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03.

08

Seguridade social: braço do estado para proteger a sociedade;


Art. 194, da CF.
Se dá em 3 pilares:
Saúde: universal e para todos indistintamente. Por exemplo: SUS
Assistência Social: universal, seletiva e Lei 8.742 de 93. Exemplo: Auxílio Brasil e
CadÚnico.
BPC (Benefício da Prestação Continuada) regida pelo LOAS. Requisitos: Cad. Único, idoso
com 65 anos OU deficientes, renda per capita familiar de um quarto do salário-mínimo
Previdência Social: contributiva e só tem direito a benefícios quem for segurado da
previdência, isto é, quem contribui. Desde que preenchidos os requisitos: aposentadoria por
idade, por tempo, especial, por invalidez, auxílio doença, auxílio acidente, salário
maternidade, pensão por morte, auxílio reclusão, salário família.

Origem:

1923 - CAPS - empresa


1933 - IAPS - Categoria profissional
1966 - INPS
1988 - CF - INSS
1991 - Lei 8.212 de 91 (Custeio) e Lei 8.213 de 91 (Benefício)

Princípios:
I - universalidade da cobertura e do atendimento;
II - uniformidade e equivalência dos benefícios e serviços às populações urbanas e rurais;
III - seletividade e distributividade na prestação dos benefícios e serviços;
IV - irredutibilidade do valor dos benefícios;
V - eqüidade na forma de participação no custeio;
VI - diversidade da base de financiamento, identificando-se, em rubricas contábeis
específicas para cada área, as receitas e as despesas vinculadas a ações de saúde,
previdência e assistência social, preservado o caráter contributivo da previdência social;
VII - caráter democrático e descentralizado da administração, mediante gestão quadripartite,
com participação dos trabalhadores, dos empregadores, dos aposentados e do Governo
nos órgãos colegiados

10.08

Contribuições sociais:
Fontes de custeio: União, contribuições sociais e outras fontes;
Não tem percentual para investimento, não podendo investir menos do que no ano anterior.
Empresários: folha (ñ pode desviar) - 20% enviado para a União + SAT ( 1 a 3%) + FAT
(fator acidente de trabalho - 0,5 a 2 %) - estão interligados.
faturamento - cofins (3%)
lucro - CSLL (9%)
DRU: desvinculação de recursos da União

Empregados domésticos: 8%
Trabalhador: 7,5%, 9%, 12% e 14%.
Associações desportivas: 5%
Comercialização produção rural - PF (1,5%) E PJ (2,85)
Concursos e prognósticos: público: 100% (Loteria) e privado 5% (Trilegal)
Importação bens e serviços exterior: 7,6% (produtos da China)

Outras contribuições sociais: multas, atualização monetária, apreensão de bens


utilizados no tráfico, proveniente de leilões e seguro obrigatório.

17.08

Salário de contribuição: remuneração


Remuneração: salário, gorjetas, adicional noturno e horas extras.
Toda, exceto exceções.
O que se entende por salário de contribuição? Para o empregado e trabalhador avulso:
a remuneração auferida em uma ou mais empresas, assim entendida a totalidade dos
rendimentos pagos, devidos ou creditados a qualquer título, durante o mês, destinados a
retribuir o trabalho, qualquer que seja a sua forma, inclusive as gorjetas, os ganhos
habituais sob a forma de utilidades e os adiantamentos decorrentes de reajuste salarial,
quer pelos serviços efetivamente prestados, quer pelo tempo à disposição do empregador
ou tomador de serviços nos termos da lei ou do contrato ou, ainda, de convenção ou acordo
coletivo de trabalho ou sentença normativa;
Segurado obrigatório: empregados, trabalhadores avulsos, empregada doméstica, cont.
individual e segurado especial.
Segurado facultativo: não aufere renda e quer declarar. Ex: dona de lar e estudante.

§2 - O salário maternidade é considerado salário de contribuição.


