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MANUAL POLICIAL-MILITAR
DA POLÍCIA MILITAR
2018
M-8-PM
DA POLÍCIA MILITAR
5ª edição
Publicada anexa ao Bol G PM 092, de 18 maio de 2018
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ESTADO DE SÃO PAULO
SECRETARIA DE ESTADO DOS NEGÓCIOS DA SEGURANÇA PÚBLICA
POLÍCIA MILITAR DO ESTADO DE SÃO PAULO
COMANDO GERAL
PORTARIA Nº PM1-007/02/18
1. O Comandante-Geral da Polícia Militar do Estado de São Paulo, nos termos do artigo 19, inciso I,
do Regulamento Geral da Polícia Militar, aprovado pelo Decreto nº 7.290, de 15 de dezembro de 1975, e
dos artigos 22 e 41 das Instruções para as Publicações da Polícia Militar (I-1-PM - 3ª edição), aprova e
manda por em execução a 5ª edição do M-8-PM, doravante denominado Manual de Controle de
Multidões da Polícia Militar, e autoriza sua publicação em anexo ao Boletim Geral PM e sua divulgação
pela Intranet da Instituição.
2. Este Manual entra em vigor na data de sua publicação, revogando-se as disposições em contrário,
em especial o M-8-PM - 4ª edição, publicado em anexo ao Bol G PM 203, de 26OUT11.
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LISTA DE FIGURAS
Figura 1: Quadro Demonstrativo das Ações do Controle de Multidões ..................................... 19
Figura 2: Descrição da Graduação de Intervenção para o Controle de Multidões ..................... 24
Figura 3: Policial Militar utilizando o sistema de som para proclamar ordens de advertência .... 29
Figura 4: VLA com o Sistema de Autoproteção com espuma acionado .................................... 29
Figura 5: Ilustração do VLA à retaguarda da tropa .................................................................... 30
Figura 6: VLA à retaguarda da tropa ......................................................................................... 30
Figura 7: VLA à retaguarda da tropa (vista lateral) .................................................................... 31
Figura 8: Ilustração do VLA à direita da tropa ........................................................................... 31
Figura 9: VLA à direita da tropa ................................................................................................ 32
Figura 10: Ilustração do VLA à esquerda da tropa .................................................................... 32
Figura 11: VLA à esquerda da tropa ......................................................................................... 33
Figura 12: Ilustração do VLA à frente da tropa .......................................................................... 33
Figura 13: VLA à frente da tropa ............................................................................................... 34
Figura 14: Ilustração do VLA em meio à tropa .......................................................................... 34
Figura 15: VLA em meio à tropa ............................................................................................... 35
Figura 16: Ilustração da projeção de jatos curtos d´água .......................................................... 35
Figura 17: VLA lançando água em jato curto ............................................................................ 36
Figura 18: Ilustração da projeção de jatos longos d’água ......................................................... 36
Figura 19: Lançamento jato longo ............................................................................................. 37
Figura 20: Ilustração da projeção de jatos contínuos d’água..................................................... 37
Figura 21: Lançamento de jato contínuo ................................................................................... 37
Figura 22: Ilustração da técnica de lançamento de jato horizontal sobre a massa ou jato de
advertência........................................................................................................... 38
Figura 23: Ilustração da técnica de lançamento de jato chuva .................................................. 39
Figura 24: Lançamento jato chuva ............................................................................................ 39
Figura 25: Ilustração da técnica de lançamento de jato barricado ............................................. 39
Figura 26: Lançamento jato barricado....................................................................................... 40
Figura 27: Ilustração da técnica de lançamento de jato direto................................................... 40
Figura 28: Lançamento jato direto............................................................................................. 41
Figura 29: Ilustração da técnica de deslocamento da multidão para a esquerda ...................... 41
Figura 30: Ilustração da técnica de deslocamento da multidão para a direita ........................... 42
Figura 31: Ilustração da técnica de divisão da multidão ........................................................... 42
Figura 32: Ilustração da técnica de recuo da multidão .............................................................. 43
Figura 33: Simbologia das funções no Pel PChq ...................................................................... 51
Figura 34: Pel PChq em coluna Por Três .................................................................................. 55
Figura 35: Representação gráfica do Pel PChq em coluna Por Três ........................................ 55
Figura 36: Pel PChq em coluna Por Dois .................................................................................. 56
Figura 37: Representação gráfica do Pel PChq em coluna Por Dois ........................................ 56
Figura 38: Representação gráfica do Pel PChq na formação em Linha .................................... 57
Figura 39: Pel PChq na formação em Linha ............................................................................. 57
Figura 40: Pel PChq na formação Escudos Cerrados ............................................................... 58
Figura 41: Representação gráfica do Pel PChq na formação em Cunha .................................. 58
Figura 42: Pel PChq na formação em Cunha ............................................................................ 59
Figura 43: Representação gráfica do Pel PChq na formação Escalão à Direita ........................ 59
Figura 44: Pel PChq na formação Escalão à Direita ................................................................. 60
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Figura 45: Representação gráfica do Pel PChq na formação Escalão à Esquerda ................... 60
Figura 46: Pel PChq na formação Escalão à Esquerda ............................................................ 61
Figura 47: Pel PChq na formação Guarda Alta ......................................................................... 61
Figura 48: Pel PChq na formação Guarda Alta Emassada ....................................................... 62
Figura 49: Pel PChq na formação Escudos ao Alto (visão frontal) ............................................ 62
Figura 50: Pel PChq na formação Escudos ao Alto (visão lateral direita) .................................. 63
Figura 51: Pel PChq na formação Escudos ao Alto (visão lateral esquerda) ............................. 63
Figura 52: Pel PChq na formação Escudos Acima (visão lateral direita) ................................... 63
Figura 53: Pel PChq na formação Escudos Acima (visão frontal/lateral) ................................... 64
Figura 54: Pel PChq na formação Guarda Baixa ...................................................................... 64
Figura 55: Pel PChq na formação Guarda Baixa Emassada (visão frontal) .............................. 65
Figura 56: Pel PChq na formação Guarda Baixa Emassada (visão lateral esquerda) ............... 65
Figura 57: Comando por gesto de Advertência ......................................................................... 69
Figura 58: Comando por gesto de “Execução” posição 1 .......................................................... 69
Figura 59: Comando por gesto de “Execução” posição 2 .......................................................... 69
Figura 60: Comando por gesto de formação em Linha ............................................................. 70
Figura 61: Comando por gesto de formação em Escalão à Direita ........................................... 70
Figura 62: Comando por gesto de formação em Escalão à Esquerda ...................................... 71
Figura 63: Comando por gesto de formação em Cunha ............................................................ 71
Figura 64: Comando por gesto de formação Por Três .............................................................. 72
Figura 65: Comando por gesto de formação Por Dois .............................................................. 72
Figura 66: Comando por gesto de formação Guarda Baixa - posição 1 .................................... 73
Figura 67: Comando por gesto de formação Guarda Baixa - posição 2 .................................... 73
Figura 68: Comando por gesto de formação Guarda Baixa posição 3 ...................................... 73
Figura 69: Comando por gesto de formação Guarda Baixa Emassada posição 1..................... 74
Figura 70: Comando por gesto de formação Guarda Baixa Emassada posição 2..................... 74
Figura 71: Comando por gesto de formação Guarda Alta - posição 1 ....................................... 74
Figura 72: Comando por gesto de formação Guarda Alta - posição 2 ....................................... 75
Figura 73: Comando por gesto de formação Guarda Alta - posição 3 ....................................... 75
Figura 74: Comando por gesto de formação Guarda Alta Emassada posição 1 ....................... 75
Figura 75: Comando por gesto de formação Guarda Alta Emassada posição 2 ....................... 75
Figura 76: Comando por gesto de formação Escudos ao Alto - posição 1 ................................ 76
Figura 77: Comando por gesto de formação Escudos ao Alto - posição 2 ................................ 76
Figura 78: Comando por gesto de formação Escudos Acima - posição 1 ................................. 77
Figura 79: Comando por gesto de formação Escudos Acima - posição 2 ................................. 77
Figura 80: Comando por gesto de formação Escudos Acima - posição 3 ................................. 77
Figura 81: Comando por gesto de formação Escudos Acima - posição 4 ................................. 78
Figura 82: Comando por gesto de Carga de Cassetete - posição 1 .......................................... 78
Figura 83: Comando por gesto de Carga de Cassetete - posição 2 .......................................... 78
Figura 84: Comando por gesto de Carga de Cassetete ............................................................ 79
Figura 85: Comando por gesto de Carga de Cassetete posição 4 ............................................ 79
Figura 86: Pel PChq Por Dois preparado para o embarque ...................................................... 81
Figura 87: Pel PChq Por Dois frente à retaguarda preparado para o embarque ....................... 81
Figura 88: Pel PChq em deslocamento Por Dois para o embarque .......................................... 82
Figura 89: Pel PChq embarcando ............................................................................................. 82
Figura 90: Posicionamento do cassetete para facilitar o embarque .......................................... 82
5
Figura 91: Pel PChq preparado para o desembarque ............................................................... 83
Figura 92: Posicionamento dos seguranças antes do desembarque do Pel PChq .................... 83
Figura 93: Pel PChq desembarcando ....................................................................................... 84
Figura 94: Pel PChq desembarcando ....................................................................................... 84
Figura 95: Pel PChq desembarcado Por Dois ao lado da vtr pesada ........................................ 84
Figura 96: Pel PChq em formação Por Dois pronto para o embarque....................................... 85
Figura 97: Pel PChq em formação Por Dois (com a frente à retaguarda) pronto para o
embarque ...................................................................................................................... 86
Figura 98: Pel PChq em procedimento de embarque................................................................ 86
Figura 99: Pel PChq em procedimento de embarque................................................................ 87
Figura 100: Pel PChq na rampa de acesso ao interior do veículo ............................................. 87
Figura 101: Pel PChq iniciando procedimento de desembarque ............................................... 88
Figura 102: Pel PChq desembarcando ..................................................................................... 88
Figura 103: Pel PChq desembarcando ..................................................................................... 89
Figura 104: Pel PChq desembarcado ....................................................................................... 89
Figura 105: Representação gráfica da Cia PChq na formação Apoio Lateral ............................ 90
Figura 106: Cia PChq na formação Apoio Lateral ..................................................................... 91
Figura 107: Representação gráfica da Cia PChq na formação Apoio Complementar ............... 91
Figura 108: Cia PChq na formação Apoio Complementar ......................................................... 92
Figura 109: Representação gráfica da Cia PChq na formação Apoio Cerrado ......................... 92
Figura 110: Cia PChq na formação Apoio Cerrado ................................................................... 92
Figura 111: Representação gráfica da Cia PChq na formação Apoio Central ........................... 93
Figura 112: Cia PChq na formação em Apoio Central............................................................... 93
Figura 113: Representação gráfica da Cia PChq em formação Apoio Lateral,
Frente Lateral ....................................................................................................... 94
Figura 114: Cia PChq em formação Apoio Lateral, Frente Lateral ............................................ 94
Figura 115: Comando por gesto de formação Apoio Lateral posição 1 ..................................... 96
Figura 116: Comando por gesto de formação Apoio Lateral posição 2 ..................................... 96
Figura 117: Comando por gesto na formação Apoio Complementar posição 1 ......................... 97
Figura 118: Comando por gesto na formação Apoio Complementar posiçao 2 ......................... 97
Figura 119: Comando por gesto de formação Apoio Cerrado ................................................... 97
Figura 120: Comando por gesto de formação apoio central ...................................................... 98
Figura 121: Comando por gesto de formação Apoio Lateral, frente lateral - posição 1 ............. 98
Figura 122: Comando por gesto de formação Apoio Lateral, frente lateral - posição 2 ............. 99
Figura 123: Comando por gesto de formação Apoio Lateral, Frente Lateral - posição 3 ........... 99
Figura 124: Comando por gesto de formação Apoio Lateral, Frente Lateral - posição 4 ........... 99
Figura 125: Simbologia das funções para o Chq Mtz. ............................................................. 100
Figura 126: Eq Ptr Chq (visão lateral) ..................................................................................... 101
Figura 127: Eq Ptr Chq (visão frontal/lateral) .......................................................................... 102
Figura 128: Ilustração da formação Coluna por Um (Embarcados) ......................................... 104
Figura 129: Formação Coluna por Um (Embarcados) ............................................................. 104
Figura 130: Ilustração da formação em Coluna por Dois (Embarcados) ................................. 105
Figura 131: Formação Coluna por Dois (Embarcados) ........................................................... 105
Figura 132: Formação em Coluna Por Dois (Desembarcados) ............................................... 105
Figura 133: Ilustração da formação em Coluna Por Dois (Desembarcados) ........................... 106
Figura 134: Formação em Linha (Desembarcados) ................................................................ 106
6
Figura 135: Ilustração da formação em Linha (Desembarcados) ............................................ 106
Figura 136: Formação em Cunha (Desembarcados) .............................................................. 107
Figura 137: Ilustração da formação em Cunha (Desembarcados) .......................................... 107
Figura 138: Formação Escalão à Direta (Desembarcados) ..................................................... 107
Figura 139: Ilustração da formação Escalão à Direta (Desembarcados) ................................. 108
Figura 140: Formação Escalão à Esquerda (Desembarcados) ............................................... 108
Figura 141: Ilustração da formação Escalão à Esquerda (Desembarcados) ........................... 108
Figura 142: Ilustração da formação em Losango .................................................................... 109
Figura 143: Grupo em formação Por Um .............................................................................. 114
Figura 144: Representação gráfica do grupo montado em formação Por Um ......................... 114
Figura 145: Pelotão em formação Por Um .............................................................................. 114
Figura 146: Representação gráfica do pelotão em formação Por Um ..................................... 115
Figura 147: Grupo em formação Por Dois............................................................................... 116
Figura 148: Representação gráfica do grupo montado em formação Por Dois ....................... 116
Figura 149: Pelotão em formação Por Dois ............................................................................ 116
Figura 150: Representação gráfica do pelotão em formação Por Dois ................................... 117
Figura 151: Grupo montado em formação Por Três ................................................................ 117
Figura 152: Representação gráfica do Grupo em formação Por Três ..................................... 118
Figura 153: Pelotão em formação Por Três ............................................................................ 118
Figura 154: Representação gráfica do pelotão em formação Por Três ................................... 119
Figura 155: Grupo na formação Em Batalha ........................................................................... 119
Figura 156: Representação gráfica do grupo montado na formação Em Batalha.................... 120
Figura 157: Pelotão na formação Em Batalha ......................................................................... 120
Figura 158: Representação gráfica do pelotão na formação Em Batalha ................................ 120
Figura 159: Pelotão em formação em Coluna de Grupos em Batalha ..................................... 121
Figura 160: Representação gráfica do pelotão em formação em Coluna de Grupos em
Batalha ........................................................................................................................ 121
Figura 161: Grupo em formação de Linha de Uma Fileira ....................................................... 122
Figura 162: Representação gráfica do grupo montado em formação de Linha de
Uma Fileira ......................................................................................................... 122
Figura 163: Pelotão em formação de Linha de Uma Fileira..................................................... 122
Figura 164: Representação gráfica do pelotão em formação de Linha De Uma Fileira ........... 122
Figura 165: Comando por gesto de formação Por Um ............................................................ 123
Figura 166: Comando por gesto de formação Por Dois .......................................................... 123
Figura 167: Comando por gesto de formação Por Três .......................................................... 123
Figura 168: Comando por gesto de formação em linha de Uma Fileira ................................... 124
Figura 169: Comando por gesto de formação em linha de Duas Fileiras ................................ 124
Figura 170: Comando por gesto de Atenção.......................................................................... 124
Figura 171: Comando por gesto de Reunir ............................................................................. 125
Figura 172: Comando por gesto para montar ou “A Cavalo”. .................................................. 125
Figura 173: Comando por gesto de apear ou “A Pé” ............................................................... 126
Figura 174: Comando por gesto de alto .................................................................................. 126
Figura 175: Comando por gesto de avançar ou “Em Frente” .................................................. 127
