Você está na página 1de 53

TOP 3

PROCESSO PENAL
CONCEITO

O RECURSO é um meio/instrumento processual


voluntário de impugnação das decisões judiciais
com previsão em lei federal.
RECURSOS
CONCEITO

Deverá ser empregado antes que ocorra a


preclusão e dentro da mesma relação jurídica
processual.

Preclusão: perda do direito de se manifestar, por não exerce-la no


momento correto e da forma prevista
Tem como objetivo:
• reformar,
• invalidar,
• integrar
• esclarecer a decisão judicial impugnada.
LEGITIMIDADE
Art. 577 CPP. O recurso poderá ser interposto pelo
Ministério Público, ou pelo querelante, ou pelo réu, seu
procurador ou seu defensor.
Parágrafo único. Não se admitirá, entretanto, recurso
da parte que não tiver interesse na reforma ou
modificação da decisão.
LEGITIMIDADE

SÚMULA 705 STF


A RENÚNCIA DO RÉU AO DIREITO DE APELAÇÃO, MANIFESTADA SEM A ASSISTÊNCIA DO
DEFENSOR, NÃO IMPEDE O CONHECIMENTO DA APELAÇÃO POR ESTE INTERPOSTA.

> Prevalece a vontade de recorrer.


ATENÇÃO PARA CONCURSO
DE AGENTES
CONCURSO DE AGENTES - RECURSO INTERPOSTO POR
APENAS UM DOS RÉUS - EFEITO EXTENSIVO DOS RECURSOS
Art. 580. No caso de concurso de agentes (Código Penal, art. 25), a decisão do recurso
interposto por um dos réus, se fundado em motivos que não sejam de caráter
exclusivamente pessoal, aproveitará aos outros.
ATENÇÃO PARA CONCURSO
DE AGENTES
Mudança de natureza objetiva > Poderá estender aos demais
agentes
Causa de diminuição da tentativa
Absolvição por insuficiência de provas

Mudança de natureza subjetiva (exclusivamente pessoal) >


NÃO poderá se estender aos demais agentes
Atenuante da menoridade; Confissão
PRINCÍPIO QUE MERECE
DESTAQUE!
NON REFORMATIO IN PEJUS
Art. 617. O tribunal, câmara ou turma atenderá nas suas decisões ao disposto nos arts.
383, 386 e 387, no que for aplicável, não podendo, porém, ser agravada a pena, quando
somente o réu houver apelado da sentença.

Reformatio in pejus indireta


Só a defesa recorre. Tribunal declara nulidade. Nova sentença do juiz com pena mais
grave. Não pode!
RECURSO DE APELAÇÃO
Está associado a uma sentença penal
CONDENATÓRIA / ABSOLUTÓRIA

Art. 593. Caberá apelação no prazo de 5 (cinco) dias:


I - das sentenças definitivas de condenação ou absolvição proferidas por
juiz singular;

Aplicado diante de decisão que CONDENOU ou ABSOLVEU. Objetiva reformar o


mérito da decisão.
RECURSO DE APELAÇÃO
Art. 593. Caberá apelação no prazo de 5 (cinco) dias:
II - das decisões definitivas, ou com força de definitivas, proferidas por juiz
singular nos casos não previstos no Capítulo anterior;
Decisões que não condenam, nem absolvem e quando não for cabível recurso
em sentido estrito.

Exemplos:
Decisão que ordena ou não o sequestro de bens
Decisão que autoriza ou não o levantamento do sequestro de bens
Decisão que reconhece ausência de condição objetiva de punibilidade
RECURSO DE APELAÇÃO
Art. 593. Caberá apelação no prazo de 5 (cinco) dias:
III - das decisões do Tribunal do Júri, quando:

Importante ficar atento ao Princípio da soberania dos veredictos


A decisão do Tribunal do Júri é soberana. O mérito não pode ser reformado pelo
Tribunal, mas esse pode determinar a anulação da decisão e determinar um
novo julgamento.

