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UNIVERSIDADE DE CAXIAS DO SUL

PROGRAMA DE GRADUAÇÃO EM EAD


CURSO DE CIÊNCIAS CONTÁBEIS

CRISTINA MARTINS DE BARROS

Caxias do Sul
2022
CRISTINA MARTINS DE BARROS

CARGA TRIBUTÁRIA EMPRESAS REGIME LUCRO REAL


SEGMENTOS: INDÚSTRIA, COMÉRCIO E SERVIÇOS

Trabalho referente à primeira etapa do projeto


integrador proposto na disciplina de Projeto
Integrador V-A, do curso de Ciências
Contábeis, pela Universidade de Caxias do
Sul.

Orientador(a): Prof.ª Cleusa Marli Gollo


Bitencourt

CAXIAS DO SUL
2022
SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO...........................................................................................................

2. OBJETIVOS..............................................................................................................

2.1 OBJETIVO GERAL.................................................................................................

2.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS..................................................................................

3. DESENVOLVIMENTO..............................................................................................

3.1 Análise das Demonstrações Contábeis e Identificação da Carga


Tributada...........................................................................................................5
3.1.1 Empresas Estudadas: Marcopolo, Natura Cosméticos e Sequóia
Transportes, as quais atuam nos seguimentos: indústria, Comércio e
Transportes...................................................................................................................

3.1.2 Carga Tributária x Receita de Vendas de Bens, Mercadorias e


Serviços...........................................................................................................10

3.2 Regime Tributário Brasileiro....................................................................11


3.2.1 Qual a diferença entre impostos federais, estaduais e municipais?..........13

3.2.2 Tipos de regimes tributários do Brasil.......................................................14


3.2.3 Impacto da carga tributária nas finanças de pequenas e grandes
empresas..........................................................................................................17
3. CONCLUSÃO.........................................................................................................20

4 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS.......................................................................21
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1 INTRODUÇÃO

O sistema tributário brasileiro consiste basicamente no recolhimento de


tributos a fim de subsidiar as ações do governo no que diz respeito aos serviços
prestados à população, melhoria da infraestrutura das entidades governamentais e
pagamento do dos servidores públicos. Via de regra, esses tributos são cobrados do
cidadão direta ou indiretamente pelo governo, seja durante a aquisição/utilização de
algum produto ou serviço tanto de empresas públicas como privadas.
Entretanto, a complexidade do sistema tributário nacional se dá pelo fato de
não haver uma unificação da legislação tributária. O Brasil possui três categorias de
tributos: Federais, Estaduais e Municipais. O tributo é uma obrigação tributária que
vai incidir sobre o contribuinte em algum momento, seja na compra ou venda de
produtos, prestação de serviços ou demais operações. Ocorre que os tributos não
são todos iguais, são divididos em categorias. Eles possuem elementos que os
diferenciam, seja em relação a forma como serão recolhidos ou a entidade
competente por captar esses recursos bem como sua destinação.
O Código Tributário Nacional (CTN), por sua vez, agrupa os tributos em
apenas três classes; impostos, taxas e contribuições de melhoria. Entretanto, além
de compreender as espécies de tributos bem como a estrutura de cobrança e
partilha desses recursos entre à União, Estados e Municípios, é necessário assimilar
todos esses conceitos dentro dos regimes tributários existentes, dentre os quais
podemos ressaltar em nosso estudo Lucro Real, aonde serão evidenciadas as
demonstrações contábeis em empresas S/A dos segmentos da indústria, comércio e
serviços.
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2. OBJETIVOS

2.1 OBJETIVO GERAL

O objetivo deste Projeto Integrador das Disciplinas de Prática Contábil e Fiscal


e Contabilidade Tributária é proporcionar ao estudante a oportunidade de aliar o
conhecimento prático para executar atividades contábeis variadas com a análise do
Sistema Tributário Nacional e a legislação dos principais tributos Federais, Estaduais
e Municipais, identificando os seus reflexos contábeis, e em consequência
evidenciando o efeito dos tributos nas operações das empresas. Apresentar um
panorama do conteúdo ministrado pelas universidades potiguares, à luz do currículo
mundial proposto pela ONU/UNCTAD/ISAR.

2.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS

São os objetivos específicos:


a) OE1- identificar a carga tributária incidente sobre o faturamento e o
resultado, da empresa estudada e o quanto isso representa na receita total das suas
atividades, a partir do entendimento e da compreensão dos atos de constituição e
legalização de sociedades empresárias, através das formas de escrituração contábil
e fiscal já vistas, que culminam nas demonstrações contábeis e notas explicativas;
b) OE2 - Analisar o impacto das diferentes esferas que tem a capacidade de
instituir tributos, nas Receitas das Pessoas Jurídicas de acordo com o setor em que
atuam (indústria, comércio e serviços);
c) OE3 – Traçar um paralelo entre o índice de carga tributária encontrado nas
empresas objetos desse estudo e a carga tributária atualmente praticada no Brasil.

