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SÃO PAULO
091000JUN15
NORMAS GERAIS SOBRE A DOUTRINA E FILOSOFIA DO
POLICIAMENTO RODOVIÁRIO
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cprvp3@policiamilitar.sp.gov.br

NOTA DE INSTRUÇÃO Nº CPRv-001/03/15


Referência: Diretriz Nº PM3-008/02/06, de 01AGO06 (NORSOP).

1. FINALIDADE
Estabelecer as normas gerais sobre a doutrina e filosofia de emprego do Policiamento Rodoviário
- Pol Rv, em conformidade à legislação de trânsito vigente, em especial ao Código de Trânsito
Brasileiro - CTB, lei 9.503, de 23 de setembro de 1997 e legislações correlatas.

2. SITUAÇÃO
2.1. esta norma tem por finalidade fixar procedimentos para cumprimento, no âmbito do
Comando de Policiamento Rodoviário - CPRv e unidades subordinadas, das regras e critérios a
serem observados pelos Policiais Militares pertencentes ao Pol Rv;
2.2. reunir e sistematizar, em uma única norma, as regras que mantenham a doutrina operacional,
do CPRv e OPM subordinadas, na execução do policiamento e fiscalização de trânsito, na
circunscrição do órgão executivo rodoviário do Estado de São Paulo.

3. OBJETIVOS
3.1. o CPRv, órgão de execução especial da Polícia Militar do Estado de São Paulo - PMESP é
responsável pelo Policiamento Ostensivo e Fiscalização de Trânsito Rodoviário, na malha viária
estadual (art. 22 do Decreto N° 60.175, de 25 de fevereiro de 20141) e integra o Alto Comando
da Polícia Militar (Portaria do Cmt G PM3-1/01/15, BGPM 07 de 13JAN15);
3.2. tem como missão constitucional realizar a Polícia Ostensiva e Preservação da Ordem
Pública nos 21.999,73 quilômetros de rodovias (15.578,58 km sob circunscrição do DER e

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Decreto N° 60.175, de 25 de fevereiro de 2014, dispõe sobre a estruturação da Polícia Militar do Estado de São Paulo e dá
providências correlatas.
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6.421,15 sob regime de concessão)2, segundo a política de segurança pública governamental,


diretrizes corporativas e a gestão pela excelência, valorizando e capacitando seus profissionais e
respeitando os direitos fundamentais dos cidadãos, para promoção da paz social;
3.3. a excelência no cumprimento do papel de Polícia Ostensiva se traduz, no âmbito do Pol Rv,
objetivamente, na padronização dos procedimentos para a melhor aplicação do CTB, na parte
que lhe compete;
3.4. manter os Policiais Militares atualizados adequadamente no cumprimento das normas legais
em vigor e das técnicas que permitam a maior eficiência e melhoria dos padrões de segurança do
trânsito nas vias públicas, com consequente redução dos acidentes de trânsito;
3.5. possibilitar a instrução padronizada, unificação da linguagem e padronização de
procedimentos, tornando menores os riscos de erro por parte do Policial Militar, especialmente
os que possam comprometer a eficiência do seu trabalho e sua integridade;
3.6. estabelecer que a ação do policiamento deva sempre estar direcionada para melhoria da
qualidade do serviço realizado como um todo, buscando a manutenção ou o aumento da
quantidade dos atos praticados, desde que atendendo todos os requisitos legais e formais
exigidos, para que nenhum dos seus atos sejam praticados com abuso de poder ou desvio de
finalidade ou ainda, sejam nulos, anuláveis ou irregulares;
3.7. finalmente, deixar claro que os objetivos de todas as ações do Pol Rv, especialmente a
aplicação das medidas administrativas e coercitivas adotadas, terão sempre por objetivo
prioritário a proteção à vida e à incolumidade física da pessoa, conforme o §1° do artigo 269 do
CTB.

4. MISSÃO
Criar regras objetivas para a execução da doutrina e filosofia do Pol Rv, estabelecendo
parâmetros para atuação do efetivo subordinado.

5. EXECUÇÃO
5.1. conceitos / considerações gerais
5.1.1. sobre a doutrina e filosofia de emprego operacional
5.1.1.1. o Policiamento Rodoviário, com atuação desde 1948, é conhecido e respeitado, como
órgão de fiscalização e apoio ao cidadão, principalmente por sua interação profissional e cordial,

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Fonte: Malha rodoviária do Estado de São Paulo, Departamento de Estradas de Rodagens — OUT11.
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característica marcante do trabalho, que deve ser perpetuada e multiplicada nos rincões de todo o
Estado de São Paulo. Enquanto filosofia deve permear todos os níveis e ser absorvida por todos
os membros do Comando. Enquanto doutrina, deve direcionar todos os esforços, medidas e
programas institucionais, nos diversos níveis gerenciais, no sentido de criar condições para que o
Comando de Policiamento Rodoviário e a Polícia Militar do Estado de São Paulo aproximem-se
do cidadão, refletindo a essência do Policiamento Rodoviário, manifesto pelas diversas
comunidades, dele obtendo respaldo, cooperação, parceria, participação e informações que
contribuam para a Preservação da Ordem Pública, para a obtenção do grau de Segurança Pública
desejado e aceitável e para a melhoria da qualidade de vida do ambiente;
5.1.2. sobre a missão do Policiamento Rodoviário
5.1.2.1. a missão constitucional da Polícia Militar é a Preservação da Ordem Pública e da
Incolumidade das pessoas e do patrimônio, conforme artigo 144, caput, da Constituição Federal
de 1988, traduzida, conforme § 5°, pelo Policiamento Ostensivo Preventivo, atividade exercida
por meio do emprego de homem ou de fração da força de trabalho e que sejam identificados de
relance, quer pela farda, quer pelo equipamento, armamento ou viatura, e se caracteriza pela sua
manutenção e quando violada, sua imediata restauração;
5.1.2.2. a citada atividade requer, entre seus principais atributos, a visibilidade pelo maior
número possível de usuários das rodovias nas quais este Comando mantém a sua circunscrição,
território este em que o Policial Militar deve promover a acessibilidade, pois o público deve ter
facilidade de acesso ao sistema policial;
5.1.2.3. neste sentido, alinhada à Política do Estado de São Paulo e ao Planejamento Estratégico
da Polícia Militar, inserido em uma Política Gerencial voltada para a melhoria constate dos
processos e resultados deste Comando, foi estabelecida a Missão do Policiamento Rodoviário,
que se traduz: "Proporcionar à sociedade paulista, alicerçado nos princípios de Direitos
Humanos, rodovias absolutamente seguras, fundamental para a Paz Social, valorizando nosso
maior patrimônio, o Policial Militar.";
5.1.3. sobre a visão do Policiamento Rodoviário
5.1.3.1. da mesma maneira, foi estabelecida a Visão do Pol Rv, que se traduz: "Ser o
referencial da sociedade na prestação do apoio nas rodovias, faze ndo-se presente e
atuante, com uma postura profissional, cordial e sensível às necessidades da
comunidade, de forma que o usuário das rodovias saiba que pode contar com o
Policiamento Rodoviário, a todo o momento.";

