Você está na página 1de 100

MJ – FORÇA NACIONAL

Diretoria da Força Nacional de


Segurança Pública
Divisão de Ensino
BEPE/DFNSP

CURSO DE PRONTO EMPREGO

FORÇA
SENASP NACIONAL
Secretaria Nacional de Segurança Pública

Preparados para Tudo!


MJ – FORÇA NACIONAL
Diretoria da Força Nacional de
Segurança Pública
Divisão de Ensino
BEPE/DFNSP

TÉCNICAS DE PATRULHA
POLICIAL

FORÇA
SENASP NACIONAL
Secretaria Nacional de Segurança Pública

Preparados para Tudo!


MJ – FORÇA NACIONAL
Diretoria da Força Nacional de
Segurança Pública
Divisão de Ensino
BEPE/DFNSP

ESTRATÉGIA DE ENSINO:
✓ 04 h/aula: Expositivas dialogadas em sala de aula
✓ 04 h/aula: Exercícios práticos fora de sala de aula
✓INSTRUTORES:
✓CB PMMS VALTER
✓CB PMSE VINICIUS

FORÇA
SENASP NACIONAL
Secretaria Nacional de Segurança Pública

Preparados para Tudo!


CONSIDERAÇÕES INICIAIS
O operador deve ser dotado de excelente preparo
FÍSICO, TÉCNICO e PSICOLÓGICO, bem como, sólida
instrução militar para que seja capaz de suportar com êxito,
todas as dificuldades do combate moderno que submete o
homem a duras provas.
SUMÁRIO
Objetivo;
Introdução;
Interdisciplinaridade e Transversalidade;
Patrulha Policial;
Classificações da Patrulha;
Fases da Patrulha;
Condutas de Patrulha;
Patrulha Urbana;
Patrulha Rural;
Causas Para o Insucesso da Missão.
OBJETIVO

Estabelecer condições para que o profissional de Segurança Pública


possa conhecer e utilizar as Técnicas e Táticas Básicas de PATRULHA
URBANA e RURAL, para garantir seu emprego com eficiência e eficácia nas
operações desenvolvidas pela Diretoria da Força Nacional de Segurança
Pública – DFNSP.
Ampliar os conhecimentos dos operadores mobilizados bem como,
exercitar as habilidades e fortalecer suas atitudes, na utilização dos
procedimentos e padronização das técnicas, zelando assim pelos princípios
dos Direitos humanos e Uso Diferenciado da Força e com isso priorizar a
preservação da vida e atuar ainda sempre de acordo com os princípios legais.
INTRODUÇÃO
Com a evolução da criminalidade aliada a necessidade de adoção
de técnicas policiais com organização e estrutura peculiar, amparadas no
ordenamento jurídico vigente, resultou na implementação da doutrina de
emprego de patrulha policial.
A inserção do homem, em áreas hostis, exige do operador o
conhecimento da técnica e um treinamento contínuo.
As técnicas de Patrulha Policial não são rígidas, ou seja, tem uma
certa flexibilidade, respeitando o princípio da segurança, ética, legalidade e
proporcionalidade.
Procure minimizar as oportunidades de ação dos criminosos.
INTERDISCIPLINARIDADE E TRANSVERSALIDADE
A interdisciplinaridade e a transversalidade são maneiras de transmitir
o conhecimento buscando a “INTEGRAÇÃO” de conceitos e procedimentos
que ficaram isolados pela individualização de ensinar determinada disciplina.
CORRELAÇÃO COM OUTRAS DISCIPLINAS

*Instrumentos e Técnicas de Menor Potencial Ofensivo


PATRULHA POLICIAL (Aspectos Gerais)
Conceito:
Trata-se de um grupamento de operadores treinados, com
composição variada que atuará temporariamente como uma força de
pequeno efetivo, sendo empregada no serviço operacional, destacado
para o cumprimento de missões POLICIAIS ESPECIFICAS em áreas
URBANAS e RURAIS ou ainda combinação de AMBAS, visando à
manutenção da Ordem Pública e a Defesa Social.
AMBIENTES DE EMPREGO OPERACIONAL

O emprego das patrulhas em âmbito policial (DFNSP), se dividem


operacionalmente em dois tipos de ambientes de atuação, sendo eles URBANO
e RURAL.

AMBIENTE URBANO - É o ambiente caracterizado pela maior


densidade populacional e os grandes recursos humanos, em comparação com
outras áreas circundantes.