3. DESENVOLVIMENTO

3.1 Análise das Demonstrações Contábeis e Identificação da Carga Tributada


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3.1.1 Empresas Estudadas: Marcopolo, Natura Cosméticos e Sequóia


Transportes, as quais atuam nos seguimentos: indústria, comércio e Transportes.

(1) Marcopolo

A história da Marcopolo começou a ser escrita em 1949, em Caxias do


Sul/RS, pelas mãos daqueles que acreditaram e ainda acreditam que a inovação é o
caminho para o progresso. Desde a fundação em um pequeno galpão, quando ainda
era chamada Nicola & Cia., os idealizadores da Marcopolo traçaram uma meta:
investir de forma contínua em aprimoramento, tecnologia e expansão. Visão que
contribuiu para que a Marcopolo se transformasse em referência mundial no
encarroçamento de ônibus, com mais de 400 mil unidades produzidas.
A Marcopolo S.A. ("Marcopolo") é uma sociedade anônima de capital aberto,
com sede em Caxias do Sul, Estado do Rio Grande do Sul. As demonstrações
financeiras individuais e consolidadas da Companhia relativas ao exercício findo em
31 de dezembro de 2020 abrangem a Marcopolo e suas controladas, controladas em
conjunto e investimentos em coligadas (denominadas “Companhia”). A Marcopolo
tem suas ações negociadas na B3 (Brasil, Bolsa, Balcão) sob as siglas “POMO3” e
“POMO4” e está listada no segmento de governança corporativa.
A performance da Companhia em 2020 foi fortemente influenciada pela
pandemia de Covid-19 e pelos ajustes realizados para mitigação de seus efeitos. A
partir da chegada da notícia sobre a doença em sua subsidiária chinesa, a
Marcopolo iniciou ações de prevenção do contágio e iniciativas voltadas à
adequação de custos, incluindo a adoção de férias coletivas, suspensão de
contratos de trabalho, flexibilização de jornada, alongamento da carteira e
aceleração do projeto de otimização de plantas. Em 2020, a venda de ônibus e
carrocerias da Marcopolo direcionada ao mercado interno sofreu queda de 15,1%,
com interrupção do processo de recuperação de volumes experimentado desde
2018. Uma queda maior foi evitada a partir das entregas para o programa federal
Caminho da Escola, que respondeu por 38,8% dos volumes vendidos no Brasil. Nas
exportações, a demanda foi igualmente afetada pela pandemia na maioria dos
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mercados da Companhia. A desvalorização do Real contribui para uma maior


receita, compensando parcialmente a queda de 19,2% no volume vendido.
Por meio de investimentos constantes em design e tecnologia, a Marcopolo
produz soluções que contribuem para o desenvolvimento do transporte coletivo de
passageiros. Atualmente, a empresa é a líder do mercado brasileiro no segmento
ônibus e posiciona-se entre as maiores fabricantes do mundo. A Marcopolo tem por
objeto a fabricação e comércio de ônibus, veículos automotores, carrocerias, peças,
máquinas agrícolas e industriais, importação e exportação, podendo ainda participar
de outras sociedades.
a) CARGA TRIBUTÁRIA - INDÚSTRIA

A carga tributária no segmento da indústria, com regime Lucro Real tem como
finalidade mensurar o Imposto de Renda de Pessoa Jurídica (IRPJ) e a Contribuição
Social sobre o Lucro Líquido (CSLL) das empresas, porém, incidem sobre esse
regime as alíquotas de 15% e 9%, respectivamente, além do PIS e COFINS que,
dependendo da situação, podem ser de 0,65% a 7,60%. No Lucro Real, o Imposto
de Renda é definido por meio do lucro contábil da empresa, acrescido dos ajustes
requeridos pela lei fiscal. Por conta dessas variações, é considerado um regime
mais complexo e mais adequado para empresas que têm margem de lucro menor
que 32%, na esfera a nível Federal.
Segundo o Decreto Estadual 55692/20, no exercício de 2022, nas operações
com as mercadorias e serviços tributados à alíquota de 17.5%, prevalecerá a
alíquota de 17%. A nova tributação entra em vigor a partir do dia 01.01.2022

(2) Natura

Natura é uma empresa brasileira que atua no setor de produtos cosméticos.


Fundada em 1969 por Antônio Luiz Seabra, hoje está presente no Brasil, Argentina,
Chile, Colômbia, México, Peru, Venezuela, França e Estados Unidos, além de outros
63 países indiretamente. O número de funcionários, chamados na empresa de
"colaboradores", atingiu 7.000 em 2013 e o de consultoras estimado em 1,5 milhão.
Com a junção da gigante britânica The Body Shop (2017), e a recente aquisição do
grupo americano Avon (2019), o grupo passa a ter 40.000 funcionários. Após a
fusão com a Avon, anunciada pela Natura em 22 de maio de 2019 e que deve ser
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concluída até 22 de julho de 2020, a Natura assumiu o posto de maior empresa de


