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SEGURIDADE SOCIAL

PEC 286/2017 (reforma da prev.)

Conjunto de ações de iniciativa dos Poderes Públicos e sociedade.


Deve garantir 3 direitos: 1. Saúde.
2. Assistência Social.
3. Previdência.

SAÚDE: é um direito de todos (indistintamente) e um dever do estado.


Universalidade plena e ausência de qualquer requisito.
Exercido em caráter não contributivo.

ASSISTÊNCIA SOCIAL: será prestada aos que dela demonstrarem necessidade.


Necessidade é compreendida como carência de recursos materiais para o próprio
sustento ou para acessar determinados serviços.
Cada faceta é determinada por determinadas leis. Existem diferentes leis.
Exercido em caráter não contributivo.
Difere da saúde, que é prestada em serviços.
Aqui não é para todos. Para os que comprovarem. Difere-se, assim, da saúde em
razão do acesso.

LOAS – Lei Orgânica da Assistência Social (Lei 8.742/93):


Art. 203, V, CFRB.
BPC – Benefício de Prestação Continuada – Idosos (65a) e Deficientes
1 salário mínimo mensal
Aos que comprovarem não possuírem meios necessários para manutenção
do próprio sustento ou ser mantido por sua família.
Renda familiar menor do que 1/4 do S.M por pessoa, segundo a Lei. (art.
20, § 3º, L. 8.742)
RE 567.985. Eliminação deste critério por ser inconstitucional.
Valor muito baixo. STF não definiu o valor. Valor está sendo
tratado caso a caso.
O Estado é subsidiário à família na garantia do sustento mínimo.
Gerido pela mesma entidade que gere os benefícios previdenciários
típicos: INSS

PREVIDÊNCIA SOCIAL:
Ostenta caráter essencialmente CONTRIBUTIVO e OBRIGATÓRIO.
Não é universal e não está atrelado ao conceito de necessidade.
Relação de bilateralidade, sinalagma.
Segurado é aquele que tem o dever constitucional ou legal de contribuir.
Verificado os requisitos ele terá direito a determinado benefício.
Divide-se em 2 grandes partes:
a) Oficial, público, compulsório, solidário.
RPPS (art. 40, CRFB)
RGPS (art. 201, CRFB). Leis 8.212/91 e 8.213/91.
OBS: empregados públicos e aqueles que estão em cargo
em comissão.
OBS: pode ocorrer servidor público, considerando que o
ente não tem interesse em instalar RPPS, no RGPS,
aderindo a este obrigatoriamente.
É residual.
b) Privado, facultativo, complementar.
Aqui vige a capitalização, ao invés da solidariedade da previdência
pública.
Capitalização: apuração de saldo ao final.
Previdência individual.
I. PRINCÍPIOS DA SEGURIDADE

Art. 194, p.ú. Também chamados de objetivos.

a) UNIVERSALIDADE DE COBERTURA E ATENDIMENTO:


Atender o maior número de eventos e pessoas

b) UNIFORMIDADE E EQUIVALÊNCIA DOS BENEFÍCIOS/SERVIÇOS


URBANOS E RURAIS
Equiparação de direitos, visando acabar com histórica segregação.

c) SELETIVIDADE E DISTRIBUTIVIDADE DE BENEFÍCIOS/SERVIÇOS


Seletividade atribui ao legislador a tarefa de arrolar as principais
contingências da vida que colocam em risco pessoas. Criação da proteção
legal por meio do processo legislativo.

Distributividade é a ocorrência do fato concreto previsto na norma.

d) IRREDUTIBILIDADE DO VALOR DO BENEFÍCIOS


Quando a prestação for dada em dinheiro, seu valor nominal não pode ser
reduzido arbitrariamente (sem razões previstas em lei).
A Lei permite alguns descontos nos proventos. Ex.: IR, etc.
Na Previdência Social este princípio ganha mais força. Muda de nome e
passa a se chamar “PRESERVAÇÃO DO VALOR REAL DO
BENEFÍCIO”. Art. 201, § 4º, CRFB.
Na previdência não basta a irredutibilidade, ele deve ser reajustado para
preservar o valor real.

e) EQUIDADE NA FORMA DE PARTICIPAÇÃO DO CUSTEIO


Similar ao Princípio da capacidade contributiva.
Obedece à capacidade econômica do segurado.
Na Previdência se concretiza quando: segurado empregado, variação da
contribuição (8, 9 e 11%) conforme a faixa de remuneração.
f) DIVERSIDADE DA BASE DE FINANCIAMENTO
I. Estados: orçamentos.
II. Contribuições Sociais (que é espécie de tributo). Somente podem ser
exigidas obedecendo a noventena ou anterioridade nonagesimal.
Empresas
Receita ou faturamento 2%
Lucro 10%
Folha de salários 20% (obs: para previdência)
Trabalhadores (limitado ao teto do RGPS) (obs:paraPrevidência)
Empregador doméstico 8% (LC 150/15)
Importador
Concurso de prognóstico loterias e legalizados.

g) CARÁTER DEMOCRÁTICO E DESCENTRALIZADO MEDIANTE


GESTÃO QUADRIPARTITE
Gestão: 1. Trabalhadores
2. Empregadores
3. Aposentados
4. Governo
Conselho Nacional de Saúde
Conselho Nacional de Assistência
Conselho Nacional de Previdência Social
PREVIDÊNCIA SOCIAL

I. PRINCÍPIOS ESPECÍFICOS DA PREVIDÊNCIA

Lei. 8.213/91. Art. 2º.

Além daqueles gerais da Seguridade, temos:

a) PRINCÍPIO DA ATUALIZAÇÃO MONETÁRIA DO SALÁRIO DE


CONTRIBUIÇÃO (art. 2º, IV).

b) PRINCÍPIO DA PRESERVAÇÃO DO VALOR REAL DOS BENEFÍCIOS


(revisão em razão de perdas inflacionárias. Usa-se o INPC acumulado do ano ant.)

c) PRINCÍPIO DO PISO DO SALÁRIO MÍNIMO: nenhum benefício pode ter


valor inferior ao S.M
OBS: a PEC de reforma da Previdência altera este princípio somente para
o caso de pensão por morte, onde há previsão de benefício inferior ao S.M.
OBS: o salário família e o auxílio acidente não se submetem a este
princípio.

II. RELAÇÃO JURÍDICA TRIBUTÁRIA / CUSTEIO / FINANCIAMENTO

Polo ativo – credor: Poder Público (União)


Polo passivo – devedor: Sociedade (orçamento União + contribuições
sociais)

III. RELAÇÃO JURÍDICA PRESTACIONAL / BENEFÍCIOS

Polo ativo – credor: Beneficiários (segurados e dependentes)


Polo passivo – devedor: Poder Público (INSS)
IV. SEGURADOS (art. 11, L. 8.213/91)

a) Obrigatórios:

I. Empregados – CLT: urbanos e rurais.


Aqui também se encontram os detentores de cargo em comissão.
Também aqueles servidores públicos de entes que não criaram o
RPPS.
OBS: o responsável pelo recolhimento é o empregador. A falta do
recolhimento e da inscrição do empregado junto ao INSS não
prejudica o empregado, sendo que a este basta a comprovação (que
não precisa de processo judicial necessariamente) para fazer jus a
benefícios.

II. Empregado doméstico: trabalho prestado a família/pessoa e sem fins


lucrativos.
OBS: os percentuais de contribuição do empregado é de 8, 9 e 11%.
OBS: o recolhimento é realizado por meio do e-social, que também
abarca o FGTS, seguro de demissão sem justa causa (3,2%),
acidente do trabalho (0,8% sobre salário de contribuição) e
contribuição previdenciária (8% sobre salário de contribuição –
este é devido pelo empregador).
OBS: o doméstico também não pode ser responsabilizado pela
omissão do empregador.

