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Fotos: Henrique Peron / Arquivo Magnum

COMPARATIVO

.40 S&W x 9 mm LUGER


E n g º C r e s o M . Z a n ot ta
cresozanotta@revistamagnum.com.br

E
m matéria que publicamos na Magnum n° 128 sobre logístico necessário para que a pesquisa pudesse ser
a evolução de munições utilizadas pelo FBI dos EUA e realizada. Com tal respaldo – que muito agradece-
os testes do Protocolo de aceitação dos calibres por mos - pudemos iniciar nosso trabalho.
eles utilizados, mencionamos uma notícia publicada na
imprensa daquele país e que despertou nossa curio- C a r ac t e r í s t i c a
balísticas
sidade: o FBI estaria considerando a possibilidade de dos dois calibres
voltar a adotar o calibre 9 mm Luger como aquele de
dotação de seus agentes. Como comentamos na referida matéria publica-
Como Atirador e colaborador da Revista Mag- da na Magnum, o desenvolvimento técnico dos projé-
num, resolvemos pesquisar tecnicamente quais os teis e de novas pólvoras possibilitaram que o calibre
motivos que podem ter ocasionado essa possível 9 mm Luger pudesse atender aos testes do Protocolo
decisão. Evidentemente, um trabalho como esse só do FBI. Ironicamente, o desenvolvimento tecnológico
seria possível com a total colaboração e apoio da das munições foi ocasionado pelo próprio Protocolo,
CBC. Em uma reunião que tivemos com o Sr. Sale- pois as agências policiais passaram a exigir que toda e
sio Nuhs, o qual, além de Vice-Presidente Comer- qualquer munição por elas utilizada, passasse nos tes-
cial e de Relações Institucionais da CBC, é também tes nele especificado, forçando, assim, que as fábricas
Vice-Presidente de Vendas e Marketing da Taurus, o de munição investissem em pesquisas visando novos
assunto foi discutido e, como esperávamos, a ideia projéteis e novos propelentes. Além disso, o Proto-
foi não só por ele aprovada como colocou as duas colo também estabeleceu normas de testes balísticos
empresas à disposição para todo apoio técnico e que passaram a ser utilizados pelas fábricas permitin-
do a comparação de diferentes munições sob idênti-
cas e padronizadas condições balísticas.
Para os testes apresentados neste trabalho,
foram escolhidos os seguintes projéteis fabricados
pela CBC:
• no calibre .40 S&W: “Copper Bullet” de 130 “grains”,
Gold Hex de 155 “grains” e “Bonded” de 155 e 180
“grains”.
À esquerda, cartucho 9 mm, à direita,
cartucho .40 S&W, ambos CBC Bonded. • no calibre 9 mm Luger: “Copper Bullet” de 92,6
“grains”, Gold Hex +P+ de 115 “grains”e os “Bon-
Projéteis CBC Bonded. Os três à esquerda: .40 S&W de 180 “grains”. Acima, dois ded “ de 115 +P+, 124 +P e de 147 +P, todos em
de 9 mm de 124 “grains” e, à direita, um projétil de 147 “grains”. “grains”.