venda direta do mundo.
A Natura foi, em 1983, a primeira empresa a introduzir refis no setor de
cosméticos brasileiro. Em 2007 passou a fornecer aos seus consumidores produtos
de carbono neutro, graças ao seu Programa Carbono Neutro, destinado a reduzir e
compensar as emissões de gases geradores do efeito estufa (GEEs), desde a
atividade de extração de matérias-primas até a disposição final do produto no meio
ambiente. No mesmo ano, foi pioneira ao disponibilizar aos seus clientes a Tabela
Ambiental: um quadro informativo impresso nas embalagens dos produtos, que
apresenta dados técnicos sobre as formulações e embalagens. Inspirada na tabela
nutricional de produtos alimentícios, traz informações como o percentual de
ingredientes de origem vegetal renovável e número recomendado de refilagens. Sua
fábrica, na cidade de Cajamar, na Grande São Paulo, foi projetada com conceitos
arquitetônicos que priorizam a sustentabilidade e a ampliação do convívio humano.
Em 2012, a Natura inaugurou o Núcleo de Inovação Natura Amazônia, como parte
de um programa do MCTI, voltado exclusivamente para o desenvolvimento
sustentável de região Amazônica.
b) CARGA TRIBUTÁRIA - COMÉRCIO

O ICMS é um tributo de responsabilidade estadual, ou seja, cada Unidade de


Federação (UF) tem uma forma diferente de cobrar o imposto, com alíquotas
diferentes para diferentes produtos. Desse modo, o “Circulação” se refere ao fato de
que esse imposto é cobrado apenas quando há a movimentação da mercadoria e
serviço (compra ou venda), sendo apurada a sua alíquota, com base no valor da
operação. Cada estado a alíquota de ICMS pode ser diferente para o mesmo
produto, o que dificulta bastante uma padronização de operação em empresas que
atuam em vários estados. No regime Lucro Real tem como finalidade mensurar o
Imposto de Renda de Pessoa Jurídica (IRPJ) e a Contribuição Social sobre o Lucro
Líquido (CSLL) das empresas, porém, incidem sobre esse regime as alíquotas de
15% e 9%, respectivamente, além do PIS e COFINS que, dependendo da situação,
podem ser de 0,65% a 7,60%. No Lucro Real, o Imposto de Renda é definido por
meio do lucro contábil da empresa, acrescido dos ajustes requeridos pela lei fiscal.
Por conta dessas variações, é considerado um regime mais complexo e mais
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adequado para empresas que têm margem de lucro menor que 32%, na esfera a
nível Federal.

(3) Sequoia

A Sequoia Logística e Transportes S.A, é uma sociedade anônima de capital


aberto listada no segmento especial do mercado de ações da B3 S.A. – Brasil,
Bolsa, Balcão denominado Novo Mercado, sob o código de transação “SEQL30”, e
tem sede localizada na Avenida Isaltino Victor de Moraes, nº 437, Bairro Vila Bonfim,
Embu das Artes, Estado de São Paulo, Brasil. Possui entre suas principais
atividades a prestação de serviços de logística “indoor e outdoor”, consolidada e
fracionada, gestão operacional de armazém (“fulfillment”), transporte rodoviário e
entregas urbanas para clientes diversos, principalmente, nos setores de comércio
eletrônico, varejo de moda, sistemas de ensino e educação e para bancos de varejo.
Ainda, se destaca por implantar soluções integradas de logística e transporte, com
uso intensivo de tecnologia e sistemas que suportam as atividades operacionais e
de interface com seus clientes, desenvolvendo sistemas customizados para
atendimento pleno das operações.
Para determinar se um acontecimento ou transação é não recorrente, a
Companhia considera fatores quantitativos e qualitativos, tais como frequência e o
impacto sobre as informações contábeis intermediárias. Os eventos especiais
identificados no período são descritos a seguir:
a) Aquisição da Plimor Em 22 de março de 2021, a Transportadora Americana
celebrou contrato de compra e venda objetivando a aquisição de 100% das quotas
do capital social da Transportadora Plimor Ltda. A consumação da transação está
sujeita ao cumprimento de determinadas condições precedentes, incluindo a
aprovação do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (CADE), as quais não
foram completamente satisfeitas até a data de emissão dessas informações
contábeis intermediárias.
b) Aquisição da Frenet Em 16 de março de 2021, a Companhia celebrou
contrato de compra e venda objetivando a aquisição de 100% das quotas do capital
social da Lithium Software S/S Ltda (“Frenet”). A consumação da transação ocorreu
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em 5 de abril de 2021, conforme divulgado na nota explicativa 24. Evento


subsequente Sequoia Logística e Transportes S.A.

