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Sumário

INTRODUÇÃO.....................................................................................................................................3
1. REVISÃO CRIMINAL.....................................................................................................................4
1.1 HIPÓTESES DE CABIMENTO...............................................................................................4
1.2 LEGITIMIDADE ATIVA E PASSIVA.......................................................................................5
1.3 COMPETÊNCIA........................................................................................................................6
2. MANDADO DE SEGURANÇA EM MATÉRIA CRIMINAL.......................................................6
2.1 HIPÓTESES DE CABIMENTO...............................................................................................6
2.2 LEGITIMIDADE.........................................................................................................................7
2.3 COMPETÊNCIA........................................................................................................................8
3. HABEAS CORPUS........................................................................................................................8
3.1 ESPÉCIES DE HABEAS CORPUS........................................................................................8
3.1.1 LIBERATÓRIO (OU REPRESSIVO)...............................................................................8
3.1.2 PREVENTIVO....................................................................................................................9
3.2 HIPÓTESES DE CABIMENTO...............................................................................................9
3.3 LEGITIMIDADE.......................................................................................................................10
3.4 COMPETÊNCIA......................................................................................................................10
3.5 MODELO DE PETIÇÃO.........................................................................................................12
PARECER FINAL.............................................................................................................................16
REFERÊNCIAS.................................................................................................................................17

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INTRODUÇÃO

As ações autônomas de impugnação são sanções cabíveis contra decisões


criminais condenatórias já com transito em julgado (diferente dos recursos, que só
pode ser interpostos se a decisão ainda não transitou em julgado), ou contra as
quais não haja previsão de recurso. São três as espécies de ações autônomas de
impugnação: revisão criminal, habeas corpus e mandado de segurança em matéria
criminal.

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1. REVISÃO CRIMINAL

Constitui uma ação penal de natureza constitutiva, autônoma, que visa


impugnar a coisa julgada material eivada de erro judiciário (in iudicando ou in
procedendo), consagrado em uma decisão judicial de que já não caiba recurso, para
proteger o status libertatis e dignitatis do réu.

A revisão criminal é o instrumento colocado à disposição do indivíduo para


que ele possa resgatar seu status dignitatis, ou seja, sua dignidade enquanto
pessoa. Assim, vivendo em um Estado Democrático de Direito, o indivíduo somente
poderá perder a sua liberdade se forem respeitados todos os procedimentos
previstos em lei.

Este instrumento tem como pressuposto de admissibilidade a existência de


sentença condenatória transitada em julgado e instaura uma nova relação jurídica-
processual, regida pelo processo de conhecimento, constitutiva negativa, cuja
pretensão é a liberdade do condenado.

No processo penal, a revisão criminal se assemelha com o que ocorre no


processo civil com a ação rescisória, pois seu objetivo precípuo é a desconstituição
da coisa julgada material. No entanto, no processo penal, a revisão criminal só pode
ser oferecida em favor do réu, em proteção ao seu estado de liberdade, atendendo
ao favor rei e à verdade real, não sendo possível, portanto, manejo desta ação pro
societate.

1.1 HIPÓTESES DE CABIMENTO

As hipóteses de cabimento da revisão criminal têm previsão no artigo 621 do


CPP. O rol é taxativo, motivo pelo qual não é possível o oferecimento de revisão
criminal contra sentença absolutória ou que reconheça prescrição.

Art. 621. A revisão dos processos findos será admitida:


I - quando a sentença condenatória for contrária ao texto expresso da lei
penal ou à evidência dos autos;

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II - quando a sentença condenatória se fundar em depoimentos, exames ou
documentos comprovadamente falsos;
III - quando, após a sentença, se descobrirem novas provas de inocência do
condenado ou de circunstância que determine ou autorize diminuição especial
da pena.

No mais, há outras hipóteses em que são cabíveis a interposição de revisão


criminal, exemplificativamente: quando o réu for condenado unicamente à pena de
multa (súmula 693, do Supremo Tribunal Federal); quando já estiver extinta a pena
privativa de liberdade (súmula 695, do Supremo Tribunal Federal); quando o réu
pretender pleitear indenização por erro judiciário; quando a decisão condenatória
tiver sido proferida ou confirmada pelo Supremo Tribunal Federal; e por fim, quando
o fundamento do pedido revisional depender da colheita de prova e já houver sido
realizado o procedimento cautelar de justificação criminal.

