Você está na página 1de 4

DIREÇÃO DEFENSIVA E EVASIVA

Esquema de forças
Direção de Emergência
Força Centrípeta: é a força resultante que puxa o corpo para o centro da trajetória
● Identificar o tempo e distância de reação, de frenagem e parada; em um movimento curvilíneo ou circular.
● Procedência no trânsito e posicionamento de viatura; Força Centrífuga: é um referencial de força utilizado em trajetórias curvas, força
● Empregar o “método básico de prevenção de acidentes”. inercial ou pseudo força.

Conceito de Direção defensiva: Dirigir de modo a evitar acidentes, apesar Tomada de curva
das ações incorretas dos outros motoristas ou pedestres e das condições
adversas. ● Entrada ou tomada, geralmente no final da reta, em que o piloto iniciará a
frenagem e o traçado para a entrada da curva;
Principais Causas de acidentes de Trânsito: ● Tangência, momento em que o piloto está na parte mais interna da curva
e, consequentemente, no momento mais lento;
 30% Desrespeito; ● Saída, quando o carro volta a andar em linha reta e ganha velocidade ou
 23,4% Atenção; quando a curva pode ser considerada concluída e há uma nova a seguir.
 41,7% Outras causas.

Principais motivos de acidentes por desrespeito:


 Ultrapassagens;
 Cruzamentos;
 Curvas.

Mandamentos do motorista defensivo


➢ Conhecer as leis de trânsito;
➢ Obedecer às sinalizações;
➢ Usar sempre o cinto de segurança;
➢ Conhecer o veículo que está dirigindo e saber comandá-lo;
➢ Manter o veículo sempre em boas condições de funcionamento;
Energia Cinética ➢ Prever a possibilidade de acidentes e ser capaz de evitá-los.
Em uma colisão soma-se as forças das massas, exemplo, um veículo com velocidade de 70
km/h ao colidir com um veículo a 90 km/h é o mesmo que o veículo bater em uma parede a
160 km/h; por inércia, na colisão frontal, os corpos são projetados para a frente;
Respeito às normas ➢ verificação dos pneus e calibragem;
➢ verificação e reaperto nos parafusos da carroceria, suspensão e rodas;
I- ...; II - ...; III - ...; IV - ...; V - ...; VI - ...;
➢ verificação do nível de água no radiador;
VII - os veículos destinados a socorro de incêndio e salvamento, os de polícia, os ➢ execução de pequenos reparos.
de fiscalização e operação de trânsito e as ambulâncias, além de prioridade de
trânsito, gozam de livre circulação, estacionamento e parada, quando em serviço
de urgência e devidamente identificados por dispositivos regulamentares de alarme
sonoro e iluminação vermelha intermitente, observadas as seguintes disposições:
Noções básicas de mecânica
SISTEMA DE ALIMENTAÇÃO: Peças que fazem o envio do ar e do combustível
O uso de dispositivos de alarme sonoro e de iluminação vermelha intermitente só
para o funcionamento do motor (tanque, bomba e filtro de combustível, filtro de ar,
poderá ocorrer quando da efetiva prestação de serviço de urgência;
carburador (antigão) ou injeção eletrônica.
A prioridade de passagem na via e no cruzamento deverá se dar com velocidade
reduzida e com os devidos cuidados de segurança, obedecidas as demais normas
deste Código. SISTEMA ELÉTRICO: Peças que fazem o envio de energia elétrica para o
funcionamento do motor e do restante do veículo (bateria, bobina elétrica, chave
de ignição, motor de arranque, distribuidor, vela de ignição, alternador, caixa de
fusíveis)
Manutenção
MANUTENÇÃO DE 1º ESCALÃO
SISTEMA DE ARREFECIMENTO: Peças que providenciam o resfriamento do
A manutenção das viaturas policiais está prevista nas Instruções para Transporte motor e o mantém em uma temperatura ideal (reservatório e bomba d'água com
Motorizado na Polícia Militar do Estado do Paraná. São divididas em 5 escalões, seus dutos, radiador, termostato, ventilador... ou ventoinha).
onde vamos dar atenção especial ao 1º escalão.

Responsabilidade: do comandante da subunidade ou equivalente nos veículos


dos quais é detentor, realizando inspeções sistemáticas ou periódicas para verificar TIPOS DE ADITIVO PARA RADIADOR:
se a manutenção do escalão está sendo convenientemente executada.
ORGÂNICOS:
Execução: pelos condutores auxiliados pela guarnição, sendo realizada
diariamente antes, durante e após a utilização do veículo, com as ferramentas e ● NATUREZA
equipamentos da viatura. ● MAIOR DURABILIDADE
● BIODEGRADÁVEIS
● VERMELHO, AMARELO E ROSA

1° escalão compreende: INORGÂNICOS:


➢ Limpeza do veículo; ● LABORATÓRIO
➢ Reabastecimento; ● MENOR DURABILIDADE
➢ Verificação do nível do óleo lubrificante e, se necessário o ● AGRIDEM O MEIO AMBIENTE
recompletamento (Vale Card); ● AZUL E VERDE
➢ Verificação do nível de óleo do freio;
➢ controle da lubrificação;
SISTEMA DE LUBRIFICAÇÃO: Peças com a função de reduzir o atrito entre as
peças do motor e seus impactos (cárter, bomba e filtro de óleo, comando de válvulas
e virabrequim).