c) CARGA TRIBUTÁRIA – SERVIÇOS

No Brasil, o setor enfrenta um grande desafio quando o assunto é o


pagamento de impostos, visto que o país é um dos líderes mundiais em
tributação no setor de transportes, o que pode comprometer a saúde financeira
de um negócio. Por isso, muitos empresários idôneos e de boa-fé têm
dificuldades em manter as suas obrigações em dia. Alguns exemplos são a
manutenção de livros contábeis e o recolhimento das notas fiscais. Dada essa
situação, não é raro que alguns deles tenham passivos ocultos, ou seja,
encargos não previstos pelo gestor.
Para corrigir esse quadro, a melhor ação é buscar uma consultoria
especializada, para analisar e identificar o modelo ideal de tributação para o porte
do seu negócio, evitando o pagamento de juros de mora, multas e outras
penalidades que podem afetar o crescimento da empresa. Em regra, as
empresas prestadoras de serviços estão sujeitas ao recolhimento dos seguintes
tributos: PIS, COFINS, IRPJ, CSLL, contribuições previdenciárias, ICMS (sobre
atividade de transporte intermunicipal e telecomunicações) e, obviamente, ISS. O
ISS é o imposto típico das empresas prestadoras de serviços. Ele incide sobre os
serviços listados na Lei Complementar nº 116, de 2003. Suas alíquotas podem
variar entre 2% e 5%, a depender do tipo de serviço e do município em que a
empresa estiver estabelecida ou prestar o serviço. Alguns municípios cobram o
ISS com base no regime de caixa (à medida do recebimento da receita); outros,
sob o regime de competência (à medida da realização do faturamento).
Na maioria dos casos, o ISS é devido ao município em que estiver
efetivamente situado o estabelecimento prestador. Entretanto, em relação a
determinados tipos de serviço, o ISS será devido ao município em que for
prestado, a exemplo dos serviços de construção, limpeza, varrição etc. A base de
cálculo do ICMS considera o valor total da operação, incluindo as despesas
acessórias e o frete, para operações internas. Nas atividades de importação,
ainda incluem IPI (Imposto sobre Produtos Industrializados), PIS, Cofins, seguro,
valor aduaneiro e taxa do Sistema Integrado de Comércio Exterior (Siscomex).
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A elevada tributação para transportadoras, somado aos custos gerais da


operação dificulta a operação das empresas, que precisam otimizar ao máximo
seus recursos para conseguir oferecer qualidade e preços justos aos seus
clientes, e mesmo assim manter uma margem de lucro saudável para o seu
negócio.

3.1.2 Carga Tributária x Receita de Vendas de Bens, Mercadorias e Serviços


(DVA): Segmentos: Indústria, Serviços e Comércio

Ano-calendário: 2020
Receita Bruta 2020 Indústria Comércio Serviços

R$ 3.992.385,00 R$ 23.098.058,00 R$ 1.194.559,00


FEDERAL R$ 11.450,00 R$ 119.824,00
ESTADUAL R$ 30.907,00 R$ 60.933,00
MUNICIPAL R$ 1.991,00 R$ 2.139,00

Total Impostos R$ 44.348,00 R$ 2.188.096,00 R$ 182.896,00

% Faturamento 1,11% 9,47% 15,31%

Ano-calendário: 2019
Receita Bruta 2019 Indústria Comércio Serviços

Indústria R$ 4.859.128,00 R$ 18.342.780,00 R$ 609.741,00

FEDERAL R$ 91.481,00 R$ 63.121,00


ESTADUAL -R$ 11.869,00 R$ 17.481,00
MUNICIPAL R$ 2.247,00 R$ 1.199,00

Total Impostos R$ 81.859,00 R$ 2.349.495,00 R$ 81.801,00

% Faturamento 1,68% 12,81% 13,42%

Ano-calendário: 2018
Receita Bruta 2018 Indústria Comércio Serviços

Indústria R$ 4.686.220,00   R$ 420.982,00


       
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FEDERAL R$ 57.380,00   R$ 49.181,00


ESTADUAL R$ 2.232,00   R$ 11.821,00
MUNICIPAL R$ 1.976,00   R$ 1.195,00

Total Impostos R$ 61.588,00   R$ 62.197,00

% Faturamento 1,31%   14,77%

3.2 Regime Tributário Brasileiro

Regime tributário é um conjunto de leis que tem a função de determinar como


a empresa pagará pelos seus tributos obrigatórios. Dentre os regimes tributários
estão: Lucro Real, Lucro Presumido e Simples Nacional. Em nosso estudo de caso,
iremos destacar o Lucro Real, onde enquadram-se somente empresas com
atividades específicas. A tributação do IRPJ e da CSLL aqui é fixa, com base
no lucro efetivo, possibilitando-se a dedução de despesas operacionais. PIS e
COFINS são calculados pelo regime da não-cumulatividade, permitindo-se a
apuração de créditos. Quem possui faturamento acima de R$ 78 milhões anuais
também é obrigado a se enquadrar nesse regime, um exemplo especifico as
empresas as quais estamos estudando S/A. Nas empresas do Lucro Real os tributos
são individualizados e calculados sobre o lucro do negócio, exigindo um controle
maior da empresa.
Existem três tipos principais de tributos no Brasil, cada um destinado para
diferentes áreas de utilização. Abaixo, vamos apresentá-los:
 Impostos: o imposto poderá ser utilizado em qualquer área, desde que haja
legislação instituindo isso. Como exemplo, temos o ICMS (Imposto sobre
Circulação de Mercadorias e Serviços) e o IPVA (Imposto sobre Propriedade de
Veículo Automotores). O imposto é o principal financiador dos serviços públicos.
 Contribuições sociais: as contribuições possuem sua destinação definida na
legislação, não podendo ser utilizada livremente. É uma das principais fontes de
renda do Estado. O PIS (Programa de Integração Social)
e COFINS (Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social) são
exemplos de contribuição.
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 Taxas: as taxas também compõem grande parte da arrecadação do Estado,