III. Trabalhador avulso (aquele que presta serviços urbanos e rurais a


diversas empresas sem vínculo empregatício, em atividades prevista em
regulamento)
Relação: Avulso – OGMO/SINDICATO – Tomador
Aqui a responsabilidade pelo recolhimento é do
OGMO/SINDICATO.
Pois quem recebe do tomador a remuneração é o
OGMO/SINDICATO.
OBS: os percentuais de contribuição do avulso é de 8, 9 e 11%.
OBS: o avulso também não pode ser responsabilizado pela omissão
do OGMO/SINDICATO.
IV. Segurado Especial: é o trabalhador rural ou pescador artesanal que
desenvolve atividades individualmente ou em regime de economia familiar
(aquele que em todos membros familiares são indispensáveis em áreas de
até 4 módulos fiscais).
OBS: não se pode ter empregados permanentes, somente
temporários no caso da lei.
OBS: deixa de ser especial aquele que passa exercer atividade
como empregado.
OBS: art. 11, § 7, 8 e 9.

§ 7o O grupo familiar poderá utilizar-se de empregados contratados por prazo determinado ou


de trabalhador de que trata a alínea g do inciso V do caput, à razão de no máximo 120 (cento e
vinte) pessoas por dia no ano civil, em períodos corridos ou intercalados ou, ainda, por tempo
equivalente em horas de trabalho, não sendo computado nesse prazo o período de afastamento
em decorrência da percepção de auxílio-doença. (Redação dada pela Lei nº 12.873,
de 2013)

§ 8o Não descaracteriza a condição de segurado especial: (Incluído pela Lei nº 11.718,


de 2008)

I – a outorga, por meio de contrato escrito de parceria, meação ou comodato, de até 50%
(cinqüenta por cento) de imóvel rural cuja área total não seja superior a 4 (quatro) módulos
fiscais, desde que outorgante e outorgado continuem a exercer a respectiva atividade,
individualmente ou em regime de economia familiar; (Incluído pela Lei nº 11.718, de
2008)

II – a exploração da atividade turística da propriedade rural, inclusive com hospedagem, por não
mais de 120 (cento e vinte) dias ao ano; (Incluído pela Lei nº 11.718, de 2008)

III – a participação em plano de previdência complementar instituído por entidade classista a que
seja associado em razão da condição de trabalhador rural ou de produtor rural em regime de
economia familiar; e (Incluído pela Lei nº 11.718, de 2008)

IV – ser beneficiário ou fazer parte de grupo familiar que tem algum componente que seja
beneficiário de programa assistencial oficial de governo; (Incluído pela Lei nº 11.718,
de 2008)

V – a utilização pelo próprio grupo familiar, na exploração da atividade, de processo de


beneficiamento ou industrialização artesanal, na forma do § 11 do art. 25 da Lei no 8.212, de 24
de julho de 1991; e (Incluído pela Lei nº 11.718, de 2008)

VI - a associação em cooperativa agropecuária ou de crédito rural; e

VII - a incidência do Imposto Sobre Produtos Industrializados - IPI sobre o produto das atividades
desenvolvidas nos termos do § 12. (Incluído pela Lei nº 12.873, de
2013) (Produção de efeito)
§ 9o Não é segurado especial o membro de grupo familiar que possuir outra fonte de rendimento,
exceto se decorrente de: (Incluído pela Lei nº 11.718, de 2008)

I – benefício de pensão por morte, auxílio-acidente ou auxílio-reclusão, cujo valor não supere o
do menor benefício de prestação continuada da Previdência Social; (Incluído pela Lei
nº 11.718, de 2008)

II – benefício previdenciário pela participação em plano de previdência complementar instituído


nos termos do inciso IV do § 8o deste artigo; (Incluído pela Lei nº 11.718, de 2008)

III - exercício de atividade remunerada em período não superior a 120 (cento e vinte) dias,
corridos ou intercalados, no ano civil, observado o disposto no § 13 do art. 12 da Lei nº 8.212,
de 24 de julho de 1991; (Redação dada pela Lei nº 12.873, de 2013)

IV – exercício de mandato eletivo de dirigente sindical de organização da categoria de


trabalhadores rurais; (Incluído pela Lei nº 11.718, de 2008)

V – exercício de mandato de vereador do Município em que desenvolve a atividade rural ou de


dirigente de cooperativa rural constituída, exclusivamente, por segurados especiais, observado
o disposto no § 13 do art. 12 da Lei nº 8.212, de 24 de julho de 1991; (Incluído pela Lei
nº 11.718, de 2008)

VI – parceria ou meação outorgada na forma e condições estabelecidas no inciso I do § 8 o deste


artigo; (Incluído pela Lei nº 11.718, de 2008)

VII – atividade artesanal desenvolvida com matéria-prima produzida pelo respectivo grupo
familiar, podendo ser utilizada matéria-prima de outra origem, desde que a renda mensal obtida
na atividade não exceda ao menor benefício de prestação continuada da Previdência Social;
e (Incluído pela Lei nº 11.718, de 2008)

VIII – atividade artística, desde que em valor mensal inferior ao menor benefício de prestação
continuada da Previdência Social. (Incluído pela Lei nº 11.718, de 2008)

O segurado especial tem direito a: (art. 39)


Aux. Doença 1 SM
Aux. Acidente 1/2 SM
Aux. Reclusão 1 SM
Aposent. Invalidez 1 SM
Aposent. Idade 1 SM
Salário Maternidade 1 SM
Pensão por morte 1 SM

OBS: como não tem inscrição, o especial deve demonstrar o


exercício de atividade em período anterior ao evento.
V. Contribuinte Individual:
Não basta comprovar a atividade, como nos outros segurados, mas
a contribuição.
O autônomo tem contribuição de 20% sobre o salário de
contribuição.
É mais alta pois não há contribuição do tomador do serviço.
OBS: quando prestar serviços à empresa, pode-se deduzir 45% da
alíquota que seria devida pela empresa.
Assim, em regra, a contribuição cai para 11%. Mas se a
empresa tiver imunidade ou alíquota diferenciada não será
11%.
Ex.: empresas filantrópicas, que tem imunidade, não há
qualquer desconto. Mas no caso de empresas o
recolhimento é de responsabilidade da empresa.
Serviço para Pessoa Física: recolhimento de responsabilidade do
autônomo.
Serviço para Pessoa Jurídica: recolhimento de responsabilidade da
empresa.
OBS: como forma de incentivar adesão ao regime, o art. 20 da L.
8.212, instituiu contribuição diferenciada:
Contribuição pela alíquota de 11%, porém sobre 1 S.M.
Não tem direito, porém, de aposentadoria por tempo de
contribuição (35 anos H e 30 anos M).
No caso de MEI a alíquota cai novamente: 5% sobre S.M.

b) Facultativos:
art. 11, lei 8.213/91.
Maiores de 16 anos que não estejam vinculados como segurado obrigatório
de qualquer regime.
OBS: portanto, não pode haver cumulação do segurado do RPPS ou RGPS
com contribuição facultativa.
Contribuição igual ao contribuinte individual:
Alíquota: 20% do S.C.
Alíquotas especiais:
11% sobre 1 SM, exclusão da A.T.C
5% sobre 1SM, no caso de família de baixa renda, inscritos no
CAD.UNICO.

V. MANUTENÇÃO E PERDA DA QUALIDADE DE SEGURADO

Para ser segurado deve ser segurado obrigatório ou estar contribuindo


(facultativo).

Art. 15, L. 8.213/91.

Outrora, mantém a qualidade de segurado:

1. Aquele que está recebendo benefício, exceto quando recebe pensão ou aux.
reclusão (justamente porque nestes casos o beneficiário não é o segurado).

2. No período de graça: aplicável aos segurados obrigatórios.


12 meses após o fim do vínculo.
Também 12 meses após cessar o benefício por incapacidade. D. 3.048/99

OBS: o período pode ser prorrogado a 24 meses quando tiver + de 120


contribuições sem interrupção que tenha acarretado a perda da qualidade
de segurado.
Precisa ser 120 seguidas ? Não.
Não pode é ter perdido a qualidade de segurado.
Ex. contribuição por 72 meses, para por 5 meses, depois contribui
mais 60 meses, assim, terá o período de graça de 24 meses.

