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GRANADAS E MUNIÇÕES DE IMPACTO CONTROLADO


CPE/2º BPM – TEN
ASSIS

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GRANADAS E MUNIÇÕES DE
IMPACTO
CONTROLADO
CONCEITO DE GRANADA
A palavra granada começou a ser utilizada no
inÃcio do século XVI, e designava certos projéteis ocos
semelhantes às bombas. Os primeiros registros dessa
denominação foram encontrados em crônicas
espanholas, que mencionavam com frequência as
granadas como projéteis de grande eï¬ cácia, usadas em
1596, em Coloma, na guerra
Antes, porém, devolta
por Flandres.
de 1538, eram usados
em atritos regionais na França e posteriormente na
Inglaterra, engenhos de argila, dotados de pavio
embebido em óleo vegetal ou animal, tendo como carga
interna pólvora negra. Esses engenhos eram iniciados
ateando-se fogo no pavio ou mecha.

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Já durante a I grande guerra mundial (1914-1918)


apareceram engenhos totalmente modiï¬ cados pelas
tecnologias alemã e norte-americana.
Atualmente a maioria das PolÃcias Militares adotam
o conceito de granada como sendo um artefato bélico de
uso restrito ou proibido com peso inferior a um
quilograma, com o objetivo de facilitar seu transporte e
lançamento.
Dentro desse conceito, a peculiaridade do peso
distingue as granadas de outras bombas. A importância
de ser inferior a um kilograma justiï¬ ca-se para que a
granada possa ser transportada em grande quantidade
pelo seu operador, além do fato de facilitar a sua
projeção quando a mesma for lançada manualmente.

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CLASSIFICAÇÃO DAS
GRANADAS
O objetivo dessa classiï¬ cação
é de segurança de forma
orientar o agente
generalista para que esse conheça
superï¬ cialmente as granadas, podendo
identiï¬ cá-la e conhecer sua usabilidade
antes mesmo de realizar o teste. Ademais,
garante o mÃnimo de conhecimento técnico
para que possamos realizar o estudo
individual de cada uma delas.

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CLASSIFICAÇÃO QUANTO AO
TIPO

Quanto ao
Granadas defensivas:

utilizadas

para
tipo as SLIDE 6

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de segurança).

3.2
Sua carga
Granadas
ofensivas:
(desde que respeitado as distâncias

de
utilizadas SLIDE 7

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C L A S S I F I C A Ç Ã O Q U A N T O A O
FUNCIONAMENTO

Quanto ao funcionamento as granadas são classiï¬ cadas


em fumÃgenas, explosivas e mistas.
4.1 Granadas fumÃgenas: são aquelas que produzem
algum tipo de fumaça. Essas fumaças podem ser:
lacrimogênea,
a) de
de cobertura ou Lacrimogênea:
sinalização.o objetivo do agente quÃmico
lacrimogêneo será o de causar o desconforto ao oponente,
diminuindo sua capacidade combativa e operativa através da
irritação ocular, dermal, nas vias aéreas superiores, além de
poder comprometer o sistema gástrico e pulmonar quando em
longas exposições. Os agentes lacrimogêneos utilizados pela
PMPB são o CS (ortoclorobenzilmalononitrilo) e o OC (oleoresina
de capsaicina). Cabe salientar que nenhuma granada fumÃgena
lacrimogênea possui distância de segurança, cabendo apenas a
orientação do operador através da direção do vento.

