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SGS
CFS
2012
IMPRESSO NA SUBSEÇÃO GRÁFICA DA EEAR
MINISTÉRIO DA DEFESA
COMANDO DA AERONÁUTICA
ESCOLA DE ESPECIALISTAS DE AERONÁUTICA
356 CDD-356.15
GUARATINGUETÁ, SP
2012
DOCUMENTO DE PROPRIEDADE DA EEAR
Todos os Direitos Reservados
Introdução........................................................................................................................01
1 TÁTICAS DE COMBATE TERRESTRE...................................................................03
1.1 Generalidades.................................................................................................03
1.2 Conceitos.......................................................................................................03
1.3 Formações de combate...................................................................................04
1.4 Progressividade da instrução.........................................................................05
1.5 Emissão de comandos....................................................................................06
1.6 Comandos a voz.............................................................................................06
1.7 Comandos por gestos.....................................................................................06
1.8 Comandos por sinais convencionados...........................................................09
1.9 Comandos por ordens....................................................................................09
1.10 Comandos pelo exemplo..............................................................................09
1.11 Generalidades...............................................................................................09
2 ESCOLA DO GRUPO DE COMBATE......................................................................11
2.1 Organização...................................................................................................11
2.2 Atribuições dos componentes........................................................................11
2.3 Rodízio de funções.........................................................................................13
2.4 Enunciar funções............................................................................................13
2.5 Formações......................................................................................................14
2.6 Mudanças de frente e formação.....................................................................18
2.7 Deslocamento.................................................................................................19
2.8 Altos...............................................................................................................19
2.9 Observações e controle..................................................................................19
2.10 Técnicas de progressão................................................................................20
2.11 Movimento sob as vistas e fogos do inimigo...............................................21
2.12 Entrada em posição......................................................................................23
2.13 Manobras do GC..........................................................................................24
2.14 Distribuição dos fogos.................................................................................26
2.15 Mecanismo para execução dos fogos...........................................................27
2.16 Conduta no assalto.......................................................................................29
2.17 Defesa passiva contra aviação, blindados e agentes QBN...........................30
3 ESQUADRA DE TIRO................................................................................................31
3.1 Generalidades.................................................................................................31
3.2 Desencadeamento..........................................................................................31
3.3 Fogos com visibilidade reduzida...................................................................33
3.4 Cadência de tiro.............................................................................................34
3.5 Formações de combate...................................................................................35
3.6 Mudanças de formação..................................................................................38
3.7 Emprego das metralhadoras...........................................................................40
4 ESCOLA DO PELOTÃO DE INFANTARIA.............................................................43
4.1 Organização...................................................................................................43
4.2 Atribuição dos componentes..........................................................................44
4.3 Enunciar funções............................................................................................45
4.4 Formações......................................................................................................45
4.5 Mudanças de frente e de formação................................................................52
4.6 Deslocamento.................................................................................................53
4.7 Altos...............................................................................................................54
4.8 Observação e controle....................................................................................54
4.9 Técnicas de progressão..................................................................................54
4.10 Movimento sob as vistas e fogos do inimigo...............................................58
4.11 Entrada em posição......................................................................................61
4.12 Mecanismo para a execução dos fogos........................................................61
4.13 Consideração finais......................................................................................62
5 POSTO DE SEGURANÇA ESTÁTICA.....................................................................63
5.1 Ponto sensível (PS)........................................................................................63
5.2 Posto de segurança estática............................................................................63
Conclusão........................................................................................................................70
Referências......................................................................................................................71
Anexo A...........................................................................................................................72
EEAR 1
INTRODUÇÃO
ARTIGO I
INTRODUÇÃO
1.1 GENERALIDADES
1.2 Conceitos
e. Distância – espaço entre cada viatura, homem ou fração de uma tropa formada em
coluna, medido em passos ou metros. Considera-se a partir da cauda do elemento até a testa do
seguinte.
f. Escalões – elementos sucessivos de uma tropa disposta em profundidade.
g. Formação – organização dos elementos de uma tropa segundo maneiras definidas.
h. Frente – intervalo entre os extremos direito e esquerdo de uma fração.
i. Homem base e unidade base – homem ou fração que será usada como referência para
os demais se orientarem, a fim de manter ou tomar determinada direção, frente e formação.
j. Intervalo –espaço entre cada viatura, homem ou fração de uma tropa formada em linha,
medido em passos ou metros.
l. lanço – progressão de um homem ou tropa, de um ponto ou linha até outro.
m. linha - dispositivo em que os elementos da fração (homens, peças, seções ou grupos)
se escalonam lateralmente, independente da formação e distância adotada por eles.
n. Objetivo – ponto do terreno, linha ou posição inimiga que deve ser atingida ou
conquistada por uma tropa.
o. Passo – unidade empírica de comprimento, equivalente a 0,75 m , ou seja, o tamanho
do passo de um homem com estatura mediana.
p. Profundidade – espaço entre a testa do primeiro elemento e a cauda do último.
q. Progressão – deslocamento da tropa desdobrada na direção determinada.
r. Rodízio – troca de posição ou mudança de função entre homens de uma mesma fração.
s. Tropa em posição – tropa que se encontra com suas armas instaladas no terreno, pronta
para cumprir missão.
t. Unidades justapostas – dispositivo em que as peças, seções ou grupos de uma fração
estão colocados uns ao lado dos outros, parados ou em movimento, independente da formação
que adotam por si.
u. Unidades sucessivas – dispositivo em que as peças, seções ou grupos de uma fração
estão colocados uns atrás dos outros, parados ou em movimento, independente da formação que
adotam por si.
(1) Situação.
(2) Ação do inimigo.
(3) Terreno.
(4) Visibilidade.
(5) Velocidade desejada.
(6) Flexibilidade.
c. As distâncias e intervalos entre os homens normalmente é de cerca de 10 passos, porém
as formações não são tão rígidas. Mais importante do que as distâncias ou posições dos homens é
a correta utilização do terreno para progredir e atirar.
ARTIGO II
COMANDOS
empregados nas pequenas frações quando desenvolvidas e nas maiores quando reunidas.
