020 -2,55 -23,37 1,68
1,60 1,64 6,56 1,639 -0,07509 0,951 6,57 0,00024 -2,52 -25,89 1,60
1,52 1,56 6,11 1,564 -0,0741 2 0,91 6 5,97 0,00029 -2,50 -28,39 1,52
1,44 1,48 5,67 1,491 -0,07290 0,88 1 5,41 0,00036 -2,46 -30,85 1,44
1,36 1,4 5,25 1,420 -0,07135 0,845 4,88 0,00044 -2,41 -33,26 1,36
1.28 1,32 4,84 1,35 1 -0,06934 0 ,809 4,38 0,00055 -2 ,35 -35,62 1,28
1,20 1,24 4,44 1,284 -0,06672 0,772 3,90 0,00069 -2 ,28 -37,89 1,20
1, 12 1, 16 4,05 1,22 1 -0,06325 0,734 3,46 0,00088 -2, 17 -40,06 1, 1?
Cap. 13 Escoamento Permanente Gradualmente Variado
EXEMPLO 13.7
M y 0,90
D=- e pela Tabela 8. 1 para - 0 = - - = 0,75 ~ K 1 = 0,624
K1 D 1,20
Portanto:
3/8
(
~
0,003 ]
3
:. Q=1 ,8 1 m /s
A altura crítica para aque la vazão é dada pelo gráfico da Figura I 0.15 .
Q - -----s12-
---st2- 1,8 1 - 1,15 Yc_060
~ - - , ... y c -- 0,72 m
o ·r 1,20 r D
EXEMPLO 13.8
Q 12,16
q =b =- - = 2,43 m3/(s m)
5
Yc = ( ~
? )1/' = ( ~~~- )1/3 = 0,845 m
2 ?
A altura d'água no pé do vertedor pode ser calculada usando a equação
da energia entre o nível d'água no reservatório e o fundo do canal, que na au-
sência de perdas fica:
q2 0,301
678,20 = 671,70 + y + - - 2 .·. 6,50 = y + - -
2gy /
2,5 . - -- - - -- -- - - -- ------, cuja raiz no regime torrencial vale y = 0,22 me, portanto,
o número de Froude ao pé do vertedor vale F r = 7,52.
2
Usando a planilha REMANSO.XLS, calcula-se a
Conjugadas de H,
/,? curva H3 desde a seção de profundidade y = 0,22 m até a
1.5
seção de profundidade crítica Yc = 0,845 m e verifica-se
~- ...--: , H,
-:------:.___ que esta seção está a menos de 120 m do pé do vertedor.
·· ...__
Em seguida, calcula-se a curva H2 desde a extremidade de
jusante na qual y = Yc = 0,845 m até uma abscissa da or-
0.5
dem de 100m.
0 -------,,- - ---,1-----,-- --. Para cada valor de y da curva H3 determina-se a sua
o 20 40 60 so 100 120 altura conjugada, levantando a curva tracejada da Figura
x(m) 13.21. O gráfico da Figura 13.21 é o resultado das três cur-
Figura 13.21 PerfisdoExcmplo 13.8. vas e mostra que o ponto de cruzamento do perfil H2 com
a curva das alturas conjugadas, que é a localização do res-
salto, ocorre a cerca de 40 m do pé do vertedor (ver pla-
nilha EXEM(13.8).XLS), no diretório Canais.
No caso específico de um vertedor de barragem, pretende-se que o res-
salto se forme o mais perto possível do descarregador e, para isto, estruturas
como soleiras de jusante são constmídas para fixar o ressalto dentro da bacia
Considere o esquema da Figura 13.20. de dissipação (ver Figura 11.10).
O que acontecerá ao ressalto
hidráulico se a declividade do canal
aumentar? 13.8 FORMAS DA SUPERFÍCIE DA ÁGUA
As curvas integrais do escoamento gradualmente variado, Equação 13 .6,
foram mostradas em função da declividade de fundo, para uma determinada
vazão, na Seção 13.3, e apresentam as seguintes propriedades:
a) As curvas são tangentes assintóticas à linha de profundidade normal,
=
Y Yo·
b) As curvas são ortogonais à linha de profundidade crítica y =Yc·
c) Se a profundidade cresce continuamente, y --7 oo, as curvas tendem
assintoticamente a uma linha horizontal, dy/dx --7 l 0 •
d) O escoamento a montante e a jusante da profundidade crítica não re-
úne mais as condições simplificadoras admitidas na dedução da
Cap. 13 Escoamento Permanente Gradualmente Variado
---~<~.~~M~~----~~==~
-- -~~: · - . - .:~~-----
--- --- .
