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AÇÕES AUTÔNOMAS DE IMPUGNAÇÃO

1- INTRODUÇÃO.

São ações cabíveis contra decisões criminais condenatórias já com trânsito em


julgado ou contra as quais não haja previsão de recurso (sucedâneas de recursos).
São três espécies de ações autônomas de impugnação: revisão criminal,
habeas corpus e mandado de segurança em matéria criminal.

2- REVISÃO CRIMINAL.

A revisão criminal é uma ação autônoma de impugnação que visa reexaminar


sentença/decisão condenatória proferida por tribunal já transitada em julgado. Porém,
somente pode ser oferecida em favor do réu para proteger o seu estado de liberdade,
atendendo os princípios do‘favor rei’ e da ‘verdade real’; ou seja, não é possível o uso
dessa ação pro societate. O objetivo desta ação é atacar sentença ou decisão de tribunal
que contém vício de procedimento ou de julgamento. Por este motivo, implica sempre
em uma decisão constitutiva negativa, caso seja julgada procedente.
Judicium rescindens: Ocorre por conta de um erro de procedimento, o que vai
anular a decisão impugnada e submeterá o acusado a novo julgamento; não podendo ser
mais gravoso do que o primeiro julgamento (espécie de aplicação do princípio de
proibição da reforma em prejuízo do réu).Judicium rescisorium: Somente pode ser
proferido se houver pedido expresso da parte autora. Se ele for reconhecido, a decisão a
ser proferida necessariamente será mais benéfica ao acusado.

2.1 COMPETÊNCIA.

A competência para o julgamento da revisão criminal sempre é de tribunal.


Está prevista de forma expressa no art. 102, inciso I, alínea ‘j’ (STF), no art. 105,
inciso I, alínea‘e’ (STJ) e no art. 108, inciso I, alínea ‘b’ (TRF) da Constituição Federal.
Com relação à competência dos Tribunais Regionais Federais, observando-se o
princípio da simetria e obedecendo as constituições estaduais e as leis de organização
judiciária (art. 125, parágrafo 1º, CF), compete aos Tribunais de Justiça processar e
julgar originariamente revisões criminais contra os seus julgados e dos seus juízes de
direito a eles vinculados. 2.5- Forma de propositura e rito (arts. 625 e 628 CPP).
A revisão criminal deve ser proposta por petição, encaminhada ao tribunal
competente, contendo requerimento com a certidão de trânsito em julgado a sentença
condenatória e com as peças necessárias para comprovar os fatos alegados.
2.2- JULGAMENTO E INDENIZAÇÃO (arts. 626, 627, 629 e 630 CPP).