A regra: a maioria dos benefícios previdenciários não são considerados salário de
contribuição, exceto salário maternidade.
Existe teto mínimo: o salário-mínimo.
Limite máximo: R$ 7.087,22
exceto: salário maternidade dos empregados e trabalhador avulso.
aposentadoria por invalidez - acréscimo de 25% no valor da aposentadoria.
salário maternidade: sem prejuízo do salário (verba integral)
13º: considerado salário de contribuição, exceto para cálculo de benefício.

§ 9º Não integram o salário-de-contribuição para os fins desta Lei, exclusivamente: a) os


benefícios da previdência social, nos termos e limites legais, salvo o salário-maternidade; b)
as ajudas de custo e o adicional mensal recebidos pelo aeronauta; c) a parcela "in natura"
recebida de acordo com os programas de alimentação aprovados pelo Ministério do
Trabalho e da Previdência Social; d) os abonos de férias não excedentes aos limites da
legislação trabalhista; d) as importâncias recebidas a título de férias indenizadas e
respectivo adicional constitucional, inclusive o valor correspondente à dobra da
remuneração de férias

Qualquer verba indenizada não é considerada salário de contribuição.


As diárias de viagens - nenhuma é considerada salário de contribuição.
Bolsas: não são consideradas salário de contribuição.

Alíquotas: só se aplicam empregados, trabalhadores avulsos e empregada doméstica


Até 1.212 - 7,5%
de 1.212,01 até 2.427,35 09%
de 2.427,36 até 3.641,03 12%
de 3.641,04 até 7.087,22 14%

Alíquotas: contribuidor individual e segurador facultativo


R$ 1.212 - 5% (não dá direito a aposentadoria por tempo de contribuição e certidão de
tempo de contribuição - R$ 60,60

R$ 1.212 - 11% (não dá direito a aposentadoria por tempo de contribuição e certidão de


tempo de contribuição - R$ 133,32

Regra: R$ 1.212 até R$ 7.087,22 - 20% - entre R$ 242,40(mínimo) e R$ 1.417,44 (teto)

Exceção: PSPS - plano simplificado da previdência social - 11% - só sobre o salário mínimo
e não conta p aposentadoria por tempo de contribuição. Alíquota reduzida somente para o
contribuinte individual e facultativo, apenas para quem contribui com o mínimo.Pode,
posteriormente, completar com os 9% faltantes.

5%: Contribuinte individual: MEI

31.08

Segurado obrigatório: exercem atividade remunerada, de natureza urbana ou rural, com


ou sem vínculo empregatício: empregado, trabalhador avulso, empregado doméstico,
contribuinte individual e segurado especial.
Segurado facultativo: Art. 11 do Decreto Lei 3048/99. É segurado facultativo o maior de
dezesseis anos de idade que se filiar ao Regime Geral de Previdência Social, mediante
contribuição, na forma do art. 199, desde que não esteja exercendo atividade remunerada
que o enquadre como segurado obrigatório da previdência social.

Segurado especial: pequeno produtor rural


Precisa de autodeclaração;

Dependentes da Relação Jurídica Previdenciária - art. 16 do Decreto 3.048 de 99


● o cônjuge, a companheira, o companheiro e o filho não emancipado, de qualquer
condição, menor de vinte e um anos de idade ou inválido ou que tenha deficiência
intelectual, mental ou grave;
● Pais
● o irmão não emancipado, de qualquer condição, menor de vinte e um anos de idade
ou inválido ou que tenha deficiência intelectual, mental ou grave.
Não há direito de preferência entre os dependentes e o benefício deverá ser repartido de
modo igual.
Toda vez que um dependente deixa de receber, o valor do benefício será reduzido.
Não havendo posterior transferência de direito para as classes inferiores.
Dependente de primeira classe: a dependência econômica é presumida.
O cônjuge na época do óbito que tiver menos de 45 anos, receberá por tempo determinado.
Equiparação ao filho: o menor tutelado e o enteado - se comprovar dependência
econômica. O menor sob guarda não.
● No caso de pensão ao cônjuge, mínimo 2 documentos (E.P. de união estável e
comprovante do mesmo endereço), caso necessário será pedida a complementação
com prova testemunhal; art. 22, §3, Decreto 3.048
● Pode acumular pensões por pensão por morte no caso de cônjuge apenas em
regimes previdenciários diferentes.
● Art. 76, §2 LB - os divorciados não recebem pensão por morte, salvo se na data do
divórcio determinar alimentos em favor do ex-cônjuge.
● Não há prorrogação da pensão por morte de filhos maiores de 21 aos 24 por ser
estudante.