Há ainda que se ressaltar que essa ação de impugnação pode ser oferecida
contra qualquer espécie de decisão condenatória, inclusive aquela proferida no
Tribunal do Júri, sem que isso implique em violação do princípio constitucional da
soberania dos vereditos.

Quanto ao prazo, não há nenhuma previsão legal para o oferecimento da


revisão criminal, nos termos do artigo 622, caput, do CPP. Para seu cabimento,
como pressuposto logico, exige-se apenas o transito em julgado da decisão penal
condenatória.

1.2 LEGITIMIDADE ATIVA E PASSIVA

Nos termos do art. 623 do CPP, a revisão poderá ser pedida pelo próprio réu
ou por procurador legalmente habilitado ou, no caso de morte do réu, pelo cônjuge,
ascendente, descendente ou irmão. A doutrina defende também a possibilidade de o
Ministério Público fazer uso da revisão criminal, em favor do acusado, apesar de
existir precedente do STF em sentido contrário a essa possibilidade (RHC
80.796/SP).

Quanto ao acusado, cumpre destacar: pode propor a revisão criminal


diretamente. Após o ajuizamento da ação, o Tribunal irá nomear advogado para
assistir o acusado, garantindo assim também a defesa técnica.

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O legitimado passivo na Revisão Criminal é o Estado ou a União, dependendo
do juízo que proferiu a sentença que se pretende constituir, máxime porque pode
resultar, a partir do julgamento da revisão criminal, a condenação do ente estatal ao
pagamento de indenização decorrente do erro judiciário.

1.3 COMPETÊNCIA

Competirá aos tribunais de segunda instância (Tribunal de Justiça e Tribunal


Regional Federal) apreciarem a revisão criminal, independentemente de ter ou não
havido recurso no processo originário. A ação revisional deve ser oferecida em uma
única petição, endereçada ao presidente do tribunal competente para julgá-la.

Em se tratando de sentença proferida pelos Juizados, a competência para


julgamento da revisão criminal é da Turma Recursal.

O rito da revisão criminal é o rito especial, previsto no artigo 625, caput e


parágrafo 2º e 5º, do CPP.

2. MANDADO DE SEGURANÇA EM MATÉRIA CRIMINAL

Mandado de segurança de uma ação autônoma de impugnação, de natureza


cível, com status constitucional e regulamentada pela Lei n. 12.016/09. Tem
aplicação residual, ou seja, quando não cabível habeas corpus ou habeas data.

Ainda é admitido como sucedâneo recursal, ou seja, sempre que não for
admitido recurso.

Possui cognição sumária, no sentido de que no seu curso, é apurada apenas


a violação ou ameaça a violação de direito líquido e certo por ato ilegal ou arbitrário
de autoridade ou de pessoa no exercício de função pública, verificável tão somente
com base em provas documentais.

O prazo decadencial para a propositura da ação é de cento e vinte dias,


contados da data em que o ato abusivo é proferido, insuscetível de interrupção ou
suspensão. Assim, transcorrido o prazo, dá-se a preclusão.

2.1 HIPÓTESES DE CABIMENTO

O mandado de segurança no âmbito criminal é cabível, exemplificativamente,


nas seguintes hipóteses: ato de autoridade policial que impede o acesso do

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advogado aos autos do Inquérito Policial; ato que indefere ilegalmente a restituição
de coisas apreendidas; e ato judicial que indefere pedido de sigilo das informações
sobre o processo em que o indivíduo foi absolvido.

Cumpre dizer que não cabe o mandamus contra lei em tese, contra ato
judicial passível de recurso ou correição, nem contra decisão com transito em
julgado.

O artigo 5º da Lei 12.016/09 também evidencia algumas hipóteses do não


cabimento do mandando de segurança:

I - Ato do qual caiba recurso administrativo com efeito suspensivo,


independentemente de caução;

II - decisão judicial da qual caiba recurso com efeito suspensivo;

III - decisão judicial transita em julgado. Contudo, ele pode ser utilizado como
sucedâneo recursal (se não houver previsão de recurso contra determinada
decisão), assim como para garantir efeito suspensivo ao recurso (se esse não
o possui).

É possível ainda o manejo da ação para o trancamento de inquérito policial ou


ação penal, se o crime não for punido com pena privativa de liberdade, bem como se
envolver pessoa jurídica (pois ela não está sujeita a pena de privativa de liberdade).