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Para efeito de comparação, incluímos nos testes Para os testes do Protocolo do FBI, escolhemos
os seguintes cartuchos de fabricação norte americana: aqueles em gelatina balística sem anteparo e os dois
no calibre 9 mm, Winchester Defender de 124 “grains” mais críticos: através de chapas de aço e de para-brisa
e Speer Gold Dot de 124 “grains” e no calibre .40 de automóvel.
S&W, Winchester Defender de 165 e 180 “grains”, O resultado dos testes é mostrado nas tabelas
Speer Gold Dot de 165 e 180 “grains” e Hornady Cri- seguintes.
tical Defense de 165 “grains” e que são mostrados na
Tabela I com suas velocidades e energias na boca. To- Teste e m g e l at i n a n u a
dos os cartuchos norte-americanos são do tipo “bon-
ded”. É importante notar que utilizamos nos testes Observando as tabelas, podemos concluir que
projéteis de diferentes tipos e utilidades e que podem todos os projéteis apresentaram resultados bastante
apresentar resultados com valores diferenciados. semelhantes no que diz respeito à penetração. Com
relação à expansão, os valores apresentaram maior
variação em função dos diferentes tipos de projéteis
TABELA 1 - COMPARAÇÃO BALÍSTICA
ENTRE OS CARTUCHOS TESTADOS
e, com relação à retenção de massa, somente o CBC
Gold Hex apresentou valor mais discrepante em re-
Vel. na boca Energia na boca lação aos outros.
Cartucho (pés/seg.) (Joules)
Calibre 9 mm Luger
GELATINA NUA
CBC Copper 92,6 gr 435 568 Penetração Expansão Retenção
Cartucho
(pol.) (%) massa (%)
CBC Gold Hex +P+ 115 gr 405 611
Calibre 9 mm Luger
CBC Bonded +P+ 115 gr 405 611
CBC Copper 92,6 gr 12,6 56,3 100
CBC Bonded +P 124 gr 360 520
CBC Gold Hex +P+ 115 gr 12,9 65,2 65,5
CBC Bonded +P 147 gr 320 488
CBC Bonded +P+ 115 gr 12,9 92,9 97,8
Winchester Defender 124 gr 366 538

Speer Gold Dot 124 gr 350 492 CBC Bonded +P 124 gr 12,8 94,2 99,0

Calibre .40 S&W CBC Bonded +P 147 gr 16,4 85,7 100

CBC Copper 130 gr 390 641 Winchester 124 gr 12,2 88,1 99,8

CBC Gold Hex 155 gr 367 676 Speer Gold Dot 124 gr 12,0 100 100

CBC Bonded 155 gr 367 676


Calibre .40 S&W
CBC Bonded 180 gr 321 600
CBC Copper 130 gr 12,8 65,0 100
Winchester Defender 165 gr 347 642
CBC Gold Hex 155 gr 12,1 72,3 93,0
Winchester Defender 180 gr 312 567
CBC Bonded 155 gr 12,8 74,9 99,4
Speer Gold Dot 165 gr 350 655
CBC Bonded 180 gr 12,3 89,8 99,6
Speer Gold Dot 180 gr 312 568
Hornady Critical Defense Winchester 165 gr 13,9 52,7 100
318 540
165 gr
Winchester 180 gr 14,2 75,4 99,3

Analisando a tabela, podemos observar que a Speer Gold Dot 165 gr 13,6 69,5 100
energia cinética e, consequentemente, o poder de in-
capacitação dos projéteis não são tão diferentes entre Speer Gold Dot 180 gr 12,8 64,5 99,7
si, sendo os dos 9 mm nas versões Gold Hex +P+ de Hornady Critical Defense 12,3 76,4 99,4
115 “grains” e Bonded +P+ de 115 “grains “ muito 165 gr
próximos dos melhores valores do calibre .40 S&W.
Comparando os valores médios de energia
de todos os cartuchos em calibre 9mm com
os de calibre .40 S&W, podemos verificar que
os de 9 mm são inferiores aos dos .40 S&W
em somente 13%. 9 mm Luger +P+ 9 mm Luger P+ 9 mm Luger P+ .40 S&W 155 gr .40 S&W 180 gr
O mais baixo valor de energia é o dos projéteis 115 gr 124 gr 147 gr
em 9 mm do tipo Bonded de 147 “grains, mas é preci-
so lembrar que esse projétil, mais pesado e, portanto,
com velocidade abaixo daquela do som, é destinado
ao uso prioritário em armas com supressores de ruí-
do (silenciadores).
Os projéteis em calibre .40 S&W levam a vanta-
gem do seu maior diâmetro, ocasionando maior canal
de ferida e sangramento e possibilidade de atingir al-
Cartucho .40 S&W Bonded 155 gr em gelatina nua.
gum órgão vital.
Cartucho 9 mm Bonded 124 gr em gelatina nua.
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M U N I Ç Õ E S / C O M PA R AT I V O . 4 0 S & W X 9 m m

