Em caso de eventual déficit entre os valores arrecadados e os valores pagos a título de benefício previdenciário, o INSS poderá suspender temporariamente o pagamento dos benefícios aos segurados, até que arrecade valor suficiente para efetuar tal pagamento. Não existe essa possibilidade de suspensão dos benefícios previdenciários, uma vez que cabe à União o papel de cobrir qualquer déficit neste sentido. Por sua vez, como traz o texto constitucional, a União é responsável pela cobertura de eventuais insuficiências financeiras da seguridade social, quando decorrentes do pagamento de benefícios de prestação continuada da previdência social, na forma da Lei Orçamentária Anual (LOA). Errado. 02. (Técnico do Seguro Social/INSS/CESPE/2016): A alíquota de contribuição do empregado doméstico para o custeio da seguridade social é inferior à alíquota aplicável aos demais empregados. Os empregados, os avulsos e os domésticos contribuem com 8%, 9% ou 11%, a depender do salário de contribuição apurado no mês. Errado. 03. (Técnico do Seguro Social/INSS/CESPE/2016): A alíquota de contribuição, para custeio da seguridade social, dos segurados facultativos e dos segurados empregados é a mesma e varia segundo o salário de contribuição. Os segurados facultativos contribuem, em regra, com 20% x SC. Por sua vez, os empregados contribuem com 8%, 9% ou 11% sobre o seu salário de contribuição. Logo, as alíquotas são distintas. Errado. 04. (Técnico do Seguro Social/INSS/CESPE/2016):
A contribuição empresarial de associação desportiva que mantenha equipe de futebol
profissional distingue-se da contribuição exigida de outras empresas. A contribuição empresarial da associação desportiva que mantém equipe de futebol profissional destinada à Seguridade Social, em substituição à cota patronal (20%, em regra), corresponde a 5% da receita bruta, decorrente dos espetáculos desportivos de que participem em todo território nacional em qualquer modalidade desportiva, inclusive jogos internacionais, e de qualquer forma de patrocínio, licenciamento de uso de marcas e símbolos, publicidade, propaganda e de transmissão de espetáculos desportivos. Certo. 05. (Técnico do Seguro Social/INSS/CESPE/2016): A contribuição do empregador doméstico é de 20% e incide sobre o salário mínimo. Atualmente, desde a Lei Complementar n.º 150/2015, não resta dúvida! A contribuição do empregador doméstico (cota patronal) é de 8,0% + 0,8% de contribuição para o financiamento do seguro contra acidentes do trabalho (SAT, que em última análise é o conhecido GILRAT). Errado. 06. (Analista do Seguro Social/INSS/CESPE/2016): Sobre a receita de loterias, apostas e sorteio de números incidirá contribuição social destinada a financiar a seguridade social. Consideram-se concurso de prognósticos todo e qualquer concurso de sorteio de números ou quaisquer outros símbolos, loterias e apostas de qualquer natureza no âmbito federal, estadual, do Distrito Federal ou municipal, promovidos por órgãos do Poder Público ou por sociedades comerciais ou civis. A legislação define que a renda líquida dos concursos de prognósticos, exceto os valores destinados ao Programa de Crédito Educativo, são receitas da Seguridade Social. E como são constituídas essas receitas? Através de 3 contribuições distintas: a) 100,0% da Renda Líquida dos concursos de prognósticos realizados pelos órgãos do Poder Público. Sendo que esse valor é destinado à Seguridade Social da respectiva esfera de governo (federal, estadual, distrital ou municipal). E o que vem a ser Renda Líquida? É o total da arrecadação, deduzidos os valores destinados ao pagamento de prêmios, de impostos e de despesas com administração; b) 5,0% sobre o movimento global de apostas em prado de corridas, sendo que esse movimento equivale ao total das importâncias relativas às várias modalidades de jogos, inclusive o de acumulada, apregoadas para o público no prado de corrida, subsede ou outra dependência da entidade, e; c) 5,0% sobre o movimento global de sorteio de números ou de quaisquer modalidades de símbolos, sendo que esse movimento equivale ao total da receita bruta, apurada com a venda de cartelas, cartões ou quaisquer outras modalidades, para sorteio realizado em qualquer condição. (Exemplos: Tele-Sena; antigo Papa-tudo; Bingo da Sorte) Certo. 07. (Consultor Legislativo/Câmara dos Deputados/CESPE/2014): Produtor rural que exerça sua atividade em regime de economia familiar, sem empregados permanentes, será isento de contribuição para a seguridade social. Para esses segurados especiais, a contribuição social será calculada pela aplicação da alíquota sobre a o resultado da comercialização da produção. Observe o dispositivo constitucional: Art. 195, § 8.