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O art. 8º. do Dec. 3048/1999.
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O beneficiário sempre será tido como sendo pessoa física que faz
jus a prestações previdenciárias;
4
O beneficiário tanto poderá ser o segurado como o seu
dependente
5
Manutenção de um sistema protetivo para as pessoas que
dependem economicamente do segurado;
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Possuem duas subespécies que são:
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É possível que uma pessoa seja segurado obrigatório e
facultativo ao mesmo tempo?
Não.
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Um segurado inscrito em regime próprio de previdência social,
pode inscrever-se como segurado facultativo?
Não.
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E a inscrição como segurado obrigatório, poderá ter efeitos
reatroativos? Sim.
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1. Empregado;
2. Empregado Doméstico;
3. Trabalhador Avulso;
4. Segurado Especial;
5. Contribuinte Individual
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É o empregado da CLT, típico do direito do trabalho;
c) menor aprendiz;
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ESTAGIÁRIO → Se prestar serviços de acordo com a lei, não
será segurado obrigatório. Poderá ser segurado facultativo.
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Caracterizado por:
c) em atividade não-lucrativa;
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Caracterização:
15
Caracterização:
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Possui um regime previdenciário diferenciado previsto na
Constituição Federal (art. 195, § 8º), pelo qual:
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Segurado obrigatório que não se enquadrar em nenhuma
outra forma de segurado. Ex: jornaleiro, pipoqueiro, ministro
de confissão religiosa, advogado, dentista, taxista
(autônomos);
não possui uma característica comum, sólida, jurídica, salvo o
fato de não se enquadrar em nenhuma das regras anteriores.
O mero fato de uma pessoa viver de rendas não importará na
obrigatoriedade de filiação a Previdência Social como
segurado contribuinte individual, uma vez que é necessário o
exercício de uma atividade remunerada.
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Trata-se do empresário individual (966 CCB), cuja receita
bruta atinja até R$ 81.000,00.
Disciplinado pelo art. 18-A da LC n° 123/06;
Art. 18-A. O Microempreendedor Individual - MEI poderá optar
pelo recolhimento dos impostos e contribuições abrangidos pelo
SIMPLES NACIONAL em valores fixos mensais, independentemente
da receita bruta por ele auferida no mês, na forma prevista neste
artigo.
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Qual o faturamento anual do microempreendedor
Individual?
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Recolhe sua contribuição como contribuinte individual na forma do
art. 21, § 2° da Lei n° 8.212/91 - 11% sobre o salário-mínimo.
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LC 123/06 - Art. 18-C. Observado o disposto no art. 18-A, e
seus parágrafos, desta Lei Complementar, poderá se
enquadrar como MEI o empresário individual que possua um
único empregado que receba exclusivamente 1 (um) salário
mínimo ou o piso salarial da categoria profissional.
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Conteúdo da Aula: Dependentes na Previdência Social. Objetivo:
Compreensão que os dependentes, juntamente com os segurados, são os
benefícios das prestações pagas pela Previdência Social. Análise do
regramento.
Referências Legais: Dec 3048/99, arts. 16-17; Lei 8213/91, art. 16.
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Pessoas que dependem economicamente dos segurados. Os
dependentes formam com segurados os beneficiários das
prestações pagas pela Previdência Social;
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RPS, Art. 16
a) cônjuges e companheiros; filhos de qualquer condição, não
emancipados, menores de 21 anos ou inválidos;
b) pais;
4
Se existirem dependentes de uma mesma classe, eles partilham entre si o
benefício em partes iguais;
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A existência de pessoas do primeiro grupo com direito (a)
arreda o direito dos demais familiares (b) e (c),
subsequencialmente abaixo situados.
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QUEM TEM OBRIGAÇÃO DE DEMONSTRAR A DEPENDÊNCIA
ECONÔMICA?
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Art. 16. São beneficiários do Regime Geral de
Previdência Social, na condição de dependentes do
segurado:
(...)
§ 4º. A dependência econômica das pessoas indicadas no
inciso I é presumida e a das demais deve ser
comprovada.
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Exige prova documental para a comprovação de
relações de união estável (pensão por morte)
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Ascendentes com descente; afins em linha reta;
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o adotado com o filho do adotante;
as pessoas casadas;
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São aqueles havidos ou não da relação de casamento ou
adotados.
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São admitidos como dependentes por invalidez depois de
verificada a incapacidade pela perícia médica efetuada pelo
INSS.
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separação judicial ou divórcio sem pensão alimentícia;
contratação de emprego;
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concessão de emancipação;
cessação da invalidez;
falecimento.