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b) Cobertura: a fumaça apresenta uma


alta densidade devida à queima de metais
pesados (zinco, nÃquel, ferro, etc),
proporcionado a formação de uma parede, teto
ou cortina de fumaça, impedindo a
visualização
da tropa e possibilitando a sua movimentação
tática no terreno. A fumaça é composta por
uma
mistura hexacloretana que, inspirada em grande
quantidade, pode cristalizar no organismo
culminado em doenças a longo prazo

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c) Sinalização: a fumaça produzida por esta granada possui uma


composição inócua (elementos graxosos, pólvora de base simples e
lactose com corante), podendo ser inspirada sem consequências Ã
saúde. Tem como objetivo a identiï¬ cação da Tropa no terreno para
apoio aéreo e eventual resgate de feridos ou como fogos de
preparação, para identiï¬ cação da direção do evento quando do
emprego de outras granadas. Os corantes são nas cores azul,
vermelha, laranja e amarela, com o objetivo de contrastar com o terreno,
Desde que as granadas fumÃgenas funcionem da maneira para
facilitando
qual foram aprojetadas,
localização.
não haverá risco de explosão. Porém, a
utilização inadequada, a alteração artesanal do produto ou um
eventual
defeito do fabricante poderá criar a caracterÃstica explosiva, de natureza
defensiva, já que seu corpo é constituÃdo de alumÃnio e a velocidade
de
transformação é desconhecida. Exemplo: a obstrução do orifÃcio
de
escape de gases poderá ocasionar o alÃvio descontrolado da pressão

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4.2 Granadas explosivas: seu objetivo será o de diminuir a


capacidade combativa e operativa do oponente através da
deflagração de sua ogiva, causando um impacto psicológico,
direcionando a multidão para um local seguro, fora da zona de
ação, local este denominado de vias de fuga. Estas granadas
possuem atualmente duas colunas de retardo (uma no capacete
e outra no corpo da granada), proporcionado a ejeção do
capacete antes de sua deflagração, impedindo a sua
projeção
como estilhaço. Ademais, o seu corpo é revestido de borracha
butÃlicaAs
prensada,
granadasproduzindo,
explosivasquando da sua
se dividem em deflagração,
três:
estilhaços com baixo potencial
a) Convencionais (outdoor)lesivo (desde que respeitadas as
distâncias de segurança
· Seu preceituadas
tempo de retardo pelosegundos
é de três fabricante).
com
de 0,5 segundos
variaçãopara mais ou para menos;
· Sua carga de arrebentamento (ogiva) é composta por
dez gramas de pólvora branca;
· Seu raio de segurança é de dez
metros

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b) Indoor
· Seu tempo de retardo é de 1,5
segundos com variação de 0,25 segundos
para mais ou para menos;
· Sua carga de arrebentamento
(ogiva) é composta por quatro gramas de
pólvora branca;
· Seu raio de segurança é de
metros. cinco

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c) Multi-impacto
· Seu tempo de retardo é de três
segundos com variação de 0,5 segundos
para mais ou para menos;
· Sua carga de arrebentamento (ogiva)
é composta por dez gramas de pólvora
branca;
· Seu raio de segurança é de
metros; dez
· Granada ofensiva com caracterÃsticas
defensivas.

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OPERAÇÃO

Ao ser lançada a granada, após a retirada


do grampo de segurança, o sistema de
acionamento ejeta a alça do acionador,
percute a espoleta e inicia o funcionamento
da coluna de retardo até a detonação da
granada. Com a detonação, são lançados
os projetis de borracha. No controle de
distúrbios a granada deve ser lançada para
explodir a uma distância mÃnima de 10
metros dos infratores da lei. Deve ser
lançada em ambiente aberto. Em contato
com materiais de fácil combustão pode
provocar chamas.

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4.3 Granadas mistas: como o próprio nome induz


o raciocÃnio. Possuem os efeitos explosivo e
lacrimogêneo, porém, obrigatoriamente, lacrimogêneo. O
efeito lacrimogêneo é considerado primário e o explosivo,
secundário. Logo, através da deflagração, será
formada
uma nuvem com o referido agente quÃmico. Cabe
salientar As
quegranadas
qualquermistas se dividem
outro tipo emque
de nuvem três:
não seja
a) Convencionais
lacrimogênea (outdoor)
caracterizará a granada como explosiva.
· Seu tempo de retardo é de três segundos com
variação de 0,5 segundos para mais ou para menos;
· Sua carga de arrebentamento (ogiva) é
composta por dez gramas de pólvora branca;
· Seu raio de segurança é de dez
metros.