visto que elas são pagas quando o contribuinte utiliza algum serviço público. Sua
destinação assim como a contribuição também é pré-fixada. Exemplos de taxas
são as que são pagas na emissão de documentos e taxas de registro em juntas
comerciais.
Além desses, a Constituição Federal ainda trata de mais 2 espécies de
tributos, são elas:
 Contribuições de melhoria: Esse tributo é destinado ao custeio de obras
públicas. Para ser cobrado, é necessária a existência de uma obra pública.
Além disso, é indispensável, para que seja válido, que tenha havido
valorização econômica do imóvel do contribuinte. Outra informação
importante sobre esse tipo de tributo é que deve ser cobrado de uma vez,
após a demonstração do custo da obra que gerou a valorização.
 Empréstimos compulsórios: É um tributo de competência da União. Como o
nome sugere, o valor pago pelo contribuinte é devolvido. É preciso que o
destino do tributo seja legalmente estabelecido. Além disso, para que seja
válido, é indispensável a criação de uma lei complementar.
Destacando-se o Lucro Real, onde enquadram-se somente empresas
com atividades específicas. A tributação do IRPJ e da CSLL aqui é fixa, com base
no lucro efetivo, possibilitando-se a dedução de despesas operacionais. PIS e
COFINS são calculados pelo regime da não-cumulatividade, permitindo-se a
apuração de créditos. Quem possui faturamento acima de R$ 78 milhões anuais
também é obrigado a se enquadrar nesse regime, um exemplo especifico as
empresas as quais estamos estudando S/A. Nas empresas do Lucro Real os tributos
são individualizados e calculados sobre o lucro do negócio, exigindo um controle
maior da empresa.
Não é novidade para ninguém a grande quantidade de impostos federais,
estaduais e municipais que são cobrados de todas as pessoas, sejam físicas ou
jurídicas. O Brasil está entre os países com maior taxa tributária do mundo, sendo
que 38% (trinta e oito por cento) da economia nacional está destinada ao pagamento
de impostos. Ao todo, entre impostos federais, estaduais e municipais, taxas e
contribuições, o Brasil possui uma lista de 92 tributos vigentes. Essa lista inclui
impostos, taxas e contribuições diversas. Mas qual a diferença entre esses três
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termos? As contribuições e taxas estão diretamente ligadas a prestação de algum


serviço público (federal, estadual ou municipal). Como por exemplo taxas de
iluminação pública, esgoto, etc.
Já o imposto, pode ser definido como um encargo financeiro presente em
todo tipo de bem de consumo, renda e patrimônio. Todos os contribuintes estão
sujeitos a diversos impostos federais, estaduais e municipais que podem ser
cobrados direta ou indiretamente. Como exemplo de imposto direto podemos citar o
Imposto de Renda. Já como exemplos de imposto indireto, são aqueles que podem
ser encontrados embutidos nos preços de todo produto que você adquire.

3.2.1 Qual a diferença entre impostos federais, estaduais e municipais?

 Impostos Federais – São responsáveis por cerca de 60% das arrecadações


do país. São eles: IOF, II, IPI, IRPF, IRPJ, Cofins, PIS / Pasep, CSLL, INSS.
 Impostos Estaduais: São responsáveis por cerca de 28% das arrecadações
do país, sendo eles: ICMS, IPVA, ITCMD.
 Impostos Municipais: São responsáveis por cerca de 5,5% das arrecadações
do país. São eles: IPTU, ISS, ITBI.

Os impostos federais, estaduais e municipais são destinados a manter as


suas respectivas máquinas públicas funcionando.
Impostos federais são responsáveis por cerca de 60% (sessenta por cento)
do total das arrecadações de impostos no país, sendo os que existem em maior
quantidade e também são os mais reconhecidos por suas siglas. Em geral seu
destino é a manutenção do Governo Federal.
 II: Imposto sobre importação, para mercadorias vindas de fora do país.
 IOF: Imposto sobre operações financeiras, para empréstimos, ações e demais
ações financeiras
 IPI: Imposto sobre produtos industrializados, para a indústria
 IRPF: Imposto de Renda Pessoa Física, sobre a renda do cidadão
 IRPJ: Imposto de Renda Pessoa Jurídica, sobre a renda de CNPJs
 Cofins: Contribuição de financiamento da seguridade social
 PIS: Programa de Integração Social
 CSLL: Contribuição social sobre lucro líquido
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 INSS: Instituto Nacional do Seguro Social

