Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Habeas corpus
O habeas corpus está previsto no art. 5o, que diz em seu inciso LXVIII, conceder- se-á
habeas corpus sempre que alguém sofrer ou se achar ameaçado de sofrer violência ou
coação em sua liberdade de locomoção, por ilegalidade ou abuso de poder.
A ação de habeas corpus possui natureza penal e isenta de custas, conforme o inciso
LXXVII, que diz são gratuitas as ações de habeas corpus e habeas data, e, na forma da
lei, os atos necessários ao exercício da cidadania.
O HC será impetrado contra um ato do sujeito coator. Quem pode ser coator?
• Autoridade pública (delegado, promotor, juiz);
• Particular (ex.: médico que não dá alta ao paciente.)
Se o sujeito é convocado para depor numa CPI como testemunha, caberá a impetração
de habeas corpus, pois esta convocação pode influir sobre o direito de locomoção, eis
que se o sujeito não comparecer voluntariamente será conduzido coercitivamente,
razão pela qual é cabível o HC.
Mandado de segurança
A CF diz no inciso LXIX que conceder-se-á mandado de segurança para proteger direito
líquido e certo, não amparado por habeas corpus ou habeas data, quando o responsável
pela ilegalidade ou abuso de poder for autoridade pública ou agente de pessoa jurídica
no exercício de atribuições do Poder Público.
O MS possui um caráter subsidiário, eis que cabe quando não cabível habeas corpus ou
habeas data.
O particular em si não pode ser autoridade coator, salvo se estiver exercendo função do
poder público.
É cabível MS decorrente de uma ação comissiva ou omissiva, desde que haja violação a
direito líquido e certo.
O STF vai abrandar a regra de que não caiba mandado de segurança quando couber
recurso administrativo com efeito suspensivo, independentemente de caução, desde
que o próprio administrado interpôs o recurso administrativo. O que é vedado é que o
administrado impetre recurso administrativo enquanto pendente a decisão do recurso
que ele mesmo impetrou. Giza-se, então, que não pode o administrado impetrar o MS
e, ao mesmo tempo, recorrer administrativamente da decisão que lhe foi negativa.
O que é direito líquido e certo? Direito líquido e certo é aquele que é demonstrado de
plano, de existência manifesta. É apto a ser exercitado no momento da impetração do
mandado de segurança.
Cabe atentar que o mandado de segurança não comporta dilação probatória. As provas
devem ser pré-constituídas e, em regra, documentais.
Além dessa notificação, o juiz determina que se dê ciência do feito ao órgão de
representação judicial da pessoa jurídica interessada (Ex.: ato de delegado federal, o juiz
manda dar ciência à AGU, para que, querendo, ingressa no feito, por meio da União).
Se for deferida a liminar, o processo passa a ter prioridade de julgamento, a fim de que
não fique permanecendo definitivamente a medida precária. Não cabe medida liminar
quando o MS tem por objeto:
• compensação de créditos tributários;
• entrega de mercadorias ou bens provenientes do exterior;
• reclassificação ou equiparação de servidores públicos, como a concessão de
aumento ou pagamentos de qualquer natureza.
Em suma, se for causar prejuízo para o ente público não cabe medida liminar.
Essas matérias podem ser objeto de mandado de segurança, mas o que não pode é ser
objeto de liminar. Mesmo que, no mérito, seja concedida a segurança, não é admitida a
execução provisória da medida, sendo necessário ganhar contornos de efetividade
primeiro.
O prazo para impetração do MS é de 120 dias, a contar da data que o interessado tiver
conhecimento oficial do ato a ser impugnado. Este prazo é decadencial, não sendo
passível de suspensão ou interrupção, nem mesmo o pedido de reconsideração
administrativo vai interromper a contagem deste prazo.
Não cabe ao STF julgar MS contra atos de Tribunais e seus órgãos. Se o ato é do Tribunal,
é ele mesmo quem detém a competência para julgar originariamente o mandado de
segurança contra seus atos, seus respectivos presidentes, das Câmaras, Turmas, etc.
Mandado de Injunção
O mandado de injunção sofreu uma regulamentação recente pela Lei 13.300/16.
Conceito
O que seria a ideia do mandado de injunção?
A CF consagra uma série de direitos, mas é possível que esses direitos, ou parte deles,
não possa ser exercida efetivamente pelo seu titular, em razão da falta de norma
regulamentadora. Neste caso, promove-se uma ação em que se pleiteia que o Judiciário
reconheça a necessidade de edição dessa norma, seja pelo Poder Executivo ou pelo
Poder Legislativo, a fim de que o Judiciário supra a falta dessa lei ou ato normativo, para
que o titular desse direito possa exercê-lo de maneira idônea.
A CF vai dizer no art. 5o, LXXI, que conceder-se-á mandado de injunção sempre que a
falta de norma regulamentadora torne inviável o exercício dos direitos e liberdades
constitucionais e das prerrogativas inerentes à nacionalidade, à soberania e à cidadania.
A Lei 13.300, em seu art. 2o, traz, basicamente, a mesma redação do inciso LXXI, mas
com um acréscimo: “Conceder-se-á mandado de injunção sempre que a falta total ou
parcial de norma regulamentadora torne inviável o exercício dos direitos e liberdades
constitucionais e das prerrogativas inerentes à nacionalidade, à soberania e à
cidadania”.
Forma de aplicação
A lei que regula o MI é de 2016, e a CF é de 1988. Todavia, o STF já entendia que a norma
constitucional que previa a possibilidade de se conceder mandado de injunção seria
autoaplicável, sendo classificada como norma de eficácia plena.