14.09.2022

Qualidade de segurado - filiação: Filiação e inscrição não coincidem necessariamente. A


filiação é o vínculo que se estabelece entre as pessoas que contribuem para a previdência
social, do qual decorrem direitos e obrigações, gerando qualidade de segurado.
A inscrição é o cadastramento do segurado na Previdência Social ou um passo necessário
à concretização desse cadastramento.
Segurado obrigatório: automática com o exercício da atividade remunerada;
Segurado facultativo: inscrição + pg. 1ª contribuição em dia; NIT - CNIS (documentos
pessoais e todos os vínculos trabalhistas da pessoa);
Contribuinte Individual que presta serviço por conta própria
A filiação precede a inscrição. A filiação é única;

Inscrição post mortem: o art. 18, §5º do Dec. 3048 de 99, proíbe a inscrição post mortem do
segurado contribuinte individual e do facultativo, permitindo somente a do segurado
especial - porque não paga INSS.
A jurisprudência entende que para o segurado obrigatório poderia haver a inscrição e
pagamento das contribuições após o óbito, com exceção do Contribuinte Individual que
trabalha por conta própria, possui o dever de contribuir em vida.

Analisar sempre: sempre que for analisar a possibilidade da concessão do benefício, além
dos requisitos específicos de cada um, deve-se aplicar se é necessário ter qualidade de
segurado na DER e cumprimento de CARÊNCIA. SEMPRE VERIFICAR A QUALIDADE DE
SEGURADO E CUMPRIMENTO DE CARÊNCIA.

Qualidade de segurado é diferente de carência, pois tem alguns benefícios concedidos aos
segurados que independem de carência, isto é, pelo simples fato de estarem filiados
(trabalhando) já fazem jus ao benefício.
A perda da qualidade de segurado ocorre quando o segurado deixa de contribuir para a
previdência, não fazendo jus à concessão dos benefícios previdenciários.
Contudo, se o segurado interrompeu as contribuições e/ou o exercício da atividade, ainda
manterá a qualidade de segurado por alguns meses, denominados pela doutrina como
“períodos de graça”.

Art. 13. Mantém a qualidade de segurado, independentemente de contribuições: I - sem


limite de prazo, o segurado que estiver em gozo de benefício, exceto na hipótese de auxílio-
acidente; II - até doze meses após a cessação de benefício por incapacidade ou das
contribuições, observado o disposto nos § 7º e § 8º e no art. 19-E; III - até doze meses
após cessar a segregação, o segurado acometido de doença de segregação compulsória;
IV - até doze meses após o livramento, o segurado detido ou recluso; V - até três meses
após o licenciamento, o segurado incorporado às Forças Armadas para prestar serviço
militar; e VI - até seis meses após a cessação das contribuições, o segurado
facultativo

Inciso I: SEM LIMITE DE PRAZO: Quando uma pessoa estiver recebendo auxílio-doença,
por exemplo, será mantida a sua qualidade de segurado para todos os fins, por prazo
indeterminado; Da mesma forma, se um segurado estava recebendo aposentadoria e
vem a falecer, o dependente terá direito à pensão porque o falecido ainda era segurado.
Alguém que esteve doente, incapacitado para o trabalho, mas não requereu auxílio-doença,
ou perícia administrativa conclui pela capacidade e em juízo ele prova que não estava apto
para o trabalho desde antes da perda da qualidade de segurado.