Já os impostos estaduais são destinados a manutenção da administração do


Governo Estadual, bem como a financiamento de serviços públicos do estado e
investimentos em infraestrutura a nível estadual (escolas e faculdades estaduais,
rodovias estaduais, etc). São responsáveis por cerca de 28% (vinte e oito por cento)
da arrecadação total.
 ICMS: Impostos sobre circulação de mercadorias e serviços
 IPVA: Imposto sobre a propriedade de motores automotores
 ITCMD: Imposto de transmissão causa mortis e doação
Os impostos municipais são de ordem do município e destinados a
manutenção da administração pública local, serviços, investimentos e manutenções
locais. São destinados para escolas municipais, unidades de pronto atendimento,
etc. São responsáveis por cerca de 5,5% (cinco e meio por cento) da arrecadação
total do país.

 IPTU: Imposto sobre propriedade territorial urbana


 ISS: Imposto sobre serviços
 ITBI: Imposto de transmissão de bens imóveis

Segundo o site do Impostômetro de 2021 foi alcançado o valor de R$ 2,5


trilhões valores recolhidos pelos contribuintes desde o primeiro dia do ano, se
compararmos com 2019 tivemos uma retração de 11 dias para alcançar esses
valores, não temos o comparativo de 2020 pois não houve apuração devido á forte
influência da pandemia na economia brasileira, dentre estes valores temos impostos
federais, estaduais e municipais. O ICMS (Imposto sobre circulação de mercadorias
e serviços) é o imposto com maior arrecadação independente.

3.2.2 Tipos de regimes tributários do Brasil


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(1) Lucro Real

Utilizado geralmente por grandes empresas e multinacionais, os impostos são


calculados pelo lucro líquido da empresa. Para isso é necessário que a empresa
saiba exatamente qual foi o seu lucro com base no cálculo do IRPJ. Já este tipo de
regime as empresas de maior porte costumam escolher esta modalidade de regime,
sendo pouco utilizado pelas PMEs. Entenda como funciona e porque é interessante
para a empresa optar pelo Lucro Real
 No regime Lucro Real, a empresa paga o IR e a contribuição social sobre a
diferença positiva entre receita da venda e os gastos operacionais em
determinado período;
 Este regime costuma interessar as empresas somente quando existe a
combinação de um grande volume de faturamento com negócios que
possuem margens de contribuição apertadas.

(2) Lucro Presumido

Adotado por pessoas jurídicas que não tenham obrigação da apuração do


lucro real, este regime utiliza o cálculo do IRPJ e do CLSS como base de cálculo.
Este regime tributário é bastante utilizado por prestadores de serviços, como:
 Médicos;
 Dentistas;
 Economistas, entre outros.
Para as empresas com o lucro superior a 32% do faturamento bruto, podem
ter grandes vantagens nessa modalidade. A apuração deste regime impacta no:
 Imposto de Renda Pessoa Jurídica (IRPJ);
 A base de cálculo para recolhimento de impostos varia de acordo com a
atividade de cada empresa. Cálculos a serem realizados:
 IR;
 Contribuição social e os impostos PIS;
 Cofins e ISS sobre a receita;
 ICMS e IPI
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(3) Simples Nacional

Este é o regime com as alíquotas de tributação mais baixas, pois cada uma é
diferenciada pelo seu faturamento. É o preferido das pequenas e médias empresas
que faturam até 4,8 milhões anuais. O Simples Nacional é um regime compartilhado
de arrecadação, cobrança e fiscalização de tributos aplicável às Microempresas e
Empresas de Pequeno Porte, previsto na Lei Complementar nº 123, de 14 de
dezembro de 2006.
Abrange a participação de todos os entes federados (União, Estados, Distrito
Federal e Municípios). É administrado por um Comitê Gestor composto por oito
integrantes: quatro da Secretaria da Receita Federal do Brasil (RFB), dois dos
Estados e do Distrito Federal e dois dos Municípios. Para o ingresso no Simples
Nacional é necessário o cumprimento das seguintes condições:
 enquadrar-se na definição de microempresa ou de empresa de pequeno porte;
 cumprir os requisitos previstos na legislação; e
 formalizar a opção pelo Simples Nacional.
 Características principais do Regime do Simples Nacional:
 ser facultativo;
 ser irretratável para todo o ano-calendário;
 abrange os seguintes tributos: IRPJ, CSLL, PIS/Pasep, Cofins, IPI, ICMS, ISS e a
Contribuição para a Seguridade Social destinada à Previdência Social a cargo da
pessoa jurídica (CPP);
 recolhimento dos tributos abrangidos mediante documento único de arrecadação
- DAS;
 disponibilização às ME/EPP de sistema eletrônico para a realização do cálculo
do valor mensal devido, geração do DAS e, a partir de janeiro de 2012, para
constituição do crédito tributário;
 apresentação de declaração única e simplificada de informações
socioeconômicas e fiscais;
 prazo para recolhimento do DAS até o dia 20 do mês subsequente àquele em
que houver sido auferida a receita bruta;
 possibilidade de os Estados adotarem sublimites para EPP em função da
respectiva participação no PIB. Os estabelecimentos localizados nesses Estados
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cuja receita bruta total extrapolar o respectivo sublimite deverão recolher o ICMS
e o ISS diretamente ao Estado ou ao Município