Deverão ser transmitidos de local visível a toda tropa comandada ou, pelo menos, a todos os
comandantes interessados. São prejudicados em condições de baixa visibilidade.
b. Devem ser evitadas combinações de gestos. Após cada gesto aguardar-se-á que a
ordem correspondente seja cumprida, para, só então, transmitir o gesto seguinte.
c. Os comandos por gestos normalmente usados são os seguintes:
(1) Acelerado (Apressar o passo, Aumentar a velocidade, Marche - Marche!) -
colocar o punho direito cerrado à altura do ombro; em seguida, erguer e abaixar o braço várias
vezes, verticalmente.
(2) Alto - colocar a mão direita espalmada e voltada para a frente à altura do ombro; em
seguida estender o braço vivamente na vertical.
(3) Aumentar distâncias (ou intervalos) - elevar os braços verticalmente sobre a
cabeça, com as mãos espalmadas juntas. Em seguida, abaixá-los lateralmente até a posição
horizontal.
(4) Cessar fogo - voltar a frente para quem o gesto será dirigido e colocar os antebraços
na horizontal, de forma que as mãos, espalmadas e voltadas para a frente, fiquem na altura do
rosto. Em seguida, mover alternadamente os antebraços na frente do rosto, até que as mãos
atinjam, ora a altura da cabeça, ora a altura do peito.
(5) Desembarcar - estender os braços ao lado do corpo, com as mãos espalmadas
voltadas para baixo, acima da linha dos ombros, formando com esta, ângulos de
aproximadamente quarenta e cinco graus; em seguida, abaixar os braços lateralmente até o plano
horizontal.
(6) Diminuir distâncias (ou intervalos) - estender os braços lateralmente no plano
horizontal, mãos espalmadas voltadas para cima. Em seguida, elevá-los sobre a cabeça, até que
as palmas das mãos se toquem. Repetir o movimento várias vezes.
(7) Em coluna - elevar o braço direito verticalmente, com a mão espalmada voltada para
a frente, girando-o em seguida para trás, descrevendo círculos no plano vertical.
(8) Em cunha - estender os braços ao lado do corpo, com as mãos espalmadas voltadas
para a frente, abaixo da linha dos ombros, formando com esta, ângulos de aproximadamente
quarenta e cinco graus.
(9) Em cunha invertida (Em "V") - estender os braços ao lado do corpo, com as mãos
espalmadas voltadas para a frente, acima da linha dos ombros, formando com esta um ângulo de
aproximadamente quarenta e cinco graus.
(10) Em escalão - com as mãos espalmadas voltadas para baixo, estender os braços ao
lado do corpo, formando com este uma linha oblíqua. O braço que estiver mais elevado indica se
o escalão é à direita ou à esquerda.
(11) Em frente - estender o braço direito verticalmente, com a mão espalmada voltada
para a frente. Em seguida, abaixá-lo na direção de marcha, até a horizontal.
(12) Em linha - estender os braços lateralmente no plano horizontal, com as mãos
espalmadas voltadas para baixo.
(13) Em losango - colocar os antebraços na horizontal, de forma que as mãos,
espalmadas, fiquem na altura da nuca, com a palma da mão direita sobre as costas da esquerda.
(14) Fogo - estender o braço direito verticalmente, com a mão espalmada voltada para a
frente; em seguida, abaixá-lo energicamente até o lado do corpo.
(15) Por frações justapostas - elevar os braços verticalmente, com as mãos espalmadas
voltadas para a frente, girando-os em seguida para trás, descrevendo círculos no plano vertical.
(16) Por frações sucessivas - estender o braço direito na horizontal na frente do corpo,
com a mão espalmada voltada para baixo. Em seguida, abaixar o braço até o lado do corpo.
(17) Preparar para desembarcar - o mesmo gesto usado para o "Desembarcar",
descrito no número 5, feito apenas com o braço direito. Repetir o movimento várias vezes.
(18) Preparar para embarcar - o mesmo gesto usado para o "Embarcar", descrito no
número 5, feito apenas com o braço direito. Repetir o movimento várias vezes.
(19) Reunir - voltar a frente para quem o gesto é dirigido e levantar o braço direito na
vertical, com a mão espalmada voltada para a frente; em seguida, girar o braço, descrevendo
pequenos círculos com a mão, no plano horizontal.
(20) Suspender fogo - o mesmo gesto usado para o "Cessar fogo", descrito no número 4,
feito apenas com o braço direito.
d. Outros gestos poderão ser convencionados, se necessário.
a. Quando não for possível usar outro modo, serão expedidas ordens, que poderão ser
transmitidas a voz ou por escrito.
b. Nas pequenas frações, esta forma de comando é utilizada quando a tropa está muito
dispersa no terreno. Para tanto, será utilizado um mensageiro que conduzirá a ordem verbal ou
escrita.
ARTIGO III
USO DA MOCHILA
1.11 Generalidades
talher, poncho, manta leve, agasalhos, roupa de muda, munição, ferramenta de sapa, material de
higiene pessoal, material para manutenção do armamento, material de primeiros socorros e cantil
reserva. Todo este material pesa cerca de 18 Kg.
d. A mochila será conduzida pelo combatente enquanto a fração estiver realizando uma
progressão contínua ou protegida.
e. A partir do momento que iniciar a progressão por lanços, o peso e volume da mochila
prejudicarão a agilidade e resistência do militar, provocando uma queda em seu rendimento.
f. Neste tipo de progressão, o homem estará sob vistas e fogos do inimigo. Precisa contar
com o máximo de rapidez e agilidade para aproveitar o terreno adequadamente, alcançar,
assaltar, conquistar e manter a posição inimiga.
g. Em uma operação de ataque, os seguintes itens são de condução obrigatória: dotação
de munição de sua arma, ração de emergência, ferramenta de sapa para preparar a posição na
consolidação e a quantidade de ração necessária até o próximo ressuprimento.
h. Os materiais relacionados no item anterior podem ser conduzidos em um bornal de
assalto, diminuindo o peso e o volume a ser transportado, proporcionando melhor rendimento na
maneabilidade.