·-.- . :-:-:0: ~
: "-- . Comporlll :-:-:-:-:-:-·-- t:: Comporta
1
.' - I ::.:;:,_-:.:;.-:.-• ••
.1------ . ---
rV!;-- / . ll~;!!i_....... - ·.
-
7-
• - 1., =o
~;~_L_ :'-- t
. -~~~~- · - - ~ ---..___Alargamento de seção
I
• Seção de controle
---Nível critico
- · - Nível normal
a) a vazão transportada;
b) a declividade de fundo;
c) a altura d'água imediatamente antes do bueiro;
d) as alturas conjugadas de um eventual ressalto Uustifique a ocorrên-
cia ou não) ;
e) o perfil da linha d'água, indicando os tipos de curva de remanso, os
níveis normal e crítico.
a) [Q = 0,84 m 3/s]; b) [lo = 0,0038 rn/m]; c) [y = 1,O m]; d) [não há ressalto];
e) [curvaM , de Yo = 0,40 m até y = 1,0 m]
[Q = 2,62 m 31s]
13.13 Uma comporta plana e verti cal descarrega água e m um canal retan-
gular de I ,50 m de largura, suficientemente longo para que se estabe leça re-
g ime uniforme, rugosidade n = 0,0 18. A comporta te m a mes ma largura do
canal, abertura de fundo b = 0,30 m , coeficiente de contração da lâmina Cc =
0,60, carga a montante H = I ,80 m e descarrega livrem ente. D etermine:
a) a vazão descarregada no canal;
b) a energia específica disponível na seção contraída da lâmina;
c) a declividade de fund o do canal para que a altura conjugada do ressalto,
a jusante da comporta, no regime torrencial , seja igual a 0,35 m ;
d) a perda de carga no ressalto;
e) o tipo de curva de remanso que se fo rma entre a comporta e o ressalto
Uustifiq ue).
a) [Q = I ,47 m 31s] ; b) [E ::: I ,70 m]; c) [In= 3,74· 10-3 mim]; d ) [~E= 0,02 m] ;
e) [curva M J]
13.14 Em uma determin ada seção de um lo ngo canal re tang ul ar, de 2,0 m
de largura, rugosidade n = 0,020 e dec li vidade de fundo I n= 0,002 mim, a al-
tura d'água é igual a O, 18m e o número de F raude vale 3,28. Sufic iente men-
te di stante e a j usante des ta seção ex iste uma com porta plana, verti cal , de
largura igual à do canal, com abertura no fund o b = 0,25 m , descarregando li-
vre mente.
a) Verifique a possibilidade de ocorrência de um ressalto hid ráulico no
canal. Calcule, se for o caso, suas alturas conjugadas.
b) Verifique a possi bilidade de ocorrência de uma curva de remanso a
montante da comporta. Justifique q ual o tipo de curva.
Cap. 13 Escoamento Permanente Gradualmente Variado
1,60111
ludes Z = 2, declividade de fundo lo = 0,0005 mim e coeficiente
de m gosidade da fórmula de Manning n = 0,018. Querendo-se
determinar a vazão, mediram-se as profundidades em duas se-
ções distantes 500 m entre si. Na seção de jusante, a altura d 'água
500111 é igual a y1 = 1,60 m e, na seção de montante, yz = 1,50 m, con-
forme a Figura 13.28. Sendo o escoamento fluvial, determine a
Figura 13.28 Problema 13 .18. vazão, usando a planilha REMANSO.XLS .
[Q = 14,76 m3/s]
13.19 Num canal trapezoidal com largura de fundo b = 2,0 m, inclinação dos
taludes Z = I ,5, declividade de fundo lo = 0,002 mim, mgosidade equivalente das
paredes e fundo c= 0,003 m (cimentado), transporta uma vazão Q = 12 m3/s.
Existindo na extremidade de jusante um reservatório cuja superfície livre está
na cota 1,60 m, sendo zero a cota de fundo do canal na saída, determine:
a) a curva de remanso que ocorre no canal;
b) a cota do nível d'água em uma seção situada a 100 m a montante da
entrada do reservatório.
a) [curva M1 ]; b) [cota= 1,632 m]
100.~
10030111
r--= -
c9850m
~
vidade de fundo lo = 0,002 mim, mgosidade n =
0,020, suficientemente longo, e que desemboca
em um reservatório com N .A. na cota 98,50 m,
/~
conforme a Figura 13.29 .
a) Determine vazão descarregada.
b) Determine tipo de declividade do canal, forte
Figura 13.29 Probl ema 13.20.
ou fraca. Justifique.
c) Esboce o perfil d' água da comporta até o re-
servatório de jusante, indicando claramente
as curvas de remanso existentes e as alturas
normal e crítica.
d) Ocorrendo um ressalto hidráulico determine as alturas conjugadas, a
perda de carga e o comprimento.
e) Sendo o coeficiente de contração da lâmina sob a comporta igual à Cc =
0,60, calcule a que distância da seção contraída se formará o ressalto.
