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º 146 - 12 Ago 15 50
Art.15 – O Comando do Regimento de Polícia Montada poderá fazer uso de policiamento a pé e/ou motorizado
no apoio à atividade policial militar montada.
Art. 16 – Não se revogam com estas, as disposições do M-9 “Manual de Polícia Montada”.
CONSIDERANDO:
- O Decreto nº 44.617 de 20 de fevereiro de 2014 e a Resolução Conjunta SESEG/SEDEC nº 135 de 20 de fe-
vereiro de 2014, que dispõem sobre a concessão de autorização para a realização de eventos culturais, sociais,
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desportivos, religiosos e quaisquer outros que promovam concentrações de pessoas, no âmbito do Estado do
Rio de Janeiro;
- A necessidade da preservação da ordem pública, bem como da Polícia Militar conhecer previamente da reali-
zação de eventos de pequeno, médio e grande porte que demandem ações de policiamento ostensivo;
RESOLVE:
Art. 1º – Fica aprovada a presente Instrução Normativa que regula o conjunto de procedimentos a serem adota-
dos pelos Comandantes de Organização Policial Militar (OPM) e Comandantes de Policiamento de Área (CPA)
da Polícia Militar do Estado do Rio de Janeiro – PMERJ, por ocasião da concessão de autorização para a reali-
zação de eventos culturais, sociais, desportivos, religiosos e quaisquer outros que promovam concentrações de
pessoas, no âmbito do Estado do Rio de Janeiro.
Art. 2º – O objetivo dessa instrução é padronizar os procedimentos para a concessão de autorização para a reali-
zação de eventos culturais de pequeno, médio e grande porte, visando à preservação da ordem pública em locais
que demandem ações de caráter prevento-repressivas do policiamento ostensivo.
Art. 3º – Estão sujeitos à autorização prévia de que trata o Art. 1º do Decreto 44.617, de 19 de fevereiro de
2014, os eventos culturais, sociais, desportivos, religiosos e quaisquer outros que promovam concentrações de
pessoas, no âmbito do Estado do Rio de janeiro.
Art. 4º – São exigidos para a realização de eventos em LOCAIS FECHADOS, sob a administração pública ou
privada, com ou sem cobrança de ingresso, os seguintes documentos:
I – Eventos de pequeno porte:
a) requerimento firmado pelo promotor, organizador ou responsável pelo evento contendo as seguintes
informações: identificação do promotor do evento, data, local, horário de início e término, capacidade de
lotação do local, número de ingressos/convites, gratuitos ou pagos, tipo de show, público alvo, classifi-
cação da faixa etária e termo de responsabilidade pelas informações prestadas, conforme anexo I;
b) cópia do documento de identificação e do CPF do requerente ou do seu representante legal, nas hipó-
teses de pessoas jurídicas;
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c) deverá constar expressamente nos requerimentos de eventos em que houver a participação de crianças
e adolescentes, a adoção das providências para o cumprimento das exigências e requisitos específicos na
Portaria nº14, de 05/11/2004, da 1ª Vara da Infância e da Juventude da Comarca da Capital do Estado do
Rio de Janeiro ou em outro ato normativo que dispuser sobre o assunto.
b) cópia do documento de identificação e do CPF do requerente ou do seu representante legal, nas hipó-
teses de pessoas jurídicas;
c) plano de incremento de transportes de massa que possam ser potencialmente usados no evento que se
deseja, para possibilitar a chegada e escoamento de pessoas;
d) delimitação de áreas de estacionamento no local e/ou áreas limítrofes para veículos particulares e
ônibus de turismo, visando impedir a ação de guardadores não autorizados, bem como a ação de vânda-
los;
e) deverá constar, expressamente, nos requerimentos de eventos em que houver a participação de crian-
ças e adolescentes, a adoção das providências para o cumprimento das exigências e requisitos específi-
cos na Portaria nº 14, de 05.11.2004, da 1ª Vara da Infância e da Juventude da Comarca da Capital do
Estado do Rio de Janeiro ou em outro ato normativo que dispuser sobre o assunto.
