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FACULDADE DE EDUCAÇÃO SUPERIOR DO PARANÁ

A DESONERAÇÃO E SUAS INFLUÊNCIAS EM UMA EMPRESA DO

RAMO DA CONSTRUÇÃO CIVIL

POR

AMANDA CRISTINA BARBOSA DINIZ


PAULA AMORIN DO NASCIMENTO

CURITIBA
2017
AMANDA CRISTINA BARBOSA DINIZ
PAULA AMORIN DO NASCIMENTO

A DESONERAÇÃO E SUAS INFLUÊNCIAS EM UMA EMPRESA DO

RAMO DA CONSTRUÇÃO CIVIL

Trabalho de Conclusão de Curso, modalidade caso de


ensino, apresentado como requisito parcial para
conclusão do curso de Bacharel em Ciências Contábeis
da Faculdade de Educação Superior do Paraná.
Orientadora: Profa. Regina Suota Schepanski

CURITIBA
2017
RESUMO

A Lei 12.546/2011 intitulada Plano Brasil Maior, regulamenta e normatiza


a chamada “Desoneração da Folha de Pagamento” que consiste em substituir parte
da contribuição previdenciária patronal de 20% sobre a folha de pagamentos (prevista
nos incisos I e III do artigo 22 da Lei 8.212/1991), por uma incidência sobre a receita
bruta. A norma tem a finalidade de estimular a economia e o crescimento da produção,
entre várias situações benéficas para a economia brasileira: aumento da indústria
nacional, estimular exportações e formalização do mercado de trabalho. O presente
trabalho de Conclusão de Curso busca a partir da ferramenta de caso de ensino,
coleta e análise de dados documentais, descrever e interpretar utilizando fontes de
evidências da empresa para a aplicação da desoneração da folha de pagamento em
uma empresa da construção civil.
Palavra chave: Desoneração. Economia. Enquadramento
ABSTRACT

Law 12,546 / 2011 entitled Plano Brasil Maior regulates and regulates the so-
called "Deduction of the Payroll" implemented by the former President Dilma's
Government, which consists of replacing part of the employer's social security
contribution of 20% on a payroll subsections I and III of article 22 of Law 8,212 / 1991),
by an incidence on gross revenue. A normative of an economy of economic growth, of
several situations beneficial to a Brazilian economy: increase of the national industry,
estimates and formulation of the labor market. The present work of Conclusion of
Course (TCC) seeks from the tool of teaching case, collection and analysis of
documentary data, describe and interpret using sources of evidence for the application
of payroll relief in a construction company.
Key word: Relief. Framework. Benefits.
5

Sumário

1. O CASO - A DESONERAÇÃO E SUAS INFLUÊNCIAS EM UMA EMPRESA DO RAMO DA


CONSTRUÇÃO CIVIL ___________________________________________________ 7

1.1 ANTECEDENTES E CONTEXTO ____________________________________________________ 7


1.1.1 EMPREGADOR X EMPREGADO _______________________________________________________ 8
1.1.2 FOLHA DE PAGAMENTO _____________________________________________________________ 9
1.1.3 PREVIDÊNCIA SOCIAL NO BRASIL ____________________________________________________ 9
1.1.4 BASE DE CÁLCULO _________________________________________________________________ 10
1.1.5 EMPREGADOR _______________________________________________________________________
11

1.2 A DESONERAÇÃO DA FOLHA DE PAGAMENTO_______________________________________ 12


1.2.1 RECEITA BRUTA ____________________________________________________________________ 13
1.2.2 VANTAGENS DA INCIDÊNCIA SOBRE A RECEITA _____________________________________ 14
1.2.3 ADESÃO FACULTATIVA _____________________________________________________________ 14
1.2.4 CONSTRUÇÃO CIVIL ________________________________________________________________ 14
1.2.5 CONCEITO DE OBRA ________________________________________________________________ 15
1.2.6 CADASTRO- MATRÍCULA DA OBRA DE CONSTRUÇÃO CIVIL __________________________ 15

1.3 SITUAÇÃO PROBLEMA __________________________________________________________ 16

1.4 ANÁLISE DOS RESULTADOS ______________________________________________________ 17


1.4.1 DISCUSSÃO FINANCEIRA ___________________________________________________________ 17

1.4.2 DISCUSSÃO ECONOMICA E SOCIAL ______________________________________________ 18

1.5 PARÁGRAFO FINAL ____________________________________________________________ 19

1.6 QUESTÕES PARA DISCUSÃO _____________________________________________________ 20

A Desoneração da Folha de Pagamento pode ser encerrada no próximo ano (2018), quais os
impactos que isso pode trazer? _______________________________________________ 20

Analisando a desoneração nessa empresa, o aumento no quadro de funcionários se deu por


qual motivo? ________________________________________________________ 20

Exemplo: Caso a empresa não tenha feito a opção da Desoneração e num determinado mês
não teve faturamento, como ficará a contribuição patronal? O que mudaria na
Desoneração? 20