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Até 28.4.1995, a designação era um ato administrativo
segundo o qual um segurado podia indicar formalmente certa
pessoa que faria jus à pensão por morte ou concorreria com
outra, quando do seu falecimento.
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Diz a Súmula do Conselho de Justiça Federal n. 4:
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Não existe direito adquirido.
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Podia ser designada a pessoa menor de 21 anos de
idade ou maior de 60 anos de idade (art. 16, § 2º, do
PBPS, vigente até 28.4.1995).
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Para fazer jus à pensão por morte, é necessária a detenção
do estado jurídico de dependente até a data do óbito do
segurado.
Para que o designado fizesse jus ao benefício era preciso
que o designante tivesse falecido antes de 29.4.1995.
Valeram as designações feitas até 28.4.1995.
Ex.: se o filho completou 21 anos antes do segurado falecer,
ele foi dependente, mas não será pensionista.
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"A designação, limitada a uma única pessoa, é ato
formal de manifestação da vontade, cuja falta não
pode ser suprida por simples prova testemunhal ou
circunstancial, mesmo que produzida em juízo"
(Enunciado CRPS n. 11).
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Mesmo completando 21 anos, o designado inválido
não perde a condição de beneficiário.
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As pessoas designadas cujos designantes faleceram até
28.4.1995 tiveram direito de serem pensionistas e de
receber o benefício dentro dos prazos legais.
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O cálculo das pensões por morte será relacionado ao número de
dependentes, sistema que vigorou até a década de 1980.
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PENSÃO POR MORTE – UNIÃO ESTÁVEL – PROVA – INEXISTÊNCIA – “Previdenciário. Pensão por
morte. União estável. Inexistência de prova. 1. A pensão por morte é devida ao conjunto dos
dependentes do segurado do Regime Geral da Previdência Social que falecer, estando na condição
de dependente o cônjuge, o companheiro(a) e o filho(a) não emancipado, de qualquer condição,
menor de 21 (vinte e um) anos ou inválido, conforme arts. 16, inciso I e 74, da Lei nº 8.213/1991. 2.
A união estável entre o homem e a mulher configura-se pela ‘convivência pública, contínua e
duradoura e estabelecida com o objetivo de constituição de família’ (art. 1723 do Código Civil). 3.
Embora a documentação acostada aos autos demonstre que, em algum momento, a autora manteve
um relacionamento amoroso com o segurado falecido, não há prova de que a união perdurou até a
data do óbito, o que seria necessário para o acolhimento do pedido. 4. A designação da autora como
companheira, doze anos antes do falecimento do segurado, por si só, não é suficiente para
comprovar a união estável, quando não restou demonstrada a residência em comum. 5. Apelação
desprovida.”
TRF 2ª R. – AC 2007.51.01.808294-8 – 2ª T.Esp. – Relª Desª Fed. Liliane Roriz – DJe 01.04.2013)
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PENSÃO POR MORTE DO GENITOR – QUALIDADE DE SEGURADO – CONTRIBUINTE
INDIVIDUAL – REGULARIZAÇÃO DAS CONTRIBUIÇÕES POST MORTEM – IMPOSSIBILIDADE
– “Previdenciário. Pensão por morte do genitor. Qualidade de segurado. Contribuinte
individual. Regularização das contribuições post mortem. Impossibilidade. 1. A concessão
do benefício de pensão por morte depende da ocorrência do evento morte, da
demonstração da qualidade de segurado do de cujus e da condição de dependente de
quem objetiva a pensão. 2. Demonstrada a condição de filhos menores de 21 anos,
presume-se a dependência econômica por força do disposto no art. 16, I e § 4º, da Lei nº
8.213/1991. 3. A filiação do contribuinte individual à Previdência Social se dá com o
exercício de atividade remunerada associado ao efetivo recolhimento das contribuições
previdenciárias. Desse modo, como ao contribuinte individual compete o ônus de provar
que efetivamente contribuiu (art. 30, II, da Lei nº 8.212/1991), o recolhimento de
contribuições constitui condição necessária para assegurar a proteção previdenciária para
si e para seus dependentes. Precedentes do STJ. 4. In casu, o de cujus não mais detinha a
qualidade de segurado na época do óbito, pois ultrapassado o período de graça do art. 15
da Lei nº 8.213/1991, e, de outro lado, não fazia jus a nenhuma aposentadoria, com o que
seus dependentes não se beneficiam da regra do § 2º do art. 102 da Lei de Benefícios,
impondo-se, portanto, a improcedência da ação.”
