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PMESP

SAT
SISTEMA AVALIATIVO DE TRÂNSITO
ÚLT I MA ATUAL I ZAÇ ÃO: 2 2 / 0 6 / 2 0 2 3

CONTEÚDO PARA USO EXCLUSIVO EM ROLEPLAY.


Autor: frost#0871 | Major PM Miranda
SISTEMA
AVALIATIVO DE
TRÂNSITO
Esta apostila define orientações teóricas e
estabelece parâmetros de trânsito para
motoristas de viaturas da Polícia Militar do
Estado de São Paulo.
Para a apostila de categoria A, vá para a
próxima página.
Para a apostila de categoria B, vá até a
página 10.
SAT-A
O Sistema Avaliativo de Trânsito de categoria A é uma ferramenta
utilizada pela Polícia Militar do Estado de São Paulo que estabelece
diretrizes sobre o policiamento com motocicletas.
Focaremos especificamente no Rádio Patrulhamento Motorizado
(RPM), considerando que a Ronda Ostensiva com Apoio de
Motocicletas (ROCAM), por mais que utilize do mesmo mecanismo
que a RPM (motos) e siga alguns critérios estabelecidos no SAT-A, é
tratada em outro curso especializante nesta modalidade de patrulha.
MOTOCICLETAS
HONDA XRE 300 TRI UMPH TI GER 800
Cilindrada: 291 Cilindrada: 800
Tipo de Motor: 4 tempos Tipo de Motor: 4 tempos
Arrefecimento: Ar Arrefecimento: Líquido
Combustível: Flex Combustível: Gasolina
Potência Máxima: 25.60 a 7500 rpm Potência Máxima: 95 cv a 9.500 rpm
Torque Máximo: 2.80 a 6000 rpm Torque Máximo: 7.85 kgf.m a 8.000rpm
Transmissão: 5 marchas Transmissão: 6 marchas
Injeção: Eletrônica Injeção: Eletrônica
Suspensão dianteira: Convencional Suspensão dianteira: Garfos invertidos
Partida: Elétrica Showa de 43mm, curso de 180 mm
Ajuste da suspensão dianteira: Sem ajuste Partida: Elétrica
Chassi: Aço Chassi: Treliça de aço tubular
Suspensão traseira: MonoShock Suspensão traseira: Showa Monoshock
Comprimento: 2171 com ajuste hidraúlico, curso de 150 mm
Distância entre Eixos: 1417 Peso (seco): 199
Pneu Dianteiro: 90/90 – 21M/C (54S) Comprimento: 2215
Pneu Traseiro: 120/80 – 18M/C (62S) Largura: 795
Capacidade do tanque: 13,8 Altura: 1300
Ajuste da suspensão traseira: Pré-carga Altura do Banco: 760
Balança: Convencional Distância entre Eixos: 1530
P n e u D i a n t e i r o : 1 0 0 / 9 0 ­- 1 9
Usada pela RPM do 37°BPM/M. Pneu Traseiro: 150/70 R17
Capacidade do tanque: 19 litros
Balança: Convencional

Usada pela ROCAM 2° BPCHq.


MOTOCICLETAS
YAMAHA XT 660 R
Cilindrada: 660
Tipo de Motor: 4 tempos
Arrefecimento: Líquido
Combustível: Gasolina
Potência Máxima: 48 cv a 6000 rpm
Torque Máximo: 5,95 kgf.m a 5.250 rpm
Transmissão: 5 marchas
Injeção: Eletrônica
Suspensão dianteira: Garfo telescópico, 43 mm de diâmetro, curso de 224 mm
Partida: Elétrica
Ajuste da suspensão dianteira: Sem ajustes
Chassi: Aço
Suspensão traseira: Monochoque com link, curso de 220 mm
Peso (seco): 165
Comprimento: 2240
Largura: 845
Altura: 1230
Altura do Banco: 865
Distância entre Eixos: 1505
Pneu Dianteiro: 90/90-21 M/C 54 S
Pneu Traseiro: 130/80-17 M/C 65 S
Capacidade do tanque: 15
Ajuste da suspensão traseira: Ajustes de pré carga da mola de retorno
Balança:Convencional

Usada pela ROCAM do 37°BPM/M, ROCAM 4° BAEP, ROCAM 5° BPRv,


ROCAM 2° BPCHq.
SAT-A

RPM
São uni dades compostas por 2 a 3 pol i ci ais certificados que atuam como qual quer viatura de área, atendendo as mesmas ocorrências,
com a vantagem de mai or vel oci dade de desl ocamento e agil idade.
Cada equi pe patrul ha pel a área de uma companhia, portanto, poderá ter até duas equipes em patrul hamento pel a área do batal hão.

