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1- INTRODUÇÃO.
2- REVISÃO CRIMINAL.
2.1 COMPETÊNCIA.
De acordo com o art. 626 CPP, sendo julgada procedente a revisão, o tribunal
poderá alterar a classificação da infração, absolver o réu, modificar a pena ou anular o
processo. De qualquer forma, a pena imposta não pode ser agravada pela decisão revista
(art. 626, parágrafo único, CPP), o que constitui hipóteses de aplicação do princípio da
proibição da reformatio in pejus indireta. Se o julgamento da revisão criminal implicar
em absolvição do réu, todos os direitos perdidos serão restaurados, devendo o tribunal,
se for o caso, impor a medida de segurança que for considerada adequada (art. 627
CPP).
É possível, ainda, cumular o pedido de indenização por erro judiciário, a ser
reconhecido pelo tribunal. Exige-se o pedido expresso da parte. Essa indenização deve
ser liquidada no juízo cível. A responsabilidade da indenização é da União, caso o órgão
prolator da decisão pertença à justiça federal ou à justiça do Distrito Federal, ou do
Estado, se o órgão prolator da decisão pertence à justiça estadual. A indenização não
será adequada nas hipóteses do parágrafo 2º do art. 630 CPP.
3- HABEAS CORPUS
.
É uma ação autônoma de impugnação, que possui caráter penal e pretende
proteger a
liberdade de locomoção quando esta for ameaçada ou violada por ilegalidade ou
por abuso de poder. O habeas corpus é previsto como uma garantia fundamental no art.
5º, LXVIII, CF; e se liga a outra garantia a liberdade de locomoção (art. 5º, XV, CF).
No mesmo sentido, o art. 647 CPP.
O habeas corpus pode ser:
Preventivo: quando a privação da liberdade estiver prestes a se concretizar.
Repressivo: quando a privação da liberdade de locomoção já tiver acontecido
(habeas corpus liberatório). Aplicam-se a esta ação os princípios da celeridade (qualquer
pessoa pode impetrar, mesmo não sendo advogado); da gratuidade (o impetrante não
precisa recolher custas processuais); e da informalidade (não existe uma forma
previamente definida).
A jurisprudência indica a possibilidade de utilização do habeas corpus como sucedâneo
recursal (neste caso, tem caráter nitidamente constitutivo), em situações em que não há
previsão legal de oferecimento de recurso (exemplo: decisão de recebimento da
denúncia ou queixa no procedimento comum). Isso somente é possível se a pena a ser
aplicada for a privativa de liberdade; ou seja, se a sentença aplica pena de multa ou se a
infração penal prevê apenas a pena pecuniária, não cabe habeas corpus.
Também é possível o uso do habeas corpus após o trânsito em julgado da
sentença condenatória, desde que a condenação seja equivocada e exista prova pré-
constituída disso. Porém, o STF, no julgado proferido nos autos do HC nº 109.956/PR,
decidiu que o habeas corpus não poderia ser utilizado como substitutivo do recurso
ordinário constitucional para atacar decisões proferidas em habeas corpus, em única
instância por Tribunais Superiores, se forem denegatórias (art. 102, inciso II, alínea ‘a’,
CF).
O habeas corpus também pode ser utilizado para trancar inquérito policial ou
ação penal, se houver ameaça ou violação à liberdade do agente (desde que não haja
previsão de recurso contra a decisão que ameaça ou viola o direito de liberdade), como é
o caso de faltar justa causa (fato manifestamente atípico).
3.1- Hipóteses de cabimento (art. 647 e 648 CPP).
A causa de pedir da ação de habeas corpus é a violação ou ameaça de violação à
liberdade de ir e vir do indivíduo, nos termos do art. 5º, LXVIII, CF e do art. 647 CPP.
Ele pode ser preventivo (ameaça à liberdade), repressivo/liberatório (violação da
liberdade) podendo ser também suspensivo, que é aquele que será impetrado quando já
existe constrangimento ilegal, mas o sujeito ainda não foi preso. Haverá, neste caso, um
contramandado da prisão.
3.2- Competência (art. 650 CPP).
Se o habeas corpus for interposto contra ato de delegado de polícia, o juiz de 1º
grau é a autoridade competente para processá-lo e julgá-lo. Porém, se o habeas corpus
for interposto contra ato de juiz, o Tribunal a quem ele se vincula é que tem
competência para julgar.
3.3- Legitimidade ativa e passiva.
- TESE DE NULIDADE
Desta forma,...
- TESE DE NULIDADE
...não foi cumprido o que determina o artigo XXXXXXX do Diploma Penal (ou)
Processual Penal, ocorrendo assim, a nulidade prevista no artigo 564, inciso ____
do Código de Processo Penal. ou
...não razão para a imputação do crime do artigo ____ do Código Penal ao paciente....
ou
III –Jurisprudência
IV –Pedido
...a anulação (ab initio até denúncia da ação penal ou a partir de _____), por medida de
Justiça!
...se a prova foi incinerada, pedir a NULIDADE da sentença, pois o ato não poderá ser
refeito. NULIDADE ou
...o trancamento da ação penal (se não tiver sentença) ou a cassação da sentença (se
tiver sentença), por medida de Justiça! FALTA DE JUSTA CAUSA: ou
...a extinção da punibilidade do fato imputado ao paciente na ação penal, por medida
de Justiça! EXTINÇÃO DA PUNIBILIDADE: ou
Termos em que,
pede deferimento.
Cidade, ______/_______/_______
Advogado (a)