Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
MANUAL DE PADRONIZAÇÃO DE
PROCEDIMENTOS
POLICIAIS-MILITARES
Impresso 2000
1ª Edição
1
POLÍCIA MILITAR DO ESTADO DE SÃO PAULO
COMANDO GERAL
São Paulo, 09 de fevereiro de 2.000.
DESPACHO Nº DSist-016/322/00.
2
DISTRIBUIÇÃO
Cmt G............................................................................................................01
S Cmt/PM......................................................................................................01
EM/PM (seções cada)...................................................................................01
Diretorias (cada)............................................................................................01
3
ÍNDICE GERAL
...............................................................................................................fls
Capítulo I - Da Finalidade...............................................................................04
Capítulo VI - Definições....................................................................................09
4
CAPÍTULO I
Finalidade
5
CAPÍTULO II
Elementos Doutrinários
Cada autoridade policial militar deve enxergar sua área de atuação como uma
organização à parte da organização maior e perguntar-se:
a. Meus processos estão padronizados?
b. Mantenho o controle sobre esses processos?
c. Todos os meus administrados sabem cumprir os padrões previstos para a
função que exercem?
d. Os padrões vigorantes em meus processos cumprem as suas finalidades?
e. Preciso criar novos padrões?
6
que agrega valor aos clientes da organização policial militar, e também, se afaste do
tecnicismo.
7
CAPÍTULO III
Níveis de Padronização
8
CAPÍTULO IV
Organização para a Padronização
9
CAPÍTULO V
Funções dos Comitês e Alcance da Padronização
10
CAPÍTULO VI
Definições
11
RECEBIMENTO
DE ORDEM
PROTOCOLO DA
CAPÍTULO VII
O Caminho para se realizar aORDEM
Padronização de um processo
12
O símbolo conector é o círculo, que é usado para indicar uma
continuidade do fluxograma.
RECEBIMENTO
DE ORDEM
PROTOCOLO DA
ORDEM
ELABORAÇÃO DA
ESCALA
DIVULGAÇÃO DA
ESCALA NÃO
SIM
PERFEIÇÃO DA
ESCALA
CUMPRIMENTO DA
ESCALA
ARQUIVO DA 13
ESCALA
4. Em cada uma das etapas desse processo estarão os procedimentos, e para
tal, é necessário que eles sejam reconhecidos;
Exemplo: 1ª etapa: recebimento de ordem - procedimentos 1) protocolo da ordem
2) encaminhamento ao
escalante
2ª etapa: confecção da escala - procedimentos 3) elaboração da escala
4) aprovação da escala
3ª etapa: divulgação da escala - procedimento 5) publicação
4ª etapa: cumprimento - procedimento 6) execução
5ª etapa: arquivo - procedimentos 7) recolhimento da escala
8) arquivo
14
Quais são os procedimentos prioritários ?
São estes os critérios para se classificar os procedimentos como prioritários
dentro de um processo:
a. se houver um pequeno erro, afetará grandemente a qualidade do serviço
policial-militar oferecido;
b. já demonstrou falhas no passado;
c. provocou acidente profissional de médias ou grandes proporções;
d. tal procedimento provoca constante reclamações dos clientes;
e. sua prática provoca um custo muito elevado;
f. as anomalias são muito incidentes; e
g. tal procedimento tem grande probabilidade de erro.
15
CAPÍTULO VIII
Procedimentos Operacionais Padrão
16
m. erros prováveis - através de estudos estatísticos, de previsão calcada na
experiência dos profissionais que executavam tarefas semelhantes, devem ser
relacionados os erros mais comuns de serem cometidos na execução do
procedimento descrito;
n. ações corretivas - também decorrente da previsão de possíveis erros a
serem cometidos na execução do procedimento, ações de correção devem ser
previstas pelo instrumento de padronização; e
o. interpretações e descrições - algumas ações descritas no procedimento,
uso de equipamentos, ou outros esclarecimentos que visem conduzir o operacional
ao acerto na execução do padrão, devem ser esclarecidas através de descrição
textual, desenhos, fotografias, esquemas ou outro elemento gráfico que se preste a
tal finalidade.
17
Exemplo de Formulário de Procedimento Operacional Padrão.