De acordo com o art. 626 CPP, sendo julgada procedente a revisão, o tribunal
poderá alterar a classificação da infração, absolver o réu, modificar a pena ou anular o
processo. De qualquer forma, a pena imposta não pode ser agravada pela decisão revista
(art. 626, parágrafo único, CPP), o que constitui hipóteses de aplicação do princípio da
proibição da reformatio in pejus indireta. Se o julgamento da revisão criminal implicar
em absolvição do réu, todos os direitos perdidos serão restaurados, devendo o tribunal,
se for o caso, impor a medida de segurança que for considerada adequada (art. 627
CPP).
É possível, ainda, cumular o pedido de indenização por erro judiciário, a ser
reconhecido pelo tribunal. Exige-se o pedido expresso da parte. Essa indenização deve
ser liquidada no juízo cível. A responsabilidade da indenização é da União, caso o órgão
prolator da decisão pertença à justiça federal ou à justiça do Distrito Federal, ou do
Estado, se o órgão prolator da decisão pertence à justiça estadual. A indenização não
será adequada nas hipóteses do parágrafo 2º do art. 630 CPP.
3- HABEAS CORPUS
.
É uma ação autônoma de impugnação, que possui caráter penal e pretende
proteger a
liberdade de locomoção quando esta for ameaçada ou violada por ilegalidade ou
por abuso de poder. O habeas corpus é previsto como uma garantia fundamental no art.
5º, LXVIII, CF; e se liga a outra garantia a liberdade de locomoção (art. 5º, XV, CF).
No mesmo sentido, o art. 647 CPP.
O habeas corpus pode ser:
Preventivo: quando a privação da liberdade estiver prestes a se concretizar.
Repressivo: quando a privação da liberdade de locomoção já tiver acontecido
(habeas corpus liberatório). Aplicam-se a esta ação os princípios da celeridade (qualquer
pessoa pode impetrar, mesmo não sendo advogado); da gratuidade (o impetrante não
precisa recolher custas processuais); e da informalidade (não existe uma forma
previamente definida).
A jurisprudência indica a possibilidade de utilização do habeas corpus como sucedâneo
recursal (neste caso, tem caráter nitidamente constitutivo), em situações em que não há
previsão legal de oferecimento de recurso (exemplo: decisão de recebimento da
denúncia ou queixa no procedimento comum). Isso somente é possível se a pena a ser
aplicada for a privativa de liberdade; ou seja, se a sentença aplica pena de multa ou se a
infração penal prevê apenas a pena pecuniária, não cabe habeas corpus.
Também é possível o uso do habeas corpus após o trânsito em julgado da
sentença condenatória, desde que a condenação seja equivocada e exista prova pré-
constituída disso. Porém, o STF, no julgado proferido nos autos do HC nº 109.956/PR,
decidiu que o habeas corpus não poderia ser utilizado como substitutivo do recurso
ordinário constitucional para atacar decisões proferidas em habeas corpus, em única
instância por Tribunais Superiores, se forem denegatórias (art. 102, inciso II, alínea ‘a’,
CF).
O habeas corpus também pode ser utilizado para trancar inquérito policial ou
ação penal, se houver ameaça ou violação à liberdade do agente (desde que não haja
previsão de recurso contra a decisão que ameaça ou viola o direito de liberdade), como é
o caso de faltar justa causa (fato manifestamente atípico).
3.1- Hipóteses de cabimento (art. 647 e 648 CPP).
A causa de pedir da ação de habeas corpus é a violação ou ameaça de violação à
liberdade de ir e vir do indivíduo, nos termos do art. 5º, LXVIII, CF e do art. 647 CPP.
Ele pode ser preventivo (ameaça à liberdade), repressivo/liberatório (violação da
liberdade) podendo ser também suspensivo, que é aquele que será impetrado quando já
existe constrangimento ilegal, mas o sujeito ainda não foi preso. Haverá, neste caso, um
contramandado da prisão.
3.2- Competência (art. 650 CPP).
Se o habeas corpus for interposto contra ato de delegado de polícia, o juiz de 1º
grau é a autoridade competente para processá-lo e julgá-lo. Porém, se o habeas corpus
for interposto contra ato de juiz, o Tribunal a quem ele se vincula é que tem
competência para julgar.
3.3- Legitimidade ativa e passiva.

Existem três sujeitos processuais envolvidos.