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5.1.4. sobre os valores do Policiamento Rodoviário


5.1.4.1. além dos valores institucionais, claramente definidos na Lei Complementar N°
893 de 2001, o Regulamento Disciplinar da Polícia Militar do Estado de São Paulo -
RDPM, especificamente nos artigos 7° e 8°, foram definidos que os valores q ue devem
restar incutidos e direcionar toda atividade Policial Militar, no âmbito do Policiamento
Rodoviário, são: a Honestidade, o Profissionalismo, a Cordialidade, a Pró-atividade e
a Disciplina;
5.1.5. das atividades desenvolvidas pelo Policiamento Rodo viário
5.1.5.1. são atividades desenvolvidas pelo Pol Rv, sem prejuízo de outras que possam
surgir e sejam importantes para a manutenção do bem estar social e da preservação da
incolumidade física das pessoas e do patrimônio: o Policiamento Ostensivo, a
Fiscalização de Trânsito nas rodovias estaduais e o Atendimento Emergencial aos
envolvidos em acidentes de trânsito;
5.2. roteiro de medidas preliminares
5.2.1. o Policial Militar, ao iniciar o serviço, deve:
5.2.1.1. apresentar-se em prontas condições de emprego, com uniforme condizente e
asseio pessoal irrepreensível, com trajes limpos e em condições, conforme normas
institucionais;
5.2.1.2. tomar ciência das condições das rodovias de seu trecho, dos principais
acidentes e de ocorrências criminais que eventualmente tenham havido, bem como
veículos que se envolveram;
5.2.1.3. deslocar-se para o local pré-estabelecido no Cartão Programa de Policiamento - CPP,
posicionando-se, sempre, de forma ostensiva e com sinais luminosos da viatura acionados,
conforme normas institucionais. Faz-se fundamental, para o sucesso das atividades
desenvolvidas, com foco na Missão do Pol Rv, manter-se de forma ostensiva e presente nas
rodovias;
5.2.1.4. os motoristas, além do mencionado acima, realizar manutenção de primeiro escalão nas
viaturas, conforme I-15-PM, realizar sua limpeza e atualizar a documentação e verificando
eventuais pendências ou problemas nos equipamentos, informando, caso seja necessário, ao
encarregado, das novidades constatadas, que constará em relatório, bem como, caso exija,
elaborará documentação própria;
5.3. condições de execução

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5.3.1. do Policiamento Ostensivo


5.3.1.1. o Policiamento Ostensivo será direcionado a fim de atuar frente à criminalidade, de
forma técnica, presente e ostensiva, far-se-á utilizando-se dos Programas de Policiamento
Institucionais, conforme segue:
5.3.1.1.1. modalidade de Policiamento Comunitário ou Volantes
5.3.1.1.1.1. trata-se da equipe composta por, no mínimo, 02 (dois) Policiais, em uma viatura de
04 (quatro) rodas, destinada a realizar o Policiamento Ostensivo, a Fiscalização de Trânsito e o
Atendimento Emergencial;
5.3.1.1.1.2. deve permanecer adstrito às missões destacadas pelo Comandante de Companhia, do
Policiamento Rodoviário - Cmt Cia PRv, conforme planejamento próprio;
5.3.1.1.2. modalidade de Tático Ostensivo Rodoviário - TOR
5.3.1.1.2.1. trata-se de equipe composta por, no mínimo, 03 (três) Policiais, comandados por um
Sargento - Sgt PM, que possua, preferencialmente, cursos de especialização, como
Gerenciamento de Crise, Força Tática, Instrutor de Tiro Policial na Preservação da Vida -
Método Giraldi, entre outros na área, com missão própria e foco criminal, atuando em
ocorrências que exijam treinamento e equipamentos diferenciados; tais quais ocorrências
de escolta de torcidas, acompanhamento de autoridades, abordagens direcionadas a
coletivos, entre outras;
5.3.1.1.2.2. excepcionalmente, a equipe poderá ser comandanda por um Cabo - Cb PM,
conforme subitem “6.4.1” da DIRETRIZ N° PM3-002/06/06, de 06 de março de 2006, contudo,
será exigido deste Policial Militar, obrigatoriamente, que possua habilitação para utilização de
armas portáteis e pelo menos 01 (um) dos cursos descritos acima, além de perfil condizente com
o desempenho das funções;
5.3.1.1.2.3. para que o Policial Militar seja encarregado da equipe TOR (Sgt ou Cb PM), este
deverá estar, pelo menos, no bom comportamento;
5.3.1.1.2.4. em situações em que o TOR for empregado para Controle de Distúrbios Civis -
CDC, a equipe poderá ser reforçada com mais 01 (um) Policial, enquanto perdurar a
necessidade;
5.3.1.1.2.5. quando houver apenas 02 (dois) policiais escalados em equipe de TOR, estes
deverão compor viatura do Volante, sem os respectivos braçais, com atuação estabelecida no
CPP;