Sobre a Desoneração, quais os benefícios sociais que podemos citar? _________________ 20


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2. NOTAS DE ENSINO _____________________________________________________ 21

2.1FONTE DOS DADOS E BIBLIOGRAFIA RECOMENDADA _________________________________ 21

2.2OBJETIVOS EDUCACIONAIS ______________________________________________________ 22

2.3ALTERNATIVAS PARA ANÁLISE DO CASO ___________________________________________ 22

Economia: Podemos analisar os impactos sociais e econômicos que a desoneração pode


trazer ao país. Pg 22

Contabilidade Introdutória: Na organização da empresa como um todo, no entendimento da


área contábil, nas opções tributárias. ________________________________________ Pg 18

Planejamento estratégico: A desoneração não é somente uma opção de recolhimento ao


INSS patronal, mas também uma análise dos benefícios que a área tributária pode trazer à
uma empresa. Pg 18
7

1 O CASO - A DESONERAÇÃO E SUAS INFLUÊNCIAS EM UMA EMPRESA DO


RAMO DA CONSTRUÇÃO CIVIL

Em função da globalização e das mudanças políticas, sociais, econômicas e


tecnológicas a concorrência está cada vez maior entre as empresas. Desta forma,
buscam soluções em qualidade e em custo benefício. Com isso, elas inovam e
sobrevivem ao mercado.
A construção civil é um dos ramos da indústria em sumo desenvolvimento no
Brasil, com a utilização de larga escala de mão de obra, muitas vezes, sem
qualificação necessária. Por isso, o Governo tem adotado políticas de incentivo como
fonte de geração e formalização de empregos aquecendo assim a economia. Em 2011
foi instituída uma nova forma de tributação, a Contribuição Previdenciária sobre a
Receita Bruta com o intuito de fortalecer a economia e gerar incentivos a diversos
setores. O objetivo é beneficiar as empresas pois o cálculo da contribuição patronal
deixa de ser apurado sobre a folha de pagamento a qual é recolhida através de uma
Guia de Previdência Social (GPS) e passa a ser calculado por um percentual sobre a
receita bruta por meio de um Documento de Arrecadação de Receitas Federais
(DARF). A opção é irretratável para o ano todo da desoneração. O prazo para a opção
é até o dia 20 de fevereiro que corresponde a contribuição de janeiro,
consequentemente se a empresa recolher o imposto como GPS estará negando a
opção da desoneração e com isto vai recolher o ano vigente com base na folha de
pagamento, caso contrário utilizará a DARF e a contribuição previdenciária patronal
incidirá sobre a receita bruta.
Esta pesquisa discorre a respeito da desoneração da folha de pagamento,
conceitos acerca da folha de pagamento, INSS patronal, construção civil e impactos
econômicos e sociais. Portanto, será identificado os efeitos que a desoneração pode
causar em uma empresa da construção civil, sua importância com a competitividade
face a concorrência, apresentado mecanismos legais, demonstrando dados e
projeções adotadas com essa nova forma de tributação.

1.1 ANTECEDENTES E CONTEXTO

Considera-se que o objetivo deste estudo é identificar os efeitos que a


Desoneração da Folha de Pagamento trouxe para uma empresa da Construção Civil.
8

Analisamos o ano de 2016 como comparativo metodológico entre o antes e depois da


Desoneração. Sendo assim, iremos demonstrar os valores que seriam pagos antes
da Desoneração, os valores que foram realmente recolhidos e os impactos causados
à empresa que adotou essa tributação.
A Empresa NOMADE ENGENHARIA LTDA-ME com CNPJ 23.472.245/0001-
17 com sede em Curitiba-PR, iniciou suas atividades em 15/10/2015 e tem como
objeto social: Administração de Obras, Aplicação de Revestimentos e de Resinas em
interiores e exteriores; Serviços de Pintura de Edifícios em geral; Atividade de
Acabamento em Edificações, chapisco, emboço, reboco, colocação de vidros, toldos,
instalação de piscinas; Escoramentos; Montagem de Estruturas Metálicas, fabricação
de estruturas metálicas; Instalação de Máquinas e Equipamentos Industriais; Obras
de Montagem Industrial e CNAE principal 43.99-1-01 - Administração de obras,
enquadrada no Regime Tributário Lucro Presumido, a empresa teve um faturamento
total de R$ 873.372,49 (oitocentos e setenta e três mil, trezentos e setenta e dois reais
e quarenta e nove centavos) durante o ano de 2016 e manteve uma média de 20
funcionários. No decorrer do ano de 2016, a empresa em sua totalidade prestou
serviços na cidade de Joinville – SC, tendo lá seu escritório fixado por tempo
indeterminado.