2.2 LEGITIMIDADE

Legitimidade para impetrar o mandado de segurança o titular do direito líquido


e certo violado, que pode ser pessoa física ou jurídica que deve estar representada
por advogado. Já o sujeito passivo será sempre o Estado, representado pela
autoridade pública, não se admitindo que seja impetrado contra particular, salvo se
este agir por delegação do Poder Público. Ressalte-se que a notificação feita para a
obtenção das informações vale como citação da pessoa jurídica de direito público.

Ademais, será possível formar um litisconsórcio passivo entre o Estado e a


parte, 38 desde que haja prejuízo a interesse seu, conforme estabelece a súmula
701, do Supremo Tribunal Federal: “no mandado de segurança impetrado pelo
Ministério Público contra decisão proferida em processo penal, é obrigatória a
citação do réu como litisconsorte passivo”.

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2.3 COMPETÊNCIA

A competência para a apreciação do mandado de segurança é definida de


acordo com a categoria da autoridade coatora, bem assim em razão de sua sede
funcional, sendo sempre autoridade com poderes para desfazer o ato impugnado.
No caso de o mandado de segurança voltar-se contra decisão judicial, competente
será o tribunal incumbido de julgar os recursos relativos à causa.

3. HABEAS CORPUS

Trata-se de ação de impugnação de caráter constitucional, isenta de custas,


impetrada para cessar violência ou ameaça contra a liberdade de locomoção (direito
de ir e vir) de pessoa inocente, praticada por autoridade competente, por meio de
ilegalidade ou abuso de poder, conforme preceitua o artigo 5º, inciso LXVIII, da
Constituição Federal, “conceder-se-á habeas corpus sempre que alguém sofrer ou
se achar ameaçado de sofrer violência ou coação em sua liberdade de locomoção,
por ilegalidade ou abuso de poder”.

Em que pese, nossa legislação incluir o habeas corpus entre os recursos, a


doutrina majoritária tem defendido que este possui natureza jurídica de ação penal
popular constitucional, já que pode ser instaurado independentemente da existência
de processo ou decisão a ser impugnada, bem como serve como meio de rescindir a
coisa julgada.

Por fim, não há qualquer limitação de prazo para a impetração de habeas


corpus, podendo a medida ser utilizada enquanto se mantiver a ameaça ou o efetivo
constrangimento à capacidade de locomoção.

3.1 ESPÉCIES DE HABEAS CORPUS

A doutrina traz as seguintes espécies de habeas corpus:

3.1.1 LIBERATÓRIO (OU REPRESSIVO)

Quando ocorreu a ordem ilegal ou o abuso de poder, temos o habeas corpus


liberatório, com o fim de que seja cessada a coação ilegal ou abusiva. Deferida a
ordem, será expedido alvará de soltura ou contramandado de prisão (se a ordem,
apesar de expedida, não tiver sido ainda executada).

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3.1.2 PREVENTIVO

Diferentemente do que acontece na hipótese anterior, aqui se verifica a


possibilidade de ter a sua liberdade de locomoção cerceada, diante de risco
concreto, objetivo, iminente. O objetivo é evitar a violência ou a coação ilegal.
Deferida a ordem, será expedido um salvo-conduto assinado pela autoridade
competente.

3.2 HIPÓTESES DE CABIMENTO

Nos termos do artigo 648, do Código de Processo Penal, será impetrado


habeas corpus:

a). Ausência de justa causa;

Refere-se à falta de elementos que possibilitam a persecução penal, quais


sejam: a falta de previsão em lei do fato imputado ao agente como crime ou
contravenção (fato típico) e a presença de excludentes de antijuridicidade ou
culpabilidade.

b). Decurso do tempo de prisão previsto na lei;

Refere-se ao excesso de prazo das prisões provisórias, quais sejam, prisão


em flagrante, prisão preventiva, prisão decorrente de pronúncia, prisão decorrente
de sentença condenatória recorrível e prisão temporária. Logo, ultrapassado o lapso
temporal torna-se ilegal a coação, impondo a soltura do preso.

c). Coação ordenada por autoridade incompetente;

Pode ser que a prisão esteja prevista em lei, bem como que estejam
presentes os requisitos que levariam à decretação da segregação. No entanto, a
ordem foi emanada por autoridade/pessoa sem competência para tanto.

d). Cessado o motivo que autorizou a coação;

Nesse caso, a coação era inicialmente legal e proporcional. No entanto, os


motivos que levaram à prisão cessaram. Se a liberdade não for restabelecida, o
habeas corpus mostra-se como instrumento cabível para atacar a restrição da
liberdade, que passou a ser ilegal.