Figura 176: Comando por gesto de “Em Batalha” ................................................................... 127
Figura 177: Comando por gesto para Aumentar a velocidade da Tropa Montada................... 128
Figura 178: Comando por gesto para Diminuir a velocidade da Tropa Montada ..................... 128
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Figura 179: Ilustração do movimento de desembainhar espada ............................................. 133
Figura 180: Ilustração do movimento de perfilar espada ......................................................... 133
Figura 181: Ilustração do movimento de embainhar espada ................................................... 134
Figura 182: Ilustração do movimento em guarda .................................................................... 134
Figura 183: Movimento de golpe à direita ............................................................................... 135
Figura 184: Movimento de golpe à esquerda .......................................................................... 135
Figura 185: Movimento de Ponta à Direita .............................................................................. 136
Figura 186: Movimento de Ponta à Esquerda ......................................................................... 136
Figura 187: Movimento de Ponta em Terra à Direita ............................................................... 137
Figura 188: Movimento de Ponta em Terra à Esquerda .......................................................... 137
Figura 189: Movimento de Ponta em Frente à Direita ............................................................. 137
Figura 190: Movimento de Ponta em Frente em Terra à Direita .............................................. 138
Figura 191: Movimento de Ponta em Frente em Terra à Esquerda ......................................... 138
Figura 192: Movimento de ponta em Frente à Esquerda ........................................................ 138
Figura 193: Ilustração do movimento de Molinete Horizontal .................................................. 139
Figura 194: Ilustração do movimento de Molinete Vertical ...................................................... 140
Figura 195: Início do Abaixar Viseira ...................................................................................... 141
Figura 196: Término do Abaixar Viseira .................................................................................. 141
Figura 197: Ilustração da Célula de Apoio em deslocamento a pé .......................................... 143
Figura 198: Composição da Célula de Apoio .......................................................................... 144
Figura 199: Equipamentos para cães ..................................................................................... 149
Figura 200: Focinheira de contenção ...................................................................................... 149
Figura 201: Cão com focinheira de contenção ........................................................................ 150
Figura 202: Focinheira de combate......................................................................................... 150
Figura 203: Ilustração de policial militar e cão equipados ....................................................... 150
Figura 204: Formação Pel em coluna Por Dois com cães ....................................................... 154
Figura 205: Representação gráfica do Pel em formação Coluna Por Dois com Cães ............. 155
Figura 206: Representação gráfica do Pel em formação em Linha com Cães ........................ 155
Figura 207: Formação Pel em Linha com Cães ...................................................................... 156
Figura 208: Representação gráfica do Pel em Cunha com Cães ............................................ 156
Figura 209: Formação Pel em Cunha com Cães .................................................................... 156
Figura 210: Representação gráfica do Pel em Escalão à Esquerda com Cães ....................... 157
Figura 211: Formação Pel em Escalão à Esquerda com Cães ............................................... 157
Figura 212: Representação gráfica do Pel em Escalão à Direita com Cães ............................ 157
Figura 213: Formação Pel em Escalão à Direita com Cães .................................................... 158
Figura 214: Simbologia para representação do Pel de Canil e do Pel PChq ........................... 158
Figura 215: Representação gráfica do Pel em Apoio Central .................................................. 159
Figura 216: Representação gráfica do Pel em Apoio Complementar. ..................................... 159
Figura 217: Representação gráfica do Pel em Apoio Cerrado ................................................ 160
Figura 218: Representação gráfica do Pel em Apoio Lateral .................................................. 161
Figura 219:Posição básica do emprego do homem/cão em ações de controle de
multidões. ........................................................................................................... 161
Figura 220: Ilustração do Pel com cães ao comando de Carga .............................................. 162
Figura 221: Ilustração do Pel de Canil em Apoio Central ........................................................ 163
Figura 222: Ilustração do Pel de Canil em Apoio Lateral ......................................................... 164
Figura 223: Ilustração do Pel de Canil em Apoio Cerrado ....................................................... 164
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Figura 224: Ilustração do uso de cães em estabelecimentos prisionais .................................. 165
Figura 225: Ilustração do posicionamento de cão atrás da equipe .......................................... 165
Figura 226: Ilustração do 3º homem com cão em estabelecimentos prisionais ....................... 166
Figura 227: Entrada com cão em estabelecimentos prisionais ................................................ 166
Figura 228: Posição do Policial com o cão em emprego em policiamento em eventos ........... 168
Figura 229: Pelotão com cães em policiamento em eventos (estádio de futebol) ................... 169
Figura 230: Posição da patrulha com o cão em policiamento em eventos
(estádio de futebol) ............................................................................................. 169
Figura 231: Ilustração do policiamento em estádio de futebol ................................................. 169
Figura 232: Pel PChq na formação Meia-Lua ......................................................................... 175
Figura 233: Pel PChq na formação em “L” (à direita) .............................................................. 175
Figura 234: Pel PChq na formação em “L” (à esquerda) ......................................................... 176
Figura 235: Pel PChq na formação Diagonal (direita) ............................................................. 176
Figura 236: Pel PChq na formação Diagonal (esquerda) ........................................................ 176
Figura 237: Vtr pesada tipo Micro-ônibus................................................................................ 177
Figura 238: Vtr pesada tipo ônibus ......................................................................................... 178
Figura 239: Veículo blindado de transporte de tropa “Guardião” (vista lateral) ........................ 179
Figura 240: Veículo blindado de transporte de tropa “Guardião” (vista frontal) ....................... 179
Figura 241: Veículo blindado de transporte de tropa “Guardião” (vista traseira)...................... 179
Figura 242: Veículo blindado de transporte de tropa “Guardião” com a rampa de acesso
aberta (vista traseira) ......................................................................................... 180
Figura 243: Veículo blindado de transporte de tropa “Guardião” com o mastro do sistema de
observação estendido ........................................................................................ 180
Figura 244: Veículo blindado de transporte de tropa “Centurion” (vista frontal) ....................... 180
Figura 245: Veículo blindado de transporte de tropa “Centurion” (vista traseira) ..................... 181
Figura 246: Veículo Lançador de Água ................................................................................... 184
9
LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS
10
SUMÁRIO
11
Seção III - Dos Comandos ................................................................................................. 123
Seção IV - Dos Procedimentos .......................................................................................... 129
Seção V - Das Táticas de Emprego ................................................................................... 144
CAPÍTULO VII - DO CONTROLE DE MULTIDÕES COM O APOIO DE CÃES ...................... 146
Seção I - Das Disposições Gerais ...................................................................................... 146
Seção II - Das Formações .................................................................................................. 154
Seção III - Do Comando ..................................................................................................... 162
Seção IV - Do Emprego ..................................................................................................... 164
CAPÍTULO VIII - DA ATUAÇÃO EM ESTABELECIMENTOS PRISIONAIS E DE INTERNAÇÃO
DE MENORES ................................................................................................... 171
Seção I - Das Táticas, Técnicas e Procedimentos.............................................................. 171
Seção II - Das Formações de Entrada em Estabelecimentos Prisionais............................. 174
CAPÍTULO IX - DOS VEÍCULOS ESPECIAIS PARA AS AÇÕES DE CONTROLE DE
MULTIDÕES ...................................................................................................... 177
Seção I - Dos Veículos Pesados de Transporte de Tropa .................................................. 177
Seção II - Dos Veículos Blindados de Transporte de Tropa ............................................... 178
Seção III - Dos Veículos Lançadores de Água (VLA) ......................................................... 181
CAPÍTULO X - DAS CONSIDERAÇÕES FINAIS.................................................................... 184
12
MANUAL DE CONTROLE DE MULTIDÕES DA POLÍCIA MILITAR
CAPÍTULO I -
DA FINALIDADE
2. O presente Manual deve ser lido e interpretado de forma sistêmica, sob risco de se
ter entendimento equivocado, o qual ensejaria decisões e ações capazes de não
atingirem os objetivos institucionais de preservação e manutenção da ordem pública.
CAPÍTULO II -
Seção I -
Do Coletivo Social
1. Grupamentos humanos:
1.1. Classificação dos grupamentos humanos quanto aos propósitos:
1.1.1. aglomeração: é o agrupamento temporário e aleatório de pessoas. Os membros
de uma aglomeração pensam e agem como elementos isolados e não organizados. A
aglomeração poderá resultar da reunião acidental e transitória de pessoas, tal como
acontece na área comercial da grande cidade em seu horário de trabalho ou nas
estações ferroviárias em determinados momentos;
1.1.2. multidão: é o agrupamento de pessoas psicologicamente unificadas por
interesse comum. A formação da multidão caracteriza-se pelo aparecimento do
pronome "nós" entre os seus membros. Assim, quando um membro de uma
aglomeração afirma: "nós estamos aqui por cultura", "nós estamos aqui para prestar
solidariedade" ou "nós estamos aqui para protestar", constitui-se a multidão. Vale
salientar que uma multidão pode surgir a partir de uma aglomeração.
1.2. Classificação dos grupamentos humanos quanto ao comportamento:
1.2.1. pacífico: caracterizado pela inexistência de atos de violência ou grave ameaça;
13
1.2.2. violento: caracterizado pelo incremento de atos de violência contra pessoas,
patrimônio ou meio ambiente.
1.3. Classificação dos grupamentos humanos quanto ao preparo e à condução:
1.3.1. organizado: caracterizado pela condução organizada do comportamento dos
integrantes do agrupamento humano, realizada por liderança certa e determinada e
conhecida do público ou por liderança existente, porém, anônima;
1.3.2. desorganizado: caracterizado pela condução desorganizada do comportamento
dos integrantes do agrupamento sem clareza ou definição de ideias e pela indefinição
de liderança, sendo os atos praticados ao acaso.
1.4. Classificação dos grupamentos humanos quanto à liderança:
1.4.1. previamente constituída pelo grupo e conhecida publicamente;
1.4.2. previamente constituída pelo grupo, porém, acobertada para prática de atos
ilegais e/ou com a intenção de se eximir de responsabilidades penais e civis;
1.4.3. “situacional”, sendo caracterizada por aquele tipo que surge de forma inopinada
durante o ato;
1.4.4. inexistente, quando não há qualquer tipo de liderança.
1.5. Classificação dos grupamentos humanos quanto ao respeito ao
ordenamento jurídico:
1.5.1. ordenado: caracterizado pelo respeito à ordem pública, às leis e às
determinações das autoridades públicas constituídas;
1.5.2. desordenado: caracterizado pela quebra da ordem pública, desrespeito às leis e
às determinações das autoridades públicas constituídas; a aglomeração ou multidão,
quando em desordem, recebem a denominação de turba e seus integrantes de
turbadores.
14
2.1.2. manifestação irregular: caracterizada pelo desrespeito à legislação vigente e às
determinações das autoridades públicas constituídas;
2.2. Tumulto: é um cenário de quebra da ordem, podendo advir de atos organizados
em apoio a uma vontade comum de realizar certo empreendimento ou de forma
inopinada ou desorganizada.
15
4. Causas de tumultos:
4.1. Sociais ou Culturais: são aquelas resultantes de conflitos raciais, religiosos ou de
exaltação provocada por uma comemoração, por um acontecimento esportivo ou por
outra atividade sociocultural;
4.2. Econômicas: são aquelas advindas, por exemplo, de desnível entre classes
sociais, desequilíbrio econômico entre regiões, divergências entre empregados e
empregadores ou que resultem de condições sociais de extrema privação ou pobreza,
as quais poderão induzir o povo à violência para obter utilidades necessárias à
satisfação das suas necessidades essenciais;
4.3. Políticas: são aquelas originadas de disputas político-partidárias, divergências
ideológicas estimuladas ou não por países estrangeiros ou da tentativa de se atingir o
poder político por meios não legais;
4.4. Calamidades públicas: são aquelas resultantes de catástrofes, as quais impõem
às pessoas uma série de problemas, tais como falta de alimento, vestuário ou abrigo,
bem como temor de sua repetição; podem gerar como consequência ações de
desordem e pilhagem, levadas a efeito por infratores da lei;
4.5. Omissão ou falência da autoridade constituída: são aquelas surgidas em
decorrência da constatação de falhas ou omissão dos gestores públicos no exercício
das suas atribuições.
16
5.4. Imitação: é o comportamento humano relacionado ao desejo irresistível de
observar e copiar condutas;
5.5. Anonimato: é o sentimento de não ser identificado devido ao fato de estar
acobertado pela massa; ciente disso, o indivíduo poderá perder os freios morais e,
consequentemente, sentir-se-á irresponsável por seus atos, quaisquer que sejam;
5.6. Sensação de impunidade: é o sentimento de que não haverá punição ou, se esta
ocorrer, será branda e não causará grandes prejuízos; propicia ao indivíduo
encorajamento para agir contrariamente às leis ou às determinações das autoridades
públicas constituídas, buscando muitas vezes seu reconhecimento perante a opinião
pública e a seus pares;
5.7. Novidade: é o aguçamento da vontade de experimentar circunstâncias novas e
desconhecidas, fazendo com que o indivíduo reaja em desconformidade com suas
normas de ação habituais; não encontrando estímulos específicos, que de ordinário
controlavam seus atos, deixará de aplicar sua experiência anterior, que costumava
guiá-lo na solução dos problemas cotidianos; seu subconsciente aceita a quebra de
rotina normal e acolhe, com satisfação, as novas circunstâncias;
5.8. Expansão das emoções reprimidas: é o extravasamento de preconceitos e
desejos insatisfeitos, normalmente contidos, concorrendo como perigoso incentivo à
prática de desordens, pela oportunidade que têm os indivíduos de realizarem, afinal, o
que sempre almejaram, mas nunca haviam ousado fazê-lo.
Seção II -
17
quebra da ordem e de ações a serem empregadas após a restauração da ordem
pública;
2.2. execução operacional: conjunto de procedimentos adotados no local da operação
destinados à prevenção da quebra da ordem através da ação de presença policial,
acompanhamento e contenção.
18
3.2.2. dispersar: é a ação utilizada para deslocar uma massa, dividindo-a,
desagregando-a, enfraquecendo-a e, com isso, impedindo-a de se reagrupar,
dissolvendo-a; o objetivo é a retirada da massa, de forma definitiva, do local.
Nota 1:
Dissuadir: é o ato de desestimular e induzir os líderes e/ou os integrantes da multidão
a não praticarem atos que possam vir a quebrar a ordem pública ou desrespeitar
determinação legal; a dissuasão ocorre no momento em que está nítido, por parte das
autoridades, que os manifestantes se comportam contrariamente ao que já havia sido
estabelecido ou acordado, ou estão demonstrando predisposição em iniciar uma
baderna ou ato criminoso.
Nota 2:
A Dissuasão caracteriza-se pelo momento de transição entre a intervenção indireta e a
intervenção Direta, podendo, de acordo com a situação fática, evoluir para
procedimentos mais incisivos que visem repelir ou dispersar a turba ou manter os
procedimentos indiretos de controle de multidões.
19
Seção III -
2. Determinação da situação:
2.1. as situações previstas no item anterior são determinadas conforme os seguintes
critérios:
2.1.1. S-1: quando a situação é normal, nada ocorrendo que implique em outras
medidas além das usuais;
2.1.2. S-2: quando há a possibilidade de perturbação da ordem pública pelos mais
diversos fatores;
2.1.3. S-3: na iminência de fatos anormais e graves que exijam o emprego
extraordinário da tropa ou de reservas maiores que as normais;
2.1.4. S-4: na ocorrência de fatos anormais e graves que exijam o emprego imediato da
tropa com capacidade de resolver a situação;
2.1.5. S-5: quando há necessidade de deslocamento da tropa para fora da sede da
Unidade.
CAPÍTULO III -
Seção I -
21
3. Para o Controle de Multidões devem ser observados rigorosamente os critérios da
disciplina tática, técnica e operacional, com destaque às distâncias de segurança e de
operação, à atuação mediante ordem, ao adequado uso da força, a não ação isolada e
ao fiel cumprimento das alternativas táticas.
Seção II -
Do Uso de Força
1
Conceitos já apresentados no Capítulo II.
23
8. A partir da Dissuasão é possível o emprego das Alternativas Táticas para o Controle
de Multidões, cabendo análise da solução mais adequada ao alcance dos objetivos
operacionais.
10. Quando da efetiva atuação por parte da tropa em ação de Controle de Multidões, o
policiamento territorial deverá permanecer em condições para pronta ocupação da área
física do conflito e imediações, bem como proceder no auxílio à detenção de indivíduos
que cometeram ilícitos penais.
Seção III -
Subseção I -
Das Generalidades
25
causando, assim, forte impacto psicológico pela temeridade de posterior identificação;
Atualmente, a principal fonte de provas é a filmagem da operação;
3.2.2. detenção de infratores da lei: é a detenção de pessoas que estejam
cometendo crimes ou contravenções penais durante o ato, tais como dano ao
patrimônio e agressões; trata-se de um subsídio importante à legitimidade da atuação
policial-militar, além de concorrer diretamente para a responsabilização de infratores da
lei; tais ações devem ser realizadas, preferencialmente, por efetivo que não seja do
Pelotão em ação de Choque.
Subseção II -
1. Demonstração de Força:
1.1. é o conjunto de ações voltadas a causar impacto psicológico nos turbadores e é
feita por intermédio da disposição da tropa, em formação disciplinada e com bom
contato visual; A finalidade da demonstração de força é provocar efeito psicológico, a
fim de desencorajar os turbadores de seu intento, pois as formações adotadas
demonstram organização, disciplina, preparo profissional e confiança na capacidade de
ação;
1.2. recomenda-se o desembarque fora das vistas da multidão, mas em distância que
permita rápida atuação da tropa, sem comprometimento da segurança das viaturas e
dos policiais militares;
26
1.3. o fardamento, bem como os equipamentos portados pela tropa, são acessórios
preponderantes para uma eficiente demonstração de força; Em operações com apoio
de veículo especial para ações de controle de multidões, esse poderá ser mais um
elemento na demonstração de força policial frente à situação de iminente conflito;
1.4. caso se tenha conhecimento da existência de armas de fogo e de que há
predisposição por parte dos turbadores em agir violentamente contra a ação policial,
recomenda-se suspensão de demonstração de força, substituindo-a pela alternativa
tática mais adequada à situação fática.