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c) Multi-impacto
· Seu tempo de retardo é de três
segundos com variação de 0,5 segundos
para mais ou para menos;
· Sua carga de arrebentamento
(ogiva) é composta por dez gramas de
pólvora branca; · Seu raio de segurança é
de
dez metros; · Granada ofensiva com
caracterÃsticas defensivas.

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CLASSIFICAÇÃO QUANTO À
PROJEÇÃO
Granadas projetadas manualmente:
estas granadas poderão ser projetas através
do
arremesso: lançamento frontal, lançamento
parabólico ou lançamento rasteiro. Cabe
salientar que em alguns locais algumas
granadas devem preferencialmente ser projetas
rasteiramente, como é o caso das granadas que
possuem o corpo de alumÃnio, pois a projeção
aérea poderá obstruir a tampa de proteção,
fazendo com que uma granada fumÃgena
lacrimogênea venha a deflagrar pelo alÃvio

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Granadas projetadas por artefato próprio: estas


granadas necessitam de uma projetor espec̕ co para serem
lançadas até o local desejados para serem produzidos seus
efeitos especÃï¬ cos. O disparo será sempre parabólico, visto
que o
objetivo será de levar a granadas até o local propÃcio para
diminuir a capacidade combativa e operativa da massa, afetando
todo o coletivo
a) Calibre
social. 12:
Possuem
as granadas
dois calibres
deverão
distintos,
ser lançadas
quais com
um cassetete
sejam: projetor. Pra esse tipo de granada não se
recomenda a utilização da espingarda gauge 12.
b) Calibre 38.1, 37/38 ou 40mm: as granadas deverão
ser lan̤adas por um lan̤ador espec̕ co. Cabe salientar que,
quanto ao funcionamento, todas as granadas utilizadas para o
calibre em questão serão fumÃgenas.

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OPERAÇÃO (Vide ilustração


abaixo)
1-Acoplar o bocal de lançamento à extremidade do
cano da arma. 2-Carregar a arma com o cartucho AM-
405. 3-Carregar o bocal de lançamento com a granada.
4-Retirar o pino de segurança da EOT (espoleta de
ogiva de tempo). 5 - Posicionar o lançador a 45° em
relação ao solo para obter maior alcance e disparar.

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OPERAÇÃO (Vide ilustração abaixo)


1-Acoplar o bocal de lançamento Ã
extremidade do cano da arma. 2-Carregar a
arma com o cartucho AM-405/A. 3-Carregar
o bocal de lançamento com a granada . 4-
Retirar o pino de segurança da EOT
(espoleta de ogiva de tempo). 5 - Posicionar
o lançador a 45° em relação ao solo para
obter maior alcance e disparar.

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OPERAÇÃO
1 - Levantar o trinco do cano, abrir o lançador
e bascular o cano para baixo. 2 - Inserir a
munição na câmara, bascular o cano para
cima e fechar o lançador. 3 - Colocar a trava
de segurança na posição vermelha e atirar. 4
- Após o disparo, levantar o trinco do cano,
destravar e abrir o lançador basculando o
cano para baixo. 4 - Retirar o estojo
manualmente da câmara. O maior alcance é
obtido posicionando a arma a um ângulo de
45º em relação ao solo.

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MECANISMO DE ACIONAMENTO DAS GRANADAS


MANUAIS

Acionamento por capacete com espoleta ogival de tempo


(EOT): constitui, atualmente, o mecanismo de acionamento mais
utilizado nas granadas manuais. Recebe tal denominação pois o
principal componente neste acionamento será a espoleta ogival
de tempo.
Conforme a sequência de funcionamento, observamos
que após a retirada do pino e do grampo de segurança, será
liberado o percutor que atingirá a referida espoleta. A
deflagração
da espoleta provocará a queima de uma tampa de borracha
localizada na parte anterior do capacete, possibilitando a entrada
de oxigênio pelo orifÃcio de respiro, completando o tetraedro do
fogo e a ignição da primeira coluna de retardo (composto de
queima lenta). Ao ï¬ nal da coluna de primeiro retardo, a chama
sairá pelo orifÃcio de centelha e iniciará o funcionamento no
interior do corpo da granada, sofrendo variações conforme o
modelo.