AMBIENTE RURAL - É qualquer região geográfica não-classificada


como zona urbana ou zona de expansão de crescimento urbano.
CLASSIFICAÇÃO DA PATRULHA
QUANTO A MISSÃO:

✓Reconhecimento;

✓Busca e Captura.

QUANTO A EXTENSÃO:

✓Curto Alcance;

✓Longo Alcance.
QUANTO A MISSÃO

PATRULHA DE RECONHECIMENTO:

Tem por finalidade confirmar ou buscar informações.


O sigilo é essencial durante toda a missão e em particular,
na área do objetivo.
São missões típicas de uma patrulha de reconhecimento:

a. Reconhecimento de um Ponto;
b. Reconhecimento de Área;
c. Reconhecimento de Itinerário.
QUANTO A MISSÃO

PATRULHA DE BUSCA E CAPTURA:

É a patrulha que utiliza das Técnicas e Táticas Policiais a fim de


efetuar prisões, desarticular pontos de produção e venda de entorpecentes,
cumprir mandados judiciais, e é também responsável por prestar apoio a
outras patrulhas policiais.
A Patrulha de Busca e Captura possui, geralmente, equipamentos
e armamentos com maior poderio do que a de reconhecimento.
QUANTO A EXTENSÃO

PATRULHA DE CURTO ALCANCE:


São as ações de patrulha policial realizadas com duração de início e
término no mesmo dia.

PATRULHA DE LONGO ALCANCE:


São as ações de patrulha policial realizadas com duração de acima de
24 horas sem retorno para a zona neutra.

Obs: É importante que a patrulha saia em condições de permanecer


pelo menos 48 horas no ambiente.
FASES DA PATRULHA

Uma missão de Patrulha é composta de 04 etapas distintas:

1 - Recebimento da Missão;
2 - Planejamento e Preparação;
3 - Execução;
4 - Relatório.
FASES DA PATRULHA

1 - Recebimento da Missão:
O comandante recebe a missão, sana todas as
dúvidas, solicita informações complementares e em
seguida inicia as atividades de planejamento.

2 – Planejamento e Preparação:
Deve incluir a preparação da patrulha, de forma
técnico/profissional, material e psicológica.
FASES DA PATRULA

PLANEJAMENTO OPERACIONAL
(SI-MI-EX-ADM-LI-COM)

Situação, Missão, Execução, Administração,


Ligações e Comunicação.

EMPREGO EMERGENCIAL
(M-I-TE-ME-T-P)

Missão, Informações sobre o objetivo,


Terreno, Meios disponíveis e Previsão de tempo
cronológico.
SI-MI-EX-ADM-LI-COM (Planejamento Operacional)
I – SITUAÇÃO:
a) Atuação de possíveis marginais;
b) Atuação policial;
c) Condições do terreno;
d) Previsão meteorológica.

II - MISSÃO : Relatar detalhadamente a “MISSÃO” a ser cumprida.

III - EXECUÇÃO:
a) Relatar de forma pormenorizada como a missão será cumprida,
narrando toda a sequência da operação, abordando os seguintes aspectos:
- Itinerário de ida (principal e alternativo):
- Aproximação do Objetivo;
- Ação no objetivo;
- Reorganização;
- Retraimento.
IV - ADMINISTRAÇÃO:
As ações da patrulha devem ser perfeitamente coordenadas
por meios de linhas de controle:
a) Organização do efetivo e material;
b) Alimentação;
c) Armamento e munição;
d) Equipamento.

V - LIGAÇÕES E COMUNICAÇÕES:
a) Forças amigas, Bombeiros, Hospital, etc;
b) Sinais e gestos convencionados;
c) Meios de comunicação.
MI-TE-ME-T-P (Emprego Emergencial)

I - MISSÃO: Identificar as ações impostas e visualizar outras ações


necessárias ao cumprimento da missão;

II - INFORMAÇÕES SOBRE O OBJETIVO: Todas as informações


do objetivo da patrulha policial , tais como quantos meliantes, local exato,
armamento “modus operandi”;

III - TERRENO: Obtenção do croqui do objetivo, mapa detalhado


do local com todas as vias de acesso e evacuação;
IV - MEIOS DISPONÍVEIS: Fica a cargo do comandante da patrulha,
solicitar os meios necessários para o cumprimento da missão. Todos os
recursos deverão estar disponíveis, restando ao comandante a devida
previsão, por exemplo, a utilização de viaturas e equipamentos;

V - TEMPO CRONOLÓGICO: É o tempo de duração que a patrulha


utilizará para o cumprimento da missão.