OBS: o período pode ser prorrogado por 12 meses. Necessário:


Desempregado.
Comprovar este registro no Ministério do Trabalho.
Normalmente ocorre com requisição do seguro desemprego, mas
não é necessário este. Pode ocorrer o registro àqueles que pedirem
demissão.
Portanto, o período de graça pode durar até 36 meses (24 + 12) para
o segurado obrigatório.
Ex.: 36 quando tiver contribuído por 120 meses (acima) ou 24
quando por menos.

3. Período de graça de 12 meses após o fim da segregação decorrente de doença


que obrigue segregação compulsória.

4. Período de 12 meses após o livramento da pena de reclusão. OBS: fuga da prisão


também abre a contagem do prazo.

5. Incorporado às Forças Armadas (serviço militar obrigatórios): 3 meses após.

6. Segurado facultativo que para de contribuir: período de graça de 6 meses.

PERDA DA QUALIDADE

Art. 15. § 4º A perda da qualidade de segurado ocorrerá no dia seguinte ao do


término do prazo fixado no Plano de Custeio da Seguridade Social para
recolhimento da contribuição referente ao mês imediatamente posterior ao do final
dos prazos fixados neste artigo e seus parágrafos.

Ex. Demissão 15/07/2014.


Começa a contagem do período de graça em agosto (08/2014).
Se preencher todos os requisitos, alcançando período de 36 meses.
Acaba a contagem do período de graça em final de 07/2017.
Mas somente perde a condição de segurado quando perder o prazo para a
contribuição do mês imediatamente posterior ao período de graça
(08/2017)
Prazo: 15 do mês subsequente. No exemplo, 15/09/2017.
Somente no dia 16 perde a qualidade de segurado (se este for dia útil, senão
prorroga pro subsequente).
OBS: período de graça se conta em meses e não em dias. Começa no mês
subsequente ao do fim do vínculo que se contribuiu.

VI. DEPENDENTES PREVIDENCIÁRIOS

Art. 16. Lei 8.213/91.

Existem 3 classes de dependentes, onde uma exclui as seguintes:

1ª - Conjugê/companheiro
Filhos menores de 21 anos não emancipados ou inválidos (para o trabalho).
Filhos portadores de deficiência mental/intelectual ou grave (aqui é a
invalidade/incapacidade civil).

§ 2º: equiparam-se a filho, mediante declaração do segurado, o enteado e


o menor sob tutela, desde que comprovem dependência econômica.

OBS: condições estas antes do óbito, não podendo ser posterior.


OBS: invalidez se desenvolvida antes do 21, pode manter a condições de
depende. Se desenvolvida depois, há regramento interno do INSS não
considerando dependente. Jurisprudência ignora, mas tempera, nos casos
que já recebe benefício, não há presunção de dependência, deve ser
comprovada para receber também pensão por morte.

Art. 16, § 4º. Presunção legal de dependência econômica dos acima


listados.

OBS: o ex-cônjuge e o ex-companheiro podem ser considerados


dependentes se comprovarem que, no momento do óbito, percebiam
pensão alimentícia (não necessariamente aquela formal).

OBS: a pensão por morte será dividida em quantos quinhões foram os


dependentes de 1ª classe.
OBS: a idade do filho (21) prevalece frente ao CC (18) por ser norma
especial. Não houve derrogação da lei previdenciário pelo CC.

2ª Classe: Pais.

É necessário que não haja aqueles de 1ª Classe.


Não existe presunção de dependência econômica.
Deve existir comprovação de dependência econômica.

OBS: no caso de surgimento superveniente de dependente de 1ª Classe (ex.


investigação de paternidade), há extinção do benefício dos pertencentes à
2ª Classe.

3ª Classe: Irmãos.

Menores de 21 anos não emancipados ou inválidos.


Portadores de deficiência mental/intelectual ou grave (aqui é a
invalidade/incapacidade civil).

Não existe presunção de dependência econômica.


Deve existir comprovação de dependência econômica.

VII. CARÊNCIA: art. 24-27.

Número mínimo de contribuições para a concessão de benefício.

Carência X Tempo Contribuição: são diferentes. Esta última se aplica a um único


benefício (aposentadoria por tempo de contribuição)

Art. 25. Lei 8.213/91. Prazos de carência.


1. Auxílio-doença / aposentadoria por invalidez: 12 contrib.
É aferido no momento da incapacidade e não do requerimento do beneficio

2. Aposentadoria por tempo de contribuição (35/30) 180 contrib


Aposentadoria Idade
Aposentadoria Especial

OBS: tempo de contribuição difere-se de carência.


Ex.: Para fins de aposentadoria por tempo de contribuição. O tempo
de trabalho do rural antes da Lei (1991) é considerado como de
contribuição, independente de recolhimento. Mas se não tiver a
carência, não pode ser aposentar, mesmo contando com 35/30 ou
mais de “contribuição”.
Art. 55. O tempo de serviço será comprovado na forma
estabelecida no Regulamento, compreendendo, além do
correspondente às atividades de qualquer das categorias de
segurados de que trata o art. 11 desta Lei, mesmo que anterior à
perda da qualidade de segurado:
§ 4o Não será computado como tempo de contribuição, para efeito
de concessão do benefício de que trata esta subseção, o período
em que o segurado contribuinte individual ou facultativo tiver
contribuído na forma do § 2o do art. 21 da Lei no 8.212, de 24 de
julho de 1991, salvo se tiver complementado as contribuições na
forma do § 3o do mesmo artigo.

OBS2: o período militar obrigatório conta como período de


contribuição, mas não para carência.

OBS3: o período de trabalho especial (condição prejudicial)


permite a conversão em tempo de contribuição, mas não para
carência.

OBS: vale como tempo de contribuição os períodos de auxílio


doença e aposentadoria por invalidez se houve trabalho antes e
depois. Trab ------ A.D ou A.I ------ Trab.
Em razão da ação nº 20097100004103-4, do TRF4, com
recurso ao STJ, foi decidido que vale também como
contagem de carência, mas ficou adstrito à competência do
TRF4, pois o STJ decidiu nos termos do artigo 16, Lei 7.347

OBS: antes da Lei 8.213/91 o tempo de carência era de 60 meses.


Regra de transição. Art. 142. Tabela progressiva. Alcança somente
aquele que ingressaram no sistema antes da Lei.

3. Salário maternidade: 10 contrib.

A carência somente é exigida de : Contribuinte individual.


Segurado facultativo.
Segurado especial (Obs.: é de 10
meses pois houve revogação do
prazo de 12 meses pela Lei 9.276/99,
pois posterior).
Fato gerador: parto.

OBS: MP 767/2017. Revogou o art. 24, p.ú (regra do terço).


Trabalhou; perdeu a qualidade de segurado; começou a trabalhar
novamente.
Para os casos I e III se aplicava.
Se tinha trabalhado 12 meses, trabalhou novamente 4 (1/3). Ai pode somar
(ficaria com 16 e a partir do momento que completa o 4 mês já cumpriria
carência).
MP foi convertida em lei nº 13.457, de 2017.

Contagem do prazo de carência: art. 27.

I. Empregados
Empregados domésticos
Trabalhador avulso
 Data da filiação: momento que passam a exercer a
atividade.
II. Contribuinte Individual
Segurados Facultativo
Segurados Especiais (que optam por contribuir)
 Data do efetivo pagamento da 1ª contribuição sem
atraso.

OBS: o recolhimento das atrasadas vale para tempo de contribuição, mas


para carência tem contagem.

Dispensa de carência: art. 26

I. Pensão por morte


Auxílio-reclusão
Salário-família
Auxílio Acidente

OBS: os benefícios para dependentes não possuem carência.

