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Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial

Departamento Regional de São Paulo

PLANO DE CURSO
(De acordo com a Resolução CNE/CEB no 4/12
e a Resolução CNE/CP nº 1/21)

Eixo Tecnológico
Controle e Processos Industriais

Habilitação
TÉCNICO EM
INSTRUMENTAÇÃO INDUSTRIAL
SENAI-SP, 2021
Diretoria Regional

CONSELHO REGIONAL1
Presidente
Paulo Skaf

Representantes das Atividades Industriais


Titulares
Antonio Carlos Fiola Silva
Antonio Carlos Teixeira Álvares
Pedro Guimarães Fernandes
Saulo Pucci Bueno

Suplentes
Heitor Alves Filho
José Romeu Ferraz Neto
Paulo Vieira
Wayner Machado da Silva

Representantes das Categorias Econômicas dos Transportes, das Comunicações e da


Pesca
Titular
Irineu Govêa

Suplente
Aluizio Bretas Byrro

Diretor Regional
Ricardo Figueiredo Terra

Representantes do Ministério do Trabalho (atual Ministério da Economia)


Titular
Marco Antonio Melchior

Suplente
Alice Grant Marzano

Representantes do Ministério da Educação


Titular
Garabed Kenchian

Suplente
Alexandre Pereira Chahad

Representante dos Trabalhadores da Indústria


Titular
Antonio de Sousa Ramalho Junior

1
Conforme estrutura publicada em http://sp.senai.br/institucional/125/0/conselho, consultado em 27 de maio de 2021.
SUMÁRIO

I. JUSTIFICATIVA E OBJETIVO .............................................................................. 5

a) Justificativa ........................................................................................................ 5

b) Objetivos .......................................................................................................... 10

II. REQUISITOS DE ACESSO ................................................................................. 10

III. PERFIL PROFISSIONAL DE CONCLUSÃO ....................................................... 11

a) Competências Profissionais ............................................................................. 11

b) Contexto de Trabalho da Habilitação Profissional ............................................ 18

IV. ORGANIZAÇÃO CURRICULAR ......................................................................... 22

a) Itinerário do Curso Técnico .............................................................................. 22

b) Matriz do Curso Técnico de Instrumentação Industrial ..................................... 23

c) Quadro de Organização Curricular ................................................................... 24

d) Desenvolvimento Metodológico do Curso ........................................................ 25

e) Ementa de Conteúdos Formativos ................................................................... 32

f) Organização de Turmas ................................................................................... 58

g) Estágio Supervisionado .................................................................................... 58

h) Prática Profissional na Empresa ...................................................................... 58

V. CRITÉRIOS DE APROVEITAMENTO DE CONHECIMENTOS E EXPERIÊNCIAS


ANTERIORES ............................................................................................................ 62

VI. CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO ............................................................................. 63

VII. INSTALAÇÕES E EQUIPAMENTOS .................................................................. 63

VIII. PESSOAL DOCENTE E TÉCNICO ..................................................................... 63

IX. CERTIFICADOS E DIPLOMAS ........................................................................... 64


I. JUSTIFICATIVA E OBJETIVO

a) Justificativa

Técnico em Instrumentação Industrial, objeto deste Plano de Curso, é uma ocupação


que encontra correspondência na Classificação Brasileira de Ocupações (CBO) de
forma homônima. No entanto, o Catálogo Nacional de Cursos Técnicos destaca três
ocupações relacionadas a esta formação: técnico em instrumentação (CBO 313410),
técnico em calibração (CBO 313405) e encarregado de manutenção de instrumentos de
controle, medição e similares (CBO 313415) de forma a contemplar toda a família
ocupacional de técnicos em calibração e instrumentação. Sua organização na CBO é
detalhada conforme a figura abaixo:

Ainda segundo a CBO, estes profissionais atuam em indústrias automobilísticas, de


alimentos, celulose e papel, siderurgia, química, refino e transporte de petróleo,
farmacêutica, têxtil, geração de energia e saneamento básico, petroquímica,
fertilizantes, cimento, borracha e vidro. São empregados assalariados, com carteira
assinada que se organizam em equipes, sob supervisão ocasional. Trabalham em
ambiente fechado, em grandes alturas e, algumas atividades exercidas podem estar
sujeitas à exposição de material tóxico. Em que pese o contexto de trabalho
diferenciado, há afinidade laboral com a família ocupacional de técnicos em eletrônica,
circunstância pela qual propicia mecanismos recíprocos de aproveitamento de estudos.

O Quadro Brasileiro de Qualificações (QBQ) aponta que as ocupações relacionadas à


família ocupacional 3134 alcança o nível 4 de qualificação, o qual permite ao trabalhador
aplicar conhecimentos, conceitos e procedimentos técnicos, princípios de gestão e
habilidades que lhe permitam resolver problemas específicos e gerenciar a sua
atividade, podendo supervisionar e avaliar a atividade de rotina de terceiros. Este nível
é uma composição geral, pois as ocupações variam entre os níveis 3 a 5 quando
analisado a fundo os diversos conhecimentos empregados para atuação profissional em
contraste com os critérios de frequência, importância e produtividade.

A partir de estudo realizado contando com os dados da RAIS e complementado com o


CAGED, foi possível constatar que a família ocupacional em questão implica em 3.331
vínculos trabalhistas nas atividades econômicas contribuintes em 2020. Ressalte-se que
48% destes vínculos se referem à ocupação de técnicos em instrumentação, 44% aos
encarregados de manutenção de instrumentos de controle, medição e similares e
somente 8% aos técnicos em calibração. A pesquisa revelou que, em 2019, cerca de
1,9 mil registros da família ocupacional atuam em atividades econômicas não
contribuintes no Estado de São Paulo, metade no ramo de comércio de veículos
automotores os quais agregam serviços de manutenção automotiva. Neste sentido,
compreende-se que a mão de obra ativa tem condições de trânsito entre atividades
econômicas

Em âmbito nacional, os vínculos da família ocupacional analisada nas atividades


econômicas contribuintes montaram cerca de 10,8 mil registros em 2019. Isto significa
que o Estado de São Paulo concentrou 30% do contingente destas ocupações, o que
corrobora o argumento de manutenção da robustez do parque industrial paulista.

Gráfico 1 – Evolução da família ocupacional analisada entre 2010 e 2020 nas atividades econômicas contribuintes
paulistas X PIB paulista no período (Fonte: RAIS, CAGED e FGV).

O gráfico 1 revela que a família ocupacional como um todo é sensível ao compor-


tamento da economia, sobretudo a partir de 2012. Assim, observa-se dois cenários. O
primeiro 2012, com forte crescimento. Depois, queda entre 2013 e 2017 acompanhando
a crise econômica. Por fim, desde então, oscilação. No entanto, as ocupações
apresentam cada qual comportamentos distintos. O quantitativo dos técnicos em
calibração foi pequeno e, salvo 2015, revelou-se resiliente à crise e estável desde 2018.
O contingente de técnicos em instrumentação sentiu a crise em 2014, mas revelou
crescimento sistemático desde aquele ano até 2018, quando apresenta oscilação desde
então. Por fim, o comportamento dos encarregados de manutenção de instrumentos de
controle, medição e similares: proeminente até 2017, é o grande responsável pela queda
nos registros da família ocupacional durante o período. Observe-se que já chegou a
compor dois terços dos registros em 2012, chegando em 2020 a menos da metade. O
franco arrefecimento na quantidade de registros de encarregados de manutenção
sugere uma hipótese: em primeiro lugar, registros desta natureza apresentam redução
ao longo do tempo, pelo fato de empregadores buscarem profissionais com polivalência
ao ponto de não distinguirem entre mantenedores e não mantenedores. Em segundo
lugar, com a promulgação da reforma trabalhista que exclui amarras para a terceirização
de mão de obra, observa-se movimento no sentido de permanência de contingente
mínimo de profissionais dedicados exclusivamente à manutenção nas empresas. Esta
última disposição em especial corrobora relativa estabilidade da curva de
empregabilidade a partir de 2017, justamente o ano de promulgação da referida reforma
legislativa.

Gráfico 2 – Distribuição da família ocupacional analisada em 2020 nas atividades econômicas contribuintes
paulistas, por setor econômico (Fonte: RAIS e CAGED).

O gráfico 2, ao lado, revela a disposição dos profissionais desta família ocupacional nas
atividades econômicas contribuintes paulista em 2020. Relativamente concentrado, dois
setores chegam a compor quase a metade dos registros. Diferente do compreendido
pelo senso comum de que profissionais de instrumentação apresentam como maior
empregabilidade indústrias de processos contínuos, os dados revelam outro cenário.

A construção é o maior empregador com quase um terço dos registros. Apresenta queda
no quantitativo de registros de 8% desde 2010, embora o setor tenha contratado mais
profissionais desta família ocupacional especialmente no ano de 2020. A indústria
mecânica é o segundo contratante mais representativo com 17% de participação.
Revelando crescimento de 25% nos registros desde 2010, aumentou sua participação
em três pontos percentuais. O segmento que apresentou maior crescimento de
contratações dentro da indústria mecânica foi o de manutenção e instalação de
máquinas e equipamentos industriais (no caso, as empresas que realizam serviços de
manutenção industrial). O arranjo da indústria química, farmacêutica e petroquímica é o
terceiro maior contratante com 14% em 2020. Dobrando sua representação em dez
anos, cresceu 100% na quantidade de registros, de forma que a indústria petroquímica
apresentou o crescimento mais notável. A indústria alimentícia também cresceu em 46%
na quantidade de registros entre 2010 e 2020, aumentando em três pontos percentuais
sua representação. Já a indústria de papel e celulose manteve-se estável. O último
quinto de representação de outras atividades econômicas contribuintes já foi maior e
representava um terço em 2010. Neste sentido, destaca-se recuo nas contratações nos
setores eletroeletrônico, plástico e borracha e na metalurgia.

Há de se destacar ainda que há significativa segmentação em relação à preferência de


registros na contratação segundo o setor econômico em 2019. Exclusivamente dentre
os registros de técnicos em instrumentação, o arranjo das indústrias química,
petroquímica e farmacêutica compõe 27% dos registros e é seguido pela indústria
alimentícia com 18% dos vínculos empregatícios. A indústria extrativista (sobretudo a
de óleo e gás) contrata 8% dos técnicos em instrumentação. Por outro lado, se
analisarmos apenas os encarregados de manutenção de instrumentos de controle,
medição e similares, a construção alcança a representação de 49% dos registros.
Finalmente, dentre os técnicos em calibração, a indústria mecânica é a maior
contratante com 46% dos registros, em que pese o quantitativo muito menor do registro
desta ocupação. A indústria de papel e celulose e a indústria eletroeletrônica também
se destacam na contratação. Os dados revelam, portanto, fortes particularidades de
atuação dos profissionais egressos de um curso técnico em instrumentação industrial,
o que denota ampla versatilidade e trânsito para desenvolvimento profissional.

Figura 2 – Distribuição da família


ocupacional analisada em 2019 nas
atividades econômicas contribuintes
paulistas, por concentração em
municípios (Fonte: RAIS).
Particularmente à dis-tribuição dos profissionais desta família ocupacional no Estado de
São Paulo, conforme disposto pela figura 2 ao lado, e partir de dados da RAIS de 2019,
verifica-se que 42% dos empregados estão localizados na Grande São Paulo. Nota-se
um processo de interi-orização no sentido da Via Anhanguera, embora também haja
concentração em grandes bolsões industriais. Objetivando uma avaliação mais
concentrada no âmbito das Regiões Administrativas do estado de São Paulo, a tabela
1, na sequência, se presta a apresentar a distribuição da família ocupacional.

Tabela 1 – Distribuição da família


ocupacional analisada em 2019 nas
atividades econômicas contribuintes
paulistas, por concentração em Regiões
Administrativas (Fonte: RAIS).

Na Grande São Paulo, a Capital apresenta um quarto dos registros no Estado,


apresentando pequena queda na ordem de 4% nos registros entre 2010 e 2019. A ampla
maioria dos registros na Capital se deu sob a ocupação de encarregado de manutenção.
A Capital é seguida pelos municípios de São Caetano do Sul e Santo André,
caracterizados por crescimento na contratação, cada qual com cerca de 3% de
participação estadual em atividades típicas de serviço de manutenção industrial na
condição de terceirizada. Outros municípios da Grande São Paulo não chegam sequer
a 60 registros e apresentaram queda ao longo do período pesquisado.

A Região Administrativa de Campinas se destaca fundamentalmente pelos municípios


de Limeira e Paulínia, respectivamente com 3% e 2% de participação estadual nos
registros. Ambas apresentaram crescimento dos registros entre 2010 e 2019, sobretudo
Paulínia (238%). Esta região é seguida pela Baixada Santista, de forma que os
municípios de Santos e Cubatão são os maiores polos concentradores destes
profissionais no Estado de São Paulo depois da Capital. No entanto, a evolução é
desigual. Santos representa 5% dos registros e crescimento de 971% entre 2010 e
2019, ao passo que Cubatão comporta 4% e queda de 19% no período. Nestes
municípios da Baixada Santista, diferentemente da Capital, o registro se dá
integralmente como técnicos em instrumentação.
Para além dos municípios supracitados, destacam-se São José dos Campos, Sorocaba,
Ribeirão Preto, Valinhos e Mogi Guaçu, cada qual com 2% de representação estadual,
e todos com crescimento de contratações entre 2010 e 2019.