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5.3.1.1.2.6. a NOTA DE INSTRUÇÃO N° PM1-001/02/10, de 05 de maio de 2010, em seus


subitens “5.2” e “7.2.3” cc o despacho do Subcomandante PMESP, contido no OFICIO N° PM1-
737/02/13, de 06 de novembro de 2013, autorizou as equipes comandadas por Cb PM, ainda que
excepcionalmente e desde que o Policial seja devidamente habilitado, a utilizarem-se das armas
portáteis, Submetralhadoras e Carabinas CT .30, exceto Fuzis;
5.3.1.1.2.7. nas viaturas de 04 rodas (Blazer) ou de 02 rodas (motocicletas), igualmente
devem usar o colete refletivo sempre que as condições de luminosidade do dia forem
prejudicadas (chuva, cerração, neblina, fumaça, poeira, etc.) ou após o pôr-do-sol até o clarear
do dia, somente ficando desobrigados do seu uso no efetivo atendimento de ocorrências
policiais, quando, por motivos de segurança pessoal do Policial Militar, não se recomende tal
uso;
5.3.1.1.2.8. as equipes TOR devem elaborar o RSO e estarem aptas a utilizar os impressos
oficiais do Pol Rv, pois, quando da abordagem, constatarem infrações de trânsito, devem
adotar as providências pertinentes, bem como quando em acidentes de trânsito (sinalização,
verificação da existência de vítimas, providenciar socorro e acionamento de meios, etc.)
acionando, posteriormente, uma equipe de Volantes, para lavratura e prosseguim ento da
ocorrência;
5.3.1.1.2.9. quanto ao subitem acima, caso a equipe do TOR esteja empregada em Operação
Específica, com vistas criminais, poderá solicitar uma equipe de Volantes, igualmente, para
prosseguir com as medidas que o caso requer;
5.3.1.1.3. policiamento com motocicletas
5.3.1.1.3.1. trata-se de equipe composta por, no mínimo, 02 (dois) Policiais, em motocicletas,
preferencialmente com curso de especialização em Policiamento com Motocicletas, Força
Tática, entre outros, atuando com foco criminal, destaca-se pela facilidade de deslocamento em
grandes corredores, muitas vezes impossibilitado para viaturas 04 (quatro) rodas;
5.3.1.2. as equipes de TOR e de motocicletas mencionadas acima devem dar o primeiro
atendimento ao usuário que solicite, bem como devem sinalizar e acionar os meios
necessários, quando de um acidente de trânsito. Da mesma forma, quando não for possível
encaminhar a ocorrência de trânsito a uma viatura Volante, as equipes devem tomar as
providências legais, quanto à Fiscalização;
5.3.2. da Fiscalização de Trânsito

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5.3.2.1. os locais da fiscalização, observado os critérios de módulos, criados mediante


planejamento, devem oferecer as condições mínimas de segurança para o Policial Militar,
para o veículo fiscalizado e para os demais usuários, com espaço suficiente entre a borda da
pista de rolamento e a lateral do veículo estacionado;
5.3.2.2. a Fiscalização de Trânsito será realizada por equipes de Volantes, por equipes de
Comando, equipes de Radar e por equipes de fiscalização de Produtos Perigosos - PP, sem
prejuízo de eventual emprego de equipes de TOR e das patrulhas com motocicletas,
conforme deliberação do Cmt Cia PRv;
5.3.3. do Atendimento Emergencial
5.3.3.1. conforme acionamento, os Policiais Militares deslocar-se-ão ao local de acidente
sinalizando e acionando, conforme o caso requer os meios necessários, como socorro mecânico
ou médico, prestando o primeiro apoio e orientando o cidadão;
5.3.3.2. é fundamental para a manutenção da segurança viária e plena satisfação do us uário
das rodovias estaduais, que o Policial Militar permaneça, caso possível, no local, até a
chegada do apoio;
5.4. atribuições particulares
5.4.1. do Comandante de Batalhão Rodoviário - Cmt BPRv
5.4.1.1. além das elencadas no subitem “6.4.4” da DIRETRIZ N° PM3-008/02/06, de 01 de
agosto de 2006, esse Oficial deverá subsidiar o Cmt Pol Rv na tomada de decisões estratégicas
de Comando, conforme normas da Polícia Militar, além de acompanhar e intervir, quando
necessário, nos indicadores criminais e de trânsito, no âmbito de sua competência;
5.4.1.2. esse Comandante também deverá elaborar o Planejamento dos BPRv, conforme
Diretrizes Estratégicas da Polícia Militar e Objetivos Estratégicos deste Comando,
anualmente;
5.4.1.3. o Oficial também deverá alinhar os interesses do Pol Rv com os órgãos envolvidos
no contexto da Segurança Pública, de forma geral e na Segurança Viária, em especial com as
Diretorias Regionais do DER, bem como com as Concessionárias de Rodovias;
5.4.2. do Subcomandante de Batalhão Rodoviário - Subcmt BPRv
5.4.2.1. além das elencadas no subitem “6.4.4” da DIRETRIZ N° PM3-008/02/06, de 01 de
agosto de 2006, esse Oficial assessorará seu Comandante, a fim de equalizar as necessidades
Operacionais das Cias;

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5.4.2.2. acumulará as responsabilidades inerentes ao desenvolvimento do Planejamento