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e). Quando não for alguém admitido a prestar fiança, nos casos em que a lei a
autoriza;

f). Quando o processo for manifestamente nulo;

g). Quando extinta a punibilidade.

3.3 LEGITIMIDADE

A capacidade postulatória para a impetração de habeas corpus conforme


dispõe o artigo 654, do Código de Processo Penal, pode ser realizada pela própria
pessoa que sofre a coação ilegal, independentemente da representação por
advogado; pelo terceiro, pessoa física ou jurídica, nacional ou estrangeira,
independentemente de possuir habilitação legal, civil ou processual, em favor da
pessoa que sofre a coação; pelo Ministério Público, sendo vedada a solicitação
anônima, ou seja, não há identificação da pessoa do requerente; bem como pelos
juízes e tribunais “de ofício”, quando, no curso do processo, verificarem que alguém
sofre ou está na iminência de sofrer coação ilegal.

Enquanto, o paciente corresponde à pessoa em favor de quem se impetra a


ordem, devendo ser, necessariamente, pessoa física individualizada, e não pessoa
jurídica ou indeterminada.

Ressalta-se que a impetração de habeas corpus em favor de terceiro


presume-se a concordância deste, já que, caso o paciente recuse a manifestação
por entender ser contrária ao seu interesse particular ou processual, o pedido não
será conhecido.

3.4 COMPETÊNCIA

Várias são as regras que devem ser consideradas quando da análise da


competência para processo e julgamento

a). Competência do STF:

 Se for paciente: o Presidente da República, o Vice-Presidente, os membros


do Congresso Nacional, os Ministros do STF, o Procurador-Geral da
República, os Ministros de Estado, os Comandantes da Marinha, do Exército
e da Aeronáutica, os membros dos Tribunais Superiores, do Tribunal de
Contas da União e os chefes de missão diplomática de caráter permanente.

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 Se for coator: Tribunal superior.
 Se for coator ou paciente: funcionário cujos atos estejam sujeitos
diretamente à jurisdição do STF, ou se trate de crime sujeito à mesma
jurisdição em uma única instância.

b). Competência do STJ:

 Se for coator: tribunal sujeito à sua jurisdição (Tribunais de Justiças dos


Estados e do Distrito Federal, Tribunais de Justiça Militar e Tribunais
Regionais Federais), Ministro de Estado ou Comandante da Marinha, do
Exército ou da Aeronáutica, ressalvada a competência da Justiça Eleitoral.
 Se for coator ou paciente: Governador de Estado e do Distrito Federal,
Desembargador dos Tribunais de Justiça dos Estados e do Distrito Federal,
membros dos Tribunais de Contas dos Estados e do Distrito Federal,
membros dos Tribunais Regionais Federais, dos Tribunais Regionais
Eleitorais e do Trabalho, os membros dos Conselhos ou Tribunais de Contas
dos Municípios e os do Ministério Público da União que oficiem perante
Tribunais, ressalvada a competência da Justiça Eleitoral.

c). Tribunais Regionais Federais:

 Se for coator: juiz federal ou membro do Ministério Público da União que


atue em 1ª instância.

d). Tribunais de Justiça:

 Se for coator ou paciente: autoridade diretamente sujeita a sua jurisdição


(conforme disposto nas Constituições Estaduais), bem como quando for juiz
de direito ou promotor de justiça.

e). Turmas Recursais:

 Se o coator for juiz do juizado especial criminal.

f). Justiça do Trabalho:

 Quando o ato questionado envolver matéria sujeita a sua jurisdição (art. 114,
IV, CRFB).

g). Juiz de 1ª instância:

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 Quando o coator for particular ou autoridade que não tenha foro por
prerrogativa de função. O caso mais comum aqui é a o habeas corpus contra
ato do delegado de polícia.

3.5 MODELO DE PETIÇÃO

EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DA ___VARA


CRIMINAL DA COMARCA DE XXXXXXXX (DELEGADO COATOR)

OU

EXCELENTÍSSIMO SENHOR DESEMBARGADOR PRESIDENTE DO EGRÉGIO


TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE XXXXXXXX (JUIZ COATOR)

(10 linhas)