Auxílio-acidente: a pessoa sofre um acidente, tem uma sequela definitiva, possui uma
redução na capacidade, porém pode trabalhar ainda.

SEGURADO FACULTATIVO - PERÍODO DE GRAÇA: 6 MESES


SEGURADO OBRIGATÓRIO - inciso II, §1: 12 meses - podendo ser prorrogado para 24
meses se o segurado já tiver pago 120 contribuições mensais sem interrupção que acarrete
a perda da qualidade de segurado.
Os prazos serão acrescidos de 12 meses para o segurado desempregado, desde que
comprovada essa situação pelo registro no órgão próprio do MT e da PS = 36 meses

Termo inicial da perda da qualidade de segurado - art. 14 do Decreto;


A perda da qualidade de segurado ocorrerá no dia seguinte ao do término do prazo fixado
no Plano de Custeio da Seguridade Social para recolhimento da contribuição referente ao
mês imediatamente posterior ao do final dos prazos fixados.

Período de graça - acaba em 14.09.2022 - 36 meses de carência


Precisa pagar R$ - Outubro - até o dia 15.11.

Exercício: 1. Qual o período de graça de Gabriel?


Trabalhou 6 anos no primeiro período (96 a 2000), 03 anos segundo período (02 a 05), 03
anos terceiro período (07 a 09) e 03 anos quarto período (12 a 15)
06 anos - pg= 12+12=24, MQS= 15 de fevereiro de 2003 no final do segundo período (09
anos - sem perder a qualidade de segurado) PG - 12+12= 24 meses 31.05.07 - MQS:
15.07.07
do segundo pro terceiro - 12 anos
PG: 24+12= 36 meses
31.12.2012
MQS: 15.02.2013
do terceiro pro quarto período - 15 anos de contribuição; PG: 24+12= 36 meses
31.05.2018
B) MQS: 15.07.2018

Existem 3 benefícios previdenciários que não exigem qualidade de segurado na DER (Data
Entrada Requerimento )
Aposentadoria por idade, por tempo de contribuição e aposentadoria especial.

21.09

a) Carlos não tem direito ao auxílio doença pq não preencheu o requisito de


carência, pois não fechou 12 meses de contribuição; b) sim, pois câncer
maligno é isento de carência; c) sim, pois a esposa tem qualidade de
independente e Carlos tinha qualidade de segurado na época do óbito e o
benefício de pensão por morte não exige carência;

Quando a pessoa perde a QS e volta a contribuir, só conta o período anterior,


se a pessoa cumprir metade da carência exigida. Por exemplo: no caso de auxílio
doença (12 meses), precisa cumprir 6 meses;
Quando permite utilizar o período anterior, será contabilizada o tempo
anterior + o tempo de carência atual;
Para aposentadoria por tempo, especial e por idade, é desnecessária a voltar
a contribuir.
Questão Teleco: a) não, pois ele não cumpriu a carência mínima de seis
meses após perder a QS; b) sim, pois é isento de carência.
Quando a pessoa contribui abaixo do salário-mínimo, não vale para
carência e sim para tempo de contribuição.
Para contar como carência para contribuinte individual, segurado especial e
facultativo: precisa de pagamento de contribuição em dia;
Empresa, empregada doméstica e trabalhador avulso: carência conta filiação
- automático
art. 26, §4º: para fins de carência, considera-se presumido o recolhimento
das contribuições do segurado empregado, trabalhador avulso e relativamente
contribuinte individual.
Para fins de carência: quando perde a qualidade de segurado é zerada. Já no
caso de tempo de contribuição, não sofre alterações.

19.10
Benefícios Previdenciários: aposentadoria programada;

Aposentadoria Programada - 4 tipos:


Aposentadoria Programada Urbana
Rural
Híbrida
Deficiente;

Cada uma possui requisitos e peculiaridades específicas, que não se


confundem.