º O produtor, o parceiro, o meeiro e o arrendatário rurais e o pescador artesanal, bem como os respectivos cônjuges, que exerçam suas atividades em regime de economia familiar, sem empregados permanentes, contribuirão para a seguridade social mediante a aplicação de uma alíquota sobre o resultado da comercialização da produção e farão jus aos benefícios nos termos da lei. Errado. 08. (Analista do Seguro Social/INSS/CESPE/2016): - Ana, servidora aposentada por RPPS, recebe R$ 6.500,00 de aposentadoria. - Bruno, portador de doença incapacitante devidamente comprovada por perícia médica, é pensionista da União e percebe um benefício de R$ 10.000,00. - Caio aposentou-se recentemente pelo RGPS e recebe o teto do salário de benefício. Com relação a essas situações hipotéticas, e considerando que o teto do salário de benefício corresponda a R$ 5.645,80, julgue o item: Empregado aposentado pelo RGPS, Caio deve, assim como os servidores públicos inativos, contribuir para o custeio da seguridade social. No RGPS, o aposentado não paga contribuição previdenciária sobre o benefício recebido. Entretanto, nos RPPSs, o servidor aposentado contribui sobre o valor que ficar acima do teto do RGPS. Errado. 09. (Técnico do Seguro Social/INSS/CESPE/2016): Em caso de eventuais insuficiências financeiras decorrentes do pagamento de benefícios de prestação continuada, a previdência social poderá elevar alíquotas das contribuições sociais de empregados e empregadores até o limite do débito apurado. Observe o que traz o Regulamento da Previdência Social de 1999 (Decreto n.º 3.048/1999): A União é responsável pela cobertura de eventuais insuficiências financeiras da seguridade social, quando decorrentes do pagamento de benefícios de prestação continuada da previdência social, na forma da Lei Orçamentária Anual (LOA). A União faz às vezes do fiador da Seguridade Social! Porém, a União só vai cobrir essa insuficiência se ela for decorrente do pagamento de benefícios de prestação continuada da Previdência Social (Atenção: Previdência Social é diferente de Assistência Social). Como pode ser observado, a cobertura de insuficiências não dá o direito de o Governo elevar as alíquotas das contribuições sociais! Não existe essa previsão legal! Errado.
Continua!!!!
01. (Analista Judiciário - Área Judiciária/TRT-7/CESPE/2017):
Mônica é empregada doméstica na casa de Jorge, segurado empregado de uma empresa. Nessa situação hipotética, a contribuição previdenciária de Mônica é calculada mediante a aplicação da alíquota de 8% sobre o valor registrado na carteira de trabalho, independentemente do valor da remuneração. A contribuição devida pela empregada doméstica será de 8%, 9% ou 11%, a depender da sua remuneração. Errado. 02. (Analista Judiciário - Área Judiciária/TRT-7/CESPE/2017): Mônica é empregada doméstica na casa de Jorge, segurado empregado de uma empresa. Nessa situação hipotética, Jorge deve realizar o recolhimento da contribuição patronal de 8% sobre o valor registrado na carteira de trabalho de Mônica, para a seguridade social, bem como 0,8% de contribuição social para financiamento do seguro contra acidentes do trabalho. O empregador doméstico deve realizar dois recolhimentos: 1. Retenção e recolhimento da contribuição social devida por seu empregado doméstico (8,0%, 9,0% ou 11,0% sobre o seu salário de contribuição), e; 2. Recolhimento de sua contribuição patronal de 8,0% + 0,8% (Seguro de Acidente do Trabalho - SAT) sobre o salário de contribuição. Devo ressaltar que é a única cota patronal que deve respeitar o teto do RGPS, ou seja, se o empregado doméstico recebe R$ 7.000,00 por mês, a contribuição de 8,8% incidirá apenas sobre o teto do RGPS (R$ 5.645,80). Certo. 03. (Técnico do Seguro Social/INSS/CESPE/2016): As empresas são obrigadas a arrecadar a contribuição do segurado contribuinte individual a seu serviço, descontando-a da respectiva remuneração. A arrecadação e o recolhimento das contribuições e de outras importâncias devidas à Seguridade Social, observado o que a respeito dispuserem o Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) e a Secretaria da Receita Federal do Brasil (RFB), obedecem às normas gerais do Regulamento da Previdência Social (RPS/1999). Por sua vez, a empresa é obrigada a arrecadar a contribuição do segurado Empregado (E), do Trabalhador Avulso (A) e do Contribuinte Individual (C) a seu serviço, descontando-a da respectiva remuneração. Certo. 