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O recolhimento do valor da multa imposta como sanção por litigância de
má-fé (art. 81, CPC de 2015) não é pressuposto objetivo para interposição dos
recursos de natureza trabalhista (OJ 409, SDI-1, TST).
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RECURSO ORDINÁRIO
Sentença TRT
TRT TRT
TST TST
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O juízo ad quem reexaminará os pressupostos recursais e, verificando a
presença de todos eles, apreciará o mérito do recurso.
Esclarece-se que o CPC institui, em seu art. 1.010, § 3º, que é
desnecessária a análise dos pressupostos de admissibilidade da apelação pelo
juízo a quo. O TST, entretanto, entende que esse dispositivo não se aplica no
Processo do Trabalho, como se observa no art. 2.º, XI, da IN 39/2016.
No procedimento sumaríssimo, o recurso ordinário deve ser imediatamente
distribuído, devendo o relator liberá-lo no prazo máximo de 10 dias para que seja
colocado em pauta para julgamento, sem revisor (art. 895, § 1º, II, CLT).
Nesse procedimento, é facultado ao Ministério Público do Trabalho exarar
parecer oral, quando entender necessário, o qual será registrado na certidão de
julgamento (art. 895, § 1º, III, CLT).
No procedimento sumaríssimo, o acórdão consistirá unicamente na
certidão de julgamento contendo a indicação suficiente do processo, da parte
dispositiva e das razões de decidir do voto prevalente. Se a sentença for
confirmada pelos seus próprios fundamentos, a certidão de julgamento,
registrando tal circunstância, servirá de acórdão (art. 895, § 1º, IV, CLT).
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RECURSO DE REVISTA
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que envolvam a Certidão Negativa de Débitos Trabalhistas (CNDT), cabe
recurso de revista por violação a lei federal, divergência jurisprudencial e ofensa
à Constituição Federal (art. 896, § 10, CLT).
No procedimento ordinário, à luz do art. 896, “a” e “c”, da CLT, o recurso de
revista é cabível nos seguintes casos:
a) violação literal e direta à Constituição Federal;
b) violação literal a lei federal;
c) contrariedade a súmula do TST;
d) contrariedade a orientação jurisprudencial do TST (OJ 219, SDI-1, TST);
e) contrariedade a súmula vinculante do STF;
f) quando, na interpretação de lei federal, a decisão recorrida contrariar
outro TRT (Pleno ou Turma); e
g) quando o acórdão recorrido divergir, na interpretação de lei federal, de
decisão da Seção de Dissídios Individuais I ou II do TST.
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