Espécies
Existem duas espécies de mandado de injunção:
- Mandado de injunção individual: pode ser proposto por qualquer pessoa, seja física,
jurídica, em nome próprio, defendendo interesse próprio.
- Mandado de injunção coletivo: deve ser proposto por legitimados previstos em lei.
Neste último caso, esses legitimados propõem a ação em nome próprio, defendendo
interesses alheios, razão pela qual atuará como substituto processual.
O MI coletivo não encontra previsão expressa na CF, mas o STF já o admitia antes da Lei
13.300.
Mas qual é a natureza desta norma regulamentadora? Deve ser uma norma de caráter
geral e abstrato. Com isso, pode ser proveniente tanto do Poder Executivo como um ato
decorrente do Poder Legislativo.
Direito subjetivo
No mandado de injunção se discute um direito subjetivo do impetrante, seja individual
ou coletivo. Neste caso, o controle de constitucionalidade é concreto e incidental, eis
que é analisado para viabilizar o exercício de um direito, diferentemente de uma ação
direta de inconstitucionalidade por omissão, que é um processo objetivo, tendo por
finalidade declarar a omissão.
Se for competente uma autoridade estadual, será necessário consultar a CE para definir
se for um juiz estadual, ou um Tribunal de Justiça, caso a omissão, por exemplo, seja da
Assembleia Legislativa.
Legitimidade ativa do MI
No mandado de injunção, o seu autor é o impetrante.
A legitimidade ativa do mandado de injunção individual, segundo a lei, são as pessoas
naturais ou jurídicas que se afirmam titulares dos direitos, das liberdades ou das
prerrogativas referidos no art. 2o (art. 3o).
É possível se extrair do trecho “que se afirmam titulares” que a Lei adota a teoria da
asserção, pois a verificação da legitimidade ad causam é feita a partir daquilo que é
narrado na petição inicial. Se ao final for verificado que o sujeito não é titular do direito
do qual se diz ser titular, o feito é julgado improcedente, mas há legitimidade para a
causa.
Legitimidade passiva do MI
O legitimado passivo do MI pode ser o Poder, o órgão ou a autoridade com atribuição
para editar a norma regulamentadora (art. 3o).
Competência recursal
O MI, no tocante a competência recursal, encontra disciplina expressa na CF.
Segundo o art. 102, inciso II, ‘a’, da CF, compete ao Supremo Tribunal Federal,
precipuamente, a guarda da Constituição, cabendo-lhe julgar, em recurso ordinário, o
mandado de injunção decididos em única instância pelos Tribunais Superiores, se
denegatória a decisão. Caso, então a decisão seja denegatória, o recurso ordinário é
para o STF.
No mesmo sentido é o teor do art. 121, §4o, V, da CF que estabelece ser competência
do TSE julgar o recurso interposto pelo autor contra a decisão dos Tribunais Regionais
Eleitorais quando denegarem o mandado de injunção.
Procedimento do MI
O procedimento do mandado de injunção está previsto na Lei 13.300/16. Se houver
alguma omissão, aplicam-se a lei do mandado de segurança e o Novo CPC.
e) Ministério Público
Não sendo caso de mandado de injunção coletivo, mas sim individual, após terminar o
prazo para o impetrado apresentar as suas informações, o Ministério Público é ouvido,
dando o seu parecer no prazo de 10 dias. Esgotado o prazo, quer tenha ou não dado o
parecer, os autos são conclusos para a decisão, sentença ou acórdão (art. 7o).
f) Liminar
A Lei não prevê a possibilidade de concessão, mas o STF já possui precedentes no
sentido de não ser possível a concessão de liminar no mandado de injunção.
Ainda dentro da corrente concretista, há aquele que dirão quem serão as pessoas
atingidas pela decisão, sendo possível que a solução encontrada para o MI valha para
uma pessoa ou que ela já tenha efeito erga omnes, valendo para todas as pessoas na
mesma situação.
Concretista individual: é aquela corrente que entende que a norma concretizada pelo
MI só valerá para a pessoa que impetrou o MI.
Concretista geral: é aquela corrente que entende que a norma concretizada pelo MI
valerá para todas as pessoas na mesma situação.
O STF já chegou a adotar a teoria não concretista, mas, após a superação do seu próprio
entendimento adotado (overulling), o Supremo (2007) adotou a teoria concretista
direta geral.
Todavia, a Lei 13.300 via de regra adota a teoria concretista intermediária individual
(art. 8o)
Qual é a primeira providência quando o juiz julga procedente o mandado de injunção?
O juiz reconhece a mora, deferindo a injunção. Neste caso, o impetrado tem um prazo
para editar a norma regulamentadora. Se ele não supre esta omissão, o Poder Judiciário
estabelece as condições em que o direito será exercido.
Cabe ressaltar que este prazo para regulamentação poderá ser dispensado, cabendo ao
Poder Judiciário regulamentar diretamente. Nesse caso, será necessário demonstrar
que outros mandados de injunções já foram julgados, e que já foram concedidos prazos,
e aquele poder ou órgão não supriu a omissão no prazo estabelecido no mandado de
injunção anterior à norma objeto de apreço. Nessa situação específica, não precisaria
adotar a primeira providência, que seria a concessão do prazo, podendo regulamentar
o tema desde já (art. 8o, p.ú.).
Todavia, no mandado de injunção coletivo, a lei vai além, estabelecendo que a coisa
julgada atingirá as pessoas integrantes da coletividade substituídas pelo impetrante.