Estratégico da unidade, bem como da implantação da filosofia gerencial e das normas de
doutrina, do Pol Rv, no âmbito de sua OPM;
5.4.3. do Coordenador Operacional do BPRv
5.4.3.1. além das elencadas no subitem “6.4.5” da DIRETRIZ N° PM3-008/02/06, de 01 de
agosto de 2006, esse Oficial deverá coordenar efetivamente o emprego operacional, no âmbito de
sua unidade, em conjunto com os Cmt Cia PRv, é o responsável direto pelos indicadores do seu
BPRv, aprovando o Planejamento elaborado pelos Cmt Cia PRv, anualmente;
5.4.3.2. porquanto, deverá subsidiar a Divisão Operacional - Div Op, deste Comando, na tomada
de decisões de nível tático, a fim de buscar melhores resultados;
5.4.4. do Cmt Cia PRv
5.4.4.1. além das elencadas no subitem “6.4.6” da DIRETRIZ N° PM3-008/02/06, de 01 de
agosto de 2006, Normas para o Sistema Operacional de Policiamento PM (NORSOP), esse
Oficial deverá:
5.4.4.1.1. acompanhar os indicadores de trânsito e criminais da Subárea sob sua circunscrição,
devendo mediante Planejamento Mensal, elaborar o CPP semanalmente, que servirá de subsídio
para o desenvolvimento das atividades de Policiamento e de Fiscalização de Trânsito, bem como
aos rondantes;
5.4.4.1.2. distribuir ao efetivo, caso haja dotação orçamentária, materiais e equipamentos
próprios e pertinentes ao desenvolvimento da atividade de Policiamento e de Fiscalização,
tais quais: binóculos apropriados, faca condizente com o emprego no Pol Rv, cones para as
viaturas, conforme norma da ABNT, entre outros que julgar oportunos;
5.4.4.1.3. envolver e acionar os Órgãos interessados e responsáveis nas demandas que dizem
respeito aos problemas evidenciados nas rodovias, tais quais existência de buracos, falta de
iluminação, inexistência de gradis, entre outros;
5.4.4.2. quando do desenvolvimento de operações, fica autorizado a concentrar esforços em
conjunto com os órgãos responsáveis, buscando o interesse social e a segurança viária;
5.5. prescrições diversas
5.5.1. quanto à postura
5.5.1.1. a boa postura do Policial Militar é o indicativo mais objetivo de seu nível de atenção
para com o serviço; se a postura é relaxada e inadequada, o nível de atenção é insuficiente; a

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boa postura, ereta e normal, indica nível de atenção satisfatório, no mínimo, pois causa boa
impressão a quem o vê;
5.5.1.2. a postura é um dos requisitos essenciais do Policial Militar. Assim, durante todo o
tempo da execução do Policiamento e da Fiscalização do veículo e do condutor, que
compreende: observação do trânsito, a seleção, a abordagem, a verificação dos documentos,
a vistoria dos veículos, o preenchimento de impressos, a busca pessoal, a busca no veículo,
etc., o Policial deverá cuidar da sua segurança pessoal, ficando sempre atento aos movimentos
dos componentes do veículo e ao trânsito;
5.5.1.3. o Policial Militar deverá redobrar a atenção quanto às mãos dos indivíduos e quanto à
eventual tentativa de abertura brusca das portas, devendo resguardar-se do raio de abertura;
5.5.1.4. outro requisito importante, para o sucesso do trabalho Policial Militar, é o atendimento
ao Procedimento Operacional Padrão - POP, da PMESP, quanto à superioridade numérica,
devendo, o Policial, caso esteja em inferioridade numérica de pessoas, bem como de veículos,
acompanhar o veículo suspeito e aguardar apoio para a abordagem;
5.5.1.5. ainda, tão importante quanto o subitem anterior, refere-se à abordagem a veículos com
foco administrativo, lembrando que atualmente os Policiais atuam em 02 (dois) nas viaturas, para
que um realiza a segurança do outro, e não para que cada um fiscalize um veículo;
5.5.1.6. a observação da ética profissional é um dever do Policial Militar e esta não se resume
apenas em ser honesto, respeitar o colega de profissão ou o público de maneira geral, a conduta
ética exige do profissional que ele faça o melhor que puder para desempenhar sua profissão, para
realizar e colaborar com o exercício de sua atividade profissional e nas suas relações pessoais e
familiares, na construção de uma sociedade melhor, dando sempre o bom exemplo em sentido
amplo, um EDUCADOR, por cumprir e fazer cumprir as leis em vigor;
5.5.1.7. o Policial Militar deve reunir requisitos essenciais mínimos estabelecidos no Pol Rv,
quais sejam: interesse; postura e compostura; atitudes definidas e seguras; espírito de iniciativa e
gentileza e educação;
5.5.1.8. deve conhecer, cumprir e fazer cumprir todas as regras de circulação e conduta,
previstas no capítulo 03 do CTB tanto na condução de viatura como de veículos particulares,
para servir de bom exemplo sempre, assim como deve cumprir todas as regras de segurança
recomendadas para a Direção Defensiva (matéria curricular na especialização do Policial) e,
quando em patrulhamento, fazer o seu papel de fiscalizador e de Educador de Trânsito e

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também para eximir-se da responsabilidade por acidentes de trânsito (danos materiais, lesão
corporal ou até homicídio culposo);
5.5.1.9. para melhor segurança pessoal do PM e dos usuários e a fim de se evitar atritos,
comentários desairosos, etc.; o PM responsável pela abordagem deverá solicitar ao condutor e
demais ocupantes que permaneçam no interior do veículo, não sendo aceita a solicitação, o
PM não se oporá ao desembarque do condutor e/ou passageiros, mas nesse caso, redobrará os
cuidados com a sua segurança pessoal, salvo em se tratando de abordagem de veículos
suspeitos, quando então deverá ser utilizada as técnicas policiais adequadas para esse fim;
5.5.1.10. permanência no interior de BOp: a permanência no interior das BOp só deve
ocorrer em situações plenamente justificadas, sendo que o Policial Militar deve permanecer
nas rodovias, atuando de forma preventiva e ostensiva;
5.5.1.11. continência individual a superior hierárquico em deslocamento com viaturas
caracterizadas: embora o PM não tenha condição de identificar o posto ou a graduação do
encarregado da viatura que passa por ele, é de suma importância que o PM demonstre ter
visto a viatura e faça o cumprimento regulamentar e passe as novidades de seu trecho e de
seu serviço, como forma de respeito e espírito corporativo, nunca tentando ignorar a
passagem desses PM;
5.5.1.12. cumprimento a condutores e passageiros: essa é uma marca forte do
Policiamento Rodoviário que é importantíssima para facilitar a aproximação do PM com o
condutor, pois, como regra geral, seus interesses imediatos são o de concluir a sua viagem,
sendo a intervenção policial um incidente negativo, a princípio, ainda que não ocorra
nenhuma autuação ou reprimenda, ou ainda mera orientação para utilização dos faróis acesos
ou para comportamentos positivos, gera um desconforto entre o Policial e o Condutor.
Assim, após a aproximação e por ocasião do cumprimento ao usuário, o PM deverá,
simultaneamente, prestar continência;
5.5.1.13. preenchimento de impressos: o PM deverá fazê-lo ao lado da viatura e não dentro
da mesma ou utilizando-se de parte desta como suporte (exceto, eventualmente, em caso de
mau tempo);
5.5.1.13.1. se o local permitir, a posição correta do PM para o preenchimento de impressos
oficiais é, em local seguro, próximo do veículo fiscalizado, com a frente voltada para a
direção de onde vem o fluxo de trânsito. Caso o local não permita ficar na posição indicada,