3.2.3 Impacto da carga tributária nas finanças de pequenas e grandes


empresas

Em 2021, a Carga Tributária Bruta (CTB) do Governo Geral (Governo Central,


estados e municípios) foi de 33,90% do Produto Interno Bruto (PIB), o que
representa um aumento de 2,14 pontos percentuais do PIB em relação a 2020
(31,76%). O resultado foi influenciado pela reversão dos incentivos fiscais
concedidos durante a pandemia da Covid-19 e por um crescimento econômico em
2021 pautado pela retomada de setores como Comércio e Serviços.
Esses dados estão no Boletim de Estimativa da Carga Tributária Bruta do
Governo Geral referente ao ano de 2021, publicado nesta segunda-feira (4/4) pelo
Tesouro Nacional. Na composição da carga tributária por classificação econômica,
os impostos sobre bens e serviços foram os mais relevantes na categoria Impostos,
com 14,76% do total de 33,90%. Já nas Contribuições Sociais, destacam-se as
Contribuições para Regime Geral de Previdência Social (RGPS), com 5,19%.

Em relação à arrecadação federal, os aumentos de 0,78 p.p e 0,26 p.p. do


PIB das receitas com Imposto de Renda Pessoa Jurídica (IRPJ) e Contribuição
Social sobre o Lucro Líquido (CSLL), respectivamente, merecem destaque. Tal
resultado é explicado essencialmente por três fatores: incremento real de 37,96% na
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arrecadação referente à estimativa mensal; incremento real de 68,24% na


arrecadação do balanço trimestral; e incremento real de 19,82% na arrecadação do
lucro presumido. Também houve aumento de 0,27 p.p. do PIB na arrecadação do
Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) no período, resultado explicado,
principalmente, pela restauração da tributação das operações de crédito, cuja
alíquota se encontrava reduzida a zero entre 3 de abril de 2020 e 31 de dezembro
de 2020.Na esfera estadual, a elevação da carga tributária ocorreu principalmente
pelo aumento de 0,58 p.p. do PIB do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e
Serviços (ICMS). Já nos municípios, observa-se estabilidade na arrecadação de
tributos relacionados a serviços, destacando-se o aumento de 0,06 p.p. do PIB do
Imposto Sobre Serviços (ISS). O Boletim de Estimativa da Carga Tributária Bruta do
Governo Geral, elaborado pelo Tesouro Nacional, segue o padrão do Manual de
Estatísticas de Finanças Públicas de 2014 do Fundo Monetário Internacional (FMI).
A Secretaria da Receita Federal do Brasil (RFB) é o órgão responsável pela
publicação do dado oficial da carga tributária no Brasil.
Nas tabelas abaixo o impacto de valores financeiros nos 3(três) segmentos:
indústria, comércio e serviços:
Ano-calendário: 2020
  Indústria Comércio Serviços

Receita Bruta
R$ 3.992.385,00 R$ 23.098.058,00 R$ 1.194.559,00
2020
Total Impostos 31,64% 31,64% 31,64%

Impacto em R$
R$ 1.263.190,61 R$ 7.308.225,55 R$ 377.958,47
Faturamento

Ano Calendário - 2019


  Indústria Comércio Serviços

Receita Bruta
R$ 4.859.128,00 R$ 18.342.780,00 R$ 609.741,00
2019

Total Impostos 32,52% 32,52% 32,52%

Impacto em R$
R$ 1.580.188,43 R$ 5.965.072,06 R$ 198.287,77
Faturamento

Ano Calendário - 2018


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  Indústria Comércio Serviços


Receita Bruta
R$ 4.686.220,00   R$ 420.982,00
2018
Total Impostos 33,58% 33,58% 33,58%

Impacto em R$
R$ 1.573.632,68 R$ 0,00 R$ 141.365,76
Faturamento
A empresa Natura representada aqui no estudo de caso, no segmento comércio, no ano calendário-
2018, não tem seus dados disponíveis para consulta