Regra antiga: direito adquirido até 12.11.2019


Requisitos legais antigos: cumprimento de carência exigida: 180 meses para que
se filiou após 24.07.1991 e de acordo com a tabela progressiva para quem se filiou
antes desta data; completar idade (65 anos, se homem; 60 anos, se mulher); tem
caráter definitivo, só cessando com a morte do segurado.

Regra atual:
Art. 201, §7º, I da CF
Art. 18 e 19 da Emenda 103 de 2019
Art. 51 do Decreto 3.048 de 99
Carência não alterou: continua 180 meses;
Idade mínima: 65 anos (homem) e 62 anos (mulher)
Cumprimento do tempo de contribuição:
antes da EC: 15 anos de contribuição;
após EC: 15 anos de contribuição (mulheres); 20 anos (homens);

Regra de transição: para aqueles que quando alterou a lei, estava quase
completando os requisitos;
Carência: 180 meses
Idade mínima: 60 (em 2019), 60,5 (em 2020), 61 (em 2021), 61,5 (em 2022) e 62
(2023);
Tempo de contribuição: continua o mesmo.

● A CF e a EC não falam em carência. No entanto, o decreto 3.048 de 1999


fala em cumprimento de carência;

Para professor:
idade mínima: 57 (mulher) e 60 (homem);
25 anos de sala de aula
Não se inclui professores universitários.
Período de auxílio doença e aposentadoria por invalidez deve ser considerado
para fins de contagem de tempo e carência:
art. 19-C, §1º, Decreto 3.048: deve ser computado como tempo de contribuição
desde que seja intercalado entre períodos de atividade, mas não deve ser
considerado para fins de carência;

Por exemplo: 5 anos trabalhando, 10 anos de auxílio doença, 5 anos trabalhando -


poderá se aposentar, pois foi intercalado e deverá ser computado como tempo de
contribuição e carência.

Data do início do benefício (DIB) - art. 52 do Decreto;


Segurados empregados e domésticos: data do desligamento do emprego (se
requerida em 90 dias - o benefício retroage); data do requerimento - DER (se
requerida após 90 dias do desligamento ou no caso de não haver o desligamento).
Demais segurados: DER
Exemplo: 01.01 (desligamento) 28.02 (DER) 30.06 (concedido);
Qual a DIB? 01.01 - requerido (- 90 dias)

Salário de benefício - SB:


Média de todos os salários de contribuição antes de 07 de 1994;
Art. 26, caput da EC e art. 32 do Decreto;
Exemplo: SB: R$ 3.000,00

Renda Mensal Inicial (RMI): não é o que a pessoa recebe - é o percentual do SB;

Exemplo:
Para homens: 60% + 2% (cada ano de contribuição acima de 20 anos)
Para mulheres: 60% S.B. + 2% (cada ano de contribuição acima de 15 anos)

Exemplo:
Um homem trabalhou 25 anos: Quanto ele vai receber?
2 x 5= 10% + 60%= 70%

Aposentadoria Híbrida: art. 57


Direito adquirido
Carência: 180 m - somar períodos urbanos + rurais
Idade: 65 anos (homem) e 60 anos (mulher)
Precisa de Qualidade de Segurado DER - caso não tiver, resolve-se pagando 1
mês.

Regra atual: após EC


Carência: 180 m
Idade mínima: 65 anos (homem) e 62 anos (mulher)
Tempo de contribuição: filiado antes EC: 15 anos; após EC: 15 anos(mulher) e 20
anos (homem)
Regra de transição: idade mínima: 65 anos (homem)
Mulher: 60 anos (2019), 60,5 (2020), 61 (2021), 61,5 (2022) e 62 (2023);
Art. 57, §2º - o segurado não precisa estar enquadrado como trabalhador rural.
Tema 1007 do STJ: pode contar o período rural dos pais. Qualquer período rural
pode ser considerado, inclusive antes de novembro de 1991.