O lubrificante é composto por óleos básicos e aditivos. Sua função no motor é


lubrificar, evitar o contato entre as superfícies metálicas, arrefecer, limpar, Luzes do painel:
independentemente de ser mineral, sintético ou semissintético.
1. Luz do freio de estacionamento
Tipos de lubrificantes: 2. Luz da injeção eletrônica
3. Luz da bateria
 Mineral – retirado da natureza;
4. Luz de pré-aquecimento das velas
 Sintético – desenvolvido em laboratório;
5. Luz do ESC
 Semissintético – mistura das duas bases.
6. Luz de abastecimento
7. Luz do pedal de freio
SISTEMA DE SUSPENSÃO: Peças que absorvem os impactos do veículo com o 8. Luz da temperatura do motor
solo e proporcionam conforto para os ocupantes (mola helicoidal, amortecedores, 9. Luz do pisca-alerta
terminais e braços da suspensão, homossinética). 10. Luz do desembaçador do para-brisas
11. Luz do airbag
SISTEMA DE DIREÇÃO: Peças que possibilitam a mudança de direção do veículo 12. Luz do TPMS
(volante barra e caixa de direção, terminais, reservatório de fluido na direção 13. Luzes dos faróis
hidráulica). 14. Luz do óleo
15. Luz dos freios ABS
16. Luz do cinto de segurança
SISTEMA DE FREIOS: Peças que fazem o veículo parar ou que o mantem parado
(pedal ou alavanca de freio, cabo, pinça, pastilhas, disco e cuba, reservatório de
fluido... ou óleo, sapatas e lonas do freio traseiro... ou à tambor).
SISTEMA DE TRANSMISSÃO: Peças que transferem a força produzida no
Verificação das pastilhas de freio fazem parte da manutenção de primeiro escalão.
motor para as rodas do veículo (pedal da embreagem, conjunto de embreagem
Desta forma o condutor deverá verificar o desgaste e se há a necessidade de
formados por disco e platô, alavanca e caixa de câmbio, eixo cardan, diferencial).
substituição, tanto das pastilhas quanto dos discos quando necessário. Uso
consciente dos freios aumentam a vida útil do sistema e podem evitar acidentes. Tipos de transmissão:
Quando não há a possibilidade da visualização das pastilhas através da parte ● Mecânica;
externa do veículo, o desgaste pode ser verificado através do fluido de freio, ou seja ● Automática;
se o fluido está muito baixo as pastilhas estão gastas. ● Automatizada.

CUIDADOS COM A BATERIA:


Painel de instrumentos: O painel de instrumentos do veículo é um dispositivo
importantíssimo que mostra todas as informações relevantes ao motorista. ● Manter a bateria bem fixada no seu alojamento;
● Manter as polaridades limpas e protegidas;
● Não submeter o sistema elétrico do veículo a sobrecargas;
● Utilizar a bateria adequada e indicada pelo fabricante do veículo.
COMBOIO POLICIAL
PNEUS: Composição do sistema
TWI: Tread Wear Indicator Indicador de desgaste do pneu (banda de rodagem). 1º Carro Chefe (Carro que conhece o melhor o caminho, não necessariamente o
Calibragem correta dos Pneus: 10% abaixo da pressão máxima. mais antigo.)

51PSI – 5,1PSI=45,9 PSI 2º e 3º Balizadores (Função de revezamento, fechar vias, segurar o trânsito)

4º Cerra Fila (Faz segurança da retaguarda do comboio)

Máximo 10 viaturas;
Mínimo 3 viaturas.

Mudança de faixa de rolamento: Nessa situação o carro chefe sinaliza com o


pisca para qual faixa vai mudar, então o primeiro balizador sai do comboio e passa
a segurar o trânsito, para que todo o comboio acesse a faixa em segurança.

Comboio – Sirenadas:

● Manobra fundamental para que haja diminuição de riscos e evitar


acidentes, principalmente entre as viaturas;
● Executada pela última viatura que passar pelo balizador;
● Última viatura ao passar pelo balizador, dará dois toques na sirene;
● Acionamento dos toques longos e diferenciados pode ser estabelecido
entre os ocupantes da viatura, o ideal é que seja acionado pelo
encarregado da viatura, proporcionando ao motorista um maior controle e
governabilidade do veículo;

Antes de qualquer intervenção o balizador deverá analisar o COS.


● Conveniência;
● Oportunidade;
● Segurança

Uso das setas: Tipo de comunicação por meio de luzes indicadoras de sinalização
de intenção de manobra, acionada por tempo limitado, traduzindo-se numa ordem
específica ao balizador, para atuar ou permanecer atuando na intervenção.

Você também pode gostar