Art. 5º – Serão exigidos para a realização de eventos em LOCAIS ABERTOS, sob a administração pública ou
privada, com ou sem cobrança de ingresso, os seguintes documentos:
I – Eventos de pequeno porte:
a) requerimento firmado pelo promotor, organizador ou responsável pelo evento contendo as seguintes
informações: identificação do promotor do evento, data, local, horário de início e término, capacidade de
lotação do local, número de ingressos/convites, gratuitos ou pagos, tipo de show, público alvo, classifi-
cação da faixa etária e termo de responsabilidade pelas informações prestadas, conforme anexo I;
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b) cópia do documento de identificação e do CPF do requerente ou do seu representante legal, nas hipó-
teses de pessoas jurídicas;
c) deverá constar expressamente nos requerimentos de eventos em que houver a participação de crianças
e adolescentes, a adoção das providências para o cumprimento das exigências e requisitos específicos na
Portaria nº14, de 05/11/2004, da 1ª Vara da Infância e da Juventude da Comarca da Capital do Estado do
Rio de Janeiro ou em outro ato normativo que dispuser sobre o assunto.
l) deverá constar expressamente nos requerimentos de eventos em que houver a participação de crianças
e adolescentes, a adoção das providências para o cumprimento das exigências e requisitos específicos da
Portaria nº 14, de 05.11.2004, da 1ª Vara da Infância e da Juventude da Comarca da Capital do Estado
do Rio de Janeiro ou em outro ato normativo que dispuser sobre o assunto.
Parágrafo Único - As disposições contidas nesta instrução normativa não se aplicam às reuniões públicas para
manifestação do pensamento.
Art. 6° - São considerados agentes públicos competentes para autorizar a realização de eventos culturais, soci-
ais, desportivos, religiosos e quaisquer outros que promovam concentrações de pessoas, no âmbito da Polícia
Militar do Estado do Rio de Janeiro, as seguintes autoridades:
I – O Comandante da Unidade Operacional (UOp), da Polícia Militar do Estado do Rio de Janeiro –
PMERJ, da área onde se realizará o evento;
II – O Comandante do Comando de Policiamento de Área (CPA), da Polícia Militar do Estado do Rio de
Janeiro – PMERJ, da área onde se realizará o evento, em grau de recurso hierárquico.
§ 1º - Caberá à autoridade elencada no item I receber através de requerimento protocolado em sua Unidade,
toda a documentação necessária para análise e concessão de autorização do evento, na forma e nos prazos esta-
belecidos na presente IN.
§ 2º - Caberá à autoridade elencada no item I decidir, no âmbito de suas atribuições, o requerimento para a rea-
lização do evento, excetuando-se os estabelecimentos como Casas de Show, Casas de Diversões ou outras con-
sideradas congêneres, que já tenham ato de consentimento para funcionamento com base em legislação anterior,
no exercício de atividade econômica e privada.
§ 3º - Nos casos de autorização para realização de eventos que ocorrem de forma dinâmica e temporariamente,
envolvendo mais de uma Área de Policiamento (APol), deverão receber autorização de cada Comandante de
Policiamento de Área.
§ 4° - Em caso de indeferimento do pedido pela autoridade elencada no item I do Art. 4º, o requerente deverá
ser comunicado no primeiro dia útil subsequente à decisão, bem como as seguintes autoridades:
I – O Delegado Titular da unidade de polícia administrativa e judiciária - UPAJ, da Polícia Civil do Estado
do Rio de Janeiro, em cuja circunscrição se pretende realizar o evento;
II – O Diretor de Diversões Públicas do Corpo de Bombeiros Militar do Estado do Rio de Janeiro –
CBMERJ;
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Art. 7º - A autorização concedida pelo Comandante da UOp deverá ser fundamentada em Termo de Deferimen-
to, considerando o tipo de local, a natureza do evento, a classificação etária, o público estimado, cujo quantita-
tivo classifica o evento como de pequeno, médio ou grande porte, a duração e o horário da realização além do
cumprimento dos requisitos estabelecidos pelos demais órgãos competentes, conforme modelo constante no
anexo II desta IN.