Concluindo, considerando a análise da família ocupacional identificada, sua evolução


histórica, distribuição setorial e geográfica, justifica-se o desenvolvimento do plano de
Curso Técnico em Instrumentação Industrial para atendimento às demandas das
empresas vinculadas ao Sistema Indústria do Estado de São Paulo.

b) Objetivos

O Curso Técnico de Instrumentação Industrial tem por objetivo habilitar profissionais


para implantar, manter e elaborar arquitetura de sistemas de instrumentação, de
controle de processos contínuos, de automação e de redes industriais, de acordo com
normas técnicas, ambientais, de saúde e segurança no trabalho e de qualidade.

II. REQUISITOS DE ACESSO

A inscrição e a matrícula no Curso Técnico de Instrumentação Industrial estão abertas


a candidatos que comprovem estar cursando o ensino médio a partir da 2ª série ou ter
concluído o ensino médio. Dependendo das circunstâncias, outros requisitos como
idade, experiência e aprovação em processo seletivo podem também ser exigidos.
III. PERFIL PROFISSIONAL DE CONCLUSÃO

Perfil Profissional do Técnico em Instrumentação Industrial 2

Eixo Tecnológico: Controle e Processos Industriais

Área: Automação

Segmento de Área: Instrumentação

Habilitação Profissional: Técnico Instrumentação Industrial

Nível de Educação Profissional: Técnico de nível médio

Nível de Qualificação3: 3 CBO: 313410

a) Competências Profissionais

Competência Geral: Implantar, manter e elaborar arquitetura de sistemas de


instrumentação, de controle de processos contínuos, de automação e de redes
industriais, de acordo com normas técnicas, ambientais, de saúde e segurança no
trabalho e de qualidade.

Relação das Funções

Função 1: Implantar sistemas de instrumentação, de controle de processos contínuos,


de automação e de redes industriais, de acordo com normas técnicas, ambientais, de
saúde e segurança no trabalho e de qualidade.

Função 2: Manter sistemas de instrumentação, de controle de processos contínuos, de


automação e de redes industriais, de acordo com normas técnicas, ambientais, de
saúde e segurança no trabalho e de qualidade.

Função 3: Elaborar arquitetura de sistemas de instrumentação, de controle de


processos contínuos, de automação e de redes industriais, de acordo com normas
técnicas, ambientais, de saúde e segurança no trabalho e de qualidade.

2
Perfil profissional do Técnico em Instrumentação Industrial, estabelecido no âmbito do Comitê Técnico Setorial da Área de Automação,
no dia 04 de março de 2021, por meio de reunião remota, com a utilização da Metodologia SENAI de Educação Profissional.
3
O campo de trabalho requer, geralmente, a aplicação de técnicas que exigem grau médio-alto de especialização e cujo conteúdo exige
atividade intelectual compatível. O trabalhador realiza funções e tarefas com considerável grau de autonomia e iniciativa, que podem
abranger responsabilidades de controle de qualidade de seu trabalho ou de outros trabalhadores e ou coordenação de equipes de trabalho.
Requer capacidades profissionais tanto específicas quanto transversais
FUNÇÃO 1

Implantar sistemas de instrumentação, de controle de processos contínuos, de


automação e de redes industriais, de acordo com normas técnicas, ambientais, de
saúde e segurança no trabalho e de qualidade.

Subfunções Padrões de Desempenho

1.1. Planejar a implantação 1.1.1. Interpretando o projeto


de sistemas de
1.1.2. Elaborando cronograma de implantação
instrumentação, de
1.1.3. Verificando a infraestrutura existente
controle de processos
contínuos, de 1.1.4. Estabelecendo pontos de controle do
automação e de redes planejado em relação ao realizado
industriais 1.1.5. Propondo medidas de mitigação de
riscos do processo

1.1.6. Sistematizando o planejamento por


meio de softwares de planejamento

1.1.7. Seguindo procedimentos de Permissões de


Trabalho considerando impactos
operacionais, ambientais, de manutenção e
de segurança

1.1.8. Especificando instrumentos e equipamentos

1.2. Instalar sistemas de 1.2.1. Configurando devices de sistemas de


instrumentação, de instrumentação
controle de processos
1.2.2. Elaborando lógicas de controle de acordo
contínuos, de
com as exigências do processo
automação e de redes
1.2.3. Instalando instrumentos e equipamentos de
industriais
acordo com o processo

1.2.4. Aplicando os procedimentos de segurança


na instalação de sistemas de instrumentação
e controle

1.2.5. Selecionando instrumentos e ferramentas


considerando qualidade e segurança na
atividade
FUNÇÃO 1

Implantar sistemas de instrumentação, de controle de processos contínuos, de


automação e de redes industriais, de acordo com normas técnicas, ambientais, de
saúde e segurança no trabalho e de qualidade.

Subfunções Padrões de Desempenho

1.2.6. Atualizando o projeto de acordo com a


instalação realizada (as built)

1.2.7. Implementando diagramas de interligação


elétrica

1.2.8. Implementando diagramas de


intertravamento, controle e alarme

1.3. Comissionar sistemas 1.3.1. Elaborando planos de inspeção e testes de


de instrumentação, de acordo com o processo industrial
controle de processos
1.3.2. Realizando os testes de comissionamento
contínuos, de
com base no plano de inspeção
automação e de redes
1.3.3. Corrigindo os desvios identificados na fase
industriais
de testes

1.3.4. Monitorando o início da operação do


processo na partida, em vazio e em carga
conforme normas e procedimentos

1.3.5. Elaborando relatório de desvios em relação


ao projeto inicial

1.4. Otimizar sistemas de 1.4.1. Realizando a análise de comportamento do


instrumentação, de processo
controle de processos
1.4.2. Aplicando técnicas de sintonia baseado no
contínuos, de
processo
automação e de redes
1.4.3. Aplicando estratégia de controle avançado e
industriais
otimização em tempo real

1.4.4. Elaborando arquiteturas conceituais de SIS

1.4.5. Elaborando arquiteturas conceituais de


APC/RTO
FUNÇÃO 1

Implantar sistemas de instrumentação, de controle de processos contínuos, de


automação e de redes industriais, de acordo com normas técnicas, ambientais, de
saúde e segurança no trabalho e de qualidade.

Subfunções Padrões de Desempenho

1.4.6. Elaborando relatório dos resultados de


acordo com a sintonia das malhas

1.4.7. Simulando o comportamento de sistemas de


controle por meio de realidade virtual,
realidade aumentada e gêmeo digital
FUNÇÃO 2

Manter sistemas de instrumentação, de controle de processos contínuos, de


automação e de redes industriais, de acordo com normas técnicas, ambientais, de
saúde e segurança no trabalho e de qualidade.

Subfunções Padrões de Desempenho

2.1. Planejar as atividades 2.1.1. Elaborando o planejamento e controle das


conforme plano de atividades de manutenção
manutenção e gestão
2.1.2. Analisando histórico de falhas
de ativos
2.1.3. Classificando a criticidade dos
instrumentos

2.1.4. Realizando o levantamento de


características técnicas para cadastramento
de equipamentos

2.1.5. Ajustando periodicidade para ocorrência da


manutenção

2.1.6. Elaborando procedimentos de acordo com os


requisitos de normas técnicas, inclusive de
classificação de área

2.1.7. Ajustando o tempo gasto para realização das


atividades de manutenção (IHH – IHM)

2.1.8. Analisando o comportamento e


desempenho de ativos por meio de
ferramentas de ciência de dados para o
planejamento da manutenção

2.1.9. Simulando as intervenções de manutenção


por meio da realidade virtual

2.1.10. Simulando as intervenções de manutenção


por meio de realidade aumentada

2.2. Realizar manutenção 2.2.1. Realizando o diagnóstico de ocorrências de


de sistemas de falhas do instrumento, inclusive por meio de
instrumentação, de ferramentas digitais
controle de processos
2.2.2. Substituindo instrumentos de acordo com
FUNÇÃO 2

Manter sistemas de instrumentação, de controle de processos contínuos, de


automação e de redes industriais, de acordo com normas técnicas, ambientais, de
saúde e segurança no trabalho e de qualidade.

Subfunções Padrões de Desempenho

contínuos, de procedimentos de manutenção e de segurança


automação e de redes
2.2.3. Ajustando instrumentos e sistemas de acordo
industriais
com procedimentos

2.2.4. Calibrando instrumentos e sistemas de acordo


com procedimentos

2.2.5. Medindo a qualidade do aterramento eletrônico

2.2.6. Elaborando relatórios de manutenção


FUNÇÃO 3

Elaborar arquitetura de sistemas de instrumentação, de controle de processos


contínuos, de automação e de redes industriais, de acordo com normas técnicas,
ambientais, de saúde e segurança no trabalho e de qualidade.

Subfunções Padrões de Desempenho

3.1. Conceber o design de 3.1.1. Definindo topologia de redes


sistemas de industriais
instrumentação e
3.1.2. Elaborando arquiteturas de redes
controle de processos
industriais e IoT
industriais
3.1.3. Configurando sistemas IoT
3.1.4. Definindo o sistema de segurança
cibernética do processo da rede de
TA
3.1.5. Integrando redes industriais a partir
da convergência de dados digitais

3.1.6. Realizando a integração de sistema


de tecnologia de informação (TI) e
sistema de tecnologia de automação
industrial (TA)

3.1.7. Elaborando tabela de dados para integração


em banco de dados
3.1.8. Monitorando o sistema de proteção que garante
a segurança cibernética
3.1.9. Configurando sistemas de redes industriais

3.2. Produzir 3.2.1. Elaborando fluxograma de processo


documentação do (P&ID)
projeto executivo de
3.2.2. Elaborando tabela de dados para
sistemas de
integração em banco de dados
instrumentação e
controle de processos
industriais
b) Contexto de Trabalho da Habilitação Profissional

MEIOS

• Programador dedicado para configuração de instrumentos


• Plantas de processos industriais
• Dispositivos de comando e proteção de motores (soft start,
inversores, partida direta, etc)
• Controladores de processo (CLP, PAC, DCS, SDCD, etc.).
• Dispositivos de redes industriais e IOT
• Sistemas de redes e protocolos de comunicação industrial
• Registradores, transmissores e posicionadores;
• Indicadores
• Transdutores
• Válvulas de controle e de segurança
• Computadores
• Softwares supervisórios e para gerenciamento de ativos
• Interface Homem Máquina - IHM
• Motores elétricos
• Sensores
• Sistemas eletropneumáticos e eletro-hidráulico
• Equipamentos de Proteção Individual e Proteção Coletiva
• Software de desenho auxiliado por computador
• Software de gerenciamento de manutenção
• Software de projetos e OPC Server
• Software de sintonia de malhas de controle
• Softwares de configuração de redes, equipamentos e dispositivos
• Equipamentos e softwares de análise de redes industriais
• Componentes elétricos e eletrônicos
• Analisadores industriais
• Sistemas aplicados em áreas classificadas
• Cablagem aplicada a sistemas de instrumentação
• Cabeamento de redes industriais
• Sistemas de comunicação de dados sem fio (wireless)
• Transmissão de dados por fibra óptica
• Sistemas de amostragem de gases e líquidos
• Software de simulação de processos industriais
• Sistema de aquisição de dados
• Ferramentas manuais
• Calibradores
• Dispositivos de servo acionamento
• Manuais de equipamentos em inglês

CONDIÇÕES DE TRABALHO

Ambientes de trabalho (tipos e características)

• Ambientes industriais, laboratoriais, administrativos e oficinas


• Ambientes de áreas classificadas
• Ambientes on shore e off shore

Riscos profissionais

• Utilização de máquinas, ferramentas e equipamentos com


diferentes graus de periculosidade e complexidade
• Ambientes confinados, com ruídos, umidade, variações térmicas, partículas
em suspensão e substâncias tóxicas, radioativas e inflamáveis
• Trabalho com equipamentos elétricos energizados

Áreas de atuação (setor, atividade econômica, tipo de empresa)

• Indústrias em geral;
• Empresas de engenharia;
• Laboratórios de calibração;
• Instituições educacionais;
• Laboratórios e plantas-piloto de pesquisa e desenvolvimento de sistemas de
instrumentação;
• Representação comercial;
• Empresas prestadoras de serviços;
• Órgãos públicos.

EVOLUÇÃO DA QUALIFICAÇÃO

Tendências de mudanças nos fatores tecnológicos, organizacionais e


econômicos

• Visão computacional
• Mineração de dados
• Aprendizado de máquina
• Gêmeos digitais
• Big data
• IoT
• Realidade aumentada e virtual
• Segurança cibernética
• Computação remota (nuvem)
• Impressão em 3D
• Tecnologia 5G

Mudança na atividade profissional e mudanças na educação profissional

• Integração com tecnologia da automação e tecnologia da informação

FORMAÇÃO PROFISSIONAL RELACIONADA À QUALIFICAÇÃO

Ofertas formativas para dar continuidade à aquisição de competências:

• Engenharia da Computação
• Engenharia Elétrica
• Engenharia de Controle e Automação
• Engenharia Química
• Engenharia Mecatrônica
• Tecnólogo em Automação Industrial
• Pós-graduação Gestão de projetos
• Pós-técnico Instrumentação integrada em sistemas digitais de controle
• Cursos de especialização:
▪ Segurança cibernética
▪ Virtualização
▪ Big data
▪ Data Science
▪ IoT
▪ Realidade aumentada
• Redes industriais – 4.0.