II. Auxílio-doença
Aposentadoria por invalidez

Nos seguintes casos:


- acidente de qualquer natureza
- doença/moléstia profissional
- doença – prevista em lista do Minis. da Saúde (atualizada a cada
3 anos)

III. Segurados especiais (devem demonstrar que exerciam a atividade) em relação


aos benefícios do art. 39.
IV. Serviço social
V. Habilitação e reabilitação profissional
VI. Salário maternidade: para empregados, domésticos e avulsos.
OBS: nos casos em que é necessária carência, quando for parto prematuro,
reduz-se a carência em quantos meses antecipou o parto, mas sempre terá
1 mês a mais do que os meses de gravidez.

VIII. SALÁRIO DE BENEFÍCIO: art. 29-32, L. 8.213/91.

- O salário de benefício é uma média dos salários de contribuição.

- Utiliza-se: os salários de contribuição  art. 28 (L. 8.212)  § 8º


 § 9º

- Os benefícios previdenciários, como regra, não são S.C para fins de incidência
de contribuição.
Exemplo: se está recebendo um auxílio-doença, o recebimento do
benefício não é contado para fins de contribuição (salário de contribuição).
Exceção: salário maternidade.
§ 2º O salário-maternidade é considerado salário-de-contribuição.

- S.B reflete o histórico remuneratório médio.


OBS: Assim, o 13º não reflete e não entra, por exemplo. O 13º é S.C para
fim de incidência de contribuição, mas não para S.B).

- Deve haver atualização monetária dos salários de contribuições para data do


cálculo.
Indíce: INPC.
- Cálculo do S.B:
- art. 29, II. Média aritmética simples das 80% maiores contribuições.
OBS: MP 676/2015. Convertida na Lei 13.183/15. Fórmula 85/95.
- art. 29, I. Média aritmética simples das 80% maiores contribuições + FP.
FP: fator previdenciário.
Resultado 1 = equilíbrio.
Resultado x < 1 = diminui S.B.
Resultado x > 1 = aumenta S.B.

Nas: A.T.C
A.Id. (mas neste caso é facultativo, somente usa-se o FP se
beneficiar o beneficiário)

OBS: desde de julho de 1994 (Plano Real), contribuições anteriores não


são contabilizadas.

OBS: benefícios por incapacidade (A.D ou A.I) intercalados com períodos


de trabalho.
O S.B destes benefícios por incapacidade são contados como
salário de contribuição, sendo atualizados mês a mês.
Art. 29, § 5º, Lei 8.213/91

Exceção: aposentadoria por invalidez antecedida por auxílio-


doença (conversão): não se considera como intercalação. Assim, o
S.B do auxílio doença é atualizado como se benefício fosse. Aqui
a atualização é anual. Decreto 3.048/99.

- S.B deve ser igual ou maior que o S.M


S.B somente pode se igualar ao teto dos benefícios.
- Fator Previdenciário = [Tc x a / Exp. Sobrev.] x [1+ {Tc x a + id. /100}]
a = 0,31  11% + 20% (tomador). (esta é fixa)
Tc: tempo de contribuição na data da aposentadoria.
Id: idade na data da aposentadoria.
Exp. Sobrevida: IBGE, ambos os sexos.
= exp. vida – idade

OBS: o tempo de contribuição 35/30 é prejudicial às mulheres e


homens/mulheres professores no cálculo do FP.
Como forma de corrigir, tem-se o artigo 29, § 10:
No cálculo, soma-se 5 ou 10 anos ao tempo de contribuição para:
Mulheres e professores homens (que se aposentam com 30c) + 5
Professoras mulheres (que se aposentam com 25c) + 10

- MP 676/2015. Convertida na Lei 13.183/15. Fórmula 85/95 progressiva.


Significa que, na A.T.C, somar o tempo mínimo de contribuição (35/30)
com a idade.
Se alcançar a fórmula, os efeitos negativos do F.P é eliminado.
Se o F.P for benéfico, mantem-se este.
Assim, a fórmula beneficia.

31/12/2018 – 86/96
31/12/2020 – 88/98
31/12/2022 – 89/99
31/12/2026 – 90/100

- Cálculo do S.B em atividades concomitantes: art. 32


I. Se cumprir os requisitos nas atividades concomitantes: soma-se o S.C de
cada uma para obter o S.B.

II. § 2º. Se cumprir o requisito em uma e na (s) outra (s) não: faz-se a média
do S.C naquela que não alcançou os requisitos e multiplica-se por um
percentual (obtido pela divisão do número de meses que contribuiu pelo
que necessitária). Ex.: na segunda atividade tinha 90 meses de
contribuição. Assim é média do S.C X (90/180).

III. § 3º. No caso de A.T.C. Faz-se a média do S.C naquela que não
alcançou os requisitos e multiplica-se por um percentual (obtido pela
divisão do número de anos que contribuiu pelo que necessitária).

OBS: mas na soma limita-se ao teto. Se ultrapassar deve informar a uma


das empresas para fazer o recolhimento a menor.

- Os dados dos S.C para o S.B são obtidos pelo CNIS – Cadastro Nacional de
Informações Sociais.

Se determinado período de trabalho não tiver no CNIS, deve-se comprovar


o período e o valor.
Se conseguir comprovar o período, mas não o valor, será considerado 1
S.M vigente à época até conseguir comprovar.

IX. BENEFÍCIOS PREVIDÊNCIÁRIOS:

4– Aposentadorias (TC – tempo de contribuição; Id. – idade; Esp. – especial; Inv. –


invalidez).

3– Auxílios (doença, acidente e reclusão {este devido aos dependentes do seg.})

2– Salários (maternidade e família)

1– Pensão por morte.


OBS: benefícios assistenciais geridos pelo INSS – LOAS (Lei 8.742/93 – BPC Idoso
– BCP Defici.
Não são benefícios previdenciários.

OBS: não é possível acumular aposentadorias.


não é possível acumular aposentadoria + auxílio acidente.
não é possível acumular aposentadoria + doença.

X. APOSENTADORIA POR TEMPO DE CONTRIBUIÇÃO: (art. 52 a 56)

A CRFB (E.C 20) estabeleceu os requisitos da A.T.C, assim os artigos 52 e 53 não


se aplicam mais. Operou-se a derrogação tácita.
Assim, não se deve ler os artigos 52 e 53 da Lei 8.213.
Antigamente, era chamada de A.T.S – aposentadoria por tempo de serviço.
Redação original do art. 202, CRFB.
Por expressa previsão da EC 20 (art. 4º), o artigo 55, que trata do tempo de serviço,
deve ser lido como tempo de contribuição até edição de lei.

TITULAR: segurados da previdência, exclusivamente.


OBS: em duas situações os segurados não terão direito da
A.T.C:
I. Contribuinte individual e Segurado facultativo de
baixa renda (11% sobre S.M ou 5% sobre S.M –
MEI e CADUNICO).
II. Segurado especial que não contribui. Artigo 39,
II, exige contribuição, pós Lei (91), para este
segurado para seguintes finalidades: a) aumentar
renda; b) possibilidade de A.T.C.

REQUISITOS: Tempo de contribuição (35 a c H e 30 a c M) – Art. 201,


§7º, CRFB.
Exceção: professora de ensino infantil, fundamental
e médio. (30 H e 25 M). Ainda que em cargos de
supervisão e coordenação.
Período militar obrigatório vale para T.C Não vale
para carência.
Auxílio doença e aposentadoria por invalidez
intercalados vale para TC. Não vale para carência,
exceto TRF4, onde vale.
Acidente de trabalho ou doença profissional valerá
como TC, mesmo sem ser intercalado.
Período rural antes de 91 vale como T.C, mas não
como carência, exceto se contribuiu depois de 91.
Outros RPPS valem como TC.
Acréscimo da conversão do trabalho especial.
180 meses de carência.
OBS: art. 142, tabela de progressão de carência.

TERMO INICIAL: art. 49.


Como regra geral, a data de início de benefício será igual à
data de entrada do requerimento administrativo.
Empregados ou domésticos e se afastarem do trabalho,
poderá o benefício retroagir à data do afastamento: não
pode passar o prazo de até 90 dias do afastamento.

TERMO FINAL: óbito.