Cap. 13 Escoamento Permanente Gradualmente Variado
13.23 Cons idere um canal ele g rande decli vidade, com uma seção qualque r,
conforme a Figura 13.30. A carga total H , e m uma seção, correspondente à
Equação 7.17 , no caso, é descrita como:
h Q2
H = z+--+ - - ?, na qual:
cos 8 2gA-
dh tge- rf
em que I r = - dH é a decli vidade
dx _ 1 _ _ Fr2 dx
Figura 13.30 Problema 13.23. cose
da linha de energia.
14.2 DEFINIÇÕES
Uma onda é definida como uma variação temporal e espacial da altura
do escoamento (tirante de água) e da taxa de vazão. O comprimento de onda
L é a distância entre duas ·cristas sucessivas, a amplitude a da onda é a altura
entre o nível máximo da superfície livre e o nível d 'água em repouso e a al-
tura H é a diferença de cotas entre as cristas e os cavados.
As ondas podem ser c lassificadas de várias maneiras, como ondas ca-
pilares, nas quais o fator preponderante na propagação é a tensão superficial,
e ondas de gravidade, cuja ação preponderante é a atração gravitacional. São
B" ' " " Bás;oa Cop. 14
Yro=V±c ( 14.1 )
gL h2ny
C= -tan - -
2n L (14.2)
c= {iL
~2; (14.3)
Cap. 14 Escoamento Variável em Canais 457
c= -fiY (14.4)
pidamente variado caracteriza-se por uma Figura 14.1 Geração de ondas por variação brusca ~Q de vazão.
superfície livre com uma brusca variação na
profundidade da água. A variação brusca na
linha d'água é provocada por uma variação brusca de vazão L1Q, que forma uma
descontinuidade L1y chamada de frente da onda. Após esta descontinuidade, de
comprimento desprezível, o corpo da onda se desenvolve paralelamente à super-
fície da água do escoamento estabelecido inicial (ver Figura 14.1). Como con-
seqüência, no corpo da onda a vazão é igual a Q + L1Q.
Há quatro diferentes tipos de ondas nesta condição, conforme a Figura
14.1, Favre (20), páginas 33-44, e Graf (26), página 32.
Cap. 14
( 14.7)
gA2(y2A2-y,A,)
c= ( 14.9)
A 1 (A 2 - A 1 )
(14.10)
c= (14.1 1)
Cap. 14 Escoamento Variável em Canais
(14.12)
(14.13)
g(y2-y,)(y~-y~)
(14.14)
2y, Y2
g(y2 -y,)(y~-y~)
(14 .16)
2y, Y2
B
Hid,áuli~ Bá,,,. cap. 14
EXEMPLO 14.1
V1 -- ~ -- 1•60 ,80 m I s
- O
-
by , 2·1,0
Na seção 2 tem-se:
1 75
Q 2 = b ·Y2 ·V2 = 3,50 :. y 2 · V2 = 1,75 :. V2 = •
Y2
9,8 ·1,214
c = ---'--- (1,0+1 ,214) = 3,63 m/s
2· 1,0
Cap. 14 Escoamento Variável em Canais
EXEMPLO 14.2
Uma onda da translação positiva, em um
Um canal retangular de 3,0 m de largura e lâmina d'água igual a 0,90 m ca nal retan~rular com profundidade no
escoamento não perturbado yo = 1,20 m
alimenta uma estação elevatória que recalca uma vazão nominal de 2,0 m3/s. e velocidade média V= 1,90 m/s, pode
subir o canal com uma celeridade
Havendo uma interrupção súbita das bombas, qual a altura e celeridade abso- absolula de 3,80 m/s?
luta da onda de translação no canal que se propaga para montante?
Com a paralisação total das bombas, tem-se l1Q = - 2,0 m3/s, portanto
na seção de jusante Q2 =O e Vz =O. No escoamento não perturbado, tem-se:
Ql 2,0
V1 = - = - -= 0,74 m/s
byl 3·0,90
dV dy
ydY = gdV (14.18)
e daí:
(14.19)
( 14.20)
(14.23)
(14.24)
~Fechamento da compo11a
(14.25)
(14.27)
9 8 2 71
c= • . ' (2 71 + 158)
2·1,58 , ,
= 6,0 m/s
9 8 0 78
c= • . • (O 78+ I 58) = 2 39 m/s Onda negativa de montante
2·1,58 ' ' '
·--~--
V00 = 4,92 m/s Escoamento unifonne
A celeridade absoluta é dada pela Equação 14.12, ---------------- ....,..
ou diretamente da Equação 14.1, com o sinal conve- .J !J.y =- 0,80 fi'" -
Q = O5 m3/s ·.·.-.-.-.- 1 --- -- -- · ----- y = )' = 1 58 m Q = 40 m3/s
niente: r _• _ y1 == 0 ,7 8 tn 1 " • •
• para y = Yz = 0,78 m
i pY-·dA- = - dt-af
S.C V .C
p dVol (14.28)
-- = - -dta f dVol
i V-dA
S.C V.C.