i. A maior dificuldade de se atacar sem a mochila seria no caso de um possível
prosseguimento. Nesta situação, se a fração for permanecer em combate, ela terá que ser
ressuprida, visto que suas dotações de munição e ração já estarão perto do fim. Desta forma,
havendo ressuprimento, a mochila não precisa estar com o militar e pode ser levada pelo
encarregado de material da subunidade.
j. Caso não haja previsão de ressuprimento, a mochila deve ser levada apenas com o
material essencial: munição, ração e ferramenta de sapa. Os demais itens serão colocados junto
ao fardo de bagagem. Tudo com a finalidade de proporcionar mais agilidade ao combatente.
l. Nas operações em que o militar vá permanecer um período maior sem receber o apoio
logístico cerrado, como em uma infiltração ou em um assalto aeromóvel, ele conduzirá consigo
todo o material necessário. Mesmo nestas operações, pode haver a necessidade de progredir mais
leve, para cumprir determinada missão, como, por exemplo, atacar uma posição. Nesta situação,
deverá ser autorizada pelo comandante a retirada da mochila. Após cessar o motivo que levou a
tal decisão, deve-se retornar ao local e apanhar o material deixado.
l. Conduzir ou não conduzir a mochila é uma decisão do comandante da operação, que
tomará baseado nos meios disponíveis de apoio logístico, tempo e missão futura da fração.
ARTIGO I
O GRUPO DE COMBATE
2.1 Organização
1ª
Sd 1º Esclarecedor Fz
Sd 2º Esclarecedor Fz e CSR*
Esq
Cb Cmt 2ª Esquadra Fz
2ª
Sd 3º Esclarecedor FZ e Gr Bc
Sd 4º Esclarecedor Fz e CSR
Esq
OBS: * CSR – Canhão sem recuo. Armamento eficaz contra carros de combate.
Pode também ser empregados contra edificações e/ou fortificações. Devido as
particularidades que envolvem as ações de segurança e defesa de instalações de
interesse do COMAER, a dotação desse armamento está vinculado a necessidade da
missão, podendo o GC conduzi-lo ou não em suas ações.
** Fz Mtr - Fuzil Metralhador. Pelo fato da FAB não possuir em sua dotação um
armamento intermediário entre o Fz(HK-33) e a Metralhadora Leve (MAG 7,62), o tipo
de armamento empregado pelos Soldados Atiradores será de acordo com a
necessidade da missão, podendo até, ser constituída uma peça de Mtr em apoio ao
Pelotão ou GC. Ver Item 3.6 desta apostila.
Tabela 01
2.5 Formações
a. Generalidades:
(1) A formação, distâncias e intervalos a serem adotados são decorrentes dos fatores
apresentados no capítulo 1.3 desta Apostila. Normalmente as distâncias serão de 10 passos entre
os homens e de 20 a 50 metros entre as esquadras.
(2) A primeira esquadra sempre será a base nas formações. Quando estiver escalonado
em profundidade, a base estará à frente. Caso esteja em largura, a base estará à esquerda,
tomando-se por referência a direção de progressão.
(3) A adequada utilização do terreno é mais importante do que a rígida manutenção das
distâncias entre os homens. O Cmt de GC deve progredir em uma posição em que possa
controlar e melhor orientar seus subordinados.
Um braço
1ª
Esquadra
2ª
Esquadra
Figura 01 – FORMATURA DO GC
10 passos
1ª Esquadra
20 metros
2ª Esquadra
Figura 02 – GC EM COLUNA
(4) As esquadras adotarão a formação de cunha modificada sempre que possível, apenas
modificando-a temporariamente em função dos fatores previstos no parágrafo 1.3.
(5) O comandante da esquadra é o vértice da cunha, o que lhe permite servir de base para
os movimentos de sua esquadra, bem como proporciona bom controle sobre seus homens.
(6) As distâncias entre os homens são de 10 passos e de 20 a 50 metros entre as
esquadras.
10 passos
1ª
Esquadra
20 a 50 m
2ª
Esquadra
Figura 03 – GC POR ESQUADRAS SUCESSIVAS
10 Passos
1ª Esquadra 2ª Esquadra
20 a 50
metros
10
passos
5 passos
1ª Esquadra 2ª Esquadra
10
passos
1ª 2ª
Esquadra Esquadra
Figura 06 – GC EM LINHA
a. Generalidades
(1) O GC não interrompe o movimento se o comando para mudança de frente e formação
for emitido com o grupo em deslocamento. Da mesma forma, se estiver parado, continuará nesta
situação após a execução.
(2) Os comandantes de esquadra não repetem o comando emitido pelo Cmt GC. Poderão,
em alguns casos, emitir comandos para adotar formações adequadas ao dispositivo imposto pelo
comandante do grupo.
(3) Ao realizar mudanças de frente e formação, o Cmt GC pode alterar a base, a fim de
evitar deslocamentos desnecessários ou cruzamento de esquadras.
b. Comando para mudança de frente e formação
(1) Advertência.....................................”GRUPO, ATENÇÃO!”
(2) Comando propriamente dito...........”BASE (Esquadra base)”
“FRENTE (ou DIREÇÃO)”
“FORMAÇÃO”
DIVISÃO DE ENSINO SSDM
EEAR 19
“DISTÂNCIAS E INTERVALOS”
(3) Execução......................................”MARCHE (ou MARCHE-MARCHE)
c. A seqüência do comando acima deve ser seguida. Caso algum item do comando
propriamente não sofra alteração em um comando subseqüente, este não precisa ser mencionado.
Sempre constará do comando a advertência, item, ou itens do comando que foram alterados e a
execução.
2.7 Deslocamentos
2.8 Altos
A fim de interromper o movimento do GC, o Cmt comandará “GRUPO, ATENÇÃO!
ALTO!” ou “GRUPO, ATENÇÃO! DEITAR!”. Os homens farão alto ou se deitarão
rapidamente, aproveitando o terreno e abrigando-se frente às direções de onde possa partir
qualquer ameaça.