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a posição correta do PM para preencher os impressos é ao lado direito do veículo, na altura


do pneu dianteiro;
5.5.1.13.2. os impressos não deverão ser colocados sobre a viatura quando em fiscalização,
sendo proibido o preenchimento de impressos sobre o capô, teto ou qualquer outra parte da
viatura, tampouco no interior ou sobre o veículo do usuário, é terminantemente proibid o,
devendo ser objeto de constante fiscalização, o preenchimento de impressos no interior da
BOp, viaturas, veículo do infrator ou ainda sobre o teto ou capô desses veículos, ou
encostado ou com a bota nos estribos dos veículos, exceto nos casos de mau tem po, quando o
preenchimento dos impressos poderá ser feito no interior da BOp (em local apropriado) ou de
viaturas (neste caso o PM deve providenciar que o infrator aguarde, de maneira segura, no
interior de seu próprio veículo);
5.5.1.13.3. em hipótese alguma o PM deve lançar sobre a via qualquer objeto, por exemplo,
papel carbono de impresso, tal ato pode tipificar infração de trânsito (e consequentemente
disciplinar) e contravenção penal, artigo 37 da Decreto-lei N° 3.688, de 3 de outubro de
1941; além do que é necessário que demonstre seu alto preparo e padrão moral para que
possa fiscalizar a conduta dos usuários;
5.5.1.13.4. os impressos elaborados pelos PM devem ser preenchidos na pista, à vista do
público, na presença do usuário, sempre em local seguro e colocados em pranchetas ou
porta-talões adequados;
5.5.1.14. realização de refeições: o PM pode realizar as refeições durante o turno de serviço,
independente do regime da escala de serviço (12x36 ou 12x24 e 12x48), preferencialmente, no
interior de BOp ou de OPM, primando para que a refeição seja feita de maneira breve, discreta e
segura, em local compatível;
5.5.1.14.1. caso a refeição seja realizada em locais diversos dos habituais, os Policiais Militares
deverão se revezar, devendo, pelo menos um Policial permanecer desembarcado, na segurança
da equipe e na guarda dos equipamentos;
5.5.1.14.2. que durante a refeição, a viatura permaneça defronte à BOp e nas OPM em local
adequado, mantendo-se o caráter de ostensividade e de visibilidade e os PM em condições de
serem prontamente acionados;
5.5.1.14.3. que o supervisor controle efetivamente a realização das refeições, alternando as
equipes, de forma que as refeições ocorram sem prejuízo ao policiamento e no tempo
estritamente necessário para esse fim;

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5.5.1.15. atendimento telefônico: os atendimentos telefônicos devem ser atenciosos, breves e


precisos, conforme segue:
5.5.1.15.1. atividade operacional: "Policiamento Rodoviário Emergência, Posto/Graduação
Nome de Guerra, às suas ordens.";
5.5.1.15.2. atividade administrativa: "Policiamento Rodoviário, Posto/Graduação Nome de
Guerra, bom dia/tarde/noite.";
5.5.2. quanto à presença
5.5.2.1. o Policial Militar não é a única autoridade com poder de polícia sobre o comportamento
dos usuários da via, mas sem qualquer dúvida, é o que exerce o poder de polícia com maior
amplitude, pois o Policiamento Rodoviário tem e deve manter sua atuação na prevenção e
repressão imediata de ilícitos administrativos e criminais, ainda que dependa do concurso de
outras autoridades para complementar seus atos e por estar presente diuturnamente nas
rodovias paulistas, devendo dar ciência aos órgãos competentes, de eventuais anomalias que
possam ensejar um crime ou um acidente de trânsito;
5.5.2.2. o contato com o infrator possibilita excelente oportunidade para se fazer a correção
de atitude e fazer a orientação do condutor, objetivando conscientizá-lo sobre a necessidade
de observância das normas gerais de circulação e conduta, cuja finalidade é a segurança de
todos. Assim o PM deve ter consciência disso e estar devidamente preparado para informar
corretamente o infrator, o estritamente necessário, para que este não cometa outras infrações
e assim diminua os riscos de acidentes;
5.5.2.3. é bom lembrar que o usuário, na maioria das vezes, não tem os conhecimentos plenos da
legislação ou de direção defensiva que o PM possui e essa divergência contribui para que o
"ensinamento ou orientação" que o PM tenta transmitir não seja aceito e até gere conflito. O PM
deve, portanto, ter isto bem claro para escolher a melhor maneira de abordar o usuário. Pelo
mesmo motivo, não deve o PM nunca se sentir ofendido pela infração cometida, imaginando que
o usuário a fez acintosamente e com o propósito de descumprir a lei;
5.5.2.4. o Policiamento Rodoviário deve se utilizar dos Procedimentos Operacionais
institucionais, para que todos os atos do PM atinjam o máximo de eficiência e eficácia,
diminuindo os riscos de responsabilização pessoal (individual ou mesmo coletivo) e
aumentando a unidade de doutrina operacional, inserindo na prática rotineira os
procedimentos que tenham bom padrão técnico e estejam dentro da estrita legalidade;
5.5.3. quanto à atuação