(14.29)
( 14.31 )
(Bdx) 2Jy
CJt
(14 .33)
(14.34)
(14.35)
àQ + àA ± q = O
ax àt f (14.36)
(14.38)
---
l V(pV 2 a? 2
·dA)= - pV A + pV A + - (pV- A) dx
Figura 14.9 Volume de controle.
&C OX
- - - a A) dx = pV -dx aA +2pVA-dx av
l V(pV·dA) = p -(V
S.C OX O
2 2
OX X
af
-;- a
V(p d Vol) = -(pV A)dx =p [A-+ V -]dx av aA
at Y.C Ot Ot Ot (14.40)
oA
pV[V-;- +2A-] dx + p[A -
av av + V-]dx
aA
ax ox ot ot
Mas pela equação da continuidade, Equação 14.33, tem-se:
Cap. 14 Escoamento Variável em Canais
Aav + vaA = aA
ax . ax dt
av av
pA[V-+-]dx (14.41)
ax dt
Finalmente, comparando com a Equação 14.38, tem-se:
ay
y A[l 0 - Ir - -]dx
av av
= pA[V- + -]dx (14.42)
dx dx dt
(14.43)
v av 1av (14.44)
g dx g dt
Permanente uniforme~ I
Permanente não uniforme~
(14.45)
lo= Ir (14.46)
v = c .JR:I: (14.48)
( 14.49)
dQ êly + B êly = O
(14.50)
dy ax êlt
dy êly dx êly
-= - - + - (14.51)
dt êlx dt êlt
(14.52)
(14.53)
(14.55)
c - dQ - _.!._ dQ
K - dA - B dy
C = d(V A) = V + A oV
K dA aA (14.56)
EXEMPLO 14.4
21
Logo, CK =V+ y -
3 n
- -JI: i 13 =V + -321-n -JI: y 23
'
2 5
=V+ - V = - V
3 3
EXEMPLO 14.5
Fr= -
v- =-
3
fiY 2
(14.59)
EXEMPLO 14.6
( 14.60)
Cap. 14 Escoamento Variável em Canais
I- O= L1S (14.61 )
L1t
Como tanto I quanto O variam com o tempo, então, para um dado in-
tervalo de tempo L1t, podem ser aproximados pela média aritmética dos valores
no início e no final do intervalo. Por outro lado, a variação no mmazenamento
8.S, positiva ou negativa, pode ser expressa como a diferença dos armaze-
namentos no final e no início do intervalo. Assim, a Equação 14.6 I pode ser
discretizada como:
na qual as vazões de entrada e saída são relacionadas com a·y'\ pela fórmula
de Manning, com a e n constantes. O armazenamento no trecho é relaciona-
do com b·ym, com bem constantes e y, a altura d'água. O parâmetro x é um
Cap. 14 Escoamento Variável em Canais
483
S = K[x I + (I - x) O] (14.64)
( 14.65)
( 14.66)
com:
C = 0,5 t..t- Kx
° K ( I - x) + 0,5 t..t
c - 0,5 t.. t + K X (14.67)
1
- K(1-x) + 0,5t..t
C _ K(l - x) - 0,5t..t
2
- K ( 1- X) + 0,5 t..t
co + c,+ C2 = 1
L.\t
~ (1-x) (14.68)
2K
EXEMPLO 14.7
Qual a premissa básica do mêtodo
Muskingum? As vazões medidas a cada seis horas, na seção de um ri o são dadas
na tabela aba ixo. Sendo os parâmetros do método Mus kingu m, para um
trecho a jusante da seção, dados por K = 12 h e x = O, I , propague a c he ia
usando um inter valo de tempo L'-.t = 6 h e assumindo para t = O vazões
iguais no iníc io e fim do trecho.