VI – POPULAÇÃO: Informações relacionadas às pessoas na área da


missão (cooperativo com a ação policial, envolvido com o crime, hábitos/rotina,
cultura etc.).
FASES DA PATRULHA
3 – Execução:
Após o recebimento e planejamento esse é o momento em
que é colocado em prática todo o planejamento feito para o
cumprimento da missão, ou seja, a ação propriamente dita.
FASES DA PATRULHA

4 – Relatório:
Após a realização da missão, deve-se relatar de modo claro,
com a maior quantidade de informações possíveis, erros e acertos,
pontos positivos e negativos. Tais documentos poderão ser
solicitados pela justiça, para acompanhar processos criminais, e
também serem utilizados como referências para futuras missões bem
como, estudo de casos.
CONDUTA DE PATRULHA
É o conjunto de procedimentos não convencionais, utilizados
pelos componentes de uma Patrulha, que de forma padronizada faz
com que os comportamentos individuais gerem segurança,
surpresa, potência (volume de fogo), mobilidade e capacidade de
reação imediata.
CONDUTA DE PATRULHA
DESLOCAMENTOS (ASPECTOS GERAIS):

Durante os deslocamentos, todo operador deve se preocupar


principalmente com a execução de três atividades simultâneas:
PROGRESSÃO (atentar para as cobertas e abrigos/disciplinas de
luzes e ruídos), LIGAÇÃO (não perder contato visual com o outro
operador) e OBSERVAÇÃO (cuidar da sua área de
responsabilidade).
CONDUTA DE PATRULHA

Os deslocamentos podem ser:

CAMINHANDO CORRENDO
CONDUTA DE PATRULHA
Os deslocamentos podem ser:

ENGATINHANDO RASTEJO ALTO RASTEJO BAIXO


CONDUTA DE PATRULHA

DESLOCAMENTOS
A patrulha poderá valer-se de diversos tipos de
deslocamento, estes serão adotados de acordo com cada missão e
situação específica, os quais serão ditados pelo terreno, pelo meliante,
pela velocidade desejada e pelo esforço físico a despender, sempre
buscando otimizar, agilizar, prevenir e assegurar a integridade física e
tática operacional da patrulha.
ESTUDO DO LANÇO
O LANÇO trata-se de um deslocamento curto e rápido entre
duas posições abrigadas ou cobertas, deve ser realizado em um
movimento único e decidido, tendo em vista que uma parada ou um
recuo pode ser fatal ao operador.
Antes de iniciar um lanço, o operador deve fazer um
cuidadoso “ESTUDO”. Para uma decisão firme e acertada deve-se,
ao preparar um lanço, ter em mente respostas aos seguintes
questionamentos:
✓ Para onde vou?
✓ Por onde vou ?
✓ Como vou ?
✓ Quando vou ?
CONDUTA DE PATRULHA

PARADAS e ALTOS:
Existem três tipos de paradas realizadas pela patrulha:
I – CONGELAR: Todos permanecem imóveis do modo que
se encontravam, ouvindo e observando atentamente.
II - ALTO DE SEGURANÇA: A patrulha abandona a
formação (trilha, estrada), ocupa cobertas ou abrigos, devendo ter a
preocupação da segurança 360 graus.
III - ALTO GUARDADO: É uma parada um pouco mais
prolongada, para descanso, alimentação, navegação, conferência de
pessoal e material, ajuste de equipamentos etc.
ALTO GUARDADO
CONDUTA DE PATRULHA

PONTOS DE REUNIÕES ( PR’s ) :


São locais onde a patrulha pode reunir-se ou reorganizar-se.
É importante que a patrulha ao chegar/deixar os PR’s, atente
para os CHECK’S de SEGURANÇA e de ABANDONO além do Check
de PESSOAL.
PONTOS DE REUNIÕES ( PR’s )

1 - PONTO DE REUNIÃO NO ITINERÁRIO - PRI:


Trata-se de pontos destinados ou não, para situações
emergenciais, utilizado pela patrulha principalmente com
propósito para “REORGANIZAÇÃO” após “contato com
agressor” ou algum motivo que a mesma precisou dispersar no
terreno.
PONTOS DE REUNIÕES ( PR’s )

2 - PONTO DE REUNIÃO PRÓXIMO AO OBJETIVO - PRPO:


É utilizado pela patrulha para últimos ajustes, bem como, para
completar detalhes sobre o reconhecimento ou informações do
planejamento para o cumprimento da missão.
Trata-se da última posição coberta/abrigada ante da ação no
objetivo, nesse ponto também poderá ser utilizado para a patrulha
reunir-se após sua ação.
PATRULHA URBANA

CONCEITO:
É uma força de pequeno efetivo (variável), destacado para
cumprir missões específicas, agindo no estrito cumprimento do dever
legal e visando a preservação da ordem pública e a segurança da
sociedade.