OBS: suspensão: se ficar 4 meses sem sacar benefício INSS
bloqueia, mas basta o comparecimento para regularização.
OBS: Revisão administrativa: 10 anos prazo de decadência
para revisão do benefício para ambas as partes. Esta é
hipótese excepcional de termo final.
OBS: a desaposentação, antes do STF, RE 661.256, Rep.
Geral 503), era causa de termo final, mas agora é inviável
diante do julgamento.

R.M.I: S.B (com ou sem FP) X 100%.


Por isso, é chamada de aposentadoria integral.
XI. APOSENTADORIA ESPECIAL: (art. 57/58)

Não se confunde com a aposentadoria do segurado especial.


Fundamento legal: art. 201, §1º.
A CF exige lei complementar. A lei é ordinária. Assim, estes artigos 57/58,
conforme interpretação, tem status de lei complementar. Para revogá-los é
necessária lei complementar.
Exige trabalho em condições especiais/diferenciadas.

TITULAR: segurados (segundo o Decreto 3.048, somente


trabalhadores, avulsos, especiais que contribuam pós 91 e
individual cooperativado)
OBS: Lei 8.212, art. 22, II, criou mecanismo de
financiamento desta aposentadoria.
Contribuição de 1%, 2% e 3% sobre remunerações
conforme o grau mínimo, médio e máximo de exposição de
agentes nocivos)

REQUISITOS: Carência de 180m


Exposição a agentes nocivos (físicos, químicos e
biológicos) de forma habitual e permanente (= não
ocasionou e não intermitente).
Tempo (segundo D. 3.048, anexo IV): 15, 20 ou 25
anos.

OBS: Forma de comprovação de exposição do segurado:


Formulário PPP - Perfil Profissiográfico
Previdenciário (descrição das atividades do
segurado):
Emitido pela empresa; e
Acompanha LTCAT - Laudo Técnico das
Condições do Ambiente de Trabalho (feito
por médico do trabalho ou engenheiro de
segurança do trabalho).
OBS: conversão de tempo especial em tempo comum de
contribuição (A.T.C)
15 anos: H fator de conversão 2,33
15 anos: M fator de conversão 2,0
Ex.: 10 anos de especial = 23a4m comum
para H e 20a para M.

20 anos: H fator de conversão 1,75


20 anos: M fator de conversão 1,5

25 anos: H fator de conversão 1,4


25 anos: M fator de conversão 1,2

OBS: os fatos são resultantes da divisão do tempo


de necessário “comum” pelo especial (35/15 =
2,333; .....)
OBS: não conta como carência.

TERMO INICIAL: Como regra geral, a data de início de benefício será igual à
data de entrada do requerimento administrativo.
Empregados ou domésticos e se afastarem do trabalho,
poderá o benefício retroagir à data do afastamento: não
pode passar o prazo de até 90 dias do afastamento.

TERMO FINAL: óbito.


OBS: Revisão administrativa: 10 anos prazo de decadência
para revisão do benefício para ambas as partes. Esta é
hipótese excepcional de termo final.
OBS: art. 57, § 8º. Cancelamento de pagamento
aposentadoria se retornar à atividade nocivas. TRF4.
5001401-77.2012.4.04.0000: inconstitucionalidade. Tema
de repercussão geral a ser julgado pelo STF.

R.M.I: S.B (aqui não incide F.P – art. 29, II) x 100%
XII. APOSENTADORIAS POR IDADE: (art. 48 a 50)

TITULAR: segurados, sem restrição.

REQUISITOS: H: 65 anos de idade


M: 60 anos de idade
180 contribuições de carência (OBS: tabela progressiva –
art. 142 – é válido inclusive o “congelamento” da carência)
OBS: aposentadoria compulsória e rescisão do CT. Art. 51.
Aplicável somente aos empregados. A empresa pede a
aposentadoria do empregado.

TERMO INICIAL: Como regra geral, a data de início de benefício será igual à
data de entrada do requerimento administrativo.
Empregados ou domésticos e se afastarem do trabalho,
poderá o benefício retroagir à data do afastamento: não
pode passar o prazo de até 90 dias do afastamento.

TERMO FINAL: óbito.


OBS: Revisão administrativa: 10 anos prazo de decadência
para revisão do benefício para ambas as partes. Esta é
hipótese excepcional de termo final.

R.M.I: S.B (com F.P somente se positivo)


x 70%
+
1% a cada 12 contribuições (fictas ou reais).

OBS: TRABALHADORES RURAIS


- Segurados rurais: empregado rural – art. 11, I;
autônomo rural – art. 11, V, 8;
avulso rural – art. 11, VI; e
segurado especial.
- H: 60 anos de idade
M: 55 anos de idade
- Comprovação que as contribuições forem recolhidas como rural, mesmo
que descontinuos.

OBS: APOSENTADORIA MISTA: contribuinte como rural e outro. art. 48, §3º
e 4º. Não tem os 180 meses como rural.
- H: 65 anos
- M: 60 anos.
Soma-se os períodos de contribuições de rural e outro (urbano, p. ex.) para
alcançar as 180c

XIII. AUXÍLIO DOENÇA: (art. 59 a 63)

TITULAR: todos os segurados.

OBS: A.D – Acid. Trabalho: Empregado


Doméstico
Avulso
Segurado especial

REQUISITOS: - incapacidade para o trabalho ou atividade habitual por


mais de 15 dias (requisito não só para o empregado, não
confundir com a obrigação deste prazo pelo empregador)
- não será concedido em relação a incapacidade
preexistentes à filiação, exceto para agravamento. A doença
pode existir antes, o que não pode é a incapacidade.
- carência de 12 contribuições
OBS: MP 767/2017. Convertida em Lei 13.457/2017.
Extinguiu a regra do terço. Após perda da qualidade de
segurado deve-se cumprir integralmente a carência.
OBS: é dispensada a carência:
Acidente de qualquer natureza.
Doença profissional = acidente de trabalho.
Doenças graves previstas em lista do M.S.

TERMO INICIAL:
Empregado: 16º dia de afastamento. Deve o requerimento
ser realizado até o 30º dia (recebimento retroativo,
portanto). Senão, da data do requerimento.

Demais segurados: 1º dia do afastamento. Deve o


requerimento ser realizado até o 30º dia (recebimento
retroativo, portanto). Senão, da data do requerimento. OBS:
ATENÇÃO: apesar de o termo inicial ser 1º, é requisito a
incapacidade por mais de 15. (só é aparentemente
contraditório).

TERMO FINAL:
Óbito
Alta previdenciária - perícia
- fim de reabilitação profissional.
OBS: MP 767/2017. Convertida em Lei
13.457/2017. Art. 60, § 9º. Alta programada
automática. Adm. ou judicial, se não fixar prazo
para cessação do benefício: prazo automático de 120
dias, salvo se pedir prorrogação.
Conversão em aposentadoria por invalidez.
Conversão em auxílio acidente.
R.M.I: S.B (sem F.P) x 91%
OBS: art. 29. § 10. O auxílio-doença não poderá exceder
a média aritmética simples dos últimos 12 (doze) salários-
de-contribuição, inclusive em caso de remuneração
variável, ou, se não alcançado o número de 12 (doze), a
média aritmética simples dos salários-de-contribuição
existentes. Incluído em 2015 L. 13.135.
Assim, prevalecerá o menor das duas contas.
XIV. APOSENTADORIA POR INVALIDEZ: (art. 42 a 47)

É benefício definitivo e não temporário.

TITULAR: segurados do RGPS (obrigatórios e facultativos)

REQUISITOS: - incapacidade permanente, insuscetível de reabilitação


profissional.
- Carência de 12 contribuições
OBS: é dispensada a carência:
Acidente de qualquer natureza.
Doença profissional = acidente de trabalho.
Doenças graves previstas em lista do M.S.
OBS: não se aplica mais a regra do terço.
OBS: via de regra, é devida via conversão de auxílio
doença.
OBS: a incapacidade não pode ser preexistente à filiação.