____________________, nacionalidade, advogado (a), inscrito (a) na OAB-


XXX sob o nº ____, com escritório na Rua____ nº ____, Setor ________, nesta
Capital, onde recebe intimações, vem, respeitosamente, à presença de Vossa
Excelência, com fundamento no artigo http://www.jusbrasil.com/topicos/10641516/artigo-5-
da-constituição-federal-de-1988 5º, http://www.jusbrasil.com/topicos/10727821/inciso-lxviii-do-
artigo-5-da-constituição-federal-de-1988 LXVIII, da
http://www.jusbrasil.com/legislacao/1034025/constituição-da-republica-federativa-do-brasil-1988
Constituição Federal, impetrar ordem de HABEAS CORPUS

Em favor de ______________________, nacionalidade, (estado civil),


(profissão), residente nesta capital, contra ato do Ilustríssimo Delegado de Polícia do
Distrito de ____ (QUANDO ESTIVER EM FASE DE INQUÉRITO) ou Meritíssimo
Juiz de Direito da ____ Vara Criminal da Comarca de XXXXXXXX (QUANDO
ESTIVER NO CURSO DA AÇÃO PENAL), pelos motivos e fatos a seguir aduzidos:

I - FATOS

O paciente encontra-se preso desde ___/___/____, no _____ Distrito desta


Capital, em razão de prisão em flagrante (AUTORIDADE COATORA É O
DELEGADO) ou por ordem do Excelentíssimo Juiz de Direito da _____ Vara
Criminal (AUTORIDADE COATORA É O JUIZ), sob o argumento de que ...............
(TRANSCREVER O PROBLEMA).

II - ARGUMENTAÇÃO

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Entretanto, a referida (PRISÃO/AÇÃO PENAL OU CONDENAÇÃO) constitui
uma coação ilegal contra o paciente, tratando-se de uma medida de extrema
violência, uma vez que a .............. (ARGUMENTAR DE ACORDO COM O
PROBLEMA)

- TESE DE NULIDADE

...eis que eivada de nulidade, senão vejamos:

(lembre-se: haverá nulidade quando existir falha em algum ato)

ou

- TESE DE FALTA DE JUSTA CAUSA

...em vista da ausência de justa causa para a ação penal/prisão/condenação

(lembre-se: normalmente, não houve motivo para aquela prisão/ação ou


condenação)

ou

- TESE EXTINÇÃO DA PUNIBILIDADE

(atenção aluno: não precisa de jargão neste parágrafo, ir direto à argumentação

(lembre-se das causas de extinção: prescrição, legítima defesa, estado de


necessidade etc.)

ou

- TESE DE ABUSO DE AUTORIDADE

(atenção aluno: não precisa de jargão neste parágrafo, ir direto à argumentação

(lembre-se: neste caso deve ter ocorrido abuso de poder por parte da autoridade).

Desta forma,...

- TESE DE NULIDADE

...não foi cumprido o que determina o artigo XXXXXXX do Diploma Penal (ou)
Processual Penal, ocorrendo assim, a nulidade prevista no artigo
http://www.jusbrasil.com/topicos/10620716/artigo-564-do-decreto-lei-n-3689-de-03-de-outubro-

12
de-1941 564, inciso ____ do http://www.jusbrasil.com/legislacao/1033703/código-processo-
penal-decreto-lei-3689-41 Código de Processo Penal.

ou

- TESE DE FALTA DE JUSTA CAUSA

...não razão para a imputação do crime do artigo ____ do


http://www.jusbrasil.com/legislacao/1033702/código-penal-decreto-lei-2848-40 Código Penal ao
paciente....

ou

- TESE DE EXTINÇÃO DA PUNIBILIDADE

...extinta se acha a punibilidade do paciente, conforme disposto no art.


http://www.jusbrasil.com/topicos/10627547/artigo-107-do-decreto-lei-n-2848-de-07-de-dezembro-
de-1940 107, inciso ____ do http://www.jusbrasil.com/legislacao/1033702/código-penal-
decreto-lei-2848-40 Código Penal.

ou

- TESE DE ABUSO DE AUTORIDADE

...evidencia-se verdadeiro abuso de autoridade a ser sanado pelo remédio do


habeas corpus.

III - JURISPRUDÊNCIA

O entendimento nos tribunais é pacifico:

“____”.(citar a fonte das jurisprudências).

IV – PEDIDO

Diante do exposto, em face da verdadeira coação ilegal, de que é vítima o


paciente, vem requerer que, após solicitadas as informações à autoridade coatora,
seja concedida a ordem impetrada, conforme artigos 647 e 648, inciso ____ do
http://www.jusbrasil.com/legislacao/1033703/código-processo-penal-decreto-lei-3689-41 Código
de Processo Penal, decretando-se...