POSSÍVEIS SAÍDAS PARA O MERCADO DE TRABALHO

• Instalador de Sistemas de Instrumentação Industrial


• Mantenedor de Sistemas de Instrumentação Industrial
• Instrumentista industrial
CAPACIDADES SOCIOEMOCIONAIS
1. Demonstrar capacidade de organização
2. Demonstrar atenção a detalhes
3. Demonstrar raciocínio lógico
4. Demonstrar capacidade de planejamento
5. Demonstrar capacidade para resolução de problemas
6. Demonstrar capacidade de trabalhar em equipe
7. Demonstrar visão sistêmica
IV. ORGANIZAÇÃO CURRICULAR

a) Itinerário do Curso Técnico

MÓDULO BÁSICO – 750 horas

• Comunicação em Multimeios – 75 h
• Tecnologia da Informação – 75 h
• Sistemas de Instrumentação – 600 h

MÓDULO – 375 horas Instrumentista Industrial


• Implementação de Sistemas de – 1125 horas
Instrumentação – 225 h
• Sistemas de Controle Industrial – 150 h

MÓDULO – 375 horas

• Manutenção de Sistemas de Instrumentação


– 150 h
• Arquitetura de Sistemas de Instrumentação –
225 h

TÉCNICO EM
INSTRUMENTAÇÃO INDUSTRIAL
- (1500 horas)
b) Matriz do Curso Técnico de Instrumentação Industrial

Unidades curriculares

Módulo
Módulo Básico Módulo Específico II
Específico I

Carga Horária

Comunicação em Multimeios

Sistemas de Instrumentação

Implementação de Sistemas
Habilitação e Qualificação

Tecnologia da Informação

Manutenção de Sistemas

Arquitetura de Sistemas
Sistemas de Controle
Profissional Técnica de Nível Médio

de Instrumentação

de Instrumentação

de Instrumentação
Industrial

Industrial
Carga Horária horas 75 75 600 225 150 150 225

Instrumentista Industrial 1125

Técnico em Instrumentista Industrial 1500


c) Quadro de Organização Curricular

SEMESTRES CARGA
LEGISLAÇÃO

HORÁRIA
UNIDADE CURRICULAR4
TOTAL

1º 2º 3º 4º HORAS

Comunicação em Multimeios 75 75

Tecnologia da Informação 75 75

Sistemas de Instrumentação
300 300 600
Industrial

Implementação de Sistemas de
Resolução CNE/CP nº 1/2021

225 225
Decreto Federal no 5154/04
Lei Federal no 9394/96

Instrumentação

Sistemas de Controle Industrial 150 150

Manutenção de Sistemas de
150 150
Instrumentação

Arquitetura de Sistemas de
225 225
Instrumentação

Carga Horária Semestral 375 375 375 375

TOTAL GERAL 1.500

4
Unidade curricular é a unidade pedagógica que compõe o currículo, constituída, numa visão interdisciplinar, por conjuntos coerentes e
significativos de fundamentos técnicos e científicos ou capacidades técnicas, capacidades sociais, organizativas e metodológicas,
conhecimentos, habilidades e atitudes profissionais, independente em termos formativos e de avaliação durante o processo de
aprendizagem.
Plano de Curso para Habilitação em Técnico em Instrumentação Industrial

d) Desenvolvimento Metodológico do Curso

A implantação deste curso deverá propiciar o desenvolvimento das competências


constitutivas do perfil profissional estabelecido pelo Comitê Técnico Setorial para a
habilitação – Técnico em Instrumentação Industrial, considerando as informações do
Catálogo Nacional de Cursos Técnicos de Nível Médio.

O norteador de toda ação pedagógica são as informações trazidas pelo mundo do


trabalho, numa visão atual e prospectiva, bem como o contexto de trabalho em que o
profissional se insere, situando seu âmbito de atuação, tal como apontado pelo Comitê
Técnico Setorial. Vale ressaltar que, na definição do perfil profissional, o Comitê teve
como referência o disposto no Eixo Tecnológico Controle e Processos Industriais e na
proposta para o Técnico em Instrumentação Industrial, de acordo com a legislação
vigente.

A organização curricular para o desenvolvimento deste curso é composta pela


sequência de dois módulos, sendo um pré-requisito do outro:

• Módulo básico – 750 horas


• Módulo específico I – 375 horas
• Módulo específico II – 375 horas

Para o desenvolvimento integral das capacidades, o docente deve se atentar às


seguintes observações gerais, que se aplicam a todos os semestres e Unidades
Curriculares:

• Devem ser previstas intervenções externas de mercado como: palestrantes,


especialistas e visitas técnicas. Além disso, os docentes de áreas
complementares podem participar pontualmente, contribuindo com
conhecimentos transversais, tais como: Softskills, Gestão de Pessoas,
Economia circular etc.
• É interessante que o docente utilize situações de aprendizagem considerando
temas atuais e as diversas áreas, alinhados com o perfil profissional, o perfil do
aluno e o mundo do trabalho, visando aumentar o engajamento dos alunos.
• Este curso pode ser relacionado com todas as outras áreas da escola. O
docente, junto a coordenação, deve preferencialmente selecionar estratégias e
contextos de trabalho relacionados a atuação deste profissional em sua região.

O módulo básico é composto pelas unidades curriculares: Comunicação em


Multimeios, Tecnologia da Informação e Sistemas de Instrumentação Industrial.

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Plano de Curso para Habilitação em Técnico em Instrumentação Industrial

Na unidade curricular Comunicação em Multimeios o objetivo promover a


comunicação em diversos meios, ao interpretar e elaborar textos orais e escritos, de
acordo com o contexto profissional, inclusive em apresentações orais e em ambiente
virtual. Para isso, o docente deve se atentar para as seguintes observações:

• sugere-se um trabalho integrado das capacidades Comunicar-se oralmente e por


escrito e Adequar o processo de comunicação a diferentes contextos contemplando
os conhecimentos Processo de comunicação, Ferramentas de comunicação online e
Técnicas de argumentação, para que o estudante vivencie o processo comunicativo
nas suas múltiplas formas em um ambiente online.
• é importante ressaltar que para desenvolver as capacidades Elaborar documentação
técnica, Elaborar apresentações diversas com recursos multimeios e Produzir
conteúdo em multimeios subentende-se um conhecimento prévio de interpretação de
textos orais e escritos, para o qual o docente pode trabalhar com diferentes
estratégias, como a produção de mapas mentais, sempre integradas com as
unidades curriculares concomitantes.
• não é esperado que o estudante produza todos os tipos de apresentação ou
conteúdos multimeios, mas que ele tenha um conhecimento generalista desses
meios para selecionar e produzir o que será mais aderente a suas apresentações de
projetos.
• no que concerne à capacidade Elaborar documentação pessoal para inserção no
mercado de trabalho sugere-se a elaboração de currículos e cartas de apresentação
nos moldes mais atuais em voga no mercado de trabalho, com foco na adequação
destes documentos para a realidade de cada empresa.
• por fim, para a capacidade Reconhecer suas habilidades comportamentais exigidas
no mercado de trabalho, o docente deve se ater a apresentar os conceitos de hard e
soft skills e as ferramentas utilizadas para identificação dos perfis comportamentais
e de personalidade amplamente divulgadas nos meios digitais, incentivando os
alunos a se autoconhecerem.

A unidade curricular Tecnologia da Informação deverá desenvolver capacidades


relativas às tecnologias em contextos sociais e profissionais, tendo em vista a
convergência tecnológica. Para isso o docente deve se atentar para as seguintes
observações:

• Nas capacidades Interagir com grupos por meios digitais e Identificar aplicativos
de uso pessoal e profissional, é importante o docente trabalhar as ferramentas
disponíveis como Whatsapp, Telegram, Facebook, LinkedIn, além do próprio
MSTeams. O objetivo é que eles identifiquem os grupos profissionais e interajam

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Plano de Curso para Habilitação em Técnico em Instrumentação Industrial

com comunidades de sua área de formação para identificar novas tecnologias e


solução de problemas comuns apresentados nessas comunidades;
• Nas capacidades Estruturar planilhas de dados, Elaborar gráficos a partir de
planilhas eletrônicas e Aplicar funções em planilhas eletrônicas é importante o
docente utilize informações e dados de instrumentos, como por exemplo, uma
planilha de cálculo de incertezas. O aluno poderá elaborar uma planilha onde irá
organizar e estruturar os dados, aplicando as funções necessárias para a
realização dos cálculos estatísticos. O fato dos alunos estarem organizando uma
planilha aplicada à sua área de formação é justamente para que ele interaja
desde o início com os termos utilizados em Instrumentação Industrial.
• Na capacidade Elaborar apresentação por meio de recursos diversos, o docente
pode utilizar recursos com “Powerpoint”, “Google Presentation”, “Canva”, “Pitch”,
gravação de vídeo no “Youtube” e outros meios de apresentação disponível
online. Pode-se ainda integrar com essas atividades de apresentação as
capacidades relacionadas à Indústria 4.0 as quais, podem ser o objeto de um
trabalho de pesquisa e apresentação quanto as revoluções, tecnologias e
tendências.
• Quanto as capacidades voltadas a segurança da informação, apresentar aos
alunos os meios de mitigação de segurança para uma navegação segura e
compartilhamento de informações deligadas na rede. Tipos de virus existentes,
Worms, Adware, Ransomware, Spyware, Bots, Cavalo de Tróia, etc. Como se
prevenirem das práticas Hacker mais comuns.

Em Sistemas de Instrumentação Industrial o objetivo é desenvolver capacidades


relativas ao funcionamento da malha de controle, considerando suas características e
variáveis de processos industriais. Nesta unidade curricular, o docente deve-se atentar:

• No item de conhecimento Processos industriais, os tipos de processos devem


ser abordados de acordo com a região em que a escola está localizada. Como
exemplo, escolas próximas às usinas devem criar situações de aprendizagem
com contextos pertinentes a esses processos.
• Em Circuitos eletroeletrônicos, o docente deve se restringir à definição de
circuitos resistivos, capacitivos e indutivos, para que o aluno seja capaz de
identificar esses elementos nos sistemas de instrumentação. Já os circuitos
digitais podem ser mais explorados em seus subitens.
• Para o desenvolvimento da capacidade Operar Malha de Controle sugere-se que
seja utilizada uma Planta didática de Instrumentação, que deverá ter pelo menos

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Plano de Curso para Habilitação em Técnico em Instrumentação Industrial

uma malha de controle previamente configurada e sintonizada pelo docente.


Esta atividade deverá abordar, entre outras ações necessárias para operação
de um processo, o comissionamento do processo, o startup da planta, a
operação em manual, a operação em automático e o shutdown da planta.
• Não é esperado que o estudante tenha as capacidades de um operador de
processos industriais, mas que ele tenha um conhecimento generalista do
funcionamento de uma malha de controle num determinado processo industrial.
• Foi sugerido pelo grupo de especialistas que elaborou o plano de curso, a
distribuição das cargas horárias para cada item de conhecimento. Foi pensada
considerando a associação entre teoria e a prática e tem como objetivo orientar
quanto a profundidade a ser desenvolvida. Porém, é importante ressaltar que a
autonomia do docente prevalece, sendo essa definição flexível e aberta a
alterações, considerando as estratégias do docente.

Item de conhecimento Horas


1. Sistemas de Instrumentação 20
2. Processos industriais 40
3. Pressão 50
4. Nível 50
5. Temperatura 60
6. Vazão 60
7. Instrumentação analítica 60
8. Controlador 20
9. Elemento final de controle 60
10. Eletroeletrônica 40
11. Circuitos eletroeletrônicos 40
12. Sistemas de medições eletrônicas 20
13. Comandos 80

O módulo específico I é constituído pelas unidades curriculares: Implementação de


Sistemas de Instrumentação, Sistemas de Controle Industrial.

A unidade curricular Implementação de Sistemas de Instrumentação deverá


desenvolver capacidades relativas ao planejamento, instalação e comissionamento de
sistemas de instrumentação. Nesta unidade curricular, o docente deve observar que a
estrutura da unidade curricular propicia a interdisciplinaridade e, dessa forma, a
estratégia mais indicada é a de projeto, pois permite que o aluno vivencie desde o
planejamento até o comissionamento de um sistema de instrumentação.

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Plano de Curso para Habilitação em Técnico em Instrumentação Industrial

• Foi sugerido pelo grupo de especialistas que elaborou o plano de curso, a


distribuição das cargas horárias para cada item de conhecimento. Foi pensada
considerando a associação entre teoria e a prática e tem como objetivo orientar
quanto a profundidade a ser desenvolvida. Porém, é importante ressaltar que a
autonomia do docente prevalece, sendo essa definição flexível e aberta a
alterações, considerando as estratégias, os recursos disponíveis e a
regionalidade.