a) Impetrante: É aquele que intenta a ação penal. Pode ser qualquer um do
povo, pessoa física ou jurídica, inclusive o Ministério Público, não sendo exigida a
atuação de um advogado (art. 654 CPP). O habeas corpus pode ser concedido também
de ofício pelo juiz ou tribunal, o que enseja relaxamento da prisão, sendo uma exceção
ao princípio da inércia (art. 654, parágrafo 2º, CPP). A sentença concessiva de habeas
corpus está submetida ao recurso de ofício (art. 574, I, CPP).
b) Paciente: É a pessoa beneficiada pelo habeas corpus, podendo, inclusive, ser
o impetrante. Porém, não pode ser pessoa jurídica, pois ela não está sujeita à pena
privativa de liberdade; cabendo, neste caso, mandado de segurança em matéria criminal.
c) Impetrado: É a parte passiva da ação, responsável pelo ato ilegal. Não
precisa ser, necessariamente, uma autoridade (exigência do mandado de segurança). O
habeas corpus pode ser interposto também contra ato de juízo cível, nas prisões cíveis
do devedor de pensão alimentícia, apesar do cabimento do recurso de agravo.
3.4- Formas de propositura (art. 654, parágrafo 1º, CPP).
O habeas corpus tem forma livre, podendo ser escrito (digitado, datilografado ou
escrito de próprio punho em qualquer tipo de papel) ou até oral. Pode ser interposto
também por telegrama, radiograma, telefone ou e-mail. Se for escrito, a petição inicial
deve cumprir os requisitos do art. 654, parágrafo 1º, CPP.
3.5- Rito processual (arts. 655 a 664 CPP).
Por seguir o rito determinado nos arts. 655 a 664 CPP, se o habeas corpus for
interposto nos Tribunais, não se aplica o disposto na Lei nº 8.038/90. O rito deve ser
sumário. É possível a concessão de medida liminar, com ou sem a oitiva prévia do
coator, ainda que não exista previsão legal nesse sentido. Após isso, a autoridade
julgadora pode requisitar as informações do coator por escrito (art. 662 CPP). Por fim, o
julgamento do habeas corpus tem prioridade com relação a todos os outros (art. 664
CPP).
4- MANDADO DE SEGURANÇA EM MATÉRIA CRIMINAL.
O mandado de segurança é uma ação autônoma de impugnação cabível para
proteger direito líquido e certo, não amparado por habeas corpus ou habeas data, quando
o responsável pela ilegalidade ou abuso de poder for autoridade pública ou agente de
pessoa jurídica no exercício de atribuições do Poder Público. - Art. 5º, LXIX, CF.
O mandado de segurança tem caráter subsidiário, ou seja, cabe sempre que não
for cabível o habeas corpus (principalmente se o crime não trouxer previsão de pena
privativa de liberdade) ou habeas data. O mandado de segurança também tem cabimento
sempre que não for admitido recurso (sucedâneo recursal).
O mandado de segurança pode ser impetrado de forma preventiva (quando há
ameaça ao direito líquido e certo) ou repressiva (quando há efetiva violação a direito
líquido e certo). A Lei nº 12.016/09 traz um procedimento de tramitação simplificado.
Possui cognição sumária, uma vez que, no seu curso, é apurada somente a violação ou a
ameaça de violação de direito líquido e certo por ato ilegal ou arbitrário de autoridade
ou de pessoa no exercício de função pública, verificável com base em provas
documentais (pré-constituídas). Admite-se a formulação de pedido liminar.
4.1- Hipóteses de cabimento.
Para que seja cabível o mandado de segurança, deve haver ameaça ou violação a
direito líquido e certo, não amparado por habeas corpus ou habeas data, por ato
(comissivo ou omissivo) ilegal ou arbitrário de autoridade ou de pessoa no exercício de
função pública.
A ameaça ou a violação a direito líquido e certo deve encontrar respaldo em
prova pré-constituída (prova documental), sob pena de denegação da segurança; porém,
isso não impede o oferecimento de novo mandado de segurança (art. 6º, Parágrafo 6º,
Lei nº 12.016/09) ou a utilização das vias ordinárias (art. 19, Lei nº 12.016/09), desde
que, em ambos os casos, não tenha sido julgado o mérito da causa. Não cabe o mandado
de segurança contra lei em tese (Súmula nº 266 STF), contra ato judicial passível de
recurso ou de correição (Súmula nº 267 STF) e nem contra decisão com trânsito em