Ou seja, vai atingir aquele grupo, mas ficará limitada a eles.
É possível que a decisão do mandado de injunção assuma efeitos erga omnes ou ultra
partes? A Lei 13.300 estabelece no art. 9o, §1o, que poderá ser conferida eficácia ultra
partes ou erga omnes à decisão, quando isso for inerente ou indispensável ao exercício
do direito, da liberdade ou da prerrogativa objeto da impetração.
Isto poderá ocorrer tanto no mandado de injunção individual como no coletivo.
Se houver uma norma posterior regulamentando a matéria, já tendo inclusive transitado
em julgado a decisão concessiva do MI, a nova norma vai produzir efeitos ex nunc, ou
seja, não retroage, devendo respeitar o ato jurídico perfeito, direito adquirido e a coisa
julgada. Poderá retroagir desde que seja mais favorável. O que a Constituição veda é
que a lei prejudique o ato jurídico perfeito, direito adquirido e a coisa julgada, razão pela
qual se for para beneficiar poderá retroagir.
j) Ação de revisão
A Lei 13.300 vai estabelecer a possibilidade de haver uma ação de revisão da decisão
que concedeu o mandado de injunção. Esta ação não se confunde com a revisão criminal
e nem com ação rescisória.
Esta ação de revisão está prevista no art. 10, que diz sem prejuízo dos efeitos já
produzidos, a decisão poderá ser revista, a pedido de qualquer interessado, quando
sobrevierem relevantes modificações das circunstâncias de fato ou de direito.
A ação de revisão vai ter o mesmo procedimento do mandado de injunção. Para apreciar
a ação de revisão, o juízo será o mesmo que proferiu a decisão no mandado de injunção.
Habeas data
Conceito
O habeas data é um remédio constitucional, sendo um instrumento das garantias
constitucionais.
Segundo o art. 5o, LXXII, conceder-se-á habeas data:
a) para assegurar o conhecimento de informações relativas à pessoa do
impetrante, constantes de registros ou bancos de dados de entidades
governamentais ou de caráter público;
b) para a retificação de dados, quando não se prefira fazê-lo por processo
sigiloso, judicial ou administrativo;
Finalidade
A Lei vai deixar isso mais claro, pois o habeas data vai se justificar tanto para o acesso à
informação quanto para retificação, bem como para justificação da informação. O
indivíduo pode requerer que na informação conste o motivo de sua existência.
O habeas data é tem rito civil, sumário, e basicamente há três aspectos importantes que
se busca proteger:
• Direito de acesso aos registros;
• Direito de retificação;
• Direito de complementação do registro.
A Lei 9.507, em seu art. 7o, inciso III, prevê expressamente o cabimento dessa medida
para a anotação nos assentamentos do interessado, de contestação ou explicação sobre
dado verdadeiro mas justificável e que esteja sob pendência judicial ou amigável.
O STF já decidiu que o habeas data é um instrumento adequado para a obtenção de
informações fiscais.
Legitimados ativos
O habeas data pode ser impetrado por qualquer pessoa física, brasileira, estrangeira,
bem como por pessoa jurídica.
Inexistência de prazo prescricional: A ação de habeas data não está sujeito a um prazo
decadencial ou prescricional.
Ação popular
A ação popular está previsto no art. 5o, LXXIII, da CF, dizendo que qualquer cidadão é
parte legítima para propor ação popular que vise a anular ato lesivo ao patrimônio
público ou de entidade de que o Estado participe, à moralidade administrativa, ao meio
ambiente e ao patrimônio histórico e cultural, ficando o autor, salvo comprovada má-
fé, isento de custas judiciais e do ônus da sucumbência.
Legitimado ativo
A pessoa jurídica, o MP, a pessoa sem gozo dos direitos políticos não podem propor ação
popular, eis que não são considerados cidadãos, pois para isso é indispensável o gozo
dos direitos políticos.
A ação popular tem natureza coletiva, pois visa tutelar um direito da coletividade como
um todo. Essa ação pode ser proposta de modo preventivo ou de modo repressivo:
O cidadão é aquele que está no gozo dos seus direitos políticos, podendo, por esta razão,
propor a ação a partir dos seus 16 anos, eis que aqui já há capacidade eleitoral ativa.
Legitimado passivo
No polo passivo devem figurar todas as pessoas jurídicas em nome das quais o ato foi
praticado e se busca anular, seja de direito privado ou público.
Além disso, todos os beneficiários do ato ou contrato ilegal devem fazer parte do polo
passivo.
Também é caso de ação popular quando o cidadão deseja anular uma isenção tributária
concedida ilegalmente a uma empresa, por se tratar de uma violação ao patrimônio
público.
Essa ação também caberá se houver o desmatamento de uma área protegida pelo
patrimônio ambiental.
O STF entende que não cabe ação popular contra ato de conteúdo jurisdicional. Com
base neste entendimento, é possível extrair que a ação popular se restringe à atuação
administrativa de quaisquer dos Poderes, não cabendo em face de atuação legislativa
ou jurisdicional.
A sentença que julga improcedente a ação popular está sujeita ao duplo grau de
jurisdição, sendo denominado de reexame necessário.
A segunda turma do STJ entende que, em sede de ação popular, a lesividade é fato
condição para que se possa condenar o agente que figure no polo passivo a ressarcir o
dano causado. A corte entendeu que “o binômio ilegalidade-lesividade configura
pressuposto elementar para a admissibilidade e a consequente procedência da Ação
Popular, para que haja a condenação dos requeridos no ressarcimento ao Erário,
Competência
A competência para julgamento da ação popular é definida pela origem do ato a ser
anulado.