Decisão do Júri x Decisão do Juiz Presidente


Não pode ser reformada x Pode ser reformada
RECURSO DE APELAÇÃO
Art. 593. Caberá apelação no prazo de 5 (cinco) dias:
III - das decisões do Tribunal do Júri, quando:

a) ocorrer nulidade posterior à pronúncia;


b) for a sentença do juiz-presidente contrária à lei expressa ou à decisão
dos jurados;
c) houver erro ou injustiça no tocante à aplicação da pena ou da medida de
segurança;
d) for a decisão dos jurados manifestamente contrária à prova dos autos.
RECURSO DE APELAÇÃO
Art. 593. Caberá apelação no prazo de 5 (cinco) dias:

§ 1o Se a sentença do juiz-presidente for contrária à lei expressa ou divergir


das respostas dos jurados aos quesitos, o tribunal ad quem fará a devida
retificação.
§ 2o Interposta a apelação com fundamento no no III, c, deste artigo, o tribunal
ad quem, se Ihe der provimento, retificará a aplicação da pena ou da medida
de segurança.
RECURSO DE APELAÇÃO
Art. 593. Caberá apelação no prazo de 5 (cinco) dias:

§ 3o Se a apelação se fundar no no III, d, deste artigo, e o tribunal ad quem se


convencer de que a decisão dos jurados é manifestamente contrária à prova
dos autos, dar-lhe-á provimento para sujeitar o réu a novo julgamento; não se
admite, porém, pelo mesmo motivo, segunda apelação.
§ 4o Quando cabível a apelação, não poderá ser usado o recurso em sentido
estrito, ainda que somente de parte da decisão se recorra.
RECURSO DE APELAÇÃO
OUTRAS HIPÓTESES DE CABIMENTO

● Na primeira fase do Tribunal do Júri, contra sentença de IMPRONÚNCIA ou


de ABSOLVIÇÃO SUMÁRIA.
Art. 416. Contra a sentença de impronúncia ou de absolvição sumária caberá
apelação.
● Da sentença que ABSOLVE SUMARIAMENTE o réu no procedimento
comum
● Da decisão que rejeita a denúncia/queixa nos processos, que correm pelo rito
do juizado especial criminal (Na regra geral, o recurso é o RESE)
Previsão no artigo 82 da Lei 9099/95
RECURSO DE APELAÇÃO
PRAZOS

Prazo comum

Interposição 5 dias

Razões 8 dias (Crimes)

Nos Juizados especiais > 10 dias interposição + razões


AGRAVO EM EXECUÇÃO
Art. 197 LEP. Das decisões proferidas pelo Juiz caberá recurso de agravo, sem efeito
suspensivo.
Todas as decisões do artigo 66 da LEP.

Será adotado o mesmo procedimento do RESE.


Prazo para interposição é de 5 dias (Súmula 700 STF)
É DE CINCO DIAS O PRAZO PARA INTERPOSIÇÃO DE AGRAVO CONTRA DECISÃO DO JUIZ
DA EXECUÇÃO PENAL.
Cabível juízo de retratação
REVISÃO CRIMINAL
Consiste em um meio autônomo de impugnação, mas é tratado no tema de recursos.
Consiste em uma ação autônoma, de competência dos Tribunais que será ajuizada após
o trânsito em julgado de sentença penal condenatória ou absolutória imprópria.
Objetiva desconstituir a coisa julgada sempre que a decisão estiver contaminada por
algum erro judiciário.

Pressupostos
Sentença condenatória ou absolutória imprópria com trânsito em julgado
Erro judiciário
REVISÃO CRIMINAL
Art. 621. A revisão dos processos findos será admitida:
I - quando a sentença condenatória for contrária ao texto expresso da lei penal ou à
evidência dos autos;
II - quando a sentença condenatória se fundar em depoimentos, exames ou
documentos comprovadamente falsos;
III - quando, após a sentença, se descobrirem novas provas de inocência do
condenado ou de circunstância que determine ou autorize diminuição especial da pena.
REVISÃO CRIMINAL
Art. 622. A revisão poderá ser requerida em qualquer tempo, antes da extinção da pena ou
após.
Art. 623. A revisão poderá ser pedida pelo próprio réu ou por procurador legalmente habilitado
ou, no caso de morte do réu, pelo cônjuge, ascendente, descendente ou irmão.
Art. 626. Julgando procedente a revisão, o tribunal poderá alterar a classificação da infração,
absolver o réu, modificar a pena ou anular o processo.
Parágrafo único. De qualquer maneira, não poderá ser agravada a pena imposta pela decisão
revista
Art. 630. O tribunal, se o interessado o requerer, poderá reconhecer o direito a uma justa
indenização pelos prejuízos sofridos.
AÇÃO PENAL
PERSECUÇÃO PENAL
PERSECUÇÃO PENAL: Atividade estatal de perseguir/apurar o crime.