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5.5.3.1. estacionamento da viatura no Ponto de Estacionamento - PE: deverá ser a 45° em


relação à rodovia, para torná-la o mais visível, se possível e, para maior segurança, fora do
acostamento, mas junto a ele, até o máximo de um metro, sem qualquer obstáculo visual em
relação ao eixo da rodovia (plantas, pilastras de viadutos, bases de passarelas, etc.);
5.5.3.1.1. excepcionalmente, o posicionamento da viatura pode ser paralelo à via, pois, traz
melhor aproveitamento do equipamento, devidamente autorizado pelo rondante e em horários
noturnos, em pontos onde não haja iluminação artificial e seja importante o uso do giroflex
aceso como instrumento auxiliar de polícia passiva;
5.5.3.1.2. os PE das viaturas devem ser determinados de forma que as tornem visíveis pelos
usuários e os Policiais devem permanecer desembarcados, atentos à segurança pessoal, à
prevenção e repressão imediata de infrações administrativas e/ou penais;
5.5.3.1.3. nas rodovias que possuam mais de duas faixas de trânsito no mesmo sentido, as
viaturas deverão transitar pelas faixas da direita de modo que o PM possa observar o
comportamento dos motoristas e ao mesmo tempo também possa imobilizar rapidamente e
com segurança a viatura no acostamento, assim que observe uma interferência na rodovia
(p. ex.: veículos, ressolagem de pneus, caixas ou pedras sobre a pista) ou aviste um usuário
necessitando de apoio;
5.5.3.2. sinalização para a parada de veículos: a sinalização deve ser a regulamentar (previsto
na Resolução 160/04 do CONTRAN e exercitada nos Cursos de Formação - Módulo Específico
e Cursos de Especialização do Pol Rv, atentando-se para a segurança pessoal do Policial Militar,
do condutor a ser abordado e dos demais usuários da via;
5.5.3.2.1. a sinalização, tanto por gestos ou com o uso de lanternas, deve observar o item 6
(seis) da Resolução N° 160/04 do CONTRAN e o artigo 6° da Convenção de Trânsito Viário;
5.5.3.2.2. a lanterna a ser utilizada deve ser a que cumpra efetivamente a finalidade a que se
destina, ou seja, possibilitar que a sinalização seja vista e, principalmente, entendida pelos
usuários da via;
5.5.3.2.3. o PM deve possuir uma lanterna que atenda as duas finalidades principais desse
equipamento: a função tática e a de sinalização;
5.5.3.3. recolocação do veículo fiscalizado: após o Policial realizar a fiscalização ou
orientação ao condutor, deverá reconduzi-lo ao trânsito com segurança, ainda que o condutor
tenha dado causa à ação de fiscalização do PM, por ter cometido infração de trânsito e/ou
comprometido diretamente à segurança da circulação, o PM tem obrigação de recolocá -lo na

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via com segurança para que continue sua viagem sem riscos. A recolocação do veículo na
faixa de rolamento é obrigatória em todos os casos, sendo admitida exceção apenas quando o
PM tiver que deixar o local para ação de emergência policial, devendo, contudo, orientar o
condutor;
5.5.3.4. conificação da pista: a pista deve ser conificada, quando necessário, em razão da
segurança viária ou para a realização de operações ou de ações que efetivamente justifiquem o
procedimento;
5.5.3.4.1. a conificação da pista, durante as operações ou ações pode ser complementada com a
placa R-19;
5.5.3.4.2. fica expressamente proibida a redução do número de faixas, defronte às BOp, sem que
estejam ocorrendo operações ou ações específicas, conforme planejamento próprio;
5.5.3.4.3. a conificação de obras e reparos, manifestações, passeatas, carreatas, na malha
rodoviária estadual, ocorrerá quando houver a necessidade devidamente motivada por
situações de risco, a critério do Policial Militar Supervisor de Pista, ainda que haja previsão
da concessionária ou empresa contratada. Nesta oportunidade, deverá o Policial, avaliar
sobre a conveniência e oportunidade, dentro de critérios de razoabilidade e justificadamente,
levando-se em consideração a segurança e a fluidez viária, devendo cientificar o Cmt Cia
PRv ou o CFP Rv, constando em relatório o evento e os dados de seu responsável;
5.5.3.5. do atendimento de acidentes: conforme a NI N° CPRv-002/03/15, que normatiza o
atendimento de acidentes de trânsito, ao chegar ao local a viatura deve ser estacionada de
forma segura e conveniente, o que permite a utilização das luzes de advertência e
intermitentes (conforme determina o artigo 222 do CTB) como meio preliminar e auxiliar da
sinalização do local;
5.5.4. quanto ao fardamento
5.5.4.1. uso de cobertura: o uso de cobertura deve ser obrigatório, quando do desempenho
da atividade operacional, quando da fiscalização, atendimento ao usuário ou da prestação
de informações;
5.5.4.1.1. fica facultado seu uso no interior da viatura e no atendimento de ocorrências
(quando seu uso puder atrapalhar a atividade), conforme artigo 101 do Regulamento de
Uniformes - R-5-PM;