2. Ordem de Dispersão:
2.1. é a determinação, direcionada aos participantes do tumulto, para que se retirem do
local, e que precede a intervenção direta para o restabelecimento da ordem pública;
2.2. sempre que possível, o comandante da tropa deve, por intermédio de
amplificadores de som, de alto-falantes das viaturas ou de megafones, estimular os
manifestantes a abandonarem pacificamente o local; essa proclamação deve ser feita
de modo claro, em termos positivos e incisivos; os manifestantes não devem ser
repreendidos, desafiados ou ameaçados, mas devem sentir firmeza da decisão de agir
da tropa, caso não seja atendida a ordem de dispersão;
2.3. é importante atentar para que haja direcionamento do grupo para locais
adequados, segundo a observação do comandante da tropa em relação a qual via de
fuga utilizar;
2.4. caso os turbadores continuem a desobedecer as ordens, deverão ser tomadas
outras medidas visando-se repelir ou dispersar a multidão;
2.5. a ordem de dispersão não se confunde com o processo de
verbalização/negociação presente na atuação individual do policial militar, uma vez
que, em atuações frente a reuniões ilegais e violentas, as instâncias preventivas de
atuação policial já foram superadas;
2.6. este procedimento não deverá ser executado quando:
2.6.1. houver risco iminente à vida ou integridade física dos policiais militares ou de
outras pessoas que inviabilize a adoção desta alternativa tática;
27
2.6.2. a advertência for, evidentemente, inadequada ou inútil, dadas as circunstâncias
dos fatos, por exemplo: turbadores, aparentemente sob efeito de drogas, atirando
objetos, ininterruptamente, contra várias pessoas ou contra a tropa.
28
Figura 3: Policial Militar utilizando o sistema de som para proclamar ordens de advertência
29
Figura 5: Ilustração do VLA à retaguarda da tropa
30
Figura 7: VLA à retaguarda da tropa (vista lateral)
31
Figura 9: VLA à direita da tropa
32
Figura 11: VLA à esquerda da tropa
3.5.4. VLA à frente da tropa: disposição utilizada em situações de extremo risco, haja
vista a proteção oferecida pela blindagem do veículo, bem como nos casos em que
ocorra deficiência por parte do efetivo a pé;
33
Figura 13: VLA à frente da tropa
3.5.5. VLA em meio à tropa: disposição utilizada para extinguir fogo de barricada ou
para a retirada de materiais que obstruem a passagem da tropa;
34
Figura 15: VLA em meio à tropa
35
Figura 17: VLA lançando água em jato curto
3.6.2. jato longo (pulso longo): caracterizado pela grande quantidade de água
expelida, serve para dissolver e neutralizar turbadores, devendo ser projetado acima da
massa e, de preferência, em uma angulação acima dos 10 graus; Possui um longo
alcance e permite manter distância importante entre os turbadores e a tropa; o jato
longo, quando efetuado no centro da turba, dispersa a multidão em várias direções;
Quando efetuado à frente da turba, tem como finalidade empurrar a massa no sentido
oposto ao seu avanço;
36
Figura 19: Lançamento jato longo
3.6.3. jato contínuo: utilizado contra tumultos com grande número de turbadores;
requer adequada quantidade de água para dispersar de forma imediata os turbadores.
37
3.7. Técnicas de Lançamento d´água:
3.7.1. as técnicas de lançamento de água consistem na forma como o operador
direciona e controla a pressão da água quando da projeção contra os turbadores;
3.7.2. jato horizontal sobre a massa ou jato de advertência: trata-se de um jato
curto e horizontal que serve como advertência aos causadores de tumulto, não sendo
projetado diretamente nas pessoas, mas sobre elas; objetiva a dissuasão ainda no
início da quebra da ordem, evitando o aumento da violência, além de fazer com que as
pessoas que não estejam diretamente ligadas ao movimento se retirem do local;
recomenda-se usar água pura nesta primeira intervenção;
Figura 22: Ilustração da técnica de lançamento de jato horizontal sobre a massa ou jato de
advertência
3.7.3. jato chuva: trata-se do lançamento de água por meio de jato longo ou contínuo,
lançado por cima da multidão, fazendo com que a água caia de forma similar à chuva;
tem a finalidade de molhar a multidão (mais intensamente que o jato horizontal, o qual
serve apenas como advertência) no intuito de separar os turbadores daquelas pessoas
que estão com comportamento pacífico ou de qualquer outro indivíduo que esteja no
local, como transeuntes e profissionais da mídia; a princípio deve-se usar,
primeiramente, água pura e, caso o tumulto aumente, água misturada com agente
químico lacrimogêneo; durante o jato chuva, o campo visual do operador do VLA e do
Pel PChq fica diminuído, não sendo este um momento recomendável para atuação da
tropa;
38
Figura 23: Ilustração da técnica de lançamento de jato chuva
3.7.4. jato barricado: trata-se de um jato curto ou longo, lançado diretamente no chão,
à frente dos turbadores, com a intenção de molhá-los e conter o avanço da massa em
direção à tropa; forma-se uma pseudo-barricada entre eles e os policiais militares;
pode-se usar água pura ou misturada com agente químico lacrimogêneo;
39
Figura 26: Lançamento jato barricado
3.7.5. jato direto: trata-se de um jato curto ou longo, porém, não contínuo, lançado
diretamente contra o tronco e pernas de pessoas agressivas; em casos excepcionais,
serve para neutralizar diretamente um indivíduo que está prestes a lançar coquetel
molotov ou qualquer outro objeto que venha a expor a vida ou a integridade física das
pessoas; nesse caso, pode ser usada água pura ou misturada com agente químico
lacrimogêneo;
40
Figura 28: Lançamento jato direto
41
3.8.1.2. descolamento da multidão para a direita: o jato d’água deve ser lançado ao
lado esquerdo da multidão e, gradualmente, desloca a massa para a direita; as
técnicas de lançamento d’água mais indicadas para esta ação são o jato horizontal e o
barricado;
3.8.1.3. divisão da multidão: o jato d’água deve ser lançado onde se deseja efetuar a
divisão da turba, preferencialmente ao centro; o tipo de jato mais indicado é o contínuo,
lançado de forma horizontal ou barricado; visa diminuir a força da multidão;
42
3.8.1.4. recuo da multidão: O jato d’água deve ser lançado à frente da multidão, com
movimentos de direita para a esquerda e vice-versa (varredura), a fim de fazer recuar a
massa ou desocupar determinado local. O tipo de jato mais indicado é o contínuo,
lançado de forma barricado.
44
temperatura, ou seja, em contato com materiais de fácil combustão pode vir a
ocasionar focos de incêndio;
4.2.2. granadas explosivas: recomenda-se a utilização de granadas explosivas que
não possuam, em seu interior, carga de agente químico lacrimogêneo ou corpos para
projeção (material próprio para projeção multidirecional), isso porque o agente químico
contamina o ambiente devido à composição do produto, que nas granadas explosivas,
encontra-se no estado sólido, na forma de pó, enquanto que as granadas com corpos
para serem projetados apresentam grande risco de provocar lesões devido à explosão
ocorrer por vezes próximo às pessoas;
4.2.2.1. para o correto emprego de uma granada explosiva, ou seja, para que se
minimize o risco de gerar lesões, deve-se observar a distância de segurança
recomendada pelo fabricante do artefato;
4.2.2.2. a utilização de granadas explosivas faz com que os turbadores sejam
dispersos para o local desejado e direcionado pela tropa, devido ao efeito psicológico
gerado pela explosão (deslocamento de ar, flash e estrondo);
4.2.2.3. as granadas explosivas projetadas por artefato próprio podem ser empregadas
contra obstáculos ou barricadas e ainda direcionadas para edificações altas ou locais
de aclives acentuados, onde a tropa esteja em posição desfavorável em relação aos
turbadores, devendo sempre atentar para a distância de segurança recomendada pelo
fabricante.
4.2.3. as granadas fumígenas com agentes químicos lacrimogêneos bem como as
granadas explosivas podem ser também empregadas concomitantemente com o VLA.
4.3. Emprego de Espargidores: os espargidores são petrechos que projetam no
ambiente o agente químico na forma de spray, gel ou espuma, podendo ser utilizado
contra agressor resistente ou grupo de causadores de tumulto, com o intuito de repelir,
dispersar ou conter, quando a uma distância já próxima da tropa, onde não seja viável
empregar algum tipo de granada policial; o seu emprego tem por finalidade gerar a
incapacitação imediata e temporária de pessoas infratoras de lei;
4.3.1. para uma ideal utilização, devem-se observar as prescrições técnicas
recomendadas pelo fabricante do produto, principalmente quanto à distância de
emprego, o local do espargimento e o tempo de acionamento;
45
4.3.2. é recomendado, dentro das possibilidades logísticas, que todo policial militar
integrante do Pel PChq porte tal material;
4.3.3. preferencialmente deve ser empregado em ambientes abertos ou arejados,
sempre atentando para o direcionamento do vento;
4.3.4. o emprego correto e discreto de tal equipamento, sempre que possível, faz-se
necessário principalmente devido ao efeito “midiático” que o uso do espargidor causa,
devendo ser utilizado de forma rápida e consciente.
4.4. Emprego de Munições de Impacto Controlado: munições de impacto controlado
são munições disparadas contra indivíduo agressivo ou que esteja na iminência de
cometer uma agressão e tem como objetivo defender a tropa ou terceiros, não devendo
ser empregada para realizar a dispersão da multidão;
4.4.1. as munições empregadas deverão projetar apenas um corpo por disparo, projétil
singular, evitando-se assim que projéteis múltiplos, oriundos de um único disparo,
atinjam, eventualmente, pessoas que estejam próximas ao agressor, mas que não
estejam envolvidas na ação delituosa; evita-se também que tais projéteis atinjam
pontos não desejados no corpo do agressor, onde poderiam causar alguma lesão mais
grave, como por exemplo, a região da face;
4.4.2. o policial militar que estiver desempenhando a função de atirador deverá, sempre
que possível, executar o disparo mediante ordem, porém, diante de algumas
circunstâncias em que não haja tempo hábil para o tal determinação, poderá este
realizar o disparo (como por exemplo, em situações em que o Pel P Chq estiver na
iminência de ser agredido por arremesso de coquetéis molotov, disparos de rojões ou
fogos de artifício, arremesso de artefatos explosivos caseiros ou materiais diversos que
possam vir a causar algum tipo de lesão nos integrantes do pelotão);
4.4.3. o policial militar atirador deverá sempre observar os critérios técnicos de
emprego das munições conforme determina o fabricante do produto, principalmente
quanto ao local onde será realizado o disparo no agressor, bem como a distância de
segurança;
4.4.4. em situações extremas, quando houver risco iminente à integridade física do
policial militar, o disparo de munição de impacto controlado poderá ser efetuado a uma
distância mais curta do que o preconizado pelas normas técnicas de emprego
estipuladas pelo fabricante, antecedendo caso possível, o uso de munição letal.
46
4.5. Emprego de Munições Marcadoras: a utilização de arma que contenha em sua
munição projétil com tinta marcadora, inerte e não reativa fisiologicamente, tem a
finalidade de, após o evento, possibilitar a identificação de infrator da lei e sua
condução à autoridade de polícia judiciária;
4.5.1. o policial militar atirador que estiver operando o armamento capaz de disparar a
munição marcadora, deverá, sempre, observar os critérios técnicos de emprego das
munições, conforme determina o fabricante do produto, principalmente quanto ao local
onde será realizado o disparo no infrator da lei, bem como a distância de segurança.
47
7.1. utilizada como recurso contra turbadores armados, principalmente com arma de
fogo, deverá ser bem analisado, observando principalmente se o policial militar que for
empregar a arma de fogo tem “campo de tiro limpo”, ou seja, visualiza o agressor
claramente e observa se não há algum alvo indesejado entre o agressor e a tropa;
7.2. em situações de emprego de tropa no controle de multidões, o policial militar
deverá evitar ao máximo empunhar arma de fogo desnecessariamente, pois os
participantes sabem da hesitação e do cuidado que precede ao emprego de disparos
contra a massa humana, podendo inclusive vir o policial militar a ser alvo de ofensas e
agressões verbais;
7.3. cabe ressaltar que, se o Pel PChq estiver em formação, utilizando aparatos de
proteção balística (escudos, coletes, capacetes e até a viatura blindada), o risco de
algum policial militar ser atingido por disparo de arma de fogo será reduzido, porém,
não nulo, e, quando da atuação em locais de alto risco, a atenção para esse tipo de
agressão deve ser ainda maior;
7.4. como já citado anteriormente, ao se deparar com situações de agressões com
utilização de arma de fogo, deverá sempre que possível permanecer a tropa
embarcada ou protegida por veículos blindados de transporte de tropa.
Seção IV -
4. Outro aspecto que deve ser considerado na ação da tropa é a cobertura ininterrupta
dos meios de comunicação em geral.
5. Uma atuação imprópria do efetivo policial pode ser um fator agravante nos casos de
quebra da ordem no interior de locais fechados, por isso, o Cmt da tropa somente deve
agir seguindo rigorosamente os critérios de ação descritos a seguir:
5.1. necessidade: toda e qualquer ação do policiamento somente deve ser implantada
quando for indispensável;
5.2. validade do risco: toda e qualquer ação deverá observar e avaliar se os riscos
advindos são compensadores pelos resultados;
5.3. aceitabilidade: toda ação deve ser aceitável sob o ponto de vista legal, moral e
ético.
49
7. A utilização de granadas no interior de locais fechados será justificada diante da
existência da excludente de ilicitude legítima defesa; é considerado um dos últimos
recursos, utilizado para evitar um mal maior.
11. Cabe lembrar que deverão ser observados os mesmos requisitos e subsídios da
ação quando da implementação das alternativas táticas.
50
CAPÍTULO IV -
Seção I -
Do Pelotão de Choque
Subseção I -
1. Composição básica:
1.1. o Pelotão de Polícia de Choque (Pel PChq) é organizado de forma que cada
policial militar possua uma função definida, além disso, cada integrante possui um
número de ordem que visa facilitar a adoção de formações e o controle do Pel PChq;
1.2. o efetivo do Pel PChq poderá ser de até 26 (vinte e seis) policiais militares,
podendo variar de acordo com a disponibilidade de pessoal e material, situação na qual
se deve ter em mente a missão a ser realizada, para que o efetivo seja dividido em
funções; deve-se dar atenção especial aos escudeiros, evitando-se, na medida do
possível, fixar número inferior a 12 (doze).
52
3.9. Segurança (Seg): é o encarregado da segurança real do Pel PChq; no Pel PChq
ideal será empregado 01 (um) Seg.
Subseção II -
2. Formações básicas:
2.1. em coluna por três: trata-se de uma formação normalmente utilizada para
deslocamentos, enumeração, conferência de efetivo, transmissão de informações
sobre a missão ou para formaturas militares; nessa formação, o Pel PChq estará
dividido em três grupos, sendo o 1º Grp (central), o 2º Grp (direita) e o 3º Grp
(esquerda); os cassetetes deverão estar desembainhados e o escudo permanecerá na
lateral do corpo ou conforme convencionado;
54
Figura 34: Pel PChq em coluna Por Três
2.2. em coluna por dois: formação utilizada para deslocamentos do Pel PChq, sendo
muito útil para locais estreitos, como nos corredores de presídios; no teatro de
operações facilita a realização das demais formações;
2.2.1. essa formação é realizada da seguinte forma: estando o Pel PChq na formação
por três, ao comando, o 1º Grp se divide, deslocando-se os números pares para a
direita e os ímpares para a esquerda, infiltrando-se nos 2º e 3º Grp, respectivamente,
seguindo a ordem numérica do Pel PChq;
2.2.2. nessa posição os cassetetes estarão desembainhados e os escudos estarão à
frente do policial militar, o qual manterá o pé direito à retaguarda do pé esquerdo,
proporcionando melhor equilíbrio (base).
55
Figura 36: Pel PChq em coluna Por Dois
3. Formações ofensivas:
3.1. em linha: é a formação mais utilizada operacionalmente, tendo as seguintes
finalidades: contenção, recuo ou bloqueio da massa, direcionamento da massa para
local previamente estabelecido e desocupação de espaços;
3.1.1. ao comando correspondente, os policiais do 2º Grp do Pel PChq ficam dispostos
um ao lado do outro, à direita do “homem base” (E1); o mesmo procedimento será
adotado pelos homens do 3º Grp, à esquerda do E1;
56
3.1.2. os policiais militares integrantes do 1º Grp se infiltrarão no lado esquerdo, se
forem ímpares e no lado direito, se forem pares; se o Pel PChq estiver por dois, basta
que os homens se coloquem uns ao lado dos outros, respeitando a posição em que
estão nas colunas;
3.1.3. quando a linha estiver formada, deverá adotar um intervalo de,
aproximadamente, 50 (cinquenta) centímetros entre os escudos; neste primeiro
momento as viseiras estarão levantadas.