Tem 2 etapas:

Investigação preliminar + Ação Penal

Investigação preliminar, em regra, é realizada pelo inquérito policial.


AÇÃO PENAL
CONCEITO
Consiste no procedimento judicial provocado pelo ministério público,
através de uma denúncia, quando há indícios de autoria e
materialidade delitiva.

Busca a procedência de sua pretensão para condenar o autor da


infração.

Objetiva aplicar as normas penais a um caso concreto.

As garantias do acusado devem ser preservadas. Art. 261, 265 e 266


do CPP
AÇÃO PENAL
GARANTIAS DO ACUSADO
Art. 261. Nenhum acusado, ainda que ausente ou foragido, será
processado ou julgado sem defensor.
Parágrafo único. A defesa técnica, quando realizada por defensor público
ou dativo, será sempre exercida através de manifestação fundamentada.

Art. 265. O defensor não poderá abandonar o processo senão por motivo
imperioso, comunicado previamente o juiz, sob pena de multa de 10 (dez)
a 100 (cem) salários mínimos, sem prejuízo das demais sanções
cabíveis.
§ 1o A audiência poderá ser adiada se, por motivo justificado, o defensor
não puder comparecer.
§ 2o Incumbe ao defensor provar o impedimento até a abertura da
audiência. Não o fazendo, o juiz não determinará o adiamento de ato
algum do processo, devendo nomear defensor substituto, ainda que
AÇÃO PENAL
GARANTIAS DO ACUSADO

Art. 266. A constituição de defensor independerá de instrumento de


mandato, se o acusado o indicar por ocasião do interrogatório.
TIPOS DE AÇÃO PENAL
Art. 100 CP – A ação penal é pública, salvo quando a lei expressamente
a declara privativa do ofendido.

PÚBLICA PRIVADA

INCONDICIONADA EXCLUSIVA

CONDICIONADA PERSONALÍSSIMA

SUBSIDIÁRIA DA
PÚBLICA
AÇÃO PENAL PÚBLICA

Art. 24. Nos crimes de ação pública, esta será promovida por denúncia do Ministério
Público, mas dependerá, quando a lei o exigir, de requisição do Ministro da Justiça, ou
de representação do ofendido ou de quem tiver qualidade para representá-lo.

1) Incondicionada

2) Condicionada
PRINCÍPIOS
DA AÇÃO PENAL PÚBLICA

1) Intranscendência: A ação penal e seus efeitos NÃO podem passar da pessoa do réu, só
podendo atingir o réu.
2) Obrigatoriedade: O MP (titular da ação penal), constatando indícios de materialidade e
autoria, está OBRIGADO a oferecer a denúncia. Exceção: IMPO – onde o MP pode
oferecer transação penal antes da denúncia.
3) Indisponibilidade: Iniciada a ação penal, o MP NÃO pode desistir. Exceção: Sursis
processual – Art. 89 da Lei 9099/95
4) Oficialidade: O titular da ação penal é um órgão oficial investido do múnus de propor
a ação penal, conforme 129, I da CF e 257 do CPP
AÇÃO PENAL PÚBLICA
DENÚNCIA
Consiste na petição inicial da ação penal pública.

Art. 24. Nos crimes de ação pública, esta será promovida por denúncia do Ministério
Público (...)

REQUISITOS
Previstos no artigo 41 do CPP

Art. 41. A denúncia ou queixa conterá a exposição do fato criminoso, com todas as suas
circunstâncias, a qualificação do acusado ou esclarecimentos pelos quais se possa
identificá-lo, a classificação do crime e, quando necessário, o rol das testemunhas.
AÇÃO PENAL PÚBLICA
DENÚNCIA
1) Exposição do fato criminoso: A denúncia deve narrar todos os fatos com as
circunstancias penais, pois o réu se defende dos fatos. Garantia ao contraditório e
ampla defesa
2) Qualificação do acusado: A denúncia deve apresentar todos os dados possíveis de
identificação do réu.
E se não souber os dados?

