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DIREITO PROCESSUAL PENAL – TEORIA DOS RECURSOS
PROFESSORA RENATA MACEDO DE SOUZA
Quanto a iniciativa
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PRESSUPOSTOS DOS RECURSOS
PRESSUPOSTOS OBJETIVOS
EXCEÇÃO
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O artigo 128, I da Lei Complementar n. 80/94, concede o prazo em
dobro para os defensores públicos.
PRESSUPOSTOS SUBJETIVOS
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contados da data em que se expirar o prazo para o órgão titular da
ação penal (art. 598, parág. único do CPP). Poderão habilitar-se
como assistentes de acusação o ofendido ou, se este estiver
morto, seu cônjuge, ascendente, descendente ou irmãos. Se
comparecerem dois ou mais legitimados para a interposição de
recurso, prevalecerá a ordem de preferência do art. 31 do CPP.
Há duas hipóteses
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interposição desiste formalmente do seu prosseguimento. Essa
desistência só é possível por parte do querelante, do assistente de
acusação e da defesa, uma vez que o Ministério Público não pode
desistir do recurso interposto.
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Evidentemente, que as circunstâncias pessoais não se comunicam,
como por exemplo, menoridade, primariedade, etc.
REFORMATIO IN PEJUS
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novo Conselho de Sentença, ficar adstrito ao limite da pena do
primeiro frente a recurso exclusivo da defesa.
REFORMATIO IN MELIUS
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Assim, não tendo o réu apresentado recurso, e somente o Ministério
Público, e não tendo feito o mesmo pedido de melhora da situação do
acusado, poderia o Tribunal reformar a decisão de ofício,
beneficiando-o? A questão é controvertida.
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O RESE é um recurso de instância mista, pois no primeiro
momento apresenta o efeito iterado (o julgamento do recurso
compete ao próprio órgão que prolatou a decisão). Num segundo
momento apresenta o efeito reiterado (o julgamento do mesmo
compete a órgão diverso daquele que prolatou a sentença).
HIPÓTESES DE CABIMENTO
Após a reforma, da impronúncia é cabível o recurso de apelação, razão pela qual o assunto vem
causando controvérsias, ou seja, não seria mais possível uma simples petição, mas sim a
interposição do recurso de apelação.
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CPP. O recurso é apenas da decisão que repele a denúncia ou a
queixa; da decisão que recebe a denúncia ou a queixa não cabe
recurso em sentido estrito, mas habeas-corpus, conforme o caso
para trancamento da ação penal. Na Lei 9.099/95 – Juizados
Especiais – do não recebimento da denúncia é cabível recurso de
apelação.
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autos (art. 589, parágrafo único), vez que a impronúncia, com a
alteração ocorrida, não cabe mais o RESE, mas sim apelação
(assunto controvertido).
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Inciso VIII – que decretar a prescrição ou julgar por outro modo
extinta a punibilidade: as causa extintivas da punibilidade são
aquelas que levam o Estado à perda do dever de punir. Estão
relacionadas no art.107 do CP.
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sentido estrito também tenha denegado o seu prosseguimento, caberá
carta testemunhável dirigida ao escrivão (art. 640 CPP).
Questões prejudiciais são aquelas que devem ser avaliadas pelo juiz
com valoração penal ou extrapenal e devem ser decididas antes do
mérito da ação principal. Elas funcionam como elementar da infração
penal.
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Inciso XXV – que recusar homologação à proposta de acordo de
não persecução penal previsto no art. 28-A (Lei 13.964/19)
FORMA DE INTERPOSIÇÃO
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através desse recurso e, nessa hipótese, não há por que não subir nos
próprios autos; ao reverso, quando o feito tiver de prosseguir, o
recurso subirá por traslado (cópias), devendo as partes indicar as
peças que formarão o instrumento, conforme art. 587 do CPP.
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O recurso de apelação pode ser total ou parcial. É total quando a
parte pleiteia a reforma total da sentença, ao passo que o recurso
parcial, propõe a reforma parcial da sentença.
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For a decisão dos jurados manifestamente contrária à prova dos
autos.
PRAZO
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Prazo para oferecer as razões ou contrarrazões: prazo de 8 (oito)
dias (prevê o CPP que o prazo para oferecer as razões ou
contrarrazões no caso de contravenção penal o prazo é de 3 dias.
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de não conhecimento. Se acaso for interposta a apelação sem as
razões, elas deverão ser oferecidas antes do término do prazo de 10
(dez) dias, independentemente de nova intimação. Em seguida, o
recorrido será intimado a oferecer a sua resposta (contrarrazões)
também no prazo de 10 dias. Na hipótese de a sentença ser
confirmada pelos seus próprios fundamentos, não há
necessidade de acórdão, mas de simples ementa remissiva –
denega-se provimento à apelação, confirmando-se a r. sentença,
por seus próprios e jurídicos fundamentos
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RECURSO EXTRAORDINÁRIO NA LEI 9.099/95
O recurso especial não é admitido, uma vez que o art. 105, III, só o
permite nas hipóteses de cisão de “tribunais e a turma julgadora não
é tribunal – Súmula 203 do STJ.
MANDADO DE SEGURANÇA
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A publicação do acórdão se dá, não na sessão de julgamento, mas
pela imprensa oficial, prescindindo de intimação pessoal do réu ou seu
defensor.
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desaparecer no futuro processo penal, o que implicaria a supressão
de mais de uma via recursal ao condenado.
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Em algumas situações especiais, porém, têm-se admitido a possibilidade de
modificação. É a hipótese, por exemplo, de omissão que, uma vez suprida,
pode, eventualmente, alterar a conclusão do acórdão. Assim, se reconhecida
a prescrição na declaração, fica prejudicada a decisão que condenava o
acusado.