57
Figura 40: Pel PChq na formação Escudos Cerrados
3.3. em cunha: Formação empregada para penetrar e separar a multidão, tendo por
objetivo enfraquecê-la;
3.3.1. a disposição dos integrantes do Pel PChq será a mesma do Pel em Linha quanto
à numeração, diferenciando-se apenas quanto ao posicionamento dos policiais
militares uns em relação aos outros: os E1 e E2 permanecem lado a lado, com os
Escudos Cerrados;
3.3.2. a partir deles, cada escudeiro da esquerda se afastará um passo à retaguarda e
à lateral esquerda do policial militar à frente; o mesmo ocorre com os escudeiros do
lado direito, em que cada policial militar se afastará um passo à retaguarda e à lateral
direita do policial militar da frente. Todos os escudeiros deverão estar voltados para
frente;
58
Figura 42: Pel PChq na formação em Cunha
3.4. em escalão à direita: Essa formação tem por objetivo direcionar a multidão para
uma via de fuga localizada à direita; a posição numérica dos policiais militares
permanece a mesma da formação em Linha, sendo que estes se posicionam à
retaguarda e à direita uns dos outros (distância de um passo), com a frente voltada
para o mesmo objetivo;
59
Figura 44: Pel PChq na formação Escalão à Direita
3.5. em escalão à esquerda: essa formação tem por objetivo direcionar a multidão
para uma via de fuga localizada à esquerda; A posição numérica dos policiais militares
permanece a mesma da formação em Linha, sendo que os policiais militares se
posicionam à retaguarda e à esquerda uns dos outros (distância de um passo), com a
frente voltada para o mesmo objetivo.
60
Figura 46: Pel PChq na formação Escalão à Esquerda
4. Formações Defensivas:
4.1. Formações Defensivas Dinâmicas: são formações utilizadas para a proteção do
efetivo e caracterizadas pela possibilidade de deslocamento do Pel PChq, conforme as
necessidades do teatro de operações;
4.1.1. guarda alta: formação em que os escudeiros protegem o Pel PChq de
arremessos em trajetória parabólica e deve ser utilizada diante de ataque de objetos;
visa dar maior proteção à tropa; os escudeiros dispõem-se ombro a ombro com os
escudos oferecendo proteção na parte superior do corpo; o escudeiro apoia a parte
inferior do escudo com o cassetete e os policiais militares da retaguarda apoiam na
parte superior para garantir maior firmeza;
4.1.3. escudos ao alto: essa formação visa dar proteção a todos os integrantes do Pel
PChq contra arremessos que venham de cima, para tanto, todos os policiais militares
deverão estar sob os escudos, infiltrando-se de forma organizada e efetiva quando
recebido o comando para a formação, a qual, geralmente, partirá da formação por dois;
62
Figura 50: Pel PChq na formação Escudos ao Alto (visão lateral direita)
Figura 51: Pel PChq na formação Escudos ao Alto (visão lateral esquerda)
4.1.4. escudos acima: essa formação tem por objetivo a proteção aérea e frontal do
Pel PChq, diferindo-se da formação anterior apenas em relação à vanguarda do Pel
PChq, a qual estará protegida pelos E1 e E2;
Figura 52: Pel PChq na formação Escudos Acima (visão lateral direita)
63
Figura 53: Pel PChq na formação Escudos Acima (visão frontal/lateral)
4.2.2. guarda baixa emassada: essa formação tem a finalidade de garantir ampla e
efetiva proteção ao Pel PChq; trata-se de uma formação em que, partindo da guarda
64
baixa, metade dos escudeiros permanecerão ajoelhados (do E1 ao E6) e os demais se
posicionarão acima desses (do E7 ao E12), posicionando as pernas no espaço entre os
escudeiros de baixo para conseguir melhor apoio; demanda esforço e empenho de
todos os integrantes do Pel PChq, dada à dificuldade e desconforto; apesar de oferecer
eficiente proteção, reduz a mobilidade do Pel PChq, tornando-o alvo para turbadores,
portanto, o Pel PChq não poderá permanecer por muito tempo nessa formação; ela
pode ser adotada, por exemplo, para a prestação de socorro a algum policial militar que
venha se ferir durante a ação.
Figura 55: Pel PChq na formação Guarda Baixa Emassada (visão frontal)
Figura 56: Pel PChq na formação Guarda Baixa Emassada (visão lateral esquerda)
6. Observações:
6.1. é importante que a tropa esteja informada sobre a missão, particularidades da
multidão, do ambiente de atuação e objetivos a serem alcançados; dessa forma, têm-
se melhores resultados e aumenta-se o grau de segurança dos policiais militares;
6.2. as formações defensivas deverão ser adotadas somente nas situações
necessárias e pelo tempo adequado à imediata proteção;
6.3. sempre que estiver efetivamente em atuação operacional e havendo o risco de ser
atingido por objetivos lançados pelos turbadores, a viseira deverá estar abaixada;
6.4. no caso de ataque por arma de fogo, a formação mais eficiente é a “Guarda
Baixa”, tendo em vista a rapidez para sua estruturação, a diminuição da silhueta e a
proteção propiciada pelos escudos.
Subseção III -
1. Os comandos para as formações podem ser dados de duas formas: por voz ou por
gestos.
1.1. comandos por voz:
1.1.1. os comandos por voz possuem, em geral, três tempos: advertência, comando
propriamente dito e execução;
66
1.1.2. o comando propriamente dito divide-se em: posição, frente e formação;
1.1.3. ressalte-se que, embora a sequência durante o comando seja de posição, frente
e formação, durante a execução a tropa, inicialmente, muda a frente e depois se
desloca ao local adotando a formação comandada; isso ocorre para que, desde o
primeiro momento, o efetivo já conte com a proteção dos escudos;
1.1.4. exemplos de comando (nível Pel PChq):
1.1.4.1. Advertência: Pelotão;
1.1.4.1.1. Comando propriamente dito:
1.1.4.1.1.1. Posição: 10 metros à frente;
1.1.4.1.1.2. Frente: frente à esquerda;
1.1.4.1.1.3. Formação: em linha;
1.1.4.1.2. Execução: Marche, marche!
1.1.4.2. Advertência: Pelotão;
1.1.4.2.1. Comando propriamente dito:
1.1.4.2.1.1. Posição: 05 metros em frente;
1.1.4.2.1.2. Execução: Marche!
1.1.4.2.1.3. Obs.: Neste caso não se deseja mudar a formação.
1.1.4.3. Advertência: Pelotão;
1.1.4.3.1. comando propriamente dito:
1.1.4.3.1.1. Posição: 05 metros à direita;
1.1.4.3.1.2. Frente: frente à direita;
1.1.4.3.1.3. Formação: em cunha;
1.1.4.3.2. Execução: Marche, marche!
1.1.4.4. Advertência: Pelotão;
1.1.4.4.1. comando propriamente dito:
1.1.4.4.1.1. Posição: 10 metros à frente;
1.1.4.4.1.2. Frente: frente à direita;
1.1.4.4.1.3. Formação: guarda baixa emassada;
1.1.4.4.2. Execução: Marche, marche!
1.1.5. nas formações ofensivas e defensivas a voz de execução é: “Marche!” ou
“Marche, marche!” conforme, a velocidade de deslocamento necessária;
67
1.1.6. a cadência normal para a tropa deslocar-se e reunir-se, na qual se utiliza o
comando “Marche!”, é de 140 passos por minuto; já a cadência para adotar quaisquer
formações de Controle de Multidões, é a de passo acelerado, na qual se utiliza o
comando “Marche, marche!”, é de 180 passos por minuto;
1.1.7. para a execução da carga de cassetetes, o comando é: Pelotão, preparar para a
carga (os policiais militares assumem a posição isósceles - pés paralelos - e abaixa as
viseiras dos capacetes); para a carga posição (os policiais militares levantam os
cassetetes com a ponta para cima, com o braço estendido e bradam juntos a palavra
“CHOQUE!”, retornando a perna direita à retaguarda); e a voz de execução “carga”,
podendo ou não ser delimitada anteriormente; caso não seja determinado o limite, o
Cmt de Pel segura o E1 para que ele pare, sendo acompanhado pelos demais; a
velocidade que o Pel PChq se desloca deve ser coerente de tal forma que o pelotão
mantenha a coesão.
68
Figura 57: Comando por gesto de Advertência
1.2.2.2. comando propriamente dito: gesto que informa a formação desejada, o que
veremos a seguir; e
1.2.2.3. execução: consiste no movimento de punho cerrado de cima para baixo, uma
ou mais vezes, sendo “Marche!” um movimento de cima para baixo; e “Marche-
marche!” dois movimentos de cima para baixo; a opção por “Marche!” ou “Marche-
marche!” dependerá do objetivo operacional;
Figura 58: Comando por gesto de Figura 59: Comando por gesto de
“Execução” posição 1 “Execução” posição 2
69
1.2.2.3.1. para o comando por gestos, o Cmt da tropa se coloca à frente desta, com a
frente voltada para o objetivo, ou seja, de costas para o efetivo;
1.2.2.3.2. tanto a posição, quanto a frente do pelotão na nova formação serão dadas
pelo simples posicionamento do comandante de pelotão no terreno;
1.2.2.3.3. a seguir, seguem os procedimentos a serem adotados pelo Cmt Pel para
indicar a formação à tropa;
1.2.3. formação em linha: levantam-se ambos os braços para o lado, na horizontal,
com braços e mãos estendidos e as palmas das mãos voltadas para baixo;
1.2.4. formação em escalão à direita: estende-se o braço direito para o lado e para
baixo e o braço esquerdo para o lado e para cima, de maneira que forme um ângulo de
45˚ com a horizontal; as palmas de ambas as mãos devem estar voltadas para baixo;
71
1.2.7. formação por três: estende-se o braço direito para cima e completa-se o gesto
estendendo os dedos indicador, médio e anular, ficando os dedos polegar e mínimo
encostados na palma da mão;
1.2.8. formação por dois: estende-se o braço direito para cima e completa-se o gesto
estendendo-se os dedos indicador e médio, ficando os dedos polegar, anular e mínimo
encostados na palma da mão;
72
Figura 66: Comando por gesto de formação Guarda Baixa - posição 1
73
Figura 70: Comando por gesto de Figura 69: Comando por gesto de
formação Guarda Baixa formação Guarda Baixa Emassada
Emassada posição 1 posição 2
75
Figura 75: Comando por gesto de Figura 74: Comando por gesto de
formação Guarda Alta Emassada formação Guarda Alta Emassada
posição 1 posição 2
1.2.13. escudos ao alto: com o Pel PChq em coluna Por Dois ou Por Três, o Cmt
realiza dois movimentos, com a mão espalmada acima de sua cabeça, de frente para
trás, e com a palma da mão voltada para o seu corpo;
1.2.14. escudos acima: com o Pel em coluna Por Dois ou Por Três, o Cmt, com a mão
espalmada, faz dois movimentos com os braços na frente de seu corpo, de cima para
baixo e posteriormente, ainda com a mão espalmada, faz dois movimentos acima de
sua cabeça, da frente para trás; todos os movimentos com as palmas das mãos
voltadas para o corpo;
76
Figura 78: Comando por gesto de formação Escudos Acima - posição 1
77
Figura 81: Comando por gesto de formação Escudos Acima - posição 4
Subseção IV -
79
com a perna esquerda, marchando e batendo com o cassetete nos escudos, na
marcação da perna esquerda;
1.1.1. ao comando de “ALTO!”, o qual ocorrerá quando o pé esquerdo assentar no
terreno, serão dados mais dois passos, deixando os pés paralelos; posteriormente
recua-se a perna direita e brada-se “CHOQUE!”;
1.1.2. o deslocamento cadenciado também poderá ser comandado e delimitado em
passos, sendo feita a contagem somente quando o pé esquerdo assentar ao solo,
desta forma, no último passo os pés ficarão paralelos, recuando-se, posteriormente, a
perna direita para trás, bradando “CHOQUE!”;
1.1.3. o deslocamento cadenciado é utilizado como forma de demonstração de força,
devendo, portanto, ser adotado em distância segura em relação aos manifestantes, de
forma que a tropa não seja atingida por objetos que possam ser lançados contra ela;
1.1.4. na formação em Linha, será tomado um intervalo de aproximadamente 50
(cinquenta) centímetros entre os escudos, de forma que seja possível o escudeiro bater
no escudo com o cassetete;
1.2. deslocamento sem cadência: para deslocamentos sem cadência será dado o
seguinte comando: “Pelotão! Sem cadência, Marche!”. Também poderá ser
determinada a quantidade de passos para o deslocamento: “Pelotão, 10 passos em
frente, sem cadência, Marche!”.
Subseção V -
80
2. Viaturas pesadas com porta na lateral dianteira e na parte traseira:
2.1. o embarque e o desembarque poderão ser realizados por duas portas
simultaneamente ou por apenas uma delas.
2.2. procedimentos de embarque:
2.2.1. deverá ser convencionado pelo Cmt Pel PChq se a tropa vai fazer frente à
retaguarda;
2.2.2. se fizer frente à retaguarda, o Pel PChq entra e sai pelo mesmo lugar;
2.2.3. se não fizer frente à retaguarda, o Pel PChq entra por uma e sai por outra porta;
Figura 87: Pel PChq Por Dois frente à retaguarda preparado para o embarque
81
Figura 88: Pel PChq em deslocamento Por Dois para o embarque
82
2.3. procedimentos de desembarque:
2.3.1. o Pel PChq só desembarca mediante ordem, no entanto, o Aux Cmt Pel e o
Segurança devem estar atentos para desembarcar sempre que a viatura estacionar;
2.3.2. ao comando de “Preparar para Desembarcar!” os integrantes do Pel PChq se
equipam e se levantam;
2.3.3. ao comando de “Desembarcar!” os policiais militares se dirigem para a parte
externa do veículo, posicionando-se à direita dele e por dois (tomando como referência
a frente do veículo) ou na formação, frente e posição determinadas pelo Cmt Pel PChq.
83
Figura 93: Pel PChq desembarcando
Figura 95: Pel PChq desembarcado Por Dois ao lado da vtr pesada
84
2.4. tanto o embarque quanto o desembarque devem ser fiscalizados pelo Cmt Pel e
pelo Aux Cmt Pel;
2.5. é importante lembrar que o embarque e o desembarque de viaturas são momentos
críticos, devendo o Cmt Pel, quando a tropa não estiver treinada, optar pelo
desembarque longe do teatro de operações e de forma lenta, para evitar acidentes.
Figura 96: Pel PChq em formação Por Dois pronto para o embarque
85
Figura 97: Pel PChq em formação Por Dois (com a frente à retaguarda) pronto para o embarque
86
Figura 99: Pel PChq em procedimento de embarque
88
Figura 103: Pel PChq desembarcando
3.4. durante o embarque e desembarque, o Aux Cmt Pel e o Segurança, bem como o
L13 e o A16, deverão fazer a segurança e auxiliar os demais integrantes do pelotão
antes de embarcarem.
89
Seção II -
1. Composição:
1.1. a Companhia de Polícia de Choque (Cia PChq) nas ações de Controle de
Multidões é formada por, no mínimo, 02 (dois) pelotões e, no máximo, 06 (seis) e adota
formações a partir de um pelotão base, que será complementado pelos demais na
forma de apoios;
1.2. deve-se evitar ao máximo a divisão de um Pel PChq, para facilitar o controle e o
comando;
1.3. basicamente, tendo um Pel PChq em apoio este sempre se colocará à direita do
pelotão base; havendo dois Pel PChq de apoio, o primeiro colocar-se-á à direita e o
segundo à esquerda do pelotão base.
2. Formações de apoio:
2.1. Apoio Lateral: visa dar proteção às extremidades do Pel PChq apoiado; o Pel
PChq de apoio divide-se, sendo que os integrantes do 2º grupo e os números pares
do 1º grupo formam em coluna por um, na extremidade direita do pelotão base; o 3º
grupo e os números ímpares do 1º grupo adotam o mesmo procedimento, ao lado
esquerdo;
2.1.1. o procedimento acima é adotado independente da formação do pelotão base; se
mais de um pelotão for apoiar estes não devem se dividir, formando, cada um, uma
coluna nas extremidades.
90
Figura 106: Cia PChq na formação Apoio Lateral
91
Figura 108: Cia PChq na formação Apoio Complementar
2.3. Apoio Cerrado: visa reforçar a formação do pelotão base; o Pel PChq de apoio
adota a mesma formação do pelotão base, porém, atrás e nos intervalos deste;
Figura 113: Representação gráfica da Cia PChq em formação Apoio Lateral, Frente Lateral
94
3. Comandos de Cia PChq nas ações de Controle de Multidões:
3.1. os comandos para as formações podem ser dados por meio da voz ou por gestos
e ambos podem ser utilizados de forma isolada ou conjunta;
3.2. todo comando deve ser:
3.2.1. de fácil entendimento (inteligível); e
3.2.2. de fácil execução (executável).
3.3. o Cmt deve se preparar para as determinações, preestabelecendo comandos e os
treinando com sua tropa, para facilitar o entendimento e a execução das formações, em
especial, as de Cia;
3.4. o Comando de Cia pode ser feito de diversas formas, dentre as quais:
3.4.1. extensivamente: detalhando-se ao máximo o que deve ser realizado por cada Pel
PChq (por evitar erros e confusões, é o mais indicado para tropas que possuem pouco
tempo para treinar); e
3.4.2. sinteticamente: quando o detalhamento de ordens é reduzido (muito útil,
extremamente operacional, porém, requer um treinamento rotineiro para não haver
erros e confusões);
3.5. o comando também pode ser:
3.5.1. total: quando se detalha o que todos os pelotões irão executar, para,
posteriormente, em uma única vez, determinar a voz de execução; e
3.5.2. fracionado: detalha-se, individualmente, o que cada Pel PChq irá realizar,
determinando sua execução;
3.6. sempre que possível deve-se utilizar o comando total;
3.7. durante o comando de companhia devem ser observados alguns princípios:
3.7.1. o Cmt deve dispor a tropa no terreno levando-se em consideração a continuidade
do comando;
3.7.2. o Cmt deve evitar confusões e movimentações desnecessárias;
3.7.3. cada Pel deve ser visto de forma isolada, mesmo quando estiver trabalhando em
grupos de Pelotões;
3.7.4. o treinamento e comando de companhia não devem viciar ou prejudicar o
treinamento dos Pelotões isoladamente;
3.7.5. sempre que o Pel PChq formar Por Três, este deverá adotar sua formação
numérica original, independentemente da formação numérica dos demais pelotões;
95
3.7.6. quando o Pel de apoio formar apoio lateral à direita ou esquerda, deverá ser
retomada a formação numérica original.