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MUNIÇÕES DE IMPACTO
CONTROLADO
São aquelas munições com as quais o operador tem a
possibilidade de controlar os efeitos a serem causados na pessoa
que será atingida.
São as munições de elastômero (borracha butÃ-
prensada oulica
borracha industrial), bem como as munições de jato
direto de CS e de OC.Embora o objetivo dessas munições sejam
diminuir a capacidade combativa e operativa do oponente
causando lesões pontuais, não se pode ignorar o fato desse tipo
de artefato causar a morte
Para tanto, édas pessoas atingidas.
necessário que o operador tenha o
conhecimento, sabendo diferenciar os tipos, modelos,
diferenciação por calibre, bem como o emprego tático de cada
tipo de artefato, sempre seguindo as recomendações trazidas
pelos manuais do fabricante, principalmente no que se refere a
distância de utilização e área corporal a ser atingida.

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OPERAÇÃO

Pode ser disparado por qualquer arma cal. 12


de alma lisa, sem “choke†, ou pelo
lançador
CONDOR AM-402. É importante que o cano
da arma esteja limpo. O disparo deve ser feito
apontando-se a arma para as pernas dos
infratores da lei. Não atirar contra a cabeça e o
baixo ventre. O disparo não deve ser realizado
a distâncias inferiores a 20 m.

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OPERAÇÃO

Pode ser disparado por qualquer arma cal. 12


de alma lisa, sem “choke†, ou pelo
lançador
CONDOR AM-402. É importante que o cano
da arma esteja limpo. O disparo deve ser feito
apontando-se a arma para as pernas dos
infratores da lei. Não atirar contra a cabeça e o
baixo ventre. O disparo não deve ser realizado
a distâncias inferiores a 20 m.

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OPERAÇÃO

Pode ser disparado por qualquer arma cal. 12 de alma


lisa, sem “choke†, ou pelo lançador CONDOR AM-
402.
É importante que o cano da arma esteja limpo. O
disparo deve ser feito apontando-se a arma para as
pernas dos infratores da lei. Não atirar contra a cabeça
e o baixo ventre. O disparo não deve ser realizado a
distâncias inferiores a 20 m.

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OPERAÇÃO

Pode ser disparado por qualquer arma cal. 12


de alma lisa, sem “choke†, ou pelo
lançador
AM-402 de fabricação da CONDOR. É
importante que o cano da arma esteja limpo.
O disparo deve ser feito apontando-se a arma
para as pernas dos infratores da lei. Não
atirar contra a cabeça e o baixo ventre. O
disparo não deve ser realizado a distâncias
inferiores a 20 m.

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OPERAÇÃO
Pode ser disparado por qualquer arma cal.
12 de alma lisa, sem “choke†, ou pelo
lançador AM-402 de fabricação da
CONDOR. É importante que o cano da
arma esteja limpo. O disparo deve ser feito
apontando-se a arma para as pernas dos
infratores da lei. Não atirar contra a cabeça
e o baixo ventre. O disparo não deve ser
realizado a distâncias inferiores a 20 m.

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OPERAÇÃO

Deve ser disparado pelo Lançador CONDOR AM-


600 ou por lançador de mesmo calibre da
munição. É importante que o cano da arma esteja
limpo. O disparo deve ser feito apontando-se a
arma para as pernas dos infratores da lei. Não
atirar contra a cabeça e o baixo ventre. O disparo
não deve ser realizado a distâncias inferiores a 20
m.

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OPERAÇÃO

Deve ser disparado pelo Lançador


CONDOR AM-600 ou por lançador de
mesmo calibre da munição. É importante
que o cano da arma esteja limpo. O
disparo deve ser feito apontando-se a arma
para as pernas dos infratores da lei. Não
atirar contra a cabeça e o baixo ventre. O
disparo não deve ser realizado a distâncias
inferiores a 20 m.