Portanto, se o ato tem origem na União, a competência será do juiz federal da seção em
que se consumou o ato.
Atenção, pois se o presidente da República praticar uma ilegalidade, a ação popular será
oferecida ao Juiz Federal, e não ao STF.
1. (Ano: 2018 Banca: UEM Órgão: UEM Prova: UEM - 2018 - UEM – Advogado) Não se
trata de ação constitucional:
A) Mandado de Segurança, individual ou coletivo.
B) Ação popular.
C) Habeas corpus.
D) Desapropriação.
E) Habeas data.
2. (Ano: 2018 Banca: UDESC Órgão: UDESC Prova: UDESC - 2018 - UDESC - Técnico
Universitário de Suporte) A Constituição Federal Brasileira é o mais expressivo e rico
arsenal jurídico na enunciação do sistema processual e de seus valores, estabelecendo
tanto garantias constitucionais do processo quanto de jurisdição constitucional das
liberdades. No tocante à jurisdição constitucional das liberdades, há expressa previsão
de remédios processuais que são elevados à dignidade constitucional.
A) Qualquer cidadão é parte legítima para propor ação popular que vise a anular ato
lesivo ao patrimônio público ou de entidade de que o Estado participe, à moralidade
administrativa, ao meio ambiente e ao patrimônio histórico e cultural, ficando o autor,
salvo comprovada má-fé, isento de custas judiciais e de ônus da sucumbência.
C) O mandado de segurança coletivo pode ser impetrado por partido político com
representação no Congresso Nacional ou por organização sindical, entidade de classe
ou associação legalmente constituída e em funcionamento há pelo menos dois anos, em
defesa dos interesses de seus membros ou associados.
3. (Ano: 2018 Banca: CONSULPLAN Órgão: TJ-MG Prova: CONSULPLAN - 2018 - TJ-MG -
Titular de Serviços de Notas e de Registros – Remoção) Em relação aos instrumentos
constitucionais para a proteção dos direitos fundamentais, assinale a alternativa
correta.
A) Pessoa jurídica não tem legitimidade para propor ação popular.
4. (Ano: 2018 Banca: FUNRIO Órgão: AL-RR Prova: FUNRIO - 2018 - AL-RR – Procurador)
Intimado a depor em uma CPMI do Congresso Nacional, José, empresário do ramo de
publicidade, ingressou com uma demanda junto ao Supremo Tribunal Federal (STF) e
conseguiu uma liminar que lhe garantia permanecer sem responder aos
questionamentos dos parlamentares. José compareceu à sessão e entregou o
documento que ele chamou de salvo conduto.
5. (Ano: 2018 Banca: CESPE Órgão: IPHAN Prova: CESPE - 2018 - IPHAN - Analista I - Área
4) Com base nas disposições legais acerca de patrimônio cultural, julgue o próximo item.
(.C ) A sociedade pode acionar o sistema de proteção do meio ambiente e da cultura por
meio de provocação ao Ministério Público e, também, mediante ação popular que vise
anular ato lesivo ao patrimônio público.
7. (FEPESE – 2017 - PC-SC - Agente de Polícia Civil) Com base na Constituição Federal de
1998, sempre que alguém sofrer ou se achar ameaçado de sofrer violência ou coação
em sua liberdade de locomoção, por ilegalidade ou abuso de poder, conceder-se-á:
a) habeas data.
b) habeas corpus.
c) mandado de segurança.
11. (CESPE – 2017 - PJC-MT - Delegado de Polícia Substituto) Com referência ao habeas
corpus e ao mandado de segurança, julgue os itens seguintes, de acordo com o
entendimento do STF.
I Não caberá habeas corpus nem contra decisão que condene a multa nem em processo
penal em curso no qual a pena pecuniária seja a única imposta ao infrator.
II O habeas corpus é o remédio processual adequado para garantir a proteção do direito
de visita a menor cuja guarda se encontre sob disputa judicial.
III Nos casos em que a pena privativa de liberdade já estiver extinta, não será possível
ajuizar ação de habeas corpus.
IV O mandado de segurança impetrado por entidade de classe não terá legitimidade se
a pretensão nele veiculada interessar a apenas parte dos membros da categoria
profissional representada por essa entidade.
12. (FGV – 2018 - SEFIN-RO - Contador) Eraldo, após preencher os requisitos exigidos
para a fruição de determinado direito social perante o Poder Público, compareceu à
repartição competente e formulou o respectivo requerimento.
Apesar de ter apresentado todos os documentos exigidos, o que foi reconhecido pela
autoridade competente, o seu pedido foi indeferido de maneira arbitrária, sem qualquer
fundamentação.
À luz da sistemática constitucional e da desnecessidade de ser produzida qualquer outra
prova que não a documental, é correto afirmar que o instrumento mais adequado à
tutela do direito de Eraldo, perante o Poder Judiciário, é o
a) habeas data.
b) mandado de injunção.
c) direito de petição.
d) mandado de segurança.
e) mandado de fruição.
14. (FCC – 2017 – TST - Técnico Judiciário – Área Administrativa) Considere as seguintes
situações:
I. Ação ajuizada pelo Ministério Público com vistas a obter a devolução ao erário de
valores correspondentes a despesas efetuadas com recursos públicos para custear
viagens pessoais de familiares de servidores públicos.
II. Ação ajuizada por cidadão para anular autorização administrativa concedida para a
realização de empreendimento imobiliário em desacordo com a legislação ambiental
pertinente.