3.8. Comando por voz:
3.8.1. os comandos seguem os mesmos princípios do Pel PChq, conforme já visto
anteriormente;
3.8.2. exemplos de comando nível de Cia PChq:
3.8.2.1. Advertência: Atenção Companhia, 1° Pelotão;
3.8.2.1.1. Comando propriamente dito:
3.8.2.1.1.1. posição: 10 metros à frente;
3.8.2.1.1.2. frente: frente à esquerda;
3.8.2.1.1.3. formação: em linha.
3.8.2.1.2. Execução: Marche; ou Marche, marche;
3.8.2.2. Advertência: 2º Pelotão;
3.8.2.2.1. Comando propriamente dito:
3.8.2.2.1.1. formação: em apoio lateral;
3.8.2.2.2 Execução: Marche; ou Marche, marche.
3.9. Comando por gestos:
3.9.1. os comandos seguem os mesmos princípios do Pel PChq, conforme já vistos
anteriormente.
3.9.2. Comando propriamente dito para:
3.9.2.1. Apoio Lateral: colocar os braços na lateral, paralelamente ao solo, e os
antebraços na vertical, perpendiculares ao solo;
Figura 116: Comando por gesto de Figura 115: Comando por gesto de
formação Apoio Lateral formação Apoio Lateral 96
posição 1 posição 2
3.9.2.2. Apoio Complementar: flexionar e estender os braços na lateral e horizontal;
Figura 117: Comando por gesto na Figura 118: Comando por gesto na
formação Apoio Complementar formação Apoio Complementar
posição 1 posição 2
3.9.2.3. Apoio Cerrado: bater a palma de uma mão com o punho cerrado da outra
mão, acima da cabeça;
3.9.2.4. Apoio Central: bater as pontas dos dedos da mão direita na palma da mão
esquerda, sobre a cabeça;
97
Figura 120: Comando por gesto de formação apoio central
Figura 121: Comando por gesto de formação Apoio Lateral, frente lateral - posição 1
98
Figura 122: Comando por gesto de formação Apoio Lateral, frente lateral - posição 2
Figura 123: Comando por gesto de formação Apoio Lateral, Frente Lateral - posição 3
Figura 124: Comando por gesto de formação Apoio Lateral, Frente Lateral - posição 4
3.9.3. quanto à posição e frente do pelotão, ressaltamos que será determinada pelo
simples posicionamento do Cmt de Cia P Chq no terreno.
99
CAPÍTULO V -
Seção I -
2. O efetivo de Chq Mtz poderá ser reunido a qualquer momento e em local seguro que
viabilize a equipagem e orientação sobre a missão.
3. A viatura deve ser do tipo Sport Utility Vehicle - SUV, adaptada ao serviço de
patrulhamento motorizado.
Seção II -
100
Seção III -
Subseção I -
1. A Eq Ptr Mtz é formada por, no mínimo, 04 (quatro) policiais militares que nas ações
de choque serão assim divididos:
1.1. 01 (um) Cmt Eq, recaindo sobre Subten PM ou Sgt PM, o qual acumulará a função
de lançador;
1.2. 01 (um) Motorista;
1.3. 01 (um) Escudeiro;
1.4. 01 (um) Atirador.
2. Quando a equipe for formada por 05 (cinco) policiais militares a célula possuirá 02
(dois) Escudeiros.
101
Figura 127: Eq Ptr Chq (visão frontal/lateral)
Subseção II -
1. O Grp Ptr Mtz é formado por 02 (duas) a 04 (quatro) Eq Ptr Mtz, com efetivo de 04
(quatro) policiais militares cada.
2. O Grp Ptr Mtz com 02 (duas) equipes, efetivo de 08 (oito) policiais militares, tem a
seguinte formação:
2.1. 01 (um) Cmt Grp Mtz, sendo Subten PM ou Sgt PM, o qual acumulará a função de
Lançador;
2.2. 04 (quatro) Escudeiros;
2.3. 01 (um) Atirador;
2.4. 02 (dois) Motoristas.
3. A formação de Grp Ptr Mtz com 03 (três) equipes, efetivo de 12 (doze) policiais
militares, é:
3.1. 01 (um) Cmt Grp Mtz, sendo Subten PM ou Sgt PM, o qual acumulará a função de
Lançador;
3.2. 02 (dois) Sgt PM Atiradores;
3.3. 06 (seis) Escudeiros;
3.4. 03 (três) Motoristas.
Subseção III -
1. Composto por 06 (seis) vtr, incluída a do Cmt Pel, tendo o efetivo de 04 (quatro)
policiais militares cada, totalizando 24 (vinte e quatro) integrantes.
104
Figura 130: Ilustração da formação em Coluna por Dois (Embarcados)
4.2. em Linha:
106
4.3. em Cunha:
108
4.5. em Losango: formação de natureza ofensiva e defensiva que permite atuação em
todas as direções;
Seção IV -
3. O deslocamento poderá ocorrer em coluna de Pel PChq Mtz por um (uma vtr atrás
da outra) ou em coluna por dois, devendo, em ambos os casos, atentar para a
segurança do comboio.
109
4.5. Em Cunha com Apoio Cerrado;
4.6. Escalão à Direita;
4.7. Escalão à Esquerda.
Seção V -
Dos Equipamentos
110
CAPÍTULO VI -
Seção I -
1. Técnica:
1.1. finalidade: apresentar os parâmetros técnico-profissionais de emprego da Polícia
Montada em ações que envolvam grande concentração de público na atividade de
controle de multidão;
1.2. das ações de controle: a aplicação de uma tropa hipo no teatro de operações
pode ocorrer de forma Preventiva ou Repressiva;
1.2.1. as Ações Preventivas dividem-se em práticas de patrulhamentos e
encaminhamentos de multidões;
1.2.2. as Ações Repressivas são deslocamentos de tropa hipo com o intuito de repelir
ou dispersar uma multidão;
1.2.2.1. repelir: no que tange à tropa hipo, teoricamente a ação de “repelir” pode ser
realizada nas andaduras passo, trote, galope, ou por meio de uma carga;
1.2.2.2. dispersar: com o efetivo hipo é realizada ao galope, ou por meio de uma carga.
1.2.3. carga: é uma técnica que se constitui em um deslocamento de tropa hipo, na
andadura ao galope, além da espada desembainhada; trata-se da forma mais
contundente de emprego da Cavalaria, sendo utilizada nas Ações de Repelir ou
Dispersar.
1.3. principais características de emprego: A Polícia Montada apresenta algumas
características de emprego que possibilitam uma maior eficiência na sua atuação em
grandes concentrações de público, sendo elas: ostensividade, efeito psicológico, poder
repressivo, eficaz prevenção, mobilidade, flexibilidade, economia de efetivo e extenso
campo de visão;
1.3.1. ostensividade: a tropa hipo apresenta grande capacidade de ser vista, o que
aumenta a sensação da presença policial vindo a inibir a atuação de infratores da lei;
1.3.2. efeito psicológico: a atuação do solípede, animal de grande porte, com todos
os equipamentos, inerentes à atividade de Controle de Multidão, enseja níveis de
inibição e desestímulo ao confronto direto;
1.3.3. poder repressivo: pela dimensão do emprego da tropa hipo, obtém-se uma
111
grande capacidade de repressão dos tumultos; Sua presença desencoraja a quebra da
ordem, evitando, com isso, o confronto direto;
1.3.4. eficaz prevenção: pela presença ostensiva, obtém-se a redução de ocorrências
criminais na área onde se situa o policiamento montado;
1.3.5. mobilidade: por suas características, o solípede pode se locomover nos mais
variados terrenos; ao passo pode percorrer, com rapidez, uma grande área de
policiamento e, em havendo necessidade, poderá utilizar das andaduras trote ou
galope, caso o terreno as permita ou as circunstâncias exijam;
1.3.6. flexibilidade: a tropa hipo pode ser empregada em ações preventivas e em
ações repressivas; por não depender de vias de acesso padrão para se deslocar, pode
ser utilizada em terrenos variados, principalmente naqueles onde é difícil o
deslocamento de viaturas e do homem a pé, além disso, pode se dirigir a qualquer
ponto, não ficando retida em congestionamentos ou no meio de grandes multidões;
1.3.7. economia de efetivo: devido à ostensividade, ao efeito psicológico e à
mobilidade, a Polícia Montada reduz a necessidade de efetivo nos eventos de grande
público, por seu extenso campo de visão e consequente poder de fiscalização bem
como pela possibilidade de ser visto por muitas pessoas ao mesmo tempo, além disso,
há a facilidade em chegar ao local necessário, com grande rapidez e desembaraço;
poderá cumprir, sozinha, a tarefa que, de outra forma, exigiria um número maior de
policiais a pé;
1.3.8. extenso campo de visão: quando montado, o policial militar aumenta o campo
de visão, haja vista o plano superior em que se encontra.
1.4. composição:
1.4.1. as frações de tropa hipo para emprego em eventos com grande concentração de
público são: Esquadrão, Pelotão, Grupo, Esquadra e Patrulha;
1.4.1.1. o Esquadrão é o seguimento da tropa montada comandado por um Cap PM e
composto por, no mínimo, dois Pelotões;
1.4.1.2. o Pel Hipo é a unidade básica operacional da tropa hipo em ações de choque,
sendo constituído, a princípio, por dois Grupos, apresentando a seguinte composição:
01 (um) Ten PM, Cmt Pel; 02 (dois) Sgt PM, Cmts de Grupo; 04 (quatro) Cb PM, Cmts
de Esquadra e 20 (vinte) Cb/Sd PM, componentes das Esquadras; O Pelotão de tropa
montada possui também uma Viatura de apoio composta por 1 (um) Cb/Sd PM,
112
motorista e 2 (dois) Cb/Sd PMs, auxiliares, que, durante uma ação de Choque, podem
trabalhar como uma Célula de Apoio ao pelotão;
1.4.1.3. o Grp Hipo é constituído de duas Esquadras, sendo composto por: 01 (um) Sgt
PM, Cmt de Grupo; 02 (dois) Cb PM, Cmts de Esquadra; 10 (dez) Sd PM,
componentes da Esquadra;
1.4.1.4. a Esquadra é composta por 06 (seis) militares sob comando de um Cb PM,
sendo a fração mínima de tropa hipo a ser utilizada em ações de Controle de
Multidões;
1.4.1.5. a patrulha constitui a menor fração de tropa, sendo que em eventos com
grande concentração de público será formada, no mínimo, por 04 (quatro) policiais
montados, devendo ser comandada, preferencialmente, por um graduado;
1.4.2. a célula de Controle de Multidões que integra o pelotão montado é formada pela
equipe da Viatura do Cmt Pel, atuando a pé, no apoio ao pelotão, dependendo das
condições do terreno e local de atuação.
Seção II
-
Das Formações
2. Formações em coluna:
2.1. Por Um:
2.1.1. grupo: a formação “Coluna por Um” é utilizada em deslocamentos por vias de
tráfego intenso e em estradas, em demonstrações de força e para vencer obstáculos
ou transpor áreas de difícil acesso;
113
Figura 143: Grupo em formação
Por Um
115
Figura 147: Grupo em formação Por Dois
117
Figura 152: Representação gráfica do Grupo em formação Por Três
118
Figura 154: Representação gráfica do pelotão em formação Por Três
3. Formações Clássicas:
3.1. Em Batalha:
3.1.1. grupo: a formação do grupo “Em Batalha” é a mais completa e utilizada em
ações de Controle de Multidões em relação a um grupo reduzido de manifestantes, em
que não se exija o emprego de escalão superior; o comando para esta formação "Em
Batalha" é obtido a partir da formação de "Coluna Por Três", seguido do comando de
"Grupo em Batalha, Marche!"; nessa formação, o grupo "em linha de duas fileiras"
assim se dispõe: a 2ª Esquadra se coloca à esquerda da 1ª Esquadra;
120
massa, dirigindo-a para as vias de fuga; ao comando de "Pelotão! Coluna de Grupos
em Batalha" "Marche!", o 1º Grupo entra na formação Em Batalha e permanece na
frente do 2º Grupo, também na formação de Coluna de Grupo Em Batalha;
4. Formações em Linha:
4.1. Linha de uma fileira:
4.1.1. grupo: a Formação de “Grupo em Linha de Uma Fileira” é empregada visando à
condução da massa para determinada via de fuga; o comando para essa formação é
obtido a partir da formação em Coluna Por Três ou formação Em Batalha, consoante a
voz de comando "Grupo em Linha de Uma Fileira” "Marche!"; Estando o grupo em
batalha, os cavaleiros 1, 2 e 3 da 2ª fileira das duas Esquadras se colocam à esquerda
destas;
121
Figura 161: Grupo em formação de Linha de Uma Fileira
Figura 162: Representação gráfica do grupo montado em formação de Linha de Uma Fileira
4.1.2. pelotão: na formação do pelotão em linha de uma fileira, essa frente ampla é
utilizada visando à condução da massa para determinadas vias de fuga,
concomitantemente com a cobertura de outros recursos da tropa de choque, evitando-
se o envolvimento da tropa montada pela retaguarda;
122
Seção III -
Dos Comandos
1. Os comandos para a tropa montada podem ser dados por voz ou por gestos,
devendo ser feitos de forma clara, a fim de que as frações obtenham o melhor
entendimento possível da ordem emitida pelo Cmt, na seguinte conformidade:
1.1. gestos: os comandos por gesto normalmente são empregados quando a tropa
tenha uma profundidade muito grande; a massa, estando próxima à tropa, não permita
comandos por voz; e em ambientes com muito barulho, que prejudicam a transmissão
das ordens ou manobras por voz;
1.1.1. formação Por Um, Por Dois e Por Três: nas formações Por Um, Por Dois e Por
Três, o Cmt deve estender o braço direito na vertical e com os dedos indicar a
formação desejada. Com a espada desembainhada não se utiliza tal comando por
gesto;
1.1.2. formação em Linha de Uma ou Duas Fileiras: nas formações em linha de uma
fileira ou duas fileiras, estende-se o braço direito na horizontal e com os dedos indica-
se a formação desejada; com a espada desembainhada não se utiliza tal comando por
gesto;
123
Figura 168: Comando por gesto de formação em linha de Uma Fileira
1.1.6. comando para Apear ou “A Pé”: para o comando de “A Pé”, o Cmt deve
estender o braço direito horizontalmente para o lado, com a palma da mão para baixo,
e baixá-lo com as pontas dos dedos apontando para o solo;
125
Figura 173: Comando por gesto de apear ou “A Pé”
1.1.8. comando de Avançar ou “Em Frente”: para o comando de “Em Frente”, o Cmt
deve estender o braço direito verticalmente, com a palma da mão para frente, e abaixá-
lo na direção desejada até o plano horizontal;
126
Figura 175: Comando por gesto de avançar ou “Em Frente”
1.1.9. comando “Em Batalha”: para o comando de “Em Batalha”, o Cmt deve
estender o braço direito verticalmente, com a palma da mão para frente, e oscilá-lo à
direita e à esquerda até a tropa tomar a formação;
127
Figura 177: Comando por gesto para Aumentar a velocidade da Tropa Montada
Figura 178: Comando por gesto para Diminuir a velocidade da Tropa Montada
3. Uso do rádio: os comandos podem ser ministrados via rede-de-rádio, sendo que a
ordem chegará de maneira uniforme a todos os Cmt de Esquadra; nas ações de
Choque poderá ser utilizada a comunicação via rádio incorporada ao capacete dos
policiais.