04. (Analista/SERPRO/CESPE/2013): A legislação de regência do RGPS confere ao empregador doméstico a obrigação de arrecadar e recolher a contribuição previdenciária do segurado empregado doméstico que lhe presta serviços, juntamente com a parcela a seu cargo. O empregador doméstico deverá recolher a sua cota patronal, bem como a contribuição devida pelo empregado doméstico que lhe presta serviços, conforme dispõe o Regulamento da Previdência Social: O empregador doméstico é obrigado a arrecadar e a recolher a contribuição do segurado empregado a seu serviço, assim como a parcela a seu cargo, até o dia 7 do mês seguinte ao da competência, de forma antecipada, cabendo-lhe durante o período da licença maternidade da empregada doméstica apenas o recolhimento da contribuição a seu cargo, facultada a opção de recolhimento trimestral prevista no RPS/1999. Certo. 05. (Técnico do Seguro Social/INSS/CESPE/2016): A isenção de contribuição previdenciária concedida às pessoas jurídicas de direito privado estende-se aos seus empregados e aos trabalhadores avulsos a seu serviço. A isenção de contribuição previdenciária dada a uma empresa (pessoa jurídica) abrange somente as contribuições desta (cota patronal sobre folhas, etc.), não se estendendo as contribuições sobre a remuneração dos seus empregados e trabalhadores avulso Errado. 06. (Técnico do Seguro Social/INSS/CESPE/2016): As contribuições sociais incluídas ou não em notificação fiscal de lançamento ou inscritas em dívida ativa que forem pagas com atraso estarão sujeitas a atualização monetária, juros de mora e multa, a qual varia entre 8% e 20% sobre o crédito devido. A multa de mora não varia de 8% e 20%! A multa de mora equivale 0,33% ao dia com limite máximo de 20%. Observe: Multa de Mora: 0,33% a.d. – Máximo 20,0% Juros de Mora: Mês de Vencimento: ZERO Meses Intermediários: Taxa SELIC Mês de Pagamento: 1,0% Errado. 07. (Procurador Especial de Contas/TCE-ES/CESPE/2009): Considere que, em fiscalização acerca da regularidade fiscal de determinada empresa em liquidação judicial, o liquidante tenha deixado de exibir, sem justificativa plausível, às autoridades do fisco alguns livros relacionados às contribuições previdenciárias. Nessa situação, a Secretaria da Receita Federal do Brasil não poderá lançar de ofício a importância devida. A falta de apresentação dos livros fiscais ao Auditor-Fiscal da Receita Federal do Brasil (AFRFB) não é impeditivo de lançamento de ofício dos tributos que estão sendo verificados durante essa ação fiscal. Tal entendimento tem embasamento no Código Tributário Nacional: Art. 149. O lançamento é efetuado e revisto de ofício pela autoridade administrativa (AFRFB) nos seguintes casos: II - Quando a declaração não seja prestada, por quem de direito, no prazo e na forma da legislação tributária; Por sua vez, a Lei n.º 8.212/1991, em seu Art. 33, traz a disposição legal que permite que a RFB fiscalize as contribuições sociais devidas pela empresa, a saber: À Secretaria da Receita Federal do Brasil (RFB) compete planejar, executar, acompanhar e avaliar as atividades relativas à tributação, à fiscalização, à arrecadação, à cobrança e ao recolhimento das contribuições sociais previstas no parágrafo único do Art. 11 desta Lei (Contribuições Sociais das empresas, dos trabalhadores e que incidem sobre as receitas de concursos de prognósticos), das contribuições incidentes a título de substituição e das devidas a outras entidades e fundos. Por fim, ainda temos uma antiga súmula do STF, que permite o livre acesso aos livros por parte da fiscalização da RFB: Súmula STF n.º 439/1964: Estão sujeitos à fiscalização tributária ou previdenciária quaisquer livros comerciais, limitado o exame aos pontos objeto da investigação. Errado. 08. (Juiz do Trabalho/TRT-5/CESPE/2013): Considerando-se que determinado contribuinte tenha deixado de pagar uma contribuição previdenciária relativa ao mês de novembro de 2008 e que essa ontribuição não tenha sido objeto de qualquer lançamento tributário, é correto afirmar que o direito de a administração pública constituir o respectivo crédito decairá em janeiro de 2019. Desde a publicação da Súmula Vinculante n.º 08, não resta dúvida de que as Contribuições Sociais seguem os prazos decadenciais e prescricionais dos tributos em geral, previstos no Código Tributário Nacional, ou seja, 5 anos ao invés de 10 anos, como previa a Lei n.º 8.212/1991. Sendo assim, quanto à decadência, o direito de a Receita Federal do Brasil constituir o crédito tributário referente às contribuições Sociais extingue-se após 5 anos, contados: 1. Do primeiro dia do exercício seguinte àquele em que o crédito poderia ter sido constituído, ou; 2. Da data em que se tornar definitiva a decisão que houver anulado, por vício formal, a constituição do crédito anteriormente efetuada. Errado.