REGULAMENTO
O i ní ci o de ati vi dades em RPM requer duas viaturas de rádio patrul ha (4 rodas) em serviço.
Manobras peri gosas com fi ns de entreternimento não devem ser praticadas com motocicl etas fornecidas pel a PMESP;
Deve-se dirigir respeitando a legislação de trânsito. Há exceção quando em deslocamento para atendimento de ocorrência ou
durante uma, com os devidos equipamentos de sinalização ligados;
A equi pe não deve manter-se separada. Em caso de col isão ou fatores externos, é dever de todos agruparem-se e retomarem o
patrul hamento j untos;
O uso de armamentos de l ongo porte (espingardas, fuzis, submetral hadoras) é vetado nesta modal idade de patrul ha;
A real i zação de cercos usando motoci cl etas pol iciais é proibido;
Em caso de atropel amento de motocicl ista pol icial em acompanhamentos, a responsabil idade e a opção de autorizar a
desabi l i tação do veí cul o em fuga com di sparos de arma de fogo é unicamente do pol icial de maior cargo ou senioridade na equipe,
sendo a aval i ação do i nci dente à cri tério deste, assim como as devidas medidas administrativas caso a prática tenha sido
i rregul ar;
Em caso de queda ou atropel amento de um componente da equipe, é dever de todos retirarem-se do acompanhamento e informar
o "QTA" do i nci dente;
Todos os pol i ci ai s são encoraj ados a l evarem consigo equipamentos de reparo e manutenção da viatura para uso durante
patrul hamento, caso necessári o.
PADRÃO DE
ABORDAGEM
Tanto em motos como carros, a abordagem deve ser feita em V.
O primeiro homem deverá ficar na moto da esquerda, o segundo
homem na moto da direita e o terceiro homem no meio.
Na ausência de um terceiro homem, a posição do primeiro e segundo
se mantém.
DESLOCAMENTOS E
ACOMPANHAMENTOS
Em ambas circunstâncias, a formação é em linha, mantendo o segundo
homem à esquerda, separado parcialmente da equipe.
Fica a critério do chefe de equipe a formação em patrulha, sendo esta
ou em "V invertido", onde o primeiro homem fica à frente, o segundo
à esquerda e o terceiro à direita.
Em deslocamentos, é tarefa do primeiro homem informar alterações
de percurso e detritos ou obstruções na pista.
PADRONIZAÇÃO E
PROCEDIMENTOS
COMPLEMENTARES

COMPOSI ÇÃO
R1 (Pri mei ro Homem):
Responsável pel o si nal de abordagem e entrevista;
R2 (Segundo Homem):
Responsável pel a revi sta vei cul ar e pessoal ;
R3 (Tercei ro Homem):
Responsável pel a segurança da equi pe, manobrar as motos e tarefas auxil iares.

ESTACI ONAMENTO
As motocicletas devem ser estacionadas sempre com o pneu dianteiro virado para esquerda, independente do contexto.

ABASTECI MENTO
Não é requeri do uma forma especí fi ca para estacionar durante o abastecimento, mas é dever de toda a equipe atentar-se ao
redor a fi m de evi tar potenci ai s emboscadas ou acidentes por fatores externos.

PARADAS TÁTI CAS


Em si tuações determi nadas pel o chefe de equipe, a primeira e segunda motocicl eta devem se posicionar l ado a l ado e a
tercei ra moto atrás, hori zontal mente, protegendo a retarguada da equipe.

COMUNI CAÇÃO
Fi ca ao cri téri o do chefe de equi pe, que sempre será o pol icial de maior senioridade, quem irá comunicar no rádio. É
preferí vel que sej a o pol i ci al com mai s habil idade nesse quesito.
SAT-B
O Sistema Avaliativo de Trânsito de categoria B, assim como a
categoria A é uma ferramenta utilizada pela Polícia Militar do Estado
de São Paulo para estabelecer parâmetros de direção de viaturas 4
rodas na Polícia Militar do Estado de São Paulo.
VIATURAS
SUVS UTI LI TÁRI AS
A PMESP usa de viaturas de grande Essas viaturas são adotadas para
porte para batalhões e companhias tarefas específicas em cada batalhão,
especializadas, juntamente de seja para reboque de veículos, bases
viaturas de comando de batalhões de de policiamento móvel, entre outros.
área. A razão para isso deve-se a Contam com equipamentos e
maior capacidade de transporte de instrumentos de sinalização
equipamentos, maior conforto para o apropriadas para a missão em que o
transporte de equipes e aptidão para veículo é designado para uso.
atravessar obstáculos e terrenos
irregulares.

COMPACTAS
Viaturas compactas compõem a maior parte da frota de veículos da Polícia Militar.
Possuem potência suficiente para o deslocamento e atendimento de ocorrências, ótimo
tamanho para patrulhamento no perímetro urbano e não possuem um custo de
manutenção elevado, sendo uma excelente escolha para uso nos batalhões de área em
suas companhias de radiopatrulhamento.
VIATURAS

EM PATRULHA
O policial militar tem o dever de cumprir com as leis que aplica e isso
inclui o Código de Trânsito Brasileiro. Dirigir dentro das métricas do
CTB é essencial para a segurança dos policiais e dos demais, contudo
há exceções quando há situações de emergência, que requerem
medidas que ultrapassam o limite do CTB.
Para isso, é necessário o uso de equipamentos de sinalização da
viatura, para indicar aos demais condutores a situação em progresso,
com a finalidade de evitar acidentes de trânsito.

Medidas de bloqueio de pista, ultrapassagens e excesso de velocidade


são exemplos de ações amparadas legalmente por um policial militar
enquanto exerce sua função em razão de uma emergência.
PROCEDIMENTOS
COMPLEMENTARES

PARADAS
Em qual quer pausa durante a patrul ha que não seja em ocorrência ou emergência, a viatura deve estacionar convencional mente rente
à gui a e na di reção correta de tráfego. Para evitar acidentes, l igue a sinal ização da viatura antes de descer.
Em ocorrênci a, a vi atura deve ser estacionada em 45° com as rodas traseiras na cal çada, apontando as rodas dianteiras na direção
correta de tráfego.

ABASTECI MENTO
Em paradas para abasteci mento o motori sta deve desembarcar sua equipe com antecedência e estes devem ficar ao redor do posto.
Essa medi da serve para evi tar aci dentes por fatores externos e para aprimorar a segurança da equipe durante a parada.

PONTO BASE
A parada em ponto base é defi ni da pel o chefe de equipe de modo seguro para o tráfego l ocal , seja de pedestre ou veícul os. O
motori sta deve posi ci onar sua vi atura na área definida em 90°, horizontal mente à l inha de veícul os, em um ponto fora da cal çada,
rua ou aveni da. A porta do motori sta deve ser mantida aberta.

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