III Ação ajuizada por pessoa jurídica interessada em obter acesso a dados constantes a
seu respeito de cadastro de inadimplentes mantido por órgão da Administração pública.
d) I - Ação popular
II - Ação civil pública
III - Habeas data
e) I - Mandado de segurança
II - Ação civil pública
III - Ação popular
15. (CESPE – 2017 - TRT - 7ª Região (CE) - Analista Judiciário - Área Administrativa) Após
ter sido negada a sua solicitação de financiamento para a aquisição de imóvel residencial
Nessa situação hipotética, para garantir o acesso aos dados, o remédio constitucional
cabível em sede judicial é o(a)
a) mandado de injunção.
b) habeas data.
c) ação popular.
d) mandado de segurança
16. (CESPE – 2017 – DPU - Defensor Público Federal) A respeito da teoria e do regime
jurídico dos direitos fundamentais, julgue o item que se segue à luz das disposições da
CF.
(. E ) Sob o aspecto da legitimidade ativa, por meio de habeas data é possível obter
informações relativas a qualquer pessoa, desde que as informações sejam classificadas
como públicas.
Por entender que esse estado de coisas não poderia comprometer a eficácia da norma
constitucional, formulou requerimento administrativo para que o direito fosse
concedido. O requerimento, no entanto, foi indeferido, sob o argumento de que eram
ignorados os requisitos a serem preenchidos por Antônio, já que a lei ainda não os
estipulara. Ato contínuo, ele procurou um advogado para que ingressasse com a medida
judicial cabível.
20. (CESPE – 2018 - TCE-PB - Auditor de Contas Públicas - Demais Áreas) Servidores
públicos de determinado estado da Federação iniciaram movimento grevista, motivados
pelo atraso no pagamento de seus vencimentos, na tentativa de regularizar a situação
salarial. Inconformado com a paralisação de atividades que julgava essenciais, o gestor
público expediu ato administrativo determinando o desconto do salário dos servidores
grevistas, bem como o processamento da devida anotação funcional.
23. (CESPE – 2017 - TRF - 1ª REGIÃO - Analista Judiciário - Oficial de Justiça Avaliador
Federal) A respeito do mandado de segurança, da ação popular, da ação civil pública e
da ação de improbidade administrativa, julgue o item a seguir.
(.C ) Se o mandado de segurança não for conhecido, será possível a renovação do pedido,
desde que observado o prazo decadencial do remédio constitucional.
24. (FCC – 2017 – TST - Analista Judiciário – Área Judiciária) Sindicato constituído
regularmente em janeiro de 2017 impetrou mandado de segurança coletivo em julho
do mesmo ano, perante a Justiça Federal, a fim de garantir o direito líquido e certo de
empresas a ele filiadas de não serem compelidas ao pagamento da contribuição
previdenciária incidente sobre a folha de salários com base em alíquota que foi
majorada para as empresas em geral, e não apenas para as empresas do ramo daquelas
filiadas ao Sindicato. A petição inicial foi instruída por documentos que comprovavam a
regularidade da constituição e do funcionamento do sindicato, mas não por autorização
26. (FCC – 2017 – TST - Juiz do Trabalho Substituto) Sobre direitos e garantias
fundamentais de natureza processual, a Constituição Federal de 1988 prevê que
a) o mandado de injunção objetiva tornar viável o exercício de direitos inerentes à
nacionalidade, à soberania e à cidadania, não sendo cabível quando a obrigação de
prestar o direito deva ser cumprida por particulares.
b) qualquer pessoa é parte legítima para propor ação popular que vise a anular ato
lesivo ao patrimônio público ou de entidade de que o Estado participe, à moralidade
administrativa, ao meio ambiente e ao patrimônio histórico e cultural, ficando o autor,
salvo comprovada má-fé, isento de custas processuais e do ônus da sucumbência.
c) a razoável duração do processo e os meios que garantam a celeridade de sua
tramitação não alcançam o âmbito administrativo.
d) o mandado de segurança coletivo pode ser impetrado por partido político sem
representação no Congresso Nacional.
e) cabe mandado de segurança individual para proteger direito líquido e certo não
amparado por habeas corpus quando o responsável pela ilegalidade ou abuso de poder
for autoridade pública ou agente de pessoa jurídica no exercício de atribuições do Poder
Público.
1. LETRA D
REMÉDIOS CONSTITUCIONAIS:
HC ( Habeas Corpus): é usado sempre que alguém sofre ou se achar ameaçado de
liberdade de locomoção, por ilegalidade ou abuso de poder. Ele
é GRATUITO e NÃO precisa de ADVOGADO.
HD (Habeas Data): é usado para assegurar o conhecimento ou retificação de
informações pessoais de entidades governamentais ou de cráter público.
É GRATUITO, mas PRECISA de ADVOGADO.
AP( Ação Popular): proposta por qualquer cidadão no gozo de seus direitos políticos
para anular ato lesivo ao patrimônio público, à moralidade administrativa, ao meio
ambiente e ao patrimônio histórico cultural. É GRATUITO, salvo má
fé. PRECISA de ADVOGADO.
MS ( Mandado de Segurança): usado para proteger direito líquido e certo e não
amparado por HC e HD, quando o responsável pela ilegalidade ou abuso de poder for
autoridade pública. Isso quer dizer que só é possivel MS quando não há possibilidade
de HC ou HD, e não na possibilidade de já tiver tentado HC e HD e não ter conseguido
êxito,como pode parecer. NÃO é GRATUITO e PRECISA de ADVOGADO.