1.1.1 EMPREGADOR X EMPREGADO


No dia 1º de maio de 1943, entrou em vigor o Decreto-Lei nº 5.452 que aprovou
a Consolidação das Leis do Trabalho e está em vigor até os dias de hoje. Desde essa
época, as condições de trabalho estão em constante evolução, com a influência da
tecnologia que possibilita uma agilidade, organização e desempenho muito maior.
Nesse mesmo período existiam leis diferentes que tratavam do direito do trabalho, foi
então que o governo decidiu unificar e manter apenas uma lei que passou a vigorar
em todo o país.
A relação entre o empregado e o empregador está sempre munida de
obrigações, como por exemplo, a folha de pagamento e a transmissão das
informações do empregado para os órgãos competentes.
.
9

1.1.2 FOLHA DE PAGAMENTO


Em uma definição simples, folha de pagamento é o documento a qual o
empregador informa ao empregado, ao estado e aos outros órgãos interessados,
todas as receitas creditadas ou debitadas a título de contraprestação por um serviço
prestado. Nesse documento deverá conter os dados dos funcionários como nome,
cargo, setor, salário. A folha de pagamento relata que proventos são todos os créditos
que o funcionário recebe pelo serviço prestado, sendo eles: Salários, horas extras,
adicionais (noturno, insalubridade, periculosidade), gratificações e prêmios, ajuda de
custo, DSR, entre outros. Os descontos são referentes a todos os débitos, como: vale-
transporte, faltas e atrasos, convênios, danos causados pelo empregado,
contribuições sindicais, entre outros.
A lei determina que a empresa tem até o 5º dia útil do mês subsequente para a
entrega das informações referente à folha de pagamento. Quanto ao pagamento para
o empregado, desde que respeite o prazo legal (5º dia útil), poderá ser definido em
comum acordo entre as partes.
Entrega da SEFIP/GFIP: a empresa deve transmitir ao governo, os valores
pagos aos funcionários, sendo assim utiliza-se a SEFIP para esse fim, cujo prazo é o
dia 7 do mês seguinte.
Recolhimento do FGTS e INSS: Se tratando de FGTS, a empresa tem até o dia
7 do mês seguinte para efetuar o pagamento, devendo ser antecipado no caso de
feriado ou final de semana. Já no caso do INSS, a empresa tem até o dia 20 do mês
seguinte para efetuar o recolhimento e tem a mesma situação de antecipação no caso
de feriados ou finais de semana.

1.1.3 PREVIDÊNCIA SOCIAL NO BRASIL


Segundo a Constituição federal de 1988 no art. 6º que trata dos Direitos e
Garantias Fundamentais, a Previdência Social no Brasil é um direito social que
garante ao trabalhador e a família uma renda para certas contingências previstas no
art. nº 201 da Carta Magna:
Cobertura dos eventos de doença, invalidez, morte e idade avançada; Proteção
à maternidade, especialmente à gestante; Proteção ao trabalhador em situação de
desemprego involuntário; Salário-família e auxílio-reclusão para os dependentes dos
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segurados de baixa renda; Pensão por morte do segurado, homem ou mulher, ao


cônjuge ou companheiro e dependentes.
A previdência é um segmento do Direito da Seguridade Social administrada
pelo Ministério do Trabalho e Previdência Social e a responsabilidade desta área é
executada pela autarquia federal chamada Instituto Nacional do Seguro Social – INSS,
por onde é recolhida a contribuição previdenciária para o fundo da previdência. É
composta por regras e possui um conjunto de instituições destinadas a um sistema de
proteção social que busca certa segurança contra a incapacidade do segurado e da
família.
Entende-se que o regime tributário depende da contribuição do segurado, ao
contrário do modo de assistência social que o beneficiário não tem a necessidade de
contribuir para ter o direito ao benefício. Ambos visam o bem-estar do indivíduo de
modo a assegurar a vida digna do trabalhador e da coletividade. No regime da
Previdência Social, o segurado só irá utilizar deste benefício quando houver a
contribuição. O INSS é quem paga este benefício desde que atendidas as exigências
previstas em lei. A relação entre a Previdência Social e o INSS é que um visa o
pagamento da contribuição e outro a proteção concedendo o benefício, logo estas
podem estar interligadas e interdependentes.

1.1.4 BASE DE CÁLCULO


Na tabela de contribuição mensal que a Previdência Social disponibiliza
encontram-se as faixas de salários e alíquotas de incidência aplicáveis para o cálculo
da contribuição do INSS. Um dos casos a ser respeitado é quando o trabalhador
recebe um valor maior que o teto máximo informado pela previdência, assim passará
a contribuir com o teto máximo e não sobre o salário em questão. O limite mínimo do
salário de contribuição será ao piso salarial, legal ou normativo, com seu valor mensal,
diário ou horário, conforme o tempo de trabalho efetivo. À medida que o empregado
estiver sujeito a mais de um emprego ele contribuirá em cada um deles de maneira
proporcional.
O funcionário todo mês terá esse desconto na sua folha de pagamento
referente ao INSS, todavia a alíquota depende do salário do mês. As leis
previdenciárias mudam com frequência, por isso a utilização da tabela.
11

Essas alíquotas são aplicadas conforme a faixa salarial demonstrada no


quadro a seguir:

TABELA PARA EMPREGADO, EMPREGADO DOMÉSTICO,


TRABALHADOR AVULSO 2017
Salário de Contribuição Alíquota
Até R$ 1.659,38 8%
De R$ 1.659,39 a R$ 2.765,66 9%
De R$ 2.765,67 até R$ 5.531,31 11%
Fonte: Previdência Social
Ocorrem também alíquotas e contribuições diferentes para outros tipos de
contribuintes, incidentes nas verbas de natureza salarial pelo tempo a disposição do
empregador ou tomador de serviços nos termos da lei ou contrato, portanto deve-se
sempre verificar a tabela de descontos da competência vigente no site da Previdência
Social.