Teste e m a ç o a u t o m o t i vo Teste at r av é s d e v i d r o
a u t o m o t i vo
A chapa de aço automotivo tende a fechar a
ponta oca dos projéteis impedindo sua expansão e O vidro tem a tendência de cisalhar a ponta dos
ocasionando maior penetração do que na gelatina projéteis, diminuindo sua expansão quando compa-
nua. Em consequência, o valor da expansão é, em to- rada a da gelatina nua e resultando em penetração
dos os projéteis, bem menor do que na gelatina nua. superior. A retenção da massa continuou boa, mas
A retenção da massa continuou excelente em todos inferior à dos testes em gelatina nua e chapa de aço,
os projéteis evidenciando a maior agressividade do vidro sobre
os projéteis.
GELATINA ATRAVÉS DE AÇO AUTOMOTIVO
Penetração Expansão Retenção GELATINA ATRAVÉS DE VIDRO AUTOMOTIVO
Cartucho (pol.) (%) massa (%) Penetração Expansão Retenção
Cartucho
Calibre 9 mm Luger (pol.) (%) massa (%)
Calibre 9 mm Luger
CBC Copper 92,6 gr 25,6 4,0 100
CBC Copper 92,6 gr 16,6 10,9 100
CBC Gold Hex +P+ 115 gr 18,7 23,1 99,9
CBC Gold Hex +P+ 115 gr 16,4 48,8 84,2
CBC Bonded +P+ 115 gr 17,2 33,1 100
CBC Bonded +P+ 115 gr 14,7 59,1 86,7
CBC Bonded +P 124 gr 16,8 29,9 100
CBC Bonded +P 124 gr 15,0 60,0 88,9
CBC Bonded +P 147 gr 18,1 32,3 99,7
CBC Bonded +P 147 gr 15,0 69,9 90,0
Winchester 124 gr 22,0 13,1 99,7
Winchester 124 gr 15,0 59,6 86,9
Speer Gold Dot 124 gr 18,3 24,2 100
Speer Gold Dot 124 gr 11,6 77,4 88,9
Calibre .40 S&W
Calibre .40 S&W
CBC Copper 130 gr 17,1 17,2 100
CBC Copper 130 gr 16,2 32,2 100
CBC Gold Hex 155 gr 19,1 22,0 99,9
CBC Gold Hex 155 gr 14,9 73,4 86,4
CBC Bonded 155 gr 20,5 22,7 99,3
CBC Bonded 155 gr 14,0 75,4 87,3
CBC Bonded 180 gr 20,6 21,3 99,9
CBC Bonded 180 gr 18,4 46,0 92,8
Winchester 165 gr 19,5 29,1 100
Winchester 165 gr 14,8 82,3 100
Winchester 180 gr 19,7 23,2 100
Winchester 180 gr 15,7 43,8 96,1
Speer Gold Dot 165 gr 19,9 24,1 100
Speer Gold Dot 165 gr 14,0 72,4 91,7
Speer Gold Dot 180 gr 23,2 24,1 99,5

Hornady Critical Defense Speer Gold Dot 180 gr 15,0 48,8 95,8
16,9 37,8 98,0
165 gr
Hornady Critical Defense 14,4 86,2 87,6
165 gr

9 mm Luger +P+ 9 mm Luger P+ 9 mm Luger P+ .40 S&W 155 gr .40 S&W 180 gr
115 gr 124 gr 147 gr 9 mm Luger +P+ 9 mm Luger P+ 9 mm Luger P+ .40 S&W 155 gr .40 S&W 180 gr
115 gr 124 gr 147 gr

Cartucho 9 mm Bonded 124 gr através de aço automotivo.


Cartucho 9 mm Bonded 124 gr através de vidro automotivo.