(TRF 4ª R. – Ap-RN 0013369-34.2013.404.9999/RS – 5ª T. – Rel. Des. Fed. Ricardo Teixeira
do Valle Pereira – DJe 22.10.2013 – p. 288)
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PENSÃO POR MORTE – CÔNJUGE – DEPENDÊNCIA ECONÔMICA
PRESUMIDA – COMPROVAÇÃO – PAGAMENTO DEVIDO – "Previdenciário.
Pensão por morte. Esposa. Dependência econômica presumida.
Aposentadoria do de cujus cancelada. Qualidade de segurado.
Manutenção. Direito. 1. Demonstrada a condição da autora de cônjuge
do segurado falecido, sua dependência econômica é presumida,
conforme o art. 16, I e § 4º, da Lei nº 8.213/1991. 2. Considerando que o
esposo da demandante faleceu em dez./2001 e havia recebido
aposentadoria por tempo de contribuição de jan./2000 a maio/2001,
quando tal benefício foi cancelado pelo INSS sob a alegação de suposta
irregularidade na concessão, há que ser reconhecida a sua qualidade de
segurado no momento do óbito, razão pela qual faz jus a demandante à
pensão por morte postulada. 3. Apelação provida.“
(TRF 5ª R. – AC 525077/PE – Proc. 0018780-26.2009.4.05.8300 – 3ª T. –
Rel. Des. Fed. Luiz Alberto Gurgel de Faria – DJe 20.09.2011)
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PENSÃO POR MORTE – SERVIDOR DISTRITAL – FILHA ESTUDANTE
UNIVERSITÁRIA – PRORROGAÇÃO DO BENEFÍCIO ATÉ A IDADE DE
24 ANOS – AUSÊNCIA DE PREVISÃO LEGAL – IMPOSSIBILIDADE
JURÍDICA DO PEDIDO – RECONHECIMENTO – “Administrativo e
processual civil. Servidor público distrital falecido. Pensão por
morte. Filha estudante universitária. Prorrogação do benefício até
a idade de 24 anos. Ausência de previsão legal. Impossibilidade
jurídica do pedido. Recurso improvido. 1. O benefício temporário
de pensão decorrente do falecimento de servidor civil do Distrito
Federal estende-se até a idade de vinte e um (21) anos, não
existindo previsão legal para a prorrogação do referido benefício
até a idade de vinte e quatro (24) anos, mesmo na hipótese de
estudante universitária. 2. Recurso improvido.”
(TJDFT – Proc. 20140110316412 – (811715) – Rel. Des. Arnoldo
Camanho de Assis – DJe 29.08.2014 – p. 122)
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Conteúdo da Aula: Financiamento da Seguridade Social.
Referências Legais: CF, art. 195; RPS, arts. 194-205; Lei 8212/91,
arts. 10, 16-27. Portaria Interministerial MPS/MF n. 26/2023
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A seguridade social será financiada por toda a sociedade, de
forma direta e indireta, nos termos da lei, mediante recursos
provenientes dos orçamentos da União, dos Estados, do
Distrito Federal e dos Municípios, e das seguintes
contribuições sociais:
I - do empregador
II - do trabalhador
III - da receita das loterias
IV - da importação de bens ou serviços do exterior
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As contribuições do empregador tem incidência sobre:
b) a receita ou o faturamento;
c) o lucro
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As contribuições do trabalhador tem incidência sobre:
b) salário mínimo;
c) valor declarado;
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Incidem sobre sua remuneração, com alíquotas escalonadas
de acordo com o valor recebido, reajustadas anualmente
(2023):
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Se prestarem serviços à pessoa jurídica: tem retidos 11% de
sua remuneração;
Se prestarem serviços à pessoa física: recolhem 20% do valor
recebido;
Tem a opção de recolherem 11% sobre um salário mínimo, o
Contribuinte Individual que não presta serviço e nem tem
relação de emprego com pessoa jurídica, PORÉM →
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O Contribuinte Individual que recolhe 11% sobre um salário
mínimo, não tem os seguintes direitos:
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recolhem 20% do valor indicado entre 1.302,00 e 7.507,49;
9
Pescadores artesanais, agricultores em regime de economia
familiar recolhem 1,2% do resultado da comercialização de
seus produtos, acrescidos de 0,1% para seguro contra acidentes
de trabalho.
Previsão: 13.606/2018
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Lei 8212/1991 - DA CONTRIBUIÇÃO DO PRODUTOR RURAL E DO PESCADOR
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Empresários com faturamento de até R$ 81.000,00 (2023)
12
Para os segurados da previdência social, não incidem
contribuição sobre aposentadoria e pensão concedidas pelo
RGPS, até o teto de 7.507,49.