Tempo (h)
3 3
Tempo (h) I (m /s) Co*l2 C,*J, C2*0, 0 2 (m /s)
o 28 28,00
6 57 7,43 8,52 15,83 31,78
12 212 27,65 17,35 17,96 62,96
18 --7 280 36,52 64,52 35,59 136,63
24 221 28,83 85,22 77,23 191 ,27
30 169 22,04 67,26 108, li 197,41 <E-
36 133 17,35 51,43 111,58 180,36
42 102 13,30 40,48 101,94 155,73
48 76 9,91 31,04 88,02 128,98
54 56 7.30 23,13 72,90 103,33
EXEMPLO 14.8
o o
o 50 100 150 200 250 300 50 100 150 200 250 300 o 300
3
X'l • (1 • X)'O (m /s) X' l • ( 1 • X)"O (m 3/s) X' I >(1 • X)"O (m 3/s)
(14.7 1)
Uma combinação linear das Equações 14.43 e 14.71 pode ser obtida
multiplicando-se a Equação 14.7 I por um multi pl icaclor desconhecido A ::F O
e somando-se à Equação 14.43, o que resu lta em:
ay ay A av av av ay
A- +AV-+A--+V-+- + a 0 - =•r( T -1 -)
ê)L ax B CJx CJx CJt 0X b () I
que desenvolvida fi ca:
dV av dx a v
-= - - +- ( 14.73)
dt ax dt CJ t
dy ê)y dx oy
-=--+- ( 14.74)
dt dX clt àt
(14.75)
À= ±~ ( 14.77)
c
~=V
dt (J)
= V±c (14.7 8)
-dV + - - = g ( I0
gdy -
I)
f
.. a
SUJetta
dt c dt }
c+
~ =v+ c
( 14.79)
dt
dV g dy
- - - - = g( I - I r) sujeita a
dt c dt o
dx (1 4 .80) p
-=v - c
dt
p p p
f dV + f ~ dy = g f (lo - Ir ) dt
A A C A
(14.81)
p p p
f dV -f~ dy = g f (1
A A A
0 - Ir )dt (14.82)
(14.83)
(14.84)
c= g
c
(14 .88)
Cap. 14
( 14.9 1)
(14.92)
t{x) y = f(x)
(14.93)
f::j: :j~
equação da continuidade e pela equação da quantidade de ....P. ·· - k + I
movimento, aproximadas por técnicas de discretização do
• ......~M .. - k
domínio. A Figura 14.17 mostra uma grade de pontos
cujo objetivo consiste em determinar os valores de y(xi,tk) .... j.......•...•.•.• : •.•..•.......•...j ... - k-I
e V(xi,tk) nos pontos do domínio unidimensional O::; x::; L, i /:;.x i /:;.x i
-1---~
caracterizados por Xi = 1,2, ... ,N e nos tempos tk = 1,2, ... ,M.
Neste caso, o domínio foi discretizado em intervalos de i- I i i+ I i=N-Ii=Nx
comprimento L1x e o tempo t, em intervalos L1t, de modo Figura 14.17 Grade computacional.
que Xi =(i- 1)L1x e tk = (k- l)L1t.
Conhecendo, em um tempo t qualquer, a velocidade V e a altura d'água
y, em todos os pontos da grade (horizontal), pode-se determinar seus valores
no tempo t + L1t. Quando t = O, COITesponde às condições iniciais do proble-
ma que devem ser conhecidas.
Com a finalidade de simplificar a notação das equações discretizadas,
o seguinte critério é adotado na representação das variáveis dependentes. O
subscrito denota os pontos da grade na direção de x e o sobrescrito denota os
pontos da grade na direção de t, assim Yik refere-se à velocidade média does-
coamento na i.ésima seção do canal no k.ésimo nível de tempo. O sobrescri-
to k corresponde ao nível de tempo no qual as condições do escoamento são
conhecidas e o sobrescrito k + 1, ao nível de tempo no qual as condições do
escoamento são desconhecidas.
Hidráulica Básica Cap. 14
494
-:.y yk yk
-""
0 í+l- H
~-'-'--"'--'- (14.95)
àx 2~x
1 k k
k+1==a·yk+ ( -a) · (yí+1+Y;-J ) ~t[Vk k k
YI I ,ÓX Í (yÍ+1 -yÍ- 1)+
2 2
k
A k k
+( B ) í (Ví+1- V H)] (14.97)
Cap. 14 Escoamento Variável em Canais
495
A s Equações I4.97 e I 4.98 são apli cadas para produzir os valores das
variáveis dependentes somente nos nós interiores, isto é, i = 2,3 ,.. ..N - 1. Os
nós de fronteira, i = I e i = N, são dependentes das condições de contorno nas
extremidades do canal.
Um método numérico é considerado eficiente para a resolução de um
determinado sistema de equações diferenciais se ele for estável e se observar
acuracidade ao longo da solução. Um esquema numérico é dito estável se um
erro introduzido na solução não se desenvolve no processo computacional ao
longo do tempo, a ponto de perder as condições físicas impostas e comprome-
ter a solução. O esquema é dito instável se o erro é rapidamente amplificado com
o tempo, mascarando a solução em poucos intervalos de tempo. A acuracidade
é a capacidade de o método reproduzir os termos das equações diferenciais sem
introdução de tennos extras espúlios, os quais podem ser suficientemente sig-
nificativos a ponto de afetar a solução.