1.1.5 EMPREGADOR
A contribuição das empresas ou entidades equiparadas é referente a
Contribuição Previdenciária Patronal que consiste em 20% sobre o total das
remunerações pagas, devidas ou creditadas, a qualquer título, durante o mês, aos
segurados empregados e trabalhadores avulsos que lhes prestam serviços. Tratando-
se de bancos, sociedades de créditos, de financiamento ou de investimento, entre
outras entidades financeiras, é devida a contribuição adicional de 2,5% incidente
sobre a remuneração dos segurados empregados, trabalhadores avulsos e
contribuintes individuais. Utilizando 1% (risco leve), 2% (risco médio) ou 3% (risco
grave) incidente sobre o total das remunerações pagas, devidas ou creditadas, a
qualquer título, durante o mês, aos segurados empregados e trabalhadores avulsos
que lhes prestam serviços, para o financiamento dos benefícios concedidos em razão
do grau de incidência de incapacidade laborativa decorrente dos riscos ambientais do
trabalho. O enquadramento nos graus de risco é de responsabilidade da empresa,
que deverá fazê-lo mensalmente, com base na atividade econômica preponderante,
observando a Relação de Atividades Preponderantes e Correspondentes Graus de
Risco contida no Anexo V do Decreto 3.048, de 1999. Incide 20% sobre o total das
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remunerações pagas ou creditadas, a qualquer título, no decorrer do mês, aos


segurados contribuintes individuais que lhes prestam serviços, para fatos geradores
ocorridos a partir de 1° de março de 2000 e 15% sobre o valor bruto da nota fiscal, da
fatura ou do recibo de prestação de serviços, relativamente aos serviços que lhes são
prestados por cooperados por intermédio de cooperativas de trabalho, para fatos
geradores ocorridos a partir de 1° de março de 2000.
Outras Alíquotas variáveis, a depender da atividade da empresa, para outras
entidades e fundos, incidentes sobre o total das remunerações pagas, devidas ou
creditadas, a qualquer título, durante o mês, aos segurados empregados e
trabalhadores avulsos que lhes prestam serviços.
Quando o funcionário exercer atividade em condições especiais sob exposição
de agentes nocivos e prejudiciais à saúde é devida pela empresa ou equiparada
judicialmente a contribuição adicional destinada ao financiamento das aposentadorias
especiais com alíquotas pertinentes a legislação em vigor. As diversas contribuições
cobradas de empresas ou entidades equiparadas à empresa pela legislação. Em
regra, a contribuição incide sobre a folha de pagamento, porém, alguns contribuintes
estão sujeitos à incidência da contribuição previdenciária sobre a receita, em
determinados casos listados na Lei nº 12.546, de 2011. As regulamentações
determinam que a contribuição patronal calculada sobre a folha de pagamento tende
a ser menor e dependem de alguns critérios contidos nas normas que a regularizam.
Esta medida compreende que o valor que equivalia a 20% de imposto sobre a folha
de pagamento, hoje, passa a ser determinadas alíquotas, as quais sofreram
alterações devidas as dificuldades do governo de equilibrar as contas públicas. Houve
o aumento da contribuição substitutiva entre 1% e 2 % e depois de 1,5 % e 4,5 %
sobre a receita bruta da empresa. As empresas do setor de construção civil, que estão
enquadradas nos grupos 412, 432, 433 e 439 da CNAE 2.0 utilizam a alíquota 4.5 %.

1.2 A DESONERAÇÃO DA FOLHA DE PAGAMENTO

A palavra “desonerar” pode ter vários significados, como, “livrar-se de uma


obrigação ou compromisso” ou “deixar de possuir ônus”. No caso da Desoneração da
Folha de pagamento, a definição seria: deixar de recolher o INSS Patronal sobre o
valor montante da folha de pagamento e passar a recolher um percentual sobre a
Receita Bruta. Essa nova forma de tributação veio para beneficiar empresas de
13