Item de conhecimento Horas


1. Projetos 10
2. Planejamento 10
3. Instalação de instrumentos 75
4. Normas 10
5. Controladores 100
6. Comissionamento 20

A unidade curricular Sistemas de Controle Industrial deverá desenvolver capacidades


relativas à análise do comportamento do processo para implementação de técnicas de
otimização e controle. Assim, o docente deve observar que:

• É interessante que o docente elabore situações de aprendizagem considerando


a utilização de plantas didáticas ou plantas pilotos de instrumentação durante o
desenvolvimento desta unidade curricular, propondo atividades para a análise
do comportamento do processo e realização de sintonia de malha de controle
por meio de estratégias convencionais e de controle avançado e otimização em
tempo real. O docente deve também prever a utilização de ferramentas digitais
como realidade virtual, realidade aumentada ou gêmeo digital para apoiá-lo no
desenvolvimento das capacidades técnicas desta unidade curricular.
• Foi sugerido pelo grupo de especialistas que elaborou o plano de curso, a
distribuição das cargas horárias para cada item de conhecimento. Foi pensada
considerando a associação entre teoria e a prática e tem como objetivo orientar
quanto a profundidade a ser desenvolvida. Porém, é importante ressaltar que a
autonomia do docente prevalece, sendo essa definição flexível e aberta a
alterações, considerando as estratégias do docente.

Item de conhecimento Horas


1. Comportamento do processo 10

2. Técnicas de sintonia 30

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Plano de Curso para Habilitação em Técnico em Instrumentação Industrial

3. Estratégias de controle 30

4. Controle avançado - APC 20

5. Otimização em Tempo Real – RTO 20

6. Realidade virtual e aumentada 20

7. Segurança funcional em processos 20

O módulo específico II é constituído pelas unidades curriculares: Manutenção de


Sistemas de Instrumentação e Arquitetura de Sistemas de Instrumentação.

A unidade curricular Manutenção de Sistemas de Instrumentação deverá


desenvolver capacidades relativas ao planejamento, controle e execução da
manutenção em sistemas de instrumentação. Assim, o docente deve observar que:

• A proposição de situações de aprendizagem com base em simulações por meio


de realidade aumentada (RA), realidade virtual (RV) e gêmeos digitais permite
que o aluno seja capaz de detectar defeitos e falhas nas malhas de forma pontual
e mais assertiva, minimizando o processo de intervenção na planta.
• Foi sugerido pelo grupo de especialistas que elaborou o plano de curso, a
distribuição das cargas horárias para cada item de conhecimento. Foi pensada
considerando a associação entre teoria e a prática e tem como objetivo orientar
quanto a profundidade a ser desenvolvida. Porém, é importante ressaltar que a
autonomia do docente prevalece, sendo essa definição flexível e aberta a
alterações, considerando as estratégias do docente.

Item de conhecimento Horas


1. Planejamento e controle da manutenção 40

2. Ferramentas digitais na manutenção 40

3. Procedimentos de manutenção 40

4. Tipos de manutenção 20

5. Documentação técnica 10

A unidade curricular Arquitetura de Sistemas de Instrumentação deverá desenvolver


capacidades relativas à digitalização de processos industriais. Assim, o docente deve
observar que:

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Plano de Curso para Habilitação em Técnico em Instrumentação Industrial

• As características dessa unidade curricular propiciam a utilização da estratégia


de projetos como sendo a mais adequada, com ênfase nas tecnologias
habilitadoras da indústria 4.0.
• Foi sugerido pelo grupo de especialistas que elaborou o plano de curso, a
distribuição das cargas horárias para cada item de conhecimento. Foi pensada
considerando a associação entre teoria e a prática e tem como objetivo orientar
quanto a profundidade a ser desenvolvida. Porém, é importante ressaltar que a
autonomia do docente prevalece, sendo essa definição flexível e aberta a
alterações, considerando as estratégias do docente.

Item de conhecimento Horas


1. Redes industriais 70

2. Internet das coisas – IoT 50

3. Banco de dados 35

4. Segurança cibernética 30

5. Ciência de dados 40

Vale lembrar que todas as unidades curriculares deverão estar em consonância com os
pilares da Indústria 4.0 e, também desenvolver as capacidades socioemocionais
adequadas a diferentes situações profissionais, como parte das situações de
aprendizagem elaboradas pelos docentes.

Cabe considerar que, de acordo com a legislação vigente, não há dissociação entre
teoria e prática. Dessa forma, “a prática se configura não como situações ou momentos
distintos do curso, mas como metodologia de ensino que contextualiza e põe em ação
o aprendizado”. Nesse sentido, os conteúdos teóricos e práticos serão ministrados, por
meio de estratégias diversificadas que facilitem sua apreensão, possibilitando ao aluno
perceber a aplicabilidade dos conceitos em situações reais, contextualizando os
conhecimentos apreendidos.

Alinhados a esse princípio, a avaliação deve ser pensada e desenvolvida como meio de
coleta de informações para a melhoria do ensino e da aprendizagem, tendo as funções
de orientação, apoio, assessoria e nunca de punição ou simples decisão final a respeito
do desempenho do aluno.

Assim, o processo de avaliação deverá, necessariamente, especificar claramente o que


será avaliado, utilizar as estratégias e instrumentos mais adequados, possibilitar a

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Plano de Curso para Habilitação em Técnico em Instrumentação Industrial

autoavaliação por parte do aluno, estimulá-lo a progredir e a buscar sempre a melhoria


de seu desempenho, em consonância com as competências explicitadas no perfil
profissional de conclusão do curso.

A conclusão dos 3 módulos, respeitando os requisitos de escolaridade, permite a


habilitação profissional do Técnico em Instrumentação Industrial.

e) Ementa de Conteúdos Formativos

Considerando a metodologia de formação para o desenvolvimento de competências, a


ementa de conteúdos formativos apresenta, para o desenvolvimento de cada unidade
curricular, as capacidades básicas ou as capacidades técnicas, as capacidades
socioemocionais e os conhecimentos a estes relacionados.

MÓDULO BÁSICO
Unidade Curricular: Comunicação em Multimeios – 75 horas
Objetivo: promover a comunicação em diversos meios, ao interpretar e elaborar textos orais e
escritos, de acordo com o contexto profissional, inclusive em apresentações orais e em
ambiente virtual.
Competências Específicas e de Gestão (gerais)
Capacidades Básicas Conhecimentos

1. Comunicar-se oralmente e por escrito 1. Processo de Comunicação


considerando a intencionalidade dos 1.1. Definição
interlocutores, inclusive por meio de 1.2. Elementos
ferramentas online 1.2.1. Emissor
1.2.2. Receptor
2. Adequar o processo de comunicação a
1.2.3. Mensagem
diferentes contextos
1.2.4. Código
3. Elaborar documentação técnica
1.2.5. Canal
4. Elaborar textos em meios digitais 1.2.6. Contexto
5. Elaborar apresentações diversas com 1.3. Intencionalidade
recursos multimeios 1.4. Retroalimentação (feedback)
1.5. Interferências
6. Produzir conteúdo em multimeios
1.6. Tipos de linguagem
7. Elaborar documentação pessoal para 1.6.1. Verbal
inserção no mercado de trabalho 1.6.2. Não-verbal
8. Reconhecer suas habilidades 1.7. Níveis de fala
comportamentais exigidas no mercado 1.7.1. Formal
de trabalho 1.7.2. Informal

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Plano de Curso para Habilitação em Técnico em Instrumentação Industrial

MÓDULO BÁSICO
Unidade Curricular: Comunicação em Multimeios – 75 horas
2. Ferramentas de comunicação online
2.1. Plataformas de comunicação
Capacidades Socioemocionais
audiovisual
1. Demonstrar postura proativa
2.2. Aplicativos de mensagem e
2. Demonstrar atenção a detalhes videoconferência
2.3. E-mail
3. Atuar em equipes de trabalho de forma
2.4. Configuração
colaborativa
2.5. Reuniões online
2.5.1. Planejamento
2.5.2. Condução
2.5.3. Documentação
3. Técnicas de argumentação
3.1. Escrita
3.2. Oral

4. Documentação técnica

4.1. Definição
4.2. Estrutura
4.3. Finalidades
4.4. Etapas de elaboração
4.5. Sequência lógica das informações
4.6. Citação das fontes consultadas
4.7. Tipos
5. Técnicas de apresentação
5.1. Oralidade
5.1.1.Vícios orais
5.1.2.Fala
5.1.3.Eloquência
5.1.4.Tom de voz
5.1.5.Dicção
5.1.6.Ritmo
5.2. Linguagem corporal
5.2.1.Postura
5.2.2.Olhar
5.2.3.Vestimenta
5.2.4.Gestos
5.3. Tipos
5.3.1.Clássica
5.3.2.Pitch

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Plano de Curso para Habilitação em Técnico em Instrumentação Industrial

MÓDULO BÁSICO
Unidade Curricular: Comunicação em Multimeios – 75 horas
5.3.3.Quadro de modelo de negócios
5.4. Planejamento
5.4.1.Objetivo
5.4.2.Público-alvo
5.4.3.Assunto
5.4.4.Roteiro
5.4.5.Storytelling
5.4.6.Tempo
5.4.7.Conteúdo
5.5. Situações de uso
5.5.1.Videoconferência
5.5.2.Entrevista
5.5.3.Debate
5.5.4.Dinâmica de grupo
5.5.5.Webinar
6. Conteúdos em multimeios

6.1. Redes sociais profissionais

6.1.1.Perfil

6.1.2.Palavras-chave

6.1.3.Conexões

6.1.4.Publicações

6.1.5.Interações
6.2. Podcast
6.2.1.Ferramenta
6.2.2.Conteúdo
6.2.3.Roteiro
6.3. Canal em plataforma de streaming
6.3.1.Ferramenta
6.3.2.Conteúdo
6.3.3.Roteiro
6.4. Canva
6.5. Vídeo
6.5.1.Enquadramento
6.5.2.Iluminação
6.5.3.Fundo
6.5.4.Câmera e áudio
6.5.5.Postura

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Plano de Curso para Habilitação em Técnico em Instrumentação Industrial

MÓDULO BÁSICO
Unidade Curricular: Comunicação em Multimeios – 75 horas
7. Editor de texto
7.1. Comandos
7.2. Formatação
7.2.1.Fonte
7.2.2.Parágrafo
7.2.3.Página
7.3. Impressão
7.4. Norma ABNT
8. Currículo
8.1. Modelos/Formato
8.1.1.Clássico
8.1.2.Minicurrículo
8.1.3.Vídeo-currículo
8.2. Conteúdo
9. Carta de apresentação
9.1. Modelos/Formato
9.2. Adequação ao perfil da empresa
9.3. Situação de uso
9.3.1.Corpo de e-mail
9.3.2.Arquivo anexo
10. Habilidades do profissional do futuro
10.1. Hard skills
10.2. Soft skills
10.3. Ferramentas
10.3.1. Perfil de personalidade
10.3.2. Perfil comportamental
Ambiente pedagógico:
• Sala de aula convencional.
• Laboratório de informática.
Referências básicas:
• GRANATIC, Branca. Técnicas básicas de redação. São Paulo: Scipione, 1988.
• SENAI-SP. Comunicação oral e escrita. São Paulo: SENAI-SP Editora, 2014. (Coleção
Educação)
• KOCH, I. G. V. e TRAVAGLIA, L. C. Texto e coerência. 4ª ed. São Paulo: Cortez, 1995.
• BROWN, Tim. Design Thinking. Editora Alta Books, 2017.
• YOUTUBE (org.). Escola de Criadores de Conteúdo. Disponível em:
https://creatoracademy.youtube.com/. Acesso em: 19 fev. 2021.
Referências complementares:

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Plano de Curso para Habilitação em Técnico em Instrumentação Industrial

MÓDULO BÁSICO
Unidade Curricular: Comunicação em Multimeios – 75 horas
• HOUAISS, Antônio. Novo dicionário Houaiss da língua portuguesa. São Paulo: Objetiva,
2010.
• NADÓLSKIS, Héndricas. Comunicação redacional atualizada. São Paulo: Saraiva, 2010.
• KNAPP, J.; KOWITZ, B.; ZERATSKY, J. Sprint: o método usado no Google para testar e
aplicar novas ideias em apenas cinco dias. Rio de Janeiro: Intrínseca, 2017.