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PROCEDIMENTOS DE SEGURANÇA NO
TRANSPORTE E MANUSEIO DE GRANADAS

SEGURANÇA NO TRANSPORTE
Todas as granadas, quando recebidas,
devem permanecer envolvidas no invólucro
plástico do fabricante. Tal medida impede
eventuais funcionamentos inesperados
durante o transporte deste material bélico.

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Em caso de retirada do invólucro e não utilização na


ocorrência, devemos manter as seguintes
orientações:
1.1 Granadas manuais com funcionamento do tipo EOT: o
operador deverá colocar um pino sobressalente no orifÃcio de
segurança, localizado no capacete, no sentido contrário ao
original, realizando o travamento por cima da haste de segurança.
Em caso de liberação involuntária do pino original, o operador
terá condições de recolocá-lo sem expor sua segurança. O
pino
sobressalente só deverá ser retirado quando a granada for
colocada dentro do bornal, momentos antes da ocorrência. Se
houver possibilidade, as granadas deverão ser armazenadas em
caixas espec̕ cas com compartimentos individuais, evitando que
eventuais acidentes desloquem as mesmas no interior deste
recipiente, causando um funcionamento involuntário. Cabe
salientar que, se existir disponibilidade, deverá haver duas caixas
de granadas (uma para as de funcionamento do tipo EOT e outra
para as granadas projetadas por artefato próprio)

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SEGURANÇA NO MANUSEIO

2.1 Granadas manuais de funcionamento do tipo


EOT: o pino e o grampo de segurança somente poderá
ser retirado quando for dada a ordem de lançamento da
granada em questão.
Caso o pino seja retirado e ocorra a contraordem,
impedindo o lançamento, o operador deverá procurar um
local seguro para fazê-lo, não colocando o pino original
em hipótese alguma, pois o percutor poderá ser liberado
involuntariamente, causando um incidente. Em caso de
operação em estabelecimento prisional ou em outro local
fechado, onde não haja espaço pra o lançamento,
deverá ·Colocar um clipes de alumÃnio mais especo no
orifÃcio de segurança,
ser realizado procedimento
o procedimento este feito
de emergência, porseja:
qual outro
operador, pois o granadeiro deverá continuar segurando
a granada;

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·O operador de apoio deverá enrolar


uma ï¬ ta crepe entorno da alça de
segurança,
sendo esta liberada lentamente pelo
granadeiro; ·
e A granada será transporta em
separado até um local seguro, onde o
granadeiro realizará seu desmantelamento.

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2.2 Granadas projetadas por artefato próprio:


o lançador deverá manter o cano do artefato próprio
em plenas condições de uso, manutenido e
desobstruÃdo, evitando que as granadas projetadas
emperrem no cano do armamento. O lançador
deverá conferir o orifÃcio de escape de gases das
granadas fumÃgenas lacrimogêneas lançadas por
artefato próprio, evitando que as mesmas venham a
apresentar uma explosão mecânica pela falta desse
recurso. O lançador deverá observar o local que será
projetada a granada, evitado locais onde ocorra a
penetração de seu corpo (terrenos pantanosos, por
exemplo), pois essa, nestas condições, também

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DESMANTELAMENTO DE GRANADAS MANUAIS

Assim como o emprego de tais artefatos deve


obedecer a rigorosos critérios técnicos, a limpeza da
área onde tais itens forem utilizados também é
importante para evitar danos posteriores a terceiros.
Em situações de normalidade nas quais as
granadas funcionam exatamente conforme o
esperado, quando for possÃvel, a tropa de choque
deve recolher fragmentos, tais como alça de
segurança, partes depotadas, pedaços do corpo de
borracha butÃlica, que posteriormente possam vir a
ser coletados por pessoal não capacitado para
operar/manusear tal tipo de material.