PARTICULARIDADES ENCONTRADAS NO MEIO URBANO


✓Plano Vertical (Região de Morros e Grotas);
✓Plano Horizontal “Barracos”;
✓Plano Alagado “Palafitas” (Região de Mangues/Ribeirinhas).
PONTOS RELEVANTES NAS
PATRULHAS URBANAS
I - Construção desordenada de edificações. II - Vias de acesso com espaço reduzido para
manobras.
PONTOS RELEVANTES NAS
PATRULHAS URBANAS
III - Multiplicidade de Ruas, Vielas e Becos. IV - População civil em meio a MARGINAIS
ARMADOS.
PONTOS RELEVANTES NAS
PATRULHAS URBANAS
V- Visão privilegiada nas vias de acesso e VI - Limitações do Apoio Aéreo: (Fogo em
domínio relativo por parte dos INFRATORES. direção à aeronave; rede elétrica;
armamento dos INFRATORES.
COMPOSIÇÃO DA PATRULHA URBANA

Os policiais militares integrantes da patrulha terão funções


específicas, as quais implicarão o uso adequado do tipo de
armamento e material a ser conduzido.
COMPOSIÇÃO PADRÃO DA FORÇA NACIONAL

No âmbito da DFNSP, o “PADRÃO” de Patrulha Urbana,


é de 08 (oito) operadores, podendo variar, de acordo com a
necessidade de cada operação.
CONDUTA DE PATRULHA

PROGRESSÃO PONTO A PONTO


É o conjunto de procedimentos, realizados por operadores
treinados e equipados, utilizando-se de técnicas e táticas policiais no
deslocamento por “LANÇOS”, aproveitando-se do uso de
COBERTAS e ABRIGOS existentes no terreno.
O deslocamento deve sempre ser feito com a COBERTURA*
do operacional imediatamente anterior.

*COBERTURA: No meio policial, o termo cobertura refere-se a uma circunstância de segurança visual do operador, quando este estiver em
alguma ação ou deslocamento.
PROGRESSÃO DA RETAGUARDA
I - Retaguarda Lenta (curta):
São os responsáveis pela segurança da patrulha na sua
retaguarda, nesta situação, o retaguarda 01 e o 02, se revezam entre si
no deslocamento.
II - Retaguarda Rápida (longa):
Neste caso , os retaguardas realizam o revezamento , não
apenas entre si, e sim se deslocando até o subcomandante da
patrulha, com isso a patrulha flui com mais velocidade.
PROGRESSÃO PONTO A PONTO