MI ( Mandado de Injunção): mecanismo usado para cumprir a lei que não tem norma
regulamentadora. NÃO é GRATUITO e PRECISA de ADVOGADO.
2. LETRA A
HC ( Habeas Corpus): é usado sempre que alguém sofre ou se achar ameaçado de
liberdade de locomoção, por ilegalidade ou abuso de poder. Ele
é GRATUITO e NÃO precisa de ADVOGADO.
HD (Habeas Data): é usado para assegurar o conhecimento ou retificação de
informações pessoais de entidades governamentais ou de cráter público.
É GRATUITO, mas PRECISA de ADVOGADO.
AP( Ação Popular): proposta por qualquer cidadão no gozo de seus direitos políticos
para anular ato lesivo ao patrimônio público, à moralidade administrativa, ao meio
ambiente e ao patrimônio histórico cultural. É GRATUITO, salvo má
fé. PRECISA de ADVOGADO.
MS ( Mandado de Segurança): usado para proteger direito líquido e certo e não
amparado por HC e HD, quando o responsável pela ilegalidade ou abuso de poder for
autoridade pública. Isso quer dizer que só é possivel MS quando não há possibilidade
de HC ou HD, e não na possibilidade de já tiver tentado HC e HD e não ter conseguido
êxito,como pode parecer. NÃO é GRATUITO e PRECISA de ADVOGADO.
MI ( Mandado de Injunção): mecanismo usado para cumprir a lei que não tem norma
regulamentadora. NÃO é GRATUITO e PRECISA de ADVOGADO.
C) INCORRETO. Súmula 694, STF - Não cabe habeas corpus contra a imposição da
pena de exclusão de militar ou de perda de patente ou de função pública.
Será incabível habeas corpus para impugnar penalidade imposta mediante decisão
administrativa de caráter disciplinar (advertência, suspensão, demissão, destituição
de cargo em comissão, cassação de aposentadoria etc.), ou trancar o andamento do
correspondente processo administrativo, porque nessas hipóteses não está em jogo
a liberdade de ir e vir; (HC 100.664/DF, rel. Min. Marco Aurélio, 02.12.2010).
D) INCORRETO. Súmula 693, STF - Não cabe habeas corpus contra decisão
condenatória a pena de multa, ou relativo a processo em curso por infração penal a
que a pena pecuniária seja a única cominada.
4. LETRA B
O HC preventivo/salvo-contudo é usado por pessoa convocada para prestar
depoimento em CPI na condição de testemunha quando, na verdade, trata-se de
investigado. A razão do HC nesse caso é que o acusado/investigado tem o direito de
ficar em silêncio, ao contrário do que acontece com a testemunha, que pode ser presa
em flagrante se mentir ou ficar em silêncio (crime de falso testemunho).
5. CERTO
CF/88. Art. 5º, LXXIII - qualquer cidadão é parte legítima para propor ação popular que
vise a anular ato lesivo ao patrimônio público ou de entidade de que o Estado
participe, à moralidade administrativa, ao meio ambiente e ao patrimônio histórico e
cultural, ficando o autor, salvo comprovada má-fé, isento de custas judiciais e do ônus
da sucumbência;
6. LETRA B
LEI Nº 13.300, DE 23 DE JUNHO DE 2016.
Art. 1o Esta Lei disciplina o processo e o julgamento dos mandados de injunção
individual e coletivo, nos termos do inciso LXXI do art. 5o da Constituição Federal.
Art. 2o Conceder-se-á mandado de injunção sempre que a falta total ou parcial de
norma regulamentadora torne inviável o exercício dos direitos e liberdades
constitucionais e das prerrogativas inerentes à nacionalidade, à soberania e à
cidadania.
Parágrafo único. Considera-se parcial a regulamentação quando forem insuficientes
as normas editadas pelo órgão legislador competente.
7. LETRA B
Art. 5°.
LXVIII - conceder-se-á habeas corpus sempre que alguém sofrer ou se achar ameaçado
de sofrer violência ou coação em sua liberdade de locomoção, por ilegalidade ou
abuso de poder;
8. LETRA E
Art: 5 LXXII - conceder-se-á habeas data:
b) para a retificação de dados, quando não se prefira fazê-lo por processo sigiloso,
judicial ou administrativo;
LXXVII - são gratuitas as ações de habeas corpus e habeas data, e, na forma da lei, os
atos necessários ao exercício da cidadania.
9. LETRA E
LXXII - conceder-se-á habeas data:
a) para assegurar o conhecimento de informações relativas à pessoa do impetrante,
constantes de registros ou bancos de dados de entidades governamentais ou de
caráter público;
b) para a retificação de dados, quando não se prefira fazê-lo por processo sigiloso,
judicial ou administrativo.
10. LETRA C
Art. 5.º Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza,
garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade
do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade, nos termos
seguintes:
LXVIII - conceder-se-á habeas corpus sempre que alguém sofrer o se achar ameaçado
de sofrer violência ou coação em sua liberdade de locomoção, por ilegalidade ou
abuso de poder;
LXIX - conceder-se´-a mandado de segurança para proteer direito líquido e certo, não
amparado por habeas corpus ou habeas data, quando o responsável pela ilegalidade
ou abuso de poder for autoridade pública ou agente de pessoa jurídica no exercício
de atribuições do Poder Público;
LXX - o mandado de segurança coletivo pode ser impetrado por:
a) partido político com representação no Congresso Nacional;
b) organização sindical, entidade de classe ou associação legalmente constituída e em
funcionamento há pelo menos um ano, em defesa dos interesses de seus membros
ou associados;
LXXI - conceder-se-á habeas data:
11. LETRA B
I - CORRETO: "Como tutela do direito à liberdade de locomoção, o habeas corpus está
intimamente ligado à prisão. Isso quer dizer que essa ação tem por função prevenir
ou reprimir prisões ilegais. Essa é a razão pela qual já se decidiu que “não cabe habeas
corpus contra decisão condenatória a pena de multa, ou relativo a processo em curso
por infração penal a que a pena pecuniária seja a única cominada” (Súmula 693 do
STF) e que “não cabe habeas corpus quando já extinta a pena privativa de liberdade”
(Súmula 695 do STF)".