MATERIAL NECESSÁRIO
01- Algema
ATIVIDADES CRÍTICAS
01 - Recebimento do Preso
02 - Ato da Busca
SEQUÊNCIA DE AÇÕES
01- Recebimento do Preso das mãos do Agente Carcerário em local discreto e seguro para a busca pessoal
02- Informá-lo sobre o procedimento de busca a que será submetido
03- Colocá-lo defronte a uma parede com os pés e mãos separados e braços estendidos, para iniciar a busca pessoal, tendo
um dos pés com sua porção lateral na porção interna do pé correspondente do revistado
04- Solicitar que o preso retire toda a sua roupa e se abaixe com os joelhos separados
05- Inspecione visualmente seu corpo para verificar se existe algum tipo de lesão aparente, bem como, pergunte ao preso se
ele tem algum problema de saúde
05- Solicitar que o preso abra a boca e levante a língua do assoalho bucal
06- Solicite que retorne à parede conforme o padrão e examine todas as vestes do preso a uma distância de 3 metros
07- devolva as vestes ao preso e solicite que ele as vista e retorne à parede, na posição já descrita
08- Peça para que o preso coloque suas mãos para trás e algeme-o conforme P.O. P n.º 023
- VIDE VERSO -
RESULTADOS ESPERADOS
01- Que o preso não encontre nesses atos oportunidade para fuga
02- Que se o preso tiver algum objeto consigo, seja encontrado pelo policial que o revista
03- Que o preso não seja desrespeitado
04- Que a arma do policial esteja resguardada de uma possível investida do preso
05- Que o ato de busca seja eficaz e o mais rápido possível
06- Que se o preso tiver algum abalo de sua integridade física, seja previamente detectado pelo policial
AÇÕES CORRETIVAS
01- Se o preso estiver doente ou com lesão, antes de transportá-lo, solicite um parecer médico favorável
02- Se for encontrado com o preso algum objeto cujo porte caracterize crime, dê-lhe voz de prisão, arrole testemunhas, se
houver, e o conduza à presença de autoridade de polícia judiciária para a lavratura do competente flagrante
03- Se o preso se recusar à submissão dos atos aqui previstos, arrole testemunhas e o submeta com o uso da força necessária
e moderadamente
05- Se o preso tentar fugir, impeça-o com o uso de força necessária e moderada, devendo ser esgotados todos os esforços no
sentido de impedir a fuga e se consumada, a recaptura deve ser tentada esgotando-se todos os esforços existentes – registrar
a ocorrência na delegacia de polícia local
POSSIBILIDADES DE ERRO
01- Não revistar o preso corretamente e deixar de encontrar objetos camuflados em suas vestes ou seu corpo
02- Deixar de cientificar o preso dos atos a que será submetido
03- Não detectar lesões preexistentes ou estado de doença no preso
04- Ser atacado pelo preso pela proximidade excessiva no momento do exame das roupas
05- Deixar que o preso esteja em posição diversa a de estar voltado para a parede nas ocasiões em que o policial estará com
sua atenção dividida
06- Não resistir à tentativa de fuga
07- Não empreender perseguição ao preso foragido
08- Lesionar o preso no ato de algemá-lo
09- Não tomar as medidas legais ao detectar objeto em porte do preso que configure ato de ilegalidade
10- Não algemar o preso em deslocamento
18
ESCLARECIMENTOS
19
CAPÍTULO IX
Os Padrões e suas Finalidades
Ainda na fase " Plan" se adota os padrões previstos para o processo, que no
caso em questão é o policiamento ostensivo a pé.
20
Representação gráfica do "Ciclo PDCA" empregado no controle dos padrões
dos serviços policiais-militares.
ESTABELEÇA METAS
1) MANTENHA OU ALTERE O ADOTE UM MÉTODO
PLANEJAMENTO PADRONIZADO
A
P
C
1) VERIFIQUE SE AS METAS D
TREINE OS OPERACIONAIS
FORAM ATINGIDAS EXECUTE OS PADRÕES
21
CAPÍTULO X
Níveis de responsabilidade dentro de um sistema padronizado
Direção
GERENCIAIS Gerenciamento
FUNÇÕES Assessoria
OPERATIVAS Supervisão
Operacional
22
Cabe àquele que exerce a função direção o estabelecimento de metas para a
prosperidade da organização por ele dirigida, além de controlar os resultados
através de um sistema de controle regido por dados numéricos e constatar a
eficiência de seus gerentes e operacionais. Esta função exige, sobretudo, atividade
intelectual, sendo o planejamento estratégico a ferramenta básica de auxílio no
exercício da função.
23
CAPÍTULO XI
Ensino dos Padrões
24
Exemplo do DTO do POP exemplificado:
SUPERVISOR: SUPERVISIONADO:
DATA: N.º PROCESSO: N.º P.O.P: NOMEDATAREFA:
25
Exemplo de Plano de Diagnóstico do Trabalho Operacional; exemplificado:
PROCESSO N.º
POLÍCIA MILITAR DO ESTADO TRANSPORTE E ESCOLTA
DE SÃO PAULO DE PRESOS
P.O.P N.º
Sd PM Carlos 32576-0 X X X X X
Sd PM Luís 23412-1 X X X X
Cb PM Silva 34564-5 X X X X
Cb PM Lima 22324-0 X X X X X X
Sd PM Ricardo 21324-5 X X X
Cb PM Raphael 43098-0 X X X X X
26
CAPÍTULO XII
A Catalogação dos Padrões
27
CAPÍTULO XIII
Procedimento corretivo diante do não-procedimento do padrão
28
Modelo de "Relatório de Não-Conformidade"
Causa Provável
Sugestões - Se houver
Providências:
Autoridade responsável:
Providência adotada:
29
CAPÍTULO XIV
Descrições de Funções
30
As fichas devem estar reunidas em um único compêndio e serem atualizadas
periodicamente, dando às funções a atualidade necessária à obtenção de resultados
pela Organização.
Cada policial militar deve ter uma ficha pessoal para o exercício de cada função
que for habilitado.
Exemplo:
Outros requisitos:
1. Não ter se envolvido em mais que um acidente no período de 01 ano.
A contar da data da habilitação para a função - __/__/__
2. Estar no mínimo no bom comportamento.
3. Não possuir punição por infringir legislação de trânsito nos dois últimos anos
A contar da data da habilitação para a função - __/__/__
5. Ter no mínimo 01 ano de formado.
Data de formatura: __/__/__.
ELABORAÇÃO: 6º EM/PM
Fevereiro de 2000.
31