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Plano de Curso para Habilitação em Técnico em Instrumentação Industrial

MÓDULO BÁSICO
UNIDADE CURRICULAR:
Tecnologia da Informação — 75 horas

Objetivo: desenvolver capacidades básicas relativas às tecnologias em contextos sociais e


profissionais, tendo em vista a convergência tecnológica. Além disso, tem também como
objetivo desenvolver capacidades socioemocionais do profissional adequadas a diferentes
situações de trabalho.
Competências Específicas e Socioemocionais
Capacidades Básicas Conhecimentos

1. Interagir com grupos diversos por meios 1. Computadores e mobile


digitais 1.1. Estrutura
2. Identificar aplicativos para uso pessoal e 1.2. Hardware
profissional 1.3. Software
3. Estruturar planilhas de dados 1.4. Sistemas operacionais
4. Elaborar gráficos a partir de planilhas 1.5. Gerenciamento de Arquivos
eletrônicas 1.6. Periféricos
5. Elaborar apresentação por meio de 1.6.1.Impressoras
recursos diversos 1.6.2.Acessórios
6. Aplicar funções em planilhas eletrônicas 1.7. Dispositivos mobile
7. Utilizar sistemas operacionais 1.7.1.Smartphones
8. Identificar os princípios da indústria 4.0 1.7.2.Tablets
no processo produtivo 1.7.3.Leitores de livros digitais – e-
9. Identificar tecnologias habilitadoras da readers
indústria 4.0 1.7.4.Dispositivos de realidade
10. Empregar procedimentos seguros para virtual e aumentada
utilizar computadores sem expor-se a 1.8. Redes de computadores
riscos digitais 1.8.1.Definição
1.8.2.Aplicação
Capacidades Socioemocionais 1.8.3.Hub
1.8.4.Switch
1. Trabalhar em equipe de forma
1.8.5.Roteador
colaborativa
1.8.6.Transmissão de dados
2. Demonstrar capacidade de organização 1.8.7.Meios físicos de transmissão

3. Demonstrar comprometimento com o 2. Indústria 4.0

trabalho 2.1. Princípios


2.1.1.Virtualização
4. Demonstrar atenção a detalhes
2.1.2.Descentralização
5. Demonstrar raciocínio lógico 2.1.3.Ampliação de inter-relação

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Plano de Curso para Habilitação em Técnico em Instrumentação Industrial

MÓDULO BÁSICO
UNIDADE CURRICULAR:
Tecnologia da Informação — 75 horas
entre serviços e produtos
2.1.4.Modularidade
2.1.5.Interoperabilidade
2.1.6.Tomada de decisão em tempo
real
2.1.7.Customização em massa
2.2. Tecnologias habilitadoras
2.2.1.Definição
2.2.2.Tipos
2.2.3.Aplicabilidade
3. Internet
3.1. História
3.2. Serviços WEB
3.3. Segurança digital
3.3.1.Vulnerabilidades
3.3.2.Contramedidas e mitigação
3.4. Usabilidade
3.5. Direito autoral
3.6. Direito de imagem
3.7. Uso responsável
3.8. Lei Geral de Proteção de dados -
LGPD
4. Aplicações web e aplicativos
4.1. Definição
4.2. Tipos
4.2.1.Para uso profissional
4.2.2.Para uso pessoal
4.3. Responsividade
4.4. Navegadores
4.5. Aplicabilidade
4.6. Gamificação
4.7. Em nuvem
5. Interação digital
5.1. Tipos
5.1.1.E-mails
5.1.2.Sistemas de mensagens
instantâneas

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Plano de Curso para Habilitação em Técnico em Instrumentação Industrial

MÓDULO BÁSICO
UNIDADE CURRICULAR:
Tecnologia da Informação — 75 horas
5.1.3.Redes sociais
5.1.4.Blogs
5.1.5.Canais de vídeo
5.2. Características
5.3. Tendências
5.4. Segurança do usuário
6. Tipos de apresentação
6.1. Vídeos
6.2. Pitch
6.3. Podcast
6.4. Editores de apresentação
6.4.1.Formatação
7. Planilhas eletrônicas
7.1. Organização de dados
7.1.1.Tabelas
7.1.2.Gráficos
7.2. Recursos
7.2.1.Funções lógicas
7.2.2.Funções matemáticas
7.2.3.Funções estatísticas
7.2.4.Regressão linear
Ambiente Pedagógico:
• Laboratório de informática

Referências Básicas:
• ALVES, Willian Pereira. Sistemas operacionais – Série eixos – Informação e
comunicação. São Paulo: Érica, 2014.
• SILBERSCHATZ, Abraham. Fundamentos de sistemas operacionais. Rio de Janeiro:
Brasport, 2018
• RAMOS, Alex de Almeida. Informática – Fundamentos e terminologia: MS Windows 7;
MS Office Word 2010; MS Office Excel 2010; MS Office Power Point 2010; Internet. São
Paulo: Editora Senai, 2017
• TORRES, Gabriel. Rede de computadores versão revisada e atualizada. São Paulo:
Editora NovaTerra, 2016.
• BAARS, Hans. Fundamentos de Segurança da Informação: com base na ISO 27001 e
na ISO 27002
• MORIMOTO, C. E. Smartphones: Guia prático. Porto Alegre: Sul Editora, 2009.

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Plano de Curso para Habilitação em Técnico em Instrumentação Industrial

MÓDULO BÁSICO
UNIDADE CURRICULAR:
Tecnologia da Informação — 75 horas
• PUREWALL, Semmy. Aprendendo a desenvolver aplicações Web. São Paulo:
Novatec, 2014.
• SCHWAB, Klaus. A Quarta revolução industrial. WEF. Levoir, 2013.
• JR, Sergio Luiz Estevan; LEME, Murilo Oliveira; SANTOS, Max Mauro Dias. Indústria 4.0
– perspectivas e aplicações. São Paulo, Erika, 2019.
Referências Complementares:
• DEITEL, Harvey M.; DEITEL, Paul J.; CHOFFNES, David R. Sistemas operacionais. São
Paulo: Pearson Prentice Hall, 2005
• GONÇALVES, Ribeiro. Avançando passo a passo – Aumente sua produtividade no
escritório ou em casa. São Paulo: Discovery Publicações, 2013
• TANENBAUM, Andrew S. Redes de computadores. São Paulo: Editora Pearson, 2011.
• MORAES, Alexandre Fernandes de. Redes de computadores – Fundamentos. São
Paulo: Editora Erika, 2010.
• DONDA, Daniel. Guia prático de implementação da LGPD. São Paulo: Editora Labrador,
2020

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MÓDULO BÁSICO
UNIDADE CURRICULAR:
Sistemas de Instrumentação Industrial — 600 horas
Objetivo: desenvolver capacidades básicas referentes ao funcionamento da malha de
controle, considerando suas características e variáveis de processos industriais. Além disso,
tem também como objetivo desenvolver capacidades socioemocionais do profissional
adequadas a diferentes situações de trabalho
Competências Específicas e Socioemocionais

Capacidades Básicas Conhecimentos

1. Caracterizar os processos industriais 1. Sistemas de Instrumentação


1.1. Definição
2. Caracterizar equipamentos industriais
1.2. Sistemas de medição
3. Caracterizar variáveis de processo
1.3. Normas técnicas
4. Identificar os princípios de funcionamento 1.3.1. Terminologias
dos instrumentos de medição 1.3.2. Fluxograma
1.4. Telemetria
5. Interpretar fluxograma do processo
1.4.1. Padrões pneumáticos
industrial – P&ID
1.4.2. Padrões elétricos
6. Identificar os padrões de comunicação
1.4.3. Padrões digitais
analógica e digital entre instrumentos 1.5. Redes industriais
7. Medir variáveis de processo na malha de 1.5.1. Definição
controle 1.5.2. Aplicação
2. Processos industriais
8. Operar malha de controle de processo
2.1. Definição
industrial
2.2. Tipos
9. Interpretar folha de dados de 2.3. Equipamentos
instrumentos (data sheet) 2.4. Características
10. Testar o funcionamento de instrumentos 2.4.1. Contínuo
de medição, instrumentos de controle e 2.4.2. Descontínuo
atuadores 2.5. Simulação
3. Pressão
11. Configurar instrumentos de medição,
3.1. Definição
instrumentos de controle e atuadores
3.2. Tipos
3.2.1. Absoluta
Capacidades Socioemocionais
3.2.2. Relativa ou manométrica
1. Trabalhar em equipe de forma 3.2.3. Diferencial,
colaborativa 3.2.4. Estática,

2. Demonstrar capacidade de organização 3.2.5. Dinâmica ou Cinética,


3.2.6. Atmosférica
3. Demonstrar comprometimento com o

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Plano de Curso para Habilitação em Técnico em Instrumentação Industrial

MÓDULO BÁSICO
UNIDADE CURRICULAR:
Sistemas de Instrumentação Industrial — 600 horas
trabalho 3.3. Instrumentos de medição
3.3.1. Manômetro
4. Demonstrar atenção a detalhes
3.3.2. Pressostatos
5. Demonstrar raciocínio lógico
3.3.3. Transmissores
3.4. Teste
3.5. Configuração
4. Nível
4.1. Definição
4.2. Métodos de medição
4.2.1. Direto,
4.2.2. Indireto,
4.2.3. Descontínuo;
4.3. Instrumentos de medição
4.3.1. Régua ou gabarito,
4.3.2. Visores de nível
4.3.3. Boia
4.3.4. Chave vibratória
4.3.5. Célula de cargas
4.3.6. Chaves de nível
4.4. Transmissores
4.4.1. Pressão hidrostática
4.4.2. Capacitivo
4.4.3. Ultrassom
4.4.4. Radar
4.4.5. Radioativo
4.5. Teste
4.6. Configuração
5. Temperatura
5.1. Definição
5.1.1. Calor
5.1.2. Temperatura
5.1.3. Transferência de calor
5.2. Termometria
5.2.1. Escalas de temperatura
5.2.2. Normas e padrões
internacionais
5.3. Instrumentos de medição

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Plano de Curso para Habilitação em Técnico em Instrumentação Industrial

MÓDULO BÁSICO
UNIDADE CURRICULAR:
Sistemas de Instrumentação Industrial — 600 horas
5.3.1. Termômetros
5.3.2. Termostato
5.3.3. Termopar
5.3.4. Termorresistências
5.3.5. Pirômetros
5.4. Teste
5.5. Configuração
6. Vazão
6.1. Definição
6.2. Características
6.2.1. Escoamento laminar
6.2.2. Escoamento transitório
6.2.3. Escoamento turbulento
6.3. Tipos
6.3.1. Volumétrica
6.3.2. Mássica
6.4. Instrumentos de medição
6.4.1. Rotâmetro
6.4.2. Placa de orifício
6.4.3. Bocal
6.4.4. Tubo de Venturi
6.4.5. Calha Parshall
6.4.6. Tubo de Pitot
6.4.7. Turbina
6.4.8. Magnético
6.4.9. Pressão diferencial
6.4.10. Coriollis
6.4.11. Vortex
6.4.12. Térmico
6.4.13. Chave de vazão
6.4.14. Ultrassom
6.5. Teste
6.6. Configuração
7. Instrumentação analítica
7.1. Definição
7.2. Sistemas de análises contínuas
7.2.1. Sistemas de amostragem

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Plano de Curso para Habilitação em Técnico em Instrumentação Industrial

MÓDULO BÁSICO
UNIDADE CURRICULAR:
Sistemas de Instrumentação Industrial — 600 horas
7.3. Analisadores contínuos
7.3.1. pHmetro
7.3.2. Condutivímetro
7.3.3. Turbidímetro
7.3.4. De oxigênio
7.3.5. Por absorção de RIV
7.3.6. Por combustão catalítica
7.3.7. De íons seletivos
8. Controlador
8.1. Definição
8.2. Variável de processo (PV)
8.3. Set point (SP)
8.4. Variável manipulada (MV)
8.5. Automático / manual
8.6. Teste
8.7. Configuração
9. Elemento final de controle
9.1. Definição
9.2. Tipos
9.3. Acessórios
9.4. Características
9.5. Teste
9.6. Configuração
10. Eletroeletrônica
10.1. Definição
10.2. Unidade de medida
10.3. Grandezas elétricas
10.3.1. Tensão
10.3.2. Corrente
10.3.3. Resistência
10.3.4. Potência elétrica
10.4. Multímetro
10.5. Osciloscópio
11. Circuitos eletroeletrônicos
11.1. Resistivos
11.2. Capacitivos
11.3. Indutivos

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Plano de Curso para Habilitação em Técnico em Instrumentação Industrial

MÓDULO BÁSICO
UNIDADE CURRICULAR:
Sistemas de Instrumentação Industrial — 600 horas
11.4. Digitais
11.4.1. Sistemas de numeração
11.4.2. Portas lógicas
11.4.3. Indicadores (led e display)
12. Sistemas de medições eletrônicas
12.1. Analógicos
12.2. Digitais
13. Comandos
13.1. Eletroeletrônicos
13.1.1. Soft start
13.1.2. Inversor de frequência
13.2. Eletropneumáticos
Ambiente Pedagógico:
• Sala de aula
• Laboratório de informática
• Laboratório de comandos elétricos
• Laboratório de pneumática
• Laboratório de instrumentação
• Laboratório de eletrônica

Referências Básicas:
• ALEXANDER, C. K. Fundamentos de Circuitos Elétricos. 2. ed. Porto Alegre:
Bookman, 2006. 857p.
• BALBINOT, ALEXANDRE. BRUSAMARELLO, VALNER JOÃO. – Instrumentação e
Fundamentos de Medidas Vol.1 e Vol.2. 2. ed. Rio de Janeiro: LTC, 2011.
Referências Complementares:
• IODETA, Ivan Valeije; CAPUANO, Francisco Gabriel. Elementos de Eletrônica Digital.
37. ed. São Paulo: Érica, 2006.
• GUSSOW, Milton. Eletricidade Básica. 2. ed. rev. e ampl. São Paulo: Pearson Education,
2007. 656p.
• BEGA/DELMÉE/COHN/BULGARELLI/KOCH/FINKEL. Instrumentação Industrial – 3.
ed. Rio de Janeiro: Interciência, 2011.
• ALVES, JOSÉ LUIZ LOUREIRO, Instrumentação, Controle e Automação de
Processos. 2 ed. Rio de Janeiro: LTC, 2010.
• FIALHO, Arivelto Bustamante. Instrumentação Industrial – Conceitos, Aplicações e
Análises. 7. ed. São Paulo: Érica, 2010
• COHN, Pedro Estéfano. Analisadores Industriais. Rio de Janeiro: Interciência, 2006.