Art. 8° - No caso de indeferimento julgado pela autoridade elencada no item I do Art. 4º, caberá recurso ao res-
pectivo Comandante de Policiamento de Área (CPA) da região onde se pretende realizar o evento, conforme
modelo constante no anexo III desta IN.
Art. 10 – Ao Comandante da UOp responsável pela concessão de autorização para realização do evento, com-
pete conhecer o requerimento de autorização prévia e cumprir os seguintes prazos para proferir sua decisão:
I - Eventos de pequeno porte - público de até 2.000 (duas mil) pessoas; prazo de até 08 (oito) dias, a contar
da data do recebimento do requerimento.
II - Eventos de médio porte - público entre 2.001 (duas mil e uma) e 20.000 (vinte mil) pessoas; prazo de
até 15 (quinze) dias, a contar da data do recebimento do requerimento.
III - Eventos de grande porte - público a partir de 20.001 (vinte mil e uma) pessoas; prazo de até 30 (trinta)
dias, a contar da data do recebimento do requerimento.
Parágrafo Único – As decisões que indeferem os requerimentos de autorização prévia devem ser fundamentadas
de forma técnica e/ou jurídica.
Art. 11 – Os requerimentos de autorização para a realização de eventos deverão ser dirigidos ao Comandante
da UOp da área onde se realizará o evento, e protocolados com antecedência mínima de:
I - 40 (quarenta) dias, para eventos de pequeno porte;
II - 50 (cinquenta) dias, para eventos de médio porte;
III - 70 (setenta) dias, para eventos de grande porte.
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Art.12 – O requerente poderá recorrer da decisão que indefere o requerimento de autorização prévia, no prazo
máximo de 07 (sete) dias.
Paragrafo Único - O prazo fixado no caput deste Artigo começa a contar da data de comunicação do indeferi-
mento ao requerente, que deverá ocorrer no primeiro dia útil após o ato de indeferimento.
Art. 14 – O recurso administrativo deverá ser julgado pelo Comandante do Comando de Policiamento de Área
(CPA), no prazo máximo de 05 (cinco) dias, contados do indeferimento pelo Comandante da UOp, conforme
modelo constante no anexo III desta IN.
Art. 15 – A concessão da autorização de que trata esta Instrução Normativa não exclui a necessidade do promo-
tor do evento ou do estabelecimento que promova eventos, sejam eles culturais, sociais, desportivos, religiosos
e quaisquer outros que promovam concentrações de pessoas, do cumprimento de obrigações previstas em legis-
lações específicas no âmbito federal, estadual e municipal.
Art. 16 – As disposições contidas nesta Instrução Normativa não se aplicam aos estabelecimentos como Casas
de Show, Casas de Diversões ou outras consideradas congêneres, que já tenham ato de consentimento para fun-
cionamento com base em legislação anterior, no exercício de atividade econômica e privada.
Art. 17 – A autorização para que o evento ocorra poderá ser revogada ou suspensa a qualquer tempo, desde que
devidamente fundamentada pela autoridade da Polícia Militar concedente quando constatar a ocorrência de fato
superveniente que comprometa a segurança pública e a incolumidade das pessoas, sem prejuízo das demais
sanções penais, administrativas ou civis que sejam cabíveis aos responsáveis.
