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O art.

194 da Constituição Federal,define seguridade social como um "um conjunto


integrado de ações de iniciativa dos Poderes Públicos e da sociedade, destinadas a
assegurar os direitos relativos à saúde, à previdência e à assistência social".
O financiamento da Seguridade Social é previsto no art. 195 da Constituição Federal como
um dever imposto a toda a sociedade, de forma direta e indireta, mediante recursos
provenientes dos orçamentos da União, dos Estados, do Distrito Federal, dos Municípios e
de contribuições sociais.
Assim, a Seguridade Social será financiada por toda a sociedade, de forma direta e indireta.
As alíquotas de contribuição são progressivas. Sendo assim, quanto maior o salário de
contribuição do segurado, maior será o percentual incidente.
Porém, os limites mínimo e máximo devem ser respeitados para estes segurados também.
A alíquota não é cumulativa, ou seja, incide um único percentual sobre o valor total do
salário de contribuição, sendo esta forma mais simples que a cumulativa.
A alíquota das contribuições previdenciárias varia de 1% a 22,5% entre as diversas
hipóteses de incidência. Vejamos as principais:

a. Contribuição do segurado empregado, empregado doméstico e trabalhador avulso. É


calculado com base na remuneração e o valor é de 7,5% a 14%.
b. Contribuição do segurado contribuinte individual e facultativo . É calculado com base
na remuneração (observado o teto do salário-de-contribuição e o valor é de 5% a 20%
c. Contribuição a cargo da empresa sobre a folha de pagamentos (“quota patronal”) é
calculado com base na remuneração e o valor é de 20% (há alíquota adicional de 2,5% para
instituições financeiras)
d. Contribuição para financiamento de benefícios decorrentes de acidente de trabalho
(“contribuição ao RAT”) é calculado c base na remuneração e o valor é de 1% a 3%
(podendo ser minorada em até 50% ou majorada em até 100% conforme o fator acidentário
de prevenção aplicável à empresa)
e. Contribuição do empregador doméstico, calculado com base na remuneração e o valor é
de 8,8%
f. Contribuição previdenciária sobre a receita bruta (“CPRB”), devida por algumas empresas
em substituição ao item “c” Calculado sob a Receita bruta, valor: 2% a 4,5%
g. Contribuição devida pela agroindústria, em substituição ao item “c” calculado sobre a
Receita bruta proveniente da comercialização da produção, valor: 2,6%
h. Empregador rural pessoa física, em substituição ao item “c” calculado sobre a Receita
bruta proveniente da comercialização da produção, valor: 1,3%
i. Empregador rural pessoa jurídica, em substituição ao item “c” , base de cálculo:Receita
bruta proveniente da comercialização da produção valor: 1,8%.

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