Aposentadoria Programada ao Deficiente:


Independentemente do grau
Para homens: 60 anos
Para mulheres: 55 anos
Carência: 180 m - na condição de deficiente.
Não precisa ter Q.S. na DER.
Segurado especial com deficiência: mesmos requisitos;

Aposentadoria por Idade Rural:


Carência: 180 m - exercício de atividade rural, por meio do bloco de produtor, por
exemplo.
Idade mínima: 60 anos (homem) e 55 anos (mulher);
Precisa ter Q.S. de trabalhador rural na DER

Beneficiados da aposentadoria por idade rural:


empregado rural (trabalhador de mato, por exemplo), trabalhador avulso,
trabalhador eventual e segurado especial (pf residente em imóvel rural ou urbana,
desde que na mesma cidade que exerce atividade rural; agropecuarista, seringueiro,
pescador artesanal e toda sua família - art. 9º, do Decreto).
Trabalhadores rurais - produtor rural, garimpeiro e pescador artesanal.

Caracterização do segurado especial:


Não possui outras fontes de renda - exceções do art. 9, inciso VII, §8 e
entendimento jurisprudencial; ou seja, se exercer outra atividade e ter bloco de
produtor, não será segurado especial;
Não possuir empregados permanentes;
Não possui ou trabalhar em mais de 4 módulos fiscais de terras;

Art. 9, §8º do Decreto - outras exceções que não descaracterizam o segurado


especial

Comprovação da atividade rural: art. 106 da Lei 8.213 de 91


É necessário um início de prova material…

03.11
Aposentadoria especial: não tem semelhança com segurado especial, inclusive o
agricultor não consegue, em hipótese alguma, se aposentar pela aposentadoria
especial.
● É o benefício do INSS concedido aos trabalhadores que devido a condições
do exercício de sua profissão, tenham sido expostos à insalubridade - agentes
químicos, físicos e biológicos - ou expostos a periculosidade, fatores que trazem
risco de morte para o trabalhador. Ex: radiologia, enfermagem, aqueles que
trabalham com cal.
● Classificação:
Em casos de risco baixo: 25 anos;
Em casos de risco médio: 20 anos;
Em casos de risco muito alto: 15 anos;
● Agentes nocivos:
Químicos: tabela periódica
Físicos: ruídos
Biológicos: hospital
● Antes da EC. 103 - direito adquirido:
Carência: 180 meses
Exercício de atividade especial: 15-20-25 (comprovado)
RMI: 100% (média 80% maiores salários - julho de 1994;
Risco alto (mineiro subterrâneo); Risco médio (trabalho em contato com amianto e
mineiro); Risco baixo (quase todos os casos);
Independente da idade do segurado;

● Requisitos atuais:
55 anos de idade + 15 de atividade especial - alto risco;
58 anos de idade + 20 de atividade especial - médio risco;
60 anos de idade + 25 de atividade especial - baixo risco;
RMI: 60% + 2% (a cada 2 anos acima de 15 (mulher) e 20 (homem))
Para quem trabalha em minas subterrâneas, o acréscimo de 2% ao ano de atividade
especial será acima de 15 anos de atividade especial para homens e mulheres.

● Regra de transição: soma da idade com o tempo de atividade especial e


tempo de contribuição;
Carência: 180 meses
Risco alto: 66 pontos + 15 anos de atividade especial;
Risco moderado: 76 pontos + 20 anos de atividade especial;
Risco baixo: 86 pontos + 25 anos de atividade especial.
Por exemplo: 55 id + 25 at. esp.+ 06 at. cont. = 86 pontos - poderá se aposentar
pela aposentadoria especial.

● DIB:
Empregados e empregados domésticos: data do desligamento se requerida em
90 dias;
Demais segurados: DER

● Atividade especial:
Permanência: exposição aos agentes nocivos durante toda a jornada de trabalho;
Habitual: não ocasional nem intermitente. É o trabalho realizado todos os dias do
mês.

● Considera-se tempo de contribuição:


Férias fruídas, por empregados sujeitos a condições nocivas;
O período de percepção de salário-maternidade, desde que da data do afastamento
o segurado ou segurada estivesse exercendo atividade considerada como especial.

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