Art. 18 – A revogação ou suspensão da autorização para a realização do evento poderá ensejar a interdição do
local, mediante Auto de Interdição assinado pela autoridade da Polícia Militar concedente, conforme modelo
constante no anexo IV desta IN, até que seus responsáveis cumpram as exigências impostas, e solicitem o res-
tabelecimento da autorização aos agentes públicos do Artigo 4º, incisos I e II desta IN.
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I – Nos casos em que a interdição do local comprometer a realização de outras atividades não relacionadas
ao evento, poderão os agentes públicos constantes do Artigo 4º, incisos I e II, desta Instrução Normativa,
determinarem a interdição parcial ou temporária do local;
II – Em qualquer dos casos previstos neste artigo, o agente público do Artigo 4º, incisos I e II, desta Instru-
ção Normativa, que interditar ou desinterditar o local do evento deverá comunicar no primeiro dia útil sub-
sequente à interdição ou à desinterdição, aos demais órgãos públicos competentes para autorizar a realiza-
ção de eventos previstos no Decreto .nº 44.617, Art.2°, incisos II e III, sobre os motivos da interdi-
ção\desinterdição para adoção de medidas cabíveis em suas respectivas esferas de atribuição.
Art. 19 – A autoridade concedente, ao analisar o requerimento de solicitação para realização de evento, deverá
classificá-lo. Caso verifique que eventos de médio e grande porte requerem recursos além de sua capacidade,
deverá solicitar auxílio ao escalão superior, que será responsável pelas atividades de Planejamento, Comando,
Coordenação e Controle do Policiamento, conforme previsto no inciso IV do art 11 e art 12 da IN 23 de 12 de
Fevereiro de 2015.
Art. 20 – Toda a expedição de Autorização ou Indeferimento para a realização de evento deverá ser informada,
no prazo de 72 (setenta e duas) horas, ao EMG-PM/3 para controle.
Art. 21 – Após a autorização para a realização do evento, o planejamento operacional e os relatórios confeccio-
nados deverão ser encaminhados ao EMG – PM/3.
Art. 22 – Os casos omissos desta Instrução Normativa deverão ser levados à apreciação ao Chefe do Estado
Maior Geral (EMG) da PMERJ para decisão.
Art. 23 – Esta Instrução Normativa entrará em vigor na data de sua publicação, revogando-se a publicação em
Bol PM nº 070 de 16 de abril de 2014 e demais disposições em contrário.
De acordo com a Instrução Normativa PMERJ/EMG-PM/3 Nº 32, de 11 de Agosto de 2015, que dispõe sobre a
concessão de autorização para a realização de eventos culturais, sociais, desportivos e religiosos, no âmbito do
Estado do Rio de Janeiro, a__________________________ (citar o nome da empresa promotora do evento)
vem respeitosamente requerer a V.Sª a realização do ________________________ (citar o nome do evento),
conforme o prescrito abaixo, a saber:
Promotor do Evento:
Endereço e telefone da empresa ou promotor do evento:
CNPJ/CPF do Promotor do Evento:
Nome do Evento:
Data (s) do Evento:
Início:
Término:
Local do Evento:
Estimativa de Público:
Público Alvo:
Metragem do Local do Evento:
Necessidade de estacionamento? ( ) sim ( ) não
Terá segurança privada? ( ) sim ( ) não
Evento pago? ( ) sim ( ) não
Há previsão de participação de menores de idade no evento? ( ) sim ( ) não
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O requerente declara que está ciente das penalidades impostas aos que fazem falsas declarações à autoridade
pública, bem como, das suas responsabilidades por tudo o que se refere ao evento indicado acima.
Deve ainda o requerente cumprir, quando exigido, todas as formalidades determinadas pelo Juízo de Direito da
Infância e Juventude.
________________________
Assinatura do Agente Público.
Deve ainda o requerente cumprir, quando exigido, todas as formalidades determinadas pelo Juízo de Direito da
Infância e Juventude.
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________________________
Assinatura do Agente Público.
_____________________
Assinatura do Requerente.
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________________________
Assinatura do Agente Público.