Quem recebe acima do teto, deve recolher 16% sobre o que
exceder ao teto.
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Nenhum benefício ou serviço da seguridade social poderá ser
criado ou majorado ou sem a correspondente fonte de
custeio.
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São isentas de contribuição para a seguridade social as
entidades beneficentes de assistência.
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O salário de contribuição é a base de cálculo previdenciária
dos segurados, sobre a qual incide a contribuição.
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Compreende a remuneração auferida em todos os
vínculos laborais.
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As alíquotas são progressivas, correspondentes ao salário,
obdecendo límites máximo e mínimo;
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Se um empregado recebe R$ 9.000,00 por mês, sua
remuneração será esta, PORÉM, seu salário-de-contribuição
será de R$ 7.507,49. Somente contribuirá sobre este valor e o
benefício terá essa limitação.
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Incide o tributo sobre o salário-maternidade.
20
não farão parte do salário de contribuição
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O STJ se posicionou reconhecendo a incidência da contribuição
previdenciária sobre férias usufruídas
CONTRIBUIÇÃO PREVIDENCIÁRIA – INCIDÊNCIA SOBRE FÉRIAS GOZADAS, SALÁRIO–
MATERNIDADE E ADICIONAIS DE HORAS EXTRAS E TRANSFERÊNCIA – DIREITO À
COMPENSAÇÃO – SÚMULA Nº 211/STJ – CONFIGURAÇÃO –1. O pagamento de férias gozadas
possui natureza remuneratória e salarial, nos termos do art. 148 da CLT, e integra o salário-de-
contribuição (AgRg-EAREsp 138.628/AC, 1ª S., Rel. Min. Sérgio Kukina, DJe de 18.08.2014;
AgRg-EREsp 1.355.594/PB, 1ª S., Rel. Min. Mauro Campbell Marques, DJe de 17.09.2014)
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O pagamento de salário in natura na forma de cesta básica,
fornecido de acordo com o Programa de Alimentação do
Trabalhador – PAT, também está excluído do salário de
contribuição, todavia, se pago em desacordo com o PAT, passa
a integrar;
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Com relação ao empregado doméstico o recolhimento da
contribuição social caberá ao empregador doméstico.
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As contribuições sociais em geral devem ser recolhidas até o
dia 20 do mês seguinte à competência. Se inexistente
expediente bancário no dia 20, até o dia útil anterior.
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Conteúdo da Aula: Períodos de Graça, Carências e Eventos
Determinantes
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Segurados
Dependentes
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Empregado; Doméstico;
Contribuinte Individual;
Segurado facultativo;
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RPS, Art. 16
a) cônjuges e companheiros; filhos de qualquer condição, não
emancipados, menores de 21 anos ou inválidos;
b) pais;
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A partir dos 16 anos de idade;
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a) qualidade de segurado
b) período de carência
c) evento determinante
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Os requisitos têm de ocorrer ao mesmo tempo.
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AUSENTE - para quem não é segurado;
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Períodos em que, mesmo sem contribuição, é mantida a
condição de segurado
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d) 12 meses após o livramento, para o detido ou o recluso;
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Os prazos anteriores são prorrogados até 24 meses para
quem contribuiu por mais de 120 meses.
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Durante esses prazos o segurado conserva todos os seus
direitos até então assegurados.
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É um tempo mínimo de contribuições mensais indispensáveis
para que o beneficiário faça jus ao benefício;
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I – 12 contribuições mensais, nos casos de auxílio-doença e
aposentadoria por invalidez;
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I - pensão por morte, salário-família e auxílio-acidente
V - reabilitação profissional.
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a partir da data de filiação ao Regime Geral de Previdência
Social (RGPS), no caso dos segurados empregados, inclusive
os domésticos, e dos trabalhadores avulsos
(art. 27 LBPS)
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Para fins da concessão dos benefícios de auxílio-doença, de
aposentadoria por invalidez, de salário-maternidade e de auxílio-
reclusão, o segurado deverá contar, a partir da data da nova filiação à
Previdência Social, com METADE dos períodos previstos nos incisos I,
III e IV do caput do art. 25:
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o direito à prestação não depende da necessidade da pessoa.
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A solicitação do benefício depende da vontade do indivíduo
protegido.
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Não existe a necessidade do empregado se afastar do
trabalho para requerer uma aposentadoria por idade.
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a) gestação, parto
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d) insuscetibilidade de recuperação
g) tempo de serviço
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h) idade avançada
i) magistério
j) prisão
m) Natal
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