...a anulação (ab initio até denúncia da ação penal ou a partir de _____), por medida
de Justiça!

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...se a prova foi incinerada, pedir a NULIDADE da sentença, pois o ato não poderá
ser refeito. NULIDADE

ou

...o trancamento da ação penal (se não tiver sentença) ou a cassação da sentença
(se tiver sentença), por medida de Justiça! FALTA DE JUSTA CAUSA:

ou

...a extinção da punibilidade do fato imputado ao paciente na ação penal, por medida
de Justiça! EXTINÇÃO DA PUNIBILIDADE:

ou

...a extinção do feito face a ocorrência de ABUSO DE AUTORIDADE

complemento (1) do pedido: (se necessário)

1. Preso preventivamente ou na eminência de sê-lo, pede-se: "..... a revogação da


prisão preventiva decretada contra o paciente..."

2. Preso em flagrante, pede-se: ".... o relaxamento da prisão em flagrante imposta ao


paciente..."

complemento (2) do pedido: (se necessário)

1) Se o paciente estiver preso, pedir: ".... a expedição do alvará de soltura..."

2) Se o paciente estiver na eminência de ser preso, pedir: "...a expedição de


contramandado de prisão..."

3) Se tratar-se de “habeas corpus” preventivo, pedir: "... a expedição de salvo


conduto..."

Termos em que,

Pede deferimento.

Local, data

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Advogado (a)

OAB-XXXX n.º XXXXX

PARECER FINAL

‌ A pesquisa apresenta as ações de impugnação existentes no Código de


Processo Penal, uma abordagem detalhada e abrangente sobre os institutos
jurídicos da revisão criminal, mandado de segurança em matéria criminal e habeas
corpus. Destacam-se as análises sobre as hipóteses de cabimento, legitimidade
ativa e passiva, competência e demais aspectos procedimentais de cada instituto.

No que tange à revisão criminal, o texto destaca seu papel como instrumento
de resgate do status dignitatis do indivíduo, elucidando as hipóteses taxativas de
cabimento previstas no artigo 621 do CPP. Além disso, ressalta a importância da
revisão como meio de proteção à liberdade do condenado, evidenciando a
competência dos tribunais de segunda instância para apreciação dessa ação.

No contexto do mandado de segurança em matéria criminal, a pesquisa


fornece uma análise clara das hipóteses de cabimento, prazo decadencial,
legitimidade e competência. Destaca-se a ênfase na natureza residual do mandado
de segurança, acionado quando não cabíveis o habeas corpus ou habeas data, bem
como sua aplicação como sucedâneo recursal.

Quanto ao habeas corpus, o parecer valoriza a sua natureza constitucional e


a sua aplicação como instrumento de tutela imediata da liberdade de locomoção. As
diferentes espécies de habeas corpus são elucidadas, assim como as hipóteses de
cabimento e a amplitude da legitimidade para sua impetração, inclusive
exemplificando um modelo de petição. A ausência de prazo para impetração reforça
a sua natureza de remédio célere contra coações ilegais ou abusivas.

Em resumo, a pesquisa proporciona uma visão abrangente e aprofundada


sobre ações de impugnação, oferecendo uma base sólida para compreensão desses
institutos jurídicos.

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REFERÊNCIAS

ALVES, Leonardo Barreto Moreira. Direito Processual Penal. 3. ed. rev.,


ampl. e atual. Salvador: Juspodivm, 2017.

Código de Processo Penal.


http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/Del3689.htm Acesso em:
20/10/2023

Ações autônomas de impugnação: saiba quais são elas e... Disponível


em: <https://jus.com.br/artigos/67080/acoes-autonomas-de-impugnacao>. Acesso
em: 27 out. 2023.

‌PRISCILA SIMS BOTELHO RECURSOS E AÇÕES DE IMPUGNAÇÃO


MARÍLIA 2010. [s.l: s.n.]. Disponível em:
<https://aberto.univem.edu.br/bitstream/handle/11077/633/Recursos%20e%20A
%c3%a7%c3%b5es%20de%20impugna%c3%a7%c3%a3o.pdf?
sequence=1&isAllowed=y>. Acesso em: 27 out. 2023.

Jusbrasil. Modelo de Habeas Corpus. Disponível em: <Jusbrasil. Modelo de


Habeas Corpus. Disponível em:
<https://www.jusbrasil.com.br/modelos-pecas/modelo-de-habeas-corpus/111908128\
>. Acesso em: [inserir a data de acesso]. Acesso em: 21 no. 2023.

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