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Em situações de anormalidade, nas quais as


granadas lançadas, principalmente as explosivas,
não deflagrarem, é preciso recorrer ao
desmantelamento das mesmas.
Desmantelar signiï¬ ca tornar completa e
conï¬ avelmente inertes as granadas que não
deflagrarem (“tijolos quentes†) por motivos
diversos e
Quanto
normalmente ao desmantelamento,
alheios poderemos ter
à vontade do operador.
diversos tipos, ou seja, a maneira pela qual a
granada será destruÃda ou inutilizada, tornando-se
inerte. Para se alcançar esses tipos de
desmantelamento devem ser usados processos
diversos.

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Tradicionalmente no meio militar a escolha e o


emprego dos tipos e dos processos varia conforme a
situação, o terreno e os meios disponÃveis, além da
peculiaridade de cada força para desmantelar seu
material bélico falho.
Portanto, os tipos e processos contemplados
nesse capitulo não esgotam o assunto. Ressalta-se
também que há diferenças entre o desmantelamento de
granadas com carga explosiva e o de granadas de
queima (fumÃÉgenas).
imprescindÃvel que o desmantelamento de
granadas somente seja realizado por pessoal habilitado e
treinado para tal, sob risco de acidentes graves ou mortes.

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CONCEITO DE DESMANTELAMENTO

É a inutilização de uma granada explosiva


ou que seja considera como “UXOâ€
mista falha,
(unexploded ordnance), conhecido usualmente como
tijolo quente.
A maioria da doutrina ensina que para a
granada falha estar nas condições acima citadas, é
necessário que seu capacete ainda esteja no corpo
da granada após seu lançamento. Caso o corpo
estiver separado do capacete, este poderá ser
manipulado livremente, cabendo ao operador
observar o orifÃcio de respiro de capacete e, caso
estiver intacto, realizar a percussão forçada do
mesmo.

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No entanto, sabe-se que as granadas explosivas e


mistas possuem duas colunas de retardo, e quando do
seu lançamento ela chegar a ejetar o capacete (conjunto
EOT), signiï¬ ca que houve a produção de uma centelha
de fogo que acionou a carga de depotagem e
consequentemente poderá acionar a segunda coluna de
retardo e posteriormente sua carga de arrebentamento,
provocando sua embora
Portanto, deflagração.
alguns estudos demonstrem que
para uma granada explosiva ou mista seja considerada
“tijolo quente†seu capacete precisa estar no corpo da
granada, a melhor técnica recomenda que também seja
considerada “tijolo quente†nos casos que o capacete
esteja separado do corpo da granada, por questões de
segurança, uma vez que seu manuseio nessas
condições
poderá causar sérios acidentes devido à possibilidade de

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DESMANTELAMENTO DE GRANADAS
FUMÃ GENAS

Identiï¬ cação de uma granada fumÃgena falha:


seu lançamento,
após a granada não vem a funcionar. A
granada pode ter falhado ou estar em funcionamento,
porém com seus orifÃcios de escape de gases obstruÃdos.
Procedimento:
a) Após cinco minutos do lançamento, realizar uma
aproximação e observação (sem manipulação) da
granada;
b) Se os orifÃcios de escape de gases estiverem
rompidos e queimados, a granada funcionou, podendo
ser manipulada;
c) Se os orifÃcios de escape de gases estiverem
intactos, porém, a granada apresentar caracterÃsticas
visuais externas normais, ocorreu falha interna e a
granada não funcionou, podendo ser manipulada;

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d) Se os orifÃcios de escape de gases estiverem


intactos, porém, a granada apresentar um aumento
de volume corpóreo, aliado á alta temperatura
externa e trepidação no local, a granada está em
funcionamento, mas com os orifÃcios de escape de
gases obstruÃdos. O operador deverá:
• Afastar-se imediatamente do local;
• Realizar um isolamento perimetral de 25
metros;
• Aguardar a explosão desta granada
alÃvio descontrolado
pelo da pressão (explosão
mecânica);