Papagaio”. O Cmt GC deslocar-se-á junto à esquadra de apoio, mudando de uma esquadra para
outra quando a que executa o lanço passar pela que está no apoio”. (Fig 2-8)
2º Lanço da
2ª Esquadra
1º Lanço da
1ª Esquadra
1º Lanço da
a. Generalidades
(1) Ao perceber a possibilidade de atuação do inimigo, o GC adotará a formação que
melhor possibilite observar, fugir às vistas do inimigo e progredir em segurança, além de ficar
em condições de atuar rapidamente.
(2) Para tanto, o Cmt GC comandará “GRUPO, ATENÇÃO! PREPARAR PARA O
COMBATE!”. Os homens verificarão se as armas estão carregadas e travadas, conduzindo-as de
maneira que permita rápida utilização.
(3) O GC progredirá por lanços se estiver sob vistas e fogos. Os lanços podem ser
executados por todo o grupo, por esquadras ou homem a homem, e no passo acelerado, normal,
rastejo ou engatinhando. Cabe ao Cmt GC definir a forma e o passo com que o grupo se
deslocará.
(4) O lanço termina ao se atingir o ponto ou linha determinado ou ao comando de
“ALTO!” ou “DEITAR!”. Imediatamente o homem irá ocultar-se e abrigar-se, aproveitando ao
máximo o terreno.
- AO MEU COMANDO!
- FULANO! MARCHE – MARCHE!
Caso o Cmt esquadra esteja em uma posição que não lhe proporcione perfeita
observação, poderá comandar “POR INICIATIVA!”, em vez de chamar nominalmente seus
homens. Nesta situação, os homens iniciarão sucessivamente seus deslocamentos, de acordo com
o posicionamento no terreno e da esquerda para a direita. O Cmt esquadra será o primeiro a
progredir.
(4) Homem a homem simultaneamente – o comando é emitido pelo Cmt GC, que será
o último a progredir, visto que permanecerá controlando o movimento de toda a fração.
- GRUPO, ATENÇÃO! PREPARAR PARA PARTIR!
- SIMULTANEAMENTE!
- ATÉ TAL PONTO (ou LINHA)!
- HOMEM A HOMEM!
- AO MEU COMANDO!
- TAIS HOMENS! MARCHE – MARCHE!
2.13 Manobras do GC
INIMIG
O
GC em manobra
pelo flanco
Posição de partida do
GC (não foi visto pelo
inimigo)
INIMIG
O
Esquadra em
manobra pelo
flanco
Esq em
base de
fogos
INIMIGO
O GC realiza a
progressão por
lanços até
conquistar a
posição
Posição de partida do GC
CENTRO
O B J E T I V O
LEGENDA
MTR FzL
LEVE
Figura 11 – DISTRIBUIÇÃO DOS FOGOS CONTRA OBJETIVO EM LARGURA.
CENTR
O
J
3 ESQUADRA DE TIRO
ARTIGO I
INTRODUÇÃO
3.1 GENERALIDADES
Nas operações terrestres mais recentes, os menores escalões de tropa tem sido decisivos
no sucesso das operações. As missões são planejadas para permitir que essas frações abram seu
caminho até o objetivo com sucesso.
A medida real do poder de combate de uma força é, na verdade, o espírito combativo e a
proficiência tática de suas frações, em especial o grupo de combate (GC).
De qualquer forma, o tamanho da unidade tática básica diminuiu com o passar do tempo.
Os batalhões de Napoleão foram substituídos por companhias na guerra entre a Áustria e a
Prússia em 1866 (conhecida por “Guerra dos Comandantes”) e as companhias foram substituídas
pelas “tropas de assalto” na Primeira Guerra Mundial.
Uma unidade tática básica é o menor elemento capaz de:
- realizar uma ação independente ou uma tarefa simples de combate;
- permitir um relacionamento pessoal entre Cmt e seus subordinados; e
- ter o controle na cena de ação executado a viva voz pelo seu comandante.
a.Requisitos de uma posição de tiro - Na ocupação de uma posição de tiro para a ET,
devem ser satisfeitos os seguintes requisitos:
(1) permitir o desencadeamento dos fogos de apoio desejados;
(2) possuir bons campos de tiro para frente;
(3) dispor de cobertas e abrigos naturais apropriados; e
c.Na defensiva:
(a) A ET é a unidade de tiro básica do Pel Inf e, quando praticável, cada setor de tiro
individual deve abranger todo o setor de tiro da ET. Ela atira de posições no terreno que
precisam ser mantidas a todo custo;
(b) Seus integrantes são posicionados onde possam dispor dos melhores campos de tiro e
aproveitar ao máximo as cobertas e abrigos disponíveis;
(c) As armas automáticas das ET proporcionam a maior parte do poder de fogo do GC.
Elas precisam ser protegidas e mantidas em operação;
(d) Da mesma forma que na ofensiva, a tarefa principal do Cmt ET é controlar o fogo de
sua fração. Quando houver a necessidade de utilizar o seu fuzil, ele cobrirá todo o setor de tiro da
ET com um intenso volume de fogo, enquanto o inimigo permanecer fora do alcance das
granadas de bocal. Caso não haja restrições ao emprego dessa arma, ele abre fogo sobre alvos
compensadores, assim que eles estejam dentro do alcance;
(e) Quando os fogos de proteção final forem desencadeados, ele engajará a maior massa
de tropa de infantaria inimiga no setor que lhe foi designado.
E1/3
1/2
A1/2
E2/4
E1/3
A1/2 1/2
E2/4
E1/3 A1/2
1/2 E2/4
A ET em cunha, isolada,
pode adotar umas das duas
VARIAÇÃO 1 variações, com o Atirador à
esquerda ou à direita. A
1/2 escolha da formação fica
condicionada à situação
tática ou sob ordem do Cmt
A1/2 E1/3 GC.
E2/4
VARIAÇÃO 2
1/2
E1/3 A1/2
E2/4
O CmtGC pode mudar de formação para reduzir as baixas causadas pelo fogo inimigo,
para se tornar um alvo menos vulnerável, superar uma dificuldade ou cruzar um terreno exposto.