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Plano de Curso para Habilitação em Técnico em Instrumentação Industrial

MÓDULO BÁSICO
UNIDADE CURRICULAR:
Sistemas de Instrumentação Industrial — 600 horas
• MATHIAS, Artur Cardozo. Válvulas - industriais, segurança, controle; tipos, seleção,
dimensionamento. 1. ed. São Paulo : Artliber, 2008. 463.
• DELMEÉ, Gerard J. Manual de Medição de Vazão. São Paulo: Edgard Blucher, 2003.
366p.

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Plano de Curso para Habilitação em Técnico em Instrumentação Industrial

MÓDULO ESPECÍFICO I
UNIDADE CURRICULAR:
Implementação de Sistemas de Instrumentação — 225 horas

Objetivo: desenvolver capacidades técnicas relativas ao planejamento, instalação e


comissionamento de sistemas de instrumentação. Além disso, tem também como objetivo
desenvolver capacidades socioemocionais do profissional adequadas a diferentes situações
de trabalho.

Competências Específicas e Socioemocionais


Capacidades Técnicas Conhecimentos

Planejar 1. Projetos
1.1. Tipos
1. Interpretar o projeto de sistemas de
1.1.1. Elétrico
instrumentação e controle em processos
1.1.2. Instrumentação
industriais
1.1.3. Redes
2. Elaborar cronograma de implantação 1.1.4. Processos
3. Emitir parecer da infraestrutura existente 1.2. Normalização
1.3. Especificação de instrumentos
4. Estabelecer pontos de controle do
1.4. Áreas classificadas
planejado em relação ao realizado
2. Planejamento
5. Propor medidas de mitigação de riscos 2.1. Cronograma
do processo 2.2. Pontos de controle
2.3. Software
6. Sistematizar o planejamento por meio de
2.3.1. Aplicação
softwares de planejamento
2.3.2. Menus
7. Seguir procedimentos de Permissões de 2.3.3. Ferramentas
Trabalho considerando impactos 2.4. Análise preliminar de riscos
operacionais, ambientais, de 2.5. Permissões de Trabalho
manutenção e de segurança 2.6. Listas de verificação
8. Especificar instrumentos de medição, 3. Instalação de instrumentos
controle e atuação 3.1. Características
3.2. Instrumentos

Instalar 3.3. Processos


3.4. Equipamentos
9. Configurar devices de sistemas de 3.5. Ferramentas
instrumentação 3.6. Técnicas
10. Elaborar lógicas de controle de acordo 3.6.1. Fixação
com as exigências do processo 3.6.2. Interligação
3.7. Comissionamento
11. Instalar sistemas de instrumentação 3.8. Atualização – As built
4. Normas
4.1. ISA 5.1

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Plano de Curso para Habilitação em Técnico em Instrumentação Industrial

MÓDULO ESPECÍFICO I
UNIDADE CURRICULAR:
Implementação de Sistemas de Instrumentação — 225 horas

12. Aplicar os procedimentos de segurança 4.2. Instalação


na instalação de sistemas de 4.3. Dimensionamento
instrumentação e controle 4.4. Interligação
5. Controladores
13. Selecionar instrumentos e ferramentas
5.1. Tipos
considerando a qualidade e segurança
5.1.1. Controladores single e multiloop
na atividade
5.1.2. PLC
14. Atualizar o projeto de acordo com a 5.1.3. DCS/SDCD
instalação realizada (as built) 5.1.4. Módulos de rede
15. Implementar diagramas de 5.1.5. Módulos de segurança
intertravamento, controle e alarme 5.2. Sistemas supervisórios
5.3. Configuração
16. Implementar diagramas de interligação
5.3.1. Linguagens estruturadas
elétrica
5.3.2. Conjunto de instruções
6. Comissionamento
Comissionamento
6.1. ISA 105/IEC 62337
17. Elaborar planos de inspeção e testes de
6.2. Plano de inspeção
acordo com o processo industrial
6.3. Testes
18. Realizar os testes de comissionamento 6.4. Certificação da calibração
com base no plano de inspeção 6.4.1. Validade
6.4.2. Rastreabilidade
19. Corrigir os desvios identificados na fase
6.5. Certificação de áreas classificadas
de testes
6.5.1. Validade
20. Monitorar o início da operação do 6.5.2. Rastreabilidade
processo na partida, em vazio e em 6.6. Relatório
carga conforme normas e procedimentos

21. Elaborar relatório de desvios em relação


ao projeto inicial

Capacidades socioemocionais

1. Demonstrar capacidade de organização

2. Demonstrar atenção a detalhes

3. Demonstrar raciocínio lógico

4. Demonstrar capacidade de planejamento

Ambiente Pedagógico:

• Sala de aula
• Laboratório de controle com recursos de informática

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Plano de Curso para Habilitação em Técnico em Instrumentação Industrial

MÓDULO ESPECÍFICO I
UNIDADE CURRICULAR:
Implementação de Sistemas de Instrumentação — 225 horas

• Laboratório de CLP
• Laboratório de plantas industriais
• Laboratório de Instrumentação
Referências Básicas:
• FRANCHI, Claiton Moro; CAMARGO, Valter Luís Arlindo de. Controladores Lógicos
Programáveis: sistemas discretos. 2. ed. São Paulo: Érica, 2011. 352 p.
• MORAES, C. C. Engenharia de Automação Industrial. 2 ed. São Paulo: LTC, 2007
• CAPELLI, Alexandre. Automação Industrial: controle dos movimentos e processos
contínuos. São Paulo: Erica, 2011.
Referências Complementares:
• PRUDENTE, L. Automação Industrial – PLC: programação e instalação. São Paulo:
LTC, 2010.
• NATALE, Ferdinando. Automação industrial. 10ª ed. rev. São Paulo: Erica, 2008. 252 p.
• GEORGINI, Marcelo. Automação Aplicada - Descrição e Implementação de Sistemas
Sequenciais com PLCs. 9ª ed. São Paulo: Erica, 2007. 240 p.
• FONSECA, Marcos de Oliveira; SEIXAS FILHO, Constantino; BOTTURA FILHO, João
Aristides. Aplicando a Norma IEC 61131 na Automação de Processos. 1ª ed. São
Paulo: ISA, 2009.
• ALVES, JOSÉ LUIZ LOUREIRO, Instrumentação, Controle e Automação de
Processos. 2. Ed. Rio de Janeiro: LTC, 2010.
• BALBINOT, ALEXANDRE. BRUSAMARELLO, VALNER JOÃO. – Instrumentação e
Fundamentos de Medidas. 2. Ed. Rio de Janeiro: LTC, 2011.
• KOBAYOSHI, Marcelo. Calibração de Instrumentos de Medição 1. ed., São Paulo:
SENAI SP, 2012, 144p.
• LINK, Walter. Metrologia Mecânica: Expressão da incerteza de medição. 2ª ed. Rev.
Rio de Janeiro: IPT, 1999. 174 p.

• SOUSA, André. R. de; ALBERTAZZI G. Jr., Armando. Fundamentos de Metrologia


Científica e Industrial. 1ª ed. São Paulo: Manole, 2008. 407 p.

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Plano de Curso para Habilitação em Técnico em Instrumentação Industrial

MÓDULO ESPECÍFICO I
UNIDADE CURRICULAR:
Sistemas de Controle Industrial – 150 horas

Objetivo: desenvolver capacidades técnicas relativas à análise do comportamento do


processo para implementação de técnicas de otimização e controle. Além disso, tem também
como objetivo desenvolver capacidades socioemocionais do profissional adequadas a
diferentes situações de trabalho.
Competências Específicas e Socioemocionais
Capacidades Técnicas Conhecimentos

1. Realizar a análise de comportamento do 1. Comportamento do processo


processo 1.1. Características
1.2. Ganho do processo
2. Sintonizar malhas de controle
1.3. Constante de tempo
3. Aplicar estratégia de controle avançado 1.4. Tempo morto
e otimização em tempo real 1.5. Simulação
4. Elaborar arquiteturas conceituais de SIS 1.6. Relatório
2. Técnicas de sintonia
5. Elaborar arquiteturas conceituais de
2.1. IMC
APC/RTO
2.2. Ziegler - Nichols
6. Elaborar relatório dos resultados de 3. Estratégias de controle
acordo com a sintonia das malhas 3.1. Cascata
7. Simular o comportamento de sistemas 3.2. Split Range
de controle por meio de realidade virtual, 3.3. Razão
realidade aumentada e gêmeo digital 3.4. Feed Forward
4. Controle avançado - APC
4.1. Variabilidade
Capacidades socioemocionais
4.2. Controle multivariável
1. Demonstrar capacidade de organização 4.3. Controle preditivo
2. Demonstrar atenção a detalhes 5. Otimização em Tempo Real
5.1. Variabilidade
3. Demonstrar raciocínio lógico 5.2. Controle multivariável
4. Demonstrar capacidade de planejamento 5.3. Otimização do controle
6. Realidade virtual e aumentada
6.1. Definição
6.2. Digitalização de processo
6.3. Configuração de ambiente digital
6.4. Gêmeo digital
7. Segurança funcional em processos
7.1. Falha
7.1.1. Definição

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Plano de Curso para Habilitação em Técnico em Instrumentação Industrial

MÓDULO ESPECÍFICO I
UNIDADE CURRICULAR:
Sistemas de Controle Industrial – 150 horas

7.1.2. Tipos
7.1.3. Análise de riscos
7.1.4. Sistemas instrumentados de
segurança – SIS
7.1.5. Nível de integridade de
segurança – SIL
7.1.6. Função instrumentada de
segurança – SIF
Ambiente Pedagógico:

• Sala de aula
• Laboratório de controle
• Laboratório de informática
• Laboratório de redes industriais
Referências Básicas:
• CAMPOS, Mario Cesar Massa; TEIXEIRA, Herbert. Controles Típicos de Equipamentos
e Processos Industriais. 2. ed, Petrobrás: Blucher, 2010.
• FIALHO, Arivelto Bustamente. Realidade virtual e aumentada: Tecnologias para
aplicações profissionais. Saraíva, Érica, 2018.
• PONGITORI, Marcílio; BASSA, João. Traduzido. Sistemas Instrumentados de
Segurança – Manual de Desenvolvimento. Kenexis, 2018.
• MORAES, C. C. Engenharia de Automação Industrial. 2 ed. São Paulo: LTC, 2007
Referências Complementares:
• CAMPOS, Mario Cesar Massa; GOMES, Marcos Vinícius de Carvalho; PEREZ, José
Manuel Gonzales Tubio. Controle Avançado e Otimização na Indústria do Petróleo.
Petrobrás, Interciência, 2013.
• OGATA, K. Engenharia de Controle Moderno. 4. ed. São Paulo: Pearson, 2003.

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Plano de Curso para Habilitação em Técnico em Instrumentação Industrial

MÓDULO ESPECÍFICO II
UNIDADE CURRICULAR:
Manutenção de Sistemas de Instrumentação — 150 horas

Objetivo: desenvolver capacidades técnicas relativas ao planejamento, controle e execução


da manutenção em sistemas de instrumentação. Além disso, tem também como objetivo
desenvolver capacidades socioemocionais do profissional adequadas a diferentes situações
de trabalho.

Competências Específicas e Socioemocionais


Capacidades Técnicas Conhecimentos

1. Elaborar o planejamento e controle 1. Planejamento e controle da manutenção –


das atividades da manutenção PCM
1.1. Instrumentos
2. Analisar histórico de falhas
1.1.1. Cadastramento
3. Classificar a criticidade dos
1.1.2. Periocidade
instrumentos
1.1.3. Criticidade
4. Realizar levantamento de 1.1.4. Validade da calibração
características técnicas para 1.2. Métodos de ajuste de periocidade
cadastramento de equipamentos 1.2.1. Estatístico
1.2.2. Schumacher
5. Ajustar periodicidade para ocorrência
1.2.3. Gráfico de controle
da manutenção
1.3. Previsão de
6. Elaborar procedimentos de acordo 1.3.1. Paradas
com os requisitos de normas 1.3.2. Materiais
técnicas, inclusive de classificação de 1.3.3. Equipamentos
área 1.3.4. Insumos
7. Ajustar o tempo gasto para 1.3.5. Mão de obra
realização das atividades de 1.4. Cronograma
manutenção (IHH – IHM) 1.4.1. IHH
1.4.2. IHM
8. Analisar o comportamento e
1.5. Distribuição de
desempenho de ativos por meio de
1.5.1. Mão de obra
ferramentas de ciência de dados
1.5.2. Atividades
9. Simular as intervenções de 1.6. Desempenho dos ativos
manutenção por meio da realidade 1.6.1. Tempo entre paradas do processo
virtual 1.6.2. Periodicidade da manutenção
10. Simular as intervenções de 1.6.3. Disponibilidade do processo
manutenção por meio da realidade 1.6.4. Tempo médio entre falhas
aumentada 1.6.5. Diagnóstico de falhas
1.6.6. Software de gestão de ativos

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Plano de Curso para Habilitação em Técnico em Instrumentação Industrial