TERMO INICIAL: - Dia imediatamente após cessar o A.D., quando deste


derivar;
- Constatação pela perícia inicial de ser caso de A.I:
Empregados: 16º dia do afastamento, se requerer o
benefício até o 30º dia. Se não o for, será do
requerimento.
Para os demais: desde o 1º dia de afastamento, se
requerido até o 30º dia.

TERMO FINAL: - Óbito.


- Retorno voluntário ao trabalho.
- Alta previdenciária por perícia:
OBS: terá direito a mensalidades de recuperação.
Art. 47. Assim, os pagamentos não cessam
imediatamente.
Recuperação integral dentro de 5 anos:
- Imediatamente: segurado empregado se ter
direito a retornar ao emprego.
- Tantos meses quantos forem os anos de
afastamento.

Recuperação parcial (inclusive dentro e também


após os 5 anos) ou total (após 5 anos): até 18 meses
- Até 6 meses: 100% da remuneração.
- De 6 a 12 meses: 50%
- De 12 a 18 meses: 25% do benefício

OBS: isenção de perícias dos segurados com 60 ou mais


anos. Art. 101. O restante é obrigatório o comparecimento
para perícia.

R.M.I: S.B (sem F.P) x 100%


OBS: quando derivar A.D., a A.I, segundo o D. 3.048 (art.
32), o S.B que deu origem ao A.D será usado e atualizando
mensalmente, aplicando 100%.
OBS: hipótese excepcional que ultrapassa o teto do RGPS:
Grande Invalidez. Necessidade de assistência permanente
de outra pessoa: acréscimo de 25%. Chamado de adicional
de assistência permanente. Art. 45.
XV. AUXÍLIO-ACIDENTE: (art. 86)

TITULAR: - Empregado;
- Empregado doméstico (a partir da LC 150/15);
- Avulso;
- Segurado Especial.

REQUISITOS: - Lesão consolidada, que gere sequela e reduza capacidade


para o trabalho habitual.
OBS: é devido como indenização, em razão da redução de
capacidade, consolidadas as lesões.
OBS: devido por acidente de qualquer causa.
OBS: não exige carência.

TERMO INICIAL: - Dia imediatamente após cessar o A.D., quando deste


derivar;
- Concessão direta: a partir da data do requerimento. (ex.:
art. 86, § 4º, hipótese de perda auditiva relacionada ao
trabalho).

TERMO FINAL: - Óbito.


- Concessão de qualquer aposentadoria (o A.C soma-se o
S.C para fins de cálculo de aposentadoria. Porém, sobre ele
não há incidência de contribuição previdenciária)

OBS: não se acumula com aposentadoria.


OBS: D. 3.048. Pode-se ter auxílio acidente e auxilio
doença se as causas forem diferentes,
OBS: D. 3.048. Se a sequela se agrava, com mesma causa,
cessa-se o A.A e paga-se A.D.
R.M.I: S.B (sem F.P) x 50%
OBS: observa-se no mínimo 50% do salário mínimo.
OBS: o A.C não tem viés de substituir a renda do
trabalhador, por isso pode ser menor que o S.M.

XVI. ACIDENTE DE TRABALHO: (art. 19/23)

TÍPICOS ocorridos a serviço da EMPRESA(empreg.e avulso)


EMPREGADOR DOMEST.
S. ESPECIAL

ATÍPICOS Doença profissional: produzida ou desencadeada de acordo


com o tipo de atividade exercida. Ex.: pedreiro e lesão
ortopédica.
Doença do trabalho: produzida ou desencadeada de acordo
com o ambiente laboral. Ex.: ambiente ruidoso e perda
auditiva.
Não há acidente do trabalho:
Degenerativa;
Grupo etário;
Não produzir incapacidade;
Endêmica conforme região.

Nexo técnico epidemiológico: nexo de causalidade entre doença e trabalho e se


desenvolve no âmbito do processo administrativo.
XVII. SALÁRIO-FAMÍLIA: (art. 65/70)

Não tem por objetivo substituir a renda do empregador.


Pago pelo empregador e este é ressarcido por abatimento fiscal.

TITULAR: - Empregado;
- Empregado doméstico (a partir da LC 150/15);
- Avulso;
- Aposentados por idade;
- Aposentados por invalidez;
- Qualquer aposentado com 65 anos H e 60 anos M.

REQUISITOS: - Baixa renda.


- Teto de remuneração máximo: R$ 1.292,43.
- Dependentes filhos ou equiparados (art.16) até 14 anos ou
inválidos.
Documentos: certidão de nascimento/adoção;
Atestado de matrícula e frequência;
Atestado de vacinação obrigatória.

VALOR: - Ganho de até R$ 859,88: R$ 44,09 por dependente.


- Ganho acima de R$ 859,88: R$ 31,07 por dependente.

XVIII. SALÁRIO-MATERNIDADE: (art. 65/70)

TITULAR: - Qualquer segurado, homem ou mulher;


OBS: salvo por ocasião do parto, que somente é da mulher.
Se ela falecer no curso do recebimento, sendo segurado, se
o companheiro se habilitar até o fim do curso do benefício,
ele receberá o valor do restante.

REQUISITOS: - Segurado: no momento do parto ou guarda judicial para


fins de adoção.
- Carência de 10 contribuições, somente nesses casos:
- Contribuintes individuais;
- Segurados facultativos;
- Segurados especiais.
OBS: se o parto for antecipado diminui a carência
no tanto de meses quanto for a antecipação.
- Para demais não há carência.

TERMO INICIAL: - 28 dias antes do parto ou a partir do parto.


Duração: 120 dias.
Guarda judicial: pago a partir da decisão judicial.
Duração: 120 dias.

OBS: não pode ser cumulado com auxílio doença. Se estiver no gozo deste vai ao
INSS pedir a substituição e ao final do salário-maternidade comparece para nova
perícia e restabelecimento de A.D.
TERMO FINAL: - Óbito.
- Final do prazo de 120 dias.
OBS: possibilidade de sucessão do título do benefício,
desde que seja segurado e receberá de acordo com sua
situação perante a previdência e não do beneficiário
originário.

R.M.I: Empregado comum ou avulso: valor da última remuneração


integral recebida antes do parto ou adoção, inclusive pode
ultrapassar o teto do INSS. O único teto aqui é o do STF.
Empregado doméstico: último salário de contribuição.
Incide, assim, o teto.
Contribuinte individual, Segurado facultativo ou
Desempregados ainda segurados: 1/12 avos da soma das
últimos 12 S.C apurados até 15 meses anteriores.
OBS: mesmo tendo menos de 12 deve-se soma-los
e dividir por 12.
Segurado Especial: 1 S.M; ou
1/12 do valor da contribuição anual.

OBS: quem paga ???

Em regra: a previdência paga diretamente.


Exceção: empregado em razão do parto. Neste, a empresa paga e se
ressarce perante o INSS mediante abates fiscais da contribuição dos
empregados e suas.

OBS: óbito do titular. Sucessor:


1º - ser segurado.
2º - criança viva.
3º - não abandono.
4º - prova do afastamento do trabalho.
5º - requerimento até o prazo de encerramento do benefício original.
Recebe o restante e é sempre pago pela previdência.
XIX. PENSÃO POR MORTE: (art. 74/79)

Devido aos dependentes do segurado que vier a falecer.

TITULAR: dependentes do segurado, obedecida a ordem de preferência.

REQUISITOS: - óbito do segurado;


- dependente.
OBS: mesmo que não tenha a qualidade de segurado, se já tivesse
direito a aposentadoria, terá direito.

TERMO INICIAL: - desde o óbito, se requerido dentro de 90 dias.


- Se perder o prazo, desde a data do requerimento.
- Morte presumida: a partir da decisão que a reconhece. É
pensão provisória e cessa quando a pessoa reaparece sem
necessidade de devolução de valores.