II - ERRADO: Se o habeas corpus está intimamente ligado a prisão, "É totalmente
inadequada a via eleita - habeas corpus - quando utilizada, tal sucede no caso, como
mero instrumento de impugnação recursal das decisões assumidas na esfera civil. Em
situação que tais, é dentro da própria sitemática processual civil que se hão de buscar
as vias recursais impugnativas" (HC 81681).
III - CORRETO: Súmula 695 do STF (vide item I)
12. LETRA D
Art. 5º, LXIX - conceder-se-á mandado de segurança para proteger direito líquido e
certo, não amparado por habeas corpus ou habeas data , quando o responsável pela
ilegalidade ou abuso de poder for autoridade pública ou agente de pessoa jurídica no
exercício de atribuições do poder público;
b) ERRADO. Lei 9.507/97. Art. 15. Da sentença que conceder ou negar o habeas data
cabe apelação.
Parágrafo único. Quando a sentença conceder o habeas data, o recurso terá efeito
meramente devolutivo.
e) CERTO. Lei 9.507/97. Art. 18. O pedido de habeas data poderá ser renovado se a
decisão denegatória não lhe houver apreciado o mérito.
14. LETRA C
Item I: AÇÃO CIVIL PÚBLICA (Lei 7.347)
Art. 1º Regem-se pelas disposições desta Lei, sem prejuízo da ação popular, as ações
de responsabilidade por danos morais e patrimoniais causados:
VIII – ao patrimônio público e social.
15. LETRA B
LXXII – conceder-se-á habeas data:
a) para assegurar o conhecimento de informações relativas à pessoa do impetrante,
constantes de registros ou bancos de dados de entidades governamentais ou de
caráter público;
b) para a retificação de dados, quando não se prefira fazê-lo por processo sigiloso,
judicial ou administrativo;
16. ERRADO
LXXII - conceder-se-á habeas data:
a) para assegurar o conhecimento de informações relativas à pessoa do impetrante,
constantes de registros ou bancos de dados de entidades governamentais ou de
caráter público;
b) para a retificação de dados, quando não se prefira fazê-lo por processo sigiloso,
judicial ou administrativo.
17. ERRADO
LXXII - conceder-se-á habeas data:
a) para assegurar o conhecimento de informações relativas à pessoa do impetrante,
constantes de registros ou bancos de dados de entidades governamentais ou de
caráter público;
18. LETRA A
- Lei 13.300/16: Art. 2o Conceder-se-á mandado de injunção sempre que a falta total
ou parcial de norma regulamentadora torne inviável o exercício dos direitos e
liberdades constitucionais e das prerrogativas inerentes à nacionalidade, à soberania
e à cidadania.
19. LETRA A
LXXII - conceder-se-á habeas data:
a) para assegurar o conhecimento de informações relativas à pessoa do impetrante,
constantes de registros ou bancos de dados de entidades governamentais ou de
caráter público;
b) para a retificação de dados, quando não se prefira fazê-lo por processo sigiloso,
judicial ou administrativo.
21. LETRA E
Resposta conforme a Lei 12.016/09:
a) ERRADO. Art. 19. A sentença ou o acórdão que denegar mandado de segurança,
sem decidir o mérito, não impedirá que o requerente, por ação própria, pleiteie os
seus direitos e os respectivos efeitos patrimoniais.
b) ERRADO. Art. 1o. § 2o Não cabe mandado de segurança contra os atos de gestão
comercial praticados pelos administradores de empresas públicas, de sociedade de
economia mista e de concessionárias de serviço público.
e) CERTO. Art. 10. § 2o O ingresso de litisconsorte ativo não será admitido após o
despacho da petição inicial.
22. LETRA C
a) INCORRETA
O Mandado de Injunção é uma ação constitucional de garantia individual, regulado
pela Lei 13.300/16:
Art. 9o A decisão terá eficácia subjetiva limitada às partes e produzirá efeitos até o
advento da norma regulamentadora.
§ 1o Poderá ser conferida eficácia ultra partes ou erga omnes à decisão, quando isso
for inerente ou indispensável ao exercício do direito, da liberdade ou da prerrogativa
objeto da impetração.
§ 2o Transitada em julgado a decisão, seus efeitos poderão ser estendidos aos casos
análogos por decisão monocrática do relator.
b) INCORRETA
Conforme o STF não cabe MS contra lei em tese, porém o STJ entende que cabe nos
casos de lei com efeitos concretos.
Súmula 266 do STF - não cabe Mandado de Segurança contra lei em tese.
d) INCORRETA
A ação popular só poderá ser proposta por cidadão, isto é, pessoa física com as
obrigações eleitorais em dia.
STF, Súmula Nº 365 - Pessoa jurídica não tem legitimidade para propor ação popular.
e) INCORRETA
Lei 13.300/16: Art. 2o Conceder-se-á mandado de injunção sempre que a falta total
ou parcial de norma regulamentadora torne inviável o exercício dos direitos e
liberdades constitucionais e das prerrogativas inerentes à nacionalidade, à soberania
e à cidadania.