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representante do Ministério Público não se manifesta. Há, porém,
manifestação do representante do Ministério Público, no Superior
Tribunal de Justiça.
INTERPOSIÇÃO E PROCESSAMENTO
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recurso. Na oportunidade, deverá o recorrente indicar as peças que
deseja sejam trasladadas (art. 640 do CPP). Admite o juízo da
retratação.
PROCEDIMENTO
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decisão do juiz da execução penal”, e deve ser indicada as peças para
traslado (cópia). Deve ser dirigida ao juízo das execuções, até porque
se admite a retratação. Às partes dão-se o nome de agravante e
agravado.
NATUREZA JURÍDICA
LEGITIMIDADE ATIVA
Dispõe o art. 623 do CPP, a revisão poderá ser pedida pelo próprio
réu ou por seu procurador legalmente habilitado ou, no caso da morte
do condenado, por seu cônjuge, ascendente, descendente ou irmão.
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O autor não precisa constituir um advogado para formular o pedido de
revisão. Se assim desejar e for pobre, o Juiz de Direito nomeará um
advogado para o réu, nos termos do art. 32 do CPP. O réu menor de
21 anos não necessita de curador para ajuizamento do pedido. Pode
o réu também optar pela constituição de um procurador legalmente
habilitado, que pode ser um advogado municiado com a procuração
ad judicia, prescindindo-se de poderes especiais, ou mesmo aquele
sem capacidade postulatória, mas com procuração com poderes
especiais.
MOMENTO DO PEDIDO
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CABIMENTO DA REVISÃO
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que seria abalada se a qualquer momento pudesse a acusação
reiniciar um processo contra o suspeito da infração penal. Assim,
mesmo que se descubram novas evidências da culpa do
acusado, após o trânsito em julgado da sentença absolutória,
a acusação não pode utilizar a revisão criminal.
HIPÓTESES DE ADMISSIBILIDADE
A revisão criminal não é o meio adequado para aplicar uma lei penal
posterior que de qualquer forma favoreça o condenado, competindo
ao Juízo das Execuções Penais sua incidência no caso do trânsito
em julgado.
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A evidência da falsidade do depoimento, do exame pericial ou do
documento deve vir acompanhando o pedido inicial, sendo
descabida a pretensão de se produzir prova da falsidade no curso
do processo revisional. Nada impede, contudo, que o Tribunal
determine a realização de diligências imprescindíveis ao bom
julgamento da causa, notadamente porque o que se busca é a
verdade real.
COMPETÊNCIA
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105, inciso I, letra e, da CF. Nos demais casos, as revisões serão
julgadas pelos Tribunais com competência penal - Tribunais Regionais
Federais, Tribunais de Justiça.
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atribuindo um crime mais grave ao condenado, não será possível
situação prejudicial ao réu, com respaldo no art. 626, parág. único
do CPP, que diz: “de qualquer maneira, não poderá ser agravada a
pena imposta pela decisão revista...”.
Dispõe o art. 630, parág. 2°, letra b, do CPP que a indenização não
será devida quando a condenação decorrer de ação de iniciativa
privada (por meio de queixa-crime). Contudo, a Constituição
Federal em seu art. 5°, inciso LXXV determinou ao Estado a
indenização por erro judiciário, sem fazer qualquer restrição no
tocante à espécie da ação.
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NATUREZA JURÍDICA
ESPÉCIES
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ameaça deve ser séria e efetiva. O mero temor ou suspeita vaga
não autorizam a concessão do “salvo conduto” (direito de se
locomover sem constrangimento). Deve existir, para a concessão
da ordem, um mínimo de viabilidade fática.
DENOMINAÇÃO/ESTRUTURA
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1. Prisão civil: a CF, art. 5°, inciso LXVII admite a prisão civil por
inadimplemento voluntário e inescusável de obrigação alimentar.
Nessas hipóteses, a decretação da medida coercitiva, tal como
ocorre na esfera criminal, pode estar eivada de ilegalidade e,
portanto, a utilização do habeas corpus ressurge adequada para a
cessação de eventual constrangimento.
O art. 647 do CPP dispõe que “sempre que alguém sofrer ou se achar
na iminência de sofrer violência ou coação ilegal na sua liberdade de
ir e vir” caberá habeas corpus.
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assegura ao indivíduo o relaxamento da prisão pela autoridade
judiciária, sempre que esta for ilegal (art. 5°, inciso LXV).
Entretanto, para o trancamento da ação penal ou do inquérito
policial, por falta de justa causa, ela deve resultar nítida, patente,
incontroversa nos autos, não autorizando análise mais profunda e
acurada da prova.
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e vir deve ser assegurada ao indivíduo, sob pena de
constrangimento ilegal.
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de procedimentos e nas formas previstas em lei. O procedimento é
uma garantia do exercício do direito de defesa, daí por que a
Constituição estabeleceu que: ninguém será privado de sua
liberdade ou de seus bens sem o devido processo legal (art. 5°,
inciso LIV, CF).
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Público da União), que oficie perante tribunal. Também se o coator
for tribunal, sujeito a sua jurisdição, ou Ministro de Estado. Em
recurso ordinário, o STJ julgará o habeas corpus denegatório
oriundo dos Tribunais Regionais Federais, dos Tribunais dos
Estados, do Distrito Federal e Territórios.
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REITERAÇÃO DO PEDIDO
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têm conhecido os habeas corpus impetrados, pela falta de interesse
de agir.
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PROCEDIMENTO
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