Cartucho .40 S&W Bonded 155 gr através de aço automotivo.


Cartucho .40 S&W Bonded 155 gr através de vidro automotivo.
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C a r ac t e r í st i c a s
da s a r m a s

Para efeito comparativo, foram escolhidas armas


idênticas de fabricação Taurus modelo TH.
As dimensões dessas armas são idênticas e seus
pesos desmuniciadas são: Caio, abaixo, atirando .40 S&W e Luis Cesar, 9 mm.

TH 9 – 800 gramas
TH 40 – 780 gramas

A pequena diferença à maior do modelo TH 9


pode ser explicada pelo peso dos canos de idênticas
dimensões externas, mas com menor diâmetro inter-
no em função do calibre.

CAPACIDADE DE CARTUCHOS
TH 9 – 17 + 1
TH 40 – 15 + 1 1 – Calculo de velocidade do recuo (que é o valor
que efetivamente quantifica o recuo) utilizando a fór-
PESO DAS ARMAS TOTALMENTE mula da quantidade de movimento que nos diz que:
CARREGADAS mv = MV
A pistola Taurus TH9
TH 9 – 1.056 gramas onde mv represente a massa e a velocidade do pro-
em sua caixa e com
TH 40 – 1.073 gramas jétil e MV massa e a velocidade de recuo da arma.
acessórios.
Para maior precisão nos cálculos, acrescentaremos
PESO DO CARREGADOR TOTALMENTE ao fator mv, a massa e a velocidade de queima do
MUNICIADO propelente (mp e vp) utilizado em cada cartucho e a
TH 9 – 304 gramas fórmula final será:
TH 40 – 332 gramas V = mv + mp vp/M
Lembramos que as massas das pistolas TH 9
Considerando que um policial normalmente e TH 40 são idênticas, o que torna a comparação
carrega sua arma totalmente municiada e dois carre- dos valores individuais das velocidades de recuo de
gadores de reserva, teremos: cada cartucho testado perfeitamente válida. Deixa-
mos de apresentar os cálculos individuais para não
QUANTIDADE TOTAL DE CARTUCHOS tornar a matéria cansativa, mas podemos afirmar
DISPONÍVEIS que utilizando os três cartuchos bonded da CBC
TH 9 – 18 + 17 + 17 = 52 no calibre 9 mm e os dois em calibre .40 tais como
TH 40 – 16 + 15 +15 = 46 identificados na tabela I, a média entre os valores
obtidos indicou que o .40 gerou cerca de 40%
PESO TOTAL maior velocidade de recuo do que o 9 mm.
TH 9 – 1.056 +394 + 304 = 1.707 gramas 2 – Teste de recuo real utilizando uma filmadora de
TH 40 – 1.073 + 332 + 332 = 1.737 gramas alta velocidade sobre um fundo quadriculado com 20
mm para permitir avaliar o valor do recuo. As fotos
congeladas do início e fim dos testes são mostradas
Neste item a TH 9 levará a vantagem de ter 6 na sequência e nas quais podemos observar o maior
cartuchos a mais e 30 gramas a menos de peso. ângulo de subida da .40 e a distância que as armas
Outros pontos de vantagem da TH 9 sobre a TH recuaram e que identificam um aumento de 36%
40: custo da munição que é, em média, 13% menor da .40 em relação à 9 mm.
possibilitando maior economia ou melhor treinamento
dos policiais com o calibre 9 mm, além de maior va-
riedade de tipos de munição disponíveis na CBC para
esse calibre. Além disso, todos aqueles que se utilizam
de armas em calibre 9 mm, sabem que seu funciona-
mento, na alimentação, é mais confiável do que na .40
em função do formato mais ogival dos projéteis. Re-
cebemos da Taurus informação de que em termos de
durabilidade as pistolas em calibre 9 mm possuem
sobrevida de peças 20% maior do que as em
calibre .40.

