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Estamos de volta para mais uma aula de Direito Previdenciário. Vamos analisar todo o
conteúdo programático. Na aula de hoje, vamos abordar a temática relativa ao custeio da
Seguridade Social, especificamente as contribuições sociais das empresas.
Vale lembrar que o fato gerador dessa contribuição é a prestação do serviço e não o
pagamento do salário.
5m
Art. 195. [...]
I – [...]
b) a receita ou o faturamento;
c) o lucro;
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DIREITO PREVIDENCIÁRIO
RGPS – Financiamento da Seguridade Social – Contribuição das Empresas
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Incumbe destacar que haverá acréscimo de 2,5% para as instituições financeiras (§ 1º,
art. 22, LCSS). Parte-se da premissa que a atividade financeira é altamente lucrativa e não
gera necessariamente muita mão de obra.
10m
A cota patronal não está limitada ao teto do Regime Geral da Previdência Social. Por
outro lado, a contribuição que o empregado dá para a Previdência Social está limitada ao
teto, pois quando ele for receber um benefício, ele terá a renda mensal limitado ao teto do
Regime Geral da Previdência Social.
Novidades Jurisprudenciais
O STF, ao julgar o Tema 72 de Repercussão Geral, entendeu o seguinte:
“É inconstitucional a incidência da contribuição previdenciária a cargo do empregador
sobre o salário-maternidade” (Tema n. 72 de Repercussão Geral, RE 576.967, Rel. Roberto
Barroso, Pleno virtual de 04/08/20).
Vale lembrar que a segurada empregada que dá luz a uma criança recebe diretamente
do seu empregador o valor relativo ao benefício, o qual não está limitado ao teto do Regime
Geral da Previdência Social.
Além disso, observe: “É legítima a incidência de contribuição social sobre o valor satisfeito
a título de terço constitucional de férias” (Tema n. 985 de Repercussão Geral, RE 1072485,
Rel. Min. Marco Aurélio, Pleno virtual de 28/08/20).
Em relação ao terço de férias, utiliza-se o critério que o acessório segue o principal.
Assim, se as férias forem usufruídas, o terço constitucional também tem caráter remunera-
tório, havendo incidência de contribuição social. Por outro lado, se as férias forem indeniza-
das, consequentemente o terço constitucional também possuirá caráter indenizatório, não
havendo a incidência.
15m
Seguro Acidente de Trabalho — SAT (22, II, LCSS — Custeio das Aposentadorias
Especiais e Benefícios Acidentários)
Além de pagarem os 20% de cota patronal, as empresas devem pagar uma alíquota
adicional para custear os benefícios por incapacidade e as aposentadorias especiais (alí-
quota SAT).
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Existem três alíquotas: 1%, 2% ou 3%, as quais dependem do risco da atividade econô-
mica. Empresas de risco leve pagam 1%, empresas de risco médio pagam 2% e empresas
de risco grave pagam 3%. Incumbe mencionar que isso será calculado por CNPJ e não de
forma global em todos os estabelecimentos da empresa.
1%, 2% ou 3% incidente sobre o total de remuneração paga ou creditada aos emprega-
dos e avulsos que lhe prestem serviços, calculado por CNPJ (Súmula n. 351 do STJ):
Alíquota Risco de acidentes
1% Leve
2% Médio
3% Grave
20m
Fator Acidentário de Prevenção — FAP
Para evitar injustiças no pagamento das alíquotas por parte das empresas, o Governo
instituiu o Fator Acidentário de Prevenção — FAP, que é um multiplicador sobre a alíquota
SAT, que pode aumentar em 100% ou reduzir em 50% as alíquotas do SAT.
Aqui, o objetivo do Governo não é arrecadar, mas sim induzir comportamentos. A inten-
ção é fazer com que o empresário cumpra o seu papel, tenha responsabilidade social e
garanta um meio ambiente de trabalho equilibrado, saudável e seguro.
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A finalidade desse adicional é o custeio das aposentadorias especiais. Ele incide apenas
sobre trabalhadores sujeito a condições especiais. As alíquotas serão de 5%, 7% e 9% se for
contribuinte individual cooperado (§ 1º, 1º, Lei n.10.666/2003).
Sobre o Faturamento
Tributo Cumulativo Não cumulativo
PIS/PASEP (Lei n. 9.715/1998) 0,65% 1,65%
COFINS (Lei n. 10.833/2003) 3% 7,6%
30m
Sobre o Lucro (Lei n. 7.689/1988)
Contribuição Social sobre o Lucro Líquido: 9% sobre o lucro líquido, antes da provisão
para o IRPJ. Instituições financeiras: 20% (art. 32, EC n. 103/2019).
Tratamento Diferenciado às Empresas (§ 9º, Art. 195, CF/1988, com redação dada
pela EC n. 103/1919)
As contribuições patronais (folha de pagamento [alínea “a”], faturamento [alínea “b”] e
lucro [alínea “c”]) poderão ter alíquotas diferenciadas, em razão:
• da atividade econômica;
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�Este material foi elaborado pela equipe pedagógica do Gran Cursos Online, de acordo com a aula
preparada e ministrada pelo professor Fernando Maciel.
�A presente degravação tem como objetivo auxiliar no acompanhamento e na revisão do conteúdo
ministrado na videoaula. Não recomendamos a substituição do estudo em vídeo pela leitura exclu-
siva deste material.
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