algumas atividades específicas, no caso da construção civil, por exemplo, as


empresas costumam ter folhas de pagamentos com valores significativos, pois além
de precisar de um número grande de funcionários, a remuneração e adicionais são
altos para essa categoria.
Desde 2011, quando foi instituída a Lei 12.546, a Desoneração da Folha de
Pagamento passou por muitas mudanças, desde o regime ser opcional ou não, até
atividades que faziam parte desse grupo e atualmente não fazem mais. A empresa
fará a opção de desonerar ou não até o dia 20 de fevereiro, que corresponde com a
data da primeira contribuição do ano, ou seja, a empresa que no mês de janeiro optar
por desonerar, pagará em DARF o valor da Contribuição Patronal e, assim, seguirá
durante o ano todo. Caso a empresa opte pela forma tradicional, pagará em GPS 20%
sobre a folha de pagamento e também contará para todo o ano. Essa forma de opção
para o ano inteiro, é um modo de evitar que as empresas tentem tirar vantagens, como
por exemplo, em um mês que seu faturamento foi alto, recolher sobre a folha de
pagamento, ou vice-versa. As empresas que se incluem a esse tipo de recolhimento,
atingem somente a contribuição patronal (paga pela empresa), as outras contribuições
incidentes na folha de salários continuam sem alterações. O fato é que essa medida
recebeu muitas críticas, visto que alegam este regime como benéfico apenas para
uma pequena parcela das empresas com alta demanda de mão de obra, prejudicando
aquelas mais automatizadas que criam desigualdades dentro dos setores da
economia. Contudo, foram definidos objetivos e conjuntos de indicadores para orientar
a execução e monitoramento do Plano Brasil Maior, o qual atinge metas e
possivelmente menores erros que seja dentro da dimensão da economia. A aplicação
deve observar e seguir os regulamentos e normatizações da Lei nº 12.546/2011.

1.2.1 RECEITA BRUTA


A receita bruta é a receita total decorrente das atividades da organização, suas
particularidades podem variar de acordo com o regime tributário escolhido pela
empresa. Para fins da desoneração da folha de pagamento compreende-se que a
receita decorrente da venda de bens nas operações de conta própria e receita de
prestação de serviços.
14

1.2.2 VANTAGENS DA INCIDÊNCIA SOBRE A RECEITA


A substituição da incidência da contribuição previdenciária sobre a folha de
salários para a receita bruta traz vantagens significativas. Primeiramente, reduz a
carga tributária das empresas; influencia na importação do produto nacional,
possibilita o reinvestimento em qualificação e estimula contratação de novos
profissionais, pois o volume de salários pagos pela empresa não afeta quanto ela
pagará de tributos; formalização do mercado de trabalho, o qual dependerá da sua
receita e não mais da folha de salários; na modernização tecnológica através de
aquisição de software mais avançados e eficazes; ampliar a competitividade da
indústria nacional; estimular a exportação e o principal com a redução dos custos,
onde facilitará o crescimento e distribuição dos ganhos da empresa.
Com a desoneração, o governo teve uma grande redução dos tributos
previdenciários arrecadados desde 2011, com acréscimos das alíquotas
gradativamente aumentando a cada modificação da lei em 2017 chegou-se até agora
com perda de 89,7 bilhões de reais. O cenário econômico brasileiro não apresenta
condições favoráveis resultantes da desoneração, como a geração de emprego e
expansão da produção. Contudo, permitiu aumentar a competitividade em relação a
outras empresas e países que as contribuições sociais são maiores.

1.2.3 ADESÃO FACULTATIVA


A Lei n° 13.161/2015 torna facultativa a adesão ao programa de desoneração
da folha de pagamento para as empresas que se enquadram nos artigos 7° e 8°, da
Lei n° 12.546/2011 mencionados anteriormente. A opção de tributação pela
desoneração da folha de pagamento deverá ser manifestada mediante o pagamento
da contribuição incidente sobre a receita bruta que é até o dia 20 do mês seguinte o
fato, porém relativa a janeiro de cada ano, ou à primeira competência para a qual haja
receita bruta apurada, e será irretratável para todo o ano-calendário.

1.2.4 CONSTRUÇÃO CIVIL


A construção civil é um dos ramos da indústria de maior desenvolvimento no
Brasil, uma das situações é a utilização de mão de obra sem qualificação. Um grande
setor com alta fonte de geração de empregos e aquecimento da economia estima-se
15

que a mão de obra representa mais de 50% de um empreendimento. No entanto, nos


últimos anos, ela enfrenta uma queda nos negócios agregado com os altos custos na
folha de pagamento que desacelera o ritmo do setor e o desenvolvimento da empresa,
isto é, aumenta o desemprego e sobrecarga de atividades.

Em função disso, o Governo começou a adotar políticas que viriam diminuir a


informalidade e incentivar a criação de novos postos de trabalho. Umas dessas
políticas seria a diferenciação de alíquotas sobre a folha de salário em que há a
redução progressivamente a utilização intensiva da informalidade. A área tributária da
Construção Civil sempre foi muito complexa e desde 2011 com a chegada da
Desoneração da Folha de Pagamento sofre cada vez mais mudanças com essa
desvalorização fiscal.