TERMO FINAL: - Óbito


- Quando cessa a dependência (ex.: maior de 21 anos).
OBS: art. 76, § 2º, IV e V. Conjugê/Companheiro. Hipótese
especifica.
I. O segurado na data do óbito:
- Não tinha mais de 18 contribuições; OU
- A união não tinha mais de 2 anos.
O benefício dura somente 4 meses quando
incidir qualquer uma destas duas hipóteses.
Mas não se aplica ao cônjuge inválido ou
deficiente, até cessar.
II. O segurado na data do óbito:
- Tinha mais de 18 contribuições; E
- A união tinha mais de 2 anos.
Prazos:
Até 21a: 3 anos.
De 21 a 26a: 6 anos.
De 27 a 29a: 10 anos.
De 30 a 40a: 15 anos.
De 41 a 43a: 20 anos.
Mais de 44ª: vitalício.
Idade na data do óbito.
Mas não se aplica ao cônjuge inválido ou
deficiente, até cessar.
Quando cessa, recebe pelo prazo
remanescente que teria direito. Se já passou,
cessa imediatamente.

OBS: no caso de óbito do seguro por acidente de


qualquer natureza ou doença profissional não se
analisa as contribuições ou tempo de união, passa-
se imediatamente a tabela de idade.
OBS: 76, § 2º-B. Essa tabela pode ser alterada
conforme tabela de vida do IBGE também se altera.
Após 3 anos da publicação da Lei.

RMI: Se era aposentado: 100% da aposentadoria.


Ativa: 100% da aposentadoria por invalidez simulada.
XX. AUXÍLIO RECLUSÃO: (art. 80)

TITULAR: dependentes do segurado de baixa de renda (R$ 1.292,43)

REQUISITOS: - segurado;
- baixa renda;
- regime fechado ou semi-aberto;
- dependentes.
OBS: não pode estar recebendo aposentadoria, senão
somente recebe esta última.
OBS: não pode estar recebendo remuneração de empresa.
RMI: 100% da aposentadoria por invalidez simulada

OBS: os outros regramentos são da pensão por morte

XXI. CONTAGEM RECÍPROCA (art. 94 a 99)

Tempo ficto não pode ser contado.


Tempo sem contribuição não pode ser contado para RPPS.
Tempo concomitante (contribuição ao mesmo tempo) não pode ter contagem
recíproca.
XXII. RPPS

Art. 40, CF.


Lei 12.618/12 – FUNPRESP
LC 108/01
LC 109/01

- U, E, DF e Mun.
- Regime/caráter contributivo e solidário.
Contributivo: financiam o ente público, servidor ativo e o inativo. A Lei
10.887/2004 define a contribuição de cada no âmbito na União.
Servidor ativo: alíquota de 11% sobre a remuneração.
Ao Poder Público 2x, ou seja, 22%.
EC 41/03. Contribuição do inativo. Art. 40, §§ 18 e 21.
Contribui somente sobre a parcela que excede ao teto RGPS.
Portador de doença incapacitante: passa-se a ser o dobro do teto.

- Aposentadorias:
Involuntária por invalidez:
Involuntária compulsória

Voluntária por tempo de contribuição


Voluntária por idade
Voluntária (§ 4º). Não regulamentada na CF, mas deveria ser com LC.

OBS: garantias do servidor que foram extirpadas pela EC 41/03.


- Integralidade: refere-se a base cálculo dos proventos, que era a
última remuneração do servidor antes de aposentar ou concessão
de pensão.
- Paridade: equiparação entre ativos e inativos.
OBS: somente remanescem ao que ingressaram antes da EC 41/03.
- Pensão por morte

- Abono de permanência

XXII. APOSENTADORIAS DO RPPS

I. APOSENTADORIA INVOLUNTÁRIA POR INVALIDEZ


Permanente.
Proventos proporcionais ao tempo de contribuição. (20 anos de
contribuição. 20/35 avos da média das remunerações)
Exceções: proventos integrais (100%):
a) acidente em serviço;
b) doença profissional;
c) doença grave, contagiosa, incurável, na forma da lei (8.112).

II. APOSENTADORIA INVOLUNTÁRIA COMPULSÓRIA


Era de 70 anos, mas pode chegar a 75 mediante LC (LC 152/2015).
Proventos proporcionais ao tempo de contribuição, sem exceções.

III. APOSENTADORIA VOLUNTÁRIA POR TEMPO DE CONTRIBUIÇÃO


Proventos integrais.
- H 35 anos de contribuição e 65 anos de idade
M 30 anos de contribuição e 60 anos de idade
OBS: professor 5 anos a menos para cada um acima (H 30/55 e M
25/50)
- 10 anos de serviço público.
- 5 anos do cargo.
OBS: estes dois últimos são requisitos de carência.
IV. APOSENTADORIA VOLUNTÁRIA POR IDADE
H 65 anos
M 60 anos.
Proventos proporcionais.

OBS: APOSENTADORIAS DIFERENCIADAS PODEM ESTABELECER


REQUISITIDOS DIFERENCIADOS (que deveriam ser instituídas mediante LC)
a) Deficientes
b) Risco
c) Especiais
Súmula Vinculante 33
Aplicam-se ao servidor público, no que couber, as regras do
regime geral da previdência social sobre aposentadoria especial
de que trata o artigo 40, § 4º, inciso III da Constituição Federal,
até a edição de lei complementar específica.

XXIII. ABONO DE PERMANÊNCIA EM SERVIÇO

art. 40, § 19.


Se destina ao servidor ativo que tenha cumprido as exigências para aposentadoria
por tempo de contribuição, mas que opte por permanecer no cargo.
Valor da contribuição previdenciária mensal.
Tem caráter remuneratório e por isto incide IR.

XXIV. PENSÃO POR MORTE

Houve mudança em 2003.


art. 40, § 7º.

a) Servidor era da ativa:


Remuneração até o teto do RGPS: 100%
Remuneração superior ao teto: 70% sobre o excedente.
b) Servidor era aposentado:
Remuneração até o teto do RGPS: 100%
Remuneração superior ao teto: 70% sobre o excedente.

Para pensão, a base de cálculo será a última remuneração.

XXV. FÓRMULA DE CALCULO

Pode-se haver tempo de contribuição de outro regime, RGPS p. ex.


Lei 10.887/04
Média das remunerações a partir de julho de 94.
Média das 80% maiores remunerações atualizadas.

OBS: não pode mais tempo fictício para tempo de contribuição. Por exemplo, licença não
gozada.

XXVI. MUDANÇA DA APOSENTADORIA PARA RPPS: (FUNPRESP)


§ 14 - A União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios, desde que instituam
regime de previdência complementar para os seus respectivos servidores titulares de
cargo efetivo, poderão fixar, para o valor das aposentadorias e pensões a serem
concedidas pelo regime de que trata este artigo, o limite máximo estabelecido para os
benefícios do regime geral de previdência social de que trata o art. 201. (Incluído pela
Emenda Constitucional nº 20, de 15/12/98) Iniciativa Legislativa do Chefe do
Poder Executivo.

§ 15. O regime de previdência complementar de que trata o § 14 será instituído por lei
de iniciativa do respectivo Poder Executivo, observado o disposto no art. 202 e seus
parágrafos, no que couber, por intermédio de entidades fechadas de previdência
complementar, de natureza pública, que oferecerão aos respectivos participantes planos
de benefícios somente na modalidade de contribuição definida. (Redação dada pela
Emenda Constitucional nº 41, 19.12.2003)

§ 16 - Somente mediante sua prévia e expressa opção, o disposto nos §§ 14 e 15 poderá


ser aplicado ao servidor que tiver ingressado no serviço público até a data da publicação
do ato de instituição do correspondente regime de previdência complementar. (Incluído
pela Emenda Constitucional nº 20, de 15/12/98)
XXVII – LEI 12.618/12 – FUNPRESP

- Lei da União.

- Destinatários:
a) obrigatórios os servidores que ingressarem no serviço público federal
após a instituição do FUNPRESP (Leg., Jud., MP., TCU)
b) servidores que ingressam por manifesta opção. Irrevogável e
irretratável. Permita somente até 24 meses da instituição (de 02/2013 a
02/2015).

- Inscrição: automática, inclusive no FUNPRESP.