Estas características são obtidas discreti zando-se a malha computa-
cional , em termos de t..x e ó.t, de modo bem refinado. No esquema difusivo do
sistema numérico explícito, a condição necessária para haver estabi lidade é
dada pela relação chamada de condição de estabilidade de Courant, na forma:
~ ~-1-[e crk+l
CJX t.X 1+1
- fk+l) + ( 1- e)(fk - fk
I 1+1 I
)J
k- J- -
11 l 7' ~ -~) estável, recomenda-se usar um valor do coeficiente de ponderação
0,55 ~ e ~ 1. Em aplicações típicas, valores de e entre 0,6 e 0,7
~ têm sido usados.
i- I i i+ I
X
Substituindo-se as aproximações das Equações 14.100, com
4> = 0,5, nas Equações 14.71 e 14.44 e simplificando, obtêm-se as
Figura 14.18 Esquema de diferenças finitas. equações:
Cap. 14 Escoamento Variável em Canais
497
3/8
0 020
=( 1,20 · 1,548 ~ Q = 8,245 m /s .
3
portanto, M ' 'Q
.Jo,OO I )
O que significa fator de relaxação?
. , . Q 8,245
A velocidade media vale Y0 = - = - - = 1,374 m/s
A 5 ·1,20
i
8,245 F-----+-------~--
Na extremidade de montante, estação i = I , conhece-se o hidrograma
de c heia, isto é, a variação da vazão com o tempo, conforme o enunciado
e a Figura 14.19.
o 20 80 T (min)
Na estação i = 1, a vazão é conhecida em cada tempo t, através dos
Figura 14.19 Condição de contorno de dois segmentos de reta da Figura 14.1 9. Conforme a Figura 14.1 7, entre os
montante.
nós 1 e 2 pode-se escrever:
k+l k llt k k k k k k -
Y; = Y; - !lx [V; (yi+J - Y; )+Y; (Vi+l- V; )] (seçao retangular)
k+l
Q
vk+l=_i_
I Ak+l
I
y k+l
I
= 2_ (R h1
23
k+l ) / I 112
0
n
NUMERO DE TRECHOS, NDIV = 100 COMPRIMENTO DOS TRECHOS, DX (m) = 30.000 NUMERO DE NOS, NN= NDIV+ I= IOI
PASSO DE TEMPO, DT(s) = . I 00 DURACAO DOS CALCULOS, TMAX (s) = 12500.000 FREQUENC IA DE ESCRITA (pas) = 120U
2520.01 34.69 1 3.574 1.94 1 37.605 3.685 2.041 38.438 3.719 2.067
2640.02 33.299 3.504 1.901 36.679 3.654 2.008 38.250 3.704 2.065
2760.04 3 1.907 3.428 1.86 1 35.714 3.613 1.977 37.9 13 3.679 2.061
2880.06 30.5 16 3.348 1.823 34.710 3.564 1.948 37.450 3.643 2.056
3000.08 29 . 124 3.263 1.785 33.67 1 3.508 1.920 36.879 3.599 2 .049
3120.09 27.732 3. 174 1.748 32.597 3.445 1.892 36.2 14 3.549 2 .041
3240.01 26.34 1 3.080 1.71 0 3 1.495 3.377 1.865 35.470 3.491 2.032
3360.03 24.949 2.983 1.673 30.366 3.304 1.838 34.657 3.429 2.022
3480.04 23.557 2.882 1.635 29.214 3.226 1.8 11 33.784 3.361 2.010
3600.06 22.165 2.778 1.596 28.044 3. 145 1.784 32.859 3.289 1.998
3720.08 20.773 2.671 1.556 26.857 3.059 1.756 31.89 1 3.214 1.985
3840. 10 19.381 2.560 1.5 14 25.657 2.971 1.727 30.885 3. 135 1.970
3960.0 1 17.991 2.446 1.471 24.447 2.880 1.698 29.848 3.054 1.955
4080.03 16.599 2.329 1.425 23.228 2.785 1.668 28.783 2.970 1.938
4200.05 15.207 2.209 1.377 22.003 2.689 1.637 27.696 2.884 1.921
4320.06 13.815 2.086 1.325 20.774 2.590 1.604 26.590 2.795 1.902
4440.08 12.423 1.958 1.269 19.544 2.489 1.571 25.471 2.706 1.883
4560.10 11.03 1 1.828 1.207 18.3 14 2.386 1.535 24.340 2.614 1.862
4680.0 1 9.641 1.692 1.139 17.089 2.28 1 1.498 23.203 2.522 1.840
4800.03 8.249 1.552 1.063 15.869 2.175 1.459 22.06 1 2.428 1.817