Art. 259. A impossibilidade de identificação do acusado com o seu verdadeiro nome ou


outros qualificativos não retardará a ação penal, quando certa a identidade física. A
qualquer tempo, no curso do processo, do julgamento ou da execução da sentença, se for
descoberta a sua qualificação, far-se-á a retificação, por termo, nos autos, sem prejuízo da
validade dos atos precedentes.
AÇÃO PENAL PÚBLICA
DENÚNCIA
3) Classificação do tipo penal: A denúncia deverá conter a classificação do tipo penal em
relação aos fatos imputados.
O MP não é obrigado a seguir a o tipo penal descrito no relatório do inquérito policial, pois
este não vincula.
O Juiz e defesa também não se vinculam a esta classificação.

4) Arrolar testemunhas: Não é obrigatório. A omissão gera a preclusão.


CONDIÇÕES DE PROCEDIBILIDADE
AÇÃO PENAL PÚBLICA CONDICIONADA

INDÍCIOS DE MATERIALIDADE
+
INDÍCIOS DE AUTORIA
+
REPRESENTAÇÃO DO OFENDIDO OU REQUISIÇÃO DO MINISTRO DA JUSTIÇA

Se o ofendido falecer ou for declarado ausente: CADI

EXISTE PRAZO PARA REPRESENTAÇÃO?


06 meses – Decadencial – Da data em que houve conhecimento da autoria (38 CPP)
AÇÃO PENAL PÚBLICA CONDICIONADA

Pode haver retratação?


Em regra, será possível a retratação até o oferecimento da denúncia.

Art. 102 CP - A representação será irretratável depois de oferecida a denúncia


Art 25 CPP – A representação será irretratável depois de oferecida a denúncia
AÇÃO PENAL PÚBLICA CONDICIONADA
Atenção para Lei Maria da Penha (Lei 11340/2006)

Art. 16. Nas ações penais públicas condicionadas à representação da ofendida de


que trata esta Lei, só será admitida a renúncia à representação perante o juiz, em
audiência especialmente designada com tal finalidade, antes do recebimento da
denúncia e ouvido o Ministério Público.

Atenção também para súmula 542 do STJ

A ação penal relativa ao crime de lesão corporal resultante de violência doméstica


contra a mulher é pública incondicionada.
AÇÃO PENAL PÚBLICA
DENÚNCIA
PRAZO PARA OFERECIMENTO

RÉU SOLTO: 15 DIAS

RÉU PRESO: 5 DIAS

QUANDO COMEÇA A CONTAR?

Do recebimento do inquérito, das peças de informação ou representação.


AÇÃO PENAL PÚBLICA
REJEIÇÃO DA DENÚNCIA
I - for manifestamente inepta;

A denúncia será considerada inepta quando faltaram os requisitos obrigatórios do


artigo 41 do CPP

Art. 41. A denúncia ou queixa conterá a exposição do fato criminoso, com todas as suas
circunstâncias, a qualificação do acusado ou esclarecimentos pelos quais se possa identificá-lo, a
classificação do crime e, quando necessário, o rol das testemunhas.
AÇÃO PENAL PÚBLICA
REJEIÇÃO DA DENÚNCIA
I - for manifestamente inepta;

A denúncia será considerada inepta quando faltaram os requisitos obrigatórios do


artigo 41 do CPP

Art. 41. A denúncia ou queixa conterá a exposição do fato criminoso, com todas as suas
circunstâncias, a qualificação do acusado ou esclarecimentos pelos quais se possa identificá-lo, a
classificação do crime e, quando necessário, o rol das testemunhas.
AÇÃO PENAL PÚBLICA
REJEIÇÃO DA DENÚNCIA
III - faltar justa causa para o exercício da ação penal.