Caso queira, deve o servidor realizar oposição no prazo de 90 dias para
receber integralmente as contribuições vertidas e não constitui resgate.

- Conceitos:
a) Participante: servidor público efetivo.
b) Patrocinador: União
c) Entidade fechada de previdência complementar (EFPC): FUNPRESP
(personalidade jurídica de direito privado)

OBS: “a” + ”b” financiam e “c” gere.

- Benefício especial àquele que ingressa por opção:


Média das 80% maiores remunerações atualizadas.
A diferença entre a média e o teto no momento da opção X fator de
conversão - FC.
FC: tempo de contribuição em meses antes da migração / tempo total (425
para homens, 390 para mulheres e homens professores, 325 mulheres
professoras).
O benefício especial é pago quando o servidor se aposentar.
- Entidades fechados de previdência: 3
FUNPRESP-EXE
FUNPRESP-LEG (TCU)
FUNPRESP-JUD

- Planos de Benefícios:
a) Benefícios programados – aposentadoria voluntária
Participante  define sua participação
Patrocinador  iguala até o limite de 8,5% somente.
Ambas recolhidas pelo patrocinador até o dia 10 do mês seguinte.
b) Benefícios não programados – morte e invalidez (neste tem custeio
específico)

XXVIII – CUSTEIO DA SEGURIDADE SOCIAL

- Princípios Constitucionais: Equidade art. 194, p.ú.


Diversidade art. 194, p.ú.
Prévia fonte de custeio § 5º

- Contribuições Sociais: Noventena (exigida somente após 90d)


Novas Fontes – necessário Lei Complementar
Imunidades – entidades beneficentes.
Rural (contribuição de 2,1% da venda)

Contribuição indireta: orçamento da U, E, DF e M.


OBS: contribuições sociais são espécie tributária.
Contribuição:
a) Empresas: receita/faturamento; lucro e folha de salários
b) Empregador doméstico: salário de contribuição
c) Trabalhadores – salário de contribuição.
d) Importador
e) Concurso de prognósticos

- Contribuição da União (art. 16, L 8.212)


Fiscal e fixada na LOA
Solidariedade da União (p.ú) em benefícios de prestação continuada
(assistência social e previdência social) quando há insuficiência de
recursos. Ela aporta recursos. A União é solidária com o INSS.

- Contribuição dos Segurados:


* Empregado 8, 9 ou 11% do S.C
* Empregado Doméstico 8, 9 ou 11% do S.C
* Avulso 8, 9 ou 11% do S.C

* Contribuinte Individual 20% do S.C


Exceção: 11% se presta serviço a empresa (sendo que a
obrigação de recolher é desta)
11% sobre 1 S.M. (Não tem A.T.C)
5% sobre 1 S.M – MEI (Não tem A.T.C)

* Segurado Facultativo 20% do S.C


Exceção 5% sobre 1 S.M – CADUNICO (Não tem A.T.C)

OBS: a qualquer tempo aqueles que contribuem menos podem


complementar para ter direito a A.T.C.

* Segurado especial: como regra não precisa contribuir, mas pode pagar
contribuição para ter benefício mais vantajoso. Contribui como segurado
facultativo.
OBS: Se comercializar produtos, paga 2,1% - art. 25.
- Salário de Contribuição (art. 28, L. 8.212/91)
* Parcela da remuneração do trabalhador que será base de cálculo para
contribuição.
* Para empregados e avulsos: quaisquer valores que retribuem o trabalho,
inclusive gorjetas e salário utilidade.
* Para empregado doméstico: remuneração constante na CTPS.
* Contribuinte individual
* Segurado facultativo: o valor por ele declarado. É o único que tem
escolha.

* Parcelas integrantes (§ 8º):


- 13º salário (§ 7º): incide S.C sobre o 13º, exceto para cálculo de
benefícios, pois não reflete a real remuneração do empregado.
OBS: o que justifica isso é que no pagamento de benefícios
há pagamento de 13º.
- Salário maternidade: único benefício que incide contribuição
sobre o seu valor.
- Diárias que somam mais de 50% do salário do empregado.

* Parcelas não integrantes (§ 9º):


- Benefícios
- In natura
- Ajuda de custo
- Vale-transporte
- Férias indenizadas e 1/3
- Indenização de férias em dobro
- Diárias inferiores a 50%
- PLR

* OBS: a obrigação de recolhimento da contribuição, em regra, não é do


empregado, mas sim do empregador/tomador de serviço.
- Contribuição da Empresa (art. 22/23):
Conceito de empresa (art. 15): a firma individual ou sociedade que assume
risco da atividade econômica, fins lucrativos ou não, incluindo órgãos da
adm. pública.
Conceito de Empregador doméstico: pessoa ou família que admite a seus
serviços sem finalidade lucrativa empregado doméstico.
Algumas figuras se equiparam a empresa: contribuinte individual em
relação ao segurado que lhe presta serviço.

1) Contribuição sobre a folha de salários (empregado e avulsos, incluindo


gorjetas e adicionais): 20%.
Prazo: até o dia 20 do mês seguintes. Caindo em dia não útil
antecipa-se para o dia útil ANTERIOR.
OBS: a contribuição é sobre toda a folha de salário e não só sobre
o S.C dos empregados.
2) Contribuição de contribuintes individuais a seu serviço: 20%.
3) Contribuição sobre a folha de salários quando tem atividade de risco:
1%, 2% ou 3%, conforme o grau do risco. Financia aposentaria especial e
benefício de acidente do trabalho.

OBS: os clubes de futebol não pagam as contribuições de folha de salário,


mas 5% do produto da arrecadação do espetáculo.
OBS: agroindústria: não pagam as contribuições de folha de salário, mas
2,5% + 0,1% (p/ acid. Trabalho) sobre o valor da comercialização de
produtos.

4) Contribuição sobre faturamento: 2%


5) Contribuição sobre lucro: 10%.

OBS: Contribuição do empregador doméstico: 8% sobre o S.C do


doméstico.
- Arrecadação e Recolhimento (art. 30):

A empresa (e equiparados) é obrigada a recolher as contribuições 1, 2 e 3


até o dia 20 do mês subsequente e no caso de não cair em dia útil, antecipa-
se para dia útil antecedente.

A empresa adquirente de produtos rurais de pessoa física é obrigada a


recolher a contribuição até o dia 20 do mês subsequente e no caso de não
cair em dia útil, antecipa-se para dia útil antecedente.

O empregado doméstico é obrigado a recolher a sua contribuição e o


empregado até o dia 7 do mês subsequente e no caso de não cair em dia
útil, antecipa-se para dia útil antecedente.

Contribuintes individuais e segurados facultativos: obrigado a recolher até


dia 15 do mês subsequente. Nesse caso, diferente dos demais, recaindo em
dia não útil, posterga para o próximo.

OBS: Há solidariedade de empresas do mesmo grupo econômico.

XXIV – SEGURO DESEMPREGO

Lei 7.998/1990.
Alterada pela Lei 13.134, de 2015.

- Devido ao empregado que recebeu salário de PJ ou PF a ela equiparada.


- Demitido sem justa causa.
- Prazos (período mínimo de vínculo):
1º Requerimento: 12 meses nos últimos 18 meses.
2º Requerimento: 9 meses nos últimos 12 meses.
Demais: Cada um dos 6 meses imediatamente anteriores à dispensa
imotivada – Deve ter trabalho no mínimo 6 meses antes da solicitação.
- Duração:
1º Requerimento: 4 parcelas – no mínimo 12 até 23 meses de vínculo.
5 parcelas – no mínimo 24 meses.

2º Requerimento: 3 parcelas – no mínimo 9 até 11 meses de vínculo


4 parcelas – no mínimo 12 até 23 meses de vínculo.
5 parcelas – no mínimo 24 meses.

3º Requerimento: 3 parcelas – no mínimo 6 até 11 meses de vínculo


4 parcelas – no mínimo 12 até 23 meses de vínculo.
5 parcelas – no mínimo 24 meses.

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