julgado (Súmula nº 268 STF e do art. 5º, III, Lei nº 12.016/09).
Súmula nº 266 STF. Não cabe mandado de segurança contra lei em tese.
Súmula nº 268 STF. Não cabe mandado de segurança contra decisão judicial
com trânsito em julgado.
4.2- Competência.
Se o ato impugnado foi praticado por delegado de polícia, o juiz singular é
competente para julgamento do mandado de segurança. Porém, se o ato impugnado foi
praticado pelo próprio juiz, a competência para julgamento é do Tribunal a que ele está
vinculado.
Outras hipóteses relacionadas à competência para julgamento do mandado de
segurança estão previstas na Constituição Federal:
- Art.102, inciso I, alínea ‘d’ (competência do STF).
- Art. 105, inciso I, alínea ‘b’ (competência do STJ).
- Art. 108, inciso I, alínea ‘c’ (competência do TRF).
4.3- Legitimidades ativa e passiva.
No polo ativo, o impetrante é aquele que sofre a violação ou ameaça de violação
de direito líquido e certo, podendo ser pessoa física ou jurídica. Pode ser o acusado,
querelante, defensor, ofendido (assistente de acusação) e o MP (que tem legitimidade
para oferecer a ação e para garantir a aplicação da lei processual penal, ainda que não
traga benefícios para o réu, como também para tutelar o interesse deste último).
O mandado de segurança, ao contrário do habeas corpus, exige a representação
através de um advogado.
De acordo com o parágrafo 3º do art. 1º da Lei nº 12.016/09, se o processo
criminal envolver vários acusados com procuradores diversos, qualquer um deles pode
oferecer o mandado de segurança individual.
No polo passivo está a autoridade coatora; embora, nos termos da Lei nº
12.016/09, a pessoa jurídica interessada também deve ser comunicada sobre o
oferecimento da ação para que, caso queira, intervenha no feito (art. 7º, inciso II, da
Lei).
4.4- Procedimento.
A petição inicial da ação de mandado de segurança deve seguir as disposições
dos arts. 319 e 320 do Código de Processo Civil e deve vir acompanhada dos
documentos essenciais para comprovar o direito líquido e certo, uma vez que não se
admite a dilação probatória (art. 6º, Lei nº 12.016/09). De forma excepcional, é
admissível que a parte requeira ao juiz ou ao tribunal que seja determinada a
apresentação de documento necessário para provar o que foi alegado que se encontre em
poder do impetrado ou de órgão que recuse o seu fornecimento, no prazo de 10 dias (art.
6º, parágrafo 1º, Lei nº 12.016/09). A petição deve ser apresentada em duas vias e deve
indicar a autoridade coatora e a pessoa jurídica que esta integra, à qual está vinculada ou
da qual exerce atribuições (art. 6º, Lei nº 12.016/09). Após a apresentação da petição
inicial, o órgão jurisdicional competente deve determinar a notificação da autoridade
coatora para, em 10 dias, apresentar as suas informações (art. 7º, inciso I, Lei nº
12.016/09). Deve também dar ciência da ação ao órgão de representação judicial da
pessoa jurídica interessada, enviando-lhe cópia da inicial sem documentos, para que, se
quiser, ingresse no feito (art. 7º, inciso II da Lei). É possível também a concessão de
medida liminar suspendendo o ato que deu motivo ao pedido (art. 7º, inciso III da Lei),
com ou sem prévia oitiva da autoridade impetrada. Contra a decisão que concede ou
denega a liminar, é cabível o agravo de instrumento previsto no Código de Processo
Civil (art. 7º, parágrafo 1º, da Lei).
4.5- Julgamento.
Em primeiro grau, o julgamento do mandado de segurança é feito por meio de
sentença. Em segundo grau, as regras previstas no Regimento Interno do Tribunal
devem ser observadas. No julgamento em segundo grau não são admitidos os embargos
infringentes. Súmula nº 169 STJ. São inadmissíveis embargos infringentes no processo
de mandado de segurança. Não há condenação em honorários advocatícios, de acordo
com a Súmula nº 105 STJ. Exceto no caso de habeas corpus, o julgamento do mandado
de segurança tem prioridade sobre os outros. Súmula nº 105 STJ. Na ação de mandado
de segurança não se admite condenação em honorários advocatícios.