P-1
PROGRESSÃO PONTO A PONTO

P-2

P-1
PROGRESSÃO PONTO A PONTO

P-2

P-1
PROGRESSÃO PONTO A PONTO

P-2
P-1
PROGRESSÃO PONTO A PONTO

CMT

P-1
P-2
PROGRESSÃO PONTO A PONTO

CMT

P-2
P-1
PROGRESSÃO PONTO A PONTO

P-2
CMT

P-1
PROGRESSÃO PONTO A PONTO

ATR
P-2

CMT
P-1
PROGRESSÃO PONTO A PONTO

ATR

P-2 CMT
PROGRESSÃO PONTO A PONTO

CMT
ATR

P-2
PROGRESSÃO PONTO A PONTO

T ESP
CMT

ATR
P-2
PROGRESSÃO PONTO A PONTO

T ESP

ATR
CMT
PROGRESSÃO PONTO A PONTO

ATR

T ESP
CMT
PROGRESSÃO PONTO A PONTO

ATR S-CMT

CMT T ESP
PROGRESSÃO PONTO A PONTO

ATR S-CMT
T ESP
PROGRESSÃO PONTO A PONTO

T ESP

S-CMT
ATR
PROGRESSÃO PONTO A PONTO

T ESP
R-2
ATR
S-CMT
PROGRESSÃO PONTO A PONTO

R-2

T ESP S-CMT
PROGRESSÃO PONTO A PONTO

S-CMT

R-2
T ESP
PROGRESSÃO PONTO A PONTO

S-CMT

T ESP R-2
PROGRESSÃO PONTO A PONTO

R-2

S-CMT R-1
PROGRESSÃO PONTO A PONTO

R-1
R-2
S-CMT
PROGRESSÃO PONTO A PONTO

R-1
S-CMT
R-2
PROGRESSÃO PONTO A PONTO

R-1

R-2
PROGRESSÃO PONTO A PONTO

R-1
TIPOS DE FORMAÇÃO
As “FORMAÇÕES” da patrulha são adaptáveis a qualquer
efetivo, cada formação possui vantagens e desvantagens e a escolha a
ser adotada durante o deslocamento é decorrente de um estudo
contínuo por parte do comandante.
Em todas as formações, as distâncias entre os homens “não”
são rígidas, normalmente, elas são ditadas pelos mesmos fatores que
influem na escolha da formação, bem como, o adestramento dos
homens permite rápidas mudanças de formação e facilita a utilização
dos comandos por gestos ou sinais convencionados.
FORMAÇÃO EM COLUNA

Esta é uma formação que permite maior controle e maior


velocidade de deslocamento e desenvolvimento da patrulha à frente
ou à retaguarda, maior potência de fogo e facilidades nas ações
oriundas dos flancos, entretanto, lhe proporciona menor potência de
fogo à vanguarda e retaguarda. A distância entre os homens é
determinada principalmente pelas condições de visibilidade.
FORMAÇÃO EM COLUNA
FORMAÇÃO EM LINHA
É empregada para a transposição de cristas ou locais de
passagem obrigatória, sujeitos à observação ou ao fogo inimigo.
É mais utilizada durante a ação no objetivo ou para ação
imediata na “RESPOSTA À AGRESSÃO ARMADA”.
FORMAÇÃO EM LINHA
FORMAÇÃO EM LOSANGO

É a formação que apresenta maiores vantagens quanto à


segurança e rapidez nos deslocamentos através campo livre.
Facilita o controle dos homens, as comunicações e
proporciona um bom volume de fogos em todas as direções.
FORMAÇÃO EM LOSANGO
PATRULHA RURAL

CONCEITO:
É uma ação policial em ambiente rústico e natural, que exige
da equipe adaptação e treinamento específico, empregando técnicas,
táticas, estratégias e equipamentos especiais para o cumprimento das
missões.
PARTICULARIDADES ENCONTRADAS NO MEIO RURAL
O Brasil por ser um país de dimensões continentais, possui uma vasta
diversidade de BIOMAS, portanto, exige dos operadores capacidade de
adaptação para operar em qualquer tipo de Ambientes Rurais.
DIVERSIDADES DE AMBIENTES RURAIS
FAZEM PARTE DA CONDUTA DE
PATRULHA RURAL

✓Camuflagem (Arma/Operador);
✓Posições (Arma/Operador);
✓Deslocamentos, Paradas e Altos;
✓Disciplinas de Luzes, Ruídos e Odores;
✓Sinais e Gestos (padronizados pela equipe);
✓Táticas de Ação Imediata – (T.A.I.).
POSIÇÃO CAÇADOR POSIÇÃO VIETNÃ
ALTO GUARDADO
TÁTICAS DE AÇÃO IMEDIATA – (T.A.I.).

São ações coletivas executadas com rapidez e


segurança, visando executá-la no menor espaço de tempo e com
o menor número de ordens possíveis.
Tem a finalidade de assegurar aos operadores uma
vantagem inicial quando do contato com o infrator ou até mesmo
de evitar este contato.
Poderão ser classificadas como OFENSIVAS ou
DEFENSIVAS, sendo importante ressaltar que não existe um
procedimento padrão que sirva para TODAS as situações.

VIDEO - TAI's.mp4
VIDEO PATRULHA SELVA.mp4
C0MPOSIÇÃO DA PATRULHA

Os policiais militares integrantes da patrulha terão funções


específicas, as quais implicarão o uso adequado do tipo de
armamento e material a ser conduzido.
COMPOSIÇÃO PADRÃO DA FORÇA NACIONAL

No âmbito da DFNSP, o “PADRÃO” de Patrulha Rural, é


de 08 (oito) operadores, podendo variar, de acordo com a
necessidade de cada operação.
TIPOS DE FORMAÇÃO UTILIZADAS