Teste de recuo

Uma das desvantagens do .40 S&W em relação


ao 9 mm Luger é o seu maior recuo no momento do
disparo, dificultando a retomada da visada para tiros
subsequentes, em especial em séries rápidas como as
de combate. Para quantificar essa diferença, efetua-
mos três testes:

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M U N I Ç Õ E S / C O M PA R AT I V O . 4 0 S & W X 9 m m

Luis, tiro rápido a 5 metros, calibre 9 mm. Luis, tiro rápido a 5 metros, calibre .40 S&W. Caio, tiro rápido a 5 metros, calibre 9 mm. Caio, tiro rápido a 5 metros, calibre .40 S&W.

TIRO RÁPIDO A 5 METROS DE DISTÂNCIA


Atirador Luis Caio
Calibre .40 S&W 9 mm .40 S&W 9 mm
Tempo 2,73” 2,30” 5,48” 4,63”
Agrupamento 18,5 cm 13,4 cm 25,0 cm 12,5 cm
O agrupamento do Caio no 9 mm foi ligeiramente melhor do que o do Luis, mas para conseguir tal resultado ele necessitou o dobro do tempo.

3 – Teste prático realizando 10 disparos rápidos com o de combate, a utilização por eles de armas
cada calibre e medindo o agrupamento no alvo. Os em calibre .40 S&W será bastante prejudica-
testes foram realizados nos estandes do CTT (Cen- da em termos de eficiência prática.
tro Técnico de Treinamento) localizado dentro da Tanto nos testes de tiro rápido em alvo huma-
fábrica da CBC em Ribeirão Pires (SP) e, para tal, noide a 5 metros de distância, como nos a 10 metros
utilizamos o atirador Luis Carlos de Oliveira Rodri- de distância, o qual exige total recuperação da visa-
gues Costa, policial civil há mais de 19 anos, instru- da, foram utilizadas munições CBC: no calibre 9 mm
tor de tiro do próprio CTT e atirador esportivo do tipo Bonded + P de 124 “grains” e no calibre .40
e nosso amigo e companheiro de Magnum, Caio S&W, também do tipo Bonded de 180 “grains”.
Wolff Bava representando um bom atirador de Confirmando o que afirmamos no primeiro pa-
precisão, mas sem tarimba em tiro de combate. rágrafo deste trabalho, conseguimos obter cópia da
Os resultados dos testes são mostrados solicitação de concorrência emitida pelo FBI, mostra-
nas fotos e indicaram – como já esperávamos da na foto à esquerda, relativa à aquisição de armas e
- que os agrupamentos dos dois atiradores fo- suas partes sobressalentes em calibre 9 mm Lu-
ram melhores com o calibre 9 mm do que ger, emitida em outubro de 2014 e fixando
com o .40 e os do atirador Luis, mais tarimba- um valor máximo para o fornecimento de
do em tiro de combate, melhores do que os do Caio. US$ 85 milhões.
Se lembrarmos que a maior parte dos nossos agentes Em vista das vantagens do calibre 9 mm em
de segurança, sejam eles policiais civis, militares, guar- relação ao .40 S&W mostradas neste trabalho e do
das civis ou agentes da segurança privada não pos- pedido oficial do FBI também apresentado, podemos
suem, por falta de verba adequada treinamento concluir que a readoção do calibre 9 mm pelo mes-
suficiente nem para tiro de precisão quanto mais para mo é fato consumado.

Luis, tiro visado a 10 metros, calibre .40 S&W. Luis, tiro visado a 10 metros, calibre 9 mm. Caio, tiro visado a 10 metros, calibre .40 S&W. Caio, tiro visado a 10 metros, calibre 9 mm.

TIRO RÁPIDO (VISADO) A 10 METROS DE DISTÂNCIA


Atirador Luis Caio
Calibre .40 S&W 9 mm .40 S&W 9 mm
Tempo 16,5” 12,25” 21,2” 19,41”
Agrupamento 11,6 cm 5,0 cm 13,0 cm 8,0 cm

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