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5.5.4.1.2. o artigo 18 do R-5-PM prevê que o casquete poderá ser usado no Uniforme EF-1
exclusivamente em atividades internas, sendo assim, o mesmo não deverá ser utilizado em
deslocamentos com viaturas, operações e atividades não internas;
5.5.4.1.3. ainda, a utilização de cobertura, no interior das BOp, fica facultado ao Policial Militar,
quando do desempenho da atividade, em área interna das instalações, como balcão, operador de
rádio, elaboração de Boletins de Ocorrência, entre outros;
5.5.4.2. uso do cachecol: é um acessório complementar do uniforme, sendo o seu uso facultativo
em conjunto com a jaqueta de couro;
5.5.4.3. uso de aparelho celular: poderá ser utilizado com o uniforme operacional EF-1, desde
que estes possuam cintos em sua composição, na seguinte conformidade:
5.5.4.3.1. com cinturão: deverão ser apostos em lado oposto ao coldre;
5.5.4.3.2. sem cinturão: deverão ser presos ao cinto, em posição à direita do Policial Militar;
5.5.4.3.3. particulares: desligados quando do serviço operacional ou em reuniões, salas de aula,
formaturas de tropa, etc.;
5.5.4.3.4. funcionais: ligados, no entanto, constados nos RSO;
5.5.4.3.5. quando em situações diferentes dos subitens “5.5.4.3.3” e “5.5.4.3.4”, deverão
ser autorizados, por motivo de força maior, comprovadamente, devendo o Comandante
de Cia PRv constar em escala a autorização e os 04 números finais da linha autorizada -
apenas 01 (uma);
5.5.4.4. uso de faca na bota: o Bol Int N° CPRv-025, de 08FEV99, publicou a
autorização do uso de 01 (uma) faca no uniforme EF-1, pelos Policiais Militares
pertencentes ao Policiamento Rodoviário, conforme o Despacho N° PM4-076/2.1/98, de
13OUT98, desde que acondicionada no cano da bota de maneira não ostensiva e que obedeça
as seguintes especificações:
5.5.4.4.1. faca modelo Ranger;
5.5.4.4.2. comprimento total: 25 cm (9 polegadas);
5.5.4.4.3. comprimento da lâmina: 13 cm (5 polegadas);
5.5.4.4.4. espessura da lâmina: 0,42 cm (0,165 polegadas);
5.5.4.4.5. tipo de aço: carbono 1095 polido;
5.5.4.4.6. tipo de lâmina: clip point;
5.5.4.4.7. guarda (cabo): polímero kreton - antitérmico e de alta resistência;

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5.5.4.4.8. pomo: tipo martelo rosqueado no espigão interno e inteiriço;


5.5.4.4.9. bainha: feita em nylon resinado;
5.5.5. uso de binóculos: as OPM que dispõem desse equipamento deverão fornecê-lo aos
PM de serviço e escalados em locais onde a sua utilização seja eficaz e necessária,
conforme critérios técnicos, determinados pelos Cmt Cia PRv;
5.5.6. uso do porta-talões (Bissaca): o porta-talões deverá ser conduzido a tiracolo ou preso ao
equipamento (cinto), não devendo ser colocado sobre a viatura ou permanecer no interior da
BOp, pois facilitará o extravio ou dificultará a ação do policial, quando da fiscalização e tiver
que autuar um infrator;
5.5.7. porte de equipamentos de proteção individual e de uso operacional obrigatórios
5.5.7.1. pessoais: é obrigatório, durante o turno de serviço, o porte do colete balístico, colete
refletivo, conjunto impermeável de capa de chuva, bissaca (com talões de AI, de ARD e
impressos de ARV, BOPM e mapa rodoviário do Estado de São Paulo), apito, lanterna, além
do equipamento de couro com algemas e armamento de porte;
5.5.7.2. nas viaturas: fita zebrada, cones de sinalização, farolete de longo alcance, entre outros;
5.5.7.2.1. os equipamentos constantes no subitem anterior deverão ser fornecidos pela
administração;
5.5.8. uso de óculos de sol: o § 9° do artigo 17 do RDPM, permite o uso de óculos de sol,
desde que discreto e não espelhado, bem como mediante prescrição médica ou autorização.
Os integrantes do Policiamento Rodoviário estão autorizados a fazerem uso de óculos de sol,
na seguinte conformidade:
5.5.8.1. com lentes escuras e não espelhadas;
5.5.8.2. equipamento discreto, formado exclusivamente pelas lentes e sua armação, em formatos
compatíveis com a apresentação pessoal dos Policiais Militares;
5.5.8.3. seu uso é exclusivo em ambientes externos;
5.5.8.4. resta absolutamente proibida a utilização dos óculos pendurados no fardamento, sendo
vedado utilizá-lo como adereço ou sobre a cabeça;
5.5.9. uso do conjunto impermeável: o conjunto impermeável é de uso obrigatório durante as
situações em que ocorram fenômenos meteorológicos, tais como chuva, neblina e cerração, pois
além de proteger contra a chuva, ainda aumenta a percepção visual do PM pelos condutores,
aumentando assim a sua segurança pessoal;

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5.5.10. uso do colete refletivo: o colete refletivo é um Equipamento de Proteção Individual e seu
uso é obrigatório durante a noite e durante o dia, principalmente quando o PM necessitar ser
visualizado em distâncias, de forma segura pelos demais usuários da via;
5.5.11. do deslocamento das viaturas
5.5.11.1. uso das luzes indicadoras de mudança de direção das viaturas: não obstante a I-
15-PM, faz-se oportuno reiterar sobre os cuidados que o condutor deve ter, ao deslocar-se
com a viatura Policial Militar, devendo, conforme artigo 17, inciso IV, da norma: "dirigir
corretamente o veículo, obedecendo às disposições do Código de Trânsito Brasileiro e às
normas e regulamentos internos e locais.";
5.5.11.2. dos faróis das viaturas: a viatura deve transitar diuturnamente com os faróis
baixos acesos (exceto à noite, nas vias desprovidas de iluminação, quando então deverá ser
utilizado os faróis altos, exceto ao cruzar ou seguir outro veículo). Isso para dar cumprimento
às ordens existentes e às recomendações da Resolução N° 18/98 do CONTRAN e ORDEM
DE SERVIÇO N° PM3-023/02/08 - CIRCULAR, de 30 de dezembro de 2008;
5.5.11.3. uso da luz intermitente vermelha: embora esse equipamento tenha sido criado pela
legislação de trânsito para indicar prioridade na circulação em serviço de urgência, ele foi
adaptado pelas normas internas da Polícia Militar para aumentar a ostensividade e visibilidade da
viatura, portanto, deverá ser utilizado em pontos de estacionamentos no período diurno, quando
as condições do tempo não oferecerem boa visibilidade, quer pela chuva, neblina, fumaça ou
demais condições adversas que justifiquem seu acionamento;
5.5.11.4. das velocidades de deslocamento: a viatura Policial Militar é uma ferramenta de
trabalho do Policial, devendo ser cuidada e ter seu uso moderado, de forma que não haja o
desgaste sem necessidade, bem como seja exemplo de boa condução no trânsito, conforme
normas de trânsito;
5.5.11.4.1. velocidade moderada: as variáveis relacionadas pelo art. 43 do CTB devem
sempre ser levadas em consideração, podendo chegar à velocidade máxima permitida pela
sinalização da via;
5.5.11.4.2. velocidade de urgência: com o alarme sonoro e iluminação vermelha intermitente
acionada, mas com os cuidados indispensáveis à segurança exigidos pelo inciso VII do art. 29 do
CTB e pelas técnicas de condução de viatura policial;