23. CERTO
LEI 12.016/09 (Mandado de segurança).
Art. 6º A petição inicial, que deverá preencher os requisitos estabelecidos pela lei
processual, será apresentada em 2 (duas) vias com os documentos que instruírem a
primeira reproduzidos na segunda e indicará, além da autoridade coatora, a pessoa
jurídica que esta integra, à qual se acha vinculada ou da qual exerce atribuições.
[...]
24. LETRA C
Art. 5º, LXX - CF/88 - o mandado de segurança coletivo pode ser impetrado por:
25. LETRA E
a) CERTA. Art. 21, Lei nº 12.106/09 - O mandado de segurança coletivo pode ser
impetrado por partido político com representação no Congresso Nacional, na defesa
de seus interesses legítimos relativos a seus integrantes ou à finalidade partidária, ou
por organização sindical, entidade de classe ou associação legalmente constituída e
em funcionamento há, pelo menos, 1 (um) ano, em defesa de direitos líquidos e certos
da totalidade, ou de parte, dos seus membros ou associados, na forma dos seus
estatutos e desde que pertinentes às suas finalidades, dispensada, para tanto,
autorização especial.
c) CERTA. Art. 21, Lei nº 12.016/09 - O mandado de segurança coletivo pode ser
impetrado por partido político com representação no Congresso Nacional, na defesa
de seus interesses legítimos relativos a seus integrantes ou à finalidade partidária, ou
por organização sindical, entidade de classe ou associação legalmente constituída e
em funcionamento há, pelo menos, 1 (um) ano, em defesa de direitos líquidos e certos
da totalidade, ou de parte, dos seus membros ou associados, na forma dos seus
estatutos e desde que pertinentes às suas finalidades, dispensada, para tanto,
autorização especial.
d) CERTA. Art. 21. O mandado de segurança coletivo pode ser impetrado por partido
político com representação no Congresso Nacional, na defesa de seus interesses
legítimos relativos a seus integrantes ou à finalidade partidária, ou por organização
sindical, entidade de classe ou associação legalmente constituída e em
funcionamento há, pelo menos, 1 (um) ano, em defesa de direitos líquidos e certos
da totalidade, ou de parte, dos seus membros ou associados, na forma dos seus
estatutos e desde que pertinentes às suas finalidades, dispensada, para tanto,
autorização especial.
Alternativa E: ERRADA. Art. 21, in fine, Lei nº 12.016/09 - "dispensada, para tanto,
autorização especial".
26. LETRA E
A) INCORRETA.
“Mandado de injunção. Agravo regimental contra despacho que não admitiu
litisconsórcio passivo e indeferiu liminar. - Já se firmou o entendimento desta Corte,
no sentido de que, em mandado de injunção, não cabe agravo regimental contra
despacho que indefere pedido de concessão de liminar. - Por outro lado, na Sessão
Lei 13.330, Art. 3o São legitimados para o mandado de injunção, como impetrantes,
as pessoas naturais ou jurídicas que se afirmam titulares dos direitos, das liberdades
ou das prerrogativas referidos no art. 2o e, como impetrado, o Poder, o órgão ou a
autoridade com atribuição para editar a norma regulamentadora.
B) INCORRETA.
Art. 5º, LXXIII - qualquer cidadão é parte legítima para propor ação popular que vise a
anular ato lesivo ao patrimônio público ou de entidade de que o Estado participe, à
moralidade administrativa, ao meio ambiente e ao patrimônio histórico e cultural,
ficando o autor, salvo comprovada má-fé, isento de custas judiciais e do ônus da
sucumbência;
C) INCORRETA.
Art. 5º, LXXVIII - a todos, no âmbito judicial e administrativo, são assegurados a
razoável duração do processo e os meios que garantam a celeridade de sua
tramitação.
D) INCORRETA.
Art. 5°, LXX - o mandado de segurança coletivo pode ser impetrado por:
a) partido político com representação no Congresso Nacional;
b) organização sindical, entidade de classe ou associação legalmente constituída e em
funcionamento há pelo menos um ano, em defesa dos interesses de seus membros
ou associados;
E) CORRETA.
Art. 5º, LXIX - conceder-se-á mandado de segurança para proteger direito líquido e
certo, não amparado por habeas corpus ou habeas data , quando o responsável pela
ilegalidade ou abuso de poder for autoridade pública ou agente de pessoa jurídica no
exercício de atribuições do poder público;
II. Em que pese parte da doutrina atribuir força normativa à Constituição, ainda
predomina, sobretudo na jurisprudência do Supremo Tribunal Federal, o
entendimento de que a norma constitucional possui natureza apenas
programática.
III. No âmbito do Direito Privado, a eficácia entre particulares (ou vertical) dos
direitos fundamentais é um exemplo significativo da força normativa da
Constituição e da “constitucionalização” do Direito Civil.
Min. 2: “Exatamente.”
E, mais adiante:
(...)
Min. 3 “Sim. Aí, no caso, por força expressa de emenda constitucional. Apenas
para entender: Vossa Excelência está, portanto, atribuindo força de emenda
constitucional aos tratados de direitos humanos, independentemente de força de
norma constitucional. É isso?”
IV. A Súmula Vinculante editada pelo Supremo Tribunal Federal sobre a matéria
reflete o entendimento sufragado por Min. 1 e 2, inclusive no que se refere à
extensão de seus efeitos ao depositário judicial infiel, não sendo compatível, no
entanto, com o entendimento sufragado por Min. 3 e 4.