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A regra é que o Recurso de Apelação seja reexaminado pela segunda instância, em que há a
devolução da matéria ao tribunal.
Quem possui foro por prorrogativa de função não tem direito ao duplo grau de jurisdição,
embora seja uma garantia prevista no Pacto de São José da Costa Rica. O motivo se dá porque
eles já são julgados por colegiados. Em relação ao júri, ainda que tenha tribunal, quem prolata
a decisão é um juiz singular.
Recorrer de uma decisão monocrática para que o Tribunal reaprecia a matéria. Dentre seus
fundamentos, têm-se a 1) falhabilidade humana; 2) inconformismo.
2) Voluntariedade:
A regra é que todos os recursos sejam voluntários. No processo penal o réu pode recorrer
independente do advogado, portanto, tanto o advogado quanto o réu possuem capacidade
postulatória.
Da sentença que concede habeas corpus se a parte contrária não recorrer. Em sendo
réu preso, terá em de modo geral, pedido liminar. Quando um magistrado de 1ª
instância concede a liminar, não caberá o recurso necessário, somente após, com a
prolação da sentença. Atenção: da decisão liminar não cabe recurso.
Recurso necessário: reabilitação criminal, habeas data criminal.
Rese, apelação e Agravo de Execução: contra decisões de juízes de 1º grau, tramitarão
nos TJ’s e TRF’s.
3) Taxatividade:
Para que uma decisão possa ser recorrida, é necessária que haja previsão legal. Em regra, as
decisões interlocutórias recorríeceis devem estar previstas no rol do art. 581 do CPP.
4) Unicorrebilidade:
Hipótese de evidente ilegalidade, ocorre quando o tribunal, embora tenha um recuso tenha
sido interposto com outra fundamentação, observa a legalidade e o concede a ordem de
habeas corpus.
Verifica a irregularidade porque não preenche os requisitos necessários, mas também não
pode deixar de receber o recurso frente a evidente infração legal, portanto, converte as razões
em habeas corpus.
6) Fungibilidade:
Mesmo que haja interposição de recurso sob nomenclatura diversa, pode o juiz aceita-lo.
7) Disponibilidade:
Capacidade que a parte tem de desistir do Recuso, o único que não pode desistir é o Ministério
Público.
O advogado, para desistir do recurso, precisa ter uma procuração com poderes especiais
emitida pelo cliente. Portanto, dativo e defensor público não possuem procuração, portanto,
não podem recorrer. Neste caso o réu terá que emitir documento de desistência a próprio
punho.
O ministério público não pode desistir devido ao princípio da indisponibilidade da ação penal
pública. Neste caso, pode formular pedido de IMPROVIMENTO do seu recurso.
Quando o promotor A recorre, saí de férias, e o seu substituto B ao receber prazo para razões,
não entender ser o recurso devido, neste caso, ainda assim, sob o pressuposto deste princípio,
deverá apresentar suas razões e ao final formular pedido de improvimento.
8) Reformatio in pejus:
Não é possível que o tribunal reforma a decisão para piorar a situação do réu quando o recurso
for exclusivo da defesa.
Tribunal do júri: nulidade posterior à pronúncia, apelação conhecida pelo TJ, declarará o júri
nulo e remetera ao processo para que seja realizado novo júri, ainda sob a capitulação do júri.
Portanto, excepcionalmente, poderá neste caso ter a sua pena aumentada. Caso o júri entenda
pelos mesmos motivos do júri anterior, sua pena ficará adstrita à sentença recorrida, se o novo
júri entenderem por motivos diferentes, poderá a pena ser maior.
13/09/2023
O réu que renuncia o direito de recorrer sem a assistência do advogado não preclui o interesse
e a tempestividade do advogado. Súmula 705. O contrário também é verdadeiro.
Desistência do recurso: Ministério Público e Dativo não podem desistir, entretanto o advogado
pode, desde que haja procuração com poderes especiais.
20/09/2023
Sursi é um instituto em que a pena é aplicada, mas tem a sua execução suspensa nos
termos do art. 74 do CP;
Verbos: Negar ou conceder é na Sentença, cabe Apelação; revogar, Agravo;
27/09/2023
XXIV – converter a multa em detenção ou em prisão simples.
O agravo em execução foi instituído em 1982 pela LEP, a jurisprudência foi entendendo com o
passar do tempo, que suas especificações são iguais a do RESE, incluindo prazos ( 05 dias para
interposição e 02 dias para razões) e juízo de retratabilidade.
Recurso de Apelação:
Após a interposição, o recurso irá para o juízo a quo que verificará sua admissibilidade, em
sendo admitido, intimará a recorrente para apresentar suas razões nos termos do art. 600.
No âmbito do JECRIM, o prazo será de 10 dias sendo que deverá ser juntada a interposição
junto com as razões.
Hipóteses:
Execução provisória da sentença condenatória com pena maior de 15 anos do Tribunal do Juri
– art. 492, §4º e 5º do CPP.
O recurso de apelação pode ser pleno ou parcial – devolve toda a matéria ou parte dela. E
parcial, o Tribunal poderá apenas dirimir sobre a matéria sob o risco de ultra ou extra petita. É
recomendável que seja plena pois neste caso o juízo poderá resolver questões irregulares de
ofício.
II – das decisões definitivas, ou com forças de definitivas, proferidas por juiz singular nos casos
não previstos no capítulo anterior; (são raras, visto que a apelação é residual – exemplo:
incidente de restituição de coisas aprendidas. Se a restituição for pedida ao delegado e ele
denegar, caberá medida de segurança. Se for perante o Juiz em processo incidental, cabe
Apelação.)