MÓDULO ESPECÍFICO II
UNIDADE CURRICULAR:
Manutenção de Sistemas de Instrumentação — 150 horas
11. Realizar o diagnóstico de ocorrências 1.7. Ferramentas de inteligência artificial
de falhas do instrumento, inclusive 1.7.1. Serviços cognitivos
por meio de ferramentas digitais 1.7.2. Business intelligence
1.8. Software
12. Substituir instrumentos de acordo
1.9. Ferramentas da qualidade
com procedimentos de manutenção e
1.9.1. Ciclo PDCA
de segurança
1.9.2. Diagrama de causa e efeito
13. Ajustar instrumentos e sistemas de
1.9.3. Ishikawa
acordo com procedimentos
1.9.4. 5 S
14. Calibrar instrumentos e sistemas de 1.10. Indicadores
acordo com procedimentos 1.10.1. MTTR
1.10.2. MTBF
15. Medir a qualidade do aterramento
1.10.3. Disponibilidade
eletrônico
1.10.4. KPI
16. Elaborar relatórios de manutenção 1.10.5. Análise de falha
2. Ferramentas digitais na manutenção
Capacidades socioemocionais 2.1. Realidade virtual
1. Demonstrar capacidade de 2.2. Realidade aumentada
organização 3. Procedimentos de manutenção
3.1. Para instrumentos
2. Demonstrar comprometimento com o
3.1.1. Elementos finais de controle
trabalho
3.1.2. Sensores
3. Demonstrar atenção a detalhes 3.1.3. Controladores
4. Comunicar-se de forma ativa e 3.1.4. Dispositivos de redes
assertiva 3.2. Para áreas
3.2.1. Classificadas
5. Demonstrar capacidade de trabalhar
3.2.2. Não classificadas
sob pressão
3.2.3. Espaço confinado
6. Demonstrar raciocínio lógico 3.2.4. Trabalho em altura

7. Demonstrar capacidade de 3.2.5. Segurança

planejamento 3.3. Aterramento


3.4. Meio ambiente
3.4.1. Descarte de resíduos
3.4.2. Contaminação de área
4. Tipos de manutenção
4.1. Corretiva
4.2. Preventiva

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Plano de Curso para Habilitação em Técnico em Instrumentação Industrial

MÓDULO ESPECÍFICO II
UNIDADE CURRICULAR:
Manutenção de Sistemas de Instrumentação — 150 horas
4.3. Preditiva
4.4. Prescritiva
4.5. Total Productive Maintenance –TPM
5. Documentação técnica
5.1. Normas
5.2. Relatórios
Ambiente Pedagógico:
• Sala de aula
• Laboratório de informática
• Laboratório de instrumentação
• Laboratório de planta piloto

Referências Básicas:
• VIANNA, Herbert Ricardo Garcia. PCM Planejamento de Controle da Manutenção.
Qualitymark, 2008.
• FIALHO, Arivelto Bustamente. Realidade Virtual e Aumentada: tecnologias para
aplicações profissionais. Saraíva, Érica, 2018.
Referências Complementares:
• BRANCO FILHO, Gil. Indicadores e Índices de Manutenção. 1. ed. Ciência Moderna,
2006. 160 p.
• VIANA, Herbert Ricardo Garcia. PCM: Planejamento e Controle da Manutenção. Rio de
Janeiro: Qualitymark, 2002.
• KARDEC, Alan., NACIF, Júlio. Manutenção: função estratégica. 4. ed. Qualitymark, 2012.
440 p.
• Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial. Departamento Nacional. Gestão da
Manutenção. 1.ed. Brasilia: SENAI/DN, 2012. 71 p. il. (Série Automação Industrial).

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Plano de Curso para Habilitação em Técnico em Instrumentação Industrial

MÓDULO ESPECÍFICO II
UNIDADE CURRICULAR:
Arquitetura de Sistemas de Instrumentação — 225 horas

Objetivo: desenvolver capacidades técnicas relativas à digitalização de processos industriais.


Além disso, tem também como objetivo desenvolver capacidades socioemocionais do
profissional adequadas a diferentes situações de trabalho.
Competências Específicas e Socioemocionais
Capacidades Técnicas Conhecimentos

1. Definir topologia de redes industriais 1. Redes industriais


2. Elaborar arquiteturas de redes industriais 1.1. Tipos
1.2. Protocolos
e IoT
1.3. Topologia
3. Configurar sistemas IoT 1.4. Configuração
4. Definir o sistema de segurança 1.5. Redundância

cibernética do processo da rede de TA 1.6. Convergência de redes


1.7. Devices
5. Integrar redes industriais a partir da 1.7.1. Tipos
convergência de dados digitais 1.7.2. Configuração

6. Realizar a integração de sistema de 1.8. Análise e diagnóstico do meio físico


1.9. Análise e diagnóstico do meio lógico
tecnologia de informação (TI) e sistema
2. Internet das coisas – IoT
de tecnologia de automação industrial
2.1. Convergência de dados
(TA)
2.2. Legado
7. Elaborar o fluxograma de processo 2.3. Aplicação em camadas
(P&ID) 2.4. Configuração de hardware
2.5. Configurações de software
8. Elaborar tabela de dados para
2.6. Protocolo MQTT e outros
integração em banco de dados
2.7. Modelos de comunicação
9. Configurar sistemas de redes industriais 2.7.1. Json
2.7.2. XML
10. Monitorar o sistema de proteção que 2.8. Conexões físicas
garante a segurança cibernética 2.8.1. Cabo
2.8.2. Fibra ótica
Capacidades socioemocionais
2.8.3. Wireless
1. Demonstrar capacidade de organização 2.9. Conexões lógicas
2.9.1. Nuvem
2. Demonstrar atenção a detalhes
2.9.2. Node-Red
3. Demonstrar raciocínio lógico 2.9.3. Gateways
2.9.4. IIoT – Internet Industrial das
4. Demonstrar capacidade de planejamento
Coisas
3. Banco de dados
3.1. Relacional

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Plano de Curso para Habilitação em Técnico em Instrumentação Industrial

MÓDULO ESPECÍFICO II
UNIDADE CURRICULAR:
Arquitetura de Sistemas de Instrumentação — 225 horas

3.1.1. SQL Server


3.1.2. Oracle
3.1.3. MySQL
3.2. Temporal
3.2.1. Pims (OSI)
3.3. Big Data
3.3.1. Definição
3.3.2. Características
3.4. Não-relacional
3.4.1. Definição
3.4.2. Características
4. Segurança cibernética
4.1. Definição
4.1.1. Segurança de dados
4.1.2. Segurança de redes
4.2. Defesa em profundidade
4.2.1. Física
4.2.2. Lógica
4.2.3. Rede
4.3. Norma ISA99 /IEC 62443
4.4. Defesa e contingenciamento
5. Ciência de dados
5.1. Definição
5.2. Análise estatística descritiva
5.3. Comportamento de dados
5.4. Padrões
5.4.1. Picos
5.4.2. Desvios
5.4.3. Causa
5.4.4. Consequência
5.5. Mineração de dados
5.5.1. Definição
5.5.2. Aplicação
5.6. Aprendizagem de máquina
5.6.1. Definição
5.6.2. Aplicação
Ambiente Pedagógico:

• Laboratório de segurança cibernética


• Laboratório de informática

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Plano de Curso para Habilitação em Técnico em Instrumentação Industrial

MÓDULO ESPECÍFICO II
UNIDADE CURRICULAR:
Arquitetura de Sistemas de Instrumentação — 225 horas
Referências Básicas:
• LUGLI, Alexandre Baratella; SANTOS, Max Mauro Dias. Redes Industriais Para
Automação Industrial - As-i, Profibus, Profinet. São Paulo: Erica, 2019
• OGLIARI, Ricardo da Silva. IoT Internet das Coisas para Desenvolvedores. Novatec,
2019.
• ALVES, Willian Pereira. Banco de Dados – Teoria e Desenvolvimento. Erica, 2020.
• BRANQUINHO, Marcelo Ayres. Segurança de Automação Industrial e SCADA. LTC,
2014.
• SOUSA, Lindeberg Barros de. Redes de Computadores - Guia Total. 1ª. São Paulo :
Érica, 2009.
• FONSECA, Fabrício Ramos da. SANTOS, Fábio Lobue. COELHO, Marcelo Saraiva.
Sistemas Digitais de Controle Industrial. São Paulo: Editora SENAI, 2016. 113p
Referências Complementares:
• AMARAL, Fernando. Introdução a Ciência de Dados. Alta Books, 2016.
• GRUS, Joel. Data science do zero – primeiras regras com o python. Alta Books, 2016.
• LUGLI, Alexandre Baratella; SANTOS, Max Mauro Dias. Redes Industriais
Características, Padrões e Aplicações. São Paulo: Erica, 2014

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Plano de Curso para Habilitação em Técnico em Instrumentação Industrial

f) Organização de Turmas

As turmas matriculadas iniciam o curso com um número mínimo de 16 e máximo de 40


alunos.

g) Estágio Supervisionado

Considerando o disposto pela Resolução nº 1/2021 do Conselho Pleno do Conselho


Nacional de Educação, Lei Federal nº 11.788/08 e Resolução nº 1/2004 da Câmara de
Educação Básica do Conselho Nacional de Educação, com redação atualizada pela
Resolução nº 2/2005 da Câmara de Educação Básica do Conselho Nacional de
Educação, o estágio supervisionado, não obrigatório, torna-se disponível ao aluno
regularmente matriculado.

Critérios de operacionalização do estágio estão condicionados ao início da vigência de


instrução interna que regulamenta a operação no SENAI-SP.

h) Prática Profissional na Empresa

Atendimento às disposições da legislação da Aprendizagem Profissional

Na condição de política pública regulamentada, compete ao Ministério do Trabalho e


Previdência definir os parâmetros da oferta de cursos de formação técnico-profissional
metódicos que se prestem ao cumprimento de cotas de aprendizagem. Assim, o
disposto nesta seção alcança somente os alunos empregados na condição de
aprendizes.

Sobre as diretrizes relacionadas à formação profissional:

Os conteúdos de formação humana e científica exigidos são ministrados em caráter


transversal nos termos autorizados pela Resolução nº 1/2012 do Conselho Pleno do
Conselho Nacional de Educação. O SENAI atende a esta disposição uma vez que a
instituição é integrante do Sistema Federal de Ensino conforme disposto pelo artigo 20
da Lei Federal nº 12.513/2011.

Atividades práticas em “ambiente simulado” são realizadas no SENAI-SP para fins de


atingimento do perfil profissional de conclusão. O recurso das instalações dos
empregadores para prática profissional na empresa (PPE) é considerado como
atividade suplementar.

Sobre a distribuição de carga horária teórica e prática:

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Plano de Curso para Habilitação em Técnico em Instrumentação Industrial

Considerando o disposto pelo artigo 62 do Decreto Federal nº 9.579/2018, o qual dispõe


que a definição das atividades teóricas e práticas do aprendiz é de responsabilidade da
entidade formadora à qual compete fixá-las em plano de curso, no que concerne aos
programas sob responsabilidade do SENAI-SP, cumpre informar as seguintes
disposições:

1. Cursos de Aprendizagem Industrial desenvolvidos de forma presencial, com fase


escolar a partir de 800 horas, prescindem de PPE para se configurarem como cursos
de formação técnico-profissional metódica para ampararem relações de
Aprendizagem Profissional (circunstância prevista nos termos do caput do artigo 65
do Decreto Federal nº 9.579/2018, entendida como “ambiente simulado”) e
2. Cursos de Aprendizagem Industrial desenvolvidos de forma presencial, com fase
escolar menor que 800 horas, Cursos de Aprendizagem Industrial desenvolvidos a
distância e Cursos Técnicos, independentemente da forma de desenvolvimento ou
carga horária, demandam obrigatoriamente o planejamento e realização de PPE
para se configurarem como cursos de formação técnico-profissional metódica para
ampararem relações de Aprendizagem Profissional.

Alunos contratados na condição de aprendizes, cujos contratos de aprendizagem estão


circunscritos às atividades teóricas e práticas exclusivamente no SENAI (fase escolar),
não realizam PPE. A carga horária realizada na Escola SENAI, na fase escolar,
contempla atividades teóricas e práticas.

Já nos casos de alunos contratados na condição de aprendizes, cujos contratos de


aprendizagem evidenciam atividades teóricas e práticas no SENAI (fase escolar) e
atividades suplementares de PEE, devem ser observados os números mínimo e máximo
de carga horária de PPE conforme tabela apresentada a seguir.

Para ambos os casos, as atividades teóricas (básica e específica) e práticas definidas


na sequência atendem à distribuição de carga horária presente em legislação, uma vez
que o percentual mínimo disposto para atividades teóricas corresponde a 20% da carga
horária total do programa e o máximo, 50%; ao passo que as atividades práticas
transitam entre o mínimo de 50% da carga horária total do programa e o máximo de
80%.