4920.05 8.249 1.476 1.11 8 14.658 2.067 1.419 20.918 2.334 1.792
5040.07 8.249 1.417 1. 164 13.459 1.957 1.375 19.777 2.239 1.767
5160.08 8.249 1.371 1.204 12.574 1.859 1.353 18.641 2.143 1.740
5400.02 8.249 1.307 1.263 11.401 1.699 1.342 16.459 1.957 1.682
5520.03 8.249 1.285 1.284 10.937 1.632 1.340 15.525 1.875 1.656
5640.05 8.249 1.267 1.302 10.536 1.573 1.340 14.682 1.801 1.630
5760.07 8.249 1.254 1.3 16 10. 189 1.520 1.340 13.923 1.734 1.606
5880.09 8.249 1.243 1.327 9.889 1.474 1.342 13.239 1.672 1.583
6000.00 8.249 1.235 1.336 9.63 1 1.434 1.344 12.627 1.6 17 1.562
6120.02 8.249 1.228 1.344 9.410 1.399 1.346 12.078 1.567 1.542
6240.04 8.249 1.223 1.349 9.221 1.368 1.348 11.588 1.521 1.523
6360.05 8.249 1.2 18 1.354 9.06 1 1.342 1.350 11. 151 1.481 1.506
6480.07 8.249 1.215 1.358 8.925 1.320 1.353 10.765 1.444 1.491
6600.09 8.249 1.2 12 1.361 8.811 1.30 1 1.355 10.423 1.412 1.476
6720.00 8.249 1.210 1.363 8.716 1.285 1.357 10.1 22 1.383 1.464
6840.02 8.249 1.209 1.365 8.636 1.27 1 1.359 9.858 1.358 1.452
6960.04 8.249 1.207 1.367 8.569 1.259 1.36 1 9.627 1.336 1.442
7080.06 8.249 1.206 1.368 8.514 1.249 1.363 9.426 1.316 1.432
7200.07 8.249 1.205 1.369 8.468 1.241 1.364 9.252 1.299 1.424
7320.09 8.249 1.204 1.370 8.430 1.234 1.366 9.10 1 1.284 1.417
7440.0 1 8.249 1.204 1.370 8.399 1.229 1.367 8.97 1 1.272 1.411
7560.02 8.249 1.203 1.37 1 8.373 1.224 1.368 8.860 1.261 1.406
7680.04 8.249 1.203 1.371 8.351 1.220 1.369 8.765 1.251 1.40 1
7800.06 8.249 1.203 1.372 8.333 1.2 17 1.370 8.684 1.243 1.397
7920.08 8.249 1.202 1.372 8.319 1.214 1.37 1 8.615 1.236 1.393
8040.09 8.249 1.202 1.372 8.307 1.2 11 1.371 8.556 1.231 1.390
8160.01 8.249 1.202 1.373 8.297 1.209 1.372 8.507 1.226 1.388
8280.10 8.249 1.202 1.373 8.288 1.208 1.372 8.465 1.222 1.386
8400.03 8.249 1.202 1.373 8.282 1.207 1.373 8.430 1.218 1.384
8520.05 8.249 1.202 1.373 8.276 1.205 1.373 8.400 1.215 1.383
Cap. 14 Escoamento Variável em Canais
8640.08 8.249 1.202 1.373 8.271 1.205 1.373 8.375 1.213 1.38 1
8760.01 8.249 1.201 1.373 8.267 1.204 1.374 8.354 1.211 1.380
8880.04 8.249 1.201 1.373 8.264 1.203 1.374 8.337 1.209 1.379
9000.07 8.249 1.201 1.373 8.262 1.203 1.374 8.322 1.207 1.379
9120.00 8.249 1.201 1.373 8.259 1.202 1.374 8.310 1.206 1.378
9240.03 8.249 1.201 1.373 8.258 1.202 1.374 8.300 1.205 1.377
9360.06 8.249 1.201 1.373 8.256 1.201 1.374 8.291 1.204 1.377
9480.09 8.249 1.201 1.373 8.255 1.201 1.374 8.284 1.204 1.377
9600.02 8.249 1.201 1.373 8.254 1.201 1.374 8.278 1.203 1.376
9720.05 8.249 1.201 1.373 8.253 1.201 1.375 8.274 1.202 1.376
9840.08 8.249 1.201 1.373 8.253 1.201 1.375 8.269 1.202 1.376
9960.01 8.249 1.201 1.373 8.252 1.201 1.375 8.266 1.202 1.376
10080.04 8.249 1.201 1.373 8.252 1.201 1.375 8.263 1.201 1.376
10200.07 8.249 1.201 1.373 8.252 1.200 1.375 8.261 1.201 1.375
10320.10 8.249 1.201 1.373 8.251 1.200 1.375 8.260 1.201 1.375
10440.03 8.249 1.201 1.373 8.251 1.200 1.375 8.258 1.201 1.375
10560.05 8.249 1.201 1.373 8.251 1.200 1.375 8.257 1.201 1.375