As mudanças de formação em terrenos acidentados e variados são freqüentes, de forma a
permitir que o GC supere os obstáculos artificiais e naturais, tais como: rios, pântanos, florestas,
bosques, uma linha de crista escarpada e um fosso.
Algumas sugestões de movimentos executados pelos integrantes da ET, quando da
mudança de formação , são mostrados nos esquemas pictográficos abaixo (Fig 18, 19 e 20).
Convém lembrar que os esquemas sugeridos nas figuras são apenas orientações para os Cmt ET
no desenvolvimento de maneiras mais rápidas de passar de uma formação para outra. Quando a
ET está para executar um deslocamento tático, o seu Cmt sinaliza com gestos, indicando a
formação a ser utilizada e a direção a ser seguida. É necessário o adestramento constante para se
atingir a proficiência desejada em ações de combate.
O Cmt GC sinaliza a formação de sua fração para os Cmt ET. Atente-se que a ET pode
estar desdobrada em qualquer das suas formações na formação determinada para o GC.
Cb Ch 1ª
1ª Mtr e Pst
Pç Mtr
Pç
Sd Aux At
Fz
Mtr 1ª Pç Mtr
2ª
Pç Idêntica à 1ª Pç
Mtr
Tabela 02 - ORGANIZAÇÃO DA PEÇA E SEÇÃO DE MTR
As Pç atuam independentes uma da outra. Serão empregadas conforme uma das situações
abaixo:
(1) Peça junto ao Pel: (Fig 21):
(a) Realizar o tiro no intervalo da tropa, protegendo o flanco do Pel.
(b) Esta forma de emprego é adotada quando não existem informações exatas sobre a
posição do inimigo.
(c) A munição de dotação deve ser dividida entre os integrantes da peça e o GC que se
deslocar próximo desta peça.
(d) A fim de que ofereça o necessário apoio de fogo à manobra, deve se deslocar cerca de
200 a 300 m à retaguarda do Pel, ocupando posições sucessivas, evitando ser engajada junto com
o Pel. O terreno definirá a exata distância que a peça estará da tropa.
(e) Em princípio, não conduzirá o reparo.
OBJETIVO
2 3
1
200 a 300
m
1
1
2
avançar para apoiar a manobra de outra posição, o reparo permanecerá no local e será recolhido
pelo Encarregado de Material da SU.
(d) A munição que não puder ser conduzida pelos integrantes da peça será deixada
próxima à posição de tiro por um GC designado.
(e), o Sd Aux At conduzirá o cano de troca da Mtr quando o Ch Pç Mtr julgar necessário.
Caso o Pel Fzo esteja ocupando uma posição defensiva, as metralhadoras devem ser
posicionadas próximas uma da outra, distando cerca de 30 m. Constituirão uma seção, tendo
como direção principal de tiro a linha de proteção final. A finalidade da adoção de tal dispositivo
é proporcionar fogos contínuos de metralhadora, o que não aconteceria se as peças estivessem
afastadas.
OBJETIVO
2 3
1
1 2
ARTIGO I
O PELOTÃO DE INFANTARIA
4.1 Organização
Fz e PSt
1º ou 2º Ten Comandante
Fz e PSt
Tu 2º Sgt Adj
Cmdo Sd Radiop Fz
a. Ao comando de "ENUNCIAR FUNÇÕES", O Pel Inf deverá atender, no que lhes for
aplicável, ao constante no parágrafo 2.4 desta Apostila.
b. Execução - Ao comando de: "PELOTÃO, ATENÇÃOI ENUNCIAR FUNÇÕES!", o
Sgt Adj e os comandantes de GC procederão à enunciação de funções nos seus respectivos
grupos e turma. Em seguida o Cmt Pel fará a verificação nomeando as frações na ordem desejada
"TURMA DE COMANDO!", ao que o Sgt Adj responderá: "TURMA DE COMANDO
PRONTA!" ou "TURMA DE COMANDO COM TAL ALTERACÃO!", e assim
sucessivamente para as outras frações.
c. A enunciação de funções na Turma de Comando é feita na seqüência Sgt Adj e Sd
Radioperador (Radiop).
4.4 Formações
a. Generalidades:
(1) A formação a ser adotada bem como as distâncias e intervalos entre os grupos são
conseqüência da situação e do terreno, além dos fatores citados no parágrafo 1-3, desta Apostila.
Consideram-se normais as distâncias e intervalos de 20 a 50 metros entre as frações.
(2) O adequado aproveitamento do terreno é mais importante do que a posição exata que
cada homem ou fração deva ocupar no dispositivo,
(3) Devem ser evitados, sempre que possível, as faixas ou locais onde o inimigo se
apresenta mais forte.
(4) O Cmt Pel deve colocar-se onde melhor possa controlar o seu pelotão, geralmente à
retaguarda do GC que está à frente.
(5) O Adj coloca-se onde melhor possa auxiliar o Cmt Pel no controle do pelotão,
geralmente junto ao GC que está à retaguarda.
(6) O Radioperador desloca-se próximo ao comandante do pelotão.
(7) Em princípio, qualquer que seja a formação, a frente do pelotão varia de 100 a 250m.
A profundidade varia em função da distância da Pç Mtr.
(8) Os elementos do Grupo de Comando nem sempre são representados nas figuras que
mostram as diferentes formações do Pel Inf, uma vez que ocupam posições variáveis, de acordo
com a situação.
(9) Formações utilizadas pelo Pel Inf:
(a) Em coluna (por um ou por dois).
3 1 2
1 braço
(e) As distâncias entre os homens são de 5 passos e de 5 metros entre os grupos. Porém,
elas podem ser reduzidas em função da limitação da visibilidade.
(f) É comum o emprego desta formação no ataque noturno, desde as posições de ataque
até os pontos de liberação dos GC, bem como durante os deslocamentos nas faixas de infiltração.
(g) A posição das peças do Gp Ap dependem do estudo do terreno e da missão do Pel.
5 metros
2 20 a 50 metros
O posicionamento
das Pç Mtr varia em
função do terreno e
do estudo de
3 situação do Cmt
Pel
Figura 25 - O PEL INF POR GRUPOS SUCESSIVOS (COM AS PÇ MTR)
20 a 50 metros
50 a 200 metros
O posicionamento
das Pç Mtr variam
em função do terreno
e do estudo de
situação do Cmt Pel.