Apesar dos tributos serem recolhidos pelo Governo com a intenção de investir
em serviço público essencial, a alta carga tributária deixa o setor financeiro e
contábil exausto. Tudo isso impacta no tempo necessário para a equipe contábil
fazer o cálculo correto de tributos e o pagamento dos mesmos. No Brasil, 1 a cada
200 funcionários de uma empresa trabalha no setor contábil, enquanto nos Estados
Unidos a proporção é de 1 para mil. Isso se deve à dificuldade de calcular o valor
dos tributos recolhidos e à burocracia envolvida nos processos. Esse motivo justifica
as cerca de 1.950 horas investidas no cumprimento de todas as regras com o Fisco.
Outra grande diferença entre os países está na relação entre o pagamento de
tributos e a representatividade deles para a nação. Enquanto os Estados Unidos têm
uma carga tributária maior, de 40% contra 34% do Brasil, esse índice indica apenas
25,4% do PIB, enquanto aqui a porcentagem é de 35,95%.
A tributação desta maneira como é feita, afeta tanto a competitividade do país
em relação aos demais, como também na economia interna. Se a população tem
menos dinheiro para gastar, ela vai adquirir um número menor de produtos e
serviços. Consequentemente, prejudica a produção industrial e o crescimento do
país. É por isso que já se discute há bastante tempo uma reforma tributária no
Brasil. Atualmente, há um total de 63 tributos e 97 obrigações acessórias, e uma
mudança no pagamento de impostos poderia simplificar as normas e processos. A
proposta que está em análise no Congresso tem o intuito de unificar alguns impostos
e acabar com as isenções fiscais. No entanto, ainda não existe uma previsão de
reduzir a carga tributária em relação ao percentual do PIB.

______________________
1A empresa Natura não tem seus dados divulgados no ano calendário 2018.
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3. CONCLUSÃO

A alta carga tributária brasileira traz como consequências o desestímulo aos


investimentos no país, aumento indireto da inflação e diminuição do PIB em longo
prazo. Os recentes aumentos na carga tributária estão provocando inflação
no Brasil. Reestruturar a tributação Brasileira se torna uma tarefa difícil, são várias
as questões que teriam de ser enfrentadas, dentre elas a autonomia dos governos
municipais e estaduais, a incidência das contribuições sobre o faturamento, a
manutenção do nível de receitas a serem arrecadadas, entre outras. Além de
resolver todos esses desafios, o sistema teria que atender princípios básicos,
harmonizando a economia brasileira. Uma das principais causas para o aumento da
carga tributária brasileira está no aumento dos gastos públicos. Após a estabilização
do Real, o Brasil reduziu a emissão de moeda e, para financiar os gastos foi preciso
aumentar a carga tributária.
O objetivo principal de uma reforma tributária deve ser o de garantir o
equilíbrio permanente das contas públicas e a estabilidade da economia a longo
prazo, podendo ajudar na distribuição de renda e no crescimento econômico. Um
sistema tributário para ser ideal deve ser aquele que promova a justiça fiscal e
social, o desenvolvimento, fazendo bom uso dos encargos e recursos arrecadados,
com isso assegurando a redistribuição de renda e preservando a dignidade da
pessoa humana.
Com o desenvolvimento mundial e a instituição do estado no Brasil e com a
promulgação da Constituição foram instituídas alíquotas de impostos que vieram
para colocar um equilíbrio entre a cobrança de impostos e a prestação de serviços
pelo estado ao contribuinte. Sendo de grande importância a redução da carga
tributária, pois busca torná-lo mais justo e menos desigual, pautado no princípio da
capacidade contributiva, de forma que seja estimulada a produtividade e o
investimento, e como consequência, o crescimento da taxa de emprego e de
distribuição de renda.
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4 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

RIBEIRO, Osni, M. e Mauro Aparecido Pinto. Introdução À Contabilidade Tributária -


2ª Edição. Disponível em: Minha Biblioteca, (2ª edição). Editora Saraiva, 2014, (Cap.
3 a 6, páginas 27 a 151), acesso em 01/03/2022.

BRASIL. Congresso. Senado. Comissão de Assuntos Econômicos. Relatório do


grupo de trabalho destinado a avaliar a funcionalidade do Sistema Tributário
Nacional. Relator: Senador Ricardo Ferraço. Brasília, DF, out. 2017.

Disponível em: https://receita.economia.gov.br/dados/receitadata/estudos-e-


tributarios-e-aduaneiros/estudos-e-estatisticas/carga-tributaria-no-brasil/carga-
tributaria-2017.pdf

Disponível em: https://presrepublica.jusbrasil.com.br/legislacao/91647/codigo-


tributarionacional-lei-5172-66, acesso em 01/03/2022

CORREIA NETO, Celso de Barros. O Avesso do Tributo. 2ª ed. São Paulo:


Almedina, 2016.

Disponível em: http://www.impostometro.com.br/, acesso 01/03/2022.

Disponível em: https://www.tesourotransparente.gov.br/publicacoes/carga-tributaria-


do-governo-geral/2021/114?ano_selecionado=2021

RECEITA FEDERAL DO BRASIL. Carga Tributária no Brasil 2007: Análise por


Tributos e Bases de Incidência. Brasília: dez/2008. Disponível em
http://www.receita.fazenda.gov.br

Disponível em:
https://www.gov.br/economia/pt-br/assuntos/noticias/2022/abril/carga-tributaria-bruta-
do-governo-geral-chega-a-33-90-do-pib-em-2021

Disponível em: http://www.portaltributario.com.br/tributos.htm, acesso em


01/03/2022.

Disponível em: https://observatorio-politica-fiscal.ibre.fgv.br/series-historicas/


cargatributaria/carga-tributaria-no-brasil-1990-2020, acesso 01/03/2022.

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