10680.08 8.249 1.201 1.373 8.251 1.200 1.375 8.255 1.201 1.375
10800.01 8.249 1.201 1.373 8.251 1.200 1.375 8.254 1.201 1.375
10920.04 8.249 1.201 1.373 8.251 1.200 1375 8.254 1.200 1.375
11040.07 8.249 1.201 1.373 8.251 1.200 1.375 8.254 1.200 1.375
11160.00 8.249 1.201 1.373 8.250 1.200 1.375 8.253 1.200 1.375
11280.03 8.249 1.201 1.373 8.250 1.200 1.375 8.253 1.200 1.375
11400.06 8.249 1.201 1.373 8.250 1.200 1.375 8.253 1.200 1.375
11520.09 8.249 1.201 1.373 8.250 1.200 1.375 8.253 1.200 1.375
11640.02 8.249 1.201 1.373 8.250 1.200 1.375 8.252 1.200 1.375
11760.05 8.249 1.201 1.373 8.250 1.200 1.375 8.252 1.200 I.:m
11 880.08 8.249 1.201 1.373 8.250 1.200 1.375 8.252 1.200 1.375
12000.01 8.249 1.201 1.373 8.250 1.200 1.375 8.252 1.200 1.375
12120.04 8.249 1.201 1.373 8.250 1.200 1.375 8.252 1.200 1.375
12240.07 8.249 1.201 1.374 8.250 1.200 1.375 8.252 1.200 1.375
12360.10 8.249 1.201 1.374 8.250 1.200 1.375 8.252 1.200 1.375
12480.03 8.249 1.201 1.374 8.250 1.200 1.375 8.2)2 1.200 1.375
g 2,5
I
o 2000 .... ....
t (s)
8000 10000
.... 1000 10000
2000 .... 1000 10000
t (s) t (s)
Figura 14.20 Gráfico das relações y(x) = f(t), Q(x) = f(t) e V(x) = f(l).
4 ~--------------------------------~Y~m-b------------,
y (m)
3,5
2,5
1.5
Om••
y.= !,20m
0,5
o+-----~+-------;-------4-------4-~----~
o 10 20 30 40 3
50
Q (m /s)
Figur a 14.22 Gráfico das relações y(x) = f (t), Q(x) = f(t) e V(x) = f(t) com um passo de tempo t.t = 0,20 s.
Cap. 14 Escoamento Variável em Canais
------------------------------------------------~--------------------~ 509
14.9 PROBLEMAS
14.1 Uma comporta plana e vertical a limenta um canal retangular com uma
vazão ta l que a altura d ' água no canal é igual a I ,O me a velocidade média é
de 0,60 m/s. A descarga de água é bruscamente aumentada em 100% pela aber-
tura da comporta. Determine a vari ação ocorrida na altura do escoam ento e a
velocidade de propagação da o nda para jusante.
[L'ly = 1,01 m]
14.5 Um rio escoa uma certa vazão com a ltura d'água ig ual a 2,40 m e ve-
locidade méd ia de 0,90 m/s, quando encontra uma onda de maré com um au-
mento brusco na lâmina d ' água para 3,60 m. Determine a velocidade com que
a onda se propaga para m ontante e a magnitude e a direção da velocidade da
água atrás da onda. ·
ao + (mV) ao ::: o
ot ax
14.10 Uma chuva distribuída sobre uma bacia hidrográfica, mostrada na Fi-
gura 14.23, provoca si multaneamente, nas seções A e B, o
hidrograma mostrado na tabela abaixo. Usando o método
Muskingum de propagação de cheias, determine a máxima vazão
combinada e o te mpo de ocorrência na seção C. Para o trecho AC,
os valores do tempo de trânsito e do coeficiente de ponderação
valem K = 6 h ex= 0,22. Adote l1t = 3 h.
36
21
Cap. 14 Escoamento Variável em Canais
----------------------------------------------~~~~~~~~~~~~511
Tempo
I 2 3 4 5 6 7 8 9 lO li 12
(dia)
3
llm /s) ·· 15 55 120 200 165 120 95 72 53 48 42 36
O ( m"J/s) 14 22 41 80 125 138 130 120 110 82 68 55
Tempo
I 2 3 4 5 6 7 8 9 lO 11 12
Úlil,l)
1 .
I ( nl"!s) 30 91 200 330 270 195 160 120 90 85 73 66
ÍNDICE ANALÍTICO