128
Seção IV -
Dos Procedimentos
1. Procedimentos gerais:
1.1. o deslocamento da tropa hipo deverá ser precedido de uma análise de itinerário,
buscando minimizar o impacto negativo no fluxo de veículos, devendo o Cmt de Pel
determinar a formação mais adequada para o deslocamento da tropa;
1.2. o ponto de desembarque da tropa deverá ser determinado por destacamento
precursor, que escolherá um local seguro e distante do ponto de confronto, para
permanência dos caminhões. Caso não encontre segurança no local, os caminhões
podem ser recolhidos à Base; nunca poderão ser utilizados os caminhões para realizar
contenção ou separação de multidões;
1.3. a segurança dos caminhões deve ser executada pelos motoristas e por policiais
militares especificamente escalados para essa missão, devendo estar devidamente
armados e equipados; deve ser dada preferência de estacionamento dos caminhões
em áreas de acesso controlado ou sob vigilância militar ou policial militar;
1.4. a formação para a ação de choque deverá, como regra, ser feita antes do contato
visual ou físico com a massa, principalmente para evitar dispersão da tropa e
consequente situação de vulnerabilidade, salvo se houver necessidade de, em
determinado momento, mudar a formação;
1.5. a segurança da tropa montada deve ser objeto fundamental no planejamento do
emprego, pois são imprescindíveis tanto os aspectos táticos quanto a preservação da
integridade física de homens e cavalos, bem como a dos equipamentos;
1.6. a tropa hipo, estando “A Cavalo”, desloca-se de acordo com as peculiaridades do
terreno e das vias públicas, em Coluna Por Três, Coluna Por Dois ou Coluna Por Um,
objetivando minimizar os reflexos negativos ao fluxo de veículos e reduzindo a
possibilidade de acidentes;
1.7. a tropa montada, estando embarcada em caminhões, deve receber o apoio e a
proteção de equipes em viaturas leves, as quais exercerão a segurança por meio da
vigilância à frente, à retaguarda e nos flancos do comboio;
1.8. a tropa montada, estando “a cavalo” em seu deslocamento, pode ser escoltada por
viaturas com seus equipamentos luminosos acionados, visando manter a segurança e
proteção.
129
2. Peculiaridades:
2.1. distância de emprego desembarcado: quando a atividade ocorrer num raio de 06
(seis) Km da Unidade, a tropa poderá se deslocar desembarcada;
2.2. o emprego da tropa deverá ser realizado num período máximo de 06 (seis) horas,
contando o tempo de deslocamento; qualquer necessidade de emprego da tropa hipo
por tempo superior deverá ser autorizada pelo Comando de Policiamento de Choque,
após análise da Seção Veterinária, levando em consideração a geografia do terreno, o
clima e as condições de realização da atividade;
2.3. as distâncias entre as frações serão sempre reduzidas, observando-se o princípio
das formações emassadas, afastando qualquer ação isolada;
2.4. os deslocamentos táticos da tropa montada, nas ações de choque, poderão ser
realizados ao passo, ao trote e ao galope, com espada desembainhada e perfilada.
Podendo, mediante avaliação do Cmt, haver deslocamentos com espada embainhada;
2.5. durante a ação repressiva, com a espada desembainhada, esta deverá estar na
posição perfilada, com exceção da carga, para a qual, durante sua execução, a espada
deverá estar na posição de golpe em frente à direita;
2.6. a demonstração de força pela tropa montada, em ações de choque, executada
com espada, por meio de molinetes e golpes, poderá evitar o uso da força
propriamente dito;
2.7. deve haver um suporte de segurança e socorro a fim de atender o policial militar ou
o solípede, em casos de acidente;
2.8. a missão de deter infratores da lei é atribuída aos policiais militares da tropa a pé
que estiverem no teatro de operações.
3. Critério para ação repressiva: é importante que a massa tenha vias de fuga
disponíveis por onde será deslocada pela ação do dispositivo de Choque; o Cmt de
tropa deve atentar para que as vias de fuga estejam sempre desimpedidas.
130
4.2. caso se depare com situação de conflito, não sendo possível a chegada de apoio a
tempo, a patrulha deverá realizar a intervenção observando os seguintes princípios:
4.2.1. dar ciência, por rádio, da situação ao Cmt do policiamento montado;
4.2.2. realizar ações de repressão, atentando para as vias de fuga, em andadura viva,
trote ou galope;
4.2.3. manter sempre a formação emassada;
4.2.4. não permanecer no centro da concentração de pessoas.
5. Atuação integrada:
5.1. a tropa montada deverá sempre atuar de forma integrada com as demais unidades
de Choque ou Territorial;
5.2. na atuação integrada, a tropa hipo deve ser utilizada como mais uma alternativa
tática, com uma formação compatível à da tropa a pé que estiver a sua frente, tanto no
deslocamento quanto na ação, de forma a garantir:
5.2.1. a segurança da retaguarda da tropa durante uma ação;
5.2.2. a detenção de infratores da lei, sempre que possível;
5.2.3. o apoio para resgate e socorro em caso de acidente com policial montado
durante a ação;
5.2.4. estar pronta para as ações de “repelir” ou de “dispersar” uma multidão, conforme
a necessidade do Teatro de Operações.
6. Tropa destacada:
6.1. a tropa destacada obedecerá ao disposto neste manual, atentando que:
6.1.1. os Destacamentos Montados, bem como os Oficiais responsáveis, deverão
receber treinamento específico para atuar em ações com grande concentração de
público, seguindo o cronograma de treinamento do Regimento de Polícia Montada “9
de Julho”;
6.1.2. em ações de grande repercussão poderá ser designado um Oficial do Regimento
de Polícia Montada “9 de Julho” para acompanhar a execução e fornecer o
aconselhamento técnico ao comandante local, que deverá cumprir as diretrizes
impostas neste manual.
131
7. Equipamentos:
7.1. sela: a sela utilizada para o policiamento montado será a do modelo “inglês” (sela
de adestramento), com abas prolongadas, suportes laterais nas abas, cepilho ajustável
e nivelado com a patilha, com assento com boa profundidade e acolchoado;
7.2. cabeçada: a cabeçada utilizará o freio e bridão, ou embocadura do tipo “pelham”;
7.3. material de proteção do solípede:
7.3.1. protetor de chanfro com viseira, caneleiras, boleteiras e peitoral adaptados para
proteção contra impacto de objetos;
7.3.2. ferraduras de borracha ou bota de proteção.
7.4. material de proteção dos policiais militares:
7.4.1. capacete antitumulto com viseira articulável e exoesqueleto;
7.4.2. colete balístico;
7.4.3. capa de chuva.
7.4. rádio comunicador;
7.5. extintor de incêndio: os pelotões montados em ações de Controle de Multidões
deverão ter um policial encarregado de transportar o extintor de incêndio, utilizado para
a proteção dos policiais militares e dos cavalos;
7.4. espada: a espada é uma arma branca, individual, destinada ao combate corpo a
corpo, tanto para a defesa quanto para o ataque; seu porte é constante, sendo
empregada em qualquer tipo de serviço, estando o cavaleiro a cavalo; sua finalidade
precípua é propiciar defesa para o cavaleiro, especialmente quando alguém tenta
retirar a cabeçada do cavalo ou segurar suas rédeas, o que incapacitaria o cavaleiro de
ter o domínio sobre o cavalo, além disso, a espada exerce uma excelente ação
psicológica sobre uma multidão ou sobre desordeiros.
132
Figura 179: Ilustração do movimento de desembainhar espada
8.2. Perfilar Espada: o cavaleiro coloca o copo da espada na altura do lado direito do
quadril, lâmina apoiada no cavado do ombro, do mesmo lado, copo voltado para frente,
corpo perfilado; a mão direita apoia o copo da espada na parte superior da coxa direita.
Essa posição corresponde à posição de ombro arma; a voz de comando é: “Escola,
Perfilar Espada!”;
133
Figura 181: Ilustração do movimento de embainhar espada
134
para fora, desfere o golpe distendendo totalmente o braço e dando à espada o maior
impulso e velocidade possíveis; dado o golpe, a espada volta à posição em guarda,
passando sobre a cabeça ou reiniciando outro golpe;
8.6.2. para a execução dos golpes, os comandos são executados da seguinte forma:
8.6.2.1. voz de Advertência: “Escola, Golpe Frente à Direita” (Esquerda), ou, “Golpe à
Direita” (Esquerda);
8.6.2.2. voz de Execução: ”Armas!”.
8.7. pontas:
8.7.1. para efetuar a ponta em frente, à direita (esquerda), o cavaleiro indica a ponta da
espada à direção desejada, numa linha diagonal ao eixo longitudinal do cavalo, e
impele-a para frente, sem mudar a posição da mão, partindo da posição em guarda;
8.7.2. ao impelir a espada, alonga o braço em todo o comprimento, avançando o ombro
direito e inclinando o tronco para frente, apoiando-se sobre os estribos, firmando as
135
pernas e liberando o assento, sem baixar a cabeça;
8.7.3. desferida a ponta, retira vivamente o braço, sentando fundo e voltando a posição
em guarda ou partindo para outra ponta;
8.7.4. para efetuar a ponta à direita (esquerda), partindo da posição em guarda, o
cavaleiro procede conforme movimento descrito no item anterior, apenas mudando a
direção da ponta para a direita ou à esquerda, numa linha perpendicular ao eixo
longitudinal do cavalo, em vez de apontá-la para frente;
8.7.5. para efetuar a ponta em terra, à direita ou à esquerda, o cavaleiro, partindo da
posição em guarda, aponta a espada na direção desejada, ou seja, perpendicular ao
eixo longitudinal do cavalo, em direção ao solo; gira o corpo para o lado em que vai
desferir a ponta e executa-a, de cima para baixo, com energia, inclinando o tronco o
necessário para atingir o objetivo, liberando o assento, mas mantendo as pernas firmes
no lugar;
8.7.6. desferida a ponta, retoma a posição inicial ou passa para outra ponta ou golpe;
8.7.7. além das pontas em terra à direita (esquerda), existem, ainda, as pontas em
terra, frente à direita (esquerda), cuja direção é uma diagonal ao eixo longitudinal do
cavalo, apontada ao solo;
137
Figura 190: Movimento de Ponta em Frente em Terra à Direita
8.9. carga com espada: ao comando de “Pelotão (Grupo, Esquadrão), Preparar para a
Carga!”, o cavaleiro levanta a espada, estendendo o braço em todo seu comprimento,
apontando para frente; ao comando “Carga!”, o cavaleiro inclina o corpo para frente,
calça os estribos a fundo e alarga a andadura ao máximo na direção indicada; se
estiver na segunda fileira, conserva a mão direita empunhando a espada na altura do
ombro direito; ao comando “Reunir”, os cavaleiros se dirigem ao ponto indicado para a
reunião, com as espadas perfiladas.
140
Figura 195: Início do Abaixar Viseira
142
12. Preparação diária nas atividades de policiamento montado:
12.1. a missão principal do Regimento de Polícia Montada “9 de Julho” é o Controle de
Multidões, devendo realizar supletivamente o policiamento ostensivo montado. A
própria atividade de policiamento ostensivo montado colabora para a preparação diária
da tropa hipo;
12.2. na saída do policiamento devem ser realizadas pequenas simulações de
adversidades com utilização de objetos que possam ser encontrados nas ruas.
143
Figura 198: Composição da Célula de Apoio
14.2. treinamento com equipamento de emprego não letal: para o adequado uso de
Equipamento de Emprego Não Letal todo o policial que atua nos eventos de grande
concentração de público deverá ser habilitado para seu uso, bem como realizar
treinamentos juntamente com seu pelotão hipo.
Seção V -
145
compatível com a da tropa a pé que estiver a sua frente, tanto no deslocamento quanto
na ação; o comando da tropa hipo será realizado sempre por Oficial do RPMon;
1.9. emprego integrado com outras Unidades Territoriais: na atuação com as
Unidades Territoriais, a tropa hipo deve ser utilizada como apoio. Em caso de quebra
da ordem e havendo a necessidade do emprego da tropa hipo, esta deverá obedecer
os critérios de uso da força;
1.10. uso gradativo da força: a tropa hipo, em ações de controle de multidão, deve
ser utilizada em complemento à tropa que estiver apoiando, buscando atender ao
critério de moderação dos meios;
1.11. uso de equipamento de emprego não letal: a Célula de Apoio poderá utilizar-se
de equipamentos de emprego não letal durante a dissuasão da multidão, visando,
especificamente, a proteção da tropa hipo contra injustas agressões;
1.12. emprego em contenção: a tropa hipo, em atividade de Controle de Multidões,
não pode ser utilizada para realizar contenção de pessoas, pois tal atuação reduz o
impacto ostensivo e psicológico de sua atuação, podendo gerar conflitos e lesões.
CAPÍTULO VII -
Seção I -
146
2. Do emprego no Controle de Multidões e em estabelecimentos prisionais:
2.1. composição de um Pel PChq com cães:
2.1.1. um Pel com cães padrão para emprego em ações de Controle de Multidões,
revista e rebeliões em estabelecimentos prisionais, deve ser composto por 01 (um)
Oficial Cmt Pel, 03 (três) Sgt PM, sendo 01 (um) Auxiliar do Cmt Pel e 02 (dois) Cmt de
grupo, de 03 (três) a 12 (doze) Cb PM e Sd PM, 01 (um) motorista, de 03 (três) a 12
(doze) cães, 01 (um) segurança e 01 (um) Homem-extintor;
2.1.2. considerando o emprego e o número de cães, consequentemente, o número de
Cb PM e Sd PM será diferente, em se tratando de situações de Controle de Multidões
com o Canil;
2.1.3. ao atuar em apoio ao Pel PChq, o pelotão de Canil padrão poderá ter de 03 (três)
a 11 (onze) Cb PM e Sd PM e de 03 (três) a 11 (onze) cães;
2.1.4. considerando o emprego em situações de Controle de Multidões com o Canil
atuando isoladamente, o pelotão de Canil poderá ter de 07 (sete) a 11 (onze) Cb PM e
Sd PM e de 07 (sete) a 11 (onze) cães;
2.1.5. a considerar o emprego em revista e rebeliões em estabelecimentos prisionais o
número poderá ser de 06 (seis) a 12 (doze) Cb PM e Sd PM e de 06 (seis) a 12 (doze)
cães, dependendo do tipo de operação (revista ou rebelião), bem como do tamanho e
do número de internos do estabelecimento prisional;
2.1.6. o Pel PChq com cães é organizado de forma que cada homem possua uma
função definida dentro do Pel, a fim de ter flexibilidade tal que lhe permita adaptar-se às
mais diversas situações;
2.1.7. no Pel PChq com cães, exceção feita ao Cmt e aos Sgt PM, cada homem possui
um número de ordem que facilita a adoção das formações e o controle do Pel;
2.2. funções:
2.2.1. Cmt Pel (1º ou 2º Ten PM): tem a função de comandar efetivamente o Pel de
canil nas atuações de controle de multidões, sendo o responsável pelas ações durante
o emprego operacional;
2.2.2. Sgt Auxiliar do Cmt Pel: é o auxiliar direto do Comandante de pelotão no
comando e controle dos homens, durante a ação de controle de multidões;
2.2.3. Sgt Cmt de Grupo: é o responsável pela correção e orientação da fração sob
seu comando, evitando que ocorra o isolamento do homem durante a ação; caberá
147
também aos Sgt PM comandantes de grupo o uso de munição de impacto controlado e
de granadas;
2.2.4. condutores: são os responsáveis pela condução e emprego efetivo do cão na
ação de controle de multidões, conforme determinação do comandante do pelotão;
2.2.5. motorista: é o encarregado da condução, segurança e da manutenção de
primeiro escalão da viatura empregada no transporte do pelotão de canil;
2.2.6. segurança: é o encarregado da segurança do pelotão embarcado, em
deslocamento ou não, e durante o emprego propriamente dito.
2.3. numeração:
2.3.1. o número de ordem adotado para os homens do Pel de canil visa a facilitar a
execução das formações e o controle das frações de tropa;
2.3.2. a utilização de um condutor-base (nº 01) facilita os deslocamentos e o
posicionamento dos demais membros do pelotão e sua coordenação por parte do Cmt
e dos Sgt que o auxiliam.
3. Equipamento e fardamento:
3.1. fardamento:
3.1.1. o fardamento a ser utilizado pelo efetivo com cães será o mesmo utilizado pela
tropa de controle de multidões, haja vista estar atuando em apoio.
3.2. equipamento da tropa:
3.2.1. material bélico e Equipamentos de Proteção Individual (EPI): o Pel PChq com
cães deverá ser dotado de material bélico e de EPI que lhe permitam o bom
desempenho das variadas missões que lhe forem atribuídas. Estes materiais são assim
distribuídos:
3.2.1.1. Cmt de Pel: capacete antitumulto, colete balístico, caneleira ou perneira
antitumulto, cassetete de borracha, armamento de porte individual;
3.2.1.2. Aux Cmt Pel: capacete antitumulto, colete balístico, caneleira ou perneira
antitumulto, cassetete de borracha, armamento de porte individual;
3.2.1.3. Cmt de Grupo: capacete antitumulto, colete balístico, caneleira ou perneira
antitumulto, cassetete de borracha, armamento de porte individual, bolsas próprias para
acondicionamento, transporte e emprego de munições de impacto controlado e/ou
granadas, bem como o armamento necessário a sua utilização, como, por exemplo,
espingarda cal. 12, armamento para lançamento de granadas etc.;
148
3.2.1.4. condutores: capacete antitumulto, colete balístico e caneleira ou perneira
antitumulto;
3.2.1.5. motorista: capacete antitumulto, colete balístico, caneleira ou perneira
antitumulto, cassetete de borracha, armamento de porte individual e espingarda cal 12;
3.2.1.6. segurança: capacete antitumulto, colete balístico, caneleira ou perneira
antitumulto, cassetete de borracha, armamento de porte individual, submetralhadora;
3.3. equipamento para os cães: o equipamento necessário à condução e emprego do
cão em ações de controle de multidões consiste em colar de elos, colar tático, guia de
1,5 metros, colete de identificação para o cão e focinheira de contenção e/ou de
combate, dependendo da ação ou formação em que a tropa de canil será empregada.