1.2.5 CONCEITO DE OBRA


Para efeitos da Seguridade Social, o conceito de obra de construção civil se
compreende, a demolição, a reforma ou ampliação de edificação, de instalação ou de
qualquer outra forma que agregada ao solo ou subsolo. De acordo com as Instruções
Normativas do INSS sua utilização de trabalho humano se realiza com criações e
alterações de um imóvel, “uma técnica industrial em a matéria prima, modificada ou
não, com o emprego de diversos materiais dará origem ao imóvel”.

1.2.6 CADASTRO- MATRÍCULA DA OBRA DE CONSTRUÇÃO CIVIL


Para haver a contribuição da Seguridade Social na atividade da construção civil
é preciso ter o cadastro junto ao INSS e obter um número cadastral de identificação
CEI que compete ao responsável pela obra no prazo de 30 dias. Além disso, o
contratante, o proprietário/dono, o incorporador e a empresa construtora definida
pessoa jurídica legalmente constituída e registrada no Conselho Regional de
Engenharia, Arquitetura e Agronomia (CREA).

Para as empresas do setor de construção civil, a opção se dará por Obra de


Construção Civil e será manifestada mediante o pagamento da contribuição incidente
sobre a receita bruta relativa à competência de cadastro no CEI ou à primeira
competência subsequente a fim de que haja receita bruta apurada para a obra e será
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irretratável até o seu encerramento. Ao se tratar de exceções, algumas obras


continuam com a alíquota de 2% até o encerramento da obra correspondente, obras
matriculadas no CEI no período compreendido entre 01/04/2013 até novembro de
2015 realizadas.

1.3 SITUAÇÃO PROBLEMA

Para a elaboração do caso, a fim de demonstrar vantagens e desvantagens,


bem como as variações geradas pelo modo do recolhimento ao INSS da contribuição
previdenciária, serão utilizados dados disponibilizados pela empresa Nomade
Engenharia economicamente ativa, analisando os demonstrativos da apuração do
montante do INSS recolhido sobre a folha de pagamento e o INSS incidente sobre a
receita bruta da empresa.

Conforme o a tabela 1 abaixo, podemos verificar com mais clareza a situação


da empresa no ano de 2016 com a arrecadação em 20% sobre a folha de pagamento:

Nº de Total Folha de INSS


Período
funcionários Pagamento 20% empresa
Janeiro/16 18 21.099,27 4.219,85
Fevereiro/16 8 16.444,80 3.288,96
Março/16 8 12.684,96 2.536,99
Abril/16 8 10.874,50 2.174,90
Maio/16 19 13.720,84 2.744,17
Junho/16 29 48.199,62 9.639,92
Julho/16 22 43.946,86 8.789,37
Agosto/16 21 38.342,23 7.668,45
Setembro/16 26 41.940,45 8.388,09
Outubro/16 25 38.870,67 7.774,13
Novembro/16 20 39.761,16 7.952,23
Dezembro/16 15 28.056,04 5.611,21
TOTAL 353.941,40 70.788,27
Fonte: Autor do documento
17

Para a elaboração da tabela com a opção da desoneração da folha de


pagamento aplicando a alíquota de 4,5% sobre a receita bruta da empresa no período
do ano de 2016. Segue logo abaixo na demonstração:

Valor a Pagar
Período Nº de funcionários Faturamento
em DARF
Janeiro/16 18 69.643,42 3.133,95
Fevereiro/16 8 49.602,72 2.232,12
Março/16 8 31.964,54 1.438,40
Abril/16 8 38.479,82 1.731,59
Maio/16 19 21.532,08 968,94
Junho/16 29 20.657,18 929,57
Julho/16 22 99.154,36 4.461,95
Agosto/16 21 205.606,20 9.252,28
Setembro/16 26 92.332,47 4.154,96
Outubro/16 25 0 0
Novembro/16 20 92.907,47 4.180,84
Dezembro/16 15 151.492,30 6.817,15
TOTAL 873.372,56 39.301,75
Fonte: Autor do documento
Por meio da tabela 2 visualiza-se a informação do ano de 2016 referentes ao
faturamento e gastos com o encargo do INSS na forma de contribuição optante pela
desoneração. Houve um aumento no número de funcionários decorrente da
desoneração.

1.4 ANÁLISE DOS RESULTADOS

1.4.1 DISCUSSÃO FINANCEIRA


No período de 2016 a empresa Nomade Engenharia teve uma redução
bastante significativa no custo com a folha de pagamento, em quase 55% do valor que
seria pago na forma de recolhimento normal de 20% sobre a folha de pagamento,
acarretou em uma economia de R$ 31.486,52 reais no ano. Esse resultado pode ser
visto como positivo e muito favorável para a empresa, nos meses de agosto e
18

dezembro o seu faturamento foi elevado e por consequência foi pago a mais optando
pela desoneração, mas sendo compensado em saldo positivo dos outros meses.
A empresa afirma que o aumento dos funcionários, recursos para investimentos
e até na demanda maior de serviço foi possível com a desoneração. Os resultados
podem ser de curto à longo prazo, afetando de forma direta e indireta os resultados
da empresa, possibilitando melhorias, gerando lucros e consequentemente
alavancando a economia do país.