PEÇA HABEAS CORPUS

Excelentíssimo Senhor Doutor Juiz de Direito da ___Vara Criminal da Comarca


de XXXXXXXX (DELEGADO COATOR) ou
Excelentíssimo Senhor Desembargador Presidente do Egrégio Tribunal de Justiça do
Estado de XXXXXXXX (JUIZ COATOR)
(10 linhas)

BELTRANO DE TAL, brasileiro, advogado (a), inscrito (a) na OAB-XXX sob o nº


____, com escritório na Rua____ nº ____, Setor ________, nesta Capital, onde recebe
intimações, vem, respeitosamente, à presença de Vossa Excelência, com fundamento
no artigo 5º, LXVIII, da Constituição Federal, impetrar ordem de HABEAS
CORPUS

em favor de FULANO DE TAL, brasileiro, (estado civil), (profissão), residente nesta


capital, contra ato do Ilustríssimo Delegado de Polícia do Distrito de ____ (QUANDO
ESTIVER EM FASE DE INQUÉRITO) ou Meritíssimo Juiz de
Direito da ____ Vara Criminal da Comarca de XXXXXXXX (QUANDO ESTIVER
NO CURSO DA AÇÃO PENAL), pelos motivos e fatos a seguir aduzidos:
I - Fatos
O paciente encontra-se preso desde ___/___/____, no _____ Distrito desta Capital, em
razão de prisão em flagrante (AUTORIDADE COATORA É O DELEGADO) ou por
ordem do Excelentíssimo Juiz de Direito da _____ Vara Criminal (AUTORIDADE
COATORA É O JUIZ), sob o argumento de que ............... (TRANSCREVER O
PROBLEMA).
II - Argumentação
Entretanto, a referida (PRISÃO/AÇÃO PENAL OU CONDENAÇÃO) constitui uma
coação ilegal contra o paciente, tratando-se de uma medida de extrema violência, uma
vez que a .............. (ARGUMENTAR DE ACORDO COM O PROBLEMA)

- TESE DE NULIDADE

...eis que eivada de nulidade, senão vejamos:

(lembre-se: haverá nulidade quando existir falha em algum ato) ou

- TESE DE FALTA DE JUSTA CAUSA

...em vista da ausência de justa causa para a ação penal/prisão/condenação (lembre-se:


normalmente, não houve motivo para aquela prisão/ação ou condenação) ou

- TESE EXTINÇÃO DA PUNIBILIDADE

(atenção aluno: não precisa de jargão neste parágrafo, ir direto à argumentação


lembre-se das causas de extinção: prescrição, legítima defesa, estado de necessidade
etc.) ou

- TESE DE ABUSO DE AUTORIDADE

(atenção aluno: não precisa de jargão neste parágrafo, ir direto à argumentação


lembre-se: neste caso deve ter ocorrido abuso de poder por parte da autoridade).

Desta forma,...

- TESE DE NULIDADE
...não foi cumprido o que determina o artigo XXXXXXX do Diploma Penal (ou)
Processual Penal, ocorrendo assim, a nulidade prevista no artigo 564, inciso ____
do Código de Processo Penal. ou

- TESE DE FALTA DE JUSTA CAUSA

...não razão para a imputação do crime do artigo ____ do Código Penal ao paciente....
ou

- TESE DE EXTINÇÃO DA PUNIBILIDADE

...extinta se acha a punibilidade do paciente, conforme disposto no art. 107, inciso


____ do Código Penal. ou

- TESE DE ABUSO DE AUTORIDADE

...evidencia-se verdadeiro abuso de autoridade a ser sanado pelo remédio do habeas


corpus.

III –Jurisprudência

O entendimento nos tribunais é pacifico:

“____”.(citar a fonte das jurisprudências).

IV –Pedido

Diante do exposto, em face da verdadeira coação ilegal, de que é vítima o paciente,


vem requerer que, após solicitadas as informações à autoridade coatora, seja
concedida a ordem impetrada, conforme artigos 647 e 648, inciso ____ do Código de
Processo Penal, decretando-se...

...a anulação (ab initio até denúncia da ação penal ou a partir de _____), por medida de
Justiça!

...se a prova foi incinerada, pedir a NULIDADE da sentença, pois o ato não poderá ser
refeito. NULIDADE ou
...o trancamento da ação penal (se não tiver sentença) ou a cassação da sentença (se
tiver sentença), por medida de Justiça! FALTA DE JUSTA CAUSA: ou

...a extinção da punibilidade do fato imputado ao paciente na ação penal, por medida
de Justiça! EXTINÇÃO DA PUNIBILIDADE: ou

...a extinção do feito face a ocorrência de ABUSO DE AUTORIDADE

complemento (1) do pedido: (se necessário)

1. Preso preventivamente ou na eminência de sê-lo, pede-se: "..... a revogação da


prisão preventiva decretada contra o paciente..."

2. Preso em flagrante, pede-se: ".... o relaxamento da prisão em flagrante imposta ao


paciente..." complemento (2) do pedido: (se necessário)

1) Se o paciente estiver preso, pedir: ".... a expedição do alvará de soltura..."

2) Se o paciente estiver na eminência de ser preso, pedir: "...a expedição de


contramandado de prisão..."

3) Se tratar-se de “habeas corpus” preventivo, pedir: "... a expedição de salvo


conduto..."

Termos em que,

pede deferimento.

Cidade, ______/_______/_______

Advogado (a)

OAB-XXXX n.º XXXXX

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