149
Figura 201: Cão com focinheira de contenção
150
4. Do Transporte da Tropa:
4.1. preferencialmente, a tropa deverá ser transportada em veículo único, devidamente
adaptado a oferecer conforto aos cães e aos policiais militares;
4.2. embarque e desembarque:
4.2.1. o embarque e desembarque de vtr com cães deve ser realizado segundo
procedimentos que associem rapidez e segurança;
4.2.2. o procedimento de embarque e desembarque nas vtr dependerá do tipo de
veículo utilizado para o transporte da tropa e poderá estar sujeito a algumas
adaptações, frente à necessidade, porém, via de regra, para o embarque, o Pel entra
em forma em coluna por dois, em seguida desloca-se para junto da vtr onde fará frente
para a retaguarda e procederá ao embarque; os Cmt de grupo, o segurança e os
condutores 01 e 02 deverão permanecer à frente, próximos da porta para que no
desembarque sejam os primeiros a saírem, servindo de base aos demais.
4.3. embarque:
4.3.1. ao comando de “Preparar para embarcar!” (também sinalizado pelo levantar de
um braço), as duas colunas farão frente para a retaguarda e aguardarão ordem para
embarque;
4.3.2. os animais serão preparados com o travamento de seus colares e à testa do Pel
permanecerão os policiais militares que realizarão o apoio ao embarque, no caso da vtr
ser do tipo caminhão;
4.3.3 esses dois policiais militares serão os responsáveis pelo içamento do cão e pela
distribuição dos animais no interior da viatura; logo ao comando de preparar para o
embarque, os dois policiais militares, agora da testa do pelotão, embarcarão seus cães
e os prenderão um na extremidade do banco à direita e o outro na extremidade do
banco à esquerda;
4.3.4. fixados os dois primeiros cães, um dos militares ficará embaixo para passar os
cães (apoio de solo) e o outro ficará em cima da viatura (apoio de viatura), ancorado
para efeito de segurança, responsabilizando-se por içar os cães;
4.3.5. uma rampa de embarque poderá ser adaptada ao caminhão, de modo a facilitar
e possibilitar o embarque simultâneo do homem e do cão; nesse caso, esta deverá ser
colocada na posição pelos dois Cmt de grupo;
151
4.3.6. ao comando de “Embarcar!“ (também sinalizado pelos dois braços levantados
verticalmente), brada-se “CHOQUE!” e rompe-se marcha; cada homem deverá
embarcar primeiramente o seu animal, com o auxílio dos policiais militares de apoio de
solo e de viatura, e em seguida embarcar, alternando-se as colunas, para se facilitar a
distribuição homogênea nos bancos e para que se evitem brigas entre os animais;
4.3.7. o homem deverá tomar posição que permita que o seu cão sente-se entre suas
pernas, de frente para ele, possibilitando uma total vigilância lateral (considerando o
transporte por meio de caminhão ou micro-ônibus não adaptado); após o fechamento
da tampa, quando estiver pronto, o policial militar levantará o braço, sinalizando desta
forma, ao comandante da fração, a situação;
4.3.8. apoio de solo: ao receber a guia, empunhará o suporte do mosquetão para
conduzir o cão, passando a alça da guia para o Apoio de viatura; isso feito, comandará
“Sobe!” ao cão, fazendo com que este procure apoio com os anteriores na tampa da
viatura; quando o Apoio de viatura começar a içar o animal, deve-se ajudar o cão,
sustentando-o pelos posteriores e/ou abdômen e realizando o seu embarque;
4.3.9. apoio de viatura: é o militar responsável pelo içamento do cão; ao receber a alça
da guia, deverá tracioná-la, buscando com a outra mão empunhar o suporte do
mosquetão. Uma vez embarcado o cão, passa-o ao seu condutor;
4.3.10. o policial militar responsável pelo Apoio de viatura só autorizará o embarque do
próximo cão quando o anterior já estiver sob controle e devidamente posicionado no
interior da viatura, com seu respectivo condutor; após o embarque de todos os cães,
auxiliará o embarque do Apoio de solo;
4.3.11. caso haja a rampa de embarque, adaptada ao caminhão, esta deverá ser
posicionada no local devido pelos comandantes de grupo e as figuras dos apoios de
solo e de viatura não serão necessárias, uma vez que o embarque se dará de forma
ininterrupta, alternada entre as colunas e simultânea entre cão e seu condutor;
4.3.12. após todos os cães terem embarcado e os condutores terem dado o pronto
(levantando o braço direito e dizendo “Pronto!”), a rampa será recolhida e a tampa da
viatura fechada;
4.3.13. embarcarão por último os Cmt de Grupo e o segurança que irão junto com a
tropa na parte de trás da viatura (considerando o transporte em caminhão), próximo à
tampa, para facilitar o desembarque; O Cmt Pel embarcará na cabine do caminhão;
152
4.4. desembarque:
4.4.1. ao comando de “Preparar para desembarcar!” os condutores permanecerão com
seus cães sentados; desembarcarão nesse momento os comandantes de grupo e o
segurança; os primeiros farão a abertura da tampa traseira ou, se for o caso, também a
colocação da rampa de embarque/desembarque; o segundo fará a segurança da tropa;
4.4.2. os policiais militares incumbidos dos apoios de solo e de viatura posicionar-se-
ão, para auxiliarem também o desembarque;
4.4.3. ao comando de “Desembarcar!” inicia-se o desembarque do binômio
homem/cão, de forma alternada, sendo que, primeiramente, desembarca o homem e,
em seguida, o cão, que é passado pelos apoios de solo e viatura;
4.4.4. todos entram em forma ao lado direito da viatura, em coluna por dois, ou em
outro local e formação designados pelo comandante de pelotão;
4.5. viatura tipo ônibus ou micro-ônibus: ao comando de preparar para embarcar, o
procedimento é idêntico ao comando de embarcar: avançará inicialmente a coluna da
direita, ocupando os bancos da direita e atentando para que o condutor 01 fique
próximo da porta para o desembarque;
4.5.1. a coluna da esquerda ocupará os bancos da esquerda, também observando os
mesmos procedimentos já citados com relação ao posicionamento dos condutores e
dos cães (nesse caso o condutor 02 deverá ficar mais próximo da porta);
4.5.2. o ideal para a tropa de canil é o transporte em veículo próprio e devidamente
adaptado, de modo a proporcionar conforto físico e térmico ao cão e,
consequentemente, um maior rendimento do semovente, quanto ao emprego e
operacionalidade;
4.5.3. preferencialmente, os cães devem ser transportados em veículo adaptado que
disponha de gaiolas individuais ou caixas de transporte, acondicionadas em uma parte
da viatura, equipada pelo menos com climatizador, de modo a proporcionar conforto
térmico e ventilação aos animais e a prevenir a ocorrência de transtornos como
náuseas, vômitos ou hipertermia.
4.5.4. independentemente do tipo de viatura, os procedimentos de embarque e
desembarque poderão sofrer adaptações, mas deverão respeitar os requisitos básicos
mencionados acima.
153
Seção II -
Das Formações
154
Figura 205: Representação gráfica do Pel em formação Coluna Por Dois com Cães
155
Figura 207: Formação Pel em Linha com Cães
156
1.1.4. Escalão à Esquerda: o homem-base permanece, enquanto o grupo da direita
avança à frente, formando uma diagonal com o grupo da esquerda;
1.1.5. Escalão à Direita: essa formação visa direcionar a massa para a direita; o
homem-base permanece parado, enquanto o grupo da esquerda avança à frente,
formando uma diagonal com o grupo da direita;
157
Figura 213: Formação Pel em Escalão à Direita com Cães
2. Formações de apoio:
2.1. como já explanado, o Pel PChq com cães atua basicamente em apoio ao Pel PChq
quando do seu emprego em ações de controle multidões; a seguir serão apresentadas
as possíveis formações de apoio a serem adotadas em tais situações, de acordo com a
necessidade, levando-se em consideração o efetivo disponível, o terreno, o formato da
massa, seu tamanho e a direção que se deve dar a ela; é importante ressaltar que o
cão tem por função precípua servir de ferramenta policial de auxílio nas mais diversas
atividades de polícia. Especificamente no emprego em ações de Controle de Multidões,
o cão nos serve de ferramenta para repelir, dispersar, dissuadir, apreender, imobilizar,
intimidar, conter, realizar a segurança etc, dessa forma, dependendo da necessidade,
do terreno ou da situação específica, o Cmt da operação poderá fazer uso dessa
ferramenta em apoio, desde que tenha um mínimo de três cães, o que permitirá maior
mobilidade e agilidade da tropa, a qual o Canil estará apoiando. Nos próximos
diagramas considerar-se-á a seguinte simbologia:
2.1.1. Apoio Central: realizado à retaguarda do pelotão principal, em coluna por dois,
tem a finalidade de facilitar o deslocamento e permitir a rápida mudança para outras
formações, além de representar reserva do Comandante de Cia, em condições de
pronto emprego como apoio;
158
Figura 215: Representação gráfica do Pel em Apoio Central
159
2.1.3.2. no Apoio Cerrado é possível variar o número de cães em apoio ao Pel PChq.
Será possível ainda atuar com 03 (três) cães, sendo que o cão de número três, embora
representado na figura, ficaria na reserva diante de uma eventual necessidade, quer
seja para substituir outro cão, quer seja para reforçar o Pel, podendo permanecer
próximo, em alguma viatura;
2.1.3.3. é importante mencionar que o número de cães não é rígido, podendo,
conforme a necessidade e determinação do Cmt da operação, variar de 03 (três) a 11
(onze) animais;
2.1.3.4. nessa formação de apoio os cães podem ser empregados como ferramenta de
intimidação, para repelir/dispersar, dissuasão, além de imobilização e detenção de
eventual agressor que se aproxime da formação para realizar ataque que coloque em
risco a segurança e a integridade física da tropa, para tanto, esse emprego poderá ser
realizado com ou sem focinheira, dependendo da situação e determinação do Cmt.
160
Figura 218: Representação gráfica do Pel em Apoio Lateral
Do Comando
1. Comando:
1.1. os comandos na operação de controle de multidões devem ser dados com clareza
e objetividade, principalmente em razão da dificuldade que é fazer-se entender, em
meio a uma operação, onde, além de todos os obstáculos já conhecidos, tem-se ainda
o alto grau de excitação dos cães, que latem a todo o momento, requerendo a atenção
redobrada de seus adestradores;
1.2. os comandos para as formações e apoios poderão ser dados por voz e gesto e
obedecem aos mesmos preceitos de execução dos empregados para o pelotão de
polícia de choque convencional.
162
2.3. o pelotão deslocar-se-á em carga, mantendo a formação e o alinhamento com
base no condutor 01, sendo que a velocidade e a distância serão determinadas pelo
Cmt Pel através do homem-base; ao término da carga, o Pel adotará a formação
determinada pelo Cmt Pel;
2.4. para efetuar a carga com cães, partindo das formações de apoio, o Pel de Canil
deverá primeiro se deslocar de modo a assumir a frente do dispositivo para, então,
adotar o procedimento descrito acima para a carga, assim sendo, dependendo da
formação de apoio, o Pel de Canil juntamente com o Pel PChq executarão manobra
específica para que tal deslocamento seja feito com o máximo de velocidade e
segurança para a tropa;
2.4.1. estando o Pel de Canil em Apoio Central ao Pel PChq, conforme determinação
do Cmt do dispositivo, os escudeiros 01 e 02 farão ambos frente para o interior, ou
seja, os escudos ficarão voltados para o interior, formando um corredor de proteção por
onde passará em coluna por dois, o Pel de Canil; após os condutores passarem à
frente do Pel PChq, os condutores devem assumir suas posições, formando uma linha
à frente do Pel PChq, conforme seus respectivos números de ordem; assim que o
último cão passar pelos escudeiros 01 e 02 o Pel PChq retomará sua formação inicial;
2.4.2. estando o Pel de Canil em Apoio Lateral ao Pel PChq, para que o Pel assuma a
frente do Pel PChq para efetuar a carga, conforme determinação do Cmt do dispositivo,
basta que os grupos, que estão dispostos nas laterais do Pel PChq, desloquem-se
pelas laterais, assumindo a frente do dispositivo, mantendo a formação conforme a
posição de cada condutor, determinada pelo seu respectivo número de ordem; o
mesmo pode ser aplicado estando o Pel de Canil em Apoio Complementar;
163
Figura 222: Ilustração do Pel de Canil em Apoio Lateral
2.4.3. estando o Pel de Canil em Apoio Cerrado ao Pel PChq, para que o Pel assuma a
frente do Pel PChq para efetuar a carga, conforme determinação do Cmt do dispositivo,
os escudeiros em dupla, conforme padronização prévia, adotarão posição de modo a
ficarem de costas uns para os outros, com os escudos voltados lateralmente, criando
uma espécie de corredor de proteção, tornando essa manobra mais segura aos
escudeiros; tão logo os cães passem pelos escudeiros, estes retomam as suas
posições e formação inicial.
Seção IV -
Do Emprego
164
1.2. nesses casos, obedecerá a planos e ordens específicos, sendo certo que o
emprego será sempre realizado no sentido de oferecer segurança à tropa, através do
seu efeito psicológico de intimidação, tal como na permanência na vigilância dos
presos ou então auxílio no transporte destes, das celas aos pátios;
1.3. o Pel PChq com cães pode ainda atuar em rebeliões como ferramenta tática a ser
utilizada pela equipe, atentando para os critérios de uso da força, quando da contenção
e imobilização de agressor que atente contra a segurança da tropa, podendo inclusive
fazer uso do cão para esse fim, dependendo da situação, com focinheira de combate;
1.4. o cão pode também ser empregado na extração de preso do interior da cela,
através do uso de guia longa, resguardando a integridade física dos policiais e
evitando-se o uso desnecessário de arma de fogo etc.
165
Figura 226: Ilustração do 3º homem com cão em estabelecimentos prisionais
166
2.2. funções:
2.2.1. Cmt Pel (1º ou 2º Ten PM): tem a função de comandar efetivamente o Pel de
canil nas ações, sendo o responsável quanto ao seu emprego operacional;
2.2.2. Sgt PM Auxiliar Cmt Pel: é o auxiliar direto do Cmt Pel no comando e controle
dos homens, durante a ação;
2.2.3. condutores: são os responsáveis pela condução e emprego efetivo do cão,
conforme determinação do comandante de pelotão;
2.2.4. motorista: é o encarregado da condução, segurança e manutenção de primeiro
escalão da viatura empregada no transporte do pelotão de canil;
2.2.5. auxiliar/segurança: é o encarregado da segurança do Pel embarcado, em
deslocamento ou não e durante o emprego propriamente dito, uma vez que a tropa
atua desarmada. Acompanha o Cmt Pel e o Sgt Auxiliar do Cmt Pel, auxiliando-os;
2.3. equipamento e fardamento:
2.3.1. fardamento: o fardamento a ser utilizado pela tropa seguirá o mesmo do
utilizado pela tropa que atuará em apoio;
2.3.2. equipamento da tropa:
2.3.2.1. material bélico e Equipamentos de Proteção individual: o pelotão com cães
deverá ser dotado de material bélico e de equipamentos de proteção individual que
lhes permitam o bom desempenho das variadas missões que lhes forem atribuídas.
Esses materiais são assim distribuídos:
2.3.2.1.1. Cmt Pel: capacete de eventos (branco), cassetete de borracha, armamento
de porte individual;
2.3.2.1.2. Aux Cmt Pel: capacete de eventos (branco), cassetete de borracha,
armamento de porte individual;
2.3.2.1.3. condutores: capacete de eventos (branco);
2.3.2.1.4. motorista: capacete de eventos (branco), cassetete de borracha, armamento
de porte individual e espingarda cal. 12;
2.3.2.1.5. auxiliar/segurança: capacete de eventos (branco), cassetete de borracha,
armamento de porte individual.
