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GNR
LISBOA
09Out03
NEP/GNR – 9.04 CIC
1. SITUAÇÃO
2. FINALIDADE
3. ORGANIZAÇÃO
a. Estrutura
O NIC DTer não possui articulação orgânica, sendo composto pelo Chefe e demais
investigadores. Contudo, visando perseguir objectivos de subespecialização, podem
ser constituídas equipas funcionais (mais ou menos duradouras), de acordo com as
aptidões e apetências dos militares para a investigação de determinados tipos de
crimes.
b. Recursos humanos
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4. COMPETÊNCIAS
a. Do NIC DTer
(1) Levar a efeito as investigações dos crimes para as quais a Guarda tem
competência, excepto as que forem da competência de outros órgãos. As
investigações dos crimes de droga ficam limitadas às situações e circunstâncias
previstas na NEP/GNR – 9.03 CIC;
(3) Assumir a Chefia das acções mais complexas ou críticas, propondo, se necessário
e conveniente, que os inquéritos a elas inerentes lhe sejam atribuídos.
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5. DEPENDÊNCIA
a. Orgânica
b. Técnica
O NIC DTer depende tecnicamente da SIC GTer, sendo esta relação de autoridade
promovida através do relacionamento institucional entre os Chefes destes órgãos.
c. Funcional
Nos termos da Lei, o NIC DTer (tal como a Guarda, globalmente considerada) actua
no processo sob a direcção e na dependência funcional da autoridade judiciária
competente.
6. ACTUAÇÃO E EMPREGO
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d. A ocorrência ou denúncia de crimes em que seja presumível a necessidade de
inspecção ocular (crimes de cenário), implica a deslocação do NIC (um militar, no
mínimo) ao local dos factos, designadamente nos casos em que for solicitada a
presença do NAT. Nas situações em que tal se revele absolutamente impossível,
dever-se-á deslocar ao local um militar duma Equipa de Investigação e Inquérito (EII).
Em qualquer dos casos e sem prejuízo da competência técnica do NAT, cabe aos
investigadores a responsabilidade táctica da condução das inspecções oculares.
e. Nos períodos e situações de grande empenhamento dos militares do NIC, por decisão
do Comandante de Destacamento, as investigações de reduzida complexidade
(excepto a investigação de crimes de droga) podem ser promovidas pelos Postos
Territoriais, preferencialmente pelas Equipas de Investigação e Inquérito (EII). Por
princípio, aos Postos Territoriais que não possuam EII apenas lhes pode ser
determinado que levem a efeito diligências isoladas de investigação criminal que,
previsivelmente, se não revistam de qualquer complexidade.
f. A actuação dos militares do NIC DTer não se limita a acções no âmbito dos
inquéritos, podendo aqueles levar a efeito acções preventivas de investigação criminal
nos lugares públicos mais críticos.
g. Das resenhas de arguidos, efectuadas pelos militares do NIC DTer, são enviadas
cópias ao NAT, visando a centralização da informação relativa a esta matéria.
h. Os relatórios e perícias recebidos pelo NIC DTer, em resposta a pedidos do NAT, são
enviados a este órgão, para conhecimento e controlo da sua actividade.
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7. RECRUTAMENTO E FORMAÇÃO
a. Recrutamento
(1) A afectação de recursos humanos para o NIC DTer é efectuada, por princípio, em
regime de voluntariedade, incidindo, apenas, em militares com habilitação
específica em investigação criminal operativa ou que, logo de seguida ao
recrutamento, obtenham essa qualificação;
b. Formação
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8. EMPENHAMENTO E PERMANÊNCIA
a. Empenhamento
(1) As funções desempenhadas pelos militares do NIC DTer não são acumuláveis com
quaisquer outras funções orgânicas (regime de exclusividade funcional);
(2) A nomeação dos militares do NIC DTer para serviços de escala, designadamente
para serviços ordinários e eventuais, é efectuada segundo o regime estabelecido no
Regulamento Geral do Serviço da Guarda (RGSGNR), com as seguintes
singularidades e excepções:
(c) O Chefe do NIC DTer (Sargento) pode integrar a escala orgânica do Núcleo
ou uma outra escala de serviço em proveito geral do GTer. Em NIC de
efectivo reduzido ou que, independentemente do efectivo, se situe longe do
Comando do GTer, o Sargento deverá integrar a escala orgânica do NIC. Em
NIC de efectivo elevado e que esteja sedeado no Comando do GTer, ou
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próximo deste, o Sargento deverá integrar ou a escala orgânica do NIC ou
uma das escalas de apoio geral à Subunidade (Sargento de Dia, Graduado a
Centro de Coordenação e Controlo Operacional, por exemplo). Caso exista
escala de apoio geral ao DTer, deverão ser seguidas as mesmas regras, com
as devidas adaptações.
b. Permanência
a. Instalações
a. Armamento
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pessoal e de apoio será do tipo e modelo que vierem a ser definidos em plano de
armamento para a actividade de investigação criminal;
(2) Em serviço, apenas pode ser utilizado armamento do Estado, sem prejuízo das
situações em que o dever de disponibilidade, estatutariamente previsto, obrigue um
militar, não se encontrando de serviço, a assumir a sua qualidade de agente de
autoridade.
b. Fardamento
b. Aos militares do NIC DTer é aplicável o regime de suplementos estabelecido por Lei
ou Regulamentos. Para usufruírem de suplemento de patrulha terão que cumprir o
mínimo mensal de 100 (cem) horas de serviço no exterior, em acções preventivas ou
na realização de diligências de investigação ou outras de carácter operacional (não
especialmente remuneradas).
a. Controlo da actividade
(1) A situação e a actividade diária dos militares do NIC DTer são registadas no livro
“Relatório Diário” (enquanto não houver outro tipo de registo mais apropriado);
(4) Os relatórios elaborados pelos militares do NIC DTer, relativos à actividade, são
sempre presentes ao Comandante de Destacamento, para análise e decisão
(despacho);
(5) O NIC DTer elabora os relatórios periódicos da actividade, nos termos que forem
estabelecidos superiormente.
b. Impressos
a. Avocação de Inquéritos
d. Norma revogatória
e. Entrada em vigor
ANEXOS:
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O COMANDANTE-GERAL
Autenticação
DISTRIBUIÇÃO:
Listas: A, B, C, D, E e F