Tabela de cargas horárias mínima e máxima para prática profissional na empresa


de acordo com o curso, modalidade e carga horária total do curso

Carga Carga horária** Total


PPE* PPE*
horária do inicial a ser máximo do
Curso Modalidade carga horária carga horária
curso - fase cumprida antes Programa de
mínima máxima
escolar da PPE Formação

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Plano de Curso para Habilitação em Técnico em Instrumentação Industrial

Presencial ou
CAI 400 40 400 1600 2000
Online
CAI Presencial 800 34 0 920 1720
CAI Online 800 80 800 1840 2640
CAI Presencial 1200 51 0 1380 2580
CAI Presencial 1600 68 0 1840 3440
CAI Presencial 2400 102 0 2760 5160
Presencial ou
CT 1125 113 1125 1365 2490
Online
Presencial ou
CT 1200 120 1200 1365 2565
Online
Presencial ou
CT 1500 150 1500 1840 3340
Online
*PPE - Prática Profissional na Empresa ** Corresponde a 10% da carga horária teórica

Sobre os parâmetros referentes à prática profissional na empresa (PPE):

A prática profissional na empresa (PPE) deverá se iniciar somente após


transcorridas as horas de formação preliminar de fase escolar no SENAI, que
correspondem a 10% da carga horária de atividades teóricas desenvolvidas no
SENAI, em atendimento ao disposto pela legislação. Observada essa disposição, as
unidades escolares têm liberdade de articulação com a empresa para a definição do
início da PPE, devendo-se respeitar a impossibilidade de previsão de atividades na
empresa coincidentes com as férias trabalhistas, nos termos do §2º do artigo 136 da
CLT.

Atenção deve ser dada às normas técnicas, de qualidade, de preservação ambiental,


de saúde e segurança no trabalho e, em especial, o disposto pelo Decreto Federal nº
6.481/2008.

As atividades serão objeto de planejamento integrado entre a unidade escolar ofertante


e a respectiva empresa, devidamente registrado em documento específico e
suplementar a este plano de curso, doravante denominado “Guia de Aprendizagem”, no
qual constarão as atividades a serem desenvolvidas pelo aprendiz na empresa, nos
termos do §1º do artigo 65 do Decreto Federal nº 9.579/2018.

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Plano de Curso para Habilitação em Técnico em Instrumentação Industrial

As atividades deverão ser planejadas de forma articulada àquelas realizadas na fase


escolar do SENAI, evitando-se a hipótese de ineditismo, e em prol da maior abrangência
possível de experiências, tendo em vista confrontar a amplitude do plano de curso com
a diversidade produtiva e ou tecnológica da empresa. Assim, de forma a evitar casos de
rotinização e precarização, convém sugerir a redução da atividade suplementar de PPE
ou até mesmo sua eliminação, quando necessário.

Ações que antecedem a esta atividade, como capacitação de orientadores de prática na


empresa (prerrogativa decorrente do disposto pelo §1º do artigo 65 do Decreto Federal
nº 9.579/2018) e análise das instalações do empregador, bem como aquelas que
sucedem ao desenvolvimento do Guia de Aprendizagem, como ações de supervisão em
prol da melhoria contínua, deverão ser implementadas, considerando a
responsabilidade do SENAI na gestão do programa (parágrafo único do artigo 48 do
Decreto Federal nº 9.579/2018).

Toda atividade suplementar de PPE com emprego do Guia de Aprendizagem deverá ter
sua carga horária apurada para que conste no histórico escolar do aluno, respeitando o
limite disposto na tabela apresentada nesta seção (“PPE máximo”).

As atividades suplementares de PPE não poderão ser desenvolvidas após a fase


escolar, de forma a evitar atividade de caráter subsequente àquela. Na melhor das
hipóteses, tais atividades deverão coincidir seu término no mesmo dia; na pior, na
mesma semana. Portanto, as atividades suplementares de PPE em períodos de recesso
de atividades do SENAI, não coincidentes com as férias trabalhistas, nos termos do §2º
do artigo 136 da CLT, são possíveis, desde que respeitado o limite de jornada diária de
6 horas, nos termos do art. 432 da CLT.

Sobre a aprendizagem na modalidade a distância:

De acordo com o inciso I do art. 315 da Portaria MTP nº 671/2021, a aprendizagem a


distância se refere à modalidade na qual as atividades teóricas são desenvolvidas por
mediação de tecnologia de informação e comunicação, podendo ser síncronas,
assíncronas, realizadas em tempo real ou não. Nestes casos, para que amparem uma
relação de aprendizagem, faz-se necessária a prática profissional na empresa (PPE), já
que a carga horária desenvolvida a distância configura-se como parte teórica do curso,
devendo ser observados os limites mínimo e máximo de carga horária de PPE indicados
na tabela anterior.

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Plano de Curso para Habilitação em Técnico em Instrumentação Industrial

Ressalte-se que, conforme o art. 351 da referida portaria, atividades relacionadas a esta
estratégia somente poderão ser iniciadas após autorização pela Subsecretaria de
Capital Humano (SUCAP). Essa autorização está condicionada aos requisitos e critérios
indicados na referida portaria, em seus artigos 354 a 363.

V. CRITÉRIOS DE APROVEITAMENTO DE CONHECIMENTOS E


EXPERIÊNCIAS ANTERIORES

Em conformidade com o artigo 46 da Resolução CNE/CP n.º 1, de 5 de janeiro de 2021,


que define as Diretrizes Curriculares Nacionais Gerais para a Educação Profissional e
Tecnológica

“Para prosseguimento de estudos, a instituição de ensino pode promover o


aproveitamento de estudos, de conhecimentos e de experiências anteriores, inclusive
no trabalho, desde que diretamente relacionados com o perfil profissional de conclusão
da respectiva qualificação profissional ou habilitação profissional técnica ou tecnológica,
que tenham sido desenvolvidos:

I. em qualificações profissionais técnicas e unidades curriculares, etapas ou


módulos de cursos técnicos ou de Educação Profissional e Tecnológica de
Graduação regularmente concluídos em outros cursos;
II. em cursos destinados à qualificação profissional, incluída a formação inicial,
mediante avaliação, reconhecimento e certificação do estudante, para fins de
prosseguimento ou conclusão de estudos;
III. em outros cursos e programas de Educação Profissional e Tecnológica, inclusive
no trabalho, por outros meios formais, não formais ou informais, ou até mesmo
em outros cursos superiores de graduação, sempre mediante avaliação do
estudante; e
IV. por reconhecimento, em processos formais de certificação profissional, realizado
em instituição devidamente credenciada pelo órgão normativo do respectivo
sistema de ensino ou no âmbito de sistemas nacionais de certificação
profissional de pessoas.”

A avaliação será feita por uma comissão de docentes do curso e especialistas em


educação, especialmente designada pela direção, atendidas as diretrizes e
procedimentos constantes na proposta pedagógica da unidade escolar.

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Plano de Curso para Habilitação em Técnico em Instrumentação Industrial

VI. CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO

Os critérios de avaliação, promoção, recuperação e retenção de alunos são os definidos


pelo Regimento Comum das Unidades Escolares SENAI, aprovado pelo Parecer CEE
nº 528/98, e complementados na Proposta Pedagógica da unidade escolar.

VII. INSTALAÇÕES E EQUIPAMENTOS

Para o Curso Técnico de Instrumentação Industrial foi elaborada, pela Gerência de


Infraestrutura e Suprimentos – GIS, uma descrição dos ambientes contemplando a
infraestrutura necessária para o desenvolvimento do curso. Esta descrição está
disponível para download no Sistema de Gestão de Serviços Educacionais e
Tecnológicos do SENAI-SP – SGSET.

A unidade escolar é dotada de Biblioteca com acervo bibliográfico adequado para o


desenvolvimento do curso e faz parte do sistema de informação do SENAI.

VIII. PESSOAL DOCENTE E TÉCNICO

O quadro de docentes para o Curso Técnico de Instrumentação Industrial é composto,


preferencialmente, por profissionais com nível superior e experiência profissional
condizentes com as unidades curriculares que compõem a organização curricular do
curso, segundo os seguintes critérios5:

• Licenciatura na área ou na unidade curricular, obtida em cursos regulares ou no


programa especial de formação pedagógica;
• Graduação na área ou na unidade curricular, com licenciatura em qualquer outra
área;
• Graduação na área ou na unidade curricular e mestrado ou doutorado na área
de educação;
• Graduação em qualquer área, com mestrado ou doutorado na área da unidade
curricular.

5
Conforme disposto nas Indicações CEE nºs 08/00 e 64/07.

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Plano de Curso para Habilitação em Técnico em Instrumentação Industrial

Na ausência desses profissionais, a unidade escolar poderá contar, para a composição


do quadro de docentes, com instrutores de prática profissional, que tenham formação
técnica ou superior, preparados na própria escola.

IX. CERTIFICADOS E DIPLOMAS

O diploma de técnico é conferido ao concluinte da habilitação profissional de Técnico


em Instrumentação Industrial que comprove conclusão do ensino médio.

O aluno que não comprovar a conclusão do ensino médio receberá uma declaração da
qual deverá constar que o diploma de técnico só será fornecido após o atendimento às
exigências da legislação vigente.

O tempo para a conclusão da habilitação é de no máximo 5 anos a partir da data da


matrícula no curso.

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Plano de Curso para Habilitação em Técnico em Instrumentação Industrial

COMITÊ TÉCNICO SETORIAL


Técnico em Instrumentação Industrial - 04 de março de 2021
Reunião Remota
Coordenação

NOME CARGO ENTIDADE


Roseli Sivieri de Lima Especialista em Educação Profissional GED
Sandra Akemi Hirata Fujita Especialista em Educação Profissional GED
Thaís Penteado Especialista em Educação Profissional GED

Participantes – Empresas e demais Instituições


NOME CARGO EMPRESA
Augusto Baptista Gerente de Ativos Envisia
Supervisor de Manutenção e
Cleyton Augusto Cargill
Instrumentação
Fernando Quintino Nusch Gerente de Operação Birla Carbon
Supervisor de Manutenção e
José Renato Franzim Usina São Francisco S/A
Instrumentação
Leandro Silva Caoa Chery Automóveis Ltda.
Manutenção Industrial
Lucas de Albuquerque Pinheiro Corporativa - Automação e Raizen
Integração
Paulo Soares
Especialista em Automação
Rogério Antonio Botelho Nardini Agroindustrial Ltda.
Industrial
WEG Equipamentos Elétricos
Valdir Veloni Gerente de Automação
S.A.

Participantes – SENAI
NOME CARGO UNIDADE
Carlos Alberto José de Almeida Instrutor 2.01
Cesar Roberto de Souza Instrutor 5.09
Daniel Divino Rodrigues da Silva Coordenador Técnico 2.01
Fábio dos Santos Instrutor 3.03
Fabio Lobue Dos Santos Especialista em Educação Profissional GIS
Henrique de Oliveira Magalhaes Instrutor 3.03
Luiz Zambon Neto Diretor 6.61
Marcelo Bailo Rolim Coordenador Técnico 6.61
Marcio Henrique Ventureli Coordenador Técnico 6.61
Marcos Rogerio Caldieri Coordenador Técnico 7.92
Moacir Domingos de Freitas Coordenador Técnico 5.09
Rafael Ferreira da Silva Especialista em Educação Profissional GED
Rafael Henrique de Melo Cunha Coordenador Técnico 6.61

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Plano de Curso para Habilitação em Técnico em Instrumentação Industrial

SENAI-SP, 2021

Diretoria Regional
Ricardo Figueiredo Terra

Coordenação Gerência de Educação


Cássia Regina Souza da Cruz

Elaboração Gerência de Educação


• Roseli Sivieri de Lima
• Sandra Akemi Hirata Fujita
• Thaís Penteado
Gerência de Infraestrutura e Suprimentos
• Fábio Lobue dos Santos
Escola SENAI de Mauá – CFP 1.64
• Ricardo Fonte Marinheiro
• Ricardo da Silva Pareschi
• Rodrigo Zaratini Simone
Escola SENAI "Antonio Souza Noschese" – CFP 2.01
• Carlos Alberto José de Almeida
Escola SENAI "Luiz Simon" – CFP 3.03
• Fábio dos Santos
Escola Senai Prof. Dr. Euryclides de Jesus Zerbini – CFP 5.09
• Cesar Roberto de Souza
• Douglas de Cassio Quinzane Gaspar
• Moacir Domingos de Freitas
Escola Senai "Ettore Zanini" – CFP 6.61
• Daniel Fernando Saran
• Luiz Zambon Neto
• Marcelo Bailo Rolim
• Marcio Henrique Ventureli
• Rafael Henrique de Melo Cunha
Escola Senai de Lençóis Paulista – CFP 7.92
• Marcos Rogerio Caldieri
• Sérgio Luiz Risso

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Plano de Curso para Habilitação em Técnico em Instrumentação Industrial

CONTROLE DE REVISÕES

REV DATA NATUREZA DA ALTERAÇÃO

00 18/09/2012 Primeira emissão.

Plano de Curso reestruturado a partir do perfil profissional de

01 conclusão, estrutura curricular, conteúdos programáticos e cargas


25/04/2013
horárias. (Técnicos responsáveis: Roseli Sivieri de Lima, Alberto Carlos Palazzo e
Sandra Hirata Akemi Fujita).

Vigência fechada por não constar no Catálogo Nacional de Cursos


02 30/06/2015
Técnicos
Título foi reinserido no Catálogo Nacional de Cursos Técnicos 2021

03 e o curso foi reestruturado com novo perfil profissional e novo


06/2021
desenho curricular, com carga horária de 1500 horas (Roseli Sivieri de
Lima, Sandra Fujita, Thaís Penteado)

Alteração nos textos “Prática Profissional na Empresa” e “Estágio


04 25/02/2022 Supervisionado” para atendimento à legislação atualizada. (Roseli
Sivieri de Lima)

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