Atipicidade
Falta de indícios suficientes de materialidade e autoria
Prescrição
Presença de causa extintiva da punibilidade - 107 CP (morte do agente, anistia,
graça, indulto, prescrição, decadência, perempção...)
PROVAS
PROVAS NO PROCESSO PENAL
O objetivo das PROVAS no processo penal é reconstruir os fatos
investigados no processo, buscando uma reconstrução da
verdade.

Nossa CF não admite provas obtidas ilicitamente.


PROVAS NO PROCESSO PENAL
O QUE DEVE SER OBJETO DE PROVA?

Tudo que for relevante e útil para formar a convicção do julgador.

O QUE NÃO PRECISA SER PROVADO?


- Fatos inúteis ao desfecho
- Fatos notórios/verdade sabidas/certezas científicas
- Fatos com presunção legal

No processo penal, os fatos incontroversos PRECISAM ser provados.


PROVAS NO PROCESSO PENAL
MEIO DE PROVA

O QUE PODE SERVIR DE PROVA?

Tudo que possa servir direta ou indiretamente na apuração da verdade real.

Prova testemunhal, documental, pericial...


Não existe um rol taxativo.

São admitidos meios de prova de qualquer natureza, exceto as obtidas com


violação às normas legais.
PROVAS NO PROCESSO PENAL
PROVAS ILÍCITAS

CF-88, ART. 5º, LVI - são inadmissíveis, no processo, as provas obtidas por meios
ilícitos;

CPP, Art. 157. São inadmissíveis, devendo ser desentranhadas do processo, as


provas ilícitas, assim entendidas as obtidas em violação a normas constitucionais
ou legais.

Provas ilícitas (em sentido estrito): Violam o direito material


Provas ilegítimas: Violam o direito processual
PROVAS NO PROCESSO PENAL
 Provas ilícitas por derivação (teoria dos frutos da árvore envenenada)

CPP – ART. 157 –

§ 1º -São também inadmissíveis as provas derivadas das ilícitas, salvo


quando não evidenciado o nexo de causalidade entre umas e outras, ou
quando as derivadas puderem ser obtidas por uma fonte independente das
primeiras.

Não evidenciado quando obtida através de elemento de informação


autônomo.
PROVAS NO PROCESSO PENAL
 Provas ilícitas por derivação (teoria dos frutos da árvore envenenada)

CPP – ART. 157 –

§ 2º - Considera-se fonte independente aquela que por si só, seguindo os


trâmites típicos e de praxe, próprios da investigação ou instrução criminal,
seria capaz de conduzir ao fato objeto da prova.

Hipótese de descoberta inevitável.


PROVAS NO PROCESSO PENAL
 ATENÇÃO

A PROVA ilícita poderá ser aceita quando ela for a única prova possível
para absolvição do acusado.
PROVAS NO PROCESSO PENAL
VALORAÇÃO DA PROVA

Art. 155. O juiz formará sua convicção pela livre apreciação da prova produzida
em contraditório judicial, não podendo fundamentar sua decisão
exclusivamente nos elementos informativos colhidos na investigação,
ressalvadas as provas cautelares, não repetíveis e antecipadas
PROVAS NO PROCESSO PENAL
ÔNUS DA PROVA

Art. 156. A prova da alegação incumbirá a quem a fizer..

Acusação: provar os fatos constitutivos do direito de punir


Defesa: provar eventuais fatos extintivos, impeditivos ou modificativos
PROVAS NO PROCESSO PENAL
ÔNUS DA PROVA

... sendo, porém, facultado ao juiz de ofício:

I – ordenar, mesmo antes de iniciada a ação penal, a produção antecipada de


provas consideradas urgentes e relevantes, observando a necessidade,
adequação e proporcionalidade da medida;

II – determinar, no curso da instrução, ou antes de proferir sentença, a


realização de diligências para dirimir dúvida sobre ponto relevante.
PROVAS NO PROCESSO PENAL
PRINCÍPIOS QUE REGEM A PRODUÇÃO PROBATÓRIA

• CONTRADITÓRIO
• VERDADE REAL
• COMUNHÃO DE PROVAS
• ORALIDADE
• AUTORRESPONSABILIDADE DAS PARTES
• NÃO AUTOINCRIMINAÇÃO

Você também pode gostar