As “FORMAÇÕES” da patrulha são adaptáveis a qualquer


efetivo, cada formação possui vantagens e desvantagens e a
escolha a ser adotada durante o deslocamento é decorrente de
um estudo contínuo por parte do comandante.
Em todas as formações, as distâncias entre os homens
“não” são rígidas, normalmente, elas são ditadas pelos mesmos
fatores que influem na escolha da formação, o adestramento dos
homens permite flexibilidade para rápidas mudanças de formação,
bem como a possibilidade de deslocamento em qualquer direção
e facilitando ainda a utilização dos comandos por gestos ou sinais
convencionados.
FORMAÇÃO COLUNA:

São empregadas quando o terreno não permite uma


formação que forneça maior segurança, quando a visibilidade está
prejudicada ou muito reduzida (mata fechada, nevoeiro etc.).
Estas são formações que permitem maior controle e maior
velocidade de deslocamento e desenvolvimento da patrulha à frente
ou à retaguarda, maior potência de fogo e facilidades nas ações
oriundas dos flancos, entretanto, lhe proporciona menor potência de
fogo à vanguarda e retaguarda.
Poderão ser divididas em dois tipos:
I – Coluna Simples:
II – Coluna Duplas Intercaladas.
COLUNA SIMPLES:
COLUNAS DUPLAS INTERCALADAS:
COLUNA SIMPLES: COLUNA DUPLAS INTERCALADAS
FORMAÇÃO EM LINHA:

É empregada em ambientes rurais que permitam uma


visualização entre os homens, transposição de cristas e pontos
críticos ou locais de passagem obrigatória, sujeitos à observação ou
ao fogo inimigo. É mais utilizada durante a ação no objetivo ou para
ação imediata na “RESPOSTA À AGRESSÃO ARMADA”.
Geralmente não é utilizada para deslocamentos longos.
Proporciona, ainda, máximo volume de fogo à frente e boa
dispersão no terreno, diminuindo assim possibilidades de fogo
amigo, contudo, dificulta o controle e sigilo, relativa deficiência nos
flancos e à retaguarda.
FORMAÇÃO EM LINHA:
FORMAÇÃO EM LINHA:
FORMAÇÃO EM LOSANGO:

É empregada em ambientes rurais que permitam uma


visualização entre os homens, transposição de cristas e pontos
críticos ou locais de passagem obrigatória, sujeitos à observação ou
ao fogo inimigo. É mais utilizada durante a ação no objetivo ou para
ação imediata na “RESPOSTA À AGRESSÃO ARMADA”.
Geralmente não é utilizada para deslocamentos longos.
Proporciona, ainda, máximo volume de fogo à frente e boa
dispersão no terreno, diminuindo assim possibilidades de fogo
amigo, contudo, dificulta o controle e sigilo, relativa deficiência nos
flancos e à retaguarda.
FORMAÇÃO EM LOSANGO:
FORMAÇÃO EM LOSANGO:
FATORES QUE INFLUENCIAM NA
FORMAÇÃO DA PATRULHA

✓Tipos e características do terreno;


✓Criminosos e suas armas;
✓A ação no objetivo;
✓Controle;
✓Velocidade de deslocamento;
✓Segurança;
✓Condições meteorológicas.
PONTOS CRÍTICOS

É qualquer local em que a patrulha fique vulnerável a


observação ou ao fogo agressor.

Ex: Clareiras, estradas, trilhas, curso d’água e obstáculos.


PONTOS CRÍTICOS

TÉCNICAS DE TRANSPOSIÇÃO DE PONTOS CRÍTICOS:

✓Por Lanço;
✓Por Desbordamento;
✓Em Linha;
✓Formação de Combate (Losango);
✓Cabo Submerso, dentre outras.
CAUSAS PARA O INSUCESSO DA MISSÃO
✓Ruídos (vozes, carregamento de armas, quebra de galhos);
✓Disparos prematuros;
✓Ausência da camuflagem;
✓Falta de segurança em todas as direções;
✓Incidentes de tiro;
✓Emprego incorreto de gestos e sinais;
✓Despreparo psicológico;
✓Atuação no alvo, lenta e pouco agressiva.
“Mandar um operador para a batalha,
sem treinamento, você estará o enviando
possivelmente para a MORTE”.
Sun Tzu
Vamos a PRÁTICA!!!!!!!
MJ – FORÇA NACIONAL
DFNSP

Preparados para tudo !!!

Força Nacional !!!

Brasil !!!

SENASP
Secretaria Nacional de Segurança Pública

Você também pode gostar