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5.5.11.4.3. somente poderão ser transportadas nas viaturas, conforme artigo 76 e seguintes das I-
15-PM, os integrantes da Polícia Militar, de serviço ou em razão dele, exceto aos casos de
urgência, devidamente justificados;
5.5.11.4.4. é vedado o transporte de pessoas estranhas à Polícia Militar em seus veículos, exceto
em razão das necessidades do serviço Policial Militar;
5.5.12. do Relatório do Serviço Operacional - RSO: de preenchimento obrigatório, o RSO é
destinado ao registro dos dados que não constarem dos demais documentos oficiais ou forem
coletados eletronicamente, é aplicável a todos os tipos de policiamento, seja motorizado ou a pé
e deve ser preenchido por turno de serviço, pelo encarregado ou superior, quando em ação
policial em grupo, ou pelo policial militar que tenha atuado isoladamente;
5.5.12.1. deve ser objeto de frequente fiscalização quanto ao seu correto e devido preenchimento,
pelos superiores hierárquicos em relação aos seus subordinados;
5.5.12.2. todo veículo abordado deve ser objeto de fiscalização, devendo ser consultadas
junto aos bancos de dados inteligentes, como PRODESP e INFOSEG as informações
referentes às placas, ao chassi, ao condutor - administrativo e criminal - bem como outras
fontes que o Policial Militar julgar importantes, devendo constar todas as informações e
observações pertinentes no RSO (AET, Excesso de Lotação, transporte de rurais, etc.);
5.5.12.3. as viaturas orgânicas ou de apoio administrativo ficam isentas do
preenchimento do RSO, bastando, para tanto, preenchimento do registro de
deslocamento e da ficha de abastecimento, quando necessário, que deve ser
preenchido durante o desenvolvimento do serviço operacional, à medida que os fatos e
deslocamentos acontecem, não devendo ser preenchido ao final do serviço. Os supervisores e
rondantes deverão observar o correto preenchimento, orientando quando necessário,
informando-os de que as orientações quanto à elaboração e preenchimento do RSO estão
previstas nas Instruções para o Subsistema de Informações Quantitativas da Polícia Militar -
SIQUANT (I-8-PM).

6. DAS NORMAS A SEREM REVOGADAS


6.1. revogam-se as normas abaixo:
6.1.1. Ordem de Serviço N° CPRv-018/03/99 - CIRCULAR, de 19 de fevereiro de 1999 - Regula
a utilização de placas de sinalização;

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6.1.2. Ordem de Serviço N° CPRv-008/03/99 - CIRCULAR, de 01 de fevereiro de 1999 - Regula


a utilização de binóculos;
6.1.3.Norma de Procedimento N° 001/9.3/01;
6.1.4. Ordem de Serviço N° CPRv-057/03/02 - CIRCULAR, de 10 de maio de 2002 - Regula o
plano de coleta e processamento de dados quantitativos no Policiamento Rodoviário;
6.1.5. Ordem de Serviço N° CPRv-077/03/02 - CIRCULAR, de 17 de junho de 2002 - Regula o
atendimento telefônico, no âmbito do Policiamento Rodoviário;
6.1.6. Ordem de Serviço N° CPRv-106/03/02 - CIRCULAR, de 19 de agosto de 2002 - Regula o
uso dos óculos de sol, no âmbito do Policiamento Rodoviário;
6.1.7. Ordem de Serviço N° CPRv-040/03/03 - CIRCULAR, de 14 de maio de 2003 - Regula a
fiscalização de procedimentos e comportamento do efetivo;
6.1.8. Ordem de Serviço N° CPRv-049/03/06 - CIRCULAR, de 12 de julho de 2006 - Regula o
emprego do efetivo TOR;
6.1.9. Ordem de Serviço N° CPRv-047/04/06 - CIRCULAR, de 13 de setembro de 2006 - Regula
o uso do casquete;
6.1.10. Ordem de Serviço N° CPRv-003/03/09 - CIRCULAR, de 09 de janeiro de 2009 - Regula
o uso de dispositivos luminosos, sonoros das viaturas;
6.1.11. Ordem de Serviço N° CPRv-062/03/09 - CIRCULAR, de 17 de agosto de 2009 -
Diretrizes históricas do Policiamento Rodoviário;
6.1.12. Ordem de Serviço N° CPRv-015/0.9.2/10 - CIRCULAR, de 03 de agosto de 2010 - Trata
do uso de dispositivos intercomunicadores, eletrônicos e de informática.

Distribuição: Original assinada para arquivo (Div Op); Cmt Pol Rv; Ch EM; Cmt do 1° BPRv; 2° BPRv; 3° BPRv; 4° BPRv e 5° BPRv ; Ch Div
Adm; Ch Div Fin e Log; Ch AR; Ch Seç Ass Civis; Ch GT; Ch SJD.............................................................................................................................(cada) 01
Total.............................................................................................................................................................................................................................................14

"Nós, Policiais Militares, sob a proteção de Deus, estamos compromissados com a Defesa da Vida, da Integridade Física e Dignidade da Pessoa Humana"

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