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Sua segurança: nossa missão.

BOLETIM GERAL OSTENSIVO Nº 149 DE 11 DE AGOSTO DE 2014

Para ciência desta Corporação e seu devido cumprimento, publico o seguinte:

1ª PARTE - NORMAS E SERVIÇOS

Seção I – Normas

Corregedoria Geral

NP nº 255/2014-SEC/CORREG – ORIENTAÇÕES PERTINENTES AO FLAGRANTE DELITO POR


CRIME MILITAR NA POLÍCIA MILITAR DE ALAGOAS
O Corregedor Geral da PMAL, no uso de suas atribuições legais, que lhe confere o inciso II, Art. 121,
da Lei 6.399 de 15 de agosto de 2003, resolve publicar AS ORIENTAÇÕES PERTINENTES AO
FLAGRANTE DELITO POR CRIME MILITAR NA POLÍCIA MILITAR DE ALAGOAS, conforme o
estabelecido abaixo:
Tendo em vista as ocorrências policiais de flagrante delito por crime militar, resultando nos
procedimentos do Auto de Prisão em Flagrante Delito do autor do fato e as providências a cargo do
agente encarregado deste procedimento inquisitorial, esta Corregedoria vem a título de orientação
comunicar aos oficiais desta corporação dos procedimentos que devem ser adotados:
1 – Caberá ao Comandante ou Oficial de dia, de serviço ou autoridade correspondente, a confecção
do flagrante delito, ouvindo o condutor (que deu a voz de prisão), o ofendido, e as testemunhas que o
acompanharem, bem como inquirindo o autuado sobre a imputação que lhe é feita, e especialmente sobre
o lugar e hora em que o fato aconteceu, lavrando-se de tudo auto, que será por todos assinado, conforme
art. 245 do CPPM.
2 - No impedimento dos agentes supracitados, o próprio condutor procederá ao feito. Na falta de
testemunhas, o auto será assinado por duas pessoas, pelo menos, que tenham testemunhado a
apresentação do preso.
3 – A autoridade mandará recolher à prisão o autor do fato, procedendo, imediatamente, se for o
caso, o exame de corpo de delito, a busca e apreensão dos instrumentos do crime e a qualquer outra
diligência necessária ao esclarecimento do crime.
4– Será dado ao autuado, no prazo de 24 (vinte e quatro) horas, após sua prisão, a nota de culpa
assinada pela autoridade, com o motivo da prisão, o nome do condutor, ofendido e os das testemunhas.
5 – Os autos serão remetidos IMEDIATAMENTE a autoridade judiciária competente ou no prazo de
05 (cinco) dias, se depender de diligências previstas no art. 246 do CPPM.
OBSERVAÇÃO IMPORTANTE: Não se pode confundir a REMESSA do auto ao magistrado com a
COMUNICAÇÃO da prisão ao juiz (13ª Vara Criminal da Capital/Auditoria Militar ou plantonista da capital).
Esta última, é procedimento prévio, que deve ser feita por qualquer meio, imediatamente após o
presidente do auto de prisão em flagrante ter conhecimento de todas as circunstâncias da prisão, vez que
constitui um direito constitucional do preso.
6 - Se o fato gerador do Flagrante Delito por Crime Militar ocorrer na circunscrição das unidades
militares DA CAPITAL e do INTERIOR DO ESTADO, o encarregado remeterá os autos do flagrante à 13ª
Vara Criminal da Capital/Auditoria Militar - localizada na Av. Juca Sampaio, nº 206, Barro Duro,
Maceió/AL, fone: 4009-3538 - nos dias úteis. Já nos finais de semanas, feriados ou no período de recesso
do poder judiciário, deverá ser enviado ao magistrado plantonista da capital alagoana, conforme telefones
(82) 4009-3643/9119-1166 e escala de plantão proferido pela Corregedoria do TJAL, publicada no site:
www.tjal.jus.br.
7 – Encaminhará também, através de Ofício, cópia dos Autos do Flagrante Delito ao Comandante
Geral da PMAL.
8 - Conduzirá o autuado, se da ativa, à Unidade Militar que o mesmo exerce suas atividades
funcionais. Caso o militar esteja na Reseva ou Reformado, deverá ser encaminhado à sede da Unidade
Militar da área onde reside, ficando à disposição da justiça militar estadual.
9 - O encarregado do Auto de Prisão em Flagrante Delito deverá encaminhar cópia do referido Auto
à Defensoria Pública da área do fato delituoso. Caso não possua defensor, remeterá cópia a Defensoria
Pública em Maceió.
Disque Denúncia: 181. Sua identidade preservada.
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Sua segurança: nossa missão.