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DESMANTELAMENTO DE GRANADAS
EXPLOSIVAS E MISTAS

Tipos de desmantelamento: são os recursos que,


utilizados através de um procedimento, causarão o
desmantelamento das granadas, quais sejam:
a) Desmilitarização: é o processo de
dos componentes da granada de forma que seu
(divisão)secção
acionamento não ocasione seu funcionamento. Exemplo
desta técnica é a retirada do capacete do corpo de uma
granada com EOT. A retirada do pino e grampo de
segurança não acarretará
b) Deflagração: estanotécnica
seu funcionamento.
consiste na
de um utilização
outro baixo explosivo ou qualquer outro artefato ou
objeto com o objetivo de gerar a sensibilização e
deflagração do tijolo quente.

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c)
sã Detonação:
Processos de desmantelamento:

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a) Combustão: a utilização de material


combustÃvel ocasionará a desmilitarização ou a
deflagração da granada. Este procedimento é o
mais
rudimentar para desmantelar granadas, porém, exige
um número mÃnimo de material, qual seja, um pano
embebido com material combustÃvel (gasolina, por
exemplo). Após a colocação do pano em chamas na
granada a mesma será seccionada ou deflagrará
pelo calor. Recomenda-se a utilização deste
processo quando não existir equipamentos ou a tropa
não possuir treinamento qualiï¬ cado para realizar
outros processos de desmantelamento.

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b) Disparo de calibre 12 (munição letal): pode gerar a


desmilitarização (secção) ou a deflagração da granada
falha.
Consiste na utilização do disparo de munição letal calibre 12 a
ser realizado no terço superior do corpo da granada com o
objetivo de desmilitarizá-la. Se o disparo for realizado no meio do
corpo ou no capacete, a granada poderá deflagrar, resolvendo o
problema, porém, expondo a célula de desmantelamento que
está muito próxima do corpo da granada. A célula consiste em
01
atirador e 01 escudeiro com EPI completo de choque,
preferencialmente de proteção balÃstica. O escudeiro se
posicionará a 45º do corpo da granada, a uma distância
máxima
de trinta centÃmetros. O atirador poderá atirar tanto por cima
como pela lateral do escudeiro dependendo de sua precisão e de
sua rápida proteção com o escudo Os disparos serão

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c) Simpatia: tal processo consiste em lançar ao lado da


granada a ser desmantelada outra granada explosiva ou mista a
ï¬ m de forçar a ogiva da primeira a entrar em funcionamento pela
ação da onda de choque.
d) Placa de secção ou ferradura: este método ocasiona
apenas a detonação do UXO (tijolo quente), visto que trabalha
com altos explosivos. Consiste na utilização de uma placa de
papelão ou madeirite com um corte longitudinal no tamanho do
corpo de uma granada e um orifÃcio na sua metade. Será
colocado cordel detonante (alto explosivo) no corte e montado
um sistema pirotécnico de acionamento com espoleta comum. O
acionamento do estopim acionará a espoleta e
consequentemente o cordel detonante, explodindo também a
granada falha. Este método encontra obstáculos na falta de
material e treinamento, porém, sua eï¬ cácia é de 100% e o
risco é
mÃnimo, pois, no momento da detonação, o operador se
encontra

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DESMANTEÇAMENTO POR PLACAS DE


SECÇÃO

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e) Cone de “munroe†: este método


ocasiona, apenas, a detonação do “tijolo quente†.
também
Trabalha com o “efeito munroe†, onde o cordel
detonante,
assumindo a forma de um cone, terá o efeito
potencializado, utilizando menos material para obter o
mesmo efeito de desmantelamento. O sistema de
acionamento será o mesmo da placa de secção, ou seja,
o pirotécnico, utilizando um cone de metal revestido com
o cordel detonante. A abertura do cone será direcionada
para o “tijolo quente†, deflagrando-o após o
acionamento
do procedimento aqui descrito. Este procedimento é mais
eï¬ caz que o relativo à placa de secção pois em
nenhum

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DESMANTELAMENTO POR CONE DE MONROE

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