1.4.2 DISCUSSÃO ECONOMICA E SOCIAL

A indústria da Construção Civil é um dos maiores setores da economia


brasileira, com tudo exige o uso intensivo de mão de obra que compõe quase 70%
dos gastos da empresa com pessoal. Tais gastos com a remuneração e incentivos
para a área de recursos humanos tem a necessidade de valorizar o seu empregado e
criar condições favoráveis para aumentar o seu desempenho e a sua satisfação no
trabalho.
Após a aplicação da desoneração da folha de pagamento muitos funcionários
saíram da informalidade, foram registrados com todos os direitos, como: pagamento
do INSS, arrecadação do FGTS, benefícios de vale transporte, plano de saúde e plano
odontológico entre outras participações. Além de uma série de outros benefícios como
Plano de Saúde e Odontológico; café da manhã, tarde ou lanche; ou até mesmo o
auxílio refeição, seja ele por cesta básica ou remuneração, sendo determinado em
convenção coletiva de trabalho. A cobertura assistencial pode ser considerada outro
ponto positivo ao empregado, pois caso sofra algum acidente, ou seja necessário o
afastamento temporário do trabalho, poderá contar com um auxílio durante o tempo
determinado. O fornecimento dos materiais necessários para a atividade, como
exemplo: uniformes e equipamentos de proteção individual (EPIs) também trazem
mais segurança ao trabalhador. Outro fator a ser analisado, é a moradia do
empregado, pois se o mesmo vive em situação de risco, quando passa a contar com
um salário fixo, poderá adquirir seu imóvel próprio ou até mesmo alugar uma moradia
digna. E quando somamos todos esses fatores, chegamos na melhoria das relações
interpessoais, comunicação interna, diminuição dos conflitos e aumento da confiança
entre as equipes.
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Com todas estas mudanças na vida social do trabalhador, a desoneração


refletiu claramente na rotatividade de pessoal na empresa. Antes da opção pela
desoneração, os sócios afirmaram que havia um grande volume de contratações e
demissões, isso era reflexo da situação de insegurança dos empregados que
provocava queda da produtividade e motivação, reduzindo a qualidade do serviço
prestado e reflexos na imagem da empresa, nos fatores que ultrapassavam o âmbito
financeiro.
Todas essas preocupações, seja com a segurança dos filhos, os cuidados com
a saúde, a vida financeira, impactam diretamente na produtividade e por consequência
nos resultados da empresa. Esse investimento é como um ciclo: funcionários
satisfeitos produzirão mais e com maior qualidade, e a organização aumentará sua
rentabilidade.

1.5 PARÁGRAFO FINAL

Por meio do estudo foi possível identificar que a opção pela desoneração da
folha de pagamento na empresa Nomade Engenharia foi benéfica pois a tornou mais
competitiva no mercado, utilizando assim, a desoneração como aliada. Em alguns
casos pode-se ver o resultado diferente, como empresas com terceirização da mão-
de-obra, pois elas podem estar sendo oneradas pela desoneração. Fazendo um
comparativo com a arrecadação previdenciária patronal recolhida sobre 20 % sobre a
folha de pagamento e a alíquota e 4,5% sobre a receita bruta, podemos notar a
redução do valor de recolhimento do INSS patronal com a sistemática da
desoneração. Nosso objetivo foi alcançado a partir das análises feitas, deste modo
podemos ver o intuito do governo na diminuição da carga tributária brasileira,
incentivando assim a geração de empregos, a formalização do trabalho, redução dos
custos sobre a folha, auxiliando em investimentos para a empresa nos setores em que
a desoneração está presente. No entanto, deve-se atualizar e atentar-se as alterações
da Lei 12.546/2011 que resulta no impacto desta aplicação na economia. Com este
estudo, podemos ver que a empresa desenvolveu o seu processo de contratação,
utilizando a capacitação dos funcionários como parte fundamental dessa melhoria.
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1.6 QUESTÕES PARA DISCUSÃO

A Desoneração da Folha de Pagamento pode ser encerrada no próximo ano


(2018), quais os impactos que isso pode trazer?
Resposta: A Desoneração não trouxe somente benefícios financeiros quando
se trata de empresa, mas também econômicos e sociais, as empresas que antes
estavam gerando empregos e assim tirando vários trabalhadores da informalidade, irá
diminuir sua folha de pagamento e por consequência efetuar demissões, com isso o
prejuízo não é só dos trabalhadores, mas também da economia que para de girar e a
taxa de desemprego que irá aumentar.

Analisando a desoneração nessa empresa, o aumento no quadro de


funcionários se deu por qual motivo?
Resposta: Quando o valor do INSS patronal deixa de ser calculado pela folha
de pagamento e passa a ser calculado pelo faturamento, a empresa deixa de se
preocupar com a redução de funcionários (para assim reduzir o valor do INSS) e passa
a se concentrar no aumento do faturamento, pois só irá contribuir, quando faturar.