3 1 2
10 metros
20 a 50 metros
As Pç Mtr poderão se
deslocar alinhadas ao
Pel ou entrar em
posição à retaguarda.
20 a 50
metros
40 a 100 metros
3 2
As Pç Mtr poderão
se deslocar ao lado
dos GC de trás ou
entrar em posição à
retaguarda.
3 40 a 100 metros 2
20 a 50 metros
As Pç Mtr se deslocarão
200 a 300 m à retaguarda
do Pel ou entrarão em
posição no terreno.
As Pç Mtr estarão
3
em condições de
entrar rapidamente
em posição quando
necessário
20 a 50 metros 1
As Pç Mtr estarão
3
em condições de
entrar rapidamente
em posição quando
necessário
1 20 a 50 metros
a. Generalidades:
(1) Para mudar de formação, o Pel Inf não deve fazer alto. O GC base prossegue o
movimento normalmente, e os grupos que mudarão de posição realizarão este movimento o mais
rápido possível.
(2) As Pç Mtr devem se deslocar próximo ao GC que ajuda a transportar sua dotação de
munição. No comando deve ser enunciada a posição das Pç Mtr da seguinte maneira: “PEÇAS
DE METRALHADORA JUNTO AOS GC!”, “PEÇAS DE METRALHADORA 200 METROS
À RETAGUARDA DO TAL GC E TAL GC!”, “1ª PEÇA DE METRALHADORA EM
DIVISÃO DE ENSINO SSDM
EEAR 53
4.6 Deslocamentos
Nos deslocamentos, o Pel Inf deverá atender, no que lhe for aplicável, ao que foi previsto
no parágrafo 2-7, desta Apostila.
4.7 Altos
Nos altos, o Pel Inf deverá atender, no que lhe for aplicável. ao que foi previsto no
parágrafo 2.8, desta Apostila.
a. Generalidades:
(1) No combate, o pelotão progride combinando o fogo e o movimento. No entanto, gasta
mais tempo se deslocando do que atirando. Em consequência, o comandante deve preocupar-se
com os deslocamentos do seu pelotão, de modo a conservar, ao máximo, a integridade física de
seus homens.
(2) As técnicas de progressão resultam da combinação dos seguintes fatores:
- Possibilidades de atuação do inimigo;
- Velocidade de progressão;
- Formação adotada;
- Processo de progressão.
(3) Em função desses fatores, o pelotão poderá adotar uma das seguintes técnicas de
progressão:
- Progressão contínua;
- Progressão protegida;
- Por lanços de grupo.
b. Progressão contínua:
(1) Quando é pequena a possibilidade de o inimigo atuar sobre a tropa que progride, ela
deve adotar uma formação de combate e uma velocidade de progressão que lhe permitam um
deslocamento rápido e seguro.
(2) Nessa situação o pelotão poderá deslocar-se por estradas, em coluna por dois, mesmo
que seja o escalão de reconhecimento de uma vanguarda, procurando manter a velocidade de
marcha prescrita pelo comandante de companhia.
(3) Quando o pelotão tiver de abandonar a estrada, não pela ação do inimigo mas pela
necessidade de manter uma direção, é normal que o GC Ponta adote a formação por esquadras
sucessivas, distanciadas entre si cerca de 2 passos. O restante do Pel pode continuar em coluna
por dois, com uma distância de 5 passos, no mínimo, entre as suas frações e entre os homens.
(4) As Pç Mtr ocupam posições que melhor apóiem o Pel.
(5) A distância do GC Ponta do Esc Rec vai depender, também, da existência e do valor
das forças de segurança que possam estar atuando à frente do pelotão.
c. Progressão protegida:
(1) O incremento da segurança poderá ser uma consequência das informações disponíveis
sobre o terreno e o inimigo, e será desencadeado de acordo com a situação vivida.
(2) Considerando a necessidade de aumentar a segurança, o Cmt Pel adotará as seguintes
providências:
(a) Informará o Cmt Cia;
(b) Determinará ao Cmt GC Ponta que, sem necessidade de diminuir a velocidade de
progressão, adote uma formação que proporcione maior segurança à frente.
(3) O Cmt GC Ponta, assim que for informado, em principio, deve adotar a formação "por
esquadras sucessivas", ficando uma em condições de apoiar a outra, distanciadas entre si, agora,
cerca de 50 passos.
(4) O Cmt Pel determinará a formação e as distâncias a serem observadas pelas frações
do escalão de reconhecimento.
(5) Os GC podem continuar em coluna por dois, com a distância entre os homens
aumentada para 10 passos, ou por esquadras sucessivas, com a distância de 20 passos entre elas.
(6) A distância que deve ficar o GC Ponta vai depender do terreno e das condições de
visibilidade. Se for necessário, o Cmt Pel destacará homens de ligação entre ele e o ponta.
(7) O Cmt Pel deve manter contato visual com o GC Ponta. A testa do escalão de
reconhecimento deve permanecer longe o suficiente para não ser atingida por fogos inimigos que
sejam dirigidos contra a ponta, além de poder contar com espaço para manobrar.
(8) Desta forma, sem diminuir a velocidade de progressão, o restante do Pel ficará em
condições de apoiar a ponta rapidamente.
(9) As Pç Mtr ocupam as posições que melhor apóiem a manobra do Pel.
d. Progressão por lanços de grupos (Fig 32):
(1) Quando o GC Ponta tiver que progredir por lanços de esquadra para reconhecer locais
suspeitos ou posições inimigas, empregará a progressão por lanços de grupos, também chamada
de “Marcha do Papagaio”.
(2) Essa técnica é usada quando o contato com o inimigo é esperado a qualquer momento,
porém a localização exata ainda não foi determinada. Só o reconhecimento confirmará se o
inimigo está no local suspeito.
(3) Também é usada quando o contato inicial já foi estabelecido mas é preciso definir
melhor o valor e a posição do inimigo.