2.3.3. equipamento para os cães: o equipamento necessário à condução e ao
emprego do cão em operações de policiamento em eventos consiste em colar de elos,
colar tático, guia de 1,5 metros, colete de identificação para o cão e focinheira de
contenção, a ser utilizada, por exemplo, caso haja necessidade de passar por entre o
público nos deslocamentos necessários;
167
2.4. do transporte da tropa: quanto ao transporte da tropa para emprego em
operações de policiamento em eventos, aplica-se o mesmo já descrito, quando do
emprego em ações de controle de multidão e estabelecimentos prisionais, mencionado
no item 4 (quatro) e respectivos subitens, da Seção I deste Capítulo;
2.5. do emprego propriamente dito:
2.5.1. o emprego do pelotão com cães em operações de policiamento em eventos
ocorre no apoio à segurança interna, nas varreduras de setores (quando solicitado) e
na verificação de materiais de torcidas, através de cães de faro. Na segurança interna
em estádios de futebol, geralmente os cães são utilizados no isolamento da área de
competição (campo), visando prevenir invasões por parte dos torcedores;
2.5.2. considerando a segurança interna nos estádios de futebol, o efetivo deverá ser
empregado no entorno do campo, podendo ser distribuído ao longo do perímetro,
uniformemente, em distâncias equivalentes, de modo a ocupar todo o terreno, em
posições fixas, ou em patrulhas de dois policiais e dois cães, com liberdade de
locomoção nos setores previamente determinados, segundo a divisão em quadrantes,
do perímetro do campo;
168
Figura 229: Pelotão com cães em policiamento em eventos (estádio de futebol)
Figura 230: Posição da patrulha com o cão em policiamento em eventos (estádio de futebol)
169
2.6. do procedimento de emprego de Pel de Canil em ações de controle de
multidões nas operações de policiamento em eventos:
2.6.1. nas operações de policiamento em eventos, o Pel de Canil tem sua atuação
normalmente vinculada ao interior do estádio, mais especificamente no gramado com o
objetivo de se evitarem invasões; quando da ocorrência de invasões, caso tenha que
se atuar de modo a reprimir e fazer retroceder os eventuais causadores do tumulto, a
ação do Pel basicamente seguirá as mesmas diretrizes e formações quando do seu
emprego em controle de multidões, junto com o Pel PChq, excetuando-se o uso de
granadas e de impacto controlado, as quais não são portadas nem empregadas pelo
Pel de Canil, nesse tipo de missão;
2.6.2. caso o Pel venha a ser deslocado para apoiar o Pel PChq na área externa ao
estádio, seu emprego e atuação seguirão os mesmos procedimentos descritos nos
itens anteriores, referente ao emprego do Pel de Canil em ação de controle de
multidões;
2.6.3. o cão deverá ser empregado com guia de 1,5 metros, atrelada através do
mosquetão ao colar de elos, preferencialmente travado; deverá também estar usando
colar tático, para melhor maleabilidade, quando da necessidade do seu emprego;
poderá ser usado o colar destravado, quando for necessário ter maior controle do cão;
2.6.4. os policiais deverão se manter voltados para a torcida com o cão na posição de
“Sit” ou “Stay”, caso o efetivo tenha sido distribuído ao longo do perímetro; porém, se o
efetivo tiver sido distribuído ao longo do perímetro em patrulhas de dois policiais e dois
cães, poderá ser adotado o posicionamento em que um policial permanece com a
atenção voltada aos torcedores e o outro com atenção ao interior, atento à segurança
da equipe e das pessoas que transitam no interior do campo, como por exemplo, o
pessoal da imprensa;
2.6.5. não se deve permitir que o cão se deite;
2.6.6. nunca se deve soltar o cão, mesmo que ocorra uma invasão;
2.6.7. não se deve segurar o cão pelo mosquetão da guia;
2.6.8. em caso de tentativa de invasão do campo, as patrulhas devem se deslocar de
modo a apoiar a patrulha mais próxima do local da tentativa de invasão, reforçando sua
segurança, no intuito de contê-la, sem, no entanto, descuidar da segurança das demais
áreas do campo que possam se tornar pontos de invasão. Se não for possível conter o
público ou se a tentativa de invasão ocorrer por pontos diversos, deverão se reunir no
170
centro do gramado, ou outro local designado previamente, para que, em conjunto com
o restante da tropa, faça-se a varredura e a desocupação do gramado. Para a retirada
dos invasores do interior do campo, o pelotão de canil poderá fazer uso das mesmas
formações empregadas nas ações de controle de multidões;
2.6.9. a presença do cão no campo tem forte aspecto psicológico de intimidação sobre
a massa, dada a ostensividade e postura, visando prevenir invasões; no entanto, se
ocorrer a invasão, o cão jamais será empregado solto;
2.6.10. policial militar com cão não atuará isolado, nem utilizará cassetete;
2.6.11. não se deve permitir a passagem de pessoas entre os cães, inclusive policiais
ou profissionais ligados à organização do evento.
CAPÍTULO VIII -
Seção I -
171
decorrência do efeito surpresa, por exemplo, portas (principal e secundária), pelo teto
com uso de escadas, desembarque com auxílio de aeronave, entre outros.
172
área de contenção. É importante atentar para a utilização do espargidor com agente
lacrimogêneo na área de contenção, pois essa prática pode gerar tumultos, uma vez
que os efeitos atingirão não somente os presos responsáveis pelas condutas
inadequadas, como todos que ali se encontram.
11. Nas situações em que o preso oferecer resistência ativa na cela os policiais
militares poderão adotar diversos procedimentos voltados ao cumprimento da missão,
tais como:
11.1. uso do cão em guia longa (com o objetivo de direcionar o preso até o fundo da
cela, facilitando sua imobilização);
11.2. equipe de intervenção (01 escudeiro, 01 atirador e 03 policiais militares), com o
objetivo de aplicar imobilização tática nos pontos sensíveis do preso, facilitando sua
remoção da cela;
11.3. disparo de munição de impacto controlado e utilização de granadas explosivas
(nos casos em que o preso estiver portando arma branca ou objetos que ofereçam
risco de produzir lesões contundentes ou pérfuro contundentes aos policiais militares);
11.4. em situações extremas, no caso de preso portar arma de fogo, poderá ser
utilizada arma de fogo por parte da tropa, como instrumento de defesa e resposta
condizente à ameaça sofrida.
173
12. Em caso de barricadas com chamas, em qualquer local do estabelecimento
prisional, será necessário o apoio de uma equipe de combate a incêndios do Corpo de
Bombeiros. Para executar tal serviço é imprescindível que estes profissionais estejam
abrigados atrás dos escudos balísticos, uma vez que não possuem equipamento de
proteção individual que propicie tal segurança.
14. Sempre que possível, deverá ser realizada a coleta de provas e dados, devendo
toda a ação ser filmada ou fotografada, desde a fase de planejamento e estudo do
local, até a efetiva invasão e retomada da ordem.
16. O Pel PChq responsável pela invasão do estabelecimento prisional deve portar
equipamentos de arrombamento como: marreta, corta a frio, pés de cabra, moto
abrasivos, serra de corte a disco, cunhas hidráulicas etc.
Seção II -
1. Meia-Lua: essa formação é utilizada para a entrada em raios com celas nos dois
lados, ou outras situações que assim exigir (inclusive em terreno aberto);
1.1. os escudos estarão encostados uns nos outros; A posição numérica de cada
homem será a mesma da formação em Linha, no entanto, com base no E1, cada um
dos demais terá uma frente diferente, inclinando-se para a direita os que estiverem do
lado direito do E1, e para a esquerda, os que estiverem do lado esquerdo do E1;
1.2. tal inclinação deve ser gradativa, tendo como resultado um aspecto de semicírculo
à formação do Pel PChq;
174
Figura 232: Pel PChq na formação Meia-Lua
2. Formação em “L”: utilizada nos presídios onde há pátio com celas em apenas um
dos lados;
2.1. se as celas estiverem do lado direito, os escudos estarão encostados uns nos
outros, permanecendo os E1 e E2 com a frente diagonal (em relação às celas), os E3,
E6 e E7 com a frente perpendicular (em relação às celas), e os E4, E5, E8, E9, E10,
E11, e E12 com a frente voltada para as celas;
2.2. se as celas estiverem do lado esquerdo, os escudos estarão encostados uns nos
outros, ficando os E1 e E2 com a frente diagonal (em relação às celas), os E4, E5 e E8
com a frente perpendicular (em relação às celas) e os E3, E6, E7, E9, E10, E11, e E12
com a frente voltada para as celas;
175
Figura 234: Pel PChq na formação em “L” (à esquerda)
CAPÍTULO IX -
Seção I -
3. Dada suas características deverão ser conduzidos com cautela e com estrito
respeito às normas de trânsito.
177
Figura 238: Vtr pesada tipo ônibus
Seção II -
3. Devem ser conduzidos por motorista de viaturas pesadas com específica habilitação
para esse tipo de veículo especial.
4. Por suas características deverão ser conduzidos com cautela e com estrito respeito
às normas de trânsito, observando que suas dimensões podem ultrapassar os limites
da via nos centros urbanos.
6. Devem ser tomadas cautelas especiais para evitar acidentes durante o embarque e
desembarque do veículo.
7. Dado o forte impacto psicológico causado na multidão, deve ser mantido longe das
vistas das pessoas quando não estiver em efetiva operação.
178
Figura 239: Veículo blindado de transporte de tropa “Guardião” (vista lateral)
Figura 243: Veículo blindado de transporte de tropa “Guardião” com o mastro do sistema de
observação estendido
180
Figura 245: Veículo blindado de transporte de tropa “Centurion” (vista traseira)
Seção III -
10. Os lançamentos d’água serão realizados mediante ordem do Cmt Pel PChq, do
Cmt de Cia PChq ou outro oficial do CPChq ou OPM subordinadas, devendo ser
observados os critérios técnicos de segurança quanto à distância de emprego em
relação aos turbadores, bem como os tipos de lançamentos e locais de projeção.
11. Quando o nível de água do VLA atingir a reserva deverá ser providenciado o
imediato reabastecimento em algum hidrante (ou outro meio) próximo do local da
ocorrência, porém longe das vistas de possíveis turbadores. Não deverá ser
empregado o conteúdo de água do compartimento reserva, o qual serve apenas para a
autoproteção do veículo ou de policiais militares.
183
Figura 246: Veículo Lançador de Água
CAPÍTULO X -
4. Este Manual não esgota o assunto, devendo ser observado e analisado o contido em
Diretrizes, Procedimentos Operacionais Padrão, Boletins Gerais, bem como outras
normas que versam sobre o tema e, consequentemente, complementam as
informações aqui apresentadas.
184
ÍNDICE REMISSIVO
C
Características do emprego da Tropa Hipo
Economia de efetivo ..............................................................................................................................112
Efeito psicológico ...................................................................................................................................111
Eficaz prevenção ...................................................................................................................................112
Extenso campo de visão ........................................................................................................................112
Flexibilidade ...........................................................................................................................................112
Mobilidade..............................................................................................................................................112
Ostensividade ........................................................................................................................................111
Poder repressivo ....................................................................................................................................111
Comando da Companhia
Por gestos ................................................................................................................................................96
Por voz .....................................................................................................................................................96
Comando da Companhia Pol Chq - Formações de Apoio
Apoio central ............................................................................................................................................93
Apoio cerrado...........................................................................................................................................92
Apoio complementar ................................................................................................................................91
Apoio lateral .............................................................................................................................................90
Apoio lateral, frente lateral .......................................................................................................................94
Comando da Tropa Hipo por gestos
Alto .........................................................................................................................................................126
Apear .....................................................................................................................................................125
Atenção ..................................................................................................................................................124
Aumentar a velocidade ..........................................................................................................................127
Avançar ..................................................................................................................................................126
Diminuir a velocidade ............................................................................................................................128
Em batalha .............................................................................................................................................127
Formação por 1, por 2 e por 3 ...............................................................................................................123
Formação por linha de uma ou duas fileiras .........................................................................................123
Montar ....................................................................................................................................................125
Reunir ....................................................................................................................................................125
Comando do Pelotão de Choque
Por gestos ................................................................................................................................................68
Por voz .....................................................................................................................................................66
Advertência ..............................................................................................................................................68
Carga de cassetete ..................................................................................................................................78
Comando propriamente dito ....................................................................................................................67
Cunha ......................................................................................................................................................71
Escalão à direita ......................................................................................................................................70
Escalão à esquerda .................................................................................................................................71
Escudo acima ..........................................................................................................................................63
Escudo ao alto .........................................................................................................................................62
Execução .................................................................................................................................................67
Formação em linha ..................................................................................................................................70
Guarda alta ..............................................................................................................................................74
Guarda alta emassada ............................................................................................................................75
Guarda baixa ...........................................................................................................................................72
Guarda baixa emassada ..........................................................................................................................74
Conceitos
Administração de multidões .....................................................................................................................17
Aglomeração ............................................................................................................................................13
Anonimato ................................................................................................................................................17
Calamidades públicas ..............................................................................................................................16
Causas de tumultos - econômicas...........................................................................................................16
Causas de tumultos - políticas.................................................................................................................16
Causas de tumultos - sociais e/ou culturais ............................................................................................16
Comportamento pacífico ..........................................................................................................................13
Comportamento violento ..........................................................................................................................14
185
Contágio...................................................................................................................................................16
Controle de multidões ..............................................................................................................................18
Dispersar..................................................................................................................................................19
Distúrbios Civis ........................................................................................................................................15
Expansão das emoções reprimidas ........................................................................................................17
Imitação ...................................................................................................................................................17
Incidentes ou calamidade pública ...........................................................................................................15
Manifestação............................................................................................................................................14
Multidão ...................................................................................................................................................13
Novidade ..................................................................................................................................................17
Número ....................................................................................................................................................16
Omissão ou falência da autoridade constituída .......................................................................................16
Perturbação da Ordem Pública ...............................................................................................................15
Repelir ......................................................................................................................................................18
Revolução ................................................................................................................................................15
Sensação de impunidade ........................................................................................................................17
Subversão ................................................................................................................................................15
Sugestão ..................................................................................................................................................16
Tumulto ....................................................................................................................................................15
D
Deslocamento a pé ..................................................................................................................................79
E
Embarque e desembarque de viaturas pesadas .....................................................................................80
Emprego em controle de multidões .......................................................................................................144
Emprego em controle de multidões com cães em estabelecimentos prisionais ...................................164
Emprego em controle de multidões com cães em eventos ...................................................................166
F
Formações da Companhia de Choque
Apoio central ............................................................................................................................................93
Apoio cerrado...........................................................................................................................................92
Apoio complementar ................................................................................................................................91
Apoio lateral .............................................................................................................................................90
Apoio lateral, frente lateral .......................................................................................................................94
Formações da Tropa Hipo
Batalha ...................................................................................................................................................119
Coluna de grupos de batalha.................................................................................................................120
Linha de uma fileira ...............................................................................................................................121
Por dois ..................................................................................................................................................115
Por três ..................................................................................................................................................117
Por um ...................................................................................................................................................113
Formações do Pelotão de Choque com cães
Apoio central ..........................................................................................................................................158
Apoio cerrado.........................................................................................................................................159
Apoio complementar ..............................................................................................................................159
Apoio lateral ...........................................................................................................................................160
Carga .....................................................................................................................................................162
Coluna por dois ......................................................................................................................................154
Cunha ....................................................................................................................................................156
Escalão à direita ....................................................................................................................................157
Escalão à esquerda ...............................................................................................................................157
Linha ......................................................................................................................................................155
Formações do Pelotão de Choque
Coluna por dois ........................................................................................................................................55
Coluna por três ........................................................................................................................................54
Cunha ......................................................................................................................................................58
Diagonal .................................................................................................................................................176
Em L.......................................................................................................................................................175
186
Escalão à direita ......................................................................................................................................59
Escalão à esquerda .................................................................................................................................60
Escudos acima.........................................................................................................................................63
Escudos ao alto .......................................................................................................................................62
Escudos cerrados ....................................................................................................................................57
Guarda alta ..............................................................................................................................................61
Guarda alta emassada ............................................................................................................................61
Guarda baixa ...........................................................................................................................................64
Guarda baixa emassada ..........................................................................................................................64
Linha ........................................................................................................................................................56
Meia lua .................................................................................................................................................174
Formações do Pelotão de Choque motorizado
Coluna por um embarcados ..................................................................................................................104
Cunha ....................................................................................................................................................107
Escalão à direita ....................................................................................................................................107
Escalão à esquerda ...............................................................................................................................107
Linha ......................................................................................................................................................106
Losango .................................................................................................................................................109
Funções do efetivo do Pelotão de Choque
Atiradores .................................................................................................................................................52
Auxiliar do Comandante de Pelotão ........................................................................................................52
Comandante de grupo .............................................................................................................................52
Comandante de Pelotão ..........................................................................................................................52
Escudeiros ...............................................................................................................................................52
Homem extintor........................................................................................................................................52
Lançadores ..............................................................................................................................................52
Motorista ..................................................................................................................................................52
Segurança................................................................................................................................................53
G
Gestão de multidões ................................................................................................................................17
Grupos de Resposta Rápida ...................................................................................................................65
M
Movimentos com a espada
Carga .....................................................................................................................................................140
Desembainhar espada ...........................................................................................................................132
Em guarda .............................................................................................................................................134
Embainhar espada .................................................................................................................................133
Golpes ....................................................................................................................................................134
Molinetes ................................................................................................................................................139
Perfilar espada .......................................................................................................................................133
Pontas ....................................................................................................................................................135
S
Situação da tropa
Normal .....................................................................................................................................................20
Ordem de marcha ....................................................................................................................................21
Prontidão..................................................................................................................................................20
Prontidão rigorosa ...................................................................................................................................20
Sobreaviso ...............................................................................................................................................20
T
Tática de Controle de Multidões
Alternativas táticas ...................................................................................................................................24
Atuação em locais fechados ....................................................................................................................48
Emprego de granadas, espargidores, munições de impacto controlado e marcadoras .........................43
Emprego de Veículo Lançador de Água - VLA........................................................................................28
Estabelecimentos prisionais e de internação de menores ....................................................................171
Uso de arma de fogo ...............................................................................................................................47
187
Tropa Hipo
Emprego em controle de multidões .......................................................................................................144
Peculiaridades .......................................................................................................................................130
V
Veículos especiais
Veículos blindados de transporte de tropa ............................................................................................178
Veículos Lançadores de Água ...............................................................................................................181
Veículos pesados de transporte de tropa ..............................................................................................177
188
OPM RESPONSÁVEL
189