Num exemplo: Caso a empresa não tenha feito a opção da Desoneração e num
determinado mês não teve faturamento, como ficará a contribuição patronal? O
que mudaria na Desoneração?
Resposta: A empresa que não optou pela desoneração, mesmo que no mês
não tenha tido faturamento, deverá pagar o valor sobre a folha de pagamento dos
funcionários ativos. Se tivesse feito a opção, não pagaria INSS patronal, pois na
Desoneração, não importa quantos funcionários a empresa tem, mas sim o valor do
faturamento mensal.

Sobre a Desoneração, quais os benefícios sociais que podemos citar?


Resposta: A geração de empregos vem como o maior benefício social, pois um
cidadão que antes vivia na informalidade, sem um salário fixo, não podendo dar
condições dignas à sua família, agora está empregado, com diversos benefícios
como: Auxilio alimentação, convênios de saúde, resguardado pela contribuição ao
INSS. Dessa forma, podemos ver uma melhoria na qualidade de vida do funcionário
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e de sua família, pois agora tendo uma renda fixa, pode adquirir sua moradia própria,
ou até mesmo ter condições de pagar um aluguel.

2 NOTAS DE ENSINO

O estudo trata sobre outra forma de tributação da contribuição previdenciária


patronal que rege sobre a receita bruta onde o cálculo da contribuição patronal deixa
de ser apurado sobre a folha de pagamento a qual é recolhida através de uma Guia
de Previdência Social e passa a ser calculado por um percentual sobre a receita bruta.
O tema da desoneração da folha de pagamento aplicada no setor da construção civil
e seus impactos financeiros, econômicos e sociais que foram causados em uma
empresa da construção civil, sua importância face a concorrência, apresentado
mecanismos legais, demonstrando dados pela adoção dessa nova forma de
tributação.
O estudo é relevante para a área acadêmica, pois como é um projeto recente
do governo, podendo ser alvo de várias discussões acerca do assunto, demonstra a
consequência dessa tomada de decisão uma vez que causa impactos significativos à
economia do país, beneficia significativamente os funcionários na área previdenciária
e ao empregador com a carga tributária reduzida.

2.1 FONTE DOS DADOS E BIBLIOGRAFIA RECOMENDADA

A metodologia utilizada para esta pesquisa resulta em um comparativo


metodológico qualitativo da Desoneração. Sendo assim, os dados que utilizamos
foram absorvidos de livros e leis para fazer a tal comparação.
MARTINS, Sérgio Pinto. Direito da seguridade social. 36. São Paulo Saraiva 2016.
SANTOS, Marisa Ferreira dos. Direto previdenciário. 12. São Paulo Saraiva 2016.
OLIVEIRA, Aristeu de. Cálculos trabalhistas. 28. Rio de Janeiro Atlas 2016.
LEI Nº 12.546, DE 14 DE DEZEMBRO DE 2011.SCHMIDT, Paulo. Contabilidade
intermediária atualizado pela Lei no 11.941/09 e pelas normas do CPC. 2. São Paulo:
Atlas, 2011.

Decreto nº 99.350 de 27 de junho de 1990.

Lei nº 6.439/1977.

Fundamentos da metodologia ciêntifica/Marina de Andrade Marconi, Eva Marta


Lakatos.7.ed- São Paulo:Atlas,2010.
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2.2 OBJETIVOS EDUCACIONAIS

Na atualidade, são vários os assuntos que virão debates em sala de aula, no


entanto esse tema pode desenvolver nos alunos capacidade intelectuais de
percepção, atenção, debates e comparabilidade, demonstrando diversas situações se
tratando de desoneração, muito se pensa sobre a visão financeira da empresa
entendemos que quando discutido facilite o aprendizado, capacitando o indivíduo para
o dia a dia, promovendo uma análise sobre as diversas influências que o tema pode
causar. A sugestão do tema, vem por ser um tema atual e dinâmico, pois visa
demonstrar tanto do aspecto financeiro da empresa, quanto a visão social e
econômica do país.

2.3 ALTERNATIVAS PARA ANÁLISE DO CASO

Para o estudo do caso os alunos deverão realizar a leitura individual em sala de aula
e posteriormente discutir o caso em pequenos grupos, para apresentação de suas
respostas e conclusão junto com o professor obter a melhor alternativa para solução
do caso de ensino. Nesse contexto, podemos abordar o tema nas diversas matérias
como:
Direito Trabalhista e legislação social: Nesse tema podemos citar a parte
previdenciária, relação do empregador com empregado, decisões quando à área
trabalhista.
Economia: Podemos analisar os impactos sociais e econômicos que a
desoneração pode trazer ao país.
Contabilidade Introdutória: Na organização da empresa como um todo, no
entendimento da área contábil, nas opções tributárias.
Planejamento estratégico: A desoneração não é somente uma opção de
recolhimento ao INSS patronal, mas também uma análise dos benefícios que a área
tributária pode trazer à uma empresa.

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