BOLETIM GERAL OSTENSIVO Nº 149 DE 11 DE AGOSTO DE 2014


10 - O Oficial encarregado do Auto de Prisão em Flagrante Delito encaminhará cópia dos autos para
o órgão do Ministério Público da 13ª Vara Criminal da Capital/Auditoria Militar, localizada na Av. Juca
Sampaio, nº 206, Barro Duro, Maceió/AL, nos dias úteis. Já nos finais de semanas, feriados ou no período
de recesso do judiciário, deverá ser enviado ao Promotor de Justiça plantonista da capital alagoana.
11 - Os Oficiais Coordenadores de serviço no Comando de Policiamento de Área do Interior (CPAI/I,
II e III) e do Comando de Policiamento da Capital deverão ter conhecimento – através de ofício - do
Flagrante Delito por Crime Militar, podendo tomar ações administrativas que achar pertinentes à sua seara
de atribuições.

Seção II – Serviços

Serviço do dia 12 de agosto de 2014 (Terça-feira)


Q.C.G. C.P.C.
Guarda do Quartel Coordenador Operacional:
Oficial de Dia: Ten Vasconcelos 07h00 às 19h00: TC Clayton
Adj. ao Of. de Dia: Sgt Sampaio 19h00 às 07h00: Maj Carlos Amorim
Cmt da Guarda: Sgt Souza Adjunto ao Coordenador Operacional:
Corneteiro de Dia: Sd Carlos 07h00 às 19h00: Cap Agnaldo
Eletricista de sobreaviso: Cb Messias 19h00 às 07h00: Cap André

2ª PARTE
ENSINO, INSTRUÇÃO E OPERAÇÕES

3ª Seção do EMG

NP nº 029/2014–PM/3 - APROVAÇÃO DO PLANO DE TIRO POLICIAL DO 3º BPM


O Chefe da PM/3, no uso de suas atribuições legais, aprova o Plano de Tiro do 3º BPM, por estar
em conformidade com as respectivas instruções normativas do Plano de Tiro das Unidades Operacionais
da PMAL publicado em BGO nº 140 de 25 de julho de 2012 p. 6 a 10. Devendo o respectivo comandante
enviar o relatório da instrução em até 15 (quinze) dias úteis, após a realização da instrução
correspondente.

PLANO DE TIRO 01/2014-3º BPM - ESTÁGIO ENOPE

Referência:
Diretriz do Comandante do 3º BPM;
Norma para Conduta de Ensino da PMAL;
Diretrizes contidas no BGO nº 226 e 230 de dezembro de 2008.

1. OBJETIVO
Dotar os policiais militares participantes do Estágio de Nivelamento Operacional (ENOPE) de
conhecimentos técnico-profissionais, necessários ao desempenho de suas funções, e capacitá-los à
execução do tiro prático (tiro policial).

2. FINALIDADE
Estabelecer diretrizes para a realização de tiro prático (Tiro Policial) para melhor capacitar os
policiais militares participantes do Estágio de Nivelamento Operacional (ENOPE) para utilização correta e
eficiente do armamento utilizado pela PMAL, abordando aulas teóricas e práticas, desde princípios de
segurança, posições de tiro até as pistas de tiro mais avançadas.

3. COMPOSIÇÃO DOS MEIOS


Orgânico: 3º BPM. Alunos do Estágio de Nivelamento Operacional (ENOPE).

4. DA INSTRUÇÃO
A Instrução de tiro será composta de instruções teóricas com fundamentos básicos e práticas com
aplicação destes no estande conforme descrição. Todo e qualquer armamento ou munição envolvido em
Disque Denúncia: 181. Sua identidade preservada.

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