(4) O Pel avançará alternando os grupos que se lançam contra as possíveis posições do
inimigo.
(5) O grupo que progride executa o lanço como se estivesse sob as vistas e fogos do
inimigo.
(6) Durante esta progressão, as Pç Mtr devem estar posicionadas e em condições de
prestar apoio de fogo imediato aos GC.
(7) O GC que está à frente apóia o lanço do GC que vem da retaguarda até que este o
ultrapasse cerca de 50 a 100 m à frente, dependendo do terreno e da visibilidade.
(8) O GC que avançou reconhece a posição atingida e apóia o GC que está mais à
retaguarda, até ser ultrapassado, e assim sucessivamente.
(9) O Cmt Pel ao transmitir suas ordens deve verificar o seguinte:
(a) Todos os comandantes de GC sabem:
- onde está ou onde poderá estar o inimigo;
- como o Cmt Pel pretende reconhecer a posição inimiga ou o local suspeito;
- a localização do comandante do pelotão durante a operação;
(b) O comandante do GC que apóia e os Ch Pç Mtr devem saber:
- a localização do grupo a ser apoiado;
- o destino e direção da atuação do grupo apoiado;
- o seu provável emprego, mediante ordem, após o grupo apoiado atingir o objetivo;
(c) O comandante do GC apoiado deve saber:
- a localização do GC que apóia;
- para onde vai (destino ou objetivo);
- por onde vai (itinerário ou direção);
- como vai (técnica de progressão a utilizar, se necessário);
- o que vai fazer (reconhecer e, depois, ficar em condições de apoiar o lanço de outro
GC);
- como receberá novas ordens;
- quando vai (normalmente, mediante ordem);
2ºGC em progressão
1º GC em base
de fogos
O 3º GC se
deslocará quando o
1º GC iniciar a
progressão
3º GC em
reserva.
Ações futuras:
a. Generalidades:
(1) Nos movimentos sob as vistas e fogos do inimigo, o Pel Inf deverá atender, no que lhe
for aplicável, ao previsto no parágrafo 2.11 desta Apostila.
(2) Quando o Pel estiver sob vistas e fogos e fogos do inimigo, as Pç Mtr devem se
desdobrar no terreno e permanecer prontas para realizar o fogo solicitado. Neste caso, a
iniciativa e rapidez de raciocínio do Cmt Sec Mtr e ou Ch Pç será fundamental, pois não haverá
tempo para se detalhar as ordens. O conhecimento da missão do Pel e sua finalidade, aliado ao
discernimento para selecionar alvos e executar fogos, mesmo sem ordem clara do Cmt Pel, é que
definirão o sucesso do Pel.
(3) No caso de o Pel ser atacado e as Pç se encontrarem junto à fração, os Ch Pç devem
responder ao fogo inimigo e buscar posições que melhor permitam apoiar a manobra do Pel.
b. Comandos para progressão
(1) Todo o pelotão - O Cmt Pel emitirá o seguinte comando para que todo o pelotão
execute um lanço:
- PELOTÃO, ATENÇÃO! PREPARAR PARA PARTIR!
- ATÉ TAL PONTO (ou LINHA)!
- TODO O PELOTÃO!
- MARCHE-MARCHE!
A este comando, todos os componentes do pelotão executam o lanço.
(2) Grupo a grupo - Para que o pelotão execute um lanço por grupo, o Cmt Pel emitirá o
seguinte comando:
- PELOTÃO,ATENÇÃO!
- POR GRUPOS!
- 1º GC ATÉ TAL PONTO! 2º GC ... !, 3º GC ... !
- MARCHE-MARCHEI
Os grupos, na ordem enunciada pelo Cmt Pel, deslocar-se-ão ao comando de seus
respectivos comandantes e chefe de peça:
- GRUPO, ATENÇÃO! PREPARAR PARA PARTIR!
- ATÉ TAL PONTO!
- TODO O GRUPO!
- MARCHE-MARCHE!
As Pç Mtr e a Tu Cmdo prosseguem, por iniciativa, na esteira dos grupos de combate.
(3) Homem a homem - Para que o pelotão execute um lanço homem a homem, o Cmt
Pel emitirá o seguinte comando:
- PELOTÃO,ATENÇÃO!
- HOMEM A HOMEM!
- 1º GC ATÉ TAL PONTO! 2º GC......! 3º GC.........!
- MARCHE-MARCHE!
A este comando, os Cmt GC procederão como foi previsto na letra b do parágrafo 2-11
desta Apostila.
As Pç Mtr e a Tu Cmdo prosseguem, por iniciativa, na esteira dos grupos de combate.
(4) Nos movimentos sob as vistas e fogos do inimigo, o Cmt Pel e o Adj deslocam-se
quando e onde julgarem mais conveniente. O Cmt Seç Mtr se deslocará onde melhor possa
coordenar e controlar os trabalhos de suas Pç. O Radiop segue o Cmt Pel.
c. Manobra do Pel
(1) Ao se deparar com uma posição inimiga, o Pel deverá manobrar para encontrar as
melhores condições para desencadear o assalto. Pode se deparar, também, com situações
imprevistas, tais como contato fortuito com inimigo, campo de minas, armadilhas, entre outros.
Para cumprir sua missão, o Cmt Pel Inf deve ser capaz de manobrar seu pelotão.
(2) A manobra a ser empregada em cada caso é decorrência do rápido estudo de situação,
considerando o terreno, ação e efetivo provável do inimigo, e missão do Pel.
(3) Existem dois tipos básicos de manobra para os quais o Pel Inf deve estar adestrado e
apto a realizar em qualquer situação:
INIMIG
O
Um GC e Pç
Mtr em base
de fogos
INIMIGO
O Pel realiza a
progressão
por lanços até
conquistar a
posição
Pç Mtr em posição
a. Para ser eficaz, o fogo do pelotão deve ser conduzido de maneira correta. A conduta do
tiro depende da habilidade do Cmt Pel para deslocar seu pelotão, fazer com que ele abra fogo,
transporte-o e cesse fogo.
b. O pelotão poderá executar seus fogos utilizando simultaneamente os grupos de
combate e as Pç Mtr, alternando-os ou estabelecendo outra combinação.
c. A distribuição dos fogos do pelotão é a correta divisão dos fogos das Pç Mtr e dos
grupos de combate. Portanto, a designação de um objetivo para o pelotão consta da designação
dos objetivos ou partes do objetivo para cada uma destas frações.
d. O comando para execução dos fogos deve conter os seguintes itens:
(1) Advertência
(2) Direção
(3) Distância
(4) Natureza do alvo
(5) Condições de execução
e. Exemplo de um comando de tiro - O Cmt Pel quer que todo o pelotão fique em
condições de atirar, mas que apenas o 1º GC atire; neste caso, o comando seria como se segue:
- PELOTÃO, ATENÇÃO!
- ONZE HORAS!
- TRÊS - ZERO - ZERO!
- TROPA EM LINHA!
- 1º GC, UM CARREGADOR!
O ponto sensível poderá estar situado em área urbana ou área rural. Esta situação deverá
ser levada em consideração no planejamento de sua defesa. Abaixo alguns exemplos de Ponto
Sensível:
- instalações militares e governamentais;
- serviço de água (postos de captação, hidráulicas, reservatórios);
- combustíveis (refinarias, pólos petroquímicos, gasômetros);
- sistemas de comunicações (antenas, telégrafos, telefônicas);
- meios de auxílio a navegação aérea (estações radar, DTCEA, etc);
- hospitais e similares ;
- transportes (estações, aeroportos, pistas de pouso, pontes e viadutos importantes);
- indústrias de interesse de segurança nacional.
5.2.1 Planejamento
b. Estudo de Situação:
1.Analisar sumariamente a missão, considerando:
- seu funcionamento;
- sua finalidade;
- as ações a realizar;
- a seqüência das ações; e
- as condições de execução.
a.Organização da tropa
Após a realização do estudo de situação, o efetivo disponível para a instalação do PSE
será dividido em grupos com missões previamente definidas e efetivos estabelecidos de acordo
com as características do PS. a tropa será dividida nos seguintes grupos:
1.Grupo de comando
- é constituído pelo adjunto, rádio operador, mensageiro, guias e especialistas
( dependendo do tipo de PS).
2.Grupo sentinela
- vasculhar minuciosamente todas as instalações do PS, se possível acompanhado por um
técnico;
- estabelecer a defesa circular aproximada e postos de controle e circulação;
- estabelecer barreiras e outras medidas de proteção aproximada.
3.Grupo patrulha
- estabelecer a defesa circular afastada, principalmente em pontos dominantes que
circundem o local;
- lançar patrulhas a pé ou motorizadas que circularão, permanentemente, nas áreas
próximas ao ponto;
- estabelecer postos de bloqueio e controle de viaturas e pessoal nas vias de acesso ao PS;
- aprisionar elementos suspeitos nas proximidades do PS;
- instalar obstáculos nas proximidades do PS;
- limpar os campos de tiro e obstáculos de acordo com as necessidades do
grupo sentinela;
- supervisionar o controle de “áreas proibidas”.
4.Grupo choque
- reforçar o controle de algum ponto crítico ou vulnerável no interior do PS, mediante
ordem;
- reforçar a defesa do perímetro do PS, mediante ordem;
- reforçar o grupo patrulha, mediante ordem;
- constituir-se numa força de reação, em condições de deslocar-se rapidamente para
qualquer setor, ou mesmo em perseguição ao inimigo que tentar evadir-se após atentar contra o
PS.
b.Deslocamento para o PS
1.Com base no planejamento, onde foram levantados:
- itinerários de ida, volta e alternativos;
- pontos críticos ao longo dos itinerários;
- meio de transporte mais adequado disponível.
2.O comandante deverá:
- determinar medidas de segurança;
- determinar medidas para manutenção do sigilo.
3.Lembrar-se:
- condutas contra emboscadas;
- NPA do posto;
- plano de embarque;
- plano de carregamento;
- preparar as viaturas.
4.Reconhecer:
- obstáculos e área s perigosas;
- cruzamentos e bifurcações;
- vigiar 360 graus durante o deslocamento.
c.Ocupação e Defesa
É a operação militar que visa a ocupação do ponto sensível, sua proteção e a manutenção
de sua integridade, de modo que seu funcionamento não sofra nenhuma solução de continuidade
(interrupção no funcionamento).
d.Ações no ponto sensível
1.Ao chegar no PS, o comandante deverá:
- determinar que a tropa faça um alto-guardado no local mais adequado, a comando do
Adj Pel;
- reconhecer o PS acompanhado dos cmt grupos;
- determinar a ocupação do PS, ratificando ou retificando o planejamento inicial, devendo
os grupos ocuparem suas posições na seguinte ordem: 1- Grupo Choque; 2- Grupo Sentinela e 3-
Grupo Patrulha.
2.Medidas a serem adotadas após a ocupação do PS:
- reajustar, se for o caso, o esquema de defesa do PS;
CONCLUSÃO
REFERÊNCIAS
ANEXO A
1 Generalidades
2 Situação geral
3 Observações
- Progressão protegida:
- Progressão em coluna por dois;
- Ação dos esclarecedores;
- Ação dos homens de ligação;
- Comandos por gestos e sinais;
- Conduta durante a ultrapassagem de linhas amigas;
- Posicionamento das Pç Mtr.
- Progressão Contínua:
- Ação do GC Ponta.
- Ação dos esclarecedores;
- Ação dos homens de ligação;
- Comandos por gestos e sinais;
- Conduta durante a ultrapassagem de ponto critico;
- Execução das mudanças de formação;
- Conduta ao receber fogos;
- Conduta na entrada em posição;
- Execução do mecanismo para execução dos fogos;
- Posicionamento e conduta das Pç Mtr.
5 Meios necessários
- Pessoal:
- 05 Of e/ou Sgt árbitros (Cmt Pel, Cmt GC e Cmt Seç Mtr);
- 06 Cb e Sd para figuração.
- Material:
- 06 bandeirolas (balizamento